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Pneumonias

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PNEUMONIAS
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DEFINIÇÃO
Inflamação dos alvéolos pulmonares, com ou sem infecção. 
Vírus, fungos, protozoários e bactérias são capazes de provocá-la, sendo mais comuns as pneumonias causadas por pneumococos.
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DEFINIÇÃO
As PNM se apresentam como um processo de hipotransparência mais ou menos homogêneo.
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Cerca de 5% de todas as mortes no Brasil são causadas por pneumonia.
Mortalidade: ambulatorial (5%)/ hospitalar (50%).
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LOCALIZAÇÃO:
 Lobar/segmentar
 Uni ou bilateral
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ETIOPATOGENIA
		Os microrganismos atingem os pulmões de várias maneiras: 
Através da inalação direta de partículas infectadas.
Aspiração de material infectado advindos da cavidade oral ou da nasofaringe.
Disseminação por via hematogênica.
Através de penetração exógena no tecido pulmonar (secundário a cirurgia pulmonar / broncoscopia).
Por contiguidade, mediante passagem de microrganismos provenientes do abdômen, através do diafragma (ex: secundário a abscesso hepático). 
 
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ETIOPATOGENIA
1. Via Broncogênica:
 Microrganismos são aspirados da nasofaringe p/ os alvéolos
 Bactéria nos alvéolos
 Transportados p/ outros alvéolos através dos poros de Kohn 
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2. Via Hematogênica:
	- Pacientes de risco: usuários de drogas EV, que fazem hemodiálise ou com dispositivos intravasculares
	- Liberação de microrganismos p/ corrente sanguínea
 	- Transportados através da circulação pulmonar p/ uma ou mais áreas do pulmão, onde a infecção se estabelece. 
ETIOPATOGENIA
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CLASSIFICAÇÃO:
 Pneumonia Alveolar ou Lobar
 Broncopneumonia 
 Pneumonia Intersticial
 Pneumonia Comunitária
 Pneumonia Nosocomial ou Hospitalar
 Pneumonia Atípica
 Pneumonia por Aspiração
 Pneumonia de Imunocomprometidos
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PNEUMONIA ALVEOLAR/LOBAR
	Causada principalmente pelo microrganismo Diplococcus pneumoniae, compromete os espaços aéreos periféricos desencadeando um edema inflamatório que se espalha através do poros de Kohn.
	Há exsudato inflamatório intra-alveolar sem comprometimento de interstício ou bronquíolos. 
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PNEUMONIA ALVEOLAR/LOBAR
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BRONCOPNEUMONIA
	 É um termo usado, traduzindo aspecto radiológico que se caracteriza por imagens nodulares uni ou bilaterais de hipotransparência. 	
	Geralmente causada pelo Staphylococcus aureus, há uma resposta inflamatória na via aérea de condução, propagando-se até o parênquima pulmonar através dos bronquíolos lesados. Pode haver necrose e formação de abcessos.
	
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BRONCOPNEUMONIA
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PNEUMONIA INTERSTICIAL
	Geralmente causada por agentes virais e Micoplasma pneumoniae, que atinge todos os elementos estruturais do pulmão, sem causar necrose.
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PNEUMONIA ADQUIRIDA NA COMUNIDADE
	Pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é aquela que se manifesta na comunidade ou dentro das primeiras 48 horas da internação hospitalar.
- No Brasil, é a segunda causa de internação.
 Mortalidade 5-12%
Agente etiológico: streptococcus pneumoniae. 
 
Q. C.: início agudo, rico em manifestações clínicas, dor torácica, tosse produtiva, febre alta. 
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	Pneumonia hospitalar é aquela que ocorre após 48 horas da admissão na internação hospitalar. 
	É a segunda infecção hospitalar mais comum.
- Mortalidade 27-50%.
- Agente Etiológico: Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Hemophilus influenzae. 
- Principal fator de risco: ventilação mecânica.
PNEUMONIAS NOSOCOMIAIS
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PNEUMONIAS ATÍPICAS
(MYCOPLASMA, LEGIONELLA, CHLAMYDIA) Não se enquadram entre as pneumonias clássicas. Q.C.: início insidioso, com tosse, expectoração discreta, febre moderada, difícil diagnóstico. 
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PNEUMONIA DE ASPIRAÇÃO
 
 Q.C.: início insidioso, perda de consciência (coma, anestesia, RGE)
 Material aspirado  via aérea pneumonia
 Fatores de Risco: perdas de reflexo de tosse; proteção da glote; perda da barreira protetora de acidez gástrica; uso de sonda; manuseio incorreto de ventiladores.
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PNEUMONIA DE IMUNOCOMPROMETIDOS
 Desnutridos, alcoólatras. 
Geralmente Gram -
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PNEUMONIAS BACTERIANAS
Gerais 
Local
 diminuição das defesas (imunossupressores e imunodeficiência)
facilitação de infecção (antibióticos e quimioterapia)
 Infeção do trato respiratório (sinusite)
 doença prévia dos brônquios (BC)
  das defesas locais ( IgA)
 defeitos de drenagem - secreção
 defeitos mecânicos - obstrutivas 
 defeito funcional -  atividade ciliar
 estase circulatória - insuficiência cardíaca
 cavidades persistentes - cavernas
FATORES PREDISPONENTES
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BACTÉRIAS GRAM +
Pneumonias pneumocócica (Streptococus pneumoniae) - 90% das pneumonias
pneumonia estafilocócica (Stafilocócus) - atinge mais crianças - 5% das pneumonias
pneumonia estreptocócica (Streptococus) - 1% das pneumonias
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BACTÉRIAS GRAM - :
 H. Influenzae (sinusites, otites)
 Klebisiela Pneumoniae
 Pseudomonas Aeruginosa
 Escherichia Coli
 Proteus, etc..
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Vírus
Seios da face + V.A. Inf.
			
bronquíolos			brônquios (perda ciliar)
					 
(no 1º sem.) bronquiolite	 atividade ciliar
processo degenerativo				
 					 
produção excessiva	bact. + alt. da tonicidade 
	de muco			da musc. Brônquica
 					
obstrução			tosse persistente
Q.C.: rinofaringite, coriza, afebril ou temperatura pouco elevada, tosse seca, irritabilidade, dispneia, BAN, esforço inspiratório e expiratório
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Quadro Clínico
Tosse produtiva (82%)
Ruídos Adventícios (80%)
Febre (78%)
Dispnéia: gravidade (40-90%)
Dor torácica pleurítica
 
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DIAGNÓSTICO
Achados clínicos (sinais e sintomas)
Percussão maciça;
Ausculta: Sons respiratórios reduzidos com crepitações ou som bronquial.
Taquipneia, taquicardia
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Exames Complementares
Pneumonia bilateral.
Pneumonia PD.
Imagem de padrão alveolar do tipo consolidação com broncograma aéreo, unilateral
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Exames Complementares
 Hemoculturas
 Hemograma
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Critérios de gravidade
CURP – 65
C = confusão mental
U = uréia (> 50mg/dl)
Fr = 30ipm
P = pressão arterial (PAS < 90mmhg e/ou PAD < 60mmhg)
Idade acima 65 anos
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Tratamento Clínico
Antibióticos, entretanto, não existe tratamento efetivo para as pneumonias virais. Após o uso de um antibiótico adequado, espera-se que ocorra melhora dos sintomas após 48 a 72 horas. 
Nos casos de pneumonia por parasitas ou fungos, antimicrobianos específicos são utilizados. 
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TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Manobras desobstrutivas ventilatórias
Reexpansão pulmonar
Propriocepção diafragmática 
Auxílio à tosse 
Alongamentos
Padrões respiratórios
Postura de drenagem (se possível)
Exercícios circulatórios
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ABSCESSO PULMONAR
DEFINIÇÃO:
	O abscesso pulmonar é uma infecção microbiana que resulta em necrose pulmonar.
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CAUSAS:
Pós-pneumonia: Klebisiela e Estafilococus
Obstrutivas: tumores 
Via hemática: septicemia
Por contiguidade: abcesso subfrênico
Outras: traumas, cistos, bolhas
Aspirativas
Focos dentários, sinusites
Vômitos – inconsciência – AVC
Doenças do esôfago – tumor
Alterações da deglutição – disfunções neurológicas
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ETIOLOGIA  foco pneumônico supurativo  necrose  liquefação da área  eliminação do conteúdo  formação de cavitação com nível hidroaéreo  microabcessos  abcesso  espessamento
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Q.C.: 
Forma Aguda  pneumonia (vômica – pus -: odor fétido)
 forma crônica  sintomas arrastados TRATAMENTO:
Antibioticoterapia COMPLICAÇÕES:
êmbolos sépticos  cérebro 
hemoptise volumosa  erosão de vasos
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 Referências Bibliográficas
SARMENTO G. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia Editora: Manole; 1ª edição; São Paulo, 2007.
BETHELEM N. Pneumologia Editora: Atheneu; 4ª edição; São Paulo, 2002.
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