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Aula_4_Ligacao_Quimica_II_Quimica_Geral_Teorica_Andreia_A._Costa

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1 
Aula 4 – Ligação Química 
Profª: Andréia Alves Costa 
Força de Ligações 
Covalentes 
 A força de uma ligação é medida por sua energia de 
dissociação, ou seja, a energia necessária para separar 
átomos ligados. 
 Quanto maior é a energia de dissociação, mais forte é a 
ligação. Essa energia é denominada entalpia de 
dissociação de ligação, D. 
 Para a molécula de Cl2, a D(Cl-Cl) é dada pelo H para a 
reação: Cl2(g)  2Cl(g). 
 Quando mais de uma ligação é quebrada, é dada uma 
fração do H : 
CH4(g)  C(g) + 4H(g) H = 1660 kJ 
D(C-H) = ¼ H = ¼(1660 kJ) = 415 kJ 
2 
Força de Ligações 
Covalentes 
 Para a molécula de Cl2, a D(Cl-Cl) é dada pelo H para a 
reação: Cl2(g)  2Cl(g). 
 Quando mais de uma ligação é quebrada, é dada uma 
fração do H : 
CH4(g)  C(g) + 4H(g) H = 1660 kJ 
D(C-H) = ¼ H = ¼(1660 kJ) = 415 kJ 
 A entalpia de ligação é sempre uma grandeza positiva. 
 
3 
Força de Ligações 
Covalentes 
Tabela 1. Entalpias de ligação (KJ.mol-1) 
4 
Comprimento de Ligações 
Covalentes 
 Comprimento de ligação é a distância entre os centros 
de dois átomos em uma ligação covalente. 
 Corresponde a distância internuclear no mínimo de 
energia potencial dos dois átomos. 
5 
Tabela 2. Relação entre força e comprimento de ligação. 
6 
O Modelo de Lewis 
O Modelo de Lewis para uma molécula foi utilizado no 
desenvolvimento de novos modelos e teorias: 
 
 Modelo de repulsão dos pares de elétrons da camada 
de valência (RPENV ou VSERP). 
 Teoria da Ligação de Valência (TLV). 
 Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM). 
Vantagem do Modelo de Lewis Simplicidade 
Desvantagem do Modelo de Lewis Não mostra a forma 
 espacial das moléculas 
7 
Modelo VSEPR 
 O Modelo de repulsão dos pares de elétrons da camada 
de valência ou VSEPR (Valence Shell Electron Pair 
Repulsion) foi desenvolvido por Ronald Gillespie e 
Ronald Sydney Nyholm (1957). 
 A geometria de uma molécula é conseqüência da sua 
conformação eletrônica de valência e pode ser facilmente 
determinada desde que se saiba a estrutura de Lewis da 
molécula. 
 Lewis versus VSEPR 
 Exemplo, no CCl4, a estrutura de Lewis nos diz somente 
que quatro átomos de Cl estão ligados ao átomo central 
de C. Experimentalmente, a molécula é tetraédrica. 
8 
Figura 1. (a) Um tetraedro; (b) a geometria da molécula CCl4; (c) modelo de 
preenchimento do espaço. 
Modelo VSEPR 
 Um par ligante define uma região no espaço, 
assim como um par não-ligante. 
 Essas regiões são chamadas de domínios de 
elétrons. 
 Exemplo: NH3 
9 
1 domínio não-ligante 
3 domínios ligantes 
10 
Modelo VSEPR 
 A distribuição geométrica dos pares de elétrons de 
valência em torno dos átomos é uma conseqüência da 
repulsão eletrônica exercida entre eles. 
Modelo VSEPR 
11 
Modelo VSEPR 
O efeito dos elétrons não-ligantes e ligações múltiplas nos ângulos 
de ligação 
 
 
 
 
 
 
• Como os elétrons em uma ligação são atraídos por dois núcleos, 
eles não se repelem tanto quanto os pares solitários. 
• Conseqüentemente, os ângulos de ligação diminuem quando o 
número de pares de elétrons não-ligantes aumenta. 
 
12 
104.5O107O
N
HHH
C
H
HHH
109.5O
O
HH
13 
Geometrias Fundamentais 
Modelo VESPR 
Figura 2. Geometrias do modelo VESPR. 
Modelo VSEPR 
• Para se determinar a forma ou o arranjo de uma 
molécula, fazemos a distinção entre pares não-ligantes e 
pares ligantes. 
• Definimos o arranjo eletrônico pelas posições no espaço 
3D de TODOS os pares de elétrons (ligantes ou não 
ligantes). 
• Os elétrons assumem um arranjo no espaço para 
minimizar a repulsão e-  e- . 
 
14 
Modelo VESPR 
15 
 
16 
Geometria Molecular 
• Ao considerarmos a geometria ao redor do átomo 
central, ou o arranjo, consideramos todos os elétrons 
(pares solitários e pares ligantes). 
• Quando damos nome à geometria molecular, 
focalizamos somente na posição dos átomos. 
 
17 
18 
 Etapa 1: 6 elétrons (O) + 2 elétrons (2H) = 8 elétrons. 
 Etapa 2: o átomo de oxigênio é o átomo central, pois átomos de 
hidrogênio são sempre periféricos. 
 
 
 
 Etapa 3: Completar o octeto dos átomos periféricos e colocar os 
elétrons restantes no átomo central. 
 
Exemplo : H2O. 
Exemplo: H2O 
Modelo VESPR 
19 
Exemplo: H2O 
Etapa 4: Em torno do átomo central da molécula de água há 4 pares 
de elétrons (2 compartilhados e 2 isolados). O arranjo espacial 
mais estável dos domínios de elétrons na molécula é a geometria 
tetraédrica. Porém, a geometria molecular da água é angular. 
 
Modelo VESPR 
20 
Exemplo: CO2 
 Etapa 1: 12 elétrons (2O) + 4 elétrons (C) = 16 elétrons. 
 Etapa 2: o átomo de carbono é o átomo central, pois é menos 
eletronegativo. 
 O – C – O 
 Etapa 3: Completar o octeto dos átomos periféricos e colocar os 
elétrons restantes no átomo central. 
 
 
 Etapa 4: Tem-se uma geometria linear, onde os pares eletrônicos 
estão o mais distantes possível. 
Modelo VESPR 
O = C = O 
21 
 
22 
 
23 
Exemplo 
Quais são as formas dos íons H3O
+ e ClF2
+? 
 Desenhe a estrutura de Lewis e considere o 
número de pares isolados em torno do átomo 
central. 
 Use as figuras anteriores para prever o arranjo 
ou a geometria dos pares de elétrons. 
 Use as figuras anteriores para prever a 
geometria molecular. 
24 
Forma Molecular e 
Polaridade 
• Quando existe uma diferença de eletronegatividade entre 
dois átomos, a ligação entre eles é polar. 
• É possível que uma molécula que contenha ligações 
polares não seja polar. 
• Por exemplo, os dipolos de ligação no CO2 cancelam-se 
porque o CO2 é linear. 
 
25 
Forma Molecular e 
Polaridade 
• Na água, a molécula não é linear e os dipolos de ligação 
não se cancelam. 
• Conseqüentemente, a água é uma molécula polar. 
 
26 
Forma Molecular e 
Polaridade 
27 
Teorias de Ligação 
• As estruturas de Lewis e o modelo RPENV não explicam 
porque uma ligação se forma. 
• Como devemos considerar a forma em termos da mecância 
quântica? Quais são os orbitais envolvidos nas ligações? 
• Usamos duas teorias: 
• Teoria de ligação de valência (TLV) 
• Teoria dos orbitais moleculares (TOM) 
28 
29 
Teorias de Ligação 
 A partir da mecânica quântica, duas grandes teorias foram 
desenvolvidas para explicar como ocorrem as ligações químicas: 
 Teoria de Ligação de Valência (TLV) foi desenvolvida por Linus 
Pauling e, apesar de suas limitações, é extensivamente utilizada 
pois consegue explicar a geometria molecular. 
 Teoria do Orbital Molecular (TOM) foi desenvolvida por Robert 
Mulliken e, apesar de ainda receber refinamentos, consegue explicar 
de forma precisa as propriedades magnéticas e espectroscópicas 
das moléculas. 
30 
Teoria da Ligação de Valência 
 A TLV estabelece que uma ligação química é uma combinação de 
dois orbitais atômicos com energias semelhantes. 
 Essa combinação ocorre quando os orbitais atômicos se aproximam 
suficientemente para produzir uma sobreposição. 
TLV 
31 
Teoria da Ligação de Valência 
(TLV) 
Figura 3. Curva de energia potencial molecular. 
32 
Teoria da Ligação de Valência 
(TLV) 
 Para a molécula de H2: 
 
 A função de onda para 2 H separados: 
 
y = fA(1)fB(2) (eq. 1) 
 
 Quandoestão próximos não é possível saber onde 
está o elétron. A função abaixo também é válida: 
 
y = fA(2)fB(1) (eq. 2) 
 
 Quando dois resultados são igualmente prováveis, o 
verdadeiro estado do sistema é a superposição das 
funções de onda: 
 
y = fA(1)fB(2) + fA(2)fB(1) (eq. 3) 
33 
Teoria da Ligação de Valência 
(TLV) 
 A formação da ligação H-H é justificada pela alta 
probabilidade dos dois elétrons serem encontrados 
entre os dois núcleos. 
 
 A distribuição eletrônica descrita pela função de onda 
na equação 3 é denominada ligação s: 
 
 O orbital molecular formado apresenta densidade eletrônica 
no eixo da ligação química (direção internuclear). 
 
 A onda representada pela equação 1 interfere 
construtivamente com a onda representada pela equação 2, 
havendo um aumento da amplitude da função (eq. 3) na 
região internuclear. 
 
34 
Teoria da Ligação de Valência 
(TLV) 
 Segundo a TLV, a ligação covalente ocorre quando há 
sobreposição dos orbitais atômicos (OA) com energias 
semelhantes e orientação adequada. 
 
 No entanto, as orientações dos OA no espaço não 
coincidem necessariamente com a orientação prevista 
pelo modelo VSEPR. 
35 
Ligação s 
 Quando a sobreposição dos orbitais ocorre no eixo da ligação, ela é 
chamada ligação s : 
36 
Ligação  
 Quando a sobreposição dos orbitais ocorre no plano da ligação, ela é 
chamada ligação  : 
Orbitais Híbridos 
 Numa ligação, os orbitais atômicos se misturam para 
formar orbitais híbridos. 
 Esse processo de misturar os orbitais atômicos é 
chamado de hibridização. 
 O número de orbitais atômicos permanece constante. 
Logo, o número de orbitais híbridos é igual ao número de 
orbitais atômicos. 
37 
Orbitais Híbridos 
 Considere a molécula de CH4 
• O C tem uma configuração eletrônica 1s22s2 2p2 
• Só existem 2 elétrons desemparelhados disponíveis para 
ligações. 
• Concluímos que os orbitais atômicos não são adequados para 
descreverem os orbitais nessa molécula. 
• Sabemos que o ângulo de ligação do CH4 é de 109,5º (teoria de 
RPENV). 
• Sabemos também que um elétron de C é compartilhado com cada 
um dos elétrons desemparelhados do H. 
 
38 
Orbitais Híbridos - TLV 
39 
Esses orbitais híbridos podem ser usados para fazer 4 ligações com 
os orbitais atômicos dos átomos de hidrogênio. 
Distribuição Geométrica 
dos Orbitais Híbridos 
40 
Distribuição Geométrica 
dos Orbitais Híbridos 
41 
Teoria dos Orbitais 
Moleculares (TOM) 
 Na teoria dos orbitais moleculares, os elétrons ocupam orbitais 
chamados orbitais moleculares (OM). 
 Os OM’s são sempre construídos pela sobreposição de orbitais 
atômicos (OA) que pertencem à camada de valência dos átomos da 
molécula. 
 Orbitais moleculares: 
o cada um contém um máximo de dois elétrons; 
o têm energias definidas; 
o podem ser visualizados com diagramas de contorno; 
o estão associados com uma molécula como um todo. 
 
42 
Teoria dos Orbitais 
Moleculares (TOM) 
 Considere a molécula de H2. Dois orbitais atômicos, 1s 
(H) + 1s (H) devem resultar em dois orbitais moleculares 
para o H2: 
 um tem densidade eletrônica entre os núcleos (OM 
ligante); 
 um tem pouca densidade eletrônica entre os núcleos 
(OM antiligante). 
• Os OMs resultantes de orbitais s são orbitais OMs s. 
• O OM s (ligante) tem energia mais baixa do que OM s* 
(antiligante). 
43 
Teoria dos Orbitais 
Moleculares (TOM) 
44 
Propriedades Magnéticas 
 As moléculas com um ou mais elétrons 
desemparelhados são atraídas por um campo 
magnético. 
 Quanto mais elétrons desemparelhados, maior a 
atração. 
 Paramagnéticas = moléculas que apresentam um ou 
mais elétrons desemparelhados. 
 Diamagnéticas = moléculas que não apresentam 
elétrons desemparelhados. 
45 
Propriedades Magnéticas 
46 
47 
Referências 
 EBBING, D.D., "Química Geral". Tradução Horácio Macedo; Rio de Janeiro; 
LTC Editora S.A., Vol. 1 e 2 (1998). 
 RUSSELL, J. B., "Química Geral". Tradução Márcia Guekezian e 
colaboradores; 2ª Edição; São Paulo; Makron Books Editora do Brasil Ltda 
(1994). 
 BRADY, J. E e HUMISTON, G. E., "Química Geral". Tradução Cristina M. P. 
dos Santos e Roberto B. Faria; 2ª Edição; Rio de Janeiro; LTC Livros 
Técnicos e Científicos Editora (1996). 
 MASTERTON, W.L., SLOWINSKI, E.J. e STANITSKI, C. L. "Princípios de 
Química". Tradução Jossyl de S. Peixoto. 6a. Edição; Rio de Janeiro; 
Editora Guanabara koogan S. A. (1990). 
 BROWN, T. L. ; LeMAY Jr, H. E. BURSTEN, R. E. "Chemistry: The Central 
Science" , 7ª Edição, Prentice Hall (1997). 
 ATKINS, P.; JONES, L. “Princípios de Química: Questionando a Vida 
Moderna e o Meio Ambiente”, Tradução Ricardo Bicca de Alencastro. 3ª 
Edição; Porto Alegre; Editora Bookman (2007).

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