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Apostila completa seminário TEM 2012 nova edição

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Projeto PUH 
PROJETO “PEGADORES DA ÚLTIMA HORA” 
 SEMINÁRIO – TEM V/2013 
 APOSTILA COMPLETA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Picos - PI, 28 Fevereiro de 2013. (2º Edição) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pr. Pedro Luz / Teólogo 
 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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Item Conteúdo Pág. Nº 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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01 
02 
03 
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05 
06 
07 
08 
09 
10 
11 
Apresentação..................................................................................... 
1ª Parte = Projeto “PUH”.................................................................... 
2ª Parte = Seminário TEM.................................................................. 
Módulo I = Universalidade e Missões ................................................. 
Módulo II = Missões Mundiais. .......................................................... 
Módulo III = Evangelismo Localizado ................................................ 
Módulo IV = Evangelismo Diferenciado ............................................. 
Módulo V = As Diversas Modalidades do Evangelismo........................ 
Módulo VI = Instrução para o Evangelismo Prático............................ 
Módulo VII = Técnicas de Oratória: Como falar bem em Público ........ 
Conclusão Final................................................................................. 
2 – 4 
 
 
5 – 12 
13 – 25 
26 – 36 
37 - 49 
50 – 60 
61 – 70 
71 - 80 
81 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 “Usa-me, então meu salvador para qualquer alvo e maneiras que precisares. Aqui está 
meu pobre coração, uma vasilha vazia, enche-a com a tua graça”. 
Autor: D. L. Moody. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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1ª PARTE 
APRESENTAÇÃO DO PROJETO “PUH” 
 
Apresentação 
O Projeto “Pregadores da Última Hora”, ou PROJETO PUH, institui-se em uma entidade 
religiosa, sem fins econômicos de caráter associativo e filantrópico, com o objetivo de promover 
a evangelização, a assistência social; e o incentivo a cultural e a educação cristã, são atividades 
fins deste Projeto PUH a realização de Estudos Bíblicos, palestras, evangelismo, seminários e 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
 5 
ação social; O Projeto PUH, como instituição trata-se de um ministério missionário 
Interdenominacional, e independente com a finalidade de Conquistar Vidas para Jesus, 
promover a evangelização do mundo, o conhecimento da Palavra de Deus, e o crescimento 
espiritual da igreja de Deus. 
São os principais objetivos do Projeto PUH: 
 Ensinar e praticar o evangelismo e missões; 
 Capacitar e treinar pessoas para a prática do evangelismo e missões; 
 Fomentar o exercício da tarefa prioritária da igreja que é a evangelização do mundo, 
dando ênfase o lugar onde residimos. 
O Projeto PUH é um ministério missionário independente de apoio às igrejas das mais 
diferentes denominações, através de ações conjuntas ou de parceria oficializada por meio de 
contrato de serviço ou de convenio; 
O projeto PUH mantém entre uma série de outras atividades a realização do Mini-curso 
Teológico de Evangelismo e Missões - Seminário TEM; o Projeto PUH já realizado com sucesso 
várias edições desse Seminário inclusive a maioria realizado na cidade de Picos, na Igreja 
Maranata no Bairro Paroquial, na casa Brasil na Rua Monsenhor Hipólito, na 9ª GRE também 
na Rua Monsenhor Hipólito, e também na Igreja Betesda na cidade de Valença-PI. Também já 
foram realizados inúmeros eventos evangelísticos, evangelismo e cultos ao ar livre, nas feras 
livres na zona urbana e rural do município de Picos e na macrorregião. Para isto utilizamos o 
nosso Núcleo Móvel de Evangelismo e Missões, como meio de locomoção para a realizações dos 
cultos e eventos. 
O Projeto PUH tem como atividades regulares o evangelismo pessoal, a pregação do 
evangelho através dos cultos públicos ou ao ar livre, cultos familiares ou residências, os cultos 
devocionais de oração e estudos bíblicos, a distribuição de literaturas evangelísticas, a 
cooperação mutua entre igrejas locais e congregações através de parcerias. Tudo isto visando à 
conquista de vidas para o reino de Deus, a divulgação da Palavra de Deus na evangelização do 
mundo, e promover o crescimento espiritual do povo de Deus independentemente de 
denominação. 
 O Projeto PUH desenvolve ainda além das atividades de caráter eclesiástico ou religioso já 
acima mencionadas, temos também a realização de atividades sócio-eductivas e sócio-culturais, 
promovendo a inserção social de pessoas e de grupos em situação de vulnerabilidade aos riscos 
decorrentes do uso indevido de drogas e álcool, e da violência no trânsito; através de palestras e 
seminários, aconselhamentos e serviço de ação social. Tudo isso com o objetivo de incentivar a 
igreja do Senhor Jesus a assumir a sua nobre missão de evangelizar o mundo levando vida 
abundante para as pessoas, a fim de cumprir e fazer cumprir-se a ordem imperativa de Jesus, 
que disse: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Marcos 16:15. 
Entendemos, portanto, que evangelizar não significa levar a palavra de Deus e depois 
virar as costas ou ignorar a situação deprimente de pobreza e misera em que muitas pessoas 
vivem sem Deus, sem paz e sem salvação exposto aos ataques do inimigo das nossas almas que 
veio apenas para matar roupar e destruir. 
Às vezes pensamos que a igreja não precisa cuidar daqueles que sofrem com pobreza e a 
fome e diz até que a igreja não é assistencialista e deixam continuar na miséria pessoas que 
precisa de ajuda de pão material, (leia II Coríntios 8:1-11. 9:1). Os irmãos da macedônia são 
pioneiros nesta ministração de ajudar aos pobres. Para evangelizar é preciso muito amor a 
Deus e aos homens, não devemos ser jamais indiferentes, nem virar as costas para os 
necessitados e principalmente os que estão na igreja. 
 Conclusão 
Finalizo esta apresentação dizendo que, o evangelho precisa ser pregado a toda criatura 
em testemunho a todas as gentes para que então vinha o fim. (MATEUS 24:14). Quanto mais se 
evangeliza mais se aproxima o dia da vinda do senhor e o fim da trajetória da igreja aqui na 
terra. 
O Projeto PUH acredita piamente a evangelização do mundo inteiro está intimamente 
ligada a este testemunho do evangelho do reino de Deus ao mundo, por isto cremos que 
precisamos mais do que nunca evangelizar, pois ainda existem milhões de pessoas que ainda 
não ouviu este evangelho no mundo, e muitos países no mundo onde a bíblia não pode entrar eApostila completa / Seminário TEM 
 
 
 6 
consequentemente não pode ser pregada ou lida. Nós que dizemos sermos seguidores de cristo, 
precisamos evangelizar e fazer missões, a volta de Jesus a este mundo depende do testemunho 
da Igreja da última Hora. 
Este Projeto PUH, portanto, tem a nobre missão de cumprir e fazer cumprir a ordem 
imperativa do IDE de Jesus que disse: Portanto IDE... E fazei discípulos de todas as nações... 
Ensinando a guardar todas as coisas que eu vos tenho dito e eis que estou convosco todos os 
dias até a consumação dos séculos. Amem! Mateus 28:19,20. 
 
Por: Pr. Pedro Luz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2ª PARTE 
APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO TEM 
 
Apresentação 
Desta feita apresentamos de maneira especial o Seminário TEM que é um Mini-Curso 
Teológico de Evangelismo e Missões, do Projeto PUH, cujo objetivo é fornecer subsídio àqueles 
que desejarem fazer a obra de Deus, de maneira prática, dinâmica e espontânea, absorvendo 
conhecimento, e desenvolvendo suas habilidades na tarefa da evangelização do mundo fazendo 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
 7 
missões, e dando cumprimento e continuidade a missão prioritária da igreja do Senhor Jesus 
aqui na terra. 
Nosso ardente desejo é fazer com que os membros do corpo de Cristo, possam participar 
ativamente do processo de desenvolvimento e crescimento quantitativo e qualitativo da igreja do 
Senhor Jesus aqui na terra, através da pregação do Evangelho da salvação em Jesus Cristo 
nosso grande Deus e salvador. 
O Seminário TEM, traz em seu conteúdo programático na primeira página desta apostila, 
mas precisamente no resumo, a disciplina sobre tática de evangelismo e missões, distribuídas 
em 7 (sete) módulos, os quais vem abordar o conhecimento sobre o assunto em pauta, por 
intermédio da teoria e da prática, enfocando a necessidade da igreja envolver-se com o 
evangelismo e missões. 
No contexto são abordadas algumas estratégias e táticas a serem adotadas no exercício 
da tarefa de evangelização, devendo o evangelizante não só procurar entender o que significa 
missões, mas como membro da igreja de Deus, procurar se envolver com o assunto colocando-o 
em prática, e que de alguma maneira venha aprender neste seminário a desenvolver uma tática 
para conquistar vidas para Jesus. 
Conclusão 
Queremos finalizar esta parte, informando aos interessados que as regras e normas de 
funcionamento das atividades do Seminário TEM, constará no Edital de sua realização na 
“Proposta Pedagógica e também no Cronograma de Programação do evento, expedido pelo 
projeto PUH, e constando-se no livro digital do mesmo. 
Afirmamos que o Seminário TEM, além de fomentar o conhecimento bíblico na área de 
Evangelismo e Missões, através das aulas teóricas, ele leva também os alunos a uma atividade 
prática no campo, a fim de estarem habilitados a cooperar com a igreja de Deus no 
desenvolvimento de sua missão. 
Participe, portanto das aulas e das atividades propostas do Seminário, e aproveite para 
absorver todo conhecimento apresentado no seu conteúdo, e nos material de estudo, e nos 
recursos áudio-visual, e seja um autêntico semeador da palavra de Deus. 
Que tudo isso seja de muita valia para o teu aprendizado neste particular, e que você faça 
bom proveito de tudo que for repassado e discutido neste mini-curso, e principalmente no 
tocante a atividade prática. Bons estudos a todos em o Nome do Senhor Jesus! 
Finalizo advertindo a todos dizendo: “JESUS ESTÁ VOLTANDO”, e avisando que o 14º 
sinal de sua volta, o último sinal profético deixado por ele sobre este advento, é que: “Este 
evangelho do reino de Deus será pregado a toda criatura, em testemunho a todas as gentes e 
então virá o fim”. E o que você tem feito para que este sinal se cumpra no mundo para que 
possamos em breve estar para sempre com o Senhor nos ares? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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 MODULO I = UNIVERSALIDADE E MISSÕES 
 
Apresentação do Módulo I: 
Prezado Aluno (a) apresentamos o nosso primeiro Módulo, nele você vai: 
- Entender a diferença entre o conceito de universalismo e universalidade no seu sentido 
mais abrangente; 
- Compreender o que significa o termo “universalismo” e sua relação com Israel no AT; 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
 9 
- Ter conhecimento do direito subjetivo de todos os homens obterem a salvação e as suas 
prerrogativas; 
- Entender que a igreja deve adequar-se a metodologia centrífuga em relação NT; 
Objetivo: 
- Apresentar o conceito da evangelização mundial como um legado de todos os homens de 
ouvir o evangelho em toda a face da terra; 
- Focalizar a visão missionária da igreja na necessidade humana universal de obter 
conhecimento da salvação; 
- Realçar o conhecimento do acesso a salvação de toda humanidade; 
- Ter consciência da causa missionária e mostrar como todas as pessoas do mundo 
precisam ouvir o evangelho da salvação e que nós lhes devemos isso como igreja de Deus. 
Finalidade: 
- Despertar o desejo missionário de cada membro do corpo de Jesus Cristo, dentro de 
uma visão ampla de evangelismo abrangente na esfera universal. 
Texto Bíblico: 
“E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também 
pelos de todo o mundo”. 1º João 2:2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODULO I = UNIVERSALIDADE E MISSÕES 
LIÇÃO Nº 01 
 
DEFINIÇÕES E CONCEITOS DA UNIVERSALIDADE 
 
Ao concluir esta lição, você estará apto: 
- Para distinguir os conceitos da universalidade e suas metodologias em relação ao AT e 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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ao NT; 
- Para entender que a igreja precisa se projetar “Ir” onde as pessoas estão para evangelizá-
las; 
Objetivo: 
- Explicar o conceito de universalidade para focalizar a necessidade de evangelização 
mundial; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODULO I = UNIVERSALIDADE E MISSÕES 
LIÇÃO Nº 01 
 
DEFINIÇÕES E CONCEITOS DA UNIVERSALIDADE 
Introdução 
O Estudo dos conceitos e definições da universalidade mostra a profundeza do significado 
deste tema que vem revelar a dimensão do amor de Deus que se estende a toda humanidade. 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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I – Definição 
O Termo UNIVERSALIDADE é um s.f. qualidade de uma proposição universal ela 
significa: “Qualidade de universal; totalidade”. Dic. Rideel. 
II - Conceito 
Este termo “universalidade”, ele é uma derivação da palavra Universalismo que Websterdefine como sendo “a doutrina teológica de que todas as almas irão enfim encontrar a salvação 
com a graça de Deus”. Mas é claro que esta definição é falha porque não tem embasamento 
bíblico, pois a Bíblia diz que a salvação é um direito condicionado a atitude individual, e não o 
resultado de uma consequência automática, a Bíblia diz: “A saber: Se com a tua boca 
confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, 
serás salvo”. Romanos 10:9. 
Talvez por esse motivo, George W. Peters optou por usar o termo Universalidade ao invés 
de universalismo, no seu livro “Teologia Bíblica de Missões”, para evitar este mal-entendido que 
Webster sugere através do termo universalismo, Peters vem enfocar o fato de que a 
universalidade é um Conceito Teológico, o qual significa que o propósito de Deus é amplo ou de 
proporção universal, ao invés de singular, incluindo toda raça humana, ao invés de ser 
nacional ou meramente individual. Neste particular é que concordamos com Peters, sobre o 
conceito de universalidade ao invés de universalismo. 
a) Conceito de universalidade 
Universalidade se define como sendo a teologia que ensina que toda a humanidade tem 
direito a salvação e, por conseguinte de ouvir as boas novas do evangelho; mas isso não 
significa que para ser salvo, isso possa acontecer como um processo generalizado, em que todas 
as pessoas podem alcançar a salvação automaticamente, por pertencer a esta ou aquela 
genealogia, não se trata disso, a salvação é, portanto, uma dádiva exclusiva de Deus 
condicional aos homens, pois a Bíblia diz que: “(Jesus) Veio para o que era seu, e os seus não o 
receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, 
aos que crêem no seu nome”. João 1:11 e12. 
Cria-se então um paradoxo entre o direito a salvação e a condição para se obtê-la, não 
sendo ela um processo automático ou natural, pois ela é condicional, ou seja, a pessoa precisa 
crer e receber o Senhor Jesus como Salvador pessoal, aquele que foi enviado por Deus para 
salvar a humanidade (João 3:16). Para entendermos melhor este assunto, vamos então ver 
alguns conceitos sobre universalidade: 
b) - A Universalidade Ideal 
Este conceito defende a graciosa provisão de Salvação de Deus em Cristo Jesus estendida 
a todos os homens. (Peters). Neste ponto de vista, concordamos plenamente com tal conceito, 
como já foi dito anteriormente. Visto que a Bíblia diz: “Isto é, Deus estava em Cristo 
reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da 
reconciliação”. 1ª Coríntios 5:19. 
É nestes princípios bíblicos que se baseiam o presente estudo sobre a universalidade, a 
fim de definir o propósito divino da salvação de todos os homens, sendo ela um direito subjetivo 
inquestionável da humanidade e acessível a todos os homens, cabendo a cada ser humano se 
posicionar favorável à aceitação do propósito divino, atendendo as condições impostas a todos 
para que possam apoderar-se dela. 
c) – A Universalidade Prática 
Segundo Peters, a universalidade Prática é a teoria na qual se defende o conceito de que é 
a vontade de Deus que o evangelho deva ser proclamado universalmente, e que toda 
humanidade e todo indivíduo deva ter a oportunidade de ouvir a respeito da salvação. Assim 
sendo, queremos que você entenda que todo o homem tem direito a essa salvação, mas para 
isso, se faz necessário que todos igualmente ouçam sobre ela, e é justamente sobre este 
pressuposto que tocamos neste assunto da universalidade, precisamos fazer com que o mundo 
inteiro ouça o evangelho, pois esse é o seu legado. Daí então, o Porquê da salvação ser dirigida 
a todos: “Porque todos pecaram e destituídos estão da Gloria de Deus”. Romanos 3:23. 
d) – A Universalidade e a sua dupla metodologia 
Devemos entender que Universalidade não é “Missão”, ela é um princípio teológico que 
expressa o propósito e a provisão de Deus para todos. (Peters). A realização deste princípio e 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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2 
03/10/201003/10/2010 1010
QUADRO DEMONSTRATIVO DA METODOLOGIA DA 
UNIVERSALIDADE
propósito é uma questão de metodologia e tempo. 
Para melhor entendemos o que significa na prática, a dupla metodologia da 
universalidade em si, iremos fazer uma análise sintética do método de acordo com a figura 
abaixo, onde iremos ver na prática, a aplicação do sentido destas duas formas que se 
identificam com tal questão tanto no AT como no NT. 
E para entender isso, é preciso então fazer uma diferença entre Universalidade e “Missão”, 
enquanto que universalidade dá a idéia da natureza e expansão dos propósitos divinos; missão 
é o princípio de realização deste propósito que significa “Enviar”. Podemos entender melhor 
isso, observando o nosso quadro acima: (Peters, TBM). Pg. 26). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como podemos ver na figura acima, Israel no AT não foi enviada a nenhuma nação, a fim 
de anunciar as boas novas, ela foi criada como um atrativo para as nações; eram elas que 
deveriam vir a Israel e vê o que Deus realizava nela, e por meio dela; “Todas as nações que 
fizeste virão e se prostrarão perante a tua face, Senhor, e glorificarão o teu nome”. Salmos 86.9. 
“Guardai-vos, pois, e cumpri-os, porque isso será a vossa sabedoria e o vosso entendimento 
perante os olhos dos povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Este grande povo é nação 
sábia e entendida. Deuteronômio 4.6. 
As nações deveriam vir a Israel adorar perante a face do Senhor, na cidade santa do 
Senhor e no templo, para contemplar através da sua dedicação aos estatutos do Senhor, ela 
deveria despertar a curiosidade e atrair para si os povos, um exemplo disso é a visita da Rainha 
de Sabá (Etiópia) ao rei Salomão, ela que veio dos confins da terra até Israel naquela época, 
atraída pelo exuberante e esplêndido reino de Salomão, e encantada, ela disse ao rei: “Era 
verdade a palavra que ouvi na minha terra acerca dos teus feitos e da tua sabedoria. II – 
Crônicas 9:5. Como vimos, para Israel a idéia de ”envio“, era totalmente descartada, sendo que 
eram as nações que deveriam vir a ela, atraída por seu galanteio e sabedoria”, e jamais Israel ir 
até as nações para anunciar as maravilhas do Senhor. 
E o que isso, tem a ver com evangelismo na verdade? É que devemos entender que o 
“IDE” de Jesus para sua igreja, quebra o paradigma que existia inerente a nação de Israel, em 
que o Vir do AT, estava associado ao plano divino em relação ao governo de Israel; enquanto 
que o ‘ide’ de Jesus está diretamente relacionado à igreja e a sua missão de evangelizar o 
mundo, e quando a igreja se fecha sobre si, em seu majestoso e esplendido templo esperando 
que as pessoas venham até ela, não está em nada coerente com a visão centrífuga inerente a 
ela, de acordo com a metodologia do conceito da universalidade em relação ao plano de Deus 
para com a sua igreja. 
Vamos então criar um paralelo entre Israel AT, e Igreja no NT, em 2º Crônica 9:5, e Atos 
1:8, de um lado Israel atraindo a si a atenção dos povos, e de outro à igreja, se projetando em 
direção aos povos. Em Marcos 16:15, Lucas 24:49, neste texto bíblico, o Senhor Jesus “envia” 
seus discípulos ao mundo para anunciar a sua boa nova de Salvação, até os confins da terra; 
esta atitude do Senhor Jesus quebra o paradigma do centrípeto relativo a Israel no AT, e vem 
frontalmente de encontro com a tal metodologia da universalidade que eles conheciam. 
 Apostila completa / Seminário TEM1
3 
Em relação à reação dos discípulos quanto a centrípeto e o centrífugo, segundo Peters, ele 
Diz: Sem dúvida eles acharam fácil pregar no dia de pentecoste para o povo que tinham ido a 
Jerusalém. Mas por que eles deveriam partir de Jerusalém? (TBM pg. 28). É dai que resulta a 
mudança da metodologia, a quebra do antigo paradigma o centrípeto; porém, continuando o 
mesmo propósito divino. Agora não era mais as nações que deveriam vir a (Israel) tipologia da 
(Igreja), mas, sim, eram as igrejas que deveriam ir as nações anunciando as boas novas de 
Salvação. 
Esta mudança foi um impacto muito forte na vida deles, nós vemos que depois que eles 
receberam o Espírito Santo, foi necessário se levantar uma grande e acirrada perseguição 
contra a igreja primitiva, para puder quebrar esse paradigma de “VIR”, aquela perseguição 
contra a igreja levou os cristãos a promover a expansão do evangelho para outras nações e 
povos, incitados por essa terrível perseguição a igreja local. Assim está escrito: “Mas os que 
andavam dispersos iam por toda à parte, anunciando a palavra”. Atos 8:1, 4. 
Conclusão 
Saiba que a idéia de ficar dentro do templo da igreja e esperar que as pessoas venham às 
reuniões internas da igreja, ela não é o modelo adequado de evangelização bíblica 
neotestamentária, esta metodologia não se aplica a igreja, pois ela é quem deve sair da inércia, 
do seu repouso temporário e ir até as nações e trazê-las para o Evangelho de Cristo, certa vez o 
Senhor Jesus disse em uma parábola: “Sai depressa pelas ruas e bairros da cidade, e traze aqui 
os pobres, e aleijados, e mancos e cegos”. Lucas 21:14. A igreja precisa sair... Até onde o povo se 
encontra... E trazê-lo ao Senhor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODULO I = UNIVERSALIDADE E MISSÕES 
LIÇÃO Nº 02 
 
A TEORIA DA METODOLOGIA CENTRÍPETO E CENTRÍFUGO 
Ao concluir esta lição, você estará apto: 
- Para distinguir os conceitos da universalidade e suas metodologias em relação ao AT e 
ao NT; 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
 1
4 
- Para entender que a igreja precisa se projetar “Ir” onde as pessoas estão para evangelizá-
las; 
Objetivo da Lição: 
- Explicar os conceitos básicos da universalidade como meta para igreja neotestamentária; 
- Apresentar o conceito de centrifugo como a metodologia de evangelização da igreja; 
- Mostrar que é a igreja que tem que “ir” as nações. 
Finalidade: 
- Despertar a igreja para a realização da sua primordial tarefa de ir por todo mundo e 
pregar o evangelho a toda criatura. 
 Introdução 
As escrituras prescrevem um caminho duplo, o centrífugo e o centrípeto. Deve ser 
reconhecido que o AT foi formado totalmente em função do ultimo método, enquanto o NT 
impõe o primeiro método. 
A metodologia apresentada no AT pelo Centrípeto transmite a idéia de magnetismo que 
atrai a si; enquanto que o NT apresenta a metodologia centrífuga que dá a idéia do 
deslocamento do seu núcleo, ou projeção; Em Atos 1:8, diz que os discípulos deviam partir de 
Jerusalém e IR a Judéia, Samaria e até os confins da terra; essa nova idéia é adotada até hoje 
pela igreja, (...) em contrapartida, com a idéia do VIR em relação a Israel, que visava atrair os 
povos para o núcleo ou (nação) como centro das atrações dos povos; essa idéia ela é estranha à 
metodologia centrífugo do NT. Veremos um exemplo no próximo quadro na figura abaixo sobre 
este assunto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Às vezes queremos utilizar o método centrípeto do VT para atrair as pessoas até a igreja 
(ou seja, ao lugar onde nos reunimos), omitindo-se, sem querer assumir a nossa metodologia 
centrifuga que é de se projetar ou ir até onde as pessoas estão e trazê-las a Jesus Cristo. Ao 
invés de irmos às nações, queremos que elas venham a nós; esta é uma maneira inadequada 
para o evangelismo bíblico neotestamentário. 
Ai surge então à necessidade de sermos comissionados ou “enviados” utilizando a 
metodologia centrífuga. Por exemplo, Jesus começou a evangelizar primeiramente os seus, a 
partir de Nazaré da Galiléia sua terra natal (Lucas 4: 14-19), e Ele percorreu toda a palestina 
(Lucas 8:1,2.) e andou cerca de mais de 500 KM a pé, a fim de cumprir sua missão de anunciar 
a chegada do reino de Deus (e ele fez isso em relação os filhos de Israel seu povo); depois que 
Ele mesmo praticou o evangelismo localizado e centralizado entre o seu povo, foi que 
comissionou também os seus discípulos a fazê-lo, primeiro foram os dozes (12 apóstolos), 
Mateus 10:1-8, e logo depois foram os setentas (70 discípulos) Lucas 10:1. Os quais foram 
“enviados” a anunciar também o Reino de Deus, dando-nos o exemplo de que realmente somos 
nós que temos de IR e levar a boa nova do evangelho a toda criatura. Como diz em: Mateus 
24:14. “E este Evangelho do Reino será pregado em todo mundo, em testemunho a todas as 
Nações”. 
Conclusão 
O que precisamos entender é que o evangelho precisa ser pregado a todo mundo habitado, 
19/10/200719/10/2007 1616
Quadro demonstrativo do Principio da realização do Quadro demonstrativo do Principio da realização do 
propósito divino em relação a Igreja e a Israelpropósito divino em relação a Igreja e a Israel
Europa
ÁfricaÁsia
Igreja
centrípeto
Israel 
centrifugo
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5 
por ser um direito universal subjetivo; Porque assim está escrito: “Pelo que, como por um homem 
entrou o pecado no mundo, e pelo o pecado a morte, assim também a morte passou a todos os 
homens, porque todos pecaram; no entanto a morte reinou desde Adão até Moisés, mesmo sobre 
aqueles que não pecaram a semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que 
havia de vir”. “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens, para 
condenação, assim também por um só ato de justiça veio à graça sobre todos os homens, para a 
justificação e vida”. Romanos 5:12, 14, 18. 
Sendo que a atitude da igreja em relação ao evangelismo tem como meta, ir onde às 
pessoas estão e falar do grande plano e do propósito de Deus em salvar a humanidade, e para 
isso, é necessário nos projetar até onde estas pessoas estão, e não, querer esperar que elas 
venham até nós. Este é o princípio representado pelo centrifugo na metodologia da 
universalidade, que deve ser seguido pela igreja, a exemplo do próprio Senhor Jesus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MODULO II = MISSÕES MUNDIAIS 
 
Apresentação do Módulo II: 
Prezado Aluno (a) apresentamos o segundo Módulo deste curso, e nele você vai aprender 
que: 
- A responsabilidade de evangelizar o mundo é da igreja local delegada aos seus membros; 
- A igreja local é a responsável pela ordenação dos missionários para missões mundiais; 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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- As agências de missões não sãoigrejas constituídas pela sucessão apostólica e por isso 
não são autoridades para enviar; 
- Missão é uma tarefa especifica da igreja local. 
Objetivo: 
- Apresentar o conceito de evangelização mundial; 
- Focalizar a visão da igreja nas missões mundiais atendendo a necessidade humana 
universal de ouvir o evangelho; 
- Realçar o conhecimento do acesso a salvação de toda humanidade; 
- Mostrar como todas as pessoas do mundo precisão ouvir o evangelho. 
Finalidade: 
- Despertar o desejo missionário dentro de uma visão ampla de evangelismo mundial. 
Texto Bíblico: 
“Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger homens dentre 
eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, 
homens distintos entre os irmãos.”. Atos 15:22. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODULO II = MISSÕES MUNDIAIS 
LIÇÃO Nº 01 
 
AS MISSÕES MUNDIAIS É A TAREFA PRIMORDIAL DA IGREJA 
 
Nesta lição você vai aprender: 
- O significado de missões; 
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- Que missões é uma atribuição irrecusável da igreja; 
- Que missões é dever de cada membro do corpo de Jesus Cristo. 
Objetivo da Lição: 
- Apresentar a missão da igreja dentro do panorama bíblico; 
- Realçar a visão missionária da evangelização mundial; 
- Focalizar a visão missionária da igreja na real necessidade das nações pagãs; 
- Mostrar que fazer missões vai além da expansão denominacional ou da placa da igreja. 
Finalidade: 
- Despertar uma visão missionária mundial comprometida com a evangelização das 
nações pagãs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODULO II = MISSÕES MUNDIAIS 
LIÇÃO Nº 01 
 
AS MISSÕES MUNDIAIS É A TAREFA PRIMORDIAL DA IGREJA 
 
 Introdução 
Nesta parte iremos comentar sobre a questão envolvendo missões mundiais, dentro do 
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ponto de vista que diz respeito à Igreja local e as agências de missões. Vamos então iniciar este 
estudo definindo o termo “missão”, e suas implicações: 
I – Definição do termo “missão” 
“Missão” expressa à atividade central da igreja local, dentro da sua visão evangelística ou 
missionária abrangente que tem como meta separar e enviar pessoas para fazer missões 
mundiais desempenhar a tarefa da evangelização de uma nação ou de um povo de cultura e 
língua diferente. Este é um conceito comum entre os que trabalham com missões. 
Ela é também um departamento normativo da igreja, que exige uma atenção especial da 
própria igreja em si, por se tratar de uma área de maior proporção, pois é a visão evangelística 
que dá expansão e crescimento a igreja, sendo necessário, portanto, além da atenção que deve 
ser dispensada a esta atividade, deve ser elaborado estudos bíblicos mais aprofundados sobre o 
assunto, discipulado e capacitação a fim de habilitar pessoas, para que ela esteja preparada 
para o exercício desta atividade, cabendo a igreja local, tomar as decisões no investimento, e se 
posicionar dentro da cadeia de conquista por ela dimensionada e que tal decisão jamais deva 
ser tomada de uma forma egoísta, individual, e isolada desprezando-se a importância da 
autoridade que “envia” e nem tão pouco de quem será enviado. 
Será que missão é só isso? Planejar, projetar organizar, consolidar, enviar? É isso e muito 
mais. Será que “missão” significa apenas ser enviado ou ir a um determinado lugar, de 
preferência bem distante dos nossos familiares? Claro que não. Uma missão ela pode ser feita 
ao redor de sua casa, na vizinhança no meio do parentesco. 
Porém, vejamos, então, o que significa MISSÃO, segundo a definição de W. O. Carver: 
Missão é, portanto, “a extensa realização do propósito redentor de Deus em (Jesus) Cristo 
através de mensageiros humanos.” 
E nós, como definimos “missão”? Ela é a tarefa primordial da igreja, a sua incumbência 
ou atribuição principal, a execução de uma grande tarefa - anunciar as boas novas de salvação 
à humanidade; e deve ser realizada através dos seus membros do corpo de Jesus Cristo, sobre 
o propósito da redenção de Deus por meio de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo, que é a 
propiciação pelos os nossos pecados e pelos pecados de toda a humanidade. (1º João 2:2). 
A “Missão”, realmente não está relacionada somente ao verbo “enviar”, pois ela também 
significa “um encargo, ou uma incumbência, uma função ou mesmo uma determinada tarefa”. 
E biblicamente falando, ela é a tarefa específica da Igreja do Senhor Jesus aqui na terra. Sendo 
esta incumbência originada pela ordem imperativa do Senhor Jesus para os seus discípulos 
quando os comissionou a ir por todo o mundo. Assim está escrito: E disse-lhes: “Portanto, Ide 
por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Marcos 16:15. 
Daí então é que se defende a idéia do “IDE”. Estando isso diretamente ligado ao verbo 
“Enviar”, que associamos a um lugar muito distante, ou a um povo de diferente língua e 
cultura. 
Porém, “missão”, segundo o dicionário da língua portuguesa Rideel: Missão é um S.f. que 
tem vários sinônimos, além de “enviar”, conforme abaixo relacionados, veja: 
1 Ação de enviar. 
2 Incumbência. 
3 Comissão diplomática. 
4 Sermão doutrinal. 
5 Estabelecimento de missionários. 
6 Obrigação. 
7 Propaganda. 
8 Função ou poder dado a alguém. 
9 Obrigação; compromisso; dever. 
10 Função especial de que o governo encarrega diplomatas ou agentes junto a outro país. 
11 O conjunto das pessoas que recebem um encargo, que representam um país. 
12 Organização que visa à propagação da fé. 
Levando tudo isso para a metodologia do centrífugo relacionado com a igreja, cada um de 
nós que compomos o corpo de Jesus Cristo, que forma a igreja de Deus, e estando 
evidentemente no mundo, devemos evangelizar cada partícula dele, daí o porquê de 
defendermos o Evangelismo localizado. Porque onde quer que estejamos pisando é mundo, e, 
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portanto, precisa também ser evangelizado, e ouvir as “boas novas” de salvação em Jesus 
Cristo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
Conforme podemos observar no quadro acima, a proliferação do paganismo se alastra pelo 
mundo inteiro, a religiosidade cética cresce desenfreadamente, assim como a expansão 
demográfica, precisamos também avançar levando a palavra de Deus a todas as nações do 
mundo e inclusive a nossa nação brasileira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODULO II = MISSÕES MUNDIAIS 
LIÇÃO Nº 02 
 
MISSÕES COMO RESPONSABILIDADE DA IGREJA LOCAL 
 
Nesta lição você vai aprender: 
- Que Jesus comissionou a igreja a fazer missões; 
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- Que a priori missão deve ser realizada em países que ainda não foram evangelizados; 
- Que a igreja não deve se omitir da sua responsabilidade missionária; 
- Que a igreja deve ocupar seu espaço na expansão do reino de Deus. 
Objetivo da Lição: 
- Apresentar os verdadeirosmotivos para evangelização mundial; 
- Focalizar a situação de descrença das nações pagãs que precisam ouvir o evangelho; 
- Mostrar que a exportação de pastores e das mega-igrejas não são missões no sentido 
restrito da palavra. 
Finalidade: 
- Conscientizar a igreja de sua nobre e importante missão sem globalização e sem 
mercantilismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODULO II = MISSÕES MUNDIAIS 
LIÇÃO Nº 02 
 
MISSÕES COMO RESPONSABILIDADE DA IGREJA LOCAL 
 
Introdução 
Sabemos que a tarefa primordial da igreja é anunciar o evangelho a toda criatura, sendo 
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ela responsável para capacitar e enviar pessoas a fim de dar cumprimento à ordem imperativa 
de Jesus - o seu “IDE”. 
I – Despertando a visão Missionária da igreja local 
A Igreja é responsável neste particular pela difusão da palavra de Deus e, portanto fazer 
missões mundiais. E falando em “Missões Mundiais”, logo nos vêm à mente as pessoas que 
vivem em situação de pobreza e misérias nas diferentes nações do mundo, principalmente no 
continente africano. 
Como também as nações mais populosas do mundo que ainda hoje não ouviram a 
mensagem do evangelho, como é o caso, por exemplo, da China, com uma população de 
aproximadamente 1.316.288.827, e igualmente a Índia com 1.099.866.046, e estas nações 
são altamente religiosas, e miseravelmente mais pobres e muito conflitantes; praticam uma 
religiosidade radical, e mantêm suas portas fechadas ao evangelho. As quais não têm a Bíblia 
como palavra de Deus, e nem conhecem Jesus como salvador da humanidade. 
Mas, será que só falar e pensar em missões resolve o problema da ausência do amor de 
Deus nestas nações? Claro que não, é preciso agir, a igreja deve estimular e principalmente 
investir em missões e acima de tudo capacitar e enviar pessoas para cumprir sua tarefa de 
anunciar o evangelho a todas as nações. Esta é a sua responsabilidade. 
 Somente quando a igreja chega a esta conclusão de que é seu dever fazer missões e 
estender sua visão missionária a um horizonte mais amplo, então ela faz como fez a igreja em 
Antioquia que era rica em potencial humano, havia muitas pessoas disponíveis para cumprir a 
nobre missão que lhe era atribuída, ela então separou e enviou pessoas para anunciar a 
palavra da salvação a outras regiões. Leia Atos 13:1-12. É preciso despertar esta visão 
missionária na igreja, e fazer com que ela veja além do horizonte, e venha separar pessoas e 
enviá-las para levar a mensagem do evangelho adiante, mas para fazer isso é preciso se levar 
em conta pelo menos alguns princípios, essenciais que são: 
a) Saber quem é a autoridade que envia 
Segundo a definição neste particular apresentada por George W. Peters: “Quanto à 
autoridade que envia, estamos bem cientes do fato de que essa autoridade suprema cabe a 
Jesus Cristo, que declara: (toda Autoridade me é conferida no céu e na terra), essa autoridade é 
exercida e administrada supremamente pelo o Espírito Santo; o livro de Atos não deixa dúvidas 
quanto a este ponto. Das páginas do novo testamento, tiramos a conclusão de que a igreja, a 
congregação local, torna-se a autoridade mediadora que envia, assim como a associação 
missionária torna-se a agência mediadora que envia. Concentramos nossa atenção neste 
ponto”. 
“Ao considerar igreja do novo testamento como a autoridade mediadora que envia, 
devemos destacar o ponto central desta igreja e sua relação com o senhor Jesus, que é o seu 
líder a {sucessão apostólica} da igreja, a inter-relação da autoridade da igreja com o sacerdócio 
individual do cristão, que inclui a consideração da importância da imposição de mãos, e o 
relacionamento de alguns apóstolos com as igrejas”. (Teologia Bíblica de Missões pg. 266 / 
267). 
b) Saber que alguém precisa ser enviado 
Sim. Neste particular a Bíblia, diz que: “Ninguém milita a sua própria custa”... 1º – 
Coríntios. 9:7. Pois assim também está escrito: “Porque todo aquele que invocar o nome do 
SENHOR será salvo. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele 
de quem não ouviram? e como ouvirão se não há quem pregue? E como pregarão se não forem 
enviados? Como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos 
que trazem alegres novas de boas coisas”. Romanos 10:13-15. 
Porém, há muitas pessoas que querem fazer “missões” a sua própria custa, não querem 
obedecer às autoridades constituídas da igreja, menosprezam a importância da imposição de 
mãos e o ser enviado. (Hebreus 13: 7 e 17). Tais pessoas tornam-se assim, insubordinadas 
querendo militar a sua própria custa; mas se verificarmos direito o relato bíblico dos Atos dos 
Apóstolos nós veremos que Barnabé e Saulo eles foram “enviados” pela igreja em Antioquia, a 
qual foi pioneira nesta visão bíblica de missões, ou seja, de (enviar): Vejamos Atos dos 
Apóstolos 13:1-5. “E na igreja que estava em Antioquia havia alguns profetas e doutores, a 
saber: Barnabé e Simeão chamado Níger, e Lúcio, Cireneu, e Manaém, que fora criado com 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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Herodes o tetrarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: 
Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, 
e pondo sobre eles as mãos, os despediram. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, 
desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre. E, chegados a Salamina, anunciavam a 
palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador”. O 
Espírito Santo revela, a igreja sente a necessidade, e escolhem os homens certos e os envia 
como fez a igreja do Senhor em Antioquia, de onde Paulo e Barnabé foram enviados a Selêucia, 
Chipre e Salamina. 
c) Saber quem deve ser enviado 
Já vimos no tópico anterior quando Peters, ele diz que a igreja como poder mediador ela 
envia, e seguindo esse raciocínio, em conformidade com a Bíblia, conforme Atos capítulo 13, 
devemos ser enviados pela igreja local, ela tem autoridade delegada pelo Espírito Santo para 
isso, assim, como foram os apóstolos, Paulo e Barnabé, pois esta palavra (apóstolo), em si, já 
exprime a idéia de ser “enviado”. O Escritor George W. Peters diz que: “Possuímos a mesma 
linha de pensamentos do Novo Testamento se declaramos que a congregação local de cristão 
mantém uma relação ímpar com Jesus Cristo e que a assembléia local torna-se o corpo mediador 
e competente para o envio de missionários no Novo Testamento”. (Teologia Bíblica de Missões pg. 
267). 
Conclusão 
Ter consciência de sua responsabilidade em evangelizar o mundo é uma necessidade da 
igreja; e ser enviado por ela para cumprir esta missão é uma condição indispensável a qualquer 
que aspire tal episcopado; mas saber se realmente esta igreja agirá em conformidades com a 
revelação do Espírito Santo, isso é uma outra realidade a ser pensada e analisada. Enquanto 
isso devemos ficar na dependência do Espírito Santo, pois é Ele quem revela e quem separa, a 
igreja faz apenas a imposição de mãos, isso é se compromete com aquele chamado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODULO II = MISSÕES MUNDIAIS 
LIÇÃO Nº 03 
 
AS AGÊNCIAS DE MISSÕES E A IGREJA LOCAL 
 
Nesta lição você vai aprender que: 
- As Agência de Missões não são igreja; 
- As Agências de missões ocupam o espaço da igreja no campo de missões mundiais;Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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- A igreja deve assumir o seu papel de autoridade mediadora da sucessão apostólica; 
- Jesus delegou a sua igreja à missão de evangelizar o mundo; 
Objetivo da Lição: 
- Apresentar a igreja como uma instituição divina e, portanto responsável pelo envio de 
pessoas para fazer missão mundial; 
Finalidade: 
- Despertar a igreja a fim de reconquistar sua posição como responsável pela 
evangelização do mundo frente à expansão missionária mundial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODULO II = MISSÕES MUNDIAIS 
LIÇÃO Nº 03 
 
AS AGÊNCIAS DE MISSÕES E A IGREJA LOCAL 
 
Introdução 
As agências de Missões o que vem a ser? São órgãos isolados que intermedia o serviço de 
missões mundiais independentes sem vínculo denominacional; que recrutam pessoas e as 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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enviam para o campo missionário, isso sendo às vezes apenas um escritório de representação 
em determinado país ou região, vamos então nos aprofundar um pouco sobre elas e suas 
competências e atribuições para entender melhor seu papel no mundo em se tratando de 
evangelização. 
I – Qual o papel das chamadas “Agências de Missões” 
As agências de missões ou sociedades missionárias se contrapõem ao princípio bíblico de 
que a igreja é a mediadora na separação e envio de missionários. Este é meu ponto de vista em 
particular, porque a autoridade que envia é o próprio Jesus Cristo por intermédio do Espírito 
Santo que vocaciona, revela e separa a pessoa para a excelente obra missionária; no entanto, 
deve ser a igreja quem intermedia esta ação “enviar”; tendo ela a autoridade delegada por Jesus 
desde o princípio da pregação do evangelho, e ela por sua vez delega a alguém esta atividade, 
impondo as mãos sobre determinada pessoa e o enviando, dando-lhes a incumbência de 
cumprir sua nobre missão de fazer o evangelismo no âmbito nacional, estadual municipal ou 
mundial numa determinada nação ou povo. 
Como vimos no item anterior, às sociedades ou agências de missões não tem biblicamente 
o mesmo nível de autoridade que a igreja, por se tratar de uma entidade meramente 
administrativa ou escritórios representativos, tornando-se grupos independentes e ficando fora 
da administração da igreja local, que é legalmente a mediadora que envia. As Agências 
deveriam se posicionar como um órgão intermediador das igrejas ou como agente educador e 
formador de missionários, deixando a incumbência de “enviar” com a igreja que é o corpo de 
Jesus Cristo autoridade competente no caso. 
Vejamos o que diz George W. Peters, sobre isso: “Sociedade Missionárias são instituições, 
ou acidentes da história, originadas pelas igrejas ou por grupos individuais para servir a uma 
”missão” urgente e divina no mundo. Elas têm grande importância funcional para o avanço da 
evangelização do mundo e da expansão da igreja. Deve ser declarado, todavia, que elas não têm 
origem bíblica, pois não são instituições divinas da mesma ordem que as igrejas”. Mas na 
verdade, elas têm sua importância, ou pelo menos deveria ter como parceiras das igrejas 
locais na realização de sua tarefa. 
II – O papel da Igreja nas missões mundiais 
Já mencionamos anteriormente que o papel da igreja como intermediária na sucessão 
apostólica cabe-lhe a responsabilidade da imposição de mãos responsabilizando-se pelo envio 
de alguém para o campo missionário. 
Quando a igreja local vê a necessidade de fazer missões mundiais, e deixa de interagir 
com seus membros, ela deixa esta parte a mercê de terceiros, e é aí que surge o problema da 
proliferação das agências de missões independentes, que ganham importância e espaço nesta 
área de missões mundiais, as quais avançam em suas realizações justamente porque as igrejas 
locais se omitiram e deixam de gerenciar esta parte tão importante para o reino de Deus que é 
fazer missões mundiais. 
Devemos ser contra as agências de missões em modesta parte? Não, jamais, embora elas 
não tenham autoridade divina para comissionar alguém elas têm sido responsáveis de alguma 
forma pela expansão missionária no mundo. É preciso que se reconheça isto (como diz Peters). 
Porém, a cada dia a igreja local perde espaço neste particular se omitindo em investir e de 
realizar missões de grande proporção, gastando fortunas com grandes empreendimentos 
faraônicos, deixando de alcançar muitas pessoas sofridas cansadas e aflitas que precisam ouvir 
pela primeira vez o evangelho de Jesus Cristo. 
 
 
Conclusão 
O que precisamos então entender neste particular, é que mesmo por meio das igrejas 
locais que pertençamos ou por meio de uma agência de missões, com aval da “igreja local”, 
devemos sim, ser enviados, porém, asseguro que jamais devemos fazer “missões mundiais” ou 
de certa escala abrangente por conta e risco, sem a confirmação e imposição de mão da igreja 
local, isso é bíblico. 
 
 
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MODULO II = MISSÕES MUNDIAIS 
LIÇÃO Nº 04 
 
AVENTURAS NO MUNDO DAS MISSÕES MUNDIAIS 
Nesta lição você vai aprender que: 
- Missão é uma obra de grande importância para a igreja; 
- A exportação de pastores e igrejas mecanicistas defende apenas seus interesses 
pessoais; 
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- Missões mundiais é uma maneira de se fazer evangelismo em países que ainda não 
ouviram a mensagem do evangelho; 
Objetivo da Lição: 
- Mostrar que fazer missões é uma atitude séria da igreja comprometida com a 
evangelização de povos ainda não evangelizados; 
- Focalizar a visão da igreja na real necessidade de se evangelizar o mundo; 
Finalidade: 
- Provocar na igreja o desejo de alcançar o mundo perdido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODULO II = MISSÕES MUNDIAIS 
LIÇÃO Nº 04 
 
AVENTURAS NO MUNDO DAS MISSÕES MUNDIAIS 
 
Introdução 
Não temos nada contra as agências de missões interculturais, pelo contrário há um 
avanço no crescimento da população evangélica neste sentido que é justamente em função 
 Apostila completa / Seminário TEM 
 
 
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desta transculturação, o que criticamos são os meios é a formas interesseiras de se executar 
esta tarefa. Nós vamos estudar a seguir alguns aspectos sobre isso para refletirmos um pouco 
mais: 
I - Missão do tipo Exportação 
Uma situação que vejo com bastante tristeza, além da situação das agências de missões é 
a exportação de igrejas e de pastores que acontece hoje, o que chamamos de “missões 
mundiais”, este problema implica em que muitas vezes as igrejas milionárias, não patrocinam e 
nem fazem missões mundiais em grande proporção, elas fazem exportação de seus modelos de 
igrejas, e remanejamento de seus pastores para países de primeiro mundo, muitas vezes para 
um povo, por quem já fomos evangelizados no passado, atendendoas suas metodologias e 
difundindo suas crenças e ideologias que nem sempre são condizentes com os princípios 
bíblicos. 
No meu entender, esta atitude proselitista não é fazer “missões mundiais” no sentido 
restrito da palavra; porque nesta visão de evangelismo globalizado e mercantilista, eles vão para 
outras nações ricas, países considerados de primeiro mundo, como: Estados Unidos, Canadá e 
Europa para conquistar determinado público específicos como imigrantes brasileiros que já são 
na maioria das vezes evangélicos, e se esquecem que é necessário “ir” a Índia, a África, a China 
e outros países que não são cristãos, são religiosos, porém, pagãos, radicais e comunistas que 
precisam conhecer o evangelho. 
Mas, pelo contrário, tais igrejas e líderes criam uma cópia de suas denominações 
brasileiras que na maioria das vezes exploram a fé de nossos irmãos através da doutrina da 
prosperidade e etc. e se instalam como já dissemos em solo americano, europeu ou mesmo 
asiático, isso para congregar outros evangélicos que por lá se aventuram, simpatizantes de seus 
costumes, dogmas e doutrinas. Não sei o que venha a ser isso, mas pra mim, não é missão 
mundial no sentido restrito da palavra bíblica. Deve ser lá outra coisa... Sei lá! 
Conclusão 
Fazer Missões mundiais é muito mais que exibições de rituais e instalações de igrejas, é 
um comprometimento sério entre quem realiza e Deus, resultado de uma paixão imensa pelas 
pessoas sofridas e desesperadas mergulhadas num mundo de pecado. 
Fazer Missões é fazer com que pessoas conheçam a Deus e a sua palavra e deve ser 
realizado com sinceridade e sabendo que milhões de pessoas perdem a vida diariamente sem 
ouvir o evangelho e sem conhecer Jesus, enquanto muitos obreiros se aventuram em fazer 
turismo em vez de evangelismo. 
Jesus disse: Ide por todo mundo... E pregai o evangelho... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MÓDULO III - EVANGELISMO LOCALIZADO 
 
Apresentação do Módulo III: 
Prezado Aluno (a) apresentamos o Módulo III, para que através do seu conteúdo você 
possa aprender: 
- Sobre o que é Evangelismo Localizado; 
- Que evangelismo localizado é uma saída tática para missões locais; 
- Que o evangelismo localizado é um método praticado tanto pelo próprio Senhor Jesus 
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como por seus discípulos. 
Objetivo: 
- Apresentar um método antigo mais dinâmico de evangelismo ensinado é praticado pelo 
Senhor Jesus Cristo; 
- Focalizar a visão de cada membro do corpo de Jesus Cristo a igreja, nas Missões 
localizadas, como uma necessidade urgente; 
- Realçar a necessidade da evangelização a partir do local onde residimos e convivemos; 
- Mostrar que todas as pessoas que desejarem pode praticar o evangelismo localizado; 
Finalidade: 
- Despertar uma visão missionária urgente para se praticar o evangelismo no trabalho, na 
vizinhança, nas ruas e avenidas da cidade ou nos logradouros públicos, e principalmente no 
lugar e local onde residimos. 
Texto Bíblico: 
“Torna para tua casa, e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por 
toda a cidade quão grande coisas Jesus lhe tinha feito.”. Lucas 8:39. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III - EVANGELISMO LOCALIZADO 
LIÇÃO Nº 01 
 
COMEÇANDO A NOSSA MISSÃO 
 
Nesta lição você vai aprender: 
- A definir o local onde você deve iniciar sua missão; 
- Que a igreja deve fazer missões em países que ainda não foram evangelizados; 
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- Que a igreja não deve se omitir de sua responsabilidade de fazer evangelismo e missões; 
- Que a igreja deve ocupar seu espaço na expansão do reino de Deus. 
Objetivo da Lição: 
- Apresentar o evangelismo localizado como solução emergente para evangelização 
mundial; 
Finalidade: 
- Conscientizar a igreja de sua nobre e importante missão sem globalização e sem 
mercantilismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III - EVANGELISMO LOCALIZADO 
LIÇÃO Nº 01 
 
 
COMEÇANDO A NOSSA MISSÃO 
Introdução 
Com Certeza não é a nossa intenção apresentar este Seminário TEM como uma nova 
modalidade de evangelismo e nem também um novo método de missões, pois na verdade não 
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estamos aqui para nos apresentar como mais uma “Agência de Missões”; nosso objetivo como já 
afirmamos anteriormente e repito, é despertar em cada um dos participantes deste Seminário 
sobre a Tática de Evangelismo e Missões; o interesse em desenvolver as habilidades e aguçar o 
desejo missionário que existe dentro de cada um de nós. 
Isto é, nosso objetivo é trabalhar em cima da afloração deste potencial que existe dentro 
de cada participante, estimulando e possibilitando-o a levar avante a mensagem do evangelho, 
levando-se em conta que estamos vivendo o tempo do fim, dentro de uma visão Cristocêntrica, 
focada no sacrifício de Jesus Cristo na Cruz do calvário, falando do Cristo crucificado. Como 
disse o apóstolo Paulo: Em 1ª Coríntios 1:23; 2:2. Dentro de uma visão abrangente começando 
no local onde residimos, participando ativamente das atividades evangelísticas e missionárias 
da igreja local onde nos congregamos. 
Colocando tudo isso dentro de uma dinâmica simples onde qualquer pessoa por mais 
leiga que ela seja, poderá desempenhar facilmente e da forma que ela achar mais viável. 
Iniciaremos esta lição, portanto, procurando entender, onde devemos iniciar a nossa missão. 
I – Onde devo começar? 
No lugar onde residimos. Claro. Alguns mais audaciosos acham que a sua missão deve 
começar em algum país do mundo, e de preferência bem longe de sua pátria, ou seja: Por 
exemplo, na América do Norte em New York, senão na Europa como na Inglaterra, ou na Ásia 
em Seul na coréia do sul, onde está localizada a maior igreja local do mundo com cerca de 
800.000 membros (2007), a Igreja do Evangelho Pleno uma mega-igreja do século XX fundada 
em 1958 por David Paul Yongi Cho; Aliás, este é um exemplo de mega igreja local, ela sustenta 
cerca de 500 missionários. Ótimo! Mas que tal observarmos novamente o princípio bíblico que 
lemos no início deste estudo! Que fala dizendo: “Torna para tua casa, e conta quão grandes 
coisas te fez Deus”. Lucas 8: 39. 
Então foi fácil, você já pode identificar onde deve começar sua missão, não é verdade? 
Agora você sabe que não é na América do norte, nem na Europa, muito menos na Ásia na 
Coréia do Sul, dê uma rodadinha a sua volta, e veja quantas pessoas estão bem pertinho de 
você, sedentas para ouvir a palavra de Deus, e você voando por ai sem destino certo, enquanto 
os teus te esperam para que tu lhes fales do amor de Deus em Jesus Cristo. 
II – Quando devo começar? 
Que tal agora mesmo. Para iniciar nossa missão, não é preciso, que se levanteuma 
perseguição acirrada contra nós, como houve com a igreja primitiva em Jerusalém, em Atos 
9:1; Atos 1:8; Lucas 24:49. Devemos primeiro ficar em Jerusalém na dispensação de Deus e 
deixar que ele nos revista com a VIRTUDE do Espírito Santo, e então partiremos confiantes 
para a conquista das nações. 
II – Que tal começar agora? 
Que bom se você aplicasse agora o teu coração a este princípio bíblico da Evangelização 
Localizada! Quanto o reino de Deus não ganharia com isso! Veja bem, o mundo não pode 
esperar mais, o tempo é agora, você não deve aguardar uma outra oportunidade, ou que o 
alicerce de uma prisão venha se abalar, ou uma grande perseguição se iniciar; comece agora 
mesmo, tome uma decisão acertada assim como fez a mulher Samaritana e o Gadareno, vá em 
busca dos teus familiares hoje mesmo, e conta-lhes o quanto Deus te tem feito. Aleluia! 
Conclusão 
Diz um velho adágio popular que: Quem pensa não casa! Pare de pensar em um mega 
plano, pare de criar idéias mirabolantes que nunca funcionam na realidade, e vá a luta, a vida 
não pode esperar o tempo passa rapidamente por isso a palavra de Deus diz: Que pregues a 
palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a 
longanimidade e doutrina. II Timóteo 4:2. Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. 
Efésios 5:16. Aprendamos a utilizar o nosso tempo sem desperdício aproveitando o Maximo a 
oportunidade porque quem sabe ela pode ser a única. Vamos a luta! 
 
 
 
 
 
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MÓDULO III - EVANGELISMO LOCALIZADO 
LIÇÃO Nº 02 
 
EXEMPLOS PRÁTICOS DE EVANGELISMO LOCALIZADO 
 
Nesta lição você vai aprender: 
- Que o Senhor Jesus ensinou e praticou o evangelismo Localizado; 
- Que os apóstolos e a igreja primitiva são exemplos de evangelismo Localizado; 
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- Que o evangelismo localizado é uma forma dinâmica e simples de se fazer evangelismo; 
- Que o evangelismo localizado pode ser feito sem custo adicional para a igreja e de uma 
forma voluntária; 
Objetivo da Lição: 
- Apresentar o evangelismo localizado como uma opção de evangelização voltada para o 
local onde residimos; 
- Focalizar o evangelismo como uma necessidade de evangelismo local; 
- Mostrar que é preciso fazer evangelismo localizado para depois podermos ir além das 
nossas fronteiras. 
Finalidade: 
- Conscientizar a igreja da sua nobre e importante missão de fazer evangelismo 
direcionado para o lugar onde residimos e com quem convivemos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III - EVANGELISMO LOCALIZADO 
LIÇÃO Nº 02 
 
EXEMPLOS PRÁTICOS DE EVANGELISMO LOCALIZADO 
 
Introdução 
Para facilitar o nosso entendimento a este respeito vamos enfatizar o exemplo de 
evangelismo localizado de algumas personalidades bíblicas, iniciando com o testemunho do 
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próprio Senhor Jesus. Veja a seguir: 
I - O exemplo do próprio Senhor Jesus 
Observando o exemplo do próprio Senhor Jesus sobre Missão local, ou evangelismo 
localizado, nós vemos que não é nada fácil pregar o Evangelho em nossa pátria, meio aos 
nossos amigos, conhecidos, vizinhos, parentes e; Jesus enfrentou está dificuldade quando na 
sinagoga de Nazaré, sua terra natal, pegou o livro do profeta Isaías e leu um trecho onde estava 
escrito a seu respeito, dizendo: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para 
evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, a pregar liberdade aos 
cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, há anunciar o ano 
aceitável do SENHOR”. Lucas 4:18,19. 
Ora, a reação das pessoas que estavam ali presentes, que conheciam Jesus, a sua família, 
e que sabiam seu nome, e o nome dos seus irmãos e irmãs, seu endereço e até a sua profissão, 
não foi outra, ficaram enfurecidos com as suas palavras. 
Jesus aprendeu assim, a difícil experiência do evangelismo localizado; os seus 
conterrâneos naquela assembléia (Lucas 4:13-22) se revoltaram contra ele, porque, eles 
achavam que conheciam muito bem o nazareno, sua simplicidade, sua humildade, e como 
também a procedência dele, não que Jesus fosse um pecador; mas, talvez pela falta dos 
elementos materiais que o identificasse como o Messias que eles esperavam, de família rica e 
nobre. Em contraste com a personalidade com que Ele se apresentava, sendo desprovido de 
aparências materiais, humilde e de família pobre, mas na realidade Ele era o ungido de Deus 
para realizar a nobre e importante missão de pregar a chegada do reino de Deus. Daí justifica o 
que o Senhor Jesus falou dizendo: “Não há profeta sem honra, se não na sua pátria, no meio dos 
seus familiares”. Mateus 13:57. 
II – O exemplo do Gadareno 
Até aparentemente contrariando a opinião popular que nos orienta a pregar em lugares 
diferentes de onde moramos, muito pelo contrário, veja o que o Senhor Jesus propôs para o 
Gadareno, quando este quis acompanhá-lo na sua jornada de anunciar o evangelho na Galiléia, 
Jesus disse-lhe: “Volta para os teus e conta-lhes quão grandes coisas Deus te Fez”. Lucas 8: 39. 
Pois é nesta missão árdua proposta ao Gadareno, que encontramos a inspiração para 
praticar o evangelismo localizado, o qual Jesus praticou e comissionou, e direcionou o 
Gadareno justamente a evangelizar no local onde ele residia, entre os seus familiares; pois é 
deste tipo de evangelismo que estamos falando, e que você possa entender que deve antes de 
pensar em dá a volta ao mundo pregando o evangelho por ai, faça isso agora mesmo entre o 
teus; isso é próximo daqueles que estão ao teu redor amigos, parentes e familiares. Foi assim 
que Jesus fez e comissionou o Gadareno a fazer. 
 Tomando como base a ordem de Jesus para o Gadareno, entendemos que a nossa 
missão também deva começar aqui e agora na nossa pátria, na nossa vizinhança, no meio da 
nossa comunidade, no local onde residimos entre os nossos familiares. 
Mas, para reforçar esta idéia do evangelismo localizado a exemplo do Gadareno, veremos 
ainda vários outros exemplos de importantes personagens bíblicas que praticaram este tipo de 
evangelismo, exemplificados a seguir: 
III – O exemplo dos apóstolos 
Segundo a referência bíblica de Atos 1:8, que diz: “E recebereis poder ao descer sobre vós o 
Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas tanto em JERUSALÉM como em SAMARIA e até os 
CONFINS da terra”. Jesus ainda disse para os discípulos que eles deveriam ficar em 
JERUSALÉM até que do alto fossem revestidos de poder. Lucas 24:49. Está foi a primeira 
ordem de ficar no local onde eles praticamente residiam. Ficar e começar por JERUSALÉM, este 
era o princípio. E partindo deste princípio entendemos que a nossa missão realmente deve 
começar onde residimos. Em nossa Jerusalém (nossa pátria). 
Note que o ponto da partida dos apóstolos em direção aos CONFINS da terra... Iniciou em 
um ponto básico: JERUSALÉM, local onde eles estavam residindo. Este local foi 
predeterminado por Jesus como o lugar onde eles deveriam ficar e dali partirem em direção ao 
mundo inteiro. Este localera Jerusalém a capital de Israel a pátria deles, e eles deveriam então 
começar por lá, para depois ir às outras nações, e a outros povos. Subsequentemente fica 
então, subentendido que é aqui na nossa pátria que devemos iniciar a nossa missão, na nossa 
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cidade, na nossa terra, no nosso bairro, e na nossa vizinhança. Assim fizeram os apóstolos e a 
igreja primitiva partiu de Jerusalém para o mundo. 
Com a aplicação deste princípio nós não queremos de maneira nenhuma criticar a obra 
ou a visão missionária de ninguém, nem mesmo as Agências de Missões Mundiais, de que 
comentamos anteriormente, quem somos nós para fazer isso? 
Porém, vendo a situação em que a igreja local tem si posicionado em relação ao 
evangelismo local, em modesta parte, ela tem deixado de administrar esta área, entregando sua 
responsabilidade para terceiros no caso as agências de missões, e para outras instituições 
particulares; ela investe tanto em outro tipo de evangelismo, como a exportação dos seus 
modelos de igrejas, na expansão denominacional, mas são investimentos rendosos, e de 
interesses financeiros e muitas vezes se esquecem daqueles que realmente precisam ouvir essa 
mensagem do Evangelho estando bem próximos deles. Não sendo possível a maioria das igrejas 
investirem em missões e evangelismo nacionais e/ou locais. 
IV - O exemplo da Mulher Samaritana 
Se realmente quisermos praticar evangelismo localizado, temos que abdicarmos dos 
deleites como recompensas, reconhecimento meramente humanos, e ignorar a rejeição, a 
afronta e os escárnios e o desprezo por parte daqueles que acham que nos conhecem muito 
bem, e que pensam que sabem tudo sobre nós, e mergulharmos como fez a mulher samaritana 
no oceano da graça de Deus, e como ela, voltar ao nosso povo e aos nossos conterrâneos e 
anunciar para eles as boas novas da salvação, este texto bíblico diz: “Deixou, pois, a mulher o 
seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo 
quanto tenho feito. Porventura não é este o Cristo? Saíram, pois, da cidade, e foram ter com Ele”. 
João 4:28-30. É maravilhoso o testemunho desta mulher, a Bíblia diz que ela deixou seu 
cântaro e voltou a sua cidade para anunciar a boa nova da chegada do Messias prometido. 
Aleluia! Que belo exemplo de evangelismo localizado. 
V – O exemplo da igreja primitiva 
 A igreja primitiva realizou o evangelismo localizado atendendo ao que chamamos de 
cadeia de conquista. E para exemplificar o que estamos falando vejamos então a figura no 
quadro abaixo que trata da referida cadeia de conquista da igreja primitiva que estava em 
Jerusalém, e de lá se estendeu a toda terra: Seguindo este padrão bíblico, ai sim, nós 
estaremos seguindo a escala de conquista de almas para o reino de Deus dentro do ponto de 
vista 100 % bíblico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para nós, assim como no exemplo da igreja primitiva, missão local ou evangelismo 
localizado, deve começar no local onde residimos, e isso tem como objetivo específico, cumprir o 
“IDE” de Jesus o qual nos ensina que devemos ir por todo mundo, mas a partir do nosso 
habitat. Marcos 16:15. Praticando o evangelismo dentro da nossa própria comunidade; isto é 
partindo da: 
 - Nossa Cidade, 
 - Nosso Bairro, 
 - Nossa Rua, 
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 - Nosso Município, 
 - Nosso Estado, 
 – Nossa Região; 
 – Nosso País e por fim, 
 - No mundo inteiro. 
VI – Missão local uma tarefa muito difícil 
Com certeza, praticar o Evangelismo Localizado não foi nada fácil, nem para Jesus, nem 
para os seus discípulos, e nem para a mulher Samaritana, tão pouco para igreja primitiva que 
experimentou uma acirrada perseguição em sua pátria, bom, na verdade, muitas pessoas 
deixam de evangelizar sua terra natal, seus parentes e amigos por causa das conseqüências da 
má receptividade, incompreensão, e pela própria declaração de Jesus que disse: “Em verdade 
vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria”. Lucas 4:24. Em relação às palavras 
do Senhor Jesus, tais pessoas assim procedem, por usar indevidamente este texto para se 
eximirem da responsabilidade de praticar o evangelismo localizado no meio da sua parentela. 
Vamos procurar entender direitinho este assunto, observando que Jesus não estava 
dizendo que não deveríamos anunciar o evangelho para os nossos conterrâneos, vizinho, 
familiar e amigos, e sim, que devemos nos preparar para está difícil tarefa quando afirma que, 
“não terão honra” ou não serão bem recebidos por eles, não terão recompensa, nem o 
reconhecimento, e não são elogiados pelos amigos e parentes os que praticam este tipo de 
evangelismo entre eles. 
Em outras palavras, Jesus estava afirmando que aqueles que estiverem buscando honra, 
reconhecimento, agradecimento, elogio, e recompensa, por este tipo de evangelismo localizado, 
daqueles que nos conhecem muito bem, e acham que sabem tudo a nosso respeito, não iremos 
obtê-los; mas, nem por isso devemos deixar de evangelizá-los. Consequentemente muitos em 
função disso não conseguirão fazer tal evangelismo. Porque os tais estão esperando recompensa 
terrena e materiais, por isso mesmo, consideramos essa tarefa muito difícil; praticar o 
evangelismo desta forma localizado, é realmente muito difícil, não devemos esperar 
reconhecimento humano. 
Mas, se entendermos que a nossa recompensa não deve partir daqueles que nos ouvem, 
ou daquelas pessoas a quem somos enviados, então será maravilhosa e compensadora esperar 
do Senhor o reconhecimento por esta árdua missão. Mas, se por outro lado estivermos 
esperando a recompensa humana e o seu reconhecimento, realmente nos decepcionaremos e 
até desistimos de fazer este tipo de evangelismo 
Devemos então esperar nossa recompensa e reconhecimento do Senhor Jesus de Nazaré 
aquele que nos chamou com esta santa vocação, e nos comissionou para a sua obra, Ele sim 
diz que nossa recompensa e de cem por cento (100 %). Então iremos e seremos bem sucedidos. 
Mateus 19:29. 
Aqueles, porém, que buscam poder, reconhecimento, recompensa e fama se aventura 
muitas vezes por terras distantes onde poderão ser conhecidos e recompensados, e onde 
ninguém possa lhe acusar de alguma coisa, usam muitas desculpas para se eximirem de 
cumprir a missão de evangelizar os seus, mas na verdade esse não é um bom caminho que 
devemos seguir. Devemos sim, seguir o exemplo da cadeia de conquista que foi trilhada pelo o 
Senhor Jesus, pela igreja primitiva e pelos santos apóstolos. 
VII - As vantagens e desvantagens do evangelismo localizado 
Afirmamos que este tipo de evangelismo localizado é muito difícil, mas ele traz suas 
vantagens e desvantagens para a igreja local, vejamos a seguir: 
a) – Qual é a vantagem? 
São inúmeras as vantagens, entre elas, estão às seguintes: 
1º. - O investimento é (0) zero com este tipo de evangelismo. Porque o obreiro (ou 
missionário) empenhado na tarefa é da própria Localidade, e dispensa gostos adicionais com 
estadias, alimentação e outras despesas pecuniárias; 
2º. Poderá utilizar o material humano (ou seja, pessoas) sem remanejamento, pois esta 
tarefa ela pode ser realizada por qualquer membro da igreja local treinado e habilitado para este 
fim no próprio local onde ele convive, e pode ser praticado livremente nas mais diversas 
modalidades de evangelismo. Sem que para tanto seja necessário formar um grupo ou uma

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