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Trabalho pronto ( Luiz Gama ) O libertador de escravos e sua mae libertaria

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Luiz Gama – 
Mouzar
 Benedito
1
Luiz Gama – 
Mouzar
 Benedito
2
I - Autor: Mouzar Benedito
Obra: Luiz Gama – o libertador de escravos e sua mãe libertária, Luiza Mahin
Editora: Expressão Popular
Número de paginas da obra: 75
II - Vida e Obra do autor
 
Nasceu em Nova Resende, MG. Jornalista e geógrafo é o quinto entre os dez filhos de um barbeiro e uma dona de casa, ex-professora rural. Nasceu em novembro de 1946. Foi engraxate, aprendiz de barbeiro e de seleiro, caixeiro, calculista, técnico em contabilidade, pesquisador de cultura popular, professor, tradutor de teatro e de livros. Trabalhou ou colaborou em cerca de trinta jornais e trinta revista. Participou da fundação dos jornais Versus e Em tempo e colaborou em várias outras publicações alternativas. Tem 22 livros publicados e participou de três coletâneas. Casado com Célia Talavera, sem filhos, vive em São Paulo desde os 16 anos de idade.
Obras.
 1987 - Santa Rita Velha Safada;
1992- Pobres, porém perversos (romance, e 2ª edição em 2010);
 1996 - Pequena Enciclopédia Sanitária (humor);
1997 - Pequeno Dicionário Alfabético de Aborinhas (humor);
1998 - Memória Vagabunda (causos e frases);
1999 -Dívida Externa - Eles gastam, nós pagamos (livreto "didático" de economia); Serra, Mar e Bar (causos,  com vários escritores); Este livro é uma piada (humor);
2000- Ousar Lutar - memórias da guerrilha que vivi (depoimento); 
2002 - Ferrer, Bill Ferrer - detetiva heterodoxo; 
2004 - Chuchu com machadadas e outras história de Ferrer, Bill Ferrer - detetive heterodoxo;  Luiz Gama - o libertador de escravos e sua mãe libertária, Luíza Mahin (perfil biográfico);
2006 - Anuário do Saci (2006); Luiz Gama - o libertador de escravos e sua mãe libertária, Luíza Mahin (perfil biográfico);
2007- Barão de Itararé - o herói de três séculos; Saci - o guardião da floresta (infanto-juvenil); 
2008 - Roendo o osso; O tropeiro que não era aranha nem caranguejo (romance); 1968, por aí... Memórias burlescas da ditadura (crônicas,); Luiz Gama - o libertador de escravos e sua mãe libertária, Luíza Mahin (perfil biográfico);
2009 - João do Rio, 45(romance); Anuário do Saci e seus amigos - mitologia brasílica;
2010 -  Meneghetti, o gato dos telhados (perfil biográfico); 
2011 - Saci e os amigos da natureza  e Trem Doido (causos);
II – Resumo da Obra : Luiz Gama 
 Luiz Gonzaga Pinto da Gama, Luiz Gama, nasceu na rua do Bangâla, centro de Salvador, Bahia em 21 de julho de 1830. Filho de uma negra livre, Luíza Mahin, uma ex-escrava africana radicada no Brasil, e de um homem branco que pertencia a uma das mais importantes famílias da Bahia, cujo nome ele nunca o revelara. O pequeno livro de Mouzar Benedito começa lembrando os esquecidos heróis negros do Brasil. O livro argumenta que Luiz Gama deve ser lembrado pela sua luta por um país “sem rei nem escravos”, pelo pioneirismo na luta antiescravagista em SP e no Brasil, e também pela tentativa de organizar um Partido Republicano. Embora sua luta tenha sido no âmbito da imprensa e da justiça, ele chegou a ser chamado de “Espártaco negro brasileiro” por atrair ricos, pobres, brancos, negros, escravos e ex-escravos à sua morte.
O livro critica a ausência de referencias sobre Luiz Gama nos livros oficiais de história, mas é evidente que com os recursos que a classe dominante tinha e tem é possível que a verdade tenha sido influenciada. A versão que se aprende nas escolas é uma versão açucarada dos acontecimentos passados ignorando as lutas do povo, elegendo heróis da elite e deixando de lado aqueles saídos do povo.
Naquela época os escravos que sabiam ler e escrever eram organizados e se rebelavam com frequência. Isso amedrontava os fazendeiros. 
III- Interpretação da Obra.
– Se baseou no livro O precursor do abolicionismo no Brasil, publicado em 1937 por Sud Menucci e a carta de Luiz Gama a Lúcio Mendonça, estas foram as principais fontes de pesquisas do escritor.
 É evidente que com os recursos que a classe dominante tinha e tem é possível que a verdade tenha sido influenciada. A versão que se aprende nas escolas é uma versão açucarada dos acontecimentos passados ignorando as lutas do povo, elegendo heróis da elite e deixando de lado aqueles saídos do povo.
É certo que ele não foi gladiador de lutar na arena como líder da rebelião de escravos romanos. Pois sua luta foi no âmbito da imprensa e da justiça, mas como Espártaco, também foi vendido como escravo.
Filho de Luíza Mahin e seu pai era um fidalgo de origem portuguesa. Sua mãe após a Revolta dos Malês, em 1987, teve que fugir e deixou Luiz Gama com seu pai,Já seu pai devido a uma dívida de jogo, vendeu o próprio filho como escravo.
Pois Luiz Gama alfabetizou os filhos de seu dono, fazendo com que isso o mantivesse vivo.
Pois, naquela época a faculdade era formada por gente da elite da época, e mesmo havendo entre os estudantes gente progressista, não engoliram o negro liberto e lutador. E não aceitavam em seu meio um homem assim, pois a faculdade era para filho de fazendeiros escravagistas e para burgueses, com as exceções de sempre. Mesmo não sendo aceito Luiz Gama se tornou um Rábula, ou seja, advogado não formado, que era permitido na época. Serviu como escrivão para várias autoridades policiais e acabou sendo, em 19856, nomeado amanuense da Secretária de Polícia.
Pois era republicano e defendia ideais de liberdade, onde se teria um Brasil digno, onde a escravidão terminasse.
Luiz Gama publicava textos ironizando seu ódio à escravidão, mas não foi muito longe, na época, alternavam-se no poder dois partidos: o Liberal e o Conservador, como ele era liberal e, com a subida dos conservadores ao poder, perdeu seu emprego, já como poeta escreveu poemas, teve seu livro em destaque o ‘’Quem sou eu? mais conhecido como ‘’Bodarrada’’.
Frase forte que nos leva a refletir o quanto de sofrimento era vivido por escravos na época, ou seja, eram tantos os maus tratos, que independente da circunstância o escravo ainda que estivesse errado estaria certo, pois crimes eram cometidos contra eles, Luiz Gama atribuiu à frase baseado em tudo que viveu e passou sendo escravo e presenciou o sofrimento dos outros. Os senhores independente das ações dos escravos nunca os enxergavam de uma maneira compreensiva e sim de forma austera e dura os causando sofrimentos terríveis.
IV – Quais as contribuições do livro na formação dos professores?
Contribuição excelente, pois, a melhor forma de trabalhar a biografia é colocá-la em uma discussão já iniciada sobre determinado processo histórico, procurando situar à 
personagem biografada dentro da discussão. Nós como professores devemos ressaltar a forma, as experiências do 
 do personagem se relacionam com um contexto 
específico. É importante exemplificar a forma como as pessoas são afetadas pelas mudanças sociais ocorridas.

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