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Dez Razões porque não sou dizimista 2011

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 2 
“Cada um contribua segundo propôs no 
seu coração; não com tristeza, 
ou por necessidade; porque 
Deus ama ao que dá com alegria”. 
II Coríntios 9:7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
DEZ RAZÕES PORQUE NÃO SOU DIZIMISTA 
“EM DEFESA DA VOLUNTARIEDADE DA CONTRIBUIÇÃO” 
SUMÁRIO 
Índice................................................................................... ....................................................................03 
Prefácio............................................................................................................................. .......................04 
Palavra Introdutória..............................................................................................................................09 
Dedicatória..............................................................................................................................................12 
CAPÍTULO I 
PRIMEIRA RAZÃO 
“Jesus nunca ensinou a seus discípulos, nem ordenou que os apóstolos ensinassem aos cristãos que era 
necessário pagarem seus dízimos”...........................................................................................................13 
 
CAPÍTULO II 
SEGUNDA RAZÃO 
“O Dízimo não é uma doutrina, é um Mandamento da lei de Moisés”....................................................17 
 
CAPÍTULO III 
TERCEIRA RAZÃO 
“O Dízimo é uma ordenança da lei e Jesus já cumpriu por nós tais ordenanças”....................................20 
 
CAPÍTULO IV 
QUARTA RAZÃO 
“O Dízimo não é apostólico, não é uma doutrina cristã, e não foi escrito como mandamento para a 
igreja de Jesus Cristo”..............................................................................................................................24 
 
CAPÍTULO V 
QUINTA RAZÃO 
“O Dízimo é uma espécie de imposto”....................................................................................................31 
 
CAPÍTULO VI 
SEXTA RAZÃO 
“O Dízimo era cobrado pelos sacerdotes levitas e não se exerce mais este ministério”..... .....................34 
 
CAPÍTULO VII 
SÉTIMA RAZÃO 
“Jesus morreu para anular também, a maldição do Dízimo de Malaquias cap. 3 e vers. 8 a 10. 
”................................................................................................................................................................36 
CAPÍTULO VIII 
OITAVA RAZÃO 
“A lei esta sem validade para os gentis convertidos ao evangelho ”.......................................................39 
 
CAPÍTULO IX 
NONA RAZÃO 
“O Dízimo não era o sistema de contribuição adotada pela igreja primitiva”.........................................43 
 
CAPÍTULO X 
DÉCIMA RAZÃO 
“O sistema de contribuição neotestamentária ela é realizada através de doações ou de ofertas 
voluntárias”..............................................................................................................................................46 
Conclusão Final......................................................................................................................................50 
Bibliografia.............................................................................................................................................51 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 4 
PREFÁCIO 
 
“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de 
filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo 
os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. 
Colossense 2:8. 
 Escrevemos um artigo sobe o “Dízimo” já fazem mais de 
vinte (20) anos, foi no ano de 1.987, quando sofremos algumas 
aflições e perseguições por causa do nosso posicionamento em 
relação à maneira como nos eram impostas, na época, algumas 
doutrinas da igreja, principalmente em relação a contribuição 
financeira. 
Hoje, a mais de vinte (20) anos, estamos reeditando aquela 
simples apostila, que teve uma boa repercussão naquela época, 
causando a indignação de muitos líderes religiosos. Naquela 
oportunidade contávamos com o apoio de alguns ministérios, como: 
Igreja Missão de Jesus, do saudoso missionário Antônio Cruz, a 
Igreja Pentecostal Evangélica Maranata do missionário João Antonio 
da Luz, Igreja Nova Aliança do Deus Vivo do Pastor Manoel José da 
Silva de Itainópolis-Pi, Igreja “Sopro Divino” do pastor José Elias da 
cidade de São José do Piaui-Pi, todos eles citados, compartilharam 
conosco deste pensamento: “A voluntariedade da contribuição 
financeira na igreja”. Salvação gratuita. Conf. (Mat. 10:8. Is. 55:1-3). 
 O que me levou a escrever o presente texto, naqueles dias, foi 
justamente à mesma finalidade que me leva hoje a reeditá-lo, que é 
verdadeiramente o desejo de conscientizar as pessoas em relação à 
forma neotestamentária de contribuição, indo este em contraste com 
a maneira errônea de dizimar, infelizmente praticada pela maioria 
dos evangélicos; sendo que, esta prática não é normal biblicamente 
falando, como obrigatoriedade para os cristãos do novo Testamento; 
depois que analisei bastante o assunto do “dízimo”, cheguei a uma 
conclusão que, dizimar não era uma prática normativa dos primitivos 
cristãos neotestamentários, e nem tampouco é uma doutrina 
apostólica para igreja cristã; também não é um ensino do senhor 
Jesus para seus discípulos, assim como não é um preceito bíblico do 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 5 
novo testamento, então, foi da ir, que motivado pelo Espírito Santo 
de Deus, elaborei e escrevi a tese das 10 RAZÕES PORQUE NÃO 
SOU DIZIMISTA. Por isso fui muitas vezes discriminado pela 
maioria dos pastores, e fui disciplinado da igreja onde me 
congregava na época, e ainda hoje sofro a discriminação e a rejeição 
de alguns grupos religiosos, porque fui capaz de desafiar a elite 
religiosa de então levando as pessoas a raciocinarem segundo as 
escrituras dentro do fundamento apostólico da contribuição 
voluntária; mas, graças a Deus, que a primeira apostila foi editada, 
este estudo bíblico que esta a disposição de todos que desejarem 
conhecer melhor a visão bíblica da contribuição voluntária do novo 
testamento. 
Com certeza a leitura deste texto irá ser uma benção para a 
vida do publico leitor, depois que voe o ler, irá entender que Deus 
não precisa de pagamento pelas suas bênçãos, dons e vocação, nem 
mesmo de arrependimento para obtê-los, pois está escrito: “Porque 
os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento”. Romanos 
11:29; no entanto lamento, que nenhuma editora se interesse em 
lançar este livro, talvez porque seu conteúdová de encontro ao 
pensamento predominante, muito embora seja tal pensamento 
errôneo. Mais, graças a Deus que mesmo como uma apostila, este 
texto está a sua inteira disposição, Confira! 
 Porém, quero afirmar que ao escrever o presente texto, não 
tive a intenção de atacar ou denunciar alguém que ensina tal prática; 
não tenho nada contra a riqueza e nem a boa vida de ninguém; nossa 
finalidade em editar tal texto sobre o dízimo, realmente, é que todas 
as pessoas menos esclarecidas no assunto, e que não tem interesse 
em pesquisar sobre isso, possa encontrar neste simples texto, uma 
fonte de informação bíblica útil que possa lhe ajudar a raciocinar 
sobre livremente sobre o assunto, e passar a servir a Deus 
racionalmente, como disse Paulo: “ROGO-VOS, pois, irmãos, pela 
compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício 
vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”. (Rom. 
12:1). O leitor é livre repensar a questão, e para tomar qualquer 
decisão em Cristo, não precisa se deixar levar por ventos de 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 6 
doutrinas e, nem tampouco, se tornar presa fácil de aventureiros que 
são hábeis em persuasão, com suas falácias e seus discursos sofistas. 
Sobre estes, leia o que o apostolo Paulo diz: “Tende cuidado, para 
que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs 
sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do 
mundo, e não segundo Cristo”. “Para que não sejamos mais 
meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, 
pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosa-
mente”. (Col. 2:8). (Ef. 4:14). 
 Procuramos para tanto, manter a originalidade do texto da 
primeira edição desta apostila, o mais próximo possível do original, 
mantendo o mesmo padrão e o mesmo estilo com uma melhor 
qualidade. A primeira edição desta apostila, ela foi escrita à base da 
“Olivette”, ou seja, da antiga máquina de escrever. Levamos dias e 
dias para datilografar todo texto, às vezes quando agente cometia um 
erro datilográfico na ortografia, e se fazia necessário corrigi-lo, para 
isso era preciso datilografar a página inteira do texto novamente. 
Apesar de tudo isso, conseguimos por no papel o presente texto, e 
pretendendo manter sua originalidade. A nossa intenção é apresentar 
para amigo leitor hoje, o presente texto com a melhor qualidade, e 
um melhor estilo de digitação e fonte, bem formatado para que o 
leitor possa se deliciar com a leitura dele. 
Mas o que me levou realmente a produzir este texto, em si? 
Será que foi apenas uma revolta pessoal, apesar de que nos anos 80 a 
87, as coisas não estavam no patamar que elas estão agora? Digo 
isso, me referindo ao envolvimento em escândalos financeiros por 
parte de muitos lideres religiosos, somado a ganância, a sede pelo 
dinheiro, e ao egoísmo de muitos pastores aventureiros que 
vulgarizaram o evangelho! Que apesar do evangelho da teologia da 
prosperidade na época, ainda estava se estabelecendo em nosso país, 
e mesmo que, ainda não se tinha processado os grandes escândalos 
financeiros no meio evangélico. 
Mesmo que naquela época ainda não estivesse em vidências 
todas às falcatruas pastorais, mas, apesar de disto, a igreja de um 
modo geral, já praticava a exploração da fé dos fieis, através da 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 7 
obrigatoriedade do dízimo. Talvez tenha sido o maior motivador 
para a produção deste texto, a exploração da fé dos fieis, por parte 
dos pastores gananciosos que ameaçava disciplinar os fieis que não 
dizimavam, ou por que sofri algumas perseguições naquela época 
por pregar contra a obrigatoriedade da contribuição (o dízimo) que 
me levou a escrever o presente texto. 
Mais, não foi somente isso, tenho consciência de que Deus 
através do seu Santo Espírito me levou a fomentar a este 
conhecimento a sua igreja sobre a voluntariedade da contribuição 
financeira, como foi praticada na primeira era cristã, como fica 
evidente em todo texto das 10 razões porque não sou dizimista. 
Só exemplificando os motivos acima mencionados, que me 
impulsionaram a escrever tal texto, quero relatar um fato, 
vergonhoso, que presenciei em uma determinada igreja onde me 
congreguei na época, veja: “Certa vez eu estava na casa de um irmão 
chamado Nascimento, que era sargento do 3º BEC, quando o pastor 
da igreja em que me congregava, (de que não quero revelar o nome 
por questões de respeito e ética), ele veio assustado correndo e 
entrou na casa do irmão Nascimento, onde nós estávamos reunidos 
em oração, e o pastor gritava pedindo socorro, dizendo: Irmãos me 
ajudem, por favor! Logo percebemos que se tratava do irmão 
chamado Francisco, que vinha correndo atrás do pastor com um 
pedaço de madeira na mão querendo espancá-lo; E como o pastor 
tinha entrado na casa do irmão que era Sargento do exército, o irmão 
Francisco ficou do lado de fora, dizendo em alta voz: Vem 
pastorzinho de merda, dizer que o “espírito santo” é demônio, vem! 
Então fomos até lá fora pra ver o que estava se passando, e lá 
estava o irmão Francisco, com um pedaço de pau na mão para 
agredir o pastor que entrou se tremendo de medo do irmão. O irmão 
Francisco que o apelidavam de irmão “Cri! Cri! Por causa da língua 
estranha que ele falava na igreja, e o dito pastor tinha lhe 
repreendido várias vezes mandando que ele se calasse dizendo que 
aquela língua era demônio na vida do irmão e não “espírito santo”, e 
por causa disto o irmão Francisco estava furioso com o pastor e 
queria lhe espancar com o pedaço de madeira, gritando e dizendo: 
 
 
 8 
Vem pastorzinho de o diabo dizer que eu tenho demônio. mas o 
irmão Nascimento e meus colegas Irmão Acelino e irmão João de 
Sousa, procuramos acalmá-lo, conversamos bastante com ele, ele por 
fim se acalmou e foi para sua casa. O pastor depois de um tempo 
também se foi para sua casa que ficava pertinho da casa do irmão 
nascimento ao lado da igreja a um quarteirão dali. 
Vale ressaltar que o irmão Francisco não era uma pessoa 
mentalmente normal, e quando falava em línguas na igreja, ele 
perdia o controle e gritava muito falando aquela língua estranha que 
incomodava o pastor, que vês por outro o repreendia em público para 
que ele se calasse, e foi da ir que o irmão Francisco criou esta ojeriza 
do pastor. 
Alguns dias depois, na reunião administrativa da igreja, um 
dos assuntos que estava em pauta era a exclusão do rol de membro 
da igreja, o dito irmão Francisco. 
O assunto foi relatado pelo pastor perante os obreiros da 
igreja, e ele contou em detalhes o fato ocorrido que o levou a pedir 
socorro na casa do irmão Nascimento, que também era obreiro e que 
estava naquela reunião, o pastor estava ainda em um estado 
emocional bastante crítico, quando relatou o fato, mesmo tendo 
ocorrido alguns dias antes da referida reunião, também, eu, estava 
presente na reunião e também na casa do irmão Nascimento na hora 
do ocorrido, e presenciei o fato; estava na reunião ainda a cúpula de 
obreiros que eram bem próximos do pastor, que então confirmamosa realidade do ocorrido como testemunhas presenciais do fato, e o 
Pastor foi enfático em dizer para todos nós naquela reunião, que: “o 
irmão Francisco a partir daquela data estava definitivamente 
excluído do rol de membros daquela “igreja”, isso, pelo fato de ter 
atentado contra a vida do próprio pastor da igreja. 
Quando o pastor terminou de falar, estando com “lagrimas 
nos olhos”, o tesoureiro da igreja e segunda pessoa do pastor na 
época, chamou-lhe em particular, e mostrou-lhe o livro do caixa da 
igreja, enfatizando que aquele irmão Francisco que o pastor estava 
excluído definitivamente da igreja, naquele momento, ele era um 
funcionário público Federal, (e trabalhava no extinto) “INPS”, e, 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 9 
portanto, um fiel dizimista da igreja, o dízimo dele era de maior 
valor quantitativo do que o da maioria dos membros da igreja, ou 
seja, o maior dizimista da igreja era ele. 
Houve um pequeno recesso, e minutos depois daquela 
conversa em particular com o tesoureiro da igreja, o pastor volta para 
o local da reunião, e com um semblante totalmente mudado, 
aparentando um falso sentimento de compaixão pelo irmão 
Francisco, ele diz para todos nós obreiros ali presentes: Meus 
queridos, e amados Irmãos, estive refletindo sobre o caso do irmão 
Francisco, coitado, e cheguei à conclusão que o que ele disse a meu 
respeito não tem importância alguma, por ele fez aquilo comigo num 
estado loucura, pois o mesmo tem problemas mentais. Pois isso eu 
quero perdoá-lo, e desejo pedir a todos obreiros aqui presentes que 
façam o mesmo, e que torno sem efeito a decisão que tomei de 
excluí-lo da igreja. Ele é “uma pessoa muito especial, e é crente fiel 
a Deus”. Veja bem, a mudança de atitude do pastor em perdoar o 
Irmão Francisco, não foi motivada pelo verdadeiro sentimento de 
compaixão, e sim, pela quantidade do dízimo daquele humilde 
irmão! Que falsidade! É uma vergonha isso. 
Prezado leitor, isso é apenas um pequeno exemplo, de como 
o dinheiro muda a opinião das pessoas gananciosas, influenciando 
em suas decisões, não que eu estivesse desejando que o irmão 
Francisco fosse excluído da igreja, isso jamais, mas que o pastor 
fosse sincero em sua atitude, e que não deixasse que seu desejo 
exacerbado pelo dinheiro, falasse mais alto do que o seu coração. 
Mais é verdade quando a Bíblia, diz que o dinheiro fala mais alto, 
pois, assim afirmou Salomão: “o dinheiro por tudo responde”. (Ecl. 
10:19). Estou falando isso porque a atitude do pastor naquela época, 
para mim, particularmente, foi um absurdo, principalmente pelo 
motivo que levou ele a mudar de opinião, assim tão de repente, e 
uma vergonha pelo fato de que esta repentina mudança deu-se em 
função do (alto valor do dízimo do irmão Francisco). Isso não foi 
compaixão, foi puro interesse financeiro. Lamento! 
Aquilo causou em mim, uma revolta, a partir daquele 
momento eu vi o dízimo, com um grande empecilho para o 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 10 
evangelho. Trouxe-me uma angustia e comecei a refazer meus 
conceitos, e examinar com mais profundidade e sem 
sentimentalismo este assunto, procurando com mais intensidade 
entender, se o dizimo realmente deve ser cobrado obrigatoriamente 
(dos cristãos) ou dos irmãos em Jesus Cristo, e se os pastores 
estavam realmente investidos de autoridade de Deus para mudar o 
destino de origem para o qual o dízimo fora criado, ou era apenas 
mera intenção de enriquecimento humano, recheada de muito 
egoísmo, ganância e interesses pessoais. Foi isso, e muito mais que 
me levou a escrever as 10 Razões porque não sou dizimista. Confira 
a seguir! E depois faça seu próprio juízo sobre esta questão de ser ou 
não dizimista, e se realmente o dízimo é uma doutrina apostólica ou 
neotestamentária. 
 
Faça uma Boa leitura! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
 
 
 
PALAVRA INTRODUTÓRIA 
 
 Este livrete, ele foi escrito em 1986, por mim, eu, Pedro 
Alves da Luz, com um objetivo especial de fazer alguns 
questionamentos sobre a legalidade bíblica do dízimo na era cristã, e 
justamente para favorecer aos menos esclarecidos subsídios, no que 
diz respeito à verdadeira e real forma neotestamentária de 
contribuição na Igreja. Pelo fato de nestes últimos dias ter-se 
introduzido em nosso meio, como disse o apóstolo, Paulo: “Homens 
interesseiros, gananciosos, mentirosos e fingidos, fazendo da obra 
de Deus, uma verdadeira fonte de lucro. (1.Tim. 6:5). Dos quais 
falou também o apóstolo Pedro, dizendo: “Também, movidos pela 
avareza e com palavras fingidas, eles farão de vós negócios”. 
(2.Ped. 2:3). Novamente o apóstolo Paulo, afirma ainda dizendo: 
“Pois os tais não servem a Cristo Jesus, mas a seu próprio ventre, e 
com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos inocentes 
(Rom. 16:18). 
A fim de que o leitor não seja enganado como eu fui por 
muitos anos, e como muitos ainda os são, trago até você com muita 
ousadia, as 10 Razões porque não sou dizimista. 
 Estou certo que, quem crer em Jesus Cristo, sabe muito bem 
que ele já riscou todas as ordenanças em forma de dívida, que havia 
contra nós, as quais o Senhor Jesus as cravou na cruz como esta 
escrito em (Col. 2:14). E tenho certeza que depois de ler este livreto, 
você nunca mais será um dizimista. 
Espero que este estudo não seja entendido como uma 
denuncia dos escândalos, dos abusos e a da exploração da fé dos 
menos esclarecidos, por isso os nomes aqui citados os considerem 
como mera coincidência ou de ficção, nem mesmo ele seja entendido 
como um desabafo pessoal, deste que presenciou muitas vezes tantos 
abusos cometidos por muitos líderes religiosos em nome da fé, os 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 12 
quais fazem da obra de Deus, (seu ministério pastoral) uma rendosa 
profissão ou da sua igreja como uma grande empresa no mundo dos 
negócios, a sua fonte de renda, seu negócio lucrativo, e que com isso 
tem causado não só o constrangimento muitos irmãos inconscientes, 
mas também o distanciamento da igreja aqueles pobres irmãos que 
não podem financiar sua fé; pois hoje num ranque capitalista e 
mercantilista custa muito caro ser um crente, ou pertencer a uma 
renomada denominação evangélica; tudo isso por causa da ganância 
de muitos pastores e a comercialização da fé da parte de muitos 
ministérios. 
Conclusão 
 Faço conclusa esta parte, dizendo que há mais um motivo 
pelo qual resolvi escrever este livreto; é que hoje tenho notado, a 
maioria das pessoas mesmo freqüentando uma igreja evangélica, ela 
pouco conhece as escrituras ou não entendem aquilo que lêem; as 
pessoas principalmente aquelas que frequentam as igrejas neo-
pentecostais ou são adeptas da teologia da prosperidade, elas 
conhecem as escrituras sagradas só superficialmente, porém,mesmo 
pessoas que dizem conhecer e estudar as escrituras muitas vezes se 
deixam levar pelo sensacionalismo que impera a prosperidade e 
curandeirismo de tais denominação e / ou fazem parte da divisão dos 
lucros da igreja, recebendo rendosos salários em nome da fé cristã. 
Assim, milhares e milhares de pessoas se deixam levar 
facilmente por muitos reconhecidamente charlatões, lobos 
disfarçados de ovelhas que se levantam dentre o rebanho para 
manipular a palavra de Deus para seu beneficio próprio, mas na 
verdade são lobos devoradores. 
O apostolo Paulo, reuniu todos os bispos de Éfeso em Mileto na Ásia 
menor, para se despedir deles e seguir para Jerusalém, nesta 
despedida ele os alertou dizendo: Olhai, pois, por vós, e por todo o 
rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para 
apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio 
sangue. Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão 
no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; E que 
de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 13 
perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai, 
lembrando-vos de que durante três anos, não cessei, noite e dia, de 
admoestar com lágrimas a cada um de vós. Agora, pois, irmãos, 
encomendo-vos a Deus e à palavra da sua graça; a ele que é 
poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os 
santificados. De ninguém cobicei a prata, nem o ouro, nem o 
vestuário. Sim, vós mesmos sabeis que para o que me era necessário 
a mim, e aos que estão comigo, estas mãos me serviram. Tenho-vos 
mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os 
enfermos, e recordar as palavras do Senhor Jesus, que disse: Mais 
bem-aventurada coisa é dar do que receber. (Atos 20:28-35). 
O apostolo Paulo falou estas palavras com lágrimas, e eu 
também. Paulo apresenta o seu desapego aos bens materiais e 
incentiva os anciãos de Éfeso a seguir seu exemplo, ele os adverte 
para que os mesmos não se tornassem lobos, e que se despissem da 
ganância, da avareza e da Cobiça tal como ele Paulo viveu entre eles. 
Fico triste ao perceber que tudo que Paulo os advertiu para 
que não acontecesse, infelizmente aconteceu com a infiltração da 
igreja romana alguns séculos depois, e esta acontecendo agora com a 
igreja evangélica também, depois de vários séculos, entrou na igreja 
a cobiça, a avareza e a ganância, muita gente que se diz povo de 
Deus vive iludido e manipulado, sendo enganados e confundidos 
neste particular, principalmente com a chamada teologia da 
prosperidade, sobre o assunto do dizimo e/ou da contribuição 
financeira na igreja (neotestamentária). Muitos preferem ser 
observador da lei (judeu dissimulado), a ser justificado pela graça de 
Deus. (Rom. 8:2). 
Foi justamente por tais motivos que elaborei este livreto, e 
oramos a Deus para que ele possa iluminar teu entendimento e que 
você possa tomar uma atitude correta diante de Deus em relação à 
contribuição financeira na igreja e começar a contribuir da forma 
neotestamentária através de doação voluntária, ou da oferta e/ou da 
coleta, como se fazia no inicio da igreja Cristã. Assim, como 
ensinou o apóstolo Paulo, dizendo: “No primeiro dia da semana 
cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 14 
prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar”. 
(1. Cor. 16:2). A despeito de outros, Paulo não queria ser campeão 
em arrecadação de saco de dinheiro, os irmãos deveriam fazer isso 
quando ele não estivesse lá. Muito original. 
Espero que este simples livreto possa levar você a examinar 
as escrituras e ajudar a contextualizar teus conceitos em relação ao 
Dízimo, e você possa tomar uma decisão sincera diante de Deus, se é 
justo anularmos o seu plano gratuito da salvação, ou cumprir os 
caprichos e deleites de quem quer que seja. Amém! 
 
 
 
Por: Pedro Luz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 15 
 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 Dedico este trabalho, em primeiro lugar, ao nosso grande Deus e 
salvador Jesus Cristo. 
 
 
Dedico ainda especialmente a todos aqueles irmãos que voluntariamente 
contribuem financeiramente para a realização desta obras. 
 
 
 
 
 
 Autor: 
 
 
Pedro Luz 
 
 
 
 
 
 
 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 16 
 
 
 
 
CAPÍTULO I 
PRIMEIRA RAZÃO 
 
“Jesus nunca ensinou a seus discípulos, nem ordenou que os 
apóstolos ensinassem aos cristãos que era necessário 
 pagarem seus dízimos”. 
 
 Se dissermos que somos discípulos de Jesus, e que 
permanecemos na doutrina dos apóstolos, e ensinamos aos nossos 
co-irmãos a serem dizimistas; nem somos seguidores de Jesus, nem 
seus aprendizes e nem tão pouco permanecemos na doutrina dos 
apóstolos; antes pelo contrário, nos tornamos mentirosos e 
falsificadores da palavra. (Conf. II-Cor. 2:17. Atos 2:42). O Senhor 
Jesus, nosso grande mestre, disse com toda ousadia: “De graça 
recebeste e de graça daí” (Mat. 10:8). E ele afirma dizendo: “Eu vos 
dei o exemplo, assim como eu fiz, fazei vós também”. (Jo. 13:15). 
Como seguidor deste grande mestre Jesus, acredito piamente 
que ele tem toda autoridade de nos ensinar com seu maravilhoso 
exemplo, e tenho certeza que se nós assimilarmos aquilo que ele 
ensinou é o suficiente para sermos bons, fieis e verdadeiros cristãos; 
isso tanto no exemplo de suas palavras, como no seu exemplo de 
vida, tais exemplos como: do amor ao próximo como a si mesmo, da 
sua entrega voluntária pela salvação do mundo, isto, sim, é uma rica 
lição de amor (Jo. 3:16); Exemplo de mansidão (Mat. 11:29), de 
humildade (Jo. 13:1-5); exemplo como a oferta voluntária da viúva 
(Luc. 21:1), como também pagar seus impostos e tributos (conf. Mat. 
17:27), como de dar esmola ((Mat. 6:2-4); da abnegação das coisas 
terrenas, estes exemplos de Jesus foram formidáveis e devem sim ser 
seguidos por aqueles que almejam ser seus discípulos. 
Mas, o exemplo de pagar o dízimo, como sendo esta uma 
prática cristã, isso ele não deixou, e se a Bíblia, a palavra de Deus, 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 17 
não afirma que Jesus pagou o dízimo e que ele também não mandou 
que pagássemos como se pode observar em todo evangelho, será 
muita audácia da nossa parte, tomarmos a iniciativa de impor esta 
obrigação (de pagar dízimo) aos nossos irmãos; se quisermos seguir 
o exemplode dizimista devemos imitar os judeus, ou os fariseus 
legalistas e não a Jesus. Jesus não era dizimista, pois as Escrituras 
não mencionam Jesus indo ao templo levar os seus dízimos. 
Eram os Fariseus quem faziam isso para se exibirem, a quem 
Jesus chamou de hipócritas, quem se gabavam de tal prática 
(dizimar), eram eles, quem tinha orgulho de pagar o dizimo até 
cuminho e do endro eram eles, pois eles faziam isto para se 
orgulharem e para serem bem vistos pelos homens, e para serem 
prestigiados por seus líderes religiosos, e principalmente para 
humilhar quem não podia dizimar. Assim como ainda hoje muitos 
fazem isso na igreja. (Luc. 18:12). Bando de hipócritas! 
No capítulo 23 e versículo 23 do Evangelho de São Mateus, 
Jesus censura os fariseus por sua pratica legalista de dizimar; 
dizendo: “Ai de vós escribas e fariseus hipócritas, porque dizimais a 
hortelã, o endro e o cominho, e tendes omitido o que há de mais 
importante na lei, a saber: a justiça, a misericórdia e a fé, estas 
coisas deveis fazer, sem omitir aquelas”. 
Para que o leitor não pense que entramos em contradição 
quando dissemos que Jesus nunca ensinou aos seus discípulos a 
pratica de dizimar, com relação a maneira como ele se expressa “Em 
Mateus no capitulo 23 e versículo 23”, no texto em epígrafe, 
queremos que o leitor entenda que, naquele momento Jesus não 
estava se dirigindo aos seus discípulos, muito menos ensinando a 
eles sobre o dízimo, pois isso era coisa que eles já sabiam de có e 
salteado, porque eram judeus, e como tal eles conheciam todo aquele 
legalismo farisaico. Jesus não estava ensinando a doutrina da 
prosperidade, nem estava dirigindo a reunião dos empresários, Jesus 
estava ali para ensinar aos discípulos que dizimar é a arte de 
prosperar como ensina os neo-pentecostais, simplesmente Jesus 
estava provando para os fariseus dizimista legalista, a quem Jesus 
classificou de hipócritas, que eles sim os judeus e / ou fariseus, 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 18 
observavam a lei de forma incoerente com a realidade bíblica, 
praticando apenas aquilo que lhes interessava, Jesus estava falando 
especificamente para eles, judeus praticantes e legalistas, que eles 
não deveriam se omitir da prática de dizimar como judeus que eram, 
mas que também não deveriam apenas ser observador da lei, mais 
praticantes como um bom judeu deviria fazer, pois a lei tinha muitas 
outras coisas importantes que eram por eles deixadas para trás. 
No entanto, eles se omitiam de praticas, por exemplo, de 
muitas coisas mais relevantes como: fazer justiça ao oprimido, 
praticar misericórdia aos necessitados, conservar a fé pura em um 
único Deus, e era justamente isso que eles não faziam. Tal quais os 
dizimistas legalistas de hoje também se omitem, pois só pensam em 
arrecadar somas e mais somas de dinheiro, só se preocupam com seu 
bem estar pessoal, não cuidam dos pobres e nem dos necessitados da 
igreja, não fazem justiça distribuindo o que é de Deus com quem 
realmente tem necessidade, tais como os sacerdotes judeus 
comprometidos com o Império Romanos da época, da mesma forma 
agem hoje a maioria dos lideres religioso, a maioria dos tais também 
são envolvidos com as divindades pagãs veneradas pelo sistema 
religioso romano atual a (trindade). 
Outra coisa interessante e que devamos aprender com as 
palavras do Senhor Jesus, no versículo acima citado, (Mat. 23:23), é 
que Ele não estava ensinando aos seus discípulos a serem dizimistas, 
jamais Ele faria isso, e nem tampouco ordenando que eles ensinarem 
para nós cristãos tal prática, insisto em afirmar isto. Mas, sim, Ele 
deixou esclarecido para os fariseus de uma vez por todas, que eles 
como judeus observadores da lei obedeciam apenas em parte esta lei; 
deixando de lado o que havia de mais importante e fundamental nos 
ensinamentos da palavra de Deus, na formação do caráter cristã, isso 
sim, é importantíssimo para o reino de Deus, praticar: 
- A Justiça; 
- A Misericórdia e; 
- A Fé; 
E este deva ser o perfil daquele que realmente deseja servir a 
Deus. Ter uma personalidade diferente daquela apresentada pelo os 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 19 
fariseus, caracterizada pela hipocrisia deles. A pessoa temente a 
Deus ela procura não fazer mal ao próximo, e viver uma vida de 
inteira convicção de fé em Deus, e não vive de posições legalistas e 
nem de meras aparências religiosas; Jesus deixou claro para os 
fariseus que a observância da lei não deveria ser apenas superficial, 
ou em parte, para atender seus próprios caprichos e interesses, 
porque tal atitude para Deus é hipocrisia, e fica sem efeito para Ele, 
a hipocrisia e a dissimulação neste caso, pode ser bom e rendoso pra 
muita gente menos para aquele que é de homem de Deus. (Deut. 
27:26. Gal. 3:10). 
Conclusão 
Para finalizar este ponto, eu quero que fique esclarecido o 
seguinte: 
Primeiro - O dizimo não é uma ordenança neotestamentária 
dirigida diretamente aos cristãos; 
Segundo - Jesus nunca ordenou aos seus discípulos que 
deveriam ser fieis dizimistas; 
Terceiro - Em Mateus 23:23, Jesus esta se dirigindo 
especificamente aos Judeus (fariseus) ali representados e não 
ensinando aos discípulos a serem dizimistas; 
Quarto - No Sermão da Montanha como chamamos que é 
uma referência fundamental dos ensinamentos de Jesus, pois nele o 
Senhor Jesus ensina muitas coisas importantes para o reino de Deus, 
como: “As bem aventuranças”, a oração do Pai Nosso”que trás uma 
lição de bom viver para todos nós, e que se estende desde o cap. 5 de 
Mateus, e continua em outros capítulos subsequentes, onde Jesus 
praticamente ensinou tudo que era necessário para uma vida cristã 
feliz, e ele em nenhuma destas passagens mencionou uma vez se 
quer a palavra dízimo. Ele jamais disse isso: (Bem-aventurado os 
dizimistas fieis porque deles são a prata e o ouro), Isso Ele nunca 
disse. E você, o que acha disso? Acha sinceramente que ele deveria 
ter ensinado tal prática? Ou você acha que Ele simplesmente se 
esqueceu deste assunto? Ora, isso não tinha nada a ver com a missão 
dEle. 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 20 
Por ultimo - Assim como já foi conferido que no Sermão da 
Montanha, nada foi ensinado a respeito do dizimo, da mesma forma 
você pode conferir em todo Novo Testamento, no apurado 
ensinamento apostólico, e você vai entender que eles também não 
ensinaram tal prática de dizimar; você vai entender que não foi 
ensinado isso em nenhuma das 13 epístolas do apóstolo Paulo, nem 
nas 3 epístolas do apostolo João, nem também nas 2 epístolas do 
apostolo Pedro, e nem tampouco na epístola de Tiago o irmão do 
Senhor, e nem mesmo nas demais outras epístolas e livros do novo 
testamento; com certeza você não vai encontrar este ensinamento 
errôneo do dízimo como ensinamento dirigido diretamente para os 
cristãos, como prática normativa da igreja, isto é pagar fielmente os 
dízimos como ensina a liturgia da igreja; nem como mandamento e 
nem como ordenança para os cristão. Por sinal, Jesus só deixou um 
único mandamentoque é: O amor (Amar uns aos outros como a si 
mesmo, assim como Ele nos amou) Jo. 15:12). Paguem fielmente 
seus dízimos.... Trazei todos os dízimos.... Seja um dizimista fiel... 
Isto não é mandamento do Senhor Jesus para sua igreja. Crê tu 
nisso? Amém? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 21 
 
 
 
 
 
 CAPÍTULO II 
 
SEGUNDA RAZÃO 
 
“O Dízimo não é uma doutrina, é um Mandamento da lei de 
Moisés”. 
 
 
 Como nós já sabemos que o dízimo não é um ensinamento de 
Jesus, e nem tão pouco uma doutrina dos apóstolos, provavelmente 
não se faz necessário uma analise aprofundada sobre o assunto aqui 
neste ponto, visto que já comentamos isso de alguma forma nas 
questões anteriores, porém, como temos o compromisso de bem 
esclarecer esta questão do dizimo, embora não seja nosso objetivo 
esgotar este tema como uma pratica anticristã, deixamos bem claro, 
no entanto, que é evidente que ela não é nem uma pratica cristã, e 
nem uma doutrina neotestamentária; Mas como já dissemos que o 
nosso objetivo é esclarecer tal questão, quero que fique bem claro 
que, a prática de dizimar é um mandamento formal da lei mosaica. 
(conf. Lev. 27:30), e não uma doutrina cristã. 
Dizemos isso não porque temos a lei de Moisés como uma 
coisa vã, jamais se pode imaginar isso; mais, porque é importante 
sabemos o porquê Deus falou e para quem Ele falou; levando-se em 
conta que a lei de Moisés, tanto o decálogo, (ou os Dez 
mandamentos), assim como todo Pentateuco, não se tratava apenas 
de uma questão religiosa, mas sim de um sistema político deocratico, 
que tinha o judaísmo como religião catalogada e oficializada por 
Moisés, e Israel como uma nação, estes livros de Êxodo a 
Deuteronômio, eles funcionavam para como uma lei cível, um 
código de ética moral; pois Israel não era considerada uma igreja no 
 
 
 22 
deserto, nem uma instituição puramente religiosa como já dissemos; 
mais era uma nação em construção, um estado de direitos e deves em 
formação, e foi justamente para esta nação que a lei ou o Pentateuco 
foi escrito e dirigido. Porém tanto a vida religiosa quanto a vida cível 
dos judeus “povo de Israel” estavam catalogadas nos cinco livros de 
Moisés, chamados “Pentateuco”. 
 No livro de Deuteronômio 14:22, por exemplo, esta escrito 
em relação a instituição do dízimo: “Também todos os dízimos da 
terra, quer dos cereais, quer dos frutos das árvores pertencem ao 
Senhor... E certamente darás o dízimo de todo produto da tua 
semente que cada ano se recolher no campo”. Em Levítico 27:32. 
Também está escrito: “No tocante a todas as dízimas do gado e do 
rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao 
Senhor”. Observem queridos leitores, que o dízimo foi catalogado 
pela lei de Moisés, para pessoas específicas e fins específicos, e 
como também deveria ser praticado por um povo específico. 
 Como podemos observar nos versículos acima mencionados, 
a prática do dízimo atribuída aos judeus seguia um padrão 
predeterminado, como por exemplo, o que deveria ser dizimado, 
veja: Os cereais, os frutos das árvores, o gado, as ovelhas, as frutas e 
as hortaliças todos especificados pela lei; mais precisamente tinham 
algumas coisas que a lei não especificava, as quais são: Os salários 
dos jornaleiros, a comercialização dos escravos; e o pagamento do 
dizimo com dinheiro em espécie; salvo, quando o dizimista morasse 
muito distante da casa ou do local que o Senhor tinha designado para 
que os dízimos fossem levados. 
A Casa do Tesouro. (Mal. 3:10). Ai sim, a pessoa deveria 
seguir um ritual, (Deut. 14:25,26). E muito embora o dízimo fosse 
destinado aos (levitas) serviçais e sacerdotes do templo, em alguns 
casos o dízimo poderia ser comido pelo próprio dizimista em 
situações especiais. (Deut. 14:28,29. Cap. 26:12). Eu, no entanto, 
pergunto ao leitor, e responda a si mesmo: será que o dízimo 
proposto hoje pelas igrejas segue o padrão especifico de 
distribuição? Será que a igreja cristã segue este padrão especifico? 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 23 
Ou o dízimo é apenas uma desculpas para a exploração da fé dos 
cristãos? 
 Conclusão 
 Saiba que mesmo antes do dízimo ter sido catalogado na lei e 
promulgada no monte Sinai, ele foi praticado pelos patriarcas 
Abraão e Jacó, os quais são os ancestrais do povo de Israel, cerca de 
(400) quatrocentos antes de Cristo (a.C). (Gen. 14:20; Cap 28:20). 
Porém, muito embora o dízimo tenha sido uma prática milenar, 
catalogado na íntegra pela lei de Moisés, mesmo assim, Jesus não 
deu nenhuma importância a isso, Ele não fez nenhuma questão de 
mencioná-lo em seus discursos como prática cristã. 
Jesus não cobrou o dízimo de ninguém, até porque o dízimo 
era levado na sua época para o Templo dos Judeus e depositado nas 
mãos dos sacerdotes (os filhos de Levi), e a Bíblia diz que Jesus é da 
tribo de Judá, e não da tribo de Levi, a tribo que Deus escolheu para 
que recolhessem os dízimos. 
Não era a intenção de Jesus, nem mesmo sua missão, 
reformar o judaísmo, criando uma seita de dissidentes de Judeus, 
como Jesus não era levita, e nem da linhagem sacerdotal, ele não 
podia se utilizar de Malaquias 3:10, e nem de falar para os seus 
discípulos dizendo: “Trazei todos os vossos dízimos a casa do 
tesouro, se a Casa do Tesouro estava nas mãos de homens corruptos, 
cambistas e negociadores das coisas de Deus. 
Se Jesus ou seus discípulos tivessem de fazer isso eles teriam 
que fazer como judeus que eles eram, levando seu dízimo ao templo 
judaico, e não para a igreja, ou para o monte das oliveiras, ou para a 
sua casa em Cafarnaum, o dizimo era sagrado e pertenciam por ele 
aos levitas, como judeu e com base todo dizimo deveria ser levado 
ao templo e ali depositarem seus dízimos nas mãos dos sacerdotes 
(que na época tinha sua própria moeda). Portanto, se a Bíblia não diz 
que Jesus pagou o dízimo, e nem que Ele ensinou isso aos seus 
discípulos, e nem deixou sequer nenhum escrito como exemplo, será 
audácia da nossa parte tomar a iniciativa de fazê-lo, você não acha? 
Fique entendido, no entanto, que Jesus não era dizimista e nem 
tampouco cobrador de dízimo. 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 24 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO III 
 
TERCEIRA RAZÃO 
 
“O Dízimo é uma ordenança da lei e Jesus já cumpriu por nós tais 
ordenanças”. 
 
O Senhor Jesus, certa vez disse: “Eu vim para cumprir”. Caro 
leitor, como meros seres humanos que somos jamais seremos 
capazes de cumprir toda lei de Deus, a palavra de Deus diz em 
relação a todos os homens, como está escrito: “NÃO HÁ UM 
JUSTO, nem um sequer”. (Rom. 3:10). Ninguém, além de Jesus, foi 
capaz de cumprir a lei de Deus, (Mat. 23:1-4; Mat. 5:17; Atos 
15:10). Só Jesus veio para cumprir toda lei. (Gal. 5:1). Enele se 
cumpriu a lei e os profetas. Assim esta escrito: “A lei e os profetas 
duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo 
o homem emprega força para entrar nele”. (Lucas 16:16). Em 
Colossenses. 2:14, diz que ele riscou tudo o que havia contra nós em 
suas ordenanças. Assim está escrito, veja: “Havendo riscado a 
cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma 
maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na 
cruz”. A bíblia a infalível palavra de Deus é enfática em dizer que 
ele riscou tudo. Aleluia! 
No principio da era cristã na propagação do evangelho, uma 
boa parte dos apóstolos como dissidentes de judeus, queriam que os 
cristãos primitivos vivessem sobre a sombra da lei, ou seja, que a 
igreja praticasse um evangelho judaizante, com rituais, festas, e 
outras práticas peculiares aos judeus, foi então que o Senhor Jesus 
chamou Saulo de Társio, um homem de caráter integro, zeloso 
praticante do judaísmo na seita mais severa da sua época, famoso 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 25 
conservador da lei, membro de um grupo religioso legalista de quem 
já falamos aqui, conhecido como fariseus, sendo Saulo um homem 
muito conceituado pelos seus co-religiosos, sábio, conhecedor das 
Escrituras Sagradas, então o Senhor Jesus o chamou, e o ovacionou 
como apóstolo, e ele foi vindicado como apóstolo pelos sinais do seu 
apostolado, e foi justamente ele que ficou reconhecido no meio 
cristão como: o “apostolo dos gentios”, e assim como Deus usou 
Moisés para codificar o judaísmo, antiga religião dos hebreus, 
tornando antigas práticas em rituais religiosos, e costumes em 
mandamentos e leis para o povo Judeu; assim, também o apóstolo 
Paulo foi levantado entre os apóstolos cerca de 35 ano (d.C) depois 
de Cristo, a fim de que ele codificasse as doutrinas que se tornariam 
colunas fundamentais para igreja do Senhor Jesus até os dias de hoje, 
isso para fazer uma enorme diferença entre os rituais judaicos e a 
prática da fé cristã, e justamente neste versículo de Colossenses 2:14, 
acima citado, ele afirma que estas leis cerimoniais e os rituais 
judaicos, e tudo aquilo que eram “contra nós (gentios) nas Suas 
ordenanças” e/ou que de alguma maneira nos eram contrárias”, tais 
como: sacrifícios de animais, circuncisão, dízimos, guardar o 
Sábado, páscoa e etc. Paulo diz que Jesus riscou tudo isso, e as 
cravou na cruz. Elas já não nos diz respeito. Crê tu nisso? 
Ora, se Jesus Cristo já cumpriu em nosso lugar toda lei, 
tomou sobre si as nossas culpas e pecados, que a lei nos atribuía, e se 
ele apagou tudo que havia contra nós em tais ordenanças; por que 
muitos ainda querem usar destas ameaças de maldição por não ser 
dizimista, maldição por não guardar o sábado; usando o fermento 
dos fariseus (o dízimo) para ameaçar os irmãos na igreja com 
palavras de maldição, por que contaminar a igreja de Deus com tais 
fermentos ou ordenanças que não nos diz respeito? 
O Senhor Jesus certa vez disse para os seus discípulos: 
“Olhai, guardai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de 
Herodes”. (Mar.8:15). O apóstolo Paulo, também nos adverte, 
dizendo: “Um pouco de fermento leveda toda massa”. (Gal. 5:9). 
Tanto Jesus, como o apóstolo Paulo estavam falando de “doutrina”, 
falso ensinamento, veja o versículo a seguir: “Então compreenderam 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 26 
que não dissera que se guardassem do fermento do pão, mas da 
doutrina dos fariseus. (Mat. 16:12). Este antigo fermento dos 
fariseus e de Herodes, chamado: “dízimo” e “poder”, tem 
contaminado tanto a igreja, quanto a humanidade de modo geral. Os 
pastores (fariseus) tomam o dízimo até de mendigos, de viúvas e de 
órfãos; e os Obreiros (Herodes) tomam dízimos sob ameaça de 
Justos e injustos a fim de construir seus famosos edifícios, e para 
isso se for preciso, eles usam os mais diferentes meios para este fim. 
A doutrina do dízimo, hoje, é um fermento tão perigoso que 
tem despertado o interesse das lideranças religiosas, levando ao 
enriquecimento ilícito de muitos pastores aventureiros que em nome 
de Deus, amontoam para si, fortunas e patrimônios, levando muitos 
deles a se tornarem hiper-empresários; enquanto muitos outros 
obreiros no mesmo oficio de pastor, na mesma igreja, e no mesmo 
ministério sofrem inúmeras necessidades; o desejo de arrecadar e de 
enriquecer leva muitos pastores ao caminho da avareza e do 
individualismo, buscando apenas seu interesse pessoal ou do seu 
grupo empresarial (igreja). 
Será amigo leitor, que Jesus cumpriu todas as ordenanças da 
lei que nos eram contrárias como está escrito? Como pagar o dízimo, 
guardar o Sábado, circuncidar etc. Ou será que por ventura, a única 
ordenança, que nos era contrária, que ele não riscou foi só a do 
dízimo? Será que a ordenança do dízimo foi à única que ele deixou 
para nós cristãos cumprir? Ora a lei que ordenou o sacrifício, e os 
rituais e cerimônias judaicas, é a mesma lei que estabeleceu o 
(dízimo), e ambas estão sem validade. (conf. Heb. 7:12). E porque 
muitos que cobram ou pagam dízimos não se circuncidam também, e 
nem querem guardar o sábado, algo esta era nisto, reflita bem. 
 
Conclusão 
Lembre-se, sempre, amigo leitor, nós não estamos, mas 
vivendo debaixo da lei de Moisés, como se fôssemos Judeus ou 
fariseus; mas, sim, debaixo da graça de Deus, do seu favor 
imerecido, cuja lei é a lei do Espírito de Jesus Cristo. (Tt. 2:1. Jo. 
1:17. 1.cor. 9:21.). A Lei de Jesus (ou lei do Espírito) só tem 2 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 27 
mandamentos, que se tornam em um só – o amor – a Deus – e ao 
próximo como a si mesmo.(Jo. 15:12. Mat. 22:24-40). E o 
Mandamento do Senhor Jesus é suave. (1.Jo. :3). Você não acredita 
nisso? 
O plano da redenção de Deus, que Jesus (a graça de Deus 
manifestada (Tito 2:11) veio realizar, já se cumpriu literalmente 
nEle, pois Ele riscou toda cédula de culpa que havia contra nós em 
suas ordenanças, as quais Ele tirou do meio de nós, cravando-as na 
cruz, conforme está escrito em: Col. 2:14? Repito. Se você acredita, 
por que então colocar ou aceitar o fermento dos fariseus (o dízimo) 
no seio da igreja do Senhor Jesus? 
Irmão em Cristo, não te preocupe com a lei de Moisés, ela 
não foi destinada a ti, igreja de Deus, mais aos judeus, entenda que 
na verdade está mota, isso é, sem validade para ti (cristão), sua 
dispensação durou somente até João Batista (conf. Luc. 16:16). E 
por fim, a lei foi anulada ou ab-rogada, por tanto não susterá seus 
efeitos em nós que estamos debaixo da graça Jesus Cristo. (Heb. 
7:18. Gal. 4:5; 5:4). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 28 
 
 
 
 
CAPÍTULO IV 
 
QUARTA RAZÃO 
 
“O Dízimo não é apostólico, não é uma doutrina cristã, e não foi 
escrito comomandamento para a igreja de Jesus Cristo”. 
 
 Que isso fique bastante esclarecido, Jesus Cristo não ensinou 
para os seus discípulos, e nem ordenou que eles ensinassem aos 
cristãos, que era necessário (ou obrigatório pagarem seus dízimos). E 
isso, realmente eles não fizeram; entenda isso: nem o próprio Jesus 
Cristo, e nem seus apóstolos são responsáveis pela expansão de tal 
“doutrina” do dizimo dentro da igreja como se ver hoje. 
Então se pode deduzir que esta atitude farisaica, ela e 
simplesmente uma insinuação humana que Deus tem aturado por 
bastante tempo em sua imensa misericórdia. Pois o Espírito Santo 
desde no inicio da igreja os advertiu através do apóstolo Paulo, que 
nos revela dizendo que no presente século surgiria dentre nós 
mesmos, ou seja, da própria igreja, homens interesseiros e 
gananciosos, fazendo da obra de Deus negocio. (isso é profético). 
veja: “E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão 
coisas perversas, para atraírem os discípulos após si”. (At. 20:30). 
No meu entender ele está se referindo a “doutrina da 
prosperidade”. Porque os que praticam coisas absurdas, são estas 
pessoas que desejam prosperidade a todo custo e até desafiam Deus 
para cumprir seus propósitos. Para que coisa mais perversa dentro da 
igreja que o pastor dizer que se você não prosperar você não é de 
Deus, o diabo está em você, e se você não dizimar esta debaixo da 
maldição... Pense se tem alguma coisa sobre isso! 
E diz ainda a palavra profética para os nossos dias: “SABE, 
porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 29 
Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, 
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, 
ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, 
incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, 
obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites (desejos) do que 
amigos de Deus, Tendo aparência de piedade, mas negando a 
eficácia dela”. (2. Tim. 3:1-5). Sim ou Não? 
E diz, ainda: “E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos 
quais será blasfemado o caminho da verdade. E por avareza farão 
de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo 
tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita”. 2. 
Ped. 2:2,3). Tem alguma coisa a ver? 
Veja anda: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, 
e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que 
submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao 
dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns 
se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas 
dores”. (1. Tim. 6:9,10). 
Leia e releia estes textos e analise bem isso dentro da 
panorâmica cristã atual. E veja como o Espírito Santo está certo, 
quando fala pela boca do apóstolo Paulo, dizendo o que iria 
acontecer e que estamos vivenciando nos dias atuais, Ele nos diz: 
“Nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos”. E que “haverá 
homens amantes de si mesmos, avarentos”. “E por avareza farão de 
vós negócio com palavras fingidas. “Porque o amor ao dinheiro é a 
raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram 
da fé”. Estou certo de estamos vivenciando isso e que estamos 
vivendo nos últimos dias. Reflita sobre isso. 
O dízimo ele foi instituído nas igrejas evangélicas pela 
influencia do capitalismo selvagem, há tempos remoto, não é na 
verdade um legado dos neopentecostais ou dos que defendem a 
teologia da prosperidade, mais é uma obsessão de todos os lideres 
religiosos, que tem feito disso sua profissão, seu emprego, sua 
empresa e seu ganha pão. 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 30 
 Os que praticam tais coisas eles se apóiam em textos bíblicos 
do antigo Testamento, onde o dízimo está ligado diretamente ao 
serviço levítico do Templo judaico; que em nada se assemelha a 
igreja cristã, nem com as suas liturgias e nem com os seus rituais; 
mas que está contextualizado com a realidade consumista atual. 
A fim de arrecadar fundos para a manutenção de suas 
instituições religiosas, (até ai tudo bem) se não fosse os abusos e à 
ganância de muitos obreiros; mas isso tem se tornado uma vergonha 
para a igreja que tem se envolvido em terríveis escândalos, onde 
muitos homens têm abusado deste legado, e tem cometido até crimes 
financeiros em nome desta “contribuição para manutenção da 
igreja”; se tornando um absurdo para os padrões bíblicos e uma 
vergonha para o mundo inteiro. 
A atitude dos que arrecadam o dízimo no pressuposto de ser 
uma recomendação bíblica, quando comparados com o antigo 
conceito da igreja primitiva neste particular, a qual adotava a 
voluntariedade da contribuição e seus apóstolos distribuíam tudo que 
arrecadavam com aqueles que tivessem necessidades entre eles; os 
apóstolos não depositavam elevadas quantias em suas contas secretas 
nos bancos estrangeiros como fazem a maioria dos obreiros hoje, ou 
seja, as doações voluntarias como está escrito em Atos 2:42-45. 
Essas doações eram em forma de contribuições voluntárias não era 
dízimo cada um depositava aos pés dos apóstolos o que podiam 
ofertar voluntariamente. 
Ao contrario do que se faz hoje em muitas igrejas, através do 
constrangimento e das ameaças, dizendo que vão ser disciplinadas as 
pessoas que não são dizimista na igreja, a forma como são 
discriminadas nas reuniões administrativas da igreja, e forma como 
distribuídos os cargos e funções somente para pessoas que sejam 
dizimistas e etc. Esses na verdade, não são exemplos dados pela 
igreja primitiva. Você já pensou nisso? 
Acho que o texto em si dispensa maiores comentário diante 
do cenário atual repletos de escândalos, onde muitos líderes de 
igrejas tem se envolvido em situações vergonhosas; principalmente, 
por causa de dois fatores preponderantes, que são: a “ganância e o 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 31 
egoísmo” dos maus obreiros que sugiram de dentro da própria igreja 
do Senhor. 
A igreja hoje está repleta deste tipo de obreiro fraudulento de 
pessoas interesseiras, os quais são autores de escândalos grandes 
proporções como: malas de dinheiro, dinheiro na cueca; lavagem de 
dinheiro, contas de pastores em Miami e na Suíça; esse é o perfil de 
muitos famosos obreiros hoje, homens fraudulentos e de caráter 
duvidoso. Era sobre os dias atuais que Paulo estava profetizando, 
pois isso, tudo que ele disse pelo Espírito Santo tem se cumprido 
piamente em nossos dias, já surgiu em nosso meio este tipos de 
homens avarentos, gananciosos e impiedosos, e nós já estamos 
vivenciando tudo isso hoje, a profecia de Paulo já se cumpriu. O que 
você acha? 
O mundo está repleto de homens com este perfil, este tipo de 
caráter presunçoso, ganancioso egoísta, e infelizmente muitos deles 
tem se introduzido no evangelho trazendo para dento da igreja todas 
estas vergonhas e estes males; a pregação deles é dinheiro, 
prosperidade, você não pode adoecer, não pode sofrer, as suas 
palavras são um laço, sua doutrina é enriquecer; sua teologia a 
prosperidade;seu deus um barganhador, pois ele só abençoa quem 
dar mais; è somente isso que eles ensinam aos irmãos: ofertar, 
contribuir e dizimar para poder prosperar, e isso tudo sobre 
constrangimento e ameaça, dizendo: Se não pagarem fielmente seus 
dízimos vocês estão são “malditos e ladrões”. 
Em tais igrejas quem não paga o dízimo não podem ser 
obreiros, não podem pregar, e nem gozar de alguns privilégios, como 
ser presenteado com um certificado de dizimista fiel, e nem recebe 
as bajulações dos pastores e nem tem certas regalias, de sentar em 
cadeiras especiais colocadas ao lado do pastor ou na frente dos 
irmãos na igreja, sem falar do constrangimento que o não dizimista 
sofre quando o seu nome não consta na lista dos dizimistas do mês, 
ou da vergonha de seu nome sair na lista dos dizimistas do mês com 
certa quantia inexpressiva ao lado dos nomes de pessoas com 
elevada quantia dizimada; 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
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Algumas igrejas atualmente, para estimular o processo de 
arrecadação dos dízimos na igreja, seus líderes adotaram o 
Certificado de Dizimista Fiel; que eu considero uma grande 
bajulação dos pastores para com os crentes ricos, além de ser um ato 
discriminatório entres os irmãos da igreja; isso, sem falar nas 
facilidades do processo avançado do mercado de arrecadação do 
dízimo das mega-igrejas, que conta com o pagamento facilitado 
através do boleto Bancário, no carnê, e até no cartão de crédito, na 
transferência da conta bancaria, tudo isso dentro da própria igreja, 
onde os fieis já podem pagar seus dízimos em um caixa eletrônico 
instalado dentro da própria igreja, (onde já existe até terminais de 
caixa eletrônicos e pague-aqui), sendo isso um grande avanço 
tecnológico do capitalismo exercido pelo mundo dos negócios dentro 
da igreja“. Confirmando as palavras do apóstolo Paulo que disse: “E 
por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas”. (2. Ped. 
2:3). Ora, se Jesus Deus zeloso, entrasse dentro destes templos hoje 
o que ele não faria com estes cambistas dentro da igreja!? Veja o que 
ele fez com os negociadores no templo de Jerusalém na sua época 
em (Mateus 21:12-17). 
Com este comércio muitos aventureiros têm se tornados 
ricos, em nome da exploração da fé cristã, e a fim de realizar esta 
façanha muitos tem traído um ao outro, derrubado alguém para 
assumir seu lugar, divido igrejas, fundado inúmeras denominações e 
assim sucessivamente, muitos tem feito de tudo para tornarem-se 
ricos em nome do evangelho; isso tem sido uma vergonha para a 
Igreja, a ganância destes pastores se transformou numa série de 
escândalos que já se estendeu pelo mundo a fora através da imprensa 
e da mídia, envergonhando assim o reino de Deus; e como resultado 
disto muitos tem caído em ruínas tais como: alguns já foram 
(presos), e outros (emigrados) para outros países e todas estas 
trágicas conseqüências são decorrentes das atitudes de obreiros que 
só pensam em enriquecer, e em guardar fortunas em dinheiro muitas 
vezes (não declarado) em países estrangeiros, como já foi noticiado 
no mundo inteiro. Isso reflete o cenário do evangelho em solo 
brasileiro. Você sabe disso. 
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 33 
O acervo patrimonial dos evangélicos, atualmente em nosso 
país e no mundo é estrondoso, mas principalmente no nosso país; a 
riqueza e o luxo dos grandes tempos são atrativos muito fortes na 
conquista de mais adeptos; os templos ficam lotados e com isso seus 
lideres ficam cada vez muito mais ricos. 
As fachadas luxuosas dos templos muitas vezes estão em 
contraste com a pobreza das favelas onde estão situados; o luxo das 
poltronas e de outros objetos contrasta-se com a pobreza das pessoas 
faveladas ali sentadas, que são elas às vezes quem financiam tal luxo 
destas obras faraônicas; e a vida luxuosa de seus líderes e seus 
descendentes financiadas pelos cofres da igreja, enquanto muitos dos 
irmãos contribuintes passam muitas necessidades para contribuir, e 
assim financiar tais regalias, às vezes eles dão tudo que possuem na 
falsa esperança de mudar de vida e de prosperar, e crendo na ilusão 
da doutrina da prosperidade. 
Irmão, não te deixe enfeitiçar pelas belezas, riquezas e luxos 
do patrimônio das grandes denominações, ou mega-igrejas, não te 
preocupes com isso, os apóstolos nunca construíram sequer um 
templo, reuniam-se de casa em casa (Atos 20:20), ou nos montes, ele 
não deixaram nenhum patrimônio, nem se quer um templo, tudo que 
chegaram em suas mãos eles aplicaram ajudando os próprios irmãos 
necessitados (atos 2:42), que eram para eles o maior patrimônio do 
reino de Deus. 
Irmão amado não te preocupe com o dizimo, nem com suas 
maldiçoes, você já foi abençoado com todas as benções em Cristo 
Jesus nos lugares celestiais. (Efésios 1:3). Portanto, ignore a beleza 
aparência exteriores dos patrimônios das igrejas, não te ensoberbeça 
com a imponência dos grandes empreendimentos evangélicos, pois 
tudo isso é apenas coisas fictícia, elas são bens materiais que ficaram 
aqui na terra e sem nenhum valor espiritual, e vão virar pó e cinza, 
lembre-se que o verdadeiro patrimônios do evangelho e do Reino de 
Deus é você. E lembre-se que ainda há muitos irmãozinhos em nosso 
meio passando necessidades, e muitos deles estão fora da igreja hoje, 
porque não podem financiar sua fé, e nem manter a exuberante 
estrutura dos grandes patrimônios da igreja, e muitos outros estão 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
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frios e fracassados na fé, e a causa disso muitas vezes são as 
exigências absurdas dos líderes para arrecadar fundos a fim de 
cumprir seus ideais de como obreiros aventureiros e gananciosos, 
como lobos devoradores que não poupam o rebanho do Senhor, e 
que só pensam em enriquecer. 
Conclusão 
O dízimo, portanto, não é um exemplo de doutrina apostólica 
(conforme Atos 2:42-4), ele é um mandamento da lei que foi dada 
por Deus, através de Moisés aos filhos de Israel no monte Sinai 
(Núm. 18:21. Heb. 7:5). Que era destinado aos filhos de Levi e não 
aos líderes da igreja de Cristo como muitos tem erroneamente 
ensinado em nossos dias. 
Por isso, se você é verdadeiro cristão neotestamentário, dê 
um não para o dízimo com suas implicações, (como por exemplo: o 
Evangelho da salvação deveria ser anunciado gratuitamente pelos 
que o ouviram, porém, só quem tem acesso a ele hoje são aquelas 
pessoas que podem financiá-lo), por isso, demos um grande sim, 
para o evangelho da graça de Deus anunciado gratuitamente tanto 
pelo próprio Senhor, como por aqueles que o receberam tornando-se 
seus verdadeiros discípulos. ( Is. 55: 1,2. Mat. 10:8). Amém! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO V 
 
QUINTA RAZÃO 
 
“O Dízimo é umaespécie de imposto”. 
 
Dízimo significa a décima parte de algo, paga 
voluntariamente ou através de taxa ou imposto, normalmente para 
ajudar organizações religiosas judaicas ou cristãs. Apesar de 
atualmente estar associado à religião, muitos reis na Antigüidade 
exigiam o dízimo de seus povos. 
 Hoje, os dízimos são normalmente voluntários e pagos em 
dinheiro, cheque ou ações, enquanto historicamente eram pagos na 
forma de bens, como com produtos agrícolas. Alguns países 
europeus permitem com força de lei que instituições religiosas 
instituam o dízimo como obrigatório. (Origem: Wikipédia, a 
enciclopédia livre). 
 Antes de tecer qualquer comentário sobre este assunto, 
verifiquemos o que diz o Dicionário Aurélio da Língua portuguesa, 
sobre a palavra ”DÍZIMO”, o que ele significa, em três classes de 
palavras, veja: 
 I – Como substantivo masculino = DÍZIMO: “A Décima 
Parte”. 
 II – Como substantivo feminino = DÍZIMA: Imposto 
equivalente a décima parte” 
 III – Como adjetivo = IMPOSTO: “Feito aceitar ou a 
realizar a força”. 
 E por que isso é uma razão para não ser dizimista? Você pode 
perguntar. È que no nosso país, tanto as entidades religiosas e 
Dez Razões porque não sou Dizimista 
 
 
 36 
filantrópicas são isentas do imposto de renda, e para isso são 
obrigadas constarem em seus estatutos que são entidades “sem fins 
lucrativos”. O que isso significa: sem fins lucrativos? Novamente 
vamos recorrer ao nosso dicionário Aurélio que diz: LUCRATIVO 
adjetivo = Que dá lucros ou vantagens. LUCRO substantivo 
masculino = Ganho, vantagens, benefícios que se obtém de algo, ou 
com uma atividade. Neste caso, “fins lucrativos” seria no mínimo 
tirar alguma vantagem desta entidade, para beneficio próprio ou de 
outros em forma de ganho ou de um outro beneficio; isso sem levar 
em conta a forma exacerbada que estas instituições levantam estes 
volumosos rendimentos ou lucros, para pagar altos salários de 
pastores e lidere e etc. 
E como se tem uma margem tão alta de lucros de uma 
entidade de que se constitui como entidade filantrópica ou 
beneficente “sem fins lucrativos”, quando na verdade ela é uma 
grande empresa no mundo dos negócios que movimenta bilhões e 
bilhões em dinheiro anualmente no movimento financeiro do nosso 
país e em outros países do mundo. Diante desta realidade do que 
expomos acima, dizer que uma igreja é uma entidade “sem fins 
lucrativos”, no mínimo é uma mentira desregrada. 
Isso sem falar que para ser uma entidade religiosa e de 
caráter beneficente ou filantrópico ela não deve impor a obrigação de 
seus membros dizimar, ou feito aceitar a imposição ferindo o 
princípio estatutário de sua própria constituição. Se esta entidade é 
“sem fins lucrativos” como diz no seu estatuto, como se justifica o 
fato da cobrança de taxa obrigatória como o dízimo? Sim, deve 
existir uma forma de contribuição que supra a necessidade da 
demanda da manutenção pecuniária da instituição, isso não se pode 
negar não como um imposto obrigatório aos seus membros, mais 
uma forma de contribuição voluntária como faziam os primeiros 
cristãos. (Atos 2:42-47) . 
 
Conclusão 
 Se você conferir o regimento interno de qualquer 
denominação evangélica, você irá descobrir que tais instituições são 
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meras empresas no mundo dos negócios. È um ramo milionário 
muitas vezes que movimenta bilhões de reais por ano. 
Ultimamente fundar uma igreja e cobrar o dízimo dos 
milhares de fiéis e fazer depósitos milionários nos bancos, é 
realmente um grande negócio; a final de contas sua “igreja” pode ser 
denominada Igreja evangélica “sem fins lucrativos” ou ela é do tipo 
“grandes empresas e grandes negócios”? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO VI 
 
SEXTA RAZÃO 
 
“O Dízimo era cobrado pelos sacerdotes levitas e não se exerce 
mais este ministério”. 
 
“E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, 
segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, 
ainda que tenham saído dos lombos de Abraão”. (Heb. 7:5). 
 
 Tudo que Deus faz tem uma finalidade específica, um 
propósito, por exemplo: Deus criou o homem para habitar e cuidar 
da terra. (Gên. 1:26; 2:7,8); Deus fez o Sol para iluminar o dia e a 
lua para luminar a noite (Gên. 1:16). 
Ora, o Senhor Deus poderia ter feito o contrário, o sol para 
governar a noite, por exemplo; mais Ele não o fez. Cada coisa em 
seu lugar e cada uma com o seu propósito, foi assim que Deus criou 
todas as coisas que existe. 
Pois então, a Bíblia diz categoricamente que o dízimo ele foi 
criado na lei de Moisés com um propósito é o que veremos no 
decorrer deste texto. Qual foi este propósito? Dar o sustento os filhos 
de Levi, a família escolhida por Deus para cuidar da tenda ou templo 
era a eles aquém o dízimo se destinava. (Núm. 18:6, 21-26. Heb. 
7:5). 
Veja bem, o dízimo não foi criado com o propósito de manter 
os apóstolos, e não foi instituído como contribuição para a igreja, ele 
foi criado com um fim específico para a manutenção dos filhos de 
Levi, os serviçais, (Nun. 18:20,21). E a família sacerdotal, isso como 
recompensa pelo serviço braçal do templo, tendo em vista que todas 
as outras famílias de Israel receberam como herança do Senhor uma 
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porção de terra para dela tirarem o seu sustento, porém os filhos de 
Levi não receberam terra, nem herança, e sim, os dízimos e ofertas 
como herança do Senhor. “E eis que aos filhos de Levi tenho dado 
todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que 
executam o ministério da tenda da congregação”. Nun. 18:21. 
A Bíblia é enfática em dizer: “Tem ordem segundo a LEI...” 
Quem tinha esta ordem? Os filhos de leve que tinham como ofício o 
sacerdócio. 
 
Conclusão 
Está mais que evidente que Deus teve seus propósitos, 
quando ele criou a terra, quando ele criou o homem, quando Ele 
criou o sol e a lua cada coisa com sua finalidade; A Bíblia está 
afirmando que, o senhor Deus, através de Moisés, instituiu o dízimo, 
na Lei como uma “Herança aos filhos de Levi, e a familiar de 
Arão”. Como posso tomar um legado de Deus a alguém e insisti-lo 
que ele me pertence, ele criou para mim. Isso só pode ser usurpação. 
Por Ex. Certa vez o Senhor Deus disse a Salomão: “E 
também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; de 
modo que não haverá um igual entre os reis, por todos os teus dias”. 
(I-Reis 3:13). Agora, porque Deus deu Muita Riqueza e Gloria a 
Salomão em todos os seus dias, Deus está na obrigação de dar para 
mim o que ele deu para Salomão? Cada coisa que Deus faz, Ele faz 
com um propósito. Não

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