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APS - PONTE DE MACARRÃO

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
CAMPUS ANCHIETA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - APS 
 
ENGENHARIA CIVIL 
2º SEMESTRE 
 
 
 
 
 
 
 
ANDERSON PINHEIRO 
ARTUR ANDADE CAMPOS 
EMERSON MIGUEL 
EVELYN SOUZA RODRIGUES LOPES 
LUIS FERNANDO PINO RAMIREZ 
VINICIUS AGREN DIOGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo – SP 
2015 
 
Página 2 de 52 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
CAMPUS ANCHIETA 
 
 
 
 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA - APS 
 
ENGENHARIA CIVIL 
2º SEMESTRE 
CÓDIGO DA DISCIPLINA: 965Q - 203 V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Atividade Prática 
Supervisionada, referente à construção de 
um protótipo de uma ponte utilizando 
macarrão, com a finalidade de trabalhar a 
interdisciplinaridade e inserir o contexto 
prático das disciplinas apresentadas no 
segundo módulo do curso de engenharia 
civil. 
 
 
São Paulo – SP 
2015 
 
ANDERSON PINHEIRO RA: T42821-1 TURMA: EC6P39 
ARTUR ANDADE CAMPOS RA: T374DH-2 TURMA: EC6Q39 
EMERSON MIGUEL RA: T39161-0 TURMA: EC6P39 
EVELYN SOUZA RODRIGUES LOPES RA: T12242-2 TURMA: EC4P39 
LUIS FERNANDO PINO RAMIREZ RA: T45808-0 TURMA: EC6R39 
VINICIUS AGREN DIOGO RA: T13833-7 TURMA: EC6Q39 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
Página 3 de 52 
 
RESUMO 
 
As pontes estão presentes no nosso dia a dia, às vezes sem reparar estamos 
passando em cima de uma, o uso de pontes e viadutos já virou freqüente em nosso 
cotidiano, ainda mais morando em uma metrópole como a cidade de São Paulo. 
No desenvolvimento desse trabalho vamos conhecer um pouco mais sobre o 
seu conceito, a origem das pontes, os componentes estruturais existentes e as 
diferenças que existem entre elas. 
Diante disso, podemos afirmar que ao passarmos por uma ponte, nem 
imaginamos os projetos e cálculos realizados antes da sua construção, portanto 
junto com a pesquisa, apresentamos o real objetivo do trabalho, a construção de 
uma ponte feita de macarrão, descrevendo a estrutura física e metodologia aplicadas 
e os resultados de resistência obtidos. 
Além de mostrar os dimensionamentos, os materiais necessários, as 
quantidades e valores, os cálculos das forças aplicadas em cada nó existente da 
ponte, as etapas de desenvolvimento da construção, detalhamento por meio de um 
relatório fotográfico e ao fim apresentamos nos anexos os projetos técnicos. 
 
Palavras-chave: Pontes, Macarrão, Resistência dos materiais; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
Página 4 de 52 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1 Objetivo geral Pág. 10 
1.2 Objetivos específicos Pág. 10 
1.3 Normas de construção Pág. 10 
 
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
2.1 Definição de ponte Pág. 12 
2.2 Componentes estruturais Pág. 12 
2.3 Tipos e modelos Pág. 13 
2.4 História das construções das pontes Pág. 16 
 
3. ESTUDO DE CASO 
3.1 Ponte de macarrão Pág. 18 
3.2 A proposta Pág. 18 
3.3 Materiais utilizados Pág. 19 
3.4 Tabela de custos Pág. 20 
3.5 Etapas da construção Pág. 22 
3.6 Cálculos Pág. 22 
3.7 Relatório fotográfico Pág. 31 
 
 4. DISCUSÃO E RESULTADO Pág. 48 
 
 5. CONCLUSÃO Pág. 50 
 
 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Pág. 51 
 
 7. ANEXOS Pág. 52 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
Página 5 de 52 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 Componentes estruturais de uma Ponte Pág. 13 
 Fonte: Projeto exemplo de estrutura de ponte (ANEXO I) 
FIGURA 2 Componentes da Superestrutura Pág. 13 
 Fonte: Projeto exemplo de estrutura de ponte (ANEXO I) 
FIGURA 3 Tipo de ponte- sistema estrutural da superestrutura Pág. 15 
 Fonte: Osvaldemar Marchetti (2008) – pág. 5 
FIGURA 4 Ponte de Macacos – Waddel Pág. 16 
 Fonte: http://www.itti.org.br/ 
FIGURA 5 Ponte sobre o ARROIO - Walla, em Dartmoor, Inglaterra Pág. 16 
 Fonte: http://www.itti.org.br/ 
FIGURA 6 Aldeia de Muang La ao norte de Udomxai Pág. 17 
 Fonte: famisaolaos.blogspot.com.br/2011_07_01_archive 
FIGURA 7 Tipo de ponte escolhida – Planta isométrica Pág. 20 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO II) 
FIGURA 8 Projeto do corte da Ponte – forças atuantes e 
nomenclatura de nós e linhas 
Pág. 23 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO II) 
FIGURA 9 Forças atuantes no Nó “A” Pág. 24 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
FIGURA 10 Forças atuantes no Nó “B” Pág. 24 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
FIGURA 11 Forças atuantes no Nó “C” Pág. 25 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
FIGURA 12 Forças atuantes no Nó “D” Pág. 25 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
FIGURA 13 Forças atuantes no Nó “E” Pág. 26 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
FIGURA 14 Forças atuantes no Nó “F” Pág. 26 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
FIGURA 15 Forças atuantes no Nó “G” Pág. 27 
 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
Página 6 de 52 
 
FIGURA 16 Forças atuantes no Nó “H” Pág. 27 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
FIGURA 17 Forças atuantes no Nó “I” Pág. 28 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
FIGURA 18 Valores das forças atuantes Pág. 29 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO II) 
FIGURA 19 Quantidade de fios de macarrão em todas as barras Pág. 30 
 Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO II) 
FIGURA 20 Montagem das barras - corte e colagem dos fios Pág. 31 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 21 Montagem das barras - corte e colagem dos fios Pág. 31 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 22 Corte e colagem dos fios de macarrão Pág. 32 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 23 Colagem dos fios de macarrão Pág. 32 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 24 Colocação no apoio para secagem das barras Pág. 33 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 25 Finalização da secagem das barras Pág. 33 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 26 
Transferindo o projeto na madeira para montagem e 
análise de compatibilidade 
Pág. 34 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 27 
Transferindo o projeto na madeira para montagem e 
análise de compatibilidade 
Pág. 34 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 28 Verificação da compatibilidade com o projeto Pág. 35 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 29 Chanfrando as pontas das barras para o encaixe Pág. 35 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 30 Início da colagem das barras Pág. 36 
 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
Página 7 de 52 
 
FIGURA 31 Colagem das barras Pág. 36 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 32 Colagem das barras Pág. 37 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 33 Colagem das barras Pág. 37 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 34 Colagem das barras Pág. 38 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 35 Finalização da colagem das barras das laterais Pág. 38 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 36 Verificação dos ângulos após a colagem Pág. 39 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 37 Colagem da união das laterais Pág. 39 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 38 União das laterais Pág. 40 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 39 Análise para a colagem do tubo PVC nas pontas Pág. 40 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 40 Colagem com cola quente emtodo nó. Pág. 41 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 41 Colagem com cola quente em todo nó. Pág. 41 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 42 Colagem com cola quente em todo nó Pág. 42 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 43 Colagem com cola quente em todo nó Pág. 42 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 44 Finalização da Colagem Pág. 43 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 45 Ponte Finalizada (vista frontal) Pág. 43 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 46 Ponte Finalizada (vista lateral) Pág. 44 
 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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FIGURA 47 Ponte Finalizada (vista superior) Pág. 44 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 48 Ponte Finalizada com papel filme para secagem Pág. 45 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 49 Medida total do comprimento da Ponte, conforme projeto. Pág. 45 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 50 Medida total do comprimento da Ponte, conforme projeto. Pág. 46 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 51 Medida total da altura da Ponte, conforme projeto. Pág. 46 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 52 Medida total do comprimento lateral da Ponte Pág. 47 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
FIGURA 53 Conferindo a massa total da Ponte Pág. 47 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1 Divisão de Funções entre o grupo Pág. 19 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
TABELA 2 Tabela de Custos para ponte teste Pág. 21 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
TABELA 3 Tabela de Custos para ponte final Pág. 21 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
TABELA 4 Análise das forças em cada barra Pág. 28 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
TABELA 5 Quantidade de fios em cada barra Pág. 29 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
TABELA 6 Quantidade de fios em cada barra Pág. 30 
 Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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SIGLAS 
 
FH Forças horizontais 
FV Forças Verticais 
RHA Reação horizontal no ponto A 
RVA Reação vertical no ponto A 
RVI Reação vertical no ponto I 
L Comprimento total da ponte 
MA Momento no ponto A 
F(n) x Força indicada “n” na direção do eixo x 
F(n) y Força indicada “n” na direção do eixo y 
kgf Unidade de quilograma força 
r Raio do macarrão 
SÍMBOLOS 
 
∑ Somatório 
* Multiplicação 
x/x ou 
Divisão 
- Subtração ou indicado na frente de um número é a indicação de negativo. 
+ Soma ou indicado na frente de um número é a indicação de positivo. 
º Graus 
= Igual 
 
Raiz Quadrada 
 
Um número “n” elevado ao quadrado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
Página 10 de 52 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
1.1. OBJETIVO GERAL 
 
O presente trabalho tem como objetivo principal projetar e construir um 
protótipo de uma ponte feita de macarrão, utilizando massa do tipo espaguete e cola 
quente ou fria, com peso até 1.000 gramas, capaz de vencer um vão livre de 1 (um) 
metro e suportar a carga mínima de 2 kg. 
 
1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
Entre os objetivos específicos desse trabalho, podemos citar: 
 
1. Pesquisar sobre o tema para aprender sobre construções de obras de arte, 
sua aplicação e funcionamento, analisar diferentes tipos existentes, para cada 
necessidade, e sua importância dentro da construção civil atual; 
 
2. Desenvolver o trabalho em equipe, gerando a divisão de atividades e 
evidenciando a necessidade de cada integrante para a execução do projeto final; 
 
3. Aplicação dos conhecimentos adquiridos no 2º semestre do curso de 
Engenharia Civil, utilizando a matéria de mecânica da partícula e antecipando o 
estudo da matéria de cinemática dos sólidos e resistência dos materiais para obter o 
momento de força em cada nó da ponte de macarrão. 
 
1.3. NORMAS DE CONSTRUÇÃO 
 
1. A ponte deverá ser indivisível, de tal forma que partes móveis ou encaixáveis 
não serão admitidas. 
2. A ponte deverá ser construída utilizando apenas massa do tipo espaguete 
número 7 da marca Barilla e colas quente ou fria (resina PVA e/ou silicone), ficando 
a escolha a critério dos componentes do grupo. 
3. O peso da ponte (considerando a massa espaguete e as colas utilizadas), não 
poderá ser superior a 1000g (1 Kg). 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
Página 11 de 52 
 
4. No limite da massa prescrita (1000g), não serão considerados o peso do 
mecanismo de apoio fixado nas extremidades da ponte (descrito a seguir, no item 7), 
nem o peso da barra de aço para fixação da carga (descrito no item 11). 
5. A ponte não poderá receber nenhum tipo de revestimento ou pintura. 
6. A ponte deverá ser capaz de vencer um vão livre de 1 m, estando apoiada 
livremente nas suas extremidades, de tal forma que a fixação das extremidades não 
será admitida. 
7. Na parte inferior de cada extremidade da ponte, deverá ser fixado um tubo de 
PVC para água fria de 3/4” de diâmetro e 20 cm de comprimento para facilitar o 
apoio destas extremidades sobre as faces superiores (planas e horizontais) de dois 
blocos colocados no mesmo nível. O peso dos tubos de PVC não será contabilizado 
no peso total da ponte, como descrito no item 4. 
8. Cada extremidade da ponte poderá prolongar-se até 5,0 cm de comprimento 
além da face vertical de cada bloco de apoio. Não será admitida a utilização das 
faces verticais dos blocos de apoio como pontos de apoio da ponte. 
9. A altura máxima da ponte, medida verticalmente desde seu ponto mais baixo 
até o seu ponto mais alto, não deverá ultrapassar 50 cm. 
10. A ponte deverá ter uma largura mínima de 5 cm e máxima de 20 cm, ao 
longo de todo seu comprimento. 
11. Para que possa ser realizado o teste de carga da ponte, ela deverá ter fixada 
na região correspondente ao centro do vão livre, no sentido transversal ao seu 
comprimento e no mesmo nível das extremidades apoiadas, uma barra de aço de 
construção de 10 mm de diâmetro e de comprimento igual à largura da ponte. A 
carga aplicada será transmitida à ponte através desta barra. O peso da barra não 
será contabilizado no peso total da ponte, como descrito no item 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
 
2.1. DEFINIÇÃO DE PONTE 
 
Segundo Marcella Pullig, em um artigo publicado em 09 de dezembro de 
2013, intitulado Pontes Móveis, define ponte como uma construção que permite 
interligar ao mesmo nível pontos não acessíveis separados por rios, vales ou outros 
obstáculos naturais ou artificiais. 
O objetivo de uma ponte é permitir a passagem de pessoas, automóveis, 
animais, canalização ou qualquer coisa, sobre os obstáculos, porém temos que 
entender a diferença entre pontes e viadutos, no Wikipédia, define que podemos 
denominar ponte quando é construída sobre um curso de água e quando construída 
sobre um meio seco costuma-se chamar viaduto, que visa não interromper o fluxo 
rodoviário ou ferroviário, mantendo a continuidade da via de comunicação quando 
esta se depara e têm que transpor um obstáculo natural constituído por depressão 
do terreno (estradas, ruas, acidentes geográficos, etc.), cruzamentos e outros sem 
que este seja obstruído. 
Na construção civil, obras desse porte são chamadas de Obras de 
Arte Especiais (OAE), pois cada caso depende de um cálculo específico, por 
exemplo, uma ponte com uso especifico de travessia somente de pessoas a sua 
resistência é bem menor do que uma ponte com trânsito de automóveis e veículos 
pesados, no caso de pontes, que são construídas sobre um curso de água, de 
tráfico marinho énecessário que o seu tabuleiro tenha altura calculada de forma a 
possibilitar a passagem de embarcações com segurança sob a sua estrutura. 
 
2.2. COMPONENTES ESTRUTURAIS 
 
A ponte é constituída de componentes estruturais, sendo eles separados por 
em partes de localização, as pontes são separadas em três partes principais, 
nominadas superestrutura, mesoestrutura e infraestrutura. 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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Figura 1 – Componentes estruturais de uma Ponte 
Fonte: Projeto exemplo de estrutura de ponte (ANEXO I) 
 
 
A infraestrutura é a parte que conecta a estrutura ao solo, que transmite todo 
o esforço da superestrutura e da mesoestrutura, podendo ser comparada a fundação 
de uma obra residencial, ela pode ser constituída de vários tipos. A mesoestrutura é 
composta de blocos e pilares de sustentação. A superestrutura é toda a extensão da 
ponte, composta por um elemento principal, denominado tabuleiro que por sua vez, 
é composto por vigas longarinas e transversinas, conforme figura. 
 
Figura 2 – Componentes da Superestrutura 
Fonte: Projeto exemplo de estrutura de ponte (ANEXO I) 
 
2.3. TIPOS E MODELOS 
 
Vemos muitas pontes no nosso cotidiano, passamos por várias em qualquer 
trajeto dentro de uma cidade urbana ou rural, existem vários modelos e tipos, podem 
ser diferencias por diversas atribuições sendo elas: 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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2.3.1. Pelo material da superestrutura 
• Madeira 
• Alvenaria 
• Concreto simples 
• Concreto armado 
• Concreto protendido 
• Aço 
• Mistas (aço e concreto) 
 
2.3.2. Pelo seu comprimento 
• Galerias (de 2 a 3 metros) 
• Pontilhões (de 3 a 10 metros) 
• Pontes (acima de 10 metros) 
 
2.3.3. Pela natureza do tráfego 
• Rodoviárias 
• Ferroviárias 
• Passarelas (pontes para pedestres) 
• Utilitárias (aquedutos) 
• Mistas (rodo-ferroviária) 
 
2.3.4. Pelo seu desenvolvimento planimétrico 
• Retas: ortogonais ou esconsas 
• Curvas 
 
2.3.5. Pelo seu desenvolvimento altimétrico 
• Retas: horizontal ou em rampa 
• Curvas: tabuleiro convexo ou côncavo 
 
2.3.6. Pela sua seção transversal 
• Ponte de laje (maciça, vazada) 
• Ponte de viga (seção T, seção celular, treliça) 
 
2.3.7. Pela posição do tabuleiro 
• Ponte com tabuleiro superior 
• Ponte com tabuleiro intermediário 
• Ponte com tabuleiro inferior 
 
Osvaldemar Marchetti, em seu livro faz a separação dos tipos de pontes 
existentes pelo o sistema estrutural da superestrutura, conforme figura abaixo: 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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Figura 3 - Tipo de ponte - segundo o sistema estrutural da superestrutura 
 Fonte: Osvaldemar Marchetti (2008) – pág. 5 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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2.4. HISTÓRIA DAS CONSTRUÇÕES DE PONTES 
 
Existiam pontes muito antes de existirem engenheiros, desde tempos remotos 
que o homem necessitava ultrapassar obstáculos em busca de alimento ou abrigo. 
As primeiras pontes terão surgido de forma natural pela queda de troncos sobre os 
rios, processo prontamente imitado pelo homem, surgindo então pontes feitas de 
troncos de árvores ou pranchas e eventualmente de pedras, usando suportes muito 
simples. 
 
Figura 4 - Ponte de Macacos – Waddel 
Fonte: http://www.itti.org.br/ 
 
 
Figura 5 - Ponte sobre o ARROIO - Walla, em Dartmoor, Inglaterra 
Fonte: http://www.itti.org.br/ 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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Figura 6 - Aldeia de Muang La ao norte de Udomxai 
Fonte: http://famisaolaos.blogspot.com.br/2011_07_01_archive.html 
 
Com o surgimento da idade do bronze e a predominância da vida sedentária, 
tornou-se mais importante a construção de estruturas duradouras, nomeadamente, 
pontes de lajes de pedra. Das pontes em arco há vestígios desde cerca de 4000 
a.C. na Mesopotâmia e no Egito, e, mais tarde, na Pérsia e na Grécia (cerca de 500 
a.C.). 
Com o surgimento das ferrovias, tornaram-se necessárias grandes pontes 
para suportar cargas pesadas. A partir de 1900, começaram a surgir as pontes de 
concreto, onde este substituía a pedra como material de construção. Em 1912, 
surgiram pontes em vigas e pontes em pórtico. Simultaneamente, as pontes em arco 
de concreto atingiram dimensões cada vez maiores. 
E assim com a evolução das tecnologias, as construções de pontes têm 
avançado também, ao longo do tempo vamos analisando a agilidade de construção 
e métodos novos empregados, com o uso de “softwares” especializados para os 
cálculos específicos e projetos técnicos muito mais detalhados, reduziu o tempo 
necessário para a execução de pontes e minimizou os problemas estruturais que se 
obtinha com a falha humana. 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS 
“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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3. ESTUDO DE CASO 
 
3.1. PONTE DE MACARRÃO 
 
A ponte de macarrão é uma idéia já empregada em várias universidades e 
escolas brasileiras e fora do país, segundo a pesquisa realizada pela Universidade 
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o recorde brasileiro da competição foi de 
156 kgf e atingido na competição no segundo semestre de 2006, e está muito 
próximo do recorde mundial de 176 kgf obtido na Okanagan University College nos 
Estados Unidos, em condições semelhantes. 
O curso de engenharia da Unip motiva seus alunos com diversos trabalhos 
desenvolvidos, um em cada semestre, com o objetivo de realizar atividades 
relacionadas ao curso de engenharia, nesse semestre a atividade consiste na 
construção, de uma ponte de macarrão. 
Esta atividade é realizada em equipes, e visa promover o trabalho em grupo e 
integração dos alunos e conscientizá-los, que na construção é necessário ter uma 
série de cuidados, desde projeto e cálculos até nos mínimos detalhes da parte 
executiva, o planejamento é fundamental para qualquer atividade da engenharia. 
 
 
3.2. A PROPOSTA 
 
Analisando a Figura 3 (Tipo de ponte - segundo o sistema estrutural da 
superestrutura), que mostra os tipos e modelos existentes de pontes, escolhemos 
fazer uma ponte do tipo treliça, pois uma treliça é uma estrutura reticulada que tem 
todas as ligações entre barras articuladas. Na análise de uma treliça as cargas 
atuantes são transferidas para os seus nós. A conseqüência disso em conjunto com 
a hipótese de ligações articuladas, é que uma treliça apresenta apenas esforços 
axiais (esforços normais de tração e compressão). 
Assim nossa escolha se trata de uma peça onde sabemos calcular as forças 
atuantes e possui um diferencial que é a facilidade em trabalhar na montagem em 
macarrão, por não ter tantos cortes evitando a trabalhabilidade da estrutura com 
várias emendas. 
 
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“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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O desenvolvimento do trabalho proposto foi realizado em grupo composto por 
seis integrantes, onde houve a divisão de funções de acordo com a tabela 1, onde 
todos do grupo tiveram acesso a todo o conteúdo e aprendizagem proposto. 
 
NOME FUNÇÃO 
Anderson Pinheiro Cálculos Estruturais e Construção; 
Artur Andrade Campos Pesquisas, Projetos e Parte Escrita 
Emerson Miguel Aquisição de materiais e Construção 
Evelyn Souza Rodrigues Pesquisas, Projetos e Parte Escrita 
Luis Fernando Aquisição de materiais e Construção 
Vinicius Agren Diogo Cálculos Estruturais e Construção 
Tabela 1 – Divisão de Funções entre o grupo 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
3.3. MATERIAIS UTILIZADOS 
 
Os materiais utilizados, foram os solicitados pelo manual, a única definição 
pelo grupo, foi determinar qual cola iriaser utilizada, optamos pela cola rápida 
“Tekbond®” e cola quente. 
A nossa ponte ficou composta: 
• Macarrão, tipo espaguete número 7 da marca Barilla; 
• Cola rápida “Tekbond®”; 
• Cola quente; 
• Tubos de PVC de 3/4” água fria em suas extremidades; 
• Vergalhão de aço de 10 mm no centro. 
 
A ponte possui dimensionamento de: 
• Altura: 18,14 centímetros; 
• Largura: 12,00 centímetros; 
• Comprimento: 101,60 centímetros; 
• E massa: 0,744 Quilograma. 
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Figura 7 – Tipo de ponte escolhida – Planta isométrica 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO II) 
 
 
No primeiro momento fizemos uma ponte teste, para analisar a sua 
resistência a ruptura e verificar se nossos cálculos e metragens estavam corretos, e 
depois executamos a ponte final, para a apresentação. 
 
3.4. TABELA DE CUSTOS 
 
Segue a lista de materiais utilizados e o preço relativo a cada um deles, a 
primeira tabela indica os valores para a ponte teste e a outra para a ponte final, o 
valor total foi de R$ 233,30 para realização das duas pontes. 
 
 
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Descrição do material Quantidade Un. Valor Unitário (R$) 
Valor do 
Total (R$) 
Macarrão Fio 7 2 Pacote 7,00 14,00 
Cola rápida “Tekbond®” 2 Pote 12,50 25,00 
Cola Quente 8 Bastão 0,60 4,80 
Tubo PVC 3/4” Água Fria (30 cm) 1 Un. 8,00 8,00 
Vergalhão de Aço 10 mm (20 cm) 1 Un. 5,00 5,00 
Palitos de sorvete (madeira) 50 Un. 6,00 6,00 
Gabaritos de montagem dos fios 
(madeiras) 2 Un. 15,00 30,00 
Madeira para transpor projeto 1 Un. 30,00 30,00 
Fio dental 1 Un. 5,20 5,20 
Lâmina de serra 1 Un. 12,00 12,00 
Fita adesiva 1 Un. 3,50 3,50 
Lixa grossa 1 Un. 0,50 0,50 
Papel filme 1 Rolo 2,50 2,50 
FERRAMENTAS 
Alicate ** 3 Un. 0,00 0,00 
Tesoura e estilete ** 1 Un. 0,00 0,00 
Réguas, esquadro, transferidor e 
escalímetro ** 1 Un. 0,00 0,00 
Aplicador de cola quente ** 1 Un. 0,00 0,00 
Trena ** 1 Un. 0,00 0,00 
Balança ** 1 Un. 0,00 Un. 
 TOTAL: R$ 146,50 
** Não gerou custos devido já possuirmos essas ferramentas. 
Tabela 2 – Tabela de Custos para ponte teste 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
Descrição do material Quantidade Un. Valor Unitário (R$) 
Valor do 
Total (R$) 
Macarrão Fio 7 2 Pacote 7,00 14,00 
Cola rápida “Tekbond®” 2 Pote 12,50 25,00 
Cola Quente 8 Bastão 0,60 4,80 
Tubo PVC 3/4” Água Fria (30 cm) 1 Un. 8,00 8,00 
Vergalhão de Aço 10 mm (20 cm) 1 Un. 5,00 5,00 
Madeira para transpor projeto 1 Un. 30,00 30,00 
 TOTAL: R$ 86,80 
*** Usamos os materiais que sobraram da ponte teste as mesmas ferramentas. 
Tabela 3 – Tabela de Custos para ponte final 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
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3.5. ETAPAS DE CONSTRUÇÃO 
 
3.5.1. PASSOS 
1º. Passo - Foi à escolha da geometria da ponte, como descrito acima, 
definimos fazê-la tipo treliça; 
2º. Passo - Sabendo sua forma, e com os conhecimentos de tração e 
compressão, fizemos os cálculos das cargas para o dimensionamento de suas 
barras; 
3º. Passo - Montagem do projeto no “software” Auto CAD 2D, para análise 
das metragens e para que o dimensionamento seguisse conforme o manual, e 
transpusemos o projeto em uma madeira, em escala real, para servir de gabarito; 
4º. Passo – Definição dos números de fios em cada barra, e a forma de 
colagem, que optamos, por fazer um gabarito de madeira e pregos, onde juntamos 
os macarrões e ficou mais fácil de manuseá-los; 
5º. Passo – Passar a cola rápida “Tekbond®” com auxílio de um pincel, 
amarrou-se as extremidades das barras com fio dental e apoiamos as barras em 
locais para secagem, que demorou por volta de 15 minutos; 
6º. Passo – Começar a montagem das emendas, onde com o auxílio de 
um alicate e uma lixa grossa pequena, fizemos o chanfro para facilitar a colagem das 
barras; 
7º. Passo – Após a colagem total das barras, colamos o Vergalhão de Aço 
de 10 mm no centro da ponte; 
8º. Passo – Colamos os tubos PVC’s nas extremidades da ponte. 
9º. Passo – Finalizamos o trabalho de colagem com a cola quente nos 
nós; 
10º. Passo – Envolvemos a ponte com papel filme, para evitar o 
ressecamento dos fios de macarrão até o dia da apresentação, e aguardamos a 
secagem por mais cinco dias. 
 
3.6. CÁLCULOS 
 
Os cálculos da treliça podem ser feitos utilizando dois métodos: 
• Método das seções 
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• Método dos nós 
Utilizamos o método dos nós onde, separamos a ponte em nós numerados de 
A até I, e barras numeras de 1 até 15, conforme figura a seguir: 
 
Figura 8 – Projeto do corte da Ponte – forças atuantes e nomenclatura de nós e linhas 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO II) 
∑FH = 0 
RHA = 0 
 
∑FV = 0 
RVA - 30 + RVI = 0 
RVA + RVI = 30 kgf 
 
∑MA = 0 
Carga central * distância até o ponto A (L/2) – RVI * distância até o ponto A (L) 
30 * 50,8 – RVI * 101,60 = 0 
1524 = 101,60 RVI 
1524 / 101,60 = RVI 
RVI = 15 kgf 
 
Substituindo: 
RVA + RVI = 30 kgf 
RVA + 15 = 30 
RVA = 15 kgf 
Sabendo que a ponte de macarrão é simétrica, podemos deduzir que o valor 
de RVA e RVI são iguais e se a soma deles dão o valor de 30 kgf, podemos afirmar 
que o valor de cada um deles possuem 15 kgf, conforme provado no cálculo acima. 
 
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Para prosseguir com os cálculos é feito a análise em cada nó da treliça e é 
analisando as forças que agem internamente. 
3.6.1. Nó A 
 
Figura 9 – Forças atuantes no Nó “A” 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
 
∑FV=0 
F1y + RVA = 0 
F1y + 15= 0 
F1y = - 15 kgf 
 
 
F1x = - 10,5 
F1 = - 10,5 / (cos 55º) 
F1 = - 18,31 
Força de Compressão 
 
∑FH=0 
F1x + F2 = 0 
-10,5 = - F2 
F2 = 10,5 kgf 
Força de Tração 
3.6.2. Nó B 
 
Figura 10 - Forças atuantes no Nó “B” 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
 
 
∑FV=0 
-F1y – F3y = 0 
- 15 – F3y = 0 
F3y = 15 kgf 
 
F3x = 10,5 
F3 = 10,5 / (cos 55º) 
F3 = 18,31 
Força de Tração 
 
∑FH=0 
- F1x + F3x + F4 = 0 
-(-10,5) + 10,5 = - F4 
+10,5 +10,5 = -FA 
F4 = - 21 kgf 
Força de Compressão 
 
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3.6.3. Nó C 
 
Figura 11 - Forças atuantes no Nó “C” 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
 
 
∑FV=0 
F3y + F5y = 0 
15 + F5y = 0 
F5y = - 15 kgf 
F5x = - 10,5 
F5 = - 10,5 / (cos 55º) 
F5 = - 18,31 
Força de Compressão 
 
∑FH=0 
- F2x – F3x + F5x + F6 = 0 
-10,5 - 10,5 +(- 10,5) = - F6 
10,5 + 10,5 +10,5 = F6 
F6 = 31,5 kgf 
Força de Tração 
 
3.6.4. Nó D 
 
Figura 12 - Forças atuantes no Nó “D” 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
 
 
∑FV=0 
-F5y - F7y = 0 
- 15 – F7y = 0 
F7y = 15 kgf 
 
F7x = 10,5 
F7 = 10,5 / (cos 55º) 
F7 = 18,31 
Força de Tração 
 
∑FH=0 
- F4 – F5x + F7x + F8 = 0 
-(-21) – (-10,5) + 10,5 = - F8 
F8 = - 42 kgf 
Força de Compressão 
 
 
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3.6.5. Nó E 
 
Figura 13 - Forças atuantes no Nó “E” 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
 
∑FV=0 
F7y + F9y – 30 = 0 
15 + F9y = 30 
F9y = 15 kgf 
 
F9x = 10,5 
F9 = 10,5 / (cos 55º) 
F9 = 18,31 
Força de Tração 
 
∑FH=0 
- F6x – F7x + F9x + F10 = 0 
-10,5 - 10,5 +10,5 = - F10 
F10 = 31,5 kgf 
Força de Tração 
 
3.6.6. Nó F 
 
Figura 14 - Forças atuantes no Nó “F” 
Fonte: Arquivo pessoal– Projeto UNIP (ANEXO III) 
 
∑FV=0 
- F9y – F11y = 0 
- 15 – F11y = 0 
F11y = - 15 kgf 
 
F11x = - 10,5 
F11 = - 10,5 / (cos 55º) 
F11 = - 18,31 
Força de Compressão 
 
∑FH=0 
- F8 – F9x + F11x + F12 = 0 
-(-42) - 10,5 +(- 10,5) = - F12 
42 – 10,5 – 10,5 = - F12 
F12 = - 21 kgf 
Força de Compressão 
 
 
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3.6.7. Nó G 
 
Figura 15 - Forças atuantes no Nó “G” 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
 
∑FV=0 
+ F11y + F13y = 0 
- 15 = - F13y 
F13y = + 15 kgf 
 
F13x = 10,5 
F13 = 10,5 / (cos 55º) 
F13 = 18,31 
Força de Tração 
 
∑FH=0 
- F10 – F11x + F13x + F14 = 0 
- (31,5) – (-10,5) +(10,5) = - F14 
- 31,5 + 10,5 + 10,5 = - F14 
F14 = 10,5 kgf 
Força de Tração 
 
 
3.6.8. Nó H 
 
Figura 16 - Forças atuantes no Nó “H” 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
 
∑FV=0 
- F13y - F15y = 0 
- 15 = F15y 
F15y = - 15 kgf 
 
F15x = - 10,5 
F15 = - 10,5 / (cos 55º) 
F15 = - 18,31 
Força de Compressão 
 
∑FH=0 
- F12 – F13x + F15x = 0 
- (- 21) – (10,5) = - F15x 
+ 21 - 10,5 = - F15x 
F15x = - 10,5 kgf 
Força de Compressão 
 
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3.6.9. Nó I 
 
Figura 17 - Forças atuantes no Nó “I” 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO III) 
 
∑FV=0 
F15y +15 = 0 
F15y = - 15 kgf 
 
F15x = - 10,5 
F15 = - 10,5 / (cos 55º) 
F15 = - 18,31 
Força de Compressão 
 
∑FH=0 
- F14 – F15x = 0 
– ( - 10,5) = F14 
F14 = + 10,5 kgf 
Força de Tração 
Analisando os valores e conferindo, todos mantiveram o padrão e conferiram 
em suas provas reais. 
 
Compressão Tração 
Barra (número) Força (kgf) Barra (número) Força (kgf) 
1 -18,30 2 10,50 
4 - 21,00 3 18,50 
5 - 18,30 6 31,50 
8 - 42,00 7 18,30 
11 - 18,30 9 18,30 
12 - 21,00 10 31,50 
15 - 18,30 13 18,30 
 14 10,50 
 
Tabela 4 – Análise das forças em cada barra 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
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Figura 18 - Valores das forças atuantes 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO II) 
 
3.6.10. COMPOSIÇÃO DE FIOS EM CADA BARRA 
 
Para achar a composição de fios de cada barra, utilizamos as fórmulas: 
• Para barras de Compressão: 
• Barras de Tração: F / 4,267 
Sabendo que: L = 1,02 m e r = 0.9mm, obtivemos: 
Número mínimo de fios de macarrão 
necessários em cada Barra 
Barra 
(número) 
 
 
Fios 
(número) 
Barra 
(número) 
Fios 
(número) 
1 23 2 3 
4 28 3 5 
5 23 6 8 
8 39 7 5 
11 23 9 5 
12 28 10 8 
15 23 13 5 
 14 3 
Total 187 Total 42 
TOTAL GERAL: 229 
Tabela 5 – Quantidade de fios em cada barra - cálculo 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
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“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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Porém, para uma estética melhor adotamos todas as barras que calculamos 
com três e cinco fios, executamos barras de oito fios, ou seja, redefinindo a tabela, 
temos: 
Número de fios de macarrão em cada Barra 
Barra Fios Barra Fios 
1 23 2 8 
4 28 3 8 
5 23 6 8 
8 39 7 8 
11 23 9 8 
12 28 10 8 
15 23 13 8 
 14 8 
Total 187 Total 64 
TOTAL GERAL: 251 
Tabela 6 – Quantidade de fios em cada barra - real 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
Utilizamos mais 6 barras de 10 fios cada, para fazer a união entre as laterais 
da ponte, sendo 4 barras na parte superior e 2 na parte inferior, o vergalhão fazendo 
a união do meio e os tubos PVC’s nas pontas. 
 
Figura 19 - Quantidade de fios de macarrão em todas as barras 
Fonte: Arquivo pessoal – Projeto UNIP (ANEXO II) 
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3.7. RELATÓRIO FOTOGRÁFICO 
 
 
Figura 20 – Montagem das barras - corte e colagem dos fios de macarrão 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 21 – Montagem das barras - corte e colagem dos fios de macarrão 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
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Figura 22 – corte e colagem dos fios de macarrão 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 23 – Colagem dos fios de macarrão 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
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Figura 24 – Colocação no apoio para secagem das barras 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 25 – Finalização da secagem das barras 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
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Figura 26 – Transferindo o projeto na madeira para montagem e análise de compatibilidade 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 27 – Transferindo o Projeto na madeira para montagem e análise de compatibilidade 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
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Figura 28 – Verificação da compatibilidade com o projeto 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 29 – Chanfrando as pontas das barras para o encaixe 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
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Figura 30 – Início da colagem das barras 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 31 – Colagem das barras 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
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Figura 32 – Colagem das barras 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 33 – Colagem das barras 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
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Figura 34 – Colagem das barras 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 35 – Finalização da colagem das barras das laterais 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
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Figura 36 – Verificação das ângulos após a colagem 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 37 – Colagem da união das laterais 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
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Figura 38 – União das laterais 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 39 – Análise para a colagem do tubo PVC nas pontas 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
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Figura 40 – Colagem com cola quente em todo nó 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
 
Figura 41 – Colagem com cola quente em todo nó 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
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Figura 42 – Colagem com cola quente em todo nó 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 43 – Colagem com cola quente em todo nó 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
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Figura 44 – Finalização da Colagem 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
Figura 45 – Ponte Finalizada (vista frontal) 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
 
 
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Figura 46 – Ponte Finalizada (vista lateral) 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
 
Figura 47 – Ponte Finalizada (vista superior) 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
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Figura 48 – Ponte Finalizada com papel filme par evitar ressecamento 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
3.7.1. AFERIÇÕES DA PONTE 
 
 
Figura 49 – Medida total do comprimento da Ponte, conforme projeto. 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
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Figura 50 – Medida total do comprimento da Ponte, conforme projeto. 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
Figura 51 – Medida total da altura da Ponte, conforme projeto. 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
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Figura 52 – Medida total do comprimento lateral da Ponte, conforme projeto. 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
 
Figura 53 – Conferindo a massa total da Ponte 
Fonte: Arquivo pessoal (2015) 
 
 
 
 
 
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4. DISCUSÃO E RESULTADO 
 
Construímos duas pontes feitas de macarrão, conforme especificado no 
manual, utilizando massa do tipo espaguete, o uso de cola “Tekbond®” e cola quente 
para finalização da colagem, com peso até 1.000 gramas, considerando os tubos 
PVC’s e a barra de aço central, o que significa que sua estrutura pesa menos, e a 
sua largura de 1,02 metros, capaz de vencer um vão livre de 1 (um) metro. 
Foi realizada uma ponte teste, para a realização de aplicação de carga, para 
verificar a resistência da mesma. 
O procedimento adotado no teste foi à colocação de um balde de plástico, 
fixado no aço central da ponte, onde foram adicionados aos poucos alimentos, tipo 
arroz, feijão, farinha e açúcar. 
Os resultados da aplicação dessa carga na estrutura: 
 
• 20 (vinte) kg, considerando somente os pesos dos alimentos, 
desconsiderando o valor do balde, a ponte suportou sem quaisquer 
ocorrências em sua estrutura, durante 30 segundos; 
• Foi adicionado mais 1(um) kg de feijão, a ponte suportou sem 
quaisquer ocorrências em sua estrutura, durante 20 segundos; 
• Foram adicionadas mais 2 unidades de farinha onde totalizava 1 (um) 
kg, foi quando houve ruptura da ponte, em 10 segundos 
aproximadamente. 
 
O resultado obtido foi o esperado, pois a ponte suportou mais que o máximo 
exigido no manual, sem qualquer alteração, nem barulhos que indiquem a ruptura. 
Assim pudemos fazer a ponte final, no mesmo procedimento, cálculo e técnica 
utilizada para a ponte teste. 
No dia 12 de novembro houve a apresentação da ponte final, onde obtivemos 
os resultados da aplicação dessa carga na estrutura: 
 
• Os 2 (dois) kg inicias, a ponte suportou sem nenhuma alteração, 
durante 10 segundos cronometrados; 
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“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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• Adicionado o balde com 5 (cinco) kg, a ponte a ponte suportou sem 
quaisquer ocorrências em sua estrutura, durante 10 segundos; 
• Ao colocar mais 5 (cinco) kg, ou seja total de 10 (dez) kg, houve a 
ruptura da ponte no antes das 10 segundos necessários. 
 
Ao analisarmos a ruptura, que ocorreu no fio de número 14, vimos que o erro 
provável foi na colocação do suporte do balde (gancho), pois pendeu-se mais para o 
lado direito o que gerou mais sobrecarga para esse lado, outra hipótese, pode ter 
sido o ressecamento dos fios, devido sua montagem ter sido realizada mais que 5 
(cinco) dias antes da apresentação. 
 O resultado obtido na apresentação não foi o esperado, o que nos 
decepcionou, diante das nossas expectativas. O que nos faz refletir sobre o quanto 
ainda temos que aprender na faculdade para que não ocorram erros como este na 
nossa vida profissional. 
Seguindo o grande Albert Einstein que nos diz: “Sabemos como é a vida: num 
dia dá tudo certo e no outro as coisas já não são tão perfeitas assim. Altos e baixos 
fazem parte da construção do nosso caráter. Afinal, cada momento, cada situação, 
que enfrentamos em nossas trajetórias é um desafio, uma oportunidade única de 
aprender, de se tornar uma pessoa melhor.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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5. CONCLUSÃO 
 
No começo do desenvolvimento do trabalho, na primeira reunião, já 
separamos as funções de cada integrante, onde cada um se identificava mais, para 
tornar algo agradável para todos, assim o trabalho em grupo se tornou muito mais 
fácil de desenvolver, pois cada um tinha uma função bem definida e não perdemos 
tempo, com excesso de pessoas fazendo uma única função e perdendo o objetivo 
principal que é a construção do trabalho como um todo. Na primeira reunião, já 
definimos os materiais a serem utilizados, só ficando na dúvida em que cola utilizar, 
deixando definida a cola rápida “Tekbond®” e cola quente para a ponte teste, e com 
o resultado positivo utilizamos também na ponte final. 
Os conhecimentos adquiridos no curso de engenharia nos deram a direção 
para a escolha da forma da ponte que é em forma de treliça, considerando este 
formato adequado para análise de cargas e para suportar a carga proposta. 
Durante as reuniões, percebemos que para ter um bom resultado é 
necessário o planejamento antecipado de todo o projeto, assim, que definimos a 
forma geométrica, começaram a ser feitos os projetos e os cálculos, para não haver 
erro na execução. 
Antes da construção da ponte final, fizemos uma ponte teste para a realização 
de testes e verificação da resistência de carga máxima suportada pela ponte, onde 
está suportou até 21 kg. Onde podemos confiar em nossos cálculos e consideramos 
as mesmas técnicas e procedimentos para a construção da ponte final. 
O trabalho nos faz pensar que mesmo com um material não tão resistente 
como um macarrão, com os cálculos certos, podemos construir uma ponte que 
suporte uma carga consideravelmente bem maior que sua própria estrutura. 
Concluímos que a aplicação na prática, dos conhecimentos adquiridos na sala 
de aula, nos faz aprender muito mais, pois vemos a aplicação material das cargas. 
Agora vamos analisar uma ponte ao passar por ela, sabendo da dificuldade 
do planejamento dos projetos e cálculos, para que a carga suportada não a faça 
obter rupturas em sua estrutura. Houve também um grande entrosamento com o 
grupo, o que nos faz perceber que para o resultado positivo é necessário um bom 
desenvolvimento de todas as partes envolvidas, temos a certeza de que esse 
trabalho irá nos contribuir como pessoas e profissionais. 
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“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
COSTA, Patrícia de Lourdes Casadei. Concepção arquitetônica e estrutural 
de uma ponte ligando Cabedelo à Lucena – PB. João Pessoa, 2009. Trabalho 
Final de Graduação (Arquitetura e Urbanismo). Departamento de Ciências Exatas/ 
Centro Universitário de João Pessoa. 
 
DNIT - Departamento Nacional dos Transportes. DNIT. Disponível em: 
http://www.dnit.gov.br/licitacoes/sede/projetos. Acesso em: 20 setembro 2015. 
 
Foto da Aldeia de Muang La ao norte de Udomxai. La triplette au laos. Julho 
2011. http://famisaolaos.blogspot.com.br/2011_07_01_archive.html. Acesso em: 20 
setembro 2015. 
 
INSTITUTO TECNOLÓGICO DE TRANSPORTES E INFRAESTRUTURA 
(ITTI). A história das Pontes. Disponível em: http://www.itti.org.br/portal/oitti/equipe-
tecnica/297-historia-das-pontes.html. Acessado no dia 11 de setembro de 2015. 
 
MARCHETTI, Osvaldemar. Pontes de Concreto Armado. Editora EDGARD 
BLU-CHER. São Paulo. 2008. Disponível em: 
http://www.bibliotecadaengenharia.com/2015/06/pontes-de-concreto-armado-
osvaldemar-pdf.html. Acessado no dia 07 de setembro de 2015. 
 
PILLIG,Marcela. Pontes Moveis. São Paulo, 09 de dezembro de 2013. 
Disponível em: http://blogdopetcivil.com/2013/12/09/pontes-moveis/. Acessado no 
dia 11 de setembro de 2015. 
 
WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Pontes. Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte. Acessado no dia 11 de setembro de 2015. 
 
Conteúdo das matérias: 213V - DESENHO TECNICO 
285V - CALC COM GEOMETRIA ANALITICA 
514X - RESISTENCIA DOS MATERIAIS CIVIL 
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“PONTE DE MACARRÃO” 
 
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7. ANEXOS 
 
7.1. ANEXO I 
Projeto de exemplo de estrutura de ponte 
 
7.2. ANEXO II 
Projeto de corte e planta isométrica 
 
7.3. ANEXO III 
Projeto de forças atuantes nos nós

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