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Lombalgia e Lombociatalgia

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EEEsssttt iiimmmuuuLLLaaarrr – Fonoaudiologia e Fisioterapia Domiciliar Fone: (61) 8212-4923 / 9367-0818 
 e-mail: calfono@hotmail.com Home Page: www.fonoefisiodomicilio.com.br 
 
 
 
 
Lombalgia e Lombociatalgia. 
 
 
 
As más posturas na posição ortostática, na marcha, ao se sentar, nas atividades 
físicas, atividades de vida diária e ocupacional e, até mesmo durante o repouso produzem 
desequilíbrios músculos-articulares que são responsáveis por sintomas dolorosos que 
quando localizados na região lombar é denominado lombalgia e quando estes sintomas 
irradiam para a região posterior das pernas e até mesmo para os pés, é denominada 
lombociatalgia. 
 
Nas hérnias de disco lombares, mais frequente entre L5-S1, o disco intervertebral 
lesionado sofre um abaulamento, geralmente posterior ou postero-lateral, provocando 
redução do canal medular e possivelmente compressão das raízes nervosas do nível da 
hérnia. Essa compressão radicular é a responsável pelo sintoma álgico das 
lombociatalgias. Outros fatores podem, também, determinar compressão radicular, como 
tumores, processos inflamatórios, osteófitos, redução da espessura discal, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ao lado da cefaléia, a dor lombar talvez seja a queixa mais frequente na prática 
profissional da área da saúde. Tanto na lombalgia como na lombociatalgia a dor tem 
localização lombar ou lombossacra, quase sempre bilateral, mas predominando em um 
dos lados. A articulação sacro-lombar, entre a L5 e S1 é o ponto equilíbrio do corpo 
humano. Assimetrias do quadril costumam ser responsável por diversos problemas desde 
o pé até o pescoço em função de esta importante articulação fazer parte de uma cadeia 
cinética fechada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na lombalgia é comum a dor não apresentar irradiação importante, enquanto na 
lombociatalgia ela se irradia para a nádega e face posterior da coxa, face posterior e 
anterior da perna, podendo estender-se até o pé. Neste caso a dor pode estar presente 
em uma ou mais das regiões citadas de forma continua ou segmentada. A intensidade da 
dor é variável, desde uma sensação de desconforto até uma dor lancinante e a 
movimentação da coluna pode agravar ou minimizar a dor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Quase sempre há transtorno funcional, impedindo o paciente de trabalhar, recostar 
ou deitar. Em alguns eventos esporádicos pode haver completo bloqueio funcional, 
ficando o paciente numa posição rígida, sem condições de exercer qualquer atividade. A 
dor pode ser aguda, desencadeada por um esforço físico (levantar um peso, por exemplo) 
ou surgir gradativamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É comum a presença de rigidez matinal que melhora com a movimentação. 
Mudanças de posição, o ato de sentar, deambulação, tosse, espirro e pequenos esforços 
podem aumentar a dor. A rigidez pós-repouso, geralmente matinal, costuma ocorrer tanto 
nas doenças inflamatórias como nas degenerativas. Há, contudo, uma diferença que 
merece ser destacada. A rigidez de origem inflamatória é mais persistente, ou seja, o 
paciente se levanta com dor e rigidez na coluna que persiste por tempo prolongado, 
enquanto nos processos degenerativos o paciente pode levanta-se com rigidez, mas esta 
logo desaparece. 
 
Observa-se limitação da mobilidade da coluna, dor à palpação da região lombar, 
podendo haver uma área extremamente sensível. A compressão da região lombar pode 
desencadear dor pelo trajeto do nervo ciático. As lombalgias são ocasionadas por 
processos inflamatórios, degenerativos, por alterações da mecânica da coluna vertebral, 
malformações e sobrecarga da musculatura lombar. 
 
 
 
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Admite-se que a principal causa da lombalgia seja uma alteração do disco 
intervertebral, que se tornaria incapaz de amortecer as cargas que lhe são transmitidas. 
Mas sabendo que a parte central do disco não possui inervação sensitiva, admite-se que 
a dor só surge quando as alterações discais atingem as lamelas superficiais e o ligamento 
posterior, estruturas ricamente inervadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Causas: 
 Lesões e disfunções músculo-ligamentares; 
 Espondiloartrose; 
 Protusão Discal; 
 Hérnia de Disco; 
 
Quadro Clínico: 
 Dor local; 
 Dor irradiada; 
 Parestesia; 
 Dor repouso/movimento; 
 Hipotrofia/Hipotonia; 
 Arco de Movimento Incompleto; 
 Alteração da biomecânica da coluna lombar; 
 
Avaliação Fisioterapêutica: 
 Anamnese; 
 Exame Físico: Inspeção: observar postura, marcha, coloração da pele, cicatriz; 
 Palpação: tensão muscular, tender point, trigger point; 
 Teste Articular e Muscular para coluna lombar e membro inferior; 
 Teste de Laségue: utiliza-se para observar se há compressão de raiz nervosa. O 
Fisioterapeuta realizará passivamente uma flexão de coxo-femural e aos 30/45 
graus desta posição o paciente pode referir dor/parestesia, caracterizando uma 
compressão radicular. 
 Perimetria; 
 Sensibilidade (tátil, térmica e dolorosa); 
 Reflexos; 
 
 
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Diagnóstico: 
Talvez o mais importante seja saber como ocorreu a lombalgia. Muitas vezes, a 
indicação da situação ou do movimento que provocou a dor pode levar à hipótese 
diagnóstica mais adequada. 
 
Se há escoliose, seja por efeito da própria coluna, seja em decorrência da 
diferença de comprimento dos membros inferiores, a escoliose facilita a lombalgia por 
ritmo lombo-pélvico inadequado; 
 
Quando os músculos ísquio-tibiais estão tensos e há limitação dos movimentos das 
articulações coxo-femurais, isto é identificado observando em vista posterior e lateral, com 
o dorso do paciente nu, a evolução do movimento de tocar os pés com a ponta dos dedos 
sem dobrar os joelhos e voltar à posição ereta sem dobrar os joelhos. 
 
Na pesquisa desses movimentos, o importante não é avaliar a extensibilidade dos 
mesmos, mas a facilidade, uniformidade e simetria de sua realização. Os músculos 
ísquio-tibiais e os paravertebrais tensos e a limitação das articulações coxo-femurais 
favorecem a lombalgia por ritmo lombo-pélvico inadequado. 
 
Radiografia: 
 Deve ser feita com o indivíduo em pé, em AP e perfil. 
 Achados radiográficos que favorecem a lombalgia por ritmo pélvico inadequado: 
 Escoliose; 
 Diferença de comprimento dos membros, que predispõe a escoliose; 
 Alterações sacro-ilíacas; 
 
Achados radiográficos que favorecem a lombalgia por instabilidade articular: 
 Hiperlordose lombar; 
 Sacro horizontalizado; 
 Diminuição acentuada do espaço entre L5 e S1; 
 Espondilólise; 
 Espondilolistese; 
 
Objetivos doTratamento: 
 Abolir ou diminuir a dor; 
 Aumentar ou manter o arco de movimento; 
 Normalizar tensão muscular; 
 Normalizar o trofismo; 
 Normalizar a força muscular; 
 Abolir parestesia; 
 Normalizar a marcha; 
 
 
 
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Bibliografia: 
 
CAILLIET, R. Lombalgias. 3ª Edição. São Paulo – SP: Manole. 
 
COSSERMELLI, W. Reumatologia Básica. São Paulo – SP: Sarvier. 
 
HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica: coluna e extremidades. São Paulo – SP: 
Atheneu, 1999. 
 
KNOPLICH, J. A Coluna Vertebral: da criança e do adolescente. Santa Cecília – SP: 
Panamed editorial. 
 
PINTO, L. A. F. Lombalgias. Rio de Janeiro – 1991. 
 
PORTO, C. C. Exame Clínico. 4ª Edição. Rio de Janeiro – RJ: Guanabara Koogan. 
 
 
 
 
 
Dr. Ricardo Rocha 
Fisioterapeuta 
Esp. Fisiologia Humana 
Msc. Dor 
CREFITO: 106136-F

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