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Resumo - Receptores

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Funções da resposta imune
Para proteger o corpo de maneira eficaz o sistema imune necessita satisfazer quatro características principais.
A primeira é o reconhecimento imunológico: a presença de uma infecção deve ser detectada. Esta tarefa é realizada pelas células sanguíneas brancas do sistema imune inato, as quais proporcionam uma resposta imediata, e pelos linfócitos do sistema imune adaptativo. 
Asegunda tarefa é conter a infecção e, se possível, elimina-la por completo, o que traz a ativa as funções imunes efetoras, assim como o sistema complemento de proteínas sanguíneas, anticorpos e a capacidade destrutiva dos linfócitos e outros leucócitos. Do mesmo modo a resposta imune deve ser mantida sobre controle para que não cause nenhum prejuízo ao organismo. 
A regulação imune ou a capacidade do sistema imune se autorregular é, portanto um aspecto importante nas respostas imunes, e a falha de tal regulação contribui para o desenvolvimento de determinadas condições como as alergias e doenças autoimunes. E a quarta e última característica é a tarefa de proteger o indivíduo contra recorrência de uma doença devida a um mesmo patógeno. Uma característica particular do sistema imune adaptativo é a capacidade que o mesmo tem de desenvolver memória imunológica. 
Quando um indivíduo encontra um agente infeccioso pela primeira vez, as defesas iniciais são as barreiras físicas e químicas da imunidade inata que impediram a entrada do microrganismo no corpo. As primeiras células que respondem a infecção quando conseguem passar pelas barreiras químicas e físicas da imunidade inata são as células fagocíticas, tais como macrófagos, que foram parte do sistema imune inato, essas células são capazes de fagocitar e digerir os microrganismo por uma série de químicos tóxicos e enzimas de degradação. 
A resposta imune ocorre rapidamente no momento da exposição a um microrganismo infeccioso. Sobrepondo-se à resposta imune inata, mas levando dias ao invés de horas para se desenvolver, o sistema imune adaptativo é capaz de eliminar as infecções mais eficientemente d que a resposta imune inata, dependendo do reconhecimento pelos linfócitos que possuem habilidades de distinguir um determinado patógenos e direcionar a resposta imune mais fortemente a ele. Os linfócitos podem reconhecer e responder a antígenos por meio de receptores de antígenos presentes em sua superfície que são altamente especializados. Os bilhões de linfócitos presentes coletivamente no corpo possuem um grande repertorio de receptores antigênicos, o que permite que o sistema imune reconheça e responda a qualquer tipo de antígeno a que a pessoa possa estar exposta.
Receptores de reconhecimento de padrões do sistema imune inato permite uma discriminação inicial entre o próprio e o não próprio
O sistema de defesa da imunidade inata são efetivos no combate a muitos patógenos, mas dependem de um número limitado de receptores invariáveis que reconhecem os microrganismos. Os receptores de reconhecimento de patógenos de macrófagos, neutrófilos e células dendríticas reconhecem moléculas simples e padrões regulares de estruturas moleculares conhecidas como padrões moleculares associados aos patógenos (PAMPs), que estão presentes em muitos microrganismos, mas não nos receptores das células do próprio organismo. 
Os receptores que reconhecem PAMPs são em geral reconhecidos como receptores de reconhecimento de padrão (PRRs), que reconhecem estruturas como oligossacarídeos ricos em manose, peptideoglicanos e lipopolissacarídeos de parede ceular bacteriana e DNA CpG não metilado, que são comuns a muitos patógenos e tem sido conservados durante a evolução os tornando excelentes alvos para o reconhecimento por que não mudam.
Os PRRs permitem que o sistema imune distinga o próprio do não próprio. A detecção do não próprio ativa as células inatas e inicia a imunidade adaptativa. Os macrófagos são ativados para capturar os microrganismos, as células dendríticas imaturas são provocadas para ativar os linfócitos T.
As moléculas reconhecidas pelos PRRs são muito distintas dos antígenos específicos de patógenos individuais que são reconhecidas por linfócitos. O fato de os constituintes microbianos serem necessários para estimular resposta imune contra proteínas purificadas destaca a existência de uma resposta inata preceder uma resposta adaptativa. 
Linfócitos t- são Funcionalmente os linfócitos são separados em linfócito T-helper, linfócito T-citotóxico, linfócito T-supressor e linfócito T de memória. Cada um deles possui receptores característicos (além do TCR que é padrão para as células T), que são identificáveis por técnicas imunológicas e que tem funções específicas. Entretanto, todas as células T possuem os receptores TCR e o CD3. 
O linfócito T-helper possui receptor CD4 na superfície, que tem a função de reconhecer macrófagos ativados. É o principal alvo do vírus HIV. Esta célula é o mensageiro mais importante do sistema imune. Ele envia mensagens de ataque para diversos leucócitos para realizar a guerra imunológica contra o agente agressor. O linfócito T-helper é a célula que interage com os macrófagos, reconhecendo o epítopo que lhe é apresentado.A IL-1 estimula a expansão clonal de linfócito T-helper monoclonais que vão secretar diversas interleucinas, sendo portanto, dividido em LT helper 1 e LT helper 2. Esses subtipos de LT helper secretam interleucinas distintas, cada uma com uma função específica. 
Algumas funções principais dos linfócitos T-helper:
 Estimulação do crescimento e proliferação de linfócitos T-citotóxicos e supressoras contra o antígeno;
 
 Estimulação do crescimento e iferenciação dos linfócitos B em plasmódio para produzir anticorpos contra o antígeno;
 Auto estimulação (um linfócito T-helper pode estimular o crescimento da população de linfócitos T-helpers
Linfócitos T supressores são linfócitos que tem a função de modular a resposta imune através da inibição da mesma. Ainda não se conhece muito a respeito desta célula, mas sabe-se que ele age através da inativação dos linfócitos T citotóxicos e helpers, limitando a ação deles no organismo numa reação imune. Sabe-se que o linfócito T-helper ativa o linfócito T-supressor que vai controlar a atividade destes linfócito T- helpers, impedindo que eles exerçam sua atividades excessivamente. Os linfócitos T-supressores também participam da chamada tolerância imunológica, que é o mecanismo por qual o sistema imune usa para impedir que os leucócitos ataquem as próprias células do organismo. Portanto se houver deficiência na produção ou ativação dos linfócitos T supressores, poderá haver um ataque auto-imune ao organismo. 
O linfócito T-citotóxico apresenta receptores TCR. Especializado para o reconhecimento de antígenos associados ao complexo MHC-I na superfície de outras células. Produz perforinas e outras proteínas que matam células estranhas, células infectadas por vírus e algumas células cancerosas. O linfócito T de memória apresenta receptores TCR, e é uma célula preparada para responder mais rapidamente e com maior intensidade, diante de nova exposição ao mesmo antígeno. 
LINFÓCITOS B
Os linfócitos B têm como função própria, a produção de anticorpos contra um determinado agressor. Anticorpos são proteínas denominadas de imunoglobulinas ou imunoglobulinas que exercem várias atividades de acordo com o seu isotipo (IgG, IgM, IgA) Estes anticorpos realizam diversas funções como : opsoninas, ativadores de complemento, neutralizadores de substâncias tóxicas, aglutinação, neutralização de bactérias,etc... 
Os linfócitos B possuem como principal marcador de superfície a IgM monomérica, que participa do complexo receptor de antígenos. Esta imunoglobulina entra em contato com o antígeno quando lhe é apresentado diretamente ou indiretamente pelos macrófagos. A IgM se ligando ao epítopo, internaliza o complexo IgM-epítopo. Este complexo realiza diversas modificações na célula, que tem a finalidade de induzi-la a produção de imunoglobulinas. 
Os linfócitosB em repouso não produzem imunoglobulinas, mas quando estimulados por interleucinas (como a IL-4 e a IL-1) vão sofrer expansão clonal e se transformar numa célula ativa denominada de plasmócito. Os plasmócitos possuem na sua ultra-estrutura, o REG e o complexo de Golgi desenvolvido, e o núcleo com aspecto de roda de carroça. Secretam ativamente anticorpos específicos na resposta imune humoral
Obs:  IgM alta: indivíduo está com a infecção ou teve a infecção recentemente (porque são os primeiros anticorpos a aparecerem);
IgG alta: O indivíduo teve a infecção já há um tempo considerável (componente da memória imunológica) ou foi imunizado.
Isso ocorre porque: No início da infecção o linfócito B tem apenas IgM e IgD em sua superfície.
 CÉLULAS NK
Os linfócitos NK (Natural Killer) são células matadoras naturais, ou células assassinas e fazem parte de 10-15% dos linfócitos do sangue. Elas lisam (destroem) a células tumorais (estranhas) ou infectadas por vírus sem que estas expressem algum antígeno ativador da resposta imune específica. Este tipo de resposta é chamada de resposta imune inespecífica, pois não há reconhecimento de epítopos e nem formação de células monoclonais específicas ou qualquer memória imunológica (que é sempre específica). 
Estas células costumam expressar receptores CD de superfície, não existindo nenhum marcador específico para os NK. O marcador mais encontrado e usado atualmente para detectá-los é o CD16 ou o CD56. 
As células NK também lisam células cobertas por IgG. Essa função é denominada de citotoxidade celular dependente de anticorpo.

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