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Citrato De Sildenafila

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Faculdade Estácio De Sá De Goiás
Curso De Farmácia
Andriana Gomes Da Silva
Edivaldo Santana De Souza
Jose Britto Junior
Katia Costa De Oliveira
Samira Gines Alves
O CITRATI DE SILDENAFILA
GOIANIA – GO
OUTUBRO/2013
Andriana Gomes Da Silva
Edivaldo Santana De Souza
Jose Britto Junior
Katia Costa De Oliveira
Samira Gines Alves
O CITRATI DE SILDENAFILA
Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Farmácia da Faculdade Estácio de Sá de Goiás, sob orientação da Prof. Amanda como requisito de avaliação.
GOIANIA – GO
OUTRUBRO/2013
SÚMARIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................04
OBJETIVO GERAL.....................................................................................................06
OBJETIVO ESPECIFICO............................................................................................06
JUSTIFICATIVA..........................................................................................................07
 
REVISÃO LITERARIA...............................................................................................08
IMPOTÊNCIA SEXUAL.............................................................................................08
MEDICAMENTOS CONTRA DISFUNÇÃO ERÉTIL...............................................08
A SILDENAFILA.........................................................................................................10
COMPOSIÇÕES QUÍMICAS......................................................................................11
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO....................................................................................11
MECANISMOS DE AÇÃO.........................................................................................12
METODOLOGIA DE PESQUISA...............................................................................13
ANALISE DE DADO...................................................................................................13
CONCLUSÃO..............................................................................................................14
REFERENCIAS............................................................................................................15
Introdução
A segunda guerra teve um caráter muito importante na evolução industrial farmacêutica no mundo, principalmente para os EUA, a segunda guerra abriu um grande mercado nas forças armadas para um grande consumo de produtos novos, devido à grande destruição do parque industrial europeu pela segunda guerra colocou os EUA em uma posição privilegiada no mercado industrial mundial, elevando assim suas indústrias a um patamar de multinacionais desenvolvendo novos produtos e inovando tanto no mercado bélico quanto no mercado farmacêutico. Estima se que sejam criados entra 5.000 a 10.000 novas moléculas todo ano, e apenas uma entre centenas dessas moléculas sintetizadas é aprovada. (Quintella M. H et. al.; [199-?]; 2000 apud Pharma). O estímulo à entrada de capital estrangeiro permitiu a consolidação da hegemonia das empresas transnacionais farmacêuticas, gerando a dependência econômica e industrial do país e desnacionalização do segmento (Quintella M. H et. al.;[199-?]; 1995 apud Bermudez). A pílula azul (Sildenafila, Viagra®) foi lançada no mercado no fim dos anos 90 com a promessa de uma nova vida sexual, rapidamente ela se espalhou e popularizou devido seu efeito satisfatório em relação aos outros medicamentos que já existiam no mercado e que suas respostas não eram tão satisfatórias assim. (Minuzzi S. R. [199-?]).
O uso da sildenafila em um primeiro caso não foi dirigido para a disfunção erétil, os estudos com esse fármaco primeiramente foram para os distúrbios pulmonares visto que ele tinha um grande potencial de vasodilatação e que alem disso tinha uma enorme afinidade com vasos sanguíneos pulmonares, porém um dos efeitos colaterais era um leve priapismo. Devido os efeitos inibidores da sildenafila que proporcionam o aumento do óxido nítrico no sangue perceberam o efeito terapêutico de sua capacidade em dilatar seletivamente os vasos sanguíneos pulmonares com efeitos cardiovasculares e sistêmicos mínimos. (Goldman et. al. apud Steudel et. al.;). Em razão da sua vasodilatação pulmonar seletiva esse fármaco e potencialmente estudado como método terapêutico em outras patologias associadas à elevação da resistência vascular pulmonar, alguns estudos mostram que todas essas experiências ainda não demonstram redução a um longo prazo da mortalidade ou morbidade. (Goldman et. al. apud Dellinger; Cheifete 2000).
Com tudo sempre haverá duas opiniões, outros estudos demonstram que benéficos no uso da sildenafila para aumentar a oxido nítrico, esses estudos apontam vários benéficos tais como cardiopatia congênita, na hipertensão primaria, na embolia pulmonar, e no transplante de pulmão. (Goldman et. al. apud Steudel et. al.; Haddad et. al.; 2000). Mesmo com todos os estudos realizados, comprovados cientificamente que demonstram os benéficos do uso da sildenafila no tratamento de diversas doenças pulmonares o U S Food and Drug Administration Home Page, (é o órgão de vigilância de saúde dos Estados Unidos que fiscaliza alimentos e fármacos, é o mesmo que a ANVISA), aprovou o uso em apenas recém nascidos com hipertensão pulmonar (Goldman et. al.; apud Hwang et. al.; Mourani et. al.; 2004). O pênis e um órgão que te duas funções, urinaria e sexual e formado por três cilindros revestidos pela fascia de Buck: dois corpos cavernosos e um corpo esponsojo, tanto o esponjoso quanto o cavernoso possuem um parênquima músculo vascular cuja unidade funcional e o sinusóide formado por cavidades alveolares, cada sinusóide se encontra irrigado por uma arteríola, o suprimento sanguíneo arterial para o pênis depende da artéria pudenda interna, ramo da artéria ilíaca, a artéria ilíaca se converte em artéria peniana comum que se devido em quatro ramos terminais, artéria dorsal, artéria cavernosa, artéria bulbar e artéria uretral ou esponjosa, disfunção erétil e uma condição clínica definida como a incapacidade de manter o pênis ereto ou obter uma ereção na realização da atividade sexual, disfunção erétil pode ser por vários fatores, com psicológico, psicogênica e distúrbios orgânicos, o instituto Massachusetts Male Aging Study, em um estudo epidemiológico em 1290 homens entre 40 e 70 anos de idade conclui que a prevalência da disfunção erétil em qualquer grau é de 52%, o estudo também identificou que com o avanço da idade homens tende sua função sexual debilitada. (Penildon Silva, Farmacologia Sétima ed. p. 1222-1224 cap. 125). A partir de meados do século 19, a impotência sexual masculina é definida como um problema médico e como tal é tratada por médicos, venereologistas, sob a forma de perde de virilidade e como causa da não fertilidade masculina. Já no inicio do século 20 a impotência sexual masculina interessou também a outra classe de médicos, os psicanalistas, que propunham outros fatores para que o homem não conseguisse alcançar a "virilidade" tão sonhada, eles diziam que existiam dois fatores, dois tipos de explicação: por um lado uma concepção intrapsíquica baseada na utilização de uma etiologia de trauma infantil e, por outro lado a abertura psicossocial de Stekel levando em conta as parceiras e normas sociais, ou seja, a pressão que sociedade empunha em cima do estereótipo de que o homem deveria sempre ter aquela virilidade superior já causava problemas, que os levavam a possíveis disfunções eréteis. (Giami A. et. al.; Physis vol.19 no. 3 Rio de Janeiro  2009; 1832 apud Belliol; 1855 Rouboud; 1865 Acton). Os dados de Kinsey mostram que os estudos de Másteres e Johonson confirmam que os homens alcançam o pico de maior capacidade sexualpor volta dos 17 e 18 anos de idade e daí em diante demonstram um declínio, ou seja, isso sugeriu que o comportamento sexual masculino este ligado diretamente a idade mostrando que com o avanço da idade infelizmente a um declínio na atividade peniana. O estudo também demonstrou que existem dois tipos de incapacidade sexual que pode ser defina com sendo primaria, quando o homem nunca funcionou bem, e a secundaria, que é mais comum, que é quando o homem funcionava bem mais passa a ter dificuldades depois, ou seja, passa ter dificuldade com o passar do tempo e o avanço da idade. (Revista Brasileira de Sexualidade Humana, vol. 6 - Número 1 - Janeiro a Junho de 1995, Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH). A saúde sexual permanece na atualidade como um importante parâmetro de avaliação da saúde física e mental (Junior F. I. et. al.; Psico-USF (Impr.) vol.16 no. 1 Itatiba Jan./Apr. 2011; 2004 apud OMS).
 Objetivo Geral
Aprimorar os conhecimentos sobre o citrato de sildenafila, seu histórico, como foi descoberto, mecanismos, tratamento, tratar sobre o assunto da disfunção erétil e seus problemas psicológicos e sociais.
 Objetivo Especifico
Com este trabalho podemos constituir que o maior problema não é a própria disfunção erétil, e sim os problemas sociais que isso trará para o homem, portanto ao analisarmos todas as informações e avaliarmos veremos que o maior problema é a vergonha da incapacidade que é a disfunção traz.
 1.4 Justificativa
Contribuir para um melhor esclarecimento do que é a impotência sexual seus paradigmas, seus preconceitos e sua forma de pensar ao longo dos anos, conhecer e entender o uso racional dos medicamentos para disfunção erétil.
Revisão Literaria
Impotência Sexual
Impotência, esse termo geralmente associado à fragilidade e passividade remete a "fraqueza" visto que esse conceito em nossa cultura é sempre associado à homossexualidade masculina, admitindo que um homem assumisse o papel passivo no ato sexual coloca-o em nossa sociedade como gay, assim o problema da disfunção erétil não é somente tratado como uma simples patologia, mais principalmente como um problema social, cultural de nível psicológico. Sendo assim esse rotulo de impotente remete a sintomas característicos como o principal o medo, medo de não conseguir satisfazer sua parceira, medo da possível traição de sua esposa em busca de prazer. Com o surgimento do citrato de sildenafila, o tratamento oral para disfunção erétil tomou outros rumos, já que ate então não existiam tratamentos efetivos e as intervenções eram muito invasivas, para Ira Sharlip da Pan Pacific Urology de San Francisco o Viagra® mudou drasticamente o tratamento da disfunção erétil. (Filomena V. M. et. al.; Ágora (Rio J.) vol.4 no. 1 Rio de Janeiro Jan./June 2001; 1998 apud Sharlip).
A uma grande diferença entra disfunção erétil e impotência sexual, a disfunção erétil é a incapacidade de manter uma ereção suficientemente rígida e que dure o tempo necessário, já a impotência sexual é um termo já não mais usado. A disfunção erétil é uma condição patológica e mental de grande gravidade mais que com devido auxilio medico se torna de fácil diagnostico segundo o Dr. Charles Rosenblatt, o diagnostico é feito através de exames físicos e do histórico clínico dos pacientes. (Rosenblatt C. Tudo O Que Você Sempre Quis Saber Sobre Impotência Sexual).
Medicamentos contra disfunção erétil
A indústria farmacêutica teve como importante objetivo de estudo a farmacoterapia da disfunção erétil por via oral, visto que uma droga que proporciona uma resposta adequada e que seja de fácil administração e de fácil acesso do ponto de vista econômico seria mais bem aceita, hoje os fármacos para disfunção erétil que existem no mercado estão devidos em vários grupos. Antagonistas de receptores adrenérgicos: Fentolimina (Vigamed®), Iombina (Yomax®). Agonista de receptores dopaminérgicos: Apormorfina (Uprima®). Antagonista de receptores serotoninérgicos: Trazodona (Donarem®). Agentes que atuam sobre receptores da ocitocina: Ocitocina (Syntocinon®). Inibidores da fosfodiesterase: Sildenafila (Viagra®), Vardenafila (Levitra®), Tadalafila (Ciales®), em 1983 os primeiros dispositivos de constrição a vácuo começaram a ser comercializado, neste mesmo ano o método de injeções no pênis e lançado. (Moura R. L. et. al.; Aspectos farmacológicos do citrato de sildenafila no tratamento da disfunção erétil; 1998 apud Katzenstein).
Em 1990 a prostaglandina (alprostadil) é lançada como fármaco vasoativo, também com o mesmo método de injeções. (Moura R. L. et. al.; Aspectos farmacológicos do citrato de sildenafila no tratamento da disfunção erétil; 1996 apud Montague e col; 1991 Gilman e col).
Outro método pra a disfunção erétil era lançado em 1997 que variava das auto-injeções, com auxilio de um equipamento especial o paciente introduzia uma pequena pastilha com o medicamento (alprostadil) na uretra. (Moura R. L. et. al.; 1998 apud Katzenstein; 1998 Damião e col).
No final da década de 1930 vários médicos começaram a investigar a possibilidade de cura da disfunção erétil introduzindo um material rígido dentro do pênis flácido, esse método foi inspirado nos mamíferos aquáticos cujo seus pênis têm estruturas ósseas no interior, em 1936 foram implantadas próteses de cartilagem de costelas humanas por dois cirurgiões um russo e outro alemão porem essa prótese se degradava com o tempo de uso, contudo esse tipo de tratamento foi o precursor para as próteses de silicone que só começaram a ser usadas quase 40 anos mais tarde somente em 1973. (Moura R. L. et. al.; 2000). Existe também outro tipo de terapia pra disfunção erétil que é a intracarvenosa, em 1982 Vigur um cirurgião vascular, e em 1983 Brindley neurofisiologista publicaram suas observações sobre a administração intracavernosa da papaverina e fenoxibenzamina e propuseram seu uso como tratamento para disfunção erétil como vasodilatadores intracarvernosos. (Penildon Silva, Farmacologia Sétima ed. p. 1222-1224 cap. 125). Nesta ocasião a auto-injeção se tornou a primeira e única opção terapêutica da disfunção erétil, a papaverina porem foi abolido devido seu alto índice de efeitos colaterais, como o priapismo e efeitos sistêmicos, porem outro efeito muito mais temeroso era a fibrose dos corpos cavernosos que podia ocorrer ate mesmo após uma única administração da injeção. (Matheus E. W. et. al.; Disfunção erétil, 2009). Já em 1985 Zorgniotti e Lefleur propuseram outra combinação de papaverina e fentolimina, pois essa associação era mais eficaz no efeito erictogênico (medicamento que induz a ereção), em 1986 Ishii sugeriu a utilização da Prostaglandina conhecida como PGE no tratamento da disfunção erétil, esse medicamento substituía rapidamente a papaverina, e a papaverina mais fentolimina por sua eficácia e tolerabilidade. (Penildon Silva Farmacologia Sétima Edição páginas 1223-1224 cap. 125). A PGE tornou-se um tratamento eficaz graças a sua rápida metabolização intracavernosa, o priapismo é inferior a 1% dos casos e o aparecimento da tão temida fibrose dos corpos cavernosos não era freqüente, somente um efeito colateral era relatado, que era a dor no local da sua aplicação que ocorria em quase metade dos casos cerca de 40%, existe também outro tratamento para disfunção erétil que é a colocação de próteses penianas, existem dois tipos de próteses penianas, as semi-redigidas e as infláveis, o sucesso do implante peniano é considerada altíssimo atingindo cerca de 97% com próteses infláveis, e esse numero muda se considerado a satisfação das próteses semirrigidas 98%, é bom lembrar que esse tipo de tratamento é bem simples, é feito sob anestesia local e em caráter ambulatorial, esse procedimento diminui a morbidade sem perda principalmente do conforto do paciente. (Matheus E. W. et. al.; Disfunção erétil, 2009). 
A Sildenafila
No passado a disfunção erétil não era considerada um problema médico os dados epidemiológicosnão mostravam a verdadeira importância dessa síndrome, achava se normal o surgimento dessa patologia com o envelhecimento e quando o individuo era jovem e apresentava essa disfunção era tachado como gay e psicologicamente desequilibrado por falta de estudos mais convincentes, por volta da década de 70 às pesquisas sobre disfunção erétil foram aumentando devido a sua grade importância e o interesse das grandes indústrias farmacêuticas, a partir daí fora surgindo explicações claras sobre mecanismo da ereção e suas fisiopatologias, em 1992 em uma conferência realizada pelo Instituto Nacional de Saúde Norte-Americano o termo tão usado e tão rotulado “impotência sexual” foi substituído por disfunção erétil. (Matheus E. W. et. al.; Disfunção erétil, 2009). A sildenafila foi descoberta ao acaso, em 1992 a sildenafila começou a ser utilizada no tratamento da angina, por que se acreditava que essa droga levava um grande fluxo de sangue para o coração, porem com os avanços dos testes e com estudos realizados a partir desses testes conclui se que a sildenafila não havia contribuído muito para a melhora e alivio dos pacientes, porem um fato chamou pesquisadores que notarem que com o fim dos testes os pacientes homens não queriam devolver o restante dos fármacos o motivo era que embora o fluxo sanguíneo para o coração tivesse sido insignificante o fluxo sanguíneo para o pênis tenho aumentado significativamente, sendo este o efeito colateral mais agradável já causado por um fármaco, somente em 1993 os pesquisadores começaram a realizar novos estudos pra provar a eficácia da sildenafila, esses estudos demoram quatro anos e em março de 1998 o órgão que regulamenta a venda de drogas nos Estados Unidos o Food and Drugs Administration (FDA) aprovou a venda do fármaco sildenafila assim tornando se o primeiro medicamento de uso oral aprovado para o tratamento da disfunção erétil. (Moura R. L. et. al.;). 
Composição química
Cada comprimido de Viagra® vem na apresentação de 25mg, 50mg ou 100mg que contem citrato de sildenafila que é equivalente a 25mg, 50mg ou 100mg de sildenafila base, respectivamente, excipientes que contem celulose microcristalina, fosfato de cálcio dibásico (anidro), croscarmelose sódica, estearato de magnésio, Opadry® Azul (hipromelose, lactose, triacetina, índigo carmim alumínio laca e dióxido de titânio) e Opadry® Transparente (hipromelose e triacetina). (Disponível em: http://www.pfizer.com.br/arquivoPDF.aspx?101,pdf. Acesso em: 26/09/2013).
Vias de Administração
A sildenafila te uma grande vantagem sobre as outras formas de tratamento pra disfunção erétil, não é invasiva e indolor é de fácil acesso e um dos fatores que levaram ao grande sucesso da sildenafila seu tratamento é por via oral, devido a seu efeito relaxador a sildenafila se mostrou um agente eficaz no tratamento por via oral da disfunção erétil. (Moura R. L. et. al.;). Sem duvida alguma uma droga de utilização oral e de boa eficácia no tratamento da disfunção erétil se tornaria facilmente o tratamento ideal para a classe masculina. (Claro A. J; Sildenafila na disfunção erétil).
Mecanismos de Ação
A sildenafila é um potente relaxador do oxido nítrico nos corpos cavernosos, o oxido nítrico que é liberado nas terminações nervosas e nas suas células endoteliais ativam a enzima guanilato-ciclase que a transforma em guanosina monofosfato cíclica resultando em uma maior síntese, esse processo induz ao relaxamento da musculatura lisa e trabecular do corpo cavernoso devido a uma diminuição do cálcio intracelular que causa um grande aumento no fluxo sanguíneo, aumento assim a pressão intracavernosa do pênis assim levando a ereção peniana. (Claro A. J; 1998 apud Damião e col; 1999 Langtry e Markahm; 1999 Korolkovas). A sildenafila age principalmente como um potente relaxador da musculatura lisa dos corpos cavernosos, a sildenafila inibe uma enzima chamada fosfodiesterase tipo 5 que é especifica para a guanosina monofosfato cíclica, a fosfodiesterase tipo 5 é a isoenzima responsável pela degradação da guanosina monofosfato cíclica nos corpos cavernosos, esse processo transforma a guanosina monofosfato cíclica em guanosina monofosfato inativa, quando a via oxido nítrico/guanosina monofosfato cíclica é ativada como ocorre normalmente quando a um estimulo sexual fisiológico a inibição da fosfodiesterase tipo 5 pela sildenafila faz com que ocorra um altíssimo relaxamento das musculaturas lisas dos corpos cavernosos e potencializando a ereção portanto a sildenafila inibe a enzima fosfodiesterase tipo 5 de degradar a guanosina monofosfato cíclica que é o responsável por relaxar os músculos lisos dos corpos cavernosos gerando assim a ereção. (Claro A. J.; 1996 apud Boolell e col; 1998 Morales e col; 1998 American; 1998 Damião e col; 1998 Melman; 1999 Langtry e Markhan; 1999 Korolkovas). A sildenafila é um potente relaxador de a musculatura lisa, porém seu efeito farmacológico somente é gerado mediante um estimo sexual seja ele visual, pelo olfato ou pelo tato. (Moura R. L. et. al.; 1998 apud Morales e col; 1998 American; 1998 Damião e col; 1999 Langtry e Markham). O mecanismo de ação que envolve a ereção peniana esta diretamente ligada à liberação do óxido nítrico dentro dos corpos cavernosos durante a relação sexual, o oxido nítrico ativa uma enzima chamada de guanilato ciclase que mediante uma cascata de efeitos ativa e aumenta os níveis do monofosfato guanosina cíclico que o responsável pelo relaxamento das musculaturas lisas dos corpos cavernosos que permite o influxo de sangue, porem a sildenafila não é um relaxador direto dos corpos cavernosos, ele tem a função de aumentar o efeito relaxante do oxido nítrico através da inibição da fosfodiesterase tipo 5 que a enzima responsável pela degradação da guanosina monofosfato cíclica. Resumidamente quando a um estimulo sexual é liberado dentro do pênis oxido nítrico que faz com que haja um relaxamento normal das maculaturas lisas, nesse momento a sildenafila entra em ação inibindo enzima fosfodiesterase tipo 5 de degradar guanosina monofosfato cíclica que foi ativada pelo seu precursor o oxido nítrico, esse processo de inibição aumenta a guanosina monofosfato cíclica nos corpos cavernosos e resulta em um relaxamento da musculatura lisa. (Disponível em: http://www.pfizer.com.br/arquivoPDF.aspx?101,pdf. Acesso em: 26/09/2013). 
Metodologia de pesquisa
O Método dessa pesquisa foi usado o Método dedutivo, foi feita pesquisa bibliográficas em obras e artigos que tratam do assunto, amostra utilizado foi faixa medicamentos, sexo masculino faixa etária 18 a 70 anos afim de colher informações úteis para compor este trabalho.
Analise de gráficos
O citrato de sildenafila mostrou se eficaz no tratamento da disfunção erétil(DE) e houve uma melhora na auto estima, confiança e satisfação nas relações sexuais, sendo utilizado por 5% dos homens na faixa dos 40 anos,15% para homens com 50 anos,25% para homens com 60 anos e 30% para homens com 70 anos.
Conclusão
Ficou evidencia do em nosso estudo que são quatro possíveis causas para a disfunção erétil psicogênicos, orgânicos, neurológicos e endócrinos.
Por fim ficou evidente que a hipótese levantada no início deste trabalho é verdadeira e que o fármaco citrato de sildenafila age diretamente na vida dos pacientes que sofrem DE.
Referências
1. Alain Giami; Keyla Cristiane do Nascimento; Jane Russo; Da impotência à disfunção erétil. Destinos da medicalização da sexualidade;
Physis vol.19 no. 3 Rio de Janeiro 2009.
2. Dr. Charles Rosenblatt medico urologista do hospital Albert Einstein; Tudo O Que Você Sempre Quis Saber Sobre Impotência Sexual; [200?] Disponível em: 
http://www.urologiarosenblatt.com.br/artigos/impotencia-sexual.pdf Acesso em: 25/09/2013.
3. Goldman e Gilman As Bases Farmacológicas da Terapêutica 11ª ed. pag. 354-355 cap. 15; [199?]
4. Heitor M Quintella; Fernanda Ventura de Almeida Gomes;Fatores Críticos de Sucesso no Start up de Medicamentos para a Disfunção Erétil; [200?] Disponível em: http://www.producao.uff.br/conteudo/rpep/volume52005/RelPesq_V5_2005_21.pdf Acesso em: 25/09/2013.
5. Ítor Finotelli Júnior; Cláudio Garcia Capitão; Evidências de validade da versão brasileira da Escala de Autoeficácia Sexual - Função Erétil. 
Psico-USF (Impr.) vol.16 no. 1 Itatiba Jan./Apr. 2011.
6. Joaquim de Almeida Claro; Sildenafila na disfunção erétil; [200?]; Disponível em: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=375&fase=imprime Acesso em: 27/09/2013.
7. Luciana Rosi Moura; Keila Maria Mendes Ceresér; Aspectos farmacológicos do citrato de sildenafila no tratamento da disfunção erétil; [200?]; Disponível em: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=1877&fase=imprime Acesso em: 25/09/2013.
8. Laura Meyer da Silva; Revista Brasileira de Sexualidade Humana, vol. 6 - Número 1 - Janeiro a Junho de 1995; Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana – SBRASH; Disponível em: http://www.sbrash.org.br/portal/images/stories/pdf/rsbh-v6n1.pdf#page=103pagina 16; Acesso em: 25/09/2013.
9. Maria Virginia Filomena Cremasco Grassi; Mário Eduardo Costa Pereira; O "sujeito-sintoma" impotente na disfunção erétil.
Ágora (Rio J.) vol.4 no. 1 Rio de Janeiro Jan./June 2001.
10. Penildon Silva Farmacologia sétima ed. pag. 1222-1224 cap. 125; [199?].
11. Rodrigo da Silva Minuzzi; [200?] Disponível em: 
http://www.revistasaudeinterativa.com.br/artigos/ed49/08-Disfuncao_eretil_e_o_uso_de_viagra.pdf Acesso em: 25/09/2013.
12. Wagner E. Matheus; Adriano Fregonesi; Ubirajara Ferreira; Disfunção erétil; 2009; Disponível em: http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?id_materia=4197&fase=imprime Acesso e: 25/09/2013.
13. http://www.pfizer.com.br/arquivoPDF.aspx?101,pdf Acesso em: 26/09/2013.

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