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RESUMO DNA O SEGREDO DA VIDA

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Os primórdios da genética: De Mendel a Hitler
 O resumo a seguir, aborda o nascimento e o desenvolvimento da genética sob a ótica de James Watson, autor do livro e descobridor da dupla fita do DNA. Ainda pequeno Watson se indagava sobre questões genéticas, tais como a grande semelhança de pais e filhos, e ele não era o único. Desde os primórdios da humanidade as pessoas se questionam acerca da hereditariedade, e fazem uso dela para seu benefício. 
 Mais tarde foi a vez dos gregos refletirem sobre a hereditariedade. Segundo eles, durante o ato sexual eram transferidas miniaturas dos órgãos do corpo, que iriam se desvinculando pouco a pouco, a essa teoria foi dada o nome de pangênese. Mais tarde, Charles Darwin modificando essa teoria disse que o corpo produzia “gêmulas” nos órgãos sexuais, que seriam transmitidos para as gerações seguintes. Outra teoria da época era a do pré-formismo, em que um dos gametas possuía um ser pré-formado chamado homúnculo. Passado algum tempo a pangênese e o pré-formismo foram desbancados.
 O grande mistério da hereditariedade só seria compreendido mais tarde por Gregor Mendel por volta de 1856. Mendel realizou diversos experimentos sobre hereditariedade com ervilhas, e não apenas constatava os fatos obtidos, como também os analisava sob uma ótica quantitativa e de proporções. Ele percebeu que um par de “fatores” (genes) eram transmitidos aos descendentes, a esses fatores dera o nome de dominantes quando apenas um é capaz de condicionar a característica, e recessivo, quando são necessários dois fatores.
 Embora a descoberta fosse extraordinária, Mendel foi ignorado até a morte. Mais tarde Water Sutton percebeu que os “fatores” de Mendel poderiam estar nos cromossomos. Fazendo uma experiência com moscas Thomas Morgan descobriu que os genes que Mendel havia descoberto se recombinam durante a formação dos gametas. Essas descobertas implicaram num surto de interesses pela genética, principalmente de cunho social.
 Tendo compreendido a Teoria da Evolução de Darwin, e as implicações da descoberta de Mendel, os homens começaram a questionar a probabilidade de uma seleção humana em massa, que pudesse fazer gerações seguintes “enriquecidas” geneticamente. Francis Galton primo de Charles Darwin, acreditando nisso iniciaria daí uma desastrosa caminhada em busca da raça humana perfeita: a eugenia.
 A eugenia de Galton procurava aprimorar a espécie humana, impedindo que os “impróprios” se reproduzissem perpetuando uma raça inferior. Deu-se a esse movimento o nome de eugenia positiva. Porém as ideias de Galton se disseminaram rapidamente, os americanos criaram a eugenia negativa, onde os considerados inferiores não poderiam procriar. Testes de QI foram criados para testar o nível de inteligência das populações, quem obtia uma pontuação baixa, era considerado de “mente fraca”.
 Mais tarde milhares de pessoas passaram a ser esterilizadas, em países como Estados Unidos, Alemanha e Suíça, para não passar seus genes “ruins” para as próximas gerações. A eugenia era usada como desculpa científica para explicar as atitudes racistas dessas populações.
 Um tempo depois as ideias de raça superior já faziam parte do conhecimento de das vontades de Adolf Hitler, qualquer esforço seria feito para promover a raça ariana. A eutanásia foi introduzida em 1939 para pessoas consideradas inúteis que só geravam despesas. O auge da eugenia nazista foi a criação da câmara de gás, matando milhares de judeus considerados inferiores. A eugenia foi um dos maiores erros da humanidade, e por algum tempo a busca pelo conhecimento acerca da hereditariedade foi esquecida.

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