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Direito Digital - Direitos Fundamentais e Informática - Parte 1

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Caracterização das 
Leis de Software
Seção 4
Prof. Caio Costa
caio.costa@bilac.com.br
Lei 7232 – 29/10/84
 Lei de Informática, introduziu o Conselho 
Nacional de Informática e Automação 
(CONIN)
 Órgão de assessoramento imediato do 
Presidente da República, incumbido de 
assessorar a Presidência na formulação da 
Política Nacional de Informática. 
Institucionalização da Lei de 
Informática
 Controle
 Proteção
 Intervenção do Estado, etc...
(reserva de mercado)
Requisitos Básicos da Lei
de Informática
 O mercado de informática ficou submetido a 
SEI, Secretaria Especial de Informática 
(subordinada ao Conin) que controlava as 
importações de bens e serviços de 
informática e competência para decidir sobre 
projetos de desenvolvimento e produção de 
bens de informática.
 As empresas fabricantes de bens de informática 
submetiam seus projetos de fabricação à aprovação da 
SEI para obter benefícios fiscais, autorização para 
importação de peças ou componentes e para aquisição 
de tecnologia externa.
 As empresas que não se enquadrassem no conceito 
de “nacionais” prescrito pela lei, somente teriam seus 
projetos de fabricação aprovada se:
* fossem considerado de “relevante interesse” para as 
atividades científicas e produtivas internas.
*Não houvesse empresa nacional capaz de atender às 
necessidades do mercado brasileiro, com tecnologia 
própria ou adquirida no exterior.
Preenchido os Requisitos
Básicos
Necessário ainda que as empresas não 
nacionais tivessem aprovados perante o CONIN :
- Programa de efetiva capacitação de seu corpo 
técnico nas tecnologias de produtos e de 
processo de produção;
- obrigatoriedade da aplicação no país de 5% de 
sua “receita bruta anual” em atividades de 
pesquisa e desenvolvimento voltados para a área 
de informática.
Conceito de Empresa Nacional
 Decisório – o exercício, de direito e de fato, do poder de 
eleger administradores da sociedade e de dirigir o 
funcionamento de seus órgãos
 Controle de Capital – detenção direta ou indireta, da 
totalidade, com direito efetivo ou potencial de Voto, e de, 
no mínimo 70% do capital social.
 Controle Tecnológico – revogado pelo art. 17 da lei 
8248/91.
O exercício de direito e de fato, do poder de desenvolver, 
gerar, adquirir, transferir e variar de tecnologia de produto 
e de processo de produção.
obs: Para a SEI, em caso, por exemplo, de uma joint 
venture, na proporção de 70% de capital nacional e 30% de 
capital estrangeiro, sem qualquer direito a voto, o sócio 
estrangeiro não poderia ser o fornecedor de tecnologia para 
qualquer produto que a sociedade fabricasse no Brasil, sob 
pena de não ser considerada nacional.
Profundamente desestimulado para investidor estrangeiro.
Art. 23 – Garantia de
proteção do Consumidor
Aspecto altamente positivo ao consumidor
 Imposição da garantia da qualidade técnica 
dos bens e serviços por seu produtor.
Resumo das regras:
Obrigatoriedade dos produtores de bens de informática 
de tornar acessível aos seus usuários o conjunto de 
informações operacionais que permita conhecer o 
comportamento global dos produtos de informática
Fornecer as informações técnicas para a interligação ou 
conexão, entre equipamentos diversos.
 Tornar possível ao usuário caracterizar inequivocamente as 
responsabilidades individuais dos respectivos fabricantes, em 
caso de conexão ou interligação.
 Fornecer as informações necessárias à prestação de 
serviços de manutenção técnica por um prazo de cinco anos 
após a descontinuidade da comercialização dos produtos no 
mercado interno (foi extremamente importante)
Considerações Gerais
 A lei de Informática deixou de regular áreas específicas 
como o Software, prestação de serviços técnicos de 
informática e fluxo de dados transporteiros.
 Art. 9° da lei 7232 prevê que o Poder Executivo terá total e 
ilimitado poder para adotar restrições, de natureza 
transitória, em relação à produção, operação, 
comercialização e importação de bens e serviços técnicos de 
informática, para assegurar adequados níveis de proteção às 
empresas nacionais enquanto estas não estiverem aptas 
consolidadas a competir no mercado internacional.
 Inquestionável – a Lei de Informática e a SEI com sua política 
fecharam o mercado brasileiro ao que há de mais avançado em 
ciência e tecnologia no mundo, o que contribuiu ampliando a 
defasagem entre o Brasil e demais países
 Reserva de Mercado – afim de impedir a entrada de tecnologia de 
ultima geração, limitou a aplicação de capitais externos que 
poderiam abrir novos campos de pesquisas e novos mercados para 
os profissionais brasileiros.
 Resultado dessa postura:
* Ameaça de represália e retaliações comerciais por parte 
do governo dos EUA (responsável por 50% das 
exportações do Brasil)
 Criação dos Distritos de Exportação de Informática 
(isenção de impostos na produção e exportação de bens 
de informática)
 Associação para um determinado empreendimento 
mercantil ou industrial, por cujos investimentos se 
obrigam e ou de cujos resultados fruem os seus 
participantes dentro do plano assentado em contrato.
Joint Ventures
Joint Venture e
Transferência de Tecnologia
 Foram aprovados Joint Ventures com a participação 
de empresas estrangeiras em até 30% do capital 
social, mas sem direito a voto e permitir-se a 
transferência de tecnologia pelo sócio estrangeiro, 
respeitados certos critérios.
 A transferência de tecnologia foi beneficiada com 
essa nova postura e algumas regras obsoletas foram 
alteradas por projetos, leis e regulamentos.
Resolução n° 22/91
 Simplificou o processo de transferência de tecnologia, 
eliminando a obrigatoriedade de consulta própria , 
dispensando as partes do jornalismo rígido 
anteriormente imposto e permitindo maior liberdade 
para contratar.
 Art. 7° permite a inserção nos contratos de 
fornecimento de tecnologia de cláusulas de sigilo e de 
indisponibilidade da tecnologia negociada.
 Permitir-se o conceito de licenciamento de tecnologia, em 
contraposição ao conceito de venda de tecnologia 
adotado anteriormente.
 Regras de transferência de tecnologia afetaram as joint-
ventures na área de informática
 Incompatíveis com a abertura de mercado
 Foram estipulados contratos totalmente financeiros, sem 
participação societária. (afugentou empresas)
 Governo Collor
 Proposta Abertura de Mercado
 Surgiram as joint-ventures tecnológicas
 Dec. N° 19/90 mascarou o controle e perpetuou o arbítrio 
de um órgão em matéria de informática.
 Condicionou o fornecedor de tecnologia
a participar do capital de uma empresa brasileira, sem 
direito potencial ou efetivo de voto ou de veto.
Resolução Conim n° 19/90
 Alterou em alguns pontos a lei 7232 de 29/10/84
 Prevê uma série de incentivos de natureza fiscal
 Obriga a Administração Pública Federal a dar preferência 
às empresas nacionais nas aquisições de bens e serviços 
de informática.
Lei de Informática – Lei 8248 
23/10/91
 Indicado formal de se terminar em 29/10/92 com a “reserva 
de mercado” do setor
 Nova definição de nacionalidade da pessoa jurídica
 Revogaram-se os artigos 9° e 22 da lei original que 
constituíram o centro da “Reserva de Mercado” na antiga 
lei.
Aspectos Positivos da
Lei 8248 – 23/10/91
 No IV Seminário de Direito de Informática (1990) O 
Presidente da República Fernando Collor ao sancionar a 
Lei Vetou o § 2° do artigo 1° que consagrava a 
necessidade do CONIN para as Joint Ventures 
tecnológicas e o rol de requisitos a serem atendidospor 
essas empresas.
 Dessa forma com o veto possibilitou às empresas 
estrangeiras participarem em até 49% do capital Votante 
de uma empresa nacional, e esta ainda seria considerada 
uma empresa brasileira de capital nacional para todos os 
efeitos da Lei de Informática.

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