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pesquisa sobre as Instituições de amparo a mulher

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Bacharelado em Direito
Iniciação à Vida Universitária
 (As Instituições de Amparo às Mulheres Violentadas)
Andrews Brandão
Audy da Silva
Gisele Carvalho
Glauber Silva
Lisa Oliveira
Vladmir Fernandes
Salvador
 2015
Bacharelado em Direito
Iniciação à Vida Universitária
(As Instituições de Amparo às Mulheres Violentadas)
Docente: Vinicius Mascarenhas de Oliveira
Trabalho avaliativo do curso
 de Bacharelado em Direito,
 nível superior da UCSAL.
Salvador
2015
Introdução
A Criação das Casas-Abrigo e as Delegacias Especializadas de Atendimento à mulher constituem as principais medidas engendradas pelos governos no âmbito Municipal a Federal no combate a violência contra a mulher. Com o fomento das Secretarias de Politicas para Mulheres (SPM), as politicas públicas nesta área foram expandidas, criando, por seguinte, diversas instituições de caráter multidimensional para o combate a esse tipo de violência. 
Segundo um artigo publicado pelo governo federal juntamente com a Secretaria de Políticas para as Mulheres, existe uma rede de atendimento que atua em diferentes setores, principalmente na assistência social, justiça, segurança publica e saúde, de tal forma, visando a potencialização de medidas de acessibilidade, atendimento e humanização, que muitas vezes atuam de forma precária e, no qual se estende a diversos setores como: saúde, educação, segurança publica, assistência social, justiça, entre outros. A Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, objetiva:
(...) garantir o atendimento humanizado e qualificado às mulheres em situação de violência por meio da formação continuada de agentes públicos e comunitários; da criação de serviços especializados (Casas-Abrigo/Serviços de Abrigamento, Centros de Referência de Atendimento à Mulher, Serviços de Responsabilização e Educação do Agressor, Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Defensorias da Mulher, Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher); e da constituição/fortalecimento da Rede de Atendimento (articulação dos governos – Federal, Estadual, Municipal, Distrital- e da sociedade civil para o estabelecimento de uma rede de parcerias para o enfrentamento da violência contra as mulheres, no sentido de garantir a integralidade do atendimento SPM, 2007, p. 8).
A existência dos Serviços Especializados de Atendimento à mulher destaca-se também, como uma ferramenta eficiente no combate a violência contra mulher advinda por meio da Rede de Enfrentamento. Segundo a SPM Inclui os seguintes serviços: Centros Especializados de Atendimento à Mulher em situação de violência, Serviços de Abrigamento (Casas Abrigo, Casas de Acolhimento Provisório/Casas-de-Passagem), Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, Núcleos da Mulher nas Defensorias Públicas, Promotorias Especializadas, Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
Críticas às instituições de amparo a mulher violentada
Começa pelo fato de que a Delegacia da Mulher não abre nos fins de semana.
Policiais despreparados, um descaso imenso e um tom quase de deboche quando comentavam outros casos.
Em praticamente todos os casos os policiais tentam dissuadir a vítima de fazer B.O., dizem que não vai dar em nada, e questionam como se a culpada fosse à vítima, redigem os boletins de ocorrência como bem entendem e chegam ao cúmulo de distorcer a Lei Maria da Penha para que a mulher agredida ache que seu caso não se encaixa ali.
Por que nunca ir sozinha na Delegacia da Mulher? Porque sabemos que, infelizmente, a realidade é bem diferente do que é desenhado na ‘Lei Maria da Penha’.
Muitas vezes o atendimento na Delegacia da Mulher culpabiliza a vítima pela roupa que veste, pela quantidade de álcool que bebeu, pela demora em fazer a denúncia após alguns anos e não no momento da agressão. Ou seja, além de toda a sociedade culpabilizar a mulher pela agressão, muitas vezes isso se repete na Delegacia da Mulher. Não é fácil para a vítima tomar a decisão de denunciar, por uma série de motivos que não cabe aos profissionais da delegacia julgar. O trabalho da delegacia deve ser sempre de acolhimento e não de questionar a vítima.
Superintendência de Políticas para as Mulheres - SPM (Salvador)
 A Superintendência de Políticas para as Mulheres - SPM é uma Autarquia, vinculada ao Gabinete do Prefeito, dotada de personalidade jurídica de direito público interno, autonomia administrativa e financeira e patrimônio próprio. A SPM tem como principais finalidades propor, acompanhar e desenvolver políticas municipais para promoção da equidade de gênero e elevação da cidadania das mulheres da cidade de Salvador, tendo como um dos seus objetivos o planejamento, desenvolvimento e apoio aos projetos de caráter preventivo, educativo e de capacitação profissional, visando combater as discriminações e superar as desigualdades.
Criada com a Lei nº 6.588, de 28 de dezembro de 2004, e alterada pela Lei nº 7.401, de 06 de março de 2008 e pela Lei nº 7.610, de 29 de dezembro de 2008, a Superintendência de Políticas para as Mulheres apresenta Regimento Interno aprovado Decreto nº 15.537/2005 de 07 de Março de 2005, alterado pelos Decretos 18.509 de 03 de Julho de 2008, Decreto 19.409 de 18 de Março de 2009 e Decreto 23.779 de 10 de Janeiro de 2013.
A Superintendência de Políticas para as Mulheres tem a missão de Promover a Equidade de Gênero, reduzir as desigualdades, fortalecer a autonomia e o exercício da cidadania das mulheres de Salvador.
A violência contra a mulher é um problema que afeta toda a sociedade, seja no âmbito da saúde, da segurança pública, da educação ou da própria família. Dessa forma, seu enfrentamento é uma responsabilidade de toda a sociedade.
Missão
A Superintendência de Políticas para as Mulheres, que tem por finalidade propor, acompanhar e desenvolver políticas municipais para a promoção da qualidade de vida, da equidade de gênero e da elevação da cidadania das mulheres em Salvador junto às demais unidades da estrutura organizacional da Prefeitura. 
Visão
Atuação presente do planejamento à execução em todas as ações das unidades da estrutura organizacional da Prefeitura de Salvador visando à igualdade de Gênero e a promoção à cidadania da mulher. 
Eixos de Atuação 
Pesquisas institucionais com o objetivo de criar um banco de dados das associações /grupos/organizações de mulheres;
Administração do Centro de Referência, Prevenção e Atendimento Mulheres em Situação de Violência, na esfera Municipal, em parceria com os Governos Federal e Estadual;
Articulação com a sociedade civil para apoiar iniciativas em parceria com a comunidade e o movimento social de mulheres;
Incentivo à atuação feminina no desenvolvimento, planejamento e ações das políticas públicas para a equidade dos gêneros;
Promoção à saúde integral, à qualidade de vida, ao direito sexual e reprodutivo da mulher;
Fortalecimento da educação inclusiva, da autonomia econômica e do exercício da cidadania com igualdade no âmbito profissional para a mulher;
Enfrentamento da violência sexual, física, moral, patrimonial e psicológica contra as mulheres;
Promover ação com enfoque de resgatar a autoestima e a dignidade das mulheres em situação de violência;
Combate a todas as formas de discriminação contra a mulher;
Participação e contribuição para a implementação, no município, dos Planos Nacionais, Portarias Ministeriais e outros atos governamentais referentes aos direitos humanos, em especial o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher, o Pacto Nacional pela Redução da Morte Materna e Neonatal, o Plano Nacional de Combate à Violência Doméstica e Sexual, dentre outros.
Varas exclusivas
Em 2013, uma pesquisa do Conselho Nacional de Justiça constatou que o Brasil necessita de, ao menos, 120 (cento e vinte) unidades de justiça especializadas em violência doméstica e familiar contra a mulher. No ano em que essa pesquisa inédita foi realizadaexistiam apenas 66 (sessenta e seis) unidades especializadas, ou seja, pelo menos outras 54 deveriam ser criadas. 
Há duas importantes questões envolvidas no aumento da fatia do judiciário especializada em violência contra mulher. A primeira é dar mais segurança às vitimas, para que sintam mais confiança no sistema judiciário e levem a diante à denúncia; e segunda é suprir a demanda em todo território nacional. O maior desafio colocado nessa expansão é a interiorização das varas, que atualmente se concentram nas capitais. 
A pesquisa do CNJ (Aplicação do Poder Judiciário na Aplicação da Lei Maria da Penha) também organizou um mapa da estrutura judicial ligada a efetivação da Lei Maria da Penha. Considerando que as estruturas exclusivas contribuem para a execução da lei, já que uma equipe especialista irá se comover e tentar compreender da melhor forma a situação, é importante a atuação do CNJ. Após recomendação desse conselho em 2007 as varas exclusivas começaram a ser criada, o que demonstra que ao poucos em se criado uma sensibilização geral ao tema. 
Conclusão
Há séculos mesmo com todos os esforços e luta do movimento feminista ainda existe crime de gênero, todavia mesmo que contraditório a todo este esforço existe facilidades onde os réus tem fuga de seus julgamentos, pois não é dada a devida importância à denúncia e ao julgamento dos crimes contra as mulheres e meninas. 
Para que está situação tenha uma nova perspectiva é necessário ações de políticas públicas onde atuem no comportamento discriminatório e incompreensivo, onde haja uma articulação entre os programas dos Ministérios da Justiça, da Educação, da Saúde, do Planejamento e demais ministério. Mesmo existindo uma delegacia especifica, se faz necessária interação com as demais, incluindo uma capacitação para atender de forma adequada e imparcial, esta capacitação servirá para um atendimento mais humanizado, buscando a real resolução do fato, deixando o olhar depreciativo e realizando o proposito de uma delegacia, que é acolhimento.
Para combater a violência não basta somente um aumento do tempo máximo de detenção e medidas que vão desde a saída do agressor do domicílio à proibição de sua aproximação dos filhos. É preciso que o sistema de justiça apresente menos conflitos, que disponibilize mais delegacias especiais, principalmente as que orientem as vitimas na busca de apoio psicológico e jurídico, assim a inibição das mulheres à procura de ajuda reduzira fazendo cumprir os diretos humanos no âmbito penal à valorização da mulher. 
Referencias:
Brasil. Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM). Pacto Nacional pelo Enfrentamento da Violência contra a Mulher – Agenda Social – 15 de agosto de 2007. Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2007b. Mimeografado.
Brasil. Presidência da República. Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres Secretaria de Políticas para as Mulheres – Presidência da República. Brasília. Disponível em: <http://www.spm.gov.br/sobre/publicacoes/publicacoes/2011/rede-de-enfrentamento> Acesso em 25 de novembro 2015.
A ineficiência da delegacia da mulher. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/blogs/escritorio-feminista/a-ineficiencia-da-delegacia-da-mulher-1964.html> Acesso em 25 de novembro 2015.
Não vá sozinha a Delegacia da Mulher. Disponível em: <http://blogueirasfeministas.com/2013/08/nao-va-sozinha-a-delegacia-da-mulher/> Acesso em 25 de novembro 2015.1 03 2013 
admin Dados nacionais sobre a violência contra as mulheres, Estudos e pesquisas, Matérias exclusivas A Atuação do Poder Judiciário na Aplicação da Lei Maria da Penha, Campanha Compromisso e Atitude, Conselho Nacional de Justica, dados e estatisticas, estudos e pesquisas, Janaína Lima Penalva da Silva, Lei Maria da Penha, Ministerio Publico, Poder Judiciario, varas e juizados específicos em violência doméstica e familiar, violencia contra a mulher, violencia domestica, violencia sexual 
Lei Maria da Penha: varas exclusivas aumentam a credibilidade do Judiciário e encorajam a denúncia. Disponível em: <http://www.compromissoeatitude.org.br/lei-maria-da-penha-varas-exclusivas-aumentam-a-credibilidade-do-judiciario-e-encorajam-a-denuncia/> Acesso em 01 de dezembro 2015.
O poder Judiciário na Aplicação da Lei Maria da Penha. Disponível em: <http://www.compromissoeatitude.org.br/wp-content/uploads/2013/04/CNJ_pesquisa_atuacaoPJnaaplicacaoLMP2013.pdf> Acesso em: Acesso em 01 de dezembro 2015.

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