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Avaliação Final (Discursiva) - Individual

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Questões resolvidas

[Laboratório Virtual - VDRL] A sífilis é uma doença de evolução lenta. Quando não é tratada, alterna períodos sintomáticos e assintomáticos, com características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas, divididas em três fases: sífilis primária, sífilis secundária e sífilis terciária. Atualmente, os exames para diagnóstico de sífilis se dividem em testes sorológicos treponêmicos e testes sorológicos não treponêmicos.
Explique por que o teste VDRL é considerado não treponêmico abordando também o objetivo de se realizar o teste qualitativo e semiquantitativo.

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Questões resolvidas

[Laboratório Virtual - VDRL] A sífilis é uma doença de evolução lenta. Quando não é tratada, alterna períodos sintomáticos e assintomáticos, com características clínicas, imunológicas e histopatológicas distintas, divididas em três fases: sífilis primária, sífilis secundária e sífilis terciária. Atualmente, os exames para diagnóstico de sífilis se dividem em testes sorológicos treponêmicos e testes sorológicos não treponêmicos.
Explique por que o teste VDRL é considerado não treponêmico abordando também o objetivo de se realizar o teste qualitativo e semiquantitativo.

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Prova Impressa
GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:1523661)
Peso da Avaliação 2,00
Prova 103017071
Qtd. de Questões 2
Nota 10,00
Você foi contratado para implantar o fluxograma do setor de imunologia de um laboratório de 
análises clínicas. Nas revisões dos protocolos foi constatado que não existia um procedimento 
operacional padrão para a triagem e diagnóstico de sífilis pelo laboratório conforme o Manual técnico 
para diagnóstico da sífilis do Ministério da Saúde de 2016, considerando a necessidade de implantar 
esse fluxo no laboratório foi escolhido a triagem não-treponêmica confirmada por teste treponêmico. 
Na avaliação não treponêmica é solicitado a realização do teste da amostra pura e diluída a 1/8. 
Levando isso em consideração, disserte sobre a importância desse passo no diagnóstico da sífilis, e 
quais as possíveis consequências da não realização da diluição de forma correta.
Resposta esperada
*Principalmente na sífilis secundária devido às altas concentrações de anticorpos presentes o
fenômeno prozona pode gerar resultados falso-negativos e a diluição auxilia a evitar esse
interferente laboratorial. *Se não realizado ou realizada de forma incorreta a diluição o protocolo
se encerra, isso resulta para o paciente um laudo falso negativo. *Com resultado negativo o
paciente não segue para o tratamento correto, dados epidemiológicos não são contabilizados, e
danos maiores podem ser causados ao paciente no futuro com a evolução da doença.
Minha resposta
A diluição da amostra a 1/8 na triagem não-treponêmica para diagnóstico da sífilis é um passo
fundamental para garantir a confiabilidade do resultado laboratorial. Essa prática visa
principalmente evitar resultados falso-negativos provocados pela reação prozona, fenômeno
comum na fase secundária da doença, quando há uma grande quantidade de anticorpos
circulantes que podem inibir a formação adequada do complexo antígeno-anticorpo. Certamente,
a diluição permite que esses anticorpos estejam em uma concentração ideal para a reação,
revelando corretamente a positividade do teste. Além disso, contribui para a redução de
anticorpos não específicos, que podem causar falsos positivos na amostra pura, tornando o teste
mais específico para o Treponema pallidum. Logo, se essa etapa não for realizada ou for feita de
forma incorreta, o protocolo é encerrado com base em um resultado possivelmente inválido,
resultando em laudo falso-negativo. Isso impede o início do tratamento adequado, compromete o
acompanhamento clínico do paciente, distorce os dados epidemiológicos e pode permitir a
progressão da doença para fases mais graves, como a sífilis terciária ou congênita em gestantes.
Portanto, a correta realização da diluição é indispensável para garantir um diagnóstico preciso,
seguro e alinhado com os protocolos técnicos do Ministério da Saúde.
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Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado,
demonstrando a competência da análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes
argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
[Laboratório Virtual - VDRL] A sífilis é uma doença de evolução lenta. Quando não é tratada, alterna 
períodos sintomáticos e assintomáticos, com características clínicas, imunológicas e histopatológicas 
distintas, divididas em três fases: sífilis primária, sífilis secundária e sífilis terciária. Atualmente, os 
exames para diagnóstico de sífilis se dividem em testes sorológicos treponêmicos e testes sorológicos 
não treponêmicos.
Explique por que o teste VDRL é considerado não treponêmico abordando também o objetivo de se 
realizar o teste qualitativo e semiquantitativo. 
Resposta esperada
O VDRL é um teste de triagem não treponêmico para sífilis, isso significa que não avalia a
presença de anticorpos produzidos especificamente para combater a bactéria T. pallidum. Este
teste avalia a presença de anticorpos anticardiolipina (não treponêmicos) geralmente presentes na
infecção sífilis. O teste qualitativo é realizado a fim de detectar a presença ou ausência do
anticorpo na amostra. No entanto, o teste semiqualitativo, através de uma diluição seriada da
amostra, proporciona uma estimativa da quantidade de anticorpos presentes na amostra testada.
Minha resposta
O VDRL (Venereal Disease Research Laboratory) é um teste sorológico não treponêmico
utilizado na triagem da sífilis. Ele é classificado como não treponêmico porque não detecta
anticorpos específicos contra o Treponema pallidum, e sim anticorpos reagínicos, como os
anticardiolipina, que são produzidos pelo organismo em resposta ao dano celular causado pela
infecção. Por ser inespecífico, o VDRL pode apresentar resultados falso-positivos em outras
condições clínicas, como doenças autoimunes, infecções virais e crônicas. Também pode haver
falsos negativos, especialmente em fases iniciais ou avançadas da doença e em casos de reação
prozona, quando há excesso de anticorpos, principalmente na sífilis secundária. O exame pode
ser realizado de duas formas: Qualitativa: identifica a presença ou ausência de anticorpos na
amostra, sendo usada para triagem inicial; Semiquantitativa: feita por diluições seriadas (ex.: 1:2,
1:4, 1:8...), permitindo estimar o título de anticorpos. Essa forma é importante para avaliar a
atividade da doença e monitorar a resposta ao tratamento, uma vez que a queda dos títulos indica
sucesso terapêutico. A realização correta da diluição é fundamental para evitar a interferência da
reação prozona. Caso não seja feita ou feita incorretamente, pode gerar um laudo falso-negativo,
levando à ausência de tratamento, continuidade da cadeia de transmissão e falhas na vigilância
epidemiológica. Portanto, o VDRL é um exame útil e acessível, mas seus resultados devem ser
sempre confirmados com testes treponêmicos e interpretados em conjunto com a história clínica
e epidemiológica do paciente.
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