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DIREITO EMPRESARIAL - 1º BIMESTRE Profº Orsi

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UNIVERSIDADE PARANAENSE
DIREITO EMPRESARIAL I
BREVE HISTORICO DO DIREITO EMPRESARIAL
NO IMPÉRIO DA BABILÔNIA: Aparecem os primeiros documentos legislativos referindo-se ao comércio, especialmente o comércio marítimo (Código de Hamurabi – 2.083 a. c.) que previa o empréstimo a juros, contrato de depósito, contrato de sociedade e contrato de comissão.
FENÍCIOS: Comércio Marítimo através do DIGESTO, codificado por Justiniano – previa o ALIJAMENTO (avaria grossa – art. 769, 621 final e item 2º do artigo 764). “Se um navio em perigo tivesse que lançar parte do carregamento ao mar, o prejuízo era dividido entre os proprietários das mercadorias e do navio”.
GREGOS: Empréstimo a risco ou câmbio marítimo, constando hoje no nosso Cód. Comercial – “arts. 633 e seguintes”.
NA IDADE MÉDIA – Século XII:
Aparecimento dos artesãos e mercadores.
Período de formação do direito comercial.
Justiça informal – decisões pelos cônsules eleitos das corporações (usos e costumes, equidade) – JURISDIÇÃO CONSULAR – (exercia ao mesmo tempo o poder legislativo e o judicial).
TEMPOS MODERNOS: Código de Napoleão – 1.807 – grande marco legislativo do Dir. Comercial.
	Era dividido em 648 artigos – 4 livros:
I – Do comércio em geral
II – Do comércio marítimo
III- Das Falências e bancarrotas
IV- Da jurisdição comercial (tribunal do comércio)
DIREITO COMERCIAL NO BRASIL: Teve início com a chegada do príncipe regente D. João VI – Fato mais marcante foi os “ALVARÁS DE D. JOÃO VI.
José da Silva Lisboa (Visconde de Cairú), considerado o fundador do dto. Comercial no Brasil.
APÓS A INDEPENDÊNCIA – Até a promulgação do Código de 1.850 com base no código Francês de 1.807 – Código de Napoleão; no espanhol (1.829) e o português (1.833).
CÓDIGO COMERCIAL DE 1.850 - Lei n. 556 de 25/06/1850, entrando em vigor em 1º de janeiro de 1.851. É divido em 3 partes:
Do comércio em geral – 18 títulos – 455 artigos;
Do comércio marítimo – 13 títulos – 341 artigos;
Das quebras – 8 títulos – 177 artigos, completado por mais um título com 30 artigos sobre a administração da justiça nos negócios e causas comerciais – (Não estão mais em vigor – Hoje pela Lei n. 5.869, de 11/01/73 – Código de Processo Civil). 
- Das quebras – (revogado pelo Dec. 7.661 de 21/06/1945 – Lei de Falências, hoje regulado pela Lei 11.101/2005 – Nova Lei de Falências)
MUDANÇAS QUE OCORRIDAS A PARTIR DA VIGÊNCIA DO NOVO CÓDIGO CIVIL EM 12/01/2003.
O novo CC revoga os artigos 1º a 456 – Primeira Parte do C. Com. 
O novo CC disciplina o Direito de Empresa – (arts. 966 a 1.195) Afasta a Teoria dos Atos de Comércio, passando a dar ênfase a empresa como atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços – exclui-se então do direito de empresa somente as atividades de menor importância, ou seja, atividade intelectual, de natureza literária, artística ou científica. (art. 966 par. único CC)
A atividade agrícola, segundo o direito de empresa, é opção do titular da atividade ao regime comercial ao se inscrever na Junta Comercial. (970 e 971 CC).
O NOVO CÓDIGO CIVIL não disciplina as seguintes matérias, as quais continuam sendo regidas por leis especiais:
Registro de Marcas e Patentes, desenhos industriais e modelos de utilidade – Lei n. 9.279/96;
As sociedades Anônimas – Lei 6.404/76 – LSA.
Os títulos de crédito típicos – Letra de Câmbio, Nota Promissória – Dec. 57.663/66 e Dec. 2.044/1908; Cheque - Dec. 57.595/66 e Lei n. 7.357/85; Duplicatas – Lei n. 5.474/68;
Registro da Propriedade Industrial (Marcas e Patentes) – Lei 9.279/96
Livre concorrência e infrações à ordem econômica – Lei 8.884/94.
Falências e recuperação de empresas – Lei n. 11.101/2005.
Atividades das Juntas Comerciais – Lei n. 8.934/94.
Leasing (arrendamento mercantil) – Lei nº 6.099/74
Representante comercial autônomo – Lei nº 4.886/65;
Franquia mercantil – Lei nº 8.955/1994.
Registro do comércio – Lei n. 8.934, de 18/11/94 – (Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (SINREM). 
CONCEITO DE DIREITO COMERCIAL – Conjunto de normas reguladoras do comércio. (primitivo - vazio).
WALDÍRIO BULGARELLI: “É a ciência jurídica destinada a regular a profissão dos comerciantes e os atos considerados mercantis, tendo por base as relações econômicas decorrentes da economia de mercado.”
JOÃO EUNÁPIO BORGES: “É o complexo de normas jurídicas que regulam as relações derivadas das indústrias e atividades que a lei considera mercantis, assim como os direitos e obrigações das pessoas que profissionalmente as exercem”. (Curso de Direito Comercial Terrestre, Forense, Rio, 1964, p. 13).
☞ CONCEITO MODERNO DE DIREITO EWMPRESARIAL
	Partindo de uma orientação meramente objetiva (corporativa) do comerciante da Idade Média, passa, com o Código Napoleônico de 1807, a ter um sentido objetivo, extensivo a todos os atos de comércio, para, hoje, se concentrar na “atividade”, critério decorrente da “organização” que está implícita e subjacente na prática reiterada dos atos, tendo, portanto, como base a “empresa”, ou seja, a organização dos fatores de produção para um fim lucrativo (Bulgarelli).
Assim, direito comercial deixou de ser mero regulador dos comerciantes e dos atos do comércio e passou a atender à atividade, sob a forma de empresa, que é o atual fulcro do direito empresarial.
“Regula ele, portanto a série coordenada de atos destinados a um fim determinado no setor econômico, e que pressupõe uma organização chamada empresa”.
Prof. Oscar Barreto Filho: “Sistema de normas jurídicas que regulam as relações derivadas das atividades privadas de produção e circulação de bens e serviços destinados ao mercado”. 
O CAMPO DE ATUAÇÃO DO DIREITO EMPRESARIAL.
O Dto. Comercial abrange e regulamenta todas as atividades de extração, produção, transformação e circulação de bens e riquezas e prestação de serviços.
As atividades agrícolas podem ser consideradas e regradas também pelo direito comercial (art. 970 e 971 e 966 parágrafo único)
AS CARACTERÍSTICAS DO DIREITO EMPRESARIAL.
Elasticidade ou Dinamismo = O Dto. Comercial tem caráter mais renovador e dinâmico do que o Dto. Civil que é estático, conservador e tradicional.
Cosmopolotismo = O Dto. Comercial tem traços acentuados internacionais ao se adaptar, as facilidades de comunicações, nas relações comerciais com outros países (leasing, holdings).
Convenção de Genebra s/ cheque e títulos de créditos.
Simplicidade = O Dto. Comercial é menos formalista que o Dto. Civil.
Ex. A compra no balcão – não se exige contrato escrito, tampouco procuração, mesmo que à prazo.
Onerosidade = Em regra, não existe ato mercantil gratuito.
DISTINÇÕES ENTRE DIREITO EMPRESARIAL E CIVIL.
O Dto. Comercial é dinâmico e o civil é estático.
O Dto. Civil é formalista e Solene, o Dto. Coml. é informal e simplístico.
O Dto. Civil regula normas de coletividade no âmbito nacional, e o Dto. Coml. é afeto as normas internacionais (cosmopolitismo).
No Dto. Civil muitos atos e operações são à título gratuito e no Dto. Coml. em regra não existem atos mercantis gratuitos.
O Dto. Civil regula as atividades e relações das pessoas e dos bens e o Dto. Coml. diz respeito e regula as atividades da produção e da circulação de riquezas.
AS RELAÇÕES COM OS DEMAIS RAMOS DO DIREITO.
Dto. Civil = pois este regula as condições das pessoas, das coisas e as relações gerais. É a primeira fonte secundária do Dir. Comercial.
Dto. Constitucional = pois cuida da organização do Estado e dos direitos dos cidadãos, da forma de aquisição e exercício do poder.
É na constituição, que se fixam as bases de vários ramos do Direito.
	Particularmente em relação ao Dto. Comercial, é na C. F. que se encontram disciplinados os princípios e normas gerais atinentes à ordem econômica e social, fixadas as bases da atividade empresarial, decorrentes da intervençãodo Estado no domínio econômico.
Dto. Administrativo = São estreitas as relações com o Dto. Administrativo, tendo em vista a intervenção estatal no domínio econômico.
Se tornam ainda mais estreitas face a existência de empresas estatais descentralizadas, tais como: as autarquias, sociedades de economia mista e empresas públicas.
O Estado com seu poder, intervém e atua nos negócios comerciais.
Dto. Econômico = O Dto. Econômico, prevê as normas de intervenção do Estado na economia.
	Assim, o Estado ao instituir essas normas, não deixa de interferir também no campo comercial.
Dto. do Trabalho = As relações de emprego entre os comerciantes e seus empregados, são reguladas pelo Dto. do Trabalho. Também, no caso de falência, os direitos dos empregados são antes homologados pela Justiça do Trabalho, para que sejam habilitados na ação de falência (preferência art. 102, Dec. L. 7.661/45 – L. de Falências).
Dto. Tributário = Suas relações com o Dto. Comercial são estreitas, pois utiliza os conceitos e institutos do Dto. Comercial para regulamentação de seu campo de atuação, como o de comerciante, industrial e os negócios jurídicos. Como exemplo, a Duplicata (Lei 5.474, de 18.7.68), que por muitos anos tinha incidência de impostos.
	Os livros comerciais obrigatórios são impostos pelo Fisco e estão previstos nas respectivas legislações estaduais e federais.
Dto. Penal = Devido ao ilícito penal em muitas atividades comerciais.
	Também porque as atividades comerciais interessam à ordem pública.
	O Dto. Penal pertencendo ao ramo do Dto. Público, visa a prevenir e reprimir os atos que atentam à ordem pública, cujas infrações e penas nele previstas, sendo de natureza econômica, são afetas ao Dto. Comercial. (Expls. Crimes Falimentares, concorrência desleal).
Dto. Internacional = Face aos traços acentuadamente internacionais que tem o Dto. Comercial (cosmopolitismo), possui ele estreitas relações com o Dto. Internacional Privado.
	Uniformização dos procedimentos econômicos nos vários países (Ex. Tratados e convenções internacionais – contratos comerciais e a propriedade industrial são comuns aos dois ramos do direito.
	A AUTONOMIA DO DIREITO EMPRESARIAL.
	É a existência de um direito especializado, que regula as atividades inerentes a produção, transformação e circulação de bens e riquezas e serviços).
	O Direito comercial é autônomo porque é composto de normas destinadas especificamente a regular as referidas atividades.
Sua autonomia caracteriza-se por duas formas:
Formal ou legislativa: As leis que regulam o Direito Coml. são distintas do Direito Civil e outros ramos do direito, pois existe leis próprias (Leis Comerciais) – a CF reconhece o D. Coml. como um ramo específico do direito (art. 22, I CF.)
Substancial: Também chamada de autonomia científica, que consiste em demonstrar que a matéria do direito comercial tem conteúdo cientificamente próprio.
		Pela própria substância e conteúdo de suas matérias e normas se pode verificar o isolamento e originalidade em relação aos demais ramos do direito.
	O CONTEÚDO DO DIREITO EMPRESARIAL.
 
	
	É o objeto das normas de Dto. Comercial. É a matéria prevista nas Leis Mercantis. Dois (2) critérios:
I – Critério subjetivo: A matéria comercial centraliza-se nas relações das pessoas que exercem profissionalmente o comércio e seus auxiliares.
Ex. conflitos oriundos do exercício profissional dos comerciantes. 
II – Critério objetivo: Nesta concepção a matéria do comércio centraliza-se nos negócios comerciais (circulação de bens e riquezas e prestação de serviços).
	FONTES DO DIREITO EMPRESARIAL
Conceito de Fontes: Chama-se fontes do direito, os diversos modos pelos quais se estabelecem e exteriorizam as regras jurídicas.
Classificação:
a) Materiais: elementos que concorrem para a criação das leis.
b) Formais: forma externa de materializar o dto. positivo.
Forma, modo e meio de se manifestarem as normas jurídicas. (leis e costumes).
Fontes formais do Dto. Empresarial:
Primárias ou diretas: código coml. e leis comerciais, bem como os regulamentos, leis e tratados internacionais.
Secundárias ou subsidiárias: a) lei civil –b) usos e costumes comerciais; c) jurisprudência; d) analogia; e) princípios gerais do dto. (art. 4º lei de introdução ao C. Civil). – obedece sempre essa ordem. 
USOS E COSTUMES COMERCIAIS: É fonte formal secundária que atua espontaneamente na criação e aplicação do direito comercial.
Requisitos para ser considerado como fonte:
a) modo uniforme de sua prática;
b) modo uniforme de sua aplicação;
c) registro na junta comercial (assento dos usos e costumes na junta) para provar a existência dos usos e costumes – art. 8º, VI).
COSTUMES – CLASSIFICAÇÃO.
Costumes “secundum legem”: previstos nas leis comerciais para complementá-los (em regra as leis civis).
Costumes “praeter legem”: são aplicados para suprir as lacunas legislativas, na falta de texto legal em certas práticas mercantis. Ex. uso do cheque visado 
Costumes “contra legem”: são praticados em oposição ao previsto na lei, o que é inadmissível.
 (Os usos e costumes são registrados nas Juntas Comerciais dos Estados – (art. 8º, VI Lei n. 8.934 de 18 de novembro de 1.994).
	AS LACUNAS LEGISLATIVAS.
	Devido a constante mutação da sociedade e face as alterações dos fatos econômicos e o dinamismo do Dto. Coml., surgem as chamadas lacunas legislativas.
	
	Diante dessas lacunas, deve o juiz recorrer às demais fontes do Direito (art. 126 do CPC), pela ordem de precedência (v. fonte formal – secundária).
	O REGISTRO DO COMÉRCIO.
De acordo com a Lei nº 4.726, de 1.965, regulamentada pelo Decreto nº 57.651, de 1.966.
Atualmente: Lei n. 8.934, de 18/11/94, regulamentada pelo Dec. 1.800/96 – (Sistema Nacional de Registro de Empresas Mercantis (SINREM).
 
PLANO FEDERAL: Há a cúpula do Registro de Comércio – DEPARTAMENTO NACIONAL DO REGISTRO DO COMÉRCIO.
Suas atribuições: (art. 4º)
Coordenar a execução do registro de comércio, através de normas e instruções às Juntas Comerciais dos Estados.
Corrigir falhas existentes nos serviços prestados pelas Juntas.
Organizar o Cadastro Geral dos Comerciantes, para fins estatísticos no país.
Fazer sugestões ao Governo Federal na elaboração de projeto de lei na adoção de medidas, referente ao registro de comércio.
PLANO ESTADUAL: Aparecem as Juntas Comerciais que são encarregadas da execução e administração dos serviços de registro de comércio.
Suas atribuições: (art. 8º)
a) Assentamentos dos usos e prática mercantis.
b) É órgão profissional representativo de diversas categorias auxiliadores do comércio, como os tradutores públicos, intérpretes, leiloeiros, avaliadores, corretores, etc...
A junta fixa o número, habilita-os, nomeia-os, disciplina-os, fixa tabela de honorários, comissões e emolumentos.
c) Fiscalizar os armazéns gerais, de depósitos e trapiches.
d) Expedir carteiras de exercício profissional de comerciantes.
e) Solucionar e responder às consultas feitas pelos poderes públicos regionais a respeito do registro do comércio.
As Juntas Comerciais estão subordinadas ao DNRC em se tratando de matéria comercial e ao Governo Estadual, em se tratando de Direito Administrativo (Ex. dotação orçamentária e funcionalismo).
ATOS QUE INTEGRAM O REGIME DO REGISTRO DO COMÉRCIO.
(art. 32 – Lei 8.934/94).
Matrícula: Diz respeito aos leiloeiros, corretores de mercadorias e navios, trapicheiros, administradores de armazéns de depósito ou empresas de armazéns gerais.
Arquivamento: Refere-se aos atos constitutivos das sociedades comerciais, bem como sua fusão, transformação, incorporação, dissolução e liquidação, etc...
Registro: É o mesmo que arquivamento, pois o registro se faz pelo arquivamento dos documentos necessários para o registro, na via original.
Registroé o gênero, é um instituto geral e arquivamento, matrícula, anotação, autenticação, etc., são espécies ou modalidades de registro.
Anotação: É a averbação que identifica qualquer alteração no registro de firmas individuais e normas de sociedades comerciais.
Autenticação: Refere-se aos livros comerciais obrigatórios.
Cancelamento de Registro: Anotação de extinção do registro por pedido do interessado ou judicialmente.
Assentamento: Dos usos e costumes comerciais (como já vimos).
O REGISTRO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL.
	Refere-se ao registro das marcas de indústria e de comércio, patentes, de acordo com o Código de propriedade Industrial (Lei nº 5.772, de 21.12.71). Atualmente p/ Lei n. 9.279 de 14/05/96.
MARCAS- refere-se as marcas dos produtos lançados à venda no mercado (artigos 122 a 194).
	
	O registro de marcas se comprova através de certificado de registro (art. 129).
	O registro tem duração de 10 anos à partir da expedição do certificado, prorrogável por períodos iguais e sucessivos á pedido do interessado, no último ano de vigência. (art. 133)
PATENTES- refere-se a bens que são inventados e que ainda não foram aplicados na industria, com os seguintes requisitos: (art. 6º a 121)
novidade
atividade inventiva
aplicação industrial.
Existe a patente de invenções com atividade inventiva total que é o surgimento de um bem ainda inexistente, novo (art. 8º).
Existe também a patente de modelo de utilidade (art. 9º) e de desenhos industriais (art. 95), que refere-se às modificações e aplicações de invenções novas em bens já existentes, com atividade inventiva parcial.
Também são registráveis as expressões ou sinais de propaganda, (122) contratos de transferência de tecnologia (art. 211).
Duração do registro – art. 40
Extinção do Registro da patente – art. 78
O órgão apropriado para o registro é o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
ESTRUTURA GERAL DOS REGISTROS DE COMÉRCIO.
Cúpula: MIC – Ministério da Indústria e Comércio.
Órgãos subordinados – D.N.R.C. e I.N.P.I.
INPI = Registro de marcas de indústria, de comércio e de serviços, e expressões ou sinais de Propaganda; patentes, modelos e utilidades, desenhos industriais, contratos de transferência de tecnologia em geral, etc...
DNRC = Juntas Comerciais: registro de comércio e o registro de firmas.
DIREITO DE EMPRESA
(Arts. 966 a 1.195 Código Civil)
INTRODUÇÃO: 
Unificação do direito comercial/direito civil
O direito privado Italiano 1942 – unificou o direito civil e direito comercial – Teoria da empresa/abandono da teoria dos atos de comércio.
O código comercial atual
A autonomia do direito comercial
O EMPRESÁRIO – Art. 966 CC
	“Aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e riquezas ou serviços”.
ART. 966 par. único 
	Não são considerados empresários quem exerce atividades intelectuais, de natureza científica, literária ou artística.
PRODUTOR RURAL: art. 970 e 971 CC
	O empresário rural poderá se inscrever no Registro Público das Empresas Mercantis, ficando equiparado ao empresário obrigado ao registro.
EMPRESA: 
	Atividade organizada, desenvolvida por pessoas ou por sociedades com o objetivo de promover a produção e circulação de riquezas e a prestação de serviços.
	Pelo novo Código Civil, as sociedades têm natureza civil e empresarial – as associações têm sempre natureza civil.
O REGISTRO DO EMPRESÁRIO E DA SOCIEDADE: ART. 967 CC
	É obrigatória a inscrição do empresário e da sociedade empresarial na Junta Comercial, antes do início das atividades.
	A sociedade somente adquire personalidade jurídica após o competente registro na Junta Comercial, enquanto que a sociedade simples está sujeita ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
EMPRESÁRIO E SOCIEDADE EMPRESÁRIA – Junta Comercial.
SOCIEDADES SIMPLES – Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas (Registro de Títulos Documentos), exceto se adotar um dos tipos societários das sociedades empresárias.
	Não estão obrigadas ao registro a Sociedade em Comum (arts. 986 a 990) e a Sociedade em Conta de Participação (arts. 991 a 995).
DA CAPACIDADE E PROIBIÇÃO DO EMPRESÁRIO: 972 e seguintes.
Capacidade: pleno gozo da capacidade para todos os atos da vida civil.
Proibição: muito embora capaz para os atos da vida civil, podem estar proibidos de exercer a atividade de empresário por incompatibilidade pela função ou cargo que exerce.
SOCIEDADE ENTRE CÔNJUGES: art. 977 CC
	Somente estão proibidos se casados sob o regime da comunhão universal de bens ou da separação obrigatória.
ALIENAÇÃO DE BENS DO EMPRESÁRIO: art. 978 CC
	Pode alienar bens imóveis da empresa, qualquer que seja o regime de bens, sem a outorga do outro cônjuge.
	Qualquer pessoa casada sob o regime da separação total poderá alienar bens imóveis sem a outorga do outro cônjuge – (art. 1.647 CC).
Praça Mascarenhas de Moraes s/n – Fone (044) 3621-2880 Cx Postal 224 CEP 87.502210 Umuarama-Pr

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