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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
 POLO DE BAURU – SP
 Curso de Serviço Social
PROJETOS DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL
Profª. Erica Sanches D ávila (Tutora Presencial)
Profª. Maria Ana Lúcia A. Antonio (Tutora a distância)
Acadêmicas: 
 BAURU - SP
NOVEMBRO / 2014
 
										UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
 POLO DE BAURU – SP
 Curso de Serviço Social
PROJETOS DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL
Trabalho Social, ao Curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância – CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito obrigatório para cumprimento da disciplina de Projetos de Pesquisa em Serviço Social.
 BAURU - SP
NOVEMBRO / 2014
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................01
 
2 RESUMO: CIÊNCIA, METODOLOGIA E O TRABALHO CIENTÍFICO ...............01
3 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................07
4 PESQUISA BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................08
5 O EXISTIR DE UM IDOSO NOS DIAS DE HOJE: FELICIDADES E
 DIFICULDADES...................................................................................................................09
6 TIPOS DE PESQUISAS .....................................................................................................10
7 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA ............................................................12
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................14
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................................15
1 - INTRODUÇÃO
Este relatório integra a disciplina Projeto de Pesquisa em Serviço Social, do 6º período do curso superior de Serviço Social EAD, Faculdade Anhanguera – UNIDERP,Polo Bauru/SP, realizado em grupo, tem por objetivo apresentar um relatório final, contendo as etapas realizadas no desenvolvimento das atividades propostas durante o processo de pesquisa, estudo e desenvolvimento de um Projeto de Pesquisa, que será apresentando ao final deste. Este desafio proporcionou ao grupo um contanto com aparato teórico e metodológico necessário ao desvelamento das questões sociais, assim como promoveu a reflexão a respeito da interferência do assistente social na sociedade. O Grupo compreende que é de fundamental importância para atuação profissional no Serviço Social as etapas propostas neste trabalho, pois contribuíram para o planejamento e elaboração de trabalhos acadêmicos, com boas práticas de pesquisa compreendendo e diferenciando o conhecimento do senso comum do conhecimento científico. Além é claro de capacitar para a formulação de políticas, programas, planos e projetos na área social, verificando as demandas presentes e buscando caminhos para o enfrentamento da questão social.
2 - RESUMO: CIÊNCIA, METODOLOGIA E O TRABALHO CIENTÍFICO 
Autor: Ruben Araújo de Mattos
(MATTOS, R. A. Ciência, Metodologia e Trabalho Científico (ou Tentando escapar dos horrores metodológicos). In MATTOS, R. A.; BAPTISTA, T. W. F. (Orgs.) Caminhos para análise das políticas de saúde, 2011.p.20-51. Online: disponível em www.ims.uerj.br/ccaps.)
Talvez seja útil iniciar uma conversa sobre metodologia refletindo um pouco sobre as concepções que temos sobre a ciência e sobre a produção do conhecimento científico. Afinal de contas, toda a vez que nos defrontamos com a tarefa de escrever um texto acadêmico, seja uma monografia, uma dissertação, uma tese ou um artigo, mobilizamos nossas imagens sobre o que é ciência, e sobre o que é produção de conhecimento científico. Essas imagens também se apresentam quando desejamos realizar uma pesquisa, estudar um tema de modo mais sistemático, ainda que não desejemos escrever um trabalho acadêmico. Comecemos por elas. No senso comum, ciência é uma forma peculiar de produzir conhecimento objetivo. Objetividade, ainda nesse senso comum, contrapõe-se à subjetividade. Um conhecimento objetivo seria aquele que independe das posições (ou das opiniões) de um sujeito qualquer. Tal forma de conhecimento, ainda nessa imagem comum, falaria da realidade, e não das opiniões desse ou daquele indivíduo, desse ou daquele grupo social. O conhecimento científico, nessa visão, se imporia a todos. É nesse sentido que ouvimos frequentemente frases como “a ciência demonstra isso”, ou “cientistas verificaram que…”. Com efeito, a imagem da ciência ainda predominante no senso comum é a de uma prática capaz de revelar aspectos ocultos da realidade, inacessíveis aos mortais, a não ser através da prática científica. Caberia ao método científico a virtude de desvelar a realidade, de descobrir suas regularidades e leis. Ou seja, adotar o método científico seria a melhor forma de se chegar à verdade, de descobrir, para além das meras opiniões, o que de fato acontece na realidade. Essa imagem é bem antiga. Ela foi construída juntamente com o nascimento da chamada ciência moderna, e é exemplificada pela física newtoniana . Mas ela dá voz a uma antiga aspiração da civilização ocidental: a de construir uma forma de conhecimento universal, cuja validade ultrapassasse as diversas culturas humanas. Um conhecimento que nos levasse para além da nossa paróquia (aliás, o termo paroquial hoje tem um sentido pejorativo, que desdenha daqueles que se apegam aos valores específicos de seu grupo social). A imagem serviu para animar o sonho de progresso moderno e de legitimar a prática da ciência. Mas, por outro lado, ela contribui para certa mistificação da ciência. Os impactos dessa mistificação emergem com nitidez quando nos deparamos com a tarefa de redigir um trabalho dito científico. Muitos de nós, diante da tarefa, trememos. Afinal, aplicar as metodologias científicas parece algo muito especial, quase inalcançável. E pior, quando nos debruçamos sobre a tarefa, encontramos algo muito distinto da metodologia tão idealizada: aonde esperávamos encontrar um terreno sólido, encontramos algo que mais parece areia movediça. Parece que os bois estão atrás dos carros. Ficamos inseguros e temerosos. Vivemos a síndrome do horror metodológico. Seria razoável viver intensamente essa síndrome se a imagem de ciência que predomina no senso comum caracterizasse bem o modo como de fato transcorre a prática da produção do conhecimento científico. Mas, como veremos, não é tão simples sustentar essa posição à luz do debate da filosofia, da história e da sociologia das ciências. Sigamos um pouco, ainda que rapidamente, as críticas a essa imagem comum da ciência. Começo com uma referência a um filósofo do século passado, Karl Popper. Popper interessou-se muito pelo que chamava de problema da demarcação da ciência afinal, o que distinguiria o que é científico das demais formas de produção do conhecimento? A resposta dada por aquele filósofo, contudo, questionava a noção de que a ciência demonstra verdades, ou verifica certas hipóteses. Popper argumentava que o conhecimento científico não pode jamais demonstrar que algo é verdadeiro, embora possa demonstrar que algo é falso. Para ele, a história da ciência é uma sucessão de demonstrações de que aquilo que tínhamos certeza que era verdadeiro, de fato era falso. Mais do que isso, Popper sugeriu que o que caracterizava a ciência era a tentativa sistemática feita pelos cientistas de refutar as ideias defendidas por eles. Esse esforço sistemático de crítica feito entre cientistas (portanto, entre sujeitos), resultaria num processo singular e dinâmico de produção do conhecimento. Para aquele autor, a objetividade tão sonhada pela ciência seria produzida nesse diálogo crítico entre sujeitos. Em seus próprios termos, a objetividade seria intersubjetiva.Para Popper, cientistas seriam (ou melhor, deveriam ser) sujeitos engenhosos, capazes de construir os mais inventivos testes para tentar refutar as suas hipóteses, ou as hipóteses de seus pares. O que caracterizaria a ciência não seria a existência de um método que assegurasse a descoberta de certos aspectos da realidade. O que caracterizaria a ciência seria a dinâmica resumida na seguinte frase: ousadia nas formulações e rigor nas críticas.
1) não há um método para descobrir uma teoria científica;
2) não há um método para averiguar a verdade de uma hipótese científica, ou seja, não há um método de verificação;
3) não há um método de determinar se uma hipótese é ‘provável’, ou provavelmente verdadeira (Popper, 1987, p. 40).
Mas, se para ele não existe método científico, o que ele ensinava na disciplina de Metodologia Científica? Vejamos a resposta dele:
 A crise abriria a possibilidade de uma verdadeira revolução científica, que, entretanto, aconteceria apenas quando surgisse um novo paradigma, pretendendo passar a orientar a comunidade científica, iniciando um novo ciclo da ciência normal. O que é importante destacar aqui é que os métodos científicos (nessa perspectiva eles seriam necessariamente múltiplos) seriam conjuntos de procedimentos aceitos por uma comunidade científica. Há aqui um caráter de certo modo convencional. Tampouco a nossa opinião serve como ponto de partida seguro. Bachelard chamará nossa atenção de que é preciso, antes de tudo, saber formular problemas. E, diga-se o que se disser, na vida científicos problemas não se formulam a si próprios. É precisamente o sentido do problema que dá a marca do verdadeiro espírito científico. Para um espírito científico, todo o conhecimento é uma resposta a uma questão. 
 3 - JUSTIFICATIVA 
O Estatuto do Idoso foi sancionado pelo Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva em 1º de outubro de 2003. O tema comum a todos os artigos do Estatuto do Idoso é o amparo, a assistência e a proteção ao cidadão em seu processo de envelhecimento. Suas normas, trazem em seu bojo o caráter de proteção dos direitos fundamentais desta parcela da população com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos, cuja situação em relação ao Brasil é de extrema precariedade seja no quesito aposentadoria, na dificuldade de transportes, ou de recursos básicos para sobrevivência, como, moradia, saúde, lazer, educação, entre outros. Essa Lei estatutária protege os direitos fundamentais da pessoa idosa de modo igualitário, garantindo-lhe especial e diferenciada proteção quando o fator etário for motivo de peculiar proteção em seus direitos mais básicos. No entanto, seu aprimoramento social faz-se necessário quando se trata de acompanhar a transformação da sociedade. Considerado um dos maiores desafios das agendas sociais, o envelhecimento no nosso país, pois grande parte da população ainda se encontra abandonada e privada dos seus direitos fundamentais necessitando de uma rede de serviços, de um atendimento de Previdência Social, serviços de saúde, moradia etc, adequados, enfim políticas públicas realmente efetivas que saiam do papel indo de encontro as reais necessidades desses idosos bem como uma maior conscientização da comunidade, família etc. No Brasil, as normas constitucionais em geral não permitem o alcance dos direitos, para grande parte da população. O aumento da população idosa tornou mais evidente a necessidade de discutir os direitos desse grupo. O último Censo Demográfico feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acusou que, no Brasil, a população com idade igual ou superior a 60 anos soma mais de 14,5 milhões de pessoas, 8,56% da população total, sendo que quase dois milhões estão acima dos 75 anos. Urge, portanto, desenvolver competência profissional em todas as esferas, focada no idoso para atuar na humanização, acolhimento, hábitos saudáveis, suporte familiar e social, percepção de fragilidade intra familiar e maus-tratos entre outros. Apesar de tudo o Estatuto do Idoso está trazendo resultados positivos na assistência ao idoso pois se constata a ocorrência de mudanças na assistência ao idoso institucionalizado, por exemplo, após o Estatuto melhorias já aconteceram, restando apenas que cada um cumpra seu papel de cidadão, bem como, aguardar que sejam realmente efetivadas as políticas públicas referentes ao Estatuto para garantir aos idosos o seu papel de cidadão e toda a gama de direitos de que se fazem merecedores.
4 - PESQUISA BIBLIOGRÁFICAS
Conceito
A pesquisa pode ser considerada um procedimento formal com método de pensamento reflexivo que requer um tratamento científico e se constitui no caminho para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais.Significa muito mais do que apenas procurar a
 verdade:é encontrar respostas para questões propostas,utilizando métodos científicos.Especialmente é “um procedimento reflexivo sistemático,controlado e crítico,que
permite descobrir novos fatos ou dados,relações ou leis,em qualquer campo de conhecimento”
Toda pesquisa implica o levantamento de dados de variadas fontes,quaisquer que sejam os métodos ou técnica empregadas.Os dois processos pelos quais se podem obter os dados são a “documentação direta e a indireta”. A primeira constitui-se,em geral,no levantamento de dados no próprio local onde os fenômenos ocorrem.Esses dados podem ser conseguidos de duas maneiras:através da “pesquisa de campo ou da pesquisa de laboratório”.Ambas se utilizam das técnicas de observação direta intensiva (observação e entrevista) e de observação direta extensiva (questionário,formulário,medidas de opinião e atitudes técnicas mercadológicas). A segunda serve-se de fontes de dados coletados por outras pessoas,podendo constituir-se de material já elaborado ou não.Dessa forma,divide-se em “pesquisa documental” (ou de fontes primarias e “pesquisa bibliográfica (ou de fontes secundárias). A pesquisa bibliográfica ou de fontes secundárias é a que especificamente interessa a este trabalho.Trata-se de levantamento de toda a bibliografia já publicada,em forma de livros,revistas,publicações avulsas e imprensa escrita.Sua finalidade é colocar o pesquisador em contado direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto,com o objetivo de permitir ao cientista “o reforço paralelo na análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações”(Trujilo,1974:230).A bibliografia pertinente “oferece meios para definir,resolver,não somente problemas já conhecidos,como também explorar novas áreas,onde os problemas ainda não se cristalizaram suficientemente”(Manzo,1971:32). A descrição do que é e para que serve a pesquisa bibliográfica permite compreender que,se de um lado a resolução de um problema pode ser obtida através dela,por,outro,tanto a pesquisa de laboratório quanto a de campo (documentação direta) exigem,como premissa, o levantamento do estudo da questão que se propõe a analisar e solucionar.A pesquisa bibliográfica pode,portanto,ser considerada também como o primeiro passo de toda a pesquisa científica.
FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA:
A pesquisa bibliográfica compreende oito fases distintas:
.escolha do tema;
.elaboração do plano de trabalho;
.identificação;
.localização;
.compilação;
.fichamento;
.análise e interpretação;
.redação;
5 - O EXISTIR DE UM IDOSO NOS DIAS DE HOJE: FELICIDADES E DIFICULDADES.
Este trabalho mostra como vive o idoso brasileiro hoje e busca inferir se as suas condições de vida diferem das do idoso do passado recente. Além disto, observa outros impactos do envelhecimento sobre o Estado, a sociedade e a família. Pode-se dizer que, em geral, o idoso hoje está em melhores condições de vida que a população mais jovem: ganha mais, uma parcela maior tem casa própria e contribui significativamente na renda familiar. Nas famílias cujos idosos são chefes, encontra-se uma proporção expressiva de filhos morando junto. Esta situação deve ser considerada à luz das transformações por que passa a economia brasileira, levando a que os jovens estejamexperienciando grandes dificuldades em relação à sua participação no mercado de trabalho. Observaram-se melhoras expressivas no nível de renda da população idosa ao longo do período estudado, quando medida pela proporção de idosos sem rendimentos. As mudanças foram bem mais expressivas entre as mulheres. Foi visto, também, que a pobreza entre os idosos está fortemente associada ao seu baixo nível educacional. Isso reflete menores oportunidades educacionais no passado, que afetaram principalmente as mulheres. Uma elevada proporção de chefes de famílias pobres é composta de mulheres. Outro fator de pobreza dessas famílias é o menor número de pessoas que trabalham, o que leva a uma dependência maior da renda do chefe. Foi visto que as aposentadorias desempenham um papel muito importante na renda dos idosos. Pode-se concluir portanto que, no nível micro, o grau de dependência dos indivíduos idosos é determinado pela provisão de rendas por parte do Estado. Como uma parcela importante da renda familiar depende da renda do idoso, deduz-se que, quando o Estado reduz ou aumenta os benefícios previdenciários, não está simplesmente atingindo indivíduos, mas uma fração razoável dos rendimentos de famílias inteiras. A literatura, em geral, parte da premissa de que o envelhecimento populacional e o aumento da longevidade ocasionam maior pressão nos serviços de saúde. Do que foi visto, parece que isto ocorre em termos de demandas por número de internações hospitalares. Entretanto, em termos de gastos públicos com saúde entre a população masculina, o grupo etário que apresentou os maiores gastos per capita foi o de 55 a 64 anos, não obstante as internações per capita crescerem com a idade. Já entre a população feminina, o grupo de 65 anos e mais foi o que apresentou gastos mais elevados. Observou-se, no Brasil, um crescimento da participação do segmento populacional em idade avançada no mercado de trabalho basicamente entre as mulheres, o que deve ser reflexo do aumento geral da participação da mulher brasileira na força de trabalho, processo também verificado no plano internacional. Do que foi visto, parece que a renda constitui um incentivo para que tanto os homens quanto as mulheres parem de trabalhar mais tarde. Concluindo, pode-se dizer que o aumento da longevidade conjugado com o momento pelo qual passa a economia brasileira, com efeitos expressivos sobre o jovem, têm levado o idoso a assumir papéis não esperados nem pela literatura, nem pelas políticas públicas. Isto faz com que a associação entre envelhecimento e aumento da carga sobre a família e o Estado não se verifique de forma tão direta
6 - TIPOS DE PESQUISAS 
Aplicações da pesquisa
É usada para estabelecer ou confirmar fatos, reafirmar os resultados de trabalhos anteriores, resolver problemas novos ou já existentes, apoiar teoremas e desenvolvimento de novas teorias. Um projeto de pesquisa também pode ser uma expansão do trabalho passado no campo. Para testar a validade de instrumentos, procedimentos ou experiências, a pesquisa pode replicar elementos de projetos anteriores, ou o projeto como um todo. Os principais objetivos da pesquisa básica (em oposição à pesquisa aplicada ) são documentação , descoberta , interpretação , ou a pesquisa e desenvolvimento (R & D) de métodos e sistemas para o avanço do conhecimento do ser humano. Abordagens para investigação dependem epistemologias , que variam consideravelmente dentro e entre ciências humanas e ciências. Existem várias formas de pesquisa: bibliográfica, descritiva, laboratorial, empírica, de campo, acadêmica, científica, de humanidades, artística, econômica, social, de negócios, de marketing , pesquisa praticante, estatística, etc
Pesquisa bibliográfica
A pesquisa bibliográfica abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, documentos mimeografados ou fotocopiados, mapas, imagens, manuscritos, etc. Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem, a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, poderão servir à fundamentação teórica do estudo. Por tudo isso, deve ser uma rotina tanto na vida profissional de professores e pesquisadores, quanto na dos estudantes. Isso porque a pesquisa bibliográfica tem por objetivo conhecer as diferentes contribuições científicas disponíveis sobre determinado tema. Ela dá suporte a todas as fases de qualquer tipo de pesquisa, uma vez que auxilia na definição do problema, na determinação dos objetivos, na construção de hipóteses, na fundamentação da justificativa da escolha do tema e na elaboração do relatório final.
Pesquisa descritiva
O tipo de pesquisa que se classifica como "descritiva", tem por premissa buscar a resolução de problemas melhorando as práticas por meio da observação, análise e descrições objetivas, através de entrevistas com peritos para a padronização de técnicas e validação de conteúdo (THOMAS; NELSON; SILVERMAN, 2007). A pesquisa descritiva usa padrões textuais como, por exemplo, questionários para identificação do conhecimento. O IBGE realiza pesquisas descritivas. A pesquisa descritiva tem por finalidade observar, registrar e analisar os fenômenos sem, entretanto, entrar no mérito de seu conteúdo. Na pesquisa descritiva não há interferência do investigador, que apenas procura perceber, com o necessário cuidado, a frequência com que o fenômeno acontece. É importante que se faça uma análise completa desses questionários para que se chegue a uma conclusão.
Pesquisa laboratorial
Algumas vezes este tipo de pesquisa é confundido com pesquisa experimental, o que é um equívoco. Embora a maioria das pesquisas de laboratório seja experimental, muitas vezes as ciências humanas e sociais lançam mão de pesquisa de laboratório sem que se trate de estudos experimentais. Na verdade, o que caracteriza a pesquisa de laboratório é o fato de que ela ocorre em situações controladas, valendo-se de instrumental específico e preciso. Tais pesquisas, quer se realizem em recintos fechados ou ao ar livre, em ambientes artificiais ou reais, em todos os casos, requerem um ambiente adequado, previamente estabelecido e de acordo com o estudo a ser realizado. A Psicologia Social e a Sociologia, frequentemente, utilizam a pesquisa de laboratório, muito embora aspectos fundamentais do comportamento humano nem sempre possam ou, por questões de ética, nunca devam ser estudados e/ou reproduzidos no ambiente controlado do laboratório
Pesquisa empírica
A pesquisa empírica se dá por tentativa e erro, e é realizada em qualquer ambiente.São investigações de pesquisa que têm como principal finalidade testar hipóteses que dizem respeito a relações de causa e efeito. Envolvem: grupos de controle, seleção aleatória e manipulação de variáveis independentes. Empregam rigorosas técnicas de amostragem para aumentar a possibilidade de generalização das descobertas realizadas com a experiência. Tipos: a pesquisa empírica pode ser realizada no laboratório e no campo. 
Pesquisa de campo
A pesquisa de campo procede à observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à análise e interpretação desses dados, com base numa fundamentação teórica consistente, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado. Ciência e áreas de estudo, como a Antropologia, Sociologia, Psicologia Social, Psicologia da Educação, Pedagogia, Política, Serviço Social, usam frequentemente a pesquisa de campo para o estudo de indivíduos, grupos, comunidades, instituições, com o objetivo de compreender os mais diferentes aspectos de uma determinada realidade. Como qualquer outro tipo de pesquisa, a de campo parte do levantamento bibliográfico. Exige também a determinação das técnicas de coleta de dados mais apropriadas à natureza do tema e, ainda, a definição das técnicas que serão empregadas para o registro e análise. Dependendo das técnicas de coleta, análise e interpretação dos dados,a pesquisa de campo poderá ser classificada como de abordagem predominantemente quantitativa ou qualitativa. Numa pesquisa em que a abordagem é basicamente quantitativa, o pesquisador se limita à descrição factual deste ou daquele evento, ignorando a complexidade da realidade social (Franco, 1985:35).
Pesquisa acadêmica
A pesquisa acadêmica é realizada no âmbito da academia (universidade, faculdade ou outra instituição de ensino superior), conduzida por pesquisadores que comumente são docentes, estudantes universitários e pesquisadores independentes. A pesquisa acadêmica é um dos três pilares da atividade universitária, junto com o ensino e a extensão. Visa a produzir conhecimento para uma disciplina acadêmica, bem como investigações relacionadas à prática dos processos de ensino-aprendizado. Visa também a relacionar os aspectos objetivos e subjetivos da realidade que envolve o objeto a ser pesquisado. Para uma melhor caracterização de todos os tipos de pesquisas académicas realizadas pelos alunos do ensino superior podemos considerar o seguinte quadro resumo:
	Classificação das pesquisas acadêmicas
	Quanto à natureza das variáveis
	Qualitativa
	Quantitativas
	Quanto ao objetivo e grau do problema
	Exploratória
	Descritiva
	Causal
	Quanto à amplitude e profundidade
	Estudo
	Levantamento amostral
	
	Caso
	Campo
	
	Quanto ao controlo
	Laboratório
	Experiência de campo
E, resumidamente caracterizar as pesquisas:
Quantitativas: Aquelas onde predominam os métodos estatísticos, com utilização de variáveis bem definidas e de cálculos estatísticos e/ou inferenciais.
Qualitativas: Nas pesquisas qualitativas os cálculos são substituídos por classificações e análises dissertativas. É o fenómeno estudado que determina os métodos de pesquisa sem eliminar por completo os cálculos. Este é o tipo de pesquisas que predominam em Portugal(90 a 95%).
7 - ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
 O principal na elaboração de um projeto de pesquisa é definir o objeto (um problema ou uma pergunta). Aliás, sobre ele é que “gira” toda a nossa pesquisa. Definir o objeto, estudá-lo, conhecê-lo e apresentá-lo em um texto escrito. Isso é normalmente o que chamamos de fazer pesquisa. Dentro desse espírito, devemos ter em mente ainda que o principal, para termos um objeto científico, é que estabeleçamos as condições sobre as quais poderemos, nós e os outros, falarmos sobre o tal objeto. E, é claro, uma pesquisa que se pretenda científica deve prever como e em que condições poderemos verificar o que propomos sobre o nosso objeto. Sim, porque buscamos compreendê-lo e isso significa tecer e expor explicações a seu respeito. Mas, para ser científica, nossa pesquisa precisa estabelecer condições de verificação das relações que propomos e das explicações que apresentamos. Numa pesquisa, o fundamental é o nosso trabalho de construção do objeto e de suas relações, isto porque é a pesquisa que constrói, num certo sentido, a realidade, pelo próprio trabalho do pesquisador em delimitar e explicar um fenômeno ou evento. E o faz construindo o objeto de pesquisa – o problema-pergunta que deseja resolver –, a hipótese, os dados – eles não estão lá, na “realidade”! Os próprios dados já são elaborações teóricas – e as relações entre esses dados, isto é, as relações entre as variáveis estabelecidas para o teste da hipótese. A questão da metodologia (se qualitativa ou quantitativa, se etnográfica ou estatística etc.) é secundária, num certo sentido. E vale a criatividade do pesquisador em construir e inventar meios para investigar o que quer investigar. Tanto quanto é importante sua intuição neste processo (ainda que não possamos dispensar os modelos da lógica e do pensamento racional). Em suma, o modelo de “passos” a percorrer numa pesquisa que acabamos de apresentar é o que garante o que normalmente denominamos por objetividade científica.
Adiante, mais algumas observações ou “dicas”.
• Não escreva um texto gigantesco! Um projeto de pesquisa deve ter entre 10 e 15 páginas (no máximo), pois se trata do projeto e não do trabalho final. E mesmo 10 páginas é para projeto de mestrado ou doutorado. • Você não deve fazer uma pesquisa “para dizer alguma coisa”. Se você já tem algo a dizer a pesquisa torna-se supérflua e dispensável. Vá escrever logo o seu livro! Agora, se você tem perguntas ou como pressuposto que não sabe, então a pesquisa será sua aliada. Se eu penso coisas a respeito do problema que me proponho como objeto de pesquisa, então não faz sentido fazer a pesquisa, a não ser se eu coloco o que penso como mera hipótese a ser verificada. • Fazer um projeto é planejar a pesquisa, organizar suas idéias e responder para si mesmo: o que eu quero saber em relação a um tema qualquer? • Tudo deve ser escrito. Ao escrever estamos pensando, produzindo idéias, nos organizando. Além de criamos uma memória auxiliar. Devemos fazer isso sempre e anotarmos todas as idéias que tivermos ao longo da pesquisa. Observe que ainda não estamos escrevendo a tese. • A palavra-chave é sistematização! É sempre interessante trabalhar com a construção de esquemas, quadros mnemônicos ou sinóticos, tabelas, cronogramas e um caderno de anotações (pode ser no computador). • Uma pesquisa sempre é teórica. Assim como um objeto é sempre teórico. Isto significa que nosso objeto de pesquisa na verdade nunca é empírico, pois o objeto é sempre uma pergunta, algo que desejamos conhecer acerca de um assunto (que pode ser um fenômeno ou evento empírico e que se desenvolverá sobre um conjunto de dados empíricos). De modo que temos um problema formulado em termos teóricos que a pesquisa vai nos ajudar a resolver.
8 - CONSIDERAÇÕES FINAL
O desafio proposto por esta ATPS, proporcionou ao grupo a identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais para o enfrentamento da questão social. Realizando pesquisas que auxiliarão na formulação de políticas e ações profissionais. E a capacitação para elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social.Foram compreendidos que a estrutura de um projeto, em geral é a mesma, o que muda é o foco, como por exemplo, o projeto de intervenção, seu foco é intervir diretamente na realidade, buscando transformá-la; o projeto de construção de trabalho científico pode ser para conclusão de um curso; já o projeto de pesquisa o foco está em analisar e explicar determinada situação, sem realizar uma intervenção direta. O projeto acima proposto é um desafio que nos impulsiona para buscar sua execução, uma vez que a temática, foi considerada pelo grupo como relevante. O grupo compreende que a ação do Assistente Social visa a emancipação e o auto desenvolvimento dos indivíduos. Este profissional atua com diversas demandas, e precisa buscar respostas à essas demandas, as quais devem ser respondidas com o desenvolvimento e a utilização de instrumentos (meios) para atingir seus objetivos, estes instrumentos podem ser: os bens, serviços, benefícios, programas e projetos. Como é previsto no projeto ético-político profissional as ações do Assistente Social deve promover a garantia dos direitos dos cidadãos e possibilitando a sua autonomia e é através da gestão democrática que o trabalho do Assistente Social pode contribuir com a justiça e a equidade social a favor da universalidade das políticas sociais, orientando seus programas, serviços e projetos e desenvolvendo ações juntamente aos usuários, realizando reuniões, buscando trabalhar as questões verificadas, e outras de acordo com a necessidade da população, sempre buscando meios para que eles mesmos criem os seus valores. Para tanto é preciso planejamento, organização, pesquisa e estudo para capacitação continuada, visando assim adquirir um melhor e vasto conhecimento da realidade, das demandas presentes na sociedade, enxergando as novas formulações presentes, os contextos históricos e atuais que envolvem a questão social e suas manifestações na sociedade capitalista moderna. Bem como o embasamento teórico-metodológicaque está em foco e as contribuições através dos debates dos demais profissionais da área, afim de trazer um novo olhar, sem esquecer do contexto histórico, encontrar novos meios e caminhos para atuação, visando assim encontrar respostas, sendo cada vez mais um profissional propositivo, compromissado com o projeto-ético político do Serviço Social.
 Afinal de contas, para que saber e por que saber? – senão para construirmos, juntos com outros, uma vida mais bela e mais feliz! (COSTA, 1994, p.15, apud, MATTOS 2011)
9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.schwartzman.org.br/simon/transform.htm/Acesso outubro 2013
http://pesquisaemeducacaoufrgs.pbworks.com/Acesso outubro 2013 José Goldemberg, Relatório sobre a Educação no Brasil, São Paulo, Instituto de Estudos Avançados, Coleção Documentos, 1993; /Acesso outubro 2013 Eunice Ribeiro Durham, Uma Política para o Ensino Superior, São Paulo, Núcleo de Pesquisas sobre o Ensino Superior, Documento de Trabalho 2/93/Acesso outubro 2013
ABNT. Projeto de Pesquisa e trabalho acadêmico. NBR 15287. Disponível em:www.ulbra.br/bibliotecas/files/abnt2011.pdf  Acesso em 28 de agosto de 2012;
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