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Manter-se Inerte 
Reconhecer Juridicamente o pedido 
Resposta a Demanda - Contestar - Reconvir - Exceções 
1) Reconhecimento do Pedido (art. 269 II CPC) É quando o réu reconhece expressamente o pedido do autor. Neste caso a extinção se dará com apreciação do mérito. È uma expressão volitiva espontânea. É um ato exclusivo do réu de reconhecer o direito. 
2) Confissão (art. 348 CPC) É uma declaração judicial ou extrajudicial, provocada ou espontânea em que um dos litigantes alega a verdade dos fatos afirmativos pelo adversário (art. 334, II CPC). É um meio de prova. Pode ser alegado pelo autor ou réu. Pode ser tácita e só para direitos disponíveis. 
3) Revelia É revel aquele que citado não comparece e não contesta (não se defende), ou contesta intempestivamente ou ainda contesta sem representação regular. Exemplo: art. 277 §2°, CPC e art. 20 da Lei 9099/95 JEC). 
Efeitos da Revelia: 1) Desnecessária produção probatória (art. 330, II e 339, IV CPC); 
2) Fatos alegados pelo autor são presumidos como verdadeiros; 
3) desnecessidade de intimação do réu dos atos posteriores (332, 1° parte do CPC); 
Casos de não aplicação dos efeitos da revelia (art. 320 CPC) 1) litisconsorte necessários a contestação de um aproveita aos demais. 
2) Se a ação visar sobre defeitos indisponíveis (isso afasta a presunção de veracidade e a desnecessidade de provas sobre fatos incontroversos); 
3) Ausência de prova indispensável – se faltar à peça inicial documento que era essa essencial na natureza do ato; 
4) Citação ficta – não se aplica o ônus da impugnação especifica; 
5) Força Maior – se o réu demonstrar a ocorrência de um evento de caso fortuito ou força maior que o impediu de defender-se (art. 183, caput e §1° CPC) 
6) Não alcança matéria de ordem pública (301, CPC). 
Pergunta: O que exatamente a doutrina e a jurisprudência entendem por comparecimento espontâneo do réu? 
Outra hipótese de revelia no ordenamento pátrio será quando o procedimento em que se opera a demanda dor o sumário e o réu não comparecer à audiência sem justificativa e não apresentar contestação. O réu revel terá contra si: 
i) Presunção da veracidade dos fatos articulados pelo autor àQuanto aos fatos e não quanto ao direito, e isto não implica em procedência do pedido do auto obrigatoriamente. 
ii) Julgamento antecipado da lide àSomente quando a questão for meramente de direito ou bastarem provas documentais. 
iii) Seguimento do processo sem a intimação do réu revelà se o réu revel tiver oferecido reconvenção ou exceção, esta sanção não se aplica. 
2. EXCEÇÕES 
- Matéria a ser ventilada é restritiva à tema processual e cada uma das exceções apresentadas deve ser de forma autônoma à outra. - As exceções deverão ser apreciadas imediatamente para que prossiga o tramite processual, já que o processo estará suspenso. - Apresentada a exceção, o processo ficará suspenso. - São objetos de exceção: 
a) Incompetência relativa → Em razão do valor da causa ou do território. Deve ser argüida no prazo devido sob efeitos da prorrogação da competência. A incompetência relativa deve ser requirida por meio de petição escrita, apontando os motivos pelos quais há incompetência e apontando o juízo que entende ser o competente para apreciar a sua causa. Se for apresentada fora do prazo, será indeferida e não haverá a suspensão do processo. Se for procedente o magistrado deverá ouvir no prazo de dez dias o demandado. 
≠ Incompetência absoluta → esta pode ser argüida a qualquer tempo, nunca se sujeita a preclusão, podendo ser conhecida de oficio, e não necessita de exceção, sendo alegada nos próprios autos. 
b) Impedimento → Decorre da argüição de imparcialidade do magistrado por ser ele parte no processo contencioso ou voluntário, bem como nessas demandas em que for perito, funcionou como órgão do MP ou foi testemunha, quando atuou como juiz prolatando a sentença ou decisão em primeiro grau de jurisdição, ou tiver postulado como advogado e demais hipóteses elencadas no art. 134, CPC. 
Este vício não está sujeiro à preclusão e poderá ser argüido em qualquer tempo e grau de jurisdição, inclusive após o transito em julgado e findo o processo, pori pode ser objeto da ação rescisória. 
c) Suspensão do juiz → Fundada na parcialidade do juiz por este ser amigo íntimo, inimigo das partes ou essas serem credoras ou devedoras do magistrado, alem da hipótese de ser a parte empregada do julgador, houve aconselhado uma das partes, etc. Art. 135 e 136. CPC → O juiz também pode se declarar suspeito por questão de foro íntimo. 
Está sujeita ao fenômeno da preclusão, mas só para autor e réu, visto que o juiz poderá se declarar suspeito a qualquer momento. 
A parte contrária não poderá se manifestar, pois a exceção ataca o magistrado que, caso não, acolha o pedido, deverá encaminhar para o tribunal após dizer, no prazo de dez dias, a razão da discordância, as provas documentais e o rol de testemunhas. 
Caso o tribunal entenda pelo acolhimento da argüição, o juiz será condenado nas custas e remeterá os autos ao substituto legal. 
3. RECONVENÇÃO É uma ação autônoma, que deve obedecer critérios de todas as demais ação, como pressupostos processuais e condições da ação . - Apesar da reconvenção estar pendente à 
ação principal, a reconvenção é uma ação autônoma e poderá ter destino diverso da ação principal – art. 253, §único, CPC. - A legitimidade para ser pólo passivo na reconvenção compete exclusivamente ao autor 
- Na substituição processual, o autor pleiteia direito alheio em nome próprio → O substituto processual não poderá sofrer reconvenção quando o direito demandado pelo réu reconvinte for exigível do autor, substituto processual, tanto para a ação quando para figurar no pólo passivo da reconvenção. 
- Art. 318, CPC → Ainda que o juiz tenha que se manifestar especificamente sobre a reconvenção, a economia processual aparece de forma bem clara na produção de provas, que se dará simultaneamente. - Requisitos da reconvenção: 
a) Haver conexão com a ação originária ou fundamento da defesa. b) Reconvenção ser oferecida sob pendência em primeiro grau de jurisdição a ação originária. c) Não ser regida a ação principal pelo rito sumário d) O juízo da ação originária não ser absolutamente incompetente para apreciar a reconvenção. e) Ambas as ações (originária e reconvenção) devem ser regidas sob o mesmo procedimento. 
- O prazo para o oferecimento da reconvenção é o mesmo da contestação. - Admitida a reconvenção, o reconvindo será intimado a manifestar no prazo de 15 dias. 
- Doutrina entende que não h;a distinção quanto à revelia na ação principal. 
- Doutrina: criou duas espécies de reconvenção: 
A) RECONVENÇÃO SUBJETIVAMENTE AMPLIATIVA: Ocorre quando uma terceira pessoa estranha a relação for incluída no pólo passivo, passando a figurar como reconvindo. Isso contraria a legislação que proíbe a reconvenção em face de quem não é autor na ação originária, mas a doutrina afirma que é admissível. → Economia processual. 
B) RECONVENÇÃO SUBJETIVAMENTE RESTRITIVA: Ocorre na hipótese em que houver litisconsórcio no pólo ativo da ação originária, mas a reconvenção for oferecida somente em face de um ou alguns. àEsse entendimento não é unanime. - A reconvenção sofrerá o mesmo juízo de admissibilidade por que passa uma petição inicial, aquele baseado nos artigos 282 e 285, CPC. - O indeferimento liminar da reconvenção desafia o recurso de agravo, por ter natureza de decisão interlocutória. - Após a admissão da reconvenção, será o autor intimado, na pessoa de seu procurador, para contestá-la no prazo de 15 dias. -Tal intimação tem natureza e produz os mesmo efeitos de uma citação.

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