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Manual Antropometrico_nutrir_v7

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classificação 
do estado 
nutricional
sumário
introdução
Antropometria 04 Antro-
pometria para o Programa 
Nutrir 06 Fome 06 Des-
nutrição 07 Sobrepeso e 
obesidade 08 A transição 
nutricional no Brasil 08
Como usar as curvas de 
crescimento 13 Curvas de 
crescimento de altura por 
idade 14 Curvas de cresci-
mento de peso por idade 16 
Curvas de IMC por idade 18 
Curvas de crescimento peso 
por estatura (apenas até os 
cinco anos) 20 Avaliação do 
estado nutricional de ado-
lescentes de dez a 19 anos 23 
Avaliação do estado nutricio-
nal de adultos 26 Avaliação 
do estado nutricional de 
idosos (a partir de 60 anos) 27
avaliação 
do estado 
nutricional
Avaliação 09 Os equipa-
mentos necessários 10 
Metodologia 11
ações pós-
avaliação 
nutricional
Ações pós-avaliação 28
Culinaristas:
Ana Maria D’Angelo e Agostinha Assis
nutriCionistas:
Márcia Kitagawa - CRN3 - 12559
Gabriela Raggio - CRN3 - 12736
Fonte dos gráficos: Ministério da Saúde, atualiza-
do em Fevereiro de 2010.
NUTRIR
Uma Iniciativa Social
faz bem
Saiba mais: www.nestle.com.br
5
O uso de medidas antropométri-
cas na avaliação do estado nutricional 
tem se tornado, embora com limita-
ções, o modo mais prático e de menor 
custo para a análise de indivíduos e 
populações, seja em condições clíni-
cas, de triagem, ou mesmo em moni-
toramento de tendências.
O estado nutricional é excelente 
indicador da qualidade de vida e do 
balanço ingestão-gasto de nutrientes. 
Ele exerce influência decisiva sobre os 
riscos de mor-
bi-mortalidade 
e sobre o cres-
cimento e de-
senvolvimento 
infantil.
O instrumento mais usado para 
avaliar o estado nutricional de crian-
ças e adolescentes é a Curva de Cres-
cimento. Com ela é possível verifi-
car se o crescimento da criança está 
acompanhando ou se afastando do 
padrão saudável.
As curvas de crescimento que ve-
remos neste manual foram desen-
volvidas pela Organização Mundial 
de Saúde (OMS) e são adotadas pelo 
Ministério da Saúde como referencial. 
Para desenhá-las, a OMS acompanhou 
o crescimento e desenvolvimento de 
800 crianças entre zero e cinco anos 
de idade com condições de atingir o 
desenvolvimento máximo: filhos de 
mães não fumantes, com renda su-
perior a seis salários mínimos do país, 
com acesso a serviços de saúde, vaci-
nação correta e aleitamento materno 
exclusivo de quatro a seis meses.
O grupo de estudo estava dividi-
do em seis países: Brasil, Gana, Índia, 
Noruega, Omã e Estados Unidos. Esta 
amostra heterogênea (com crianças 
de etnias e estruturas físicas distintas) 
faz com que a 
curva possa ser 
usada no mun-
do todo com se-
gurança. A pos-
sibilidade de 
um diagnóstico 
errado, como acontecia antigamente 
quando brasileiros eram avaliados em 
curvas americanas, fica reduzida.
Assim, o peso e a altura das crian-
ças saudáveis devem seguir as cur-
vas de crescimento. Se o peso estiver 
acima da curva, a criança estará com 
excesso de peso e se ficar abaixo, des-
nutrida ou com risco de desenvolver 
desnutrição. O mesmo acontece com 
a altura, que exige atenção para as 
crianças que ficam abaixo do padrão 
mundial. Elas estariam com o cresci-
mento comprometido provavelmente 
por alguma doença ou por carências 
nutricionais crônicas.
[Antropometria]
O uso de medidas antropométricas 
na avaliação do estado nutricional 
tem se tornado o modo mais práti-
co e de menor custo para a análise 
de indivíduos e populações.
Introdução
6 7
A desnutrição energético-proteica 
é uma síndrome que compreende 
uma série de doenças, cada uma das 
quais tem uma causa específica rela-
cionada com um ou mais nutrientes 
(por exemplo, proteínas, iodo ou cál-
cio) e se caracteriza pela existência 
de um desequilíbrio celular entre o 
fornecimento de nutrientes e energia 
por um lado, e por outro, a demanda 
corporal para assegurar o crescimen-
to, manutenção e funções específicas. 
Ocorre mais facilmente em crianças 
em fase de amamentação e menores 
de cinco anos. 
A desnutrição, quando é diagnosti-
cada no início, atinge apenas o peso da 
criança, o que é relativamente simples 
de ser corrigido. Porém, se diagnostica-
da com a doença avançada, a altura da 
criança pode ser comprometida (des-
nutrição crônica), e esta, na maioria 
das vezes, não pode ser sanada.
A identificação da desnutrição 
também pode ser feita pela obser-
vação de alguns sinais físicos. Esses 
sinais nem sempre aparecem todos 
juntos na criança. São eles:
[Desnutrição]
tre e, com o tempo, seu crescimento 
pode ficar comprometido. A desnutri-
ção e a anemia ferropriva (deficiência 
de ferro) são doenças carenciais que 
ocorrem também em virtude de um 
aproveitamento inadequado dos nu-
trientes, geralmente consequente da 
presença de doenças. 
Por ser um problema de natureza 
social, a erradicação da fome e da des-
nutrição depende fundamentalmen-
te da melhora das condições sociais.
No Brasil, convivemos com um pro-
blema grave, numericamente maior 
do que a fome crônica, que é a po-
breza. A complexidade que envolve a 
pobreza faz dela uma somatória de 
problemas de várias naturezas: ha-
bitações insalubres, roupas que não 
protegem adequadamente o corpo 
nos dias frios, não ter acesso a trata-
mentos de saúde, escolas precárias ou 
falta de acesso à escola, falta de meios 
de transporte, falta de trabalho, de 
lazer, de repouso adequado e até de 
comida. É ilusório pensar que se está 
tratando a questão da pobreza dando 
ou doando alimentos. A fome é ape-
nas uma parte do problema. 
 Fraqueza e magreza;
 Presença de edema (inchaço nos 
pés e nas mãos);
 Poucos cabelos, descoloridos e 
secos;
 Pele seca;
 Olhos embaçados, sem lágrimas 
e secos;
 A criança parece triste, não brin 
ca, fica muito quieta, chora pou-
co ou fica irritada facilmente;
 A criança adoece com facilidade, 
repetidas vezes e por longos perío-
dos (são comuns diarreia, infecções 
na garganta e no ouvido, gripe, 
anemia, verminose e pneumonia).
Introdução
A avaliação nutricional é uma 
prática regular de colaboradores vo-
luntários da nestlé. Desde 1999, os vo-
luntários do Nutrir realizam avaliações 
nutricionais das crianças e dos ado-
lescentes atendidos para verificar se a 
ação está ou não tendo impacto sobre o 
estado nutricional do público atendido. 
Além disso, a avaliação permite dire-
cionar suas ações. Se entre as crianças 
o problema mais grave é a obesidade, 
é interessante, por exemplo, trabalhar 
com as mães (nas oficinas de culinária) 
receitas nutritivas, saborosas e com 
baixas calorias e, ao mesmo tempo, 
promover gincanas para as crianças 
com brincadeiras que estimulem ati-
vidades com grande gasto de energia. 
O trabalho dos voluntários do Pro-
grama Nutrir tem grande impacto nos 
locais em que atuam porque, em dois 
ou três anos de trabalho, a confiança e 
a amizade entre voluntários e comuni-
dade são muito fortes.
Pensando nesse laço de confian-
ça, o Programa Nutrir incentiva que 
profissionais das secretarias de edu-
cação (professores, diretores, nu-
tricionistas) e de saúde (agentes de 
saúde, enfermeiros, nutricionistas) 
realizem avaliações antropométri-
cas: em escolas, instituições sociais e 
mutirões nos bairros. 
[Antropometria para o Programa Nutrir]
[Fome]
A fome crônica, que ronda as casas 
de pessoas empobrecidas, constitui 
uma violação do direito fundamental 
de todos os seres humanos à alimenta-
ção, estabelecido em 1948, pela Decla-
ração Universal dos Direitos Humanos:
“Todo homem tem direito a um pa-
drão de vida capaz de assegurar a si e 
à sua família saúde e bem-estar, inclu-
sive alimentação, vestuário, habitação, 
cuidados médicos e os serviços sociais 
indispensáveis e direito à segurança 
em caso de desemprego, doença, in-
validez, viuvez, velhice, ou outroscasos 
de perda dos meios de subsistência em 
circunstâncias fora de seu controle.”
A fome crônica ocorre quando a ali-
mentação diária é insuficiente para 
fornecer a energia necessária para a 
manutenção das funções orgânicas e 
para o desenvolvimento das ativida-
des cotidianas. 
A consequência da fome crônica é 
o baixo peso e a deficiência estatural, 
pois, quando a criança não recebe to-
dos os alimentos de que necessita, em 
quantidade suficiente, ela se desnu-
8
Avaliação
Este capítulo trará o passo a passo da 
avaliação antropométrica, para que pos-
sa ser realizada por qualquer profissional 
treinado da sua escola ou instituição.
A obesidade pode ser definida 
como a condição na qual o indivíduo 
apresenta quantidade excessiva de 
gordura corporal e o sobrepeso como 
uma proporção relativa de peso 
maior que a desejável para a altura.
Vários fatores são importantes na 
gênese da obesidade, como os genéti-
cos, os fisiológicos e os metabólicos; no 
entanto, os que mais se destacam são 
os relacionados às mudanças no estilo 
de vida e aos hábitos alimentares. 
Entre as complicações que o exces-
so de peso pode trazer, destacam-se: 
diabetes mellitus tipo 2, hipercoleste-
rolemia, hipertensão arterial, doenças 
cardiovasculares, apneia do sono, pro-
blemas psicossociais, doenças ortopé-
dicas e vários tipos de câncer (prin-
cipalmente de cólon, ovário, mama, 
próstata, esôfago, endométrio e rim).
[Sobrepeso e obesidade]
O conceito de transição nutricional 
diz respeito a mudanças seculares em 
padrões nutricionais que resultam de 
modificações na dieta e que se correla-
cionam com as mudanças econômicas, 
sociais, demográficas e relacionadas à 
saúde. A dieta rica em gorduras (prin-
cipalmente de origem animal), açúcar e 
alimentos refinados e reduzida em car-
boidratos complexos e fibras, além do 
declínio da atividade física, são aspec-
tos comuns encontrados em diferen-
tes regiões do mundo que contribuem 
para o aumento da obesidade.
Nas últimas décadas, o Brasil vem 
rapidamente substituindo o pro-
blema da escassez pelo problema 
do excesso dietético. A desnutrição, 
embora ainda relevante, particular-
mente em famílias de baixa renda, 
vem diminuindo em todas as idades 
e em todos os estratos econômicos. O 
aumento da prevalência da obesida-
de entre adultos ocorre em todos os 
estratos econômicos, com aumento 
proporcional mais elevado nas famí-
lias de mais baixa renda. 
A redução da desnutrição infantil 
no Brasil pode ser atribuída a um au-
mento moderado da renda familiar 
combinado com a expansão dos servi-
ços públicos de saúde, saneamento e 
educação. Esses fatores foram facilita-
dos pelo cenário demográfico favorá-
vel, que envolveu a rápida urbanização 
e o declínio das taxas de fertilidade.
Independente das razões subjacen-
tes ao fenômeno da transição nutricio-
nal no Brasil, é certo que ele determina 
importantes implicações para a defi-
nição de prioridades e de estratégias 
de ação da saúde pública. Entre outros 
aspectos, impõe-se que a agenda da 
saúde pública do país incorpore de vez 
a prevenção e o controle das doenças 
crônico-degenerativas, reservando lu-
gar de destaque a ações de educação 
em alimentação e nutrição que alcan-
cem de modo eficaz todos os estratos 
econômicos da população. 
[A transição nutricional no Brasil - Da desnutrição à obesidade]
Introdução
10 11
Mensuração do peso
As crianças menores de dois anos 
devem ser pesadas em balança pediá-
trica (manual ou eletrônica) ou balan-
ça tipo gancho (para crianças até 23kg), 
sem roupas, sapatos ou fraldas.
As crianças maiores de dois anos 
podem ser pesadas em balança tipo 
plataforma, balança eletrônica ou me-
cânica portátil. Antes da pesagem, a ba-
lança deve ser testada para ver se está 
regulada. O teste pode ser feito pesan - 
do, por exemplo, um saco de arroz.
Devem-se pesar as meninas e os 
meninos separadamente. 
Em uma antessala é necessário pe-
dir para que as crianças fiquem des-
calças, retirem os acessórios (bolsas, 
mochilas, pochetes, bonés, chapéus 
etc.) e o excesso de roupas (jaquetas, 
blusas de frio).
A criança ou adolescente deve ficar 
em pé no centro da balança, parada, 
com os pés completamente apoiados, 
os braços ao longo do corpo para que 
não se apoiem em nada e sem segurar 
nenhum objeto nas mãos.
Se for possível, realize a pesagem 
duas vezes, para garantir que não há 
diferença. A medida não pode diferir 
em mais de 100g.
Mensuração da estatura (compri-
mento e altura)
As crianças menores de dois anos 
devem ser medidas (comprimento) 
com régua pediátrica ou antropôme-
tro infantil, sem roupas nem sapatos.
As crianças maiores de dois anos 
podem ser medidas (altura) com um 
estadiômetro ou com as fitas métricas 
e um esquadro de madeira ou acrílico.
As fitas métricas devem ser fixadas 
de baixo para cima (com o zero na parte 
de baixo) em parede lisa. Se houver roda-
pé, é indicado o uso de calço ou bloco.
Para a tomada de altura, são neces-
sárias pelo menos duas pessoas, pois 
é difícil que a criança permaneça na 
posição correta:
• Apoie as costas da criança no local 
onde estão fixadas as fitas métricas;
• A criança deve permanecer com 
os braços estendidos ao longo do cor-
po, os pés descalços e juntos. Os cal-
canhares, joelhos, glúteos, ombros e a 
cabeça tocando a parede;
• Mantenha a criança olhando 
para frente;
• Uma das pessoas segura o quei-
xo, tentando manter a cabeça ereta, e 
mantém os joelhos e calcanhares tam-
bém eretos e a outra pessoa desliza o 
esquadro sobre a fita até que toque a 
cabeça, formando um ângulo de 90o;
• Se possível, tomar duas vezes a 
medida de cada criança até que duas 
delas não sejam diferentes em mais 
de 0,5cm;
• É importante que as medidas 
sejam realizadas sempre pelas mes-
mas pessoas ou por pessoal previa-
mente treinado.
Não é indicado utilizar o estadiôme-
tro das balanças, pois a criança pode 
não estar na posição correta.
[Metodologia]
Pedir autorização para os pais 
ou responsáveis – é interes-
sante escrever uma carta ex-
plicando o que será realizado e 
quais são os objetivos da ava-
liação (modelo em anexo 1); 
 
Capacitar as equipes de trabalho;
 
Verificar a disponibilidade e a 
confiabilidade dos equipamen-
tos e materiais necessários;
 Balança regulada;
 Fita métrica (uma ou duas 
unidades) ou estadiômetro;
 Fita adesiva transparente para fi-
xar as fitas métricas na parede;
 Calço de madeira ou bloco (se a 
parede em que for realizada a 
medida de altura tiver rodapé);
 Esquadro de madeira ou de acrílico;
 Canetas;
 Ficha de identificação e descri-
ção da saúde da criança (mo-
delo em anexo 2);
 Gráficos de crescimento – ideal 
é que cada criança tenha o seu.
Os equipamentos 
necessários são:
Realizar a tomada de medidas;
 
Avaliar as crianças por meio dos 
gráficos de crescimento (anexo 4);
 
Apresentar os resultados para os 
pais ou responsáveis;
 
Realizar parceria com o posto ou 
unidade básica de saúde mais 
próxima da escola ou da comu-
nidade.
Para realizar a avaliação nutricional, é necessário:
Após a tomada de medidas, a equi-
pe trabalha junta para preencher os 
gráficos de crescimento e ter o diag-
nóstico do estado nutricional das 
crianças e adolescentes avaliados.
Dependendo do número de pes-
soas avaliadas, há a possibilidade da 
avaliação ser realizada utilizando um 
programa de estatística, mas essa 
prática requer treinamento para uso 
do programa.
É recomendado que a avaliação 
antropométrica seja realizada com 
todas as crianças e adolescentes 
pelo menos três vezes por ano, com 
intervalo de, no máximo, seis meses. 
No caso de escolas, quatro vezes: no 
começo do ano letivo, antes das fé-
rias, após as férias e no final do ano 
letivo seriao ideal para verificarmos 
o papel da alimentação escolar no 
estado nutricional dos alunos. 
Avaliação
12 13
No eixo horizontal do gráfico está 
localizada a idade da criança, sendo 
que as linhas em negrito são os anos 
completos e as linhas mais claras, os 
meses. No vertical, encontra-se a es-
tatura ou o peso.
Para classificar a criança, siga pelo 
eixo horizontal até a idade (ano e mês) 
e assinale. Depois, siga pelo eixo verti-
cal até o seu peso (ou altura) e assina-
le. Projete estes pontos para o gráfico 
e marque novamente onde as linhas 
se cruzam.
Veja o exemplo nos gráficos a seguir.
O próximo passo após a coleta das 
medidas das crianças (peso e altura) 
é classificar o estado nutricional. Para 
isso, contamos com os gráficos de 
crescimento da Organização Mundial 
de Saúde (OMS) de 2007.
Sexo:
 Curva de crescimento de meninos
 Curva de crescimento de meninas
Idade:
• Curva de crescimento para crianças 
de zero a cinco anos
• Curva de crescimento para crianças 
e jovens de cinco a 19 anos
Devemos conferir o peso e a altura de cada criança 
nos gráficos adequados para o sexo e a faixa etária:
[Como usar as curvas de crescimento]
Classificação
14 15
Classificação de estatura x idade
abaixo de -3 entre -2 e -3 acima de -2
Baixa estatura severa Baixa estatura Normalidade
Como a relação da idade para a altura de João ficou entre 0 e +1, seu crescimen-
to está adequado e dentro do esperado. 
Veja outros exemplos no gráfico abaixo:
• Ponto preto: Baixa estatura severa
• Ponto vermelho: Baixa estatura
• Ponto verde: Normalidade
O
Classificação
Curvas de crescimento de altura por idade
Exemplo: João, oito anos, 24kg e 1,30m
[Avaliação do estado nutricional de crianças menores de 10 anos]
Interpretação:
No exemplo, a idade e a altura de 
João se cruzaram entre as curvas de 
crescimento de cor laranja e verde. 
Observe no gráfico.
Ao olhar para a direita do gráfi-
co, vemos que no final destas linhas 
existem os números: -3, -2, -1, 0, 1, 2 
e 3. Cada um destes números é cha-
mado de z-score, que é um modo de 
classificação do estado nutricional. 
O intervalo entre os z-scores indica 
como está o crescimento da criança. 
Veja a classificação:
Q
16 17
Veja alguns outros exemplos no gráfico abaixo:
Q
Classificação de peso por idade:
• Ponto preto: Baixo peso severo
• Ponto vermelho: Baixo peso
• Ponto verde: Normalidade
• Ponto rosa: Possível excesso de peso*
• Ponto laranja: Possível excesso de peso*
• Ponto roxo: Possível excesso de peso*
*Verificar também na curva de IMC x idade ou peso x estatura.
Classificação peso x idade
abaixo de -3 abaixo de -2 entre +1 e -2 acima de +1 acima de +2 acima de +3
Baixo peso 
severo Baixo peso Normalidade
Possível 
excesso 
de peso*
Possível 
excesso 
de peso*
Possível 
excesso 
de peso*
*Verificar na curva de IMC x idade ou peso x estatura. 
Curvas de crescimento de peso por idade
Interpretação:
No exemplo acima, Maria, com três 
anos e 19kg tem a sua relação peso x 
altura localizada entre as faixas pre-
ta e vermelha, ou seja, no intervalo 
de +2 e +3.
Ao conferir na classificação abaixo, 
podemos notar que Maria está com 
peso em excesso. Porém, problemas 
com excesso de peso têm melhor in-
terpretação usando gráficos que ire-
mos apresentar a seguir (IMC x idade 
e peso x altura).
O
Para avaliar se o peso da criança está adequado à idade, é preciso seguir 
os mesmos passos da avaliação da altura para idade. Ou seja, após pesar a 
criança, selecione o gráfico adequado para avaliá-la (sexo e faixa etária). O 
eixo horizontal do gráfico continua sendo a idade (em anos e meses), mas o 
eixo vertical passa a ser do peso, indicado em quilos. 
Exemplo: Maria, três anos, 19kg e 1,05m
18 19
Classificação IMC x idade
abaixo de -3 abaixo de -2 entre +1 e -2 acima de +1 acima de +2 acima de +3
Desnutrição 
severa Desnutrição
Normali-
dade
Risco para 
sobrepeso Sobrepeso Obesidade
Classificação para IMC:
Interpretação:
Paula, de três anos, diagnosti-
cada com peso excessivo na curva 
peso x idade, possui IMC de 19,9 kg/
m2. Ao avaliá-la neste gráfico, po-
demos observar que ela está com 
sobrepeso, pois ficou entre a linha 
vermelha e a preta, ou seja, acima 
de +2 e abaixo de +3.
Esta curva exige atenção ao ser uti-
lizada com uma população com alto 
índice de desnutrição. Se uma criança 
tiver baixa estatura devido à desnu-
trição crônica, o IMC por idade po-
derá ser considerado erroneamente 
normal para a idade e, muitas vezes, 
obeso ou com sobrepeso.
Por outro lado, como já dissemos ante-
riormente, é fundamental para a classifi-
cação de crianças com excesso de peso.
O IMC para a idade de Fabiano 
está normal, mesmo apresentando 
baixo peso e baixa estatura para a 
idade. Isso nos mostra que a curva de 
crescimento IMC x idade não é uma 
curva adequada para crianças com 
baixo peso para a idade. Veja este 
exemplo (com a linha vermelha tra-
cejada) e alguns outros no gráfico da 
próxima página:
Exemplo de viés na classificação de crianças com baixo peso:
Fabiano, três anos, 11kg (baixo peso para a idade) e 0,85m (baixa estatura 
para a idade)
Curvas de IMC* por idade 
*IMC - Índice de Massa Corpórea
A curva de crescimento IMC x idade 
é indicada para população com alto 
índice de excesso de peso. A neces-
sidade desta curva se dá, principal-
mente, quando a avaliação de peso x 
idade de alguma criança (até 10 anos) 
resulta em peso excessivo para a ida-
de e para avaliar o estado nutricional 
de adolescentes (10 a 19 anos).
O IMC relaciona o peso e a altu-
ra do indivíduo. Se houver excesso 
de peso para uma altura média, por 
exemplo, o IMC será alto, e se enqua-
drará em obesidade ou sobrepeso.
Para calcular, basta seguir a fór-
mula matemática:
O
Após calcular o IMC, inclua-o no gráfico assim como é feito nas outras curvas.
Exemplo: Paula, três anos, 18kg e 0,95m
20 21
A curva peso x estatura também 
exige atenção ao trabalhar com crian-
ças desnutridas e necessita avaliar a 
estatura obrigatoriamente para evi-
tar erros de classificação. Portanto, 
evite considerá-la quando a criança 
avaliada tiver baixa estatura (use a 
curva peso x idade).
Exemplo: José, três anos com 95cm 
(estatura adequada para a idade) e 14kg.
Antes de tudo, é necessário es-
colher a curva referente à idade de 
José. O próximo passo é localizar no 
eixo vertical os 14kg e no horizontal 
os 95cm. Projetando para o centro do 
gráfico, no local do cruzamento das 
curvas, marque o ponto.
Classificação peso x estatura
abaixo de -3 abaixo de -2 entre +1 e -2 acima de +1 acima de +2 acima de +3
Desnutrição 
severa Desnutrição Normalidade
Risco para 
sobrepeso Sobrepeso Obesidade
Q
A última curva existente para ava-
liar o estado nutricional das crianças é 
a que relaciona peso com a estatura. É 
muito usada aliada à estatura x idade 
ao avaliar crianças de zero a cinco anos 
de idade, faixa que ela compreende. 
Ela é dividida em duas curvas, a que 
vai do nascimento até os dois anos e a 
que compreende de dois a cinco anos. 
No eixo vertical está o peso e, no hori-
zontal, a estatura.
Q
• Ponto preto: Desnutrição severa
• Ponto vermelho: Desnutrição
• Ponto verde: Normalidade
• Ponto rosa: Risco para sobrepeso
• Ponto laranja: Sobrepeso
• Ponto roxo: Obesidade
Curvas de crescimento peso por estatura (apenas até os cinco anos)
22 23
Segundo a Organização Mundial de 
Saúde, a adolescência compreende o 
período de vida que se estende dos dez 
aos 19 anos de idade. Cerca de 50% do 
peso total e 20 a 25% da estatura final 
do indivíduo são adquiridos nessa fase 
da vida.
Os índices antropométricos adota-
dos pelo Ministério da Saúde são as 
curvas de IMCpor idade e estatura por 
idade (IMC e E/I). Não há, para esta fai-
xa etária, a curva peso x idade (existe 
apenas até os dez anos).
Para avaliar adolescentes, devem ser 
considerados critérios de maturação se-
xual, pois a idade cronológica apresenta 
importância secundária durante a ado-
lescência, dada a grande variabilidade 
biológica no processo de maturação.
Por isso, a avaliação nutricional 
realizada em escolas ou instituições 
sem profissionais de saúde capacita-
dos para avaliar a maturação sexu-
al pode ser um pouco frágil. Mesmo 
assim, ainda é recomendável que ela 
seja realizada e, após esta triagem, co-
municar aos pais e encaminhar para o 
sistema de saúde disponível.
A metodologia para realizar as men-
surações e as análises gráficas das cur-
vas de crescimento de IMC x idade e 
altura x idade é igual à explicada neste 
manual para crianças de zero a dez anos. 
A classificação também é a mesma.
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES DE DEZ A 19 ANOS
O
José está com o peso adequado para 
sua estatura, e como ele foi avaliado 
com boa estatura para a sua idade, po-
de-se concluir que está com desenvolvi-
mento normal.
Veja alguns exemplos de classi-
ficação na curva abaixo. Observe 
também que ela compreende do 
nascimento aos dois anos de idade.
• Ponto preto: Desnutrição severa
• Ponto vermelho: Desnutrição
• Ponto verde: Normalidade
• Ponto rosa: Risco para sobrepeso
• Ponto laranja: Sobrepeso
• Ponto roxo: Obesidade
O
24 25
Classificação IMC x idade
abaixo de -3 abaixo de -2 entre +1 e -2 acima de +1 acima de +2 acima de +3
Desnutrição 
severa Desnutrição Normalidade
Risco para 
sobrepeso Sobrepeso Obesidade
Ponto preto Ponto vermelho Ponto verde Ponto rosa Ponto laranja Ponto roxo
PASSO A PASSO DA AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
Coletar data de nascimento
Pesar e medir
Selecionar as curvas adequadas para a faixa etária trabalhada:
 0 a 5 anos 5 a 10 anos 10 a 19 anos
CLASSIFICAR
• Estatura por idade
• Peso por idade
• IMC por idade
• Peso por estatura
• Estatura por idade
• Peso por idade
• IMC por idade
• IMC por idade
• Estatura por idade
Classificação de estatura x idade
abaixo de -3 entre -2 e -3 acima de -2
Baixa estatura severa Baixa estatura Estatura adequada
Localizar na curva de crescimento:
Q
Avaliação do IMC
26 27
AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSOS (a partir de 60 anos)
IMC Classificação
 < 22 kg/m2 Baixo peso
 22 e < 27 kg/m2 Adequado
 27 kg/m2 Sobrepeso
Para obter o estado nutricional de 
adultos, basta calcular a fórmula do 
IMC e conferir na tabela abaixo em 
qual intervalo se encontra. A classifica-
ção fica ao lado e o define como baixo 
peso, eutrófico ou peso adequado para 
a altura, com sobrepeso ou obeso.
O cálculo do IMC para a classifica-
ção dos adultos é igual ao das crian-
ças, mas vale ressaltar que essa tabela 
não deve ser utilizada para crianças 
ou adolescentes, somente para pesso-
as com mais de 19 anos. Para os meno-
res de 19 anos, o diagnóstico por meio 
da curva é indispensável, pois leva em 
consideração a faixa etária e o sexo.
Outra forma de diagnóstico do 
estado nutricional de adultos muito 
utilizada atualmente é a circunferên-
cia da cintura (menor circunferência 
da região abdominal). Esta avaliação 
indica se há risco aumentado ou não 
para doenças cardiovasculares. Veja a 
classificação abaixo:
A região abdominal é usada como 
medida, pois a gordura depositada 
nesta região é mais danosa à saúde 
do que o próprio IMC elevado. Es-
tudos apontam que o acúmulo de 
gordura nesta região tem relação 
com a hipertensão, diabetes tipo II e 
colesterol elevado.
 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS
IMC Classificação
Menor que 18,5kg/m2 Baixo peso
 18,5 kg/m2 e < 25kg/m2 Adequado ou eutrófico
 25 kg/m2 e < 30kg/m2 Sobrepeso
 30 kg/m2 Obesidade
Sexo medida (cm)
Mulheres menor que 80,0
Homens menor que 94,0
28 29
A proposta da escola ou instituição 
realizar antropometria com os alunos 
não tem, em momento algum, a inten-
ção de substituir o profissional de saú-
de, muito pelo contrário, o educador 
apenas fará o diagnóstico, que pode ser 
realizado por qualquer pessoa, desde 
que seja de forma padronizada, como 
ensina este manual.
Os postos de saúde, programas do 
governo e outras organizações que tra-
balham com a saúde têm como princi-
pal prioridade crianças menores de cin-
co anos. Sabemos que essa é a faixa de 
idade que realmente necessita de mais 
cuidado, mas nossa maior dúvida é: e 
depois? Quem faz o acompanhamento 
das crianças maiores de cinco anos e 
dos adolescentes?
Durante as capacitações que o 
Programa Nutrir realiza para profes-
sores e merendeiras da rede pública, 
questionamos aos participantes sobre 
a avaliação das 
crianças maiores 
de cinco anos e 
a resposta qua-
se sempre foi a 
mesma: não fa-
zemos o acom-
panhamento. 
Em algumas 
cidades, os nu-
tricionistas que 
trabalham na Se-
cretaria de Edu-
cação tentam 
rea lizar parcerias com a Secretaria 
de Saúde ou com Universidades para 
tentar traçar o perfil nutricional das 
crianças da rede, mas nem sempre o 
trabalho é concluído. Muitas vezes, 
o grande número de crianças e o pe-
queno número de pesquisadores faz 
com que o trabalho seja realizado com 
amostras. E os resultados nem sem-
pre chegam até os pais das crianças 
avaliadas, viram teses ou estudos.
Na maioria das escolas, as crianças 
até são pesadas e medidas pelo profes-
sor de Educação Física, mas esses dados 
só fazem parte da ficha das crianças.
Quando a escola ou instituição de-
cide adotar a Educação Nutricional 
como projeto institucional, envolven-
do não só os professores, mas todos os 
profissionais que trabalham na escola, 
a avaliação antropométrica é uma fer-
ramenta muito importante para dire-
cionar as ações prioritárias. 
Para o sucesso dos projetos, é in-
teressante o trabalho com os pais e 
responsáveis pelas crianças. Primei-
ro, eles devem 
saber que a es-
cola também se 
preocupa com 
a alimentação 
dos alunos e 
que o papel de-
les é muito im-
portante para o 
sucesso do pro-
jeto. Não adian-
ta abordarmos 
o tema com as 
crianças e ado-
lescentes se, quando eles chegam 
em casa, a realidade é outra e não há 
perspectivas de mudanças.
Após a avaliação antropométrica, 
os responsáveis da escola ou ins-
tituição deverão se reunir com os 
pais das crianças que apresenta-
ram algum problema nutricional 
para explicar, individualmente, 
como foi realizado o diagnóstico, 
mostrar a curva de crescimento e 
sugerir que eles procurem o posto 
de saúde ou hospital mais próximo 
para acompanhamento médico.
Ações pós-avaliação
30
_______________________, _______ de __________________ de 20___.
Caros pais e responsáveis,
Este ano estaremos realizando ____ avaliações antropométricas, que consiste 
em pesar e medir as crianças e adolescentes da escola/instituição para saber 
o estado nutricional deles, se estão com peso e altura normais para a idade, 
abaixo ou acima do peso. Cada criança terá uma curva de crescimento, que 
será apresentada para os pais. 
Autorização para avaliação antropométrica
Eu, _______________________________________________________
________, portador do RG número __________________, autorizo as ava-
liações antropométricas (pesar e medir) do meu(minha) filho(a): ____ _____
___________________________________________________________
_________, que serão realizadas pelos professores e funcionários da escola/
instituição __________________________________________________
_______________________. Os resultados serão divulgados para os pais e 
responsáveis individualmente.
__________________________________________________________
Assinatura do pai ou responsável
Agradecemos a colaboração.Att,
_________________________________________________
Diretor(a) da escola/instituição
[Exemplo de pedido de autorização para avaliação antropométrica]Anexo - 1
Rodas de conversa para que os pro-
blemas (e também soluções) sejam ex-
postos podem ser bons recursos para 
fortalecer o vínculo com a família e, 
assim, chegar ao objetivo principal: 
ajudar o desenvolvimento da criança.
Parcerias com 
as Secretarias 
de Educação e 
de Saúde podem 
trazer profissio-
nais que pos-
sam palestrar 
sobre temas re-
lacionados à alimentação. As crian-
ças que apresentarem problemas 
de peso (falta ou excesso) poderão 
ser encaminhadas para os postos 
de saúde ou hospitais parceiros e 
os nutricionistas que trabalham no 
Departamento de Alimentação Esco-
lar podem fazer um trabalho espe-
cífico com essas crianças, por meio 
da dieta oferecida.
Não deve-
mos nunca nos 
aco modar. Se 
somarmos o tra-
balho das es-
co las ou insti -
tui çõ es, com o 
trabalho dos pais 
e o apoio das Se-
cretarias de Educação e de Saúde, te-
remos, com certeza, crianças e ado-
lescentes mais saudáveis e muito 
bem assistidos.
Rodas de conversa para que os 
problemas (e também soluções) 
sejam expostos, podem ser bons 
recursos para fortalecer o vínculo 
com a família e, assim, chegar ao 
objetivo principal: ajudar o de-
senvolvimento da criança.
SÉRIE:_________ TURMA:_________ PROFESSOR:____________________
DATA DA MEDIÇÃO: ____________________ ________ VEZ DO ANO
(1ª, 2ª, 3ª a ou 4ª medição)
[Tabela de dados da pesagem por classe]Anexo - 3
No Nome Data de nasc.
Idade
(anos e 
meses)
Peso
(kg)
Altura 
(m)
IMC
(kg/m2)
Classificação 
do Est. 
Nutricional
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
Nome da escola/instituição: ___________________________________________
Período que frequenta a escola/instituição: ________________________________
Nome da criança: ____________________________________________________
Nome da mãe/responsável: ____________________________________________
Endereço (rua e referência): ____________________________________________
Vacinação em dia: ( ) sim ( ) não
Peso ao nascer: ______________________________________________________
A mãe trabalha? ( ) sim ( ) não Horário: ________________________
Escolaridade da mãe: _________________________________________________
O pai trabalha? ( ) sim ( ) não Horário: ________________________
Escolaridade do pai: __________________________________________________
O pai mora com a família? ( ) sim ( ) não
Número de pessoas que moram na casa: __________________________________
Número de cômodos da casa (não contar o banheiro): _________________________
A criança está matriculada no posto de saúde? ( ) sim ( ) não
Qual? _____________________________________________________________
Data de nascimento: ___/___/______ Sexo: ( ) feminino ( ) masculino
[Modelo de ficha de identificação e descrição da saúde da criança]Anexo - 2
Data Idade(anos e meses)
Peso
(kg)
Altura 
(m)
IMC
(kg/m2)
Classificação do 
Est. Nutricional
Observações: _______________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
______________________________________
Equipe responsável pelas avaliações antropométricas:_________________________ 
__________________________________________________________________
Anexo - 4[Curvas de Crescimento]Anexo - 4
Anexo - 4[Curvas de Crescimento]Anexo - 4
Anexo - 4[Curvas de Crescimento]Anexo - 4
Anexo - 4[Curvas de Crescimento]Anexo - 4
Anexo - 4[Curvas de Crescimento]Anexo - 4
Anexo - 4[Curvas de Crescimento]Anexo - 4
Anexo - 4[Curvas de Crescimento]Anexo - 4
Anexo - 4[Curvas de Crescimento]Anexo - 4
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[Bibliografia consultada]
[Portal do Ministério da Saúde]
[Organização Mundial da Saúde – World Health Organization]
[Organização Pan-Americana de Saúde] 
Bibliografia

Outros materiais