Buscar

AULA Nº 10

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Click to edit Master title style
Click to edit Master subtitle style
*
*
*
MÓDULO I
AULA Nº. 10
*
*
*
Salinização:
Pode descrever -se como a acumulação progresiva de sais solúveis no solo, devido ao afloramento superficial de materiais litológicos salinos, a presença no subsolo de aguas com elevado conteúdo em sais ou, muito frequentemente, a exemplo de águas de inrregação mais ou menos salobres. 
Salvo nos terrenos litológicamente ou edáficamente abundantes em sais soluveis, nos demais casos a salinização se produz devido a evaporação da agua existente no solo ou subsolo, o que leva ao consequente depósito dos sais no superficie, chegando a formar crostas esbranquiçadas. 
 os efeitos sobre crescimento vegetal são muito importantes: dificultades hídricas suplementares para as plantas, perturbação na sua absorção de nutrientes, toxicidade directa dos próprios sais, etc. A salinização provavelmente tras a erosão hídrica, a forma de degradação edáfica mais importante a nivel mundial.
*
*
*
Os distintos seres vivos- tenhem um destacado papel em muitas das propiedades físicas, químicas e biológicas dos solos:
 retenção de água, stock de nutrientes inorgánicos, amortecimento ou diminuição de PH, estabilização da estructura edáfica, etc.
 Entende-se que uma perda notória da quantidade desta matéria orgánica do solo se traduza em palpável degradação do mesmo. 
 A deshumidificação é muito visível na grande maioria dos solos agrícolas, nos que, junto a uma diminuição do aporte de matéria orgánica fresca pela exploração da colheita, aumenta a mineralização de humus existente como consequência dos trabalhos agrícolas.
*
*
*
Solificação e alcalinização.
Quando a percentagem de catião ou de sódio supera os 15 % do conjunto de iões que forman parte do conjunto do chamado complexo de intercambio iónico do solo -um conjunto de coloides orgánicos minerais que retêm os diferentes iões minerais, aparecem nos solos efeitos indesejáveis: 
Degradação estructural, mau arranjamento, deficiente conductividade hídrica e dificultades no enraizamento dos vegetáis, são alguns deles.
 Se esta solidificação for acompanhada de um incremento do pH do solo acima do 8.5, recebe o nome de alcalinização, caso for prolongada, chega a inutilizar os solos para a agricultura.
*
*
*
Encrostamento e compactação:
Dentro deste título se incluem distintos processos de degradação física do solo: encrostamento, cimentação ou impermeabilidade da sua superficie, ou bem compactação sub- superficial. 
 Os primeiros aspectos citados de degradação sub-superficial acarretam uma maior escorrência, menor armazenamento hídrico do solo e maiores dificultades de enraizamento das plantas. 
 A compactação superficial produz um deficiente arranjamento e uma má condução da água, algo que pode chegar a ocasionar asfixia as raízes dos vegetais aos microorganismos do solo. 
*
*
*
Asfaltização:
Num sentido restrito, a asfaltização pode resumir-se como um encrostamento e impermeabilização muito especial da superficie do solo, originado exclusivamente pela acção humana.
 A asfaltização supõe a subtração de áreas mais ou menos grandes de solo, ao crescimento vegetal como consequência de um encrostamento e impermeabilização extrema. 
 Num sentido mais amplo, a asfaltização pode abarcar também um processo de instauração de qualquer outro recobrimento duro pouco permeável sobre a superficie do solo: empedrado, enladrilhado, cementado, etc. 
Se trata, por suposto, de um fenómeno ligado muito estructuralmente a urbanização a extensão de infraestructuras de todo tipo.
*
*
*
A contaminação:
E uma forma de degradação do solo e consequência da utilização do solo como receptáculo de residuos. 
 A contaminação é outro conceito com dificultades no campo científico. Normalmente se entende como tal a introdução antrópica no meio ambiente em geral em alguns de seus compartimentos (ar, agua e, no caso que nos preocupa, solo), de matéria ou energía capaz de alterar os recursos, processos e sistemas ecológicos que podem provocar riscos para a saúde humana.
*
*
*
Na práctica, a contaminação e uma realidade mais bem real; se fala de contaminação quando se tem ultrapassado índices e normas previamente establecidos: emissão pelas actividades humanas, de concentração de produtos nocivos em um meio determinado ou de emissão pelos organismos vivos, muito particularmente pelo homem. 
 Como as normas evoluem, o que ontem não era considerado como sendo contaminação, hoje pode ser muito bem considerado como sendo contaminação
*
*
*
Do ponto de vista de uma gestão meio ambiental, a contaminação vem fazer uma resenha, que algo, sustância ou energía, está fora do tempo ou do lugar, ou como se tem dito mais precisamente, se encontra num sítio inadequado, num momento inapropiado, em quantidades desproporcionadas ou mais de uma destas coisas simultáneamente.
*
*
*
A origem dessa situação cria um desiquilíbrio entre a sua entrada ou produção e daída ou decomposição a favor da primeira, como consequência de um sobre- vertimento de resíduos. 
E este sobre- vertimento envolve geralmente a existência prévia de alguns fenómenos de transporte de recursos atravéz do espaço e do tempo . Recusos que após serem utilizados apenas em parte, geram sobras que passam a ter uma classificação de resíduos e com tal são abandonados em um meio ambiente
*
*
*
Normalmente, quando se pença em contaminação em geral, frequentemente sempre se associa a líquidos tais como água e ar. 
- Poucas vezes se repara no solo como receptor de contaminantes; algo que não deixa de ser curioso e parecendo ao mesmo tempo, é muitas vezes visto como a ideial localização para todo tipo de disperdício ( resídos urbanos, industriais, agrícolas e agricultira.....) que são precisamente, os agentes que causadores de contaminações.
 
É certo que o solo se comporta como um sistema purificador natural mas, como qualquer sistema tem os seus limites
*
*
*
Processso de degradação dos solos
Os cotaminantes edáficos, podem degradar-se mediante uma larga séries de processos biológicos( decomposição bactériana por exemplo) ou fisioquímicas( precipitação, óxido- redução, intercânbio iónico, etc) ou pelo menos imobilizadas nos diferentes coloídes orgánicos e organo- mineral, ou nas próprias partículas.
Uma carcterística útil quando se comtempla o solo como sistema neutralizador é a sua capacidade de retenção . 
*
*
*
Assim, existem substâncias fprtemente absorvidas, outras que são absorvidas moderadamente e outras apenas absorvidas ou não absorvidas em absoluto
Este último, caso ocorra por exemplo na agricultura, quando se adicionam elementos inorgânicos como fertilizantes e compostos orgánicos como pestecidas.
 Mas, são sem dúvidas os resíduos sólidos procedentes das actividades agrárias, indústriais e urbanas , os que possuem a maior capacidade e potencial de contaminação
*
*
*
1.8.1.4. RECOMENDAÇÕES PARA A GESTÃO DOS SOLOS
1. O solo não pode ser considerado simplesmente como um suporte físico de carácte mecânico ou um mero elemento sustentador das actividades económicas. É muito mais que isso: um sistema ecológico completo e dinâmico em que se entrelaçam factores e componentes físicos, químicas e biológicos, constituindo um sistema que como tal resulta de todo ponto indispensável para a sociedade.
*
*
*
2- O solo pode ser utilizado de forma alternativa ou simultáneamente, como base de recursos e depósitos de resídous. Mas a capacidade do solo em um ou outro caso é limitada, muito mais limitada do que se pode supor ou imaginar. Se excedemos esta capacidade, o solo se degrada mais rapidamente e a sua recuperação todavia se processará com lentidão.
*
*
*
3- A degradação dos solos implica um declive na suaprodutividade biológica com frequência importante e pouco reversível. Pode
provir de diversos processos: erosão hídrica ou eólica, diminuição de matéria orgânica, salinização, sodificação, incrostamento ou cimentação, etc. Também chega a produzir-se pela extenção de assentamentos urbanos, industriais e infraestructuras, algo que supõe uma perda plena da capacidade produtiva natural dos solos envolvidos.
*
*
*
4- Resíduos sólidos urbanos e resíduos industriais representam uma causa de primeira ordem na degradação física, química e biológica dos solos. Se bem que, para o tratamento dos resíduos urbanos, já se percorreu um apreciavel caminho, quanto ao segundo –particularmente se faz referência á aqueles resíduos industriais de caracter tóxico e perigosos, so foram dados ainda os primeiros passos.
	 Aqui nos encontramos ou nos debatemos com outro problema, cuja solução há de ser objecto de uma atenção especial.
*
*
*
5 - Os processos citados de de gradação têm como causa principal uma escolha inadequada do uso e aproveitamento dos solos, considerações feitas pela extra- edáficas-económicas,por exemplo: enquanto a busca de benefícios a curto prazo, declinando rapidamente mesmo em detrimento de outras que são mais sustentáveis. Daí, que cada dia resulte mais necessidade da aplicação de novos instrumentos económicos de correção (internalização dos custos e benefícios, consideração das taxas de esgotamento de um recurso, na prática não renovável, como o solo, etc.)
*
*
*
6- Estes elementos económicos devem incluir-se num marco mais amplo de planificação do uso dos solos, no qual sem ignorar, as condicionantes jurídicas, sociais e culturais, se preste uma especial atenção a sua perpetuação como sistema ecológico e sua idoniedade na satisfação das necessidades humanas. Uma planificação deste tipo deve conter a abordagem urban+itica, os programas de desenvolvimento agrário e os planos de localização de infraestructuras.
*
*
*
7- Qualquer planificação do uso dos solos, precisa previamente de um inventários dos mesmos. Este inventário deve abarcar a tipificação dos diferentes solos, a definição das suas atitudes e limitações e a distribuição espacial de uns e outros no conjunto do território ( cartografia).
*
*
*
8- Por último e como em qualquer outra área de gestão meio ambiental, há que dar ênfase a divulgação.
 A difusão da transcedência do solo como um sistema ecológico e da importância do seu aproveitamento adequado pela sociedade, o distinatário da transmisão, tem de ser para o público em geral, mas particularmente para aqueles conjuntos de sectores, profissionais, empresários e trabalhadores que tenham especial incidência com o uso e proveitamento dos solos
*
*
*
1. 8.2 Resíduos Sólidos( lixo)
1.8.2.1.Residuos sólidos urbanos.
Quando se fala de resíduos sólidos se faz referência a aqueles materiais que se encontram neste estado físico, que havendo sido gerados por actividades econímicas de produção e consumo, não possuem as mesmas caractrísticas dentro do contexto da sua geração e valor conómico algum.
*
*
*
Este valor nulo provem bem da falta de tecnologia adequada para tornar rentável o seu aproveitamento, da existência de um mercado para produtos que poderiam ser recuperados. 
Dada a ausência de incentivos económicos, estes resíduos , não voltam a ser imcorporados no cíclo de produção e consumo ( ou então dito de outra forma, a reciclagem interna, no caso reaproveitamento a prazo da comunidade humana) e são destinados ao abandono ( ou seja, a degradação pelos agentes naturais, reciclagem externa á comunidade).
*
*
*
Três factores se encontram por trás da intensificação daca vez maior da problemática causada pelo vertimento de resíduos sólidos, quer sejam de carácter agrário, industrial ou urbano:
Em primeiro lugar, o encremento na extracção de recursos, consequência do crescimento da actividade económica e que levou em paralelo a geração de resíduos
Em segundo lugar o uso não demasiado eficiente dos recursos extraídos enquanto que a uma diminuição cada vez maior da importância de muitas formas de reciclagem interna dos resíduos
Em terceiro lugar, o crescente transbordamento de mecanismos de reciclagem externa dos resíduos com a sua massiva deposição em áreas muito localizadas, isto reforçado pela menor degradação de grande parte de seus componentes.
*
*
*
Segundo o tipo de actividade económica associadad a sua geração, os resíduos sólidos podem ser classificados ou divididos em várias categorías:
Os resíduos agrários são os provenientes da agricultura , a pecuária e a exploração florestal; abarcam desde as partes dos vegetais não utilizados como alimentos ou industrialmente, até os restos de podações e desbastes ou os resíduos gerados pelos matadouros de animais.
 Os resíduos da exploração mineira, englobam os produzidos tanto em actividades de mineração como extra- actividades. Os indústriais provêm de actividades com este mesmo nome; podem ser subdivididos em: 
*
*
*
Tóxicos e perigosos
Inertes
Animais ou urbanos
*
*
*
Os resíduos propriamente urbanos, compreendem l resíduos residenciais, comerciais e de serviços:lixo domésticos, electrodomésticos, veículos e restos. Outro tipo de resíduos particularmente complexo são os resíduos radioactivos.
*
*
*
A esta classificação dos resíduos segundo a sua origem se pode sobrepor outro segundo a legislação que os afecta e por tanto segundo recaiam em particulares ou organismos determinados a obrigatoriedade da gestão dos mesmos..
*
*
*
Conhecer ao fundo e comprender o quadro legal básico para poder aceitar as responsabilidades
O s resíduos sólidos urbanos são de competência municipal. A gestão corresponde as câmaras municipais . Os preços municipais que abonam os cidadões dão direito a um sistema de colecção e tratamento meio- ambientalmente correcto.
*
*
*
Os conceitos de resíduo e lixo são bastante próximos e muitas vezes entende-se que ambos sejam sinónimos.
Resíduos:
aquilo que resta de qualquer substância; resto. O resíduo que sofreu alteração de qualquer agente exterior, por processos químicos ou físicos.
*
*
*
Lixo
 aquilo que se varre de casa, do jardim, da rua e se joga fora, entulho.
 Tudo o que não presta e se joga fora. A semelhança está clara, é quase impossível distingui-los segundo esses conceitos.
*
*
*
COMO CLASSIFICAR O LIXO?
Pela sua natureza física: seco e molhado
 Por sua composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica
 Pelos riscos potenciais ou meio ambiente: perigosos, não inertes.
*
*
*
Normalmente, os resíduos são definidos segundo sua origem e classificados de acordo com o seu risco em relação ao homem e ao meio ambiente em resíduos urbanos e resíduos especiais.
*
*
*
Os resíduos urbanos, também conhecidos como lixo doméstico, são aqueles gerados nas residências, no comércio ou em outras actividades desenvolvidas nas cidades. 
Nestes resíduos encontram-se: papel, papelão, vidro, latas, plásticos, trapos, folhas, galhos e terra, restos de alimentos, madeira e todos os outros detritos apresentados à colecta nas portas das casas pelos habitantes das cidades ou lançados nas ruas.
*
*
*
Os resíduos especiais são aqueles gerados em indústrias ou em serviços de saúde, como hospitais, ambulatórios, farmácias, clínicas que, pelo perigo que representam à saúde pública e ao meio ambiente, exigem maiores cuidados no seu acondicionamento, transporte, tratamento e destino final. 
Também se incluem nesta categoria os materiais radioactivos, alimentos ou medicamentos com data vencida ou deteriorados, resíduos de matadouros, inflamáveis, corrosivos, reactivos, tóxicos e dos restos de embalagem de insecticida e herbicida empregados na área rural.
*
*
*
Uma outra classificação dos resíduos pela origem, pode ser também apresentada: 
O lixo domiciliar, comercial, feiras livres, serviços
de saúde e hospitalares; portos, aeroportos e terminais ferro e rodoviários, industriais, agrícolas e entulhos.
*
*
*
Em nenhuma outra fase do desenvolvimento humano, como a actual, produziu-se tanto ‘lixo’ e consequentemente prejudicou-se tanto a saúde das populações humanas e o próprio ambiente. 
Em especial nesta era do consumismo unido ao forte preconceito em relação aos objectos usados - roupas, livros, brinquedos etc. – que desvaloriza o que não é novo, provoca o consumir-descartar-consumir, faz com que seja mais prático jogar no lixo coisas pelas quais não se tem mais interesse, do que reutilizá-las, reciclá-las, vendê-las, trocá-las ou doá-las.
*
*
*
Fazem parte integrante da vida e da actividade do ser humano a transformação da matéria e a produção de resíduos, podendo-se classificar em etapas:
O ser humano submetido ás leis da natureza
O ser humano tentando entendê-las e modificá-las, fase na qual os resíduos produzidos eram basicamente excrementos

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais