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4- Controle de constitucionalidade de leis e atos normativos resumido.pdf

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Controle de 
constitucionalidade
Conceito
A idéia de controle da constitucionalidade está intimamente ligada à supremacia 
da Constituição sobre todas as leis e normas jurídicas, bem como à sua rigidez.
Segundo o entendimento de Alexandre de Moraes (1999, p. 525), controle de 
constitucionalidade das leis significa verificar a adequação (compatibilidade) de uma 
lei ou de um ato normativo com a Constituição, verificando-se seus requisitos formais 
e materiais.
Para Zélio Maia e Vicente Paulo (1998, p. 11), objetivamente, o controle de cons-
titucionalidade das leis é definido como o processo especial pelo qual se afere a legiti-
midade das normas infraconstitucionais, em relação à Constituição.
Inicialmente, contudo, o importante é entender a idéia de supremacia da Cons-
tituição.
Princípio da supremacia da Constituição
Como se viu nas classificações das Constituições, a brasileira é denominada rígida, 
eis que estabelece um processo especial, bem mais difícil do que o previsto para a altera-
ção das demais leis. Assim, dessa rigidez emana, como primordial conseqüência, o princí-
pio da supremacia da Constituição. Para José Afonso da Silva (1998, p. 47), significa que a 
Constituição se coloca no vértice do sistema jurídico do país, e que todos os Poderes estatais 
são legítimos na medida em que ela os reconheça e na proporção por ela distribuídos.
Supremacia material e supremacia formal
A doutrina distingue supremacia material e supremacia formal da Constituição:
Supremacia material■ – deriva do fato admitido de que a Constituição organiza e 
distribui as diferentes formas de competências, hierarquizando-as. É encon-
trada, inclusive, nas Constituições costumeiras e nas flexíveis.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Supremacia formal ■ – apóia-se na idéia de rigidez constitucional. Deriva, por sua 
vez, da forma que foi dada à lei suprema de um Estado.
Inconstitucionalidade por ação e por omissão
A inconstitucionalidade por ação ocorre quando há a produção de ato, legislativo ou 
administrativo, que contrarie normas ou princípios da Constituição. Por sua vez, a incons-
titucionalidade por omissão ocorre quando não são praticados atos, legislativos ou execu-
tivos, necessários a tornar plenamente aplicáveis normas constitucionais. Pode haver a 
omissão total (inexistência radical da norma regulamentadora) e a omissão parcial (é caso 
da existência da lei regulamentadora, todavia esta se mostra imperfeita ou insatisfatória 
no ato de legislar).
O sistema brasileiro 
de controle da constitucionalidade
O controle quanto ao momento de realização: 
preventivo (profilático) e repressivo (sucessivo)
O controle preventivo opera antes que a lei ou o ato normativo se aperfeiçoe, isto 
é, antes da sua sanção1. No Brasil, o controle preventivo é exercido: 
pelo Presidente da República, que pode vetar projetos de lei por considerá-los ■
inconstitucionais; é o chamado veto jurídico (art. 66, §1.º);
pelas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara e do Senado ■
Federal (art. 58); 
pelo Poder Judiciário, por meio de mandado de segurança, na intenção de obs- ■
tar a tramitação de emendas constitucionais violadoras das cláusulas pétreas 
ou de projetos de lei em ofensa ao devido processo legislativo constitucional.
Assim, quando, durante a tramitação de qualquer espécie normativa, houver viola-
ção de regras constitucionais relativas ao processo legislativo, é possível (e somente por 
essa via) o controle incidental por parte do Poder Judiciário, por meio de mandado de 
segurança a ser impetrado, exclusivamente, por parlamentares2:
Os membros do Congresso Nacional têm legitimidade ativa para impetrar mandado de segurança com 
o objetivo de ver observado o devido processo legislativo constitucional. Com esse entendimento, 
o Tribunal, reconhecendo o direito público subjetivo de deputado federal à correta obser-
vância das regras da Constituição, conheceu de mandado de segurança por ele impetrado 
mediante o qual se impugnava a convocação de sessão do Congresso Nacional pelo Vice-
1 A doutrina brasileira entende, majoritariamente, que o “plano da existência” da lei é a sanção presidencial.
2 STF, MS 24.041-DF, Rel.Min. Nelson Jobim, 29/08/2001. Informativo 239.
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Presidente do Senado Federal, ante a licença do Presidente por 60 dias. Vencidos os Minis-
tros Sepúlveda Pertence e Ilmar Galvão, que entendiam inexistir em tese direito público 
subjetivo do impetrante. Precedente citado: MS 22.503-DF (DJU de 06/06/1997).
Explica-se a possibilidade considerando que as normas de processo legislativo 
constitucional, previstas nos artigos 59 a 69 da Constituição Federal (CF), possuem efi-
cácia plena e aplicação imediata, vinculando, portanto, atividade legiferante de qualquer 
das Casas do Congresso Nacional.
Situação especial e ainda mais específica, na qual, da mesma forma e nas mes-
mas condições, permite-se a impetração de mandado de segurança, é o caso dos projetos 
de Emenda à Constituição. 
Ocorre que o artigo 60, parágrafo 4.º, da Constituição relaciona o núcleo material 
imodificável de nossa Carta Política, as chamadas cláusulas pétreas. Essa disposição diz: 
Art. 60. [...]
§4.º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: 
Ora, se a própria Constituição diz que não poderá ser “objeto de deliberação” a 
proposta de emenda tendente a abolir uma das cláusulas pétreas, o simples ato de de-
liberar tal espécie de proposta, por si só é inconstitucional e merecerá pronta correção 
pelo Poder Judiciário.
Essa é a opinião de Zeno Veloso (2000, p. 160):
A nosso ver, então, não é inconstitucional, apenas, uma emenda constitucional que deter-
mine a abolição do voto direto. É inconstitucional a mera pretensão de deliberar sobre uma 
proposta tendente a tal abolição. Logo, é inconstitucional o próprio projeto de emenda à 
Constituição, sendo lícita a intervenção do Poder Judiciário para suspender o processo, 
digamos, para cortar o grande mal pela raiz.
Alerte-se, contudo, que a via do mandado de segurança deverá servir tão-so-
mente para permitir ao Poder Judiciário a correção do processo legislativo. Assim, o 
objeto do mandamus são vícios formais de constitucionalidade, nunca vícios materiais, 
fato inclusive sumulado pelo STF:
Não cabe mandado de segurança contra lei em tese (Súmula 266, 13/12/1963).
O controle repressivo (sucessivo), por sua vez, é realizado após o aperfeiçoamento 
da lei ou ato normativo. Pode ser assim dividido:
1) Controle repressivo pelo Poder Legislativo
Art. 49, V ■ – quando o Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo, 
susta atos normativos do Poder Executivo que exorbitem o poder regula-
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DIREITO CONSTITUCIONAL
mentar (decretos regulamentares – art. 84, IV) ou os limites da delegação 
legislativa (leis delegadas – art. 68); 
Art. 62 ■ – quando o Congresso Nacional rejeita expressamente uma medida 
provisória por considerá-la inconstitucional.
2) Controle repressivo pelo Poder Judiciário
Esse controle ocorre por dois métodos – o ■ difuso (via de defesa ou via de exceção) 
e o concentrado (via de ação). 
Controle difuso pelo Judiciário
Características principais
Difuso ■ – na medida em que qualquer juízo ou tribunal é permitido apreciar a ale-
gação de inconstitucionalidade no caso concreto, inclusive ex officio.
Incidental ■ – a alegação de inconstitucionalidade é apreciada por um juiz como 
um incidente da ação. A ação judicial não tem por objeto principal a anulação deuma lei e sim a satisfação de uma pretensão, em um caso concreto; No controle 
difuso, ou incidenter tantum, a alegação de inconstitucionalidade constitui tão-
somente uma questão prejudicial que deve antes do mérito ser decidida pelo 
juiz, por ser necessário para saber se a lei será aplicada ou não, ao caso concre-
to. É importante verificar os arts. 480 e 481 do Código de Processo Civil.
Inter partes e ex tunc ■ – o que se procura é uma declaração de inconstitucionalida-
de que determine, no caso sub judice, o efeito de não-aplicação da lei. Em relação 
a terceiros, a lei ou ato permanecem válidos. Somente após a suspensão da 
execução da lei inconstitucional pelo Senado Federal (CF, art. 52, X), através de 
resolução, é que a decisão passa a ter efeitos erga omnes, todavia, ex nunc (sofre a 
eficácia temporal, ver observações abaixo).
A participação do Senado Federal ■ – declarada inconstitucional, pelo método difu-
so, lei ou ato normativo federal, estadual, distrital ou municipal, caberá ao STF 
dar ciência ao Senado Federal dessa decisão. A participação do Senado Federal 
no processo de controle difuso pode ser assim sistematizada:
é ato discricionário ■ 3;
é veiculada por resolução, conforme o Regimento Interno do Senado Federal: ■
Art. 386. O Senado conhecerá da declaração, proferida em decisão definitiva pelo Su-
premo Tribunal Federal, de inconstitucionalidade, total ou parcial de lei, mediante:
3 STF, Representação 1.012/SP. Rel. Min. Moreira Alves, 16/05/1977.
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I - comunicação do Presidente do Tribunal; 
II - representação do Procurador-Geral da República; 
III - projeto de resolução de iniciativa da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania.
Art. 387. A comunicação, a representação e o projeto a que se refere o artigo anterior 
deverão ser instruídos com o texto da lei cuja execução se deva suspender, do acórdão do 
Supremo Tribunal Federal, do parecer do Procurador-Geral da República e da versão do 
registro taquigráfico do julgamento.
Art. 388. Lida em plenário, a comunicação ou representação será encaminhada à Comis-
são de Constituição, Justiça e Cidadania, que formulará projeto de resolução suspenden-
do a execução da lei, no todo ou em parte (CF, art. 52, X).
o Senado Federal está impedido de revogar ou modificar a resolução suspensi- ■
va após sua edição (MENDES, 1999, p. 374);
é o Senado Federal que determina a suspensão de lei editada por qualquer dos ■
entes federativos, inclusive dos Municípios (MORAES, 1999, p. 535);
o Senado não pode ampliar nem restringir o que foi julgado pelo STF (VELOSO, ■
2000, p. 59):
O Senado não tem uma opção de suspender a execução de parte da lei, se toda foi julgada 
inconstitucional, nem pode suspender a execução de toda a lei, cuja inconstitucionalida-
de somente em parte foi declarada. Ele suspenderá a execução em parte ou na totalidade, 
conforme tenha sido a decisão do Supremo Tribunal Federal. A atuação do Senado, por-
tanto, é balizada pela extensão da sentença proferida pelo Pretório Excelso. Não pode 
ampliar ou restringir.
a questão da eficácia temporal da suspensão efetivada pelo Senado Federal: ■ ex 
tunc ou ex nunc?
Há dissenso doutrinário a respeito. José Afonso da Silva (1997, p. 57), Alexandre 
de Moraes (1999, p. 593), Zélio Maia e Vicente Paulo (1998, p. 233), Nelson Oscar de 
Souza (1998, p. 233) e Giovani Conti (2004, p. 4) entendem que a Resolução suspensiva, 
a cargo do Senado Federal, tem eficácia ex nunc, ou seja, prospectiva.
Ao contrário, argumentando que a suspensão da lei pelo Senado Federal opera 
com eficácia ex tunc (retroativa), encontram-se Zeno Veloso (2000, p. 60), Gilmar Fer-
reira Mendes (1999, p. 373) e Teori Albino Zavascki (2001, p. 32), que invocam para 
sustentar a tese antigo precedente do STF (RMS 17.976 Rel. Min. Amaral dos Santos, 
13/9/1968) e as seguintes considerações:
a declaração de inconstitucionalidade de uma lei pelo STF não fere de morte a ■
norma, mas sim a declara natimorta;
não se poderia confundir ■ suspensão com revogação. A norma revogada deixa de 
incidir a partir de sua revogação, mas incidiu validamente sobre os suportes fá-
ticos ocorridos durante sua vigência. Na suspensão, a norma inconstitucional é 
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DIREITO CONSTITUCIONAL
nula desde a origem. O que faz o Senado é tão-somente a universalização dessa 
conseqüência, ou seja, atribuir eficácia erga omnes à decisão do STF.
Cláusula de reserva de plenário 
A cláusula de reserva é uma condição de eficácia jurídica para as declarações de 
inconstitucionalidade, tanto no controle difuso, quanto no controle concentrado.
Essa cláusula constitucional (CF, art. 97), todavia, assume especial relevo no 
controle difuso de constitucionalidade, na medida em que os tribunais ficam, em pri-
meiro momento, obrigados a decidir o incidente de inconstitucionalidade por votação de 
maioria absoluta do Plenário ou, onde houver, do respectivo Órgão Especial da Corte.
Em outro prisma, a cláusula de reserva de plenário determina que os órgãos fracio-
nários (Turmas, Câmaras) dos tribunais não possuem competência, em primeira análise, 
para decidir sobre a inconstitucionalidade de determinada norma jurídica. Devem, as-
sim, cumprindo o artigo 97 da Constituição da República, remeter a questão ao Plenário 
ou ao Órgão Especial. Por sinal, é o que disciplina o Código de Processo Civil (CPC):
Art. 480. Argüida a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o 
relator, ouvido o Ministério Público, submeterá a questão à turma ou câmara, a que tocar 
o conhecimento do processo.
Art. 481. Se a alegação for rejeitada, prosseguirá o julgamento; se for acolhida, será lavrado 
o acórdão, a fim de ser submetida a questão ao tribunal pleno.
É importante, contudo, ressaltar dois pontos:
a cláusula de reserva de plenário é regra destinada aos ■ tribunais, não impedido 
que o juiz singular, no caso concreto, aprecie e declare incidentalmente uma lei 
ato normativo inconstitucional;
o Supremo Tribunal Federal (STF) e, após 1998 ■ 4, por força de expressa dis-
posição legal, os órgãos fracionários dos tribunais somente devem remeter à 
analise do Plenário ou do Órgão Especial o incidente de inconstitucionalidade 
quando a questão estiver sendo decidida pela primeira vez. Havendo decisão 
anterior pelo Plenário do Tribunal ou pelo Plenário do STF sobre a mesma ma-
téria, os órgãos fracionários não poderão remeter a questão ao Tribunal Pleno, 
limitando-se a, vinculadamente, seguir o antes decidido pelo órgão maior. É o 
que se retira do artigo 481, parágrafo único, do CPC:
Art. 481. [...]
Parágrafo único. Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao 
órgão especial, a argüição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento 
destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
4 Lei 9.756, de 17/12/1998 – acrescentou o parágrafo único ao artigo 481 do CPC.
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Existência da Súmula Vinculante – 
Emenda Constitucional 45/2004
Com a promulgação da Emenda Constitucional 45/2004, inovou-se o processo 
incidental de controle de constitucionalidade com a incorporação no direito brasileiro 
da Súmula Vinculante, nos seguintes termos:
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante 
decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitu-
cional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vin-
culante em relação aos demais órgãosdo Poder Judiciário e à administração pública direta 
e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou 
cancelamento, na forma estabelecida em lei.
§1.º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determi-
nadas, acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a 
 administração pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de 
processos sobre questão idêntica.
§2.º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancela-
mento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de 
incons ti tucionalidade.
§3.º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que 
indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a 
procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determi-
nará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.
A admissibilidade do recurso extraordinário – 
Emenda Constitucional 45/2004
Com o advento da Emenda Constitucional 45/2004, inovou-se o processo inci-
dental de controle de constitucionalidade com a expressa exigência de demonstração da 
repercussão geral da matéria discutida, como condição de admissibilidade do recurso, 
nos seguintes termos:
Art. 102. [...]
§3.º No recurso extraordinário, o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das 
questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal exa-
mine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços 
de seus membros.
Controle concentrado pelo Judiciário – 
características principais
Concentrado ■ : a competência para julgar a questão de (in)constitucionalidade é re-
servada a um único órgão. No caso de leis e atos normativos federais e estaduais 
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DIREITO CONSTITUCIONAL
que contrariam a Constituição Federal (CF): Supremo Tribunal Federal (STF). Nos 
demais casos, face às Constituições Estaduais: Tribunais de Justiça dos Estados.
Principal ■ : a motivação primeira das ações é a declaração de constitucionalidade ou 
inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo. É o próprio objeto da ação.
Abstrato ■ (in tese): nas vias de ação, objetiva-se atacar o próprio texto legal con-
siderado (in)constitucional. Por isso, é contra a própria lei (in tese, in abstrato) 
que se move a ação, não contra os efeitos concretos da lei inquinada.
Erga omnes ■ e ex tunc: as decisões, no controle concentrado, em geral, têm eficá-
cia erga omnes e ex tunc, sem a necessidade da manifestação do Senado Federal, como 
ocorre no controle difuso. 
Todavia, nos termos do artigo 27 da Lei 9.868/99, é permitido ao STF temperar 
(modulação temporal) os efeitos da declaração em sede de ADI, possibilitando a restrição, com 
as seguintes possibilidades (SARMENTO, 2001, p. 127):
emprestar efeitos plenamente retroativos à sua decisão, fulminando ■ ab ovo a nor-
ma, sendo essa a regra (ex tunc);
atenuar esses efeitos ■ , estabelecendo um momento, no passado, posterior à edição 
da lei, a partir do qual a decisão surtirá seus efeitos;
conferir eficácia ■ ex nunc à declaração de inconstitucionalidade, validando todos 
os efeitos já produzidos pela norma afastada até a data da decisão;
fixar u ■ m momento, no futuro, após a declaração de inconstitucionalidade, até o 
qual a lei inconstitucional deverá ser por todos aplicada (pro futuro);
Efeito vinculante ■ : das vias de ação, a ação declaratória de constituciona lidade (CF, art. 
102, §2.º), a ADI (CF, art. 102, I, a) e a argüição de descumprimento de preceito fun-
damental (CF, art. 102, §1.º) possuem eficácia contra todos e efeito vinculante 
relativamente a todos os órgãos do Poder Judiciário e do Poder Executivo (Lei 
9.868/99, art. 28, parágrafo único).
Com o advento da Emenda Constitucional 45/2004, o efeito vinculante passa a 
ter status constitucional. É o que determina o artigo 102, §2.º, da CF:
Art. 102. [...]
§2.º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações 
diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade, produ-
zirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder 
Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e mu-
nicipal.
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81
As espécies de controle concentrado (vias de ação)
I – Ação direta de inconstitucionalidade genérica – 
ADI (art. 102, I, “a” e Lei 9.868/99) 
Legiti ■ midade ativa: somente das autoridades e entidades relacionadas no artigo 
103, I a IX , da Constituição da República, incluindo-se o governador do Distri-
to Federal e a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal (EC 45/2004).
Objeto da ADI ■ : visa obter a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo federal, estadual ou distrital5 em face da CF. Assim, o STF não aceita ADI 
contra lei municipal que contrarie a Constituição da República.
Eficácias da decisão ■ : as decisões judiciais no âmbito do controle concentrado de 
constitucionalidade são dotadas de eficácia erga omnes, ex tunc e vinculante (ver 
sobre restrição de efeitos no art. 27 da Lei 9.868/99). Ver, ainda, o artigo 24 da 
Lei 9.868/99 sobre o caráter dúplice ou ambivalente.
II – Ação direta de inconstitucionalidade interventiva (art. 36, III)
Legitimidade ativa ■ : é privativa do Procurador-Geral da República, perante o STF.
Objeto da ação interventiva ■ : assegurar a observância dos chamados princípios 
constitucionais sensíveis (art. 34, VII), com a declaração de inconstituciona-
lidade de ato estadual e, caso essa medida não seja suficiente, a intervenção 
federal no Estado-membro ou no Distrito Federal. São princípios sensíveis:
forma republicana, sistema representativo e regime democrático (“a”); ■
direitos da pessoa humana (“b”); ■
autonomia municipal (“c”); ■
prestação de contas da Administração Pública, direta e indireta (“d”); ■
aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, ■
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvol vi-
mento do ensino (“e”).
Eficácias da decisão ■ : uma vez julgada procedente a ação interventiva, após o trân-
sito em julgado, o STF comunicará a decisão à autoridade interessada e ao Pre-
sidente da República, único legitimado a, por decreto, determinar a suspensão 
do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade. 
Caso a suspensão não seja suficiente, deverá o Presidente da República decre-
tar a intervenção.
5 Nas competências equivalentes aos Estados-membros.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
III – Ação de inconstitucionalidade por omissão (art. 103, §2.º)
Legitimidade ativa ■ : as mesmas autoridades e entidades relacionadas no artigo 
103 da CF.
Objeto da ação por omissão ■ : tornar efetiva norma constitucional que não se tor-
nou operativa (aplicável), por falta de regulamentação infraconstitucional ou 
por esta ser incompleta. Todavia, não é contra qualquer omissão que o STF 
admite a propositura da ação por omissão, mas tão-somente em relação às 
normas constitucionais de eficácia limitada de princípio institutivo, ou seja, 
aquelas que a própria Constituição determina a necessidade de legislação ulte-
rior para lhe desenvolver a aplicabilidade.
Eficácias da decisão ■ : em relação a órgão administrativo, prazo de 30 dias paraa ado-
ção das providências necessárias; em relação ao Poder Legislativo, apenas será-
lhe dada ciência para a adoção de providências, todavia, sem prazo estipulado.
IV – Ação declaratória de constitucionalidade (art. 102, I, “a”) 
Legitimidade ativa ■ : são legitimados para impetrar a ação declaratória as autori-
dades do artigo 103 da CF (alteração dada pela EC 45/2004).
Objeto da ação declaratória ■ : a CF delimitou que a ação declaratória de consti-
tucionalidade possuiu por objeto a aferição de constitucionalidade de leis ou 
atos normativos federais, quando os tribunais do país proferem decisões diversas 
sobre a constitucionalidade ou não da mesma norma. O que se exige, então, 
é controvérsia judicial que coloque em risco a presunção de consti tucionalidade 
de uma lei.
Eficácias da decisão ■ :
no c ■ aso de provimento da ação, deverá o STF declarar constitucional a lei, 
com eficácia, em regra, erga omnes, efeito vinculante e ex tunc, em relação aos 
demais órgãos do Poder Judiciário e do Poder Executivo;
no caso de não-provimento da ação, o STF julgará inconstitucional a lei, pro- ■
duzindo os mesmos efeitos anteriormente citados, pois a ação declaratória é 
uma verdadeira ADI “com sinal trocado” (MENDES, 1999, p. 331) (Atenção: 
essa ambivalência também ocorre com uma ADI julgada improcedente).
V – Argüição de descumprimento 
de preceito fundamental (art. 102, §1.º)
Legiti ■ midade ativa: os mesmos legitimados da ADI, incluindo o governador do 
Distrito Federal e a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
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83
Objeto da ADPF ■ : visa evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante 
de ato do Poder Público, e quando for relevante o fundamento da controvér-
sia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, 
incluí dos os anteriores à Constituição.
Observação: Nos autos da ADI 2.231-8/DF, o STF concedeu medida liminar 
suspendendo o inciso I do parágrafo único do artigo 1.º, da Lei 9.882/99, para 
excluir, de sua aplicação, controvérsia constitucional concretamente posta em 
juízo, bem como suspendeu, na totalidade, o disposto no parágrafo 3.º do arti-
go 5.º da mesma Lei (decisão pelo Plenário, em 05/12/2001).
Eficácias da decisão ■ : as decisões judiciais no âmbito do controle concentrado de 
constitucionalidade são dotadas de eficácia erga omnes, ex tunc e vinculante (ver 
sobre restrição de efeitos no artigo 11, da Lei 9.882/99).
Demais considerações importantes 
sobre o controle de constitucionalidade
O papel do Advogado-Geral da União
O Advogado-Geral é o curador da lei. Já decidiu o STF6 que deve o Advogado-
Geral da União defender o texto impugnado. Assim, a interessante conclusão é que essa 
autoridade não poderá se pronunciar favoravelmente à declaração de inconstitucionali-
dade.
Sua intervenção é obrigatória nos termos do artigo 103, parágrafo 3.º, da CF. 
Saliente-se, ainda, que defenderá tanto as normas e atos federais quanto os estaduais.
Todavia, no ano de 2001, foi prolatada decisão do Tribunal Pleno do Supremo 
Tribunal Federal (STF), tomada nos autos da ADI 1.616-4, do Estado de Pernambuco 
(Rel. Min. Maurício Corrêa, 25/5/2001), que assim entendeu: 
[...] O munus a que refere o imperativo constitucional (CF, artigo 103, §3.º) deve ser enten-
dido com temperamentos. O Advogado-Geral da União não está obrigado a defender tese 
jurídica se sobre ela esta Corte já fixou entendimento pela sua inconstitucionalidade.
No julgamento, se desfez, assim, o entendimento, até então predominante no STF, de 
que o AGU deveria, como mandamento, defender sempre a constitucionalidade da lei nos 
processos abstratos, no âmbito do STF, pois: 
Ora, se o Supremo Tribunal Federal exerce a altíssima competência de guarda da Constitui-
ção (CF, art. 102) e dá a palavra final de como deve ser compreendida e interpretada, não 
há nenhum sentido para que o Advogado-Geral da União, não obstante a exigência consti-
tucional, venha a pronunciar-se contra o que, em verdade, deve defender. 
6 STF, ADI. 1350-5. Rel. Min. Celso de Mello.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
O papel do Procurador-Geral da República
O Procurador-Geral da República é o chefe do Ministério Público da União 
(MPU), nos termos do artigo 128, parágrafo 1.º, da Constituição da República. 
Em relação ao controle de constitucionalidade das leis e atos normativos, a CF 
determinou que em qualquer processo de competência do STF deverá haver a sua mani-
festação prévia (art. 103, §1.º). Entenda-se, assim, que não importa a forma de controle, 
seja difuso, seja concentrado, sempre haverá a manifestação do MP.
Dicas de Estudo
Com a promulgação da Emenda Constitucional 45/2004, inovou-se o processo de 
controle de constitucionalidade, nos seguintes termos:
incorporação da ■ Súmula Vinculante (CF, art. 103-A);
exigência expressa de demonstração da repercussão geral da matéria discutida, ■
como condição de admissibilidade do recurso extraordinário (CF, art. 102, §3.º);
o efeito vinculante nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade e nas Ações ■
Declaratórias de Constitucionalidade passa a ter status constitucional (CF, art. 
103, §2.º);
antes, somente o Presidente da República, as Mesas da Câmara dos Deputados ■
e do Senado Federal e o Procurador-Geral da República tinham legitimidade 
para propor a Ação Declaratória de Constitucionalidade. Com a Emenda Constitu-
cional 45/2004, passam a ser legítimos a ingressar com a ADC todos os listados 
no artigo 103 da CF.
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