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ESCALA E GENERALIZAÇÃO

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ESCALA E GENERALIZAÇÃO
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Escala e Generalização 
1: 50.000 
1: 100.000 
A generalização cartográfica é o processo de adaptação, tanto quantitativo como qualitativo, da representação dos elementos componentes do espaço geográfico a uma determinada escala. 
Operação onde os elementos de um mapa são adaptados ao desenho de um mapa de escala inferior. (JOLY, 1990)
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Generalização Cartográfica
Além da generalização ser de enorme importância para os mapas ou cartas derivadas em escala pequena ou média, constitui sem dúvida alguma, o problema de mais difícil solução para o cartógrafo.
(OLIVEIRA,1988).
É fundamental separar o essencial e o não essencial, conservando-se o útil e abandonando o dispensável. Disso, dependerá a simplicidade, clareza e objetividade do mapa. 
Não há uma eliminação dos detalhes, mas uma omissão dos detalhes sem valor. (SANTOS, 1989)
1: 50.000 
1: 100.000 
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A generalização cartográfica torna-se indispensável uma vez que a escala de representação condiciona o volume de informações a representar sobre uma carta.
A derivação de cartas em escala menor do que aquela para a qual os dados foram coletados pode acarretar em problemas de ordem geométrica* e/ou de ordem semântica.**
*Baseado na manipulação de características gráficas de objetos
 representados no mapa.
**Estudo do sentido das palavras de uma língua. Baseado na escolha inicial da
 informação relevante a ser apresentada no mapa.
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O conjunto de ações necessárias para manter o poder informativo de uma representação é composto pelas operações como a seleção, a eliminação, a combinação, dentre outras.
Estas operações são realizadas com vistas à manutenção da comunicação cartográfica que está intimamente ligada à legibilidade e ao conteúdo semântico representado. 
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A generalização cartográfica é composta por três elementos principais. 
São eles: 
os objetivos filosóficos – por que generalizar?
Aqui, são reconhecidos e explicitados os requisitos teóricos que justificam a realização do processo de generalização, que são a necessidade de manter eficiente o processo de comunicação cartográfica apesar da imposição de redução de escala de representação e de satisfazer os requisitos ou necessidades do usuário.
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b) a avaliação cartométrica - quando generalizar? 
Consiste na identificação das condições geométricas, após reduzir a escala, o que leva a generalização cartográfica. Essas condições são:
 Congestionamento - superlotação de símbolos pela alta densidade de feições que pode prejudicar o aspecto de comunicação de um mapa.
 Coalescência - aproximação excessiva entre as feições.
 Conflito - incompatibilidade entre a feição representada e o fundo.
 Complicação - ambiguidade em desempenho ou na aplicação de técnicas de generalização como função daquelas condições específicas.
 Inconsistência é conseqüência da aplicação não uniforme das decisões que acarretam operações de generalização ao longo de uma dada região mapeada.
 Imperceptibilidade é caracterizada por feições que estão abaixo do tamanho mínimo representável no mapa.
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c) As transformações espaciais e de atributos 
 - como generalizar?
Alterando a representação dos dados digitais do ponto de vista geográfico e/ou topológico; e os dados de atributos, manipulando as características secundárias dos elementos.
O processo de generalização cartográfica poderá compreender:
a simplificação
o colapso
a agregação
a eliminação
o exagero e a suavização
a ênfase
a fusão
a combinação
a reposição
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Simplificação
Consiste em simplificar a representação do objeto porém, mantendo as principais características do original. 
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Colapso
Consiste em transformar o objeto em um símbolo, descaracterizando a sua apresentação original para se adequar a escala menor. 
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Agregação
Tem por objetivo agrupar elementos pontuais que estejam muito próximos uns dos outros, transformando-os em um símbolo. 
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Eliminação
Na eliminação há remoção de representações de objetos, julgados menos significativos, e que estejam próximos à representações mais significativas. Esta remoção é realizada, de modo a preservar as características do conjunto sem saturar o mapa com informações.
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Exagero e Suavização
Aumentam-se as dimensões das representações dos objetos julgados importantes. Na carta 1:100.000 observa-se, na área destacada, meandros (curvas) do rio. Ao representar este rio na escala 1:1.000.000 seus meandros foram exagerados e suavizados, mantendo uma harmonia com os demais objetos.
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Ênfase
Aumento das dimensões de elementos considerados importantes para o mapa mas que, se representados em suas verdadeiras dimensões, seriam pequenos demais para se visualizar. 
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Fusão
Na fusão há junção de áreas contíguas de mesma característica, com a eliminação de suas fronteiras. No exemplo abaixo houve a junção de parte das Curvas de Nível.
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Combinação
Na combinação há junção de duas ou mais linhas paralelas ou muito próximas entre si, formando uma única linha. Observe que no exemplo houve a junção dos rios próximo a Piratininga.
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Reposição
Mudança intencional da posição de uma feição, visando destacá-la de outra, muito próxima a ela. Observe que no exemplo, quando comparamos a posição da ferrovia (na cor preta) e da rodovia (na cor vermelha) entre as escala 1:50.000 e 1:250.000, constatamos que houve uma mudança na posição da estrada na escala 1:250.000
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Fontes 
www.lucianopessanhageo.blogspot.com
T. A. Taura; C. R.Sluter; H. Firkowski EXPERIMENTO EM GENERALIZAÇÃO CARTOGRÁFICA DE CARTAS NAS ESCALAS 1:2.000, 1:5.000 E 1:10.000 DE MAPEAMENTO URBANO II Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação. Recife – 2008.

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