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GLICOGENOSE TIPO Ia: ASPECTOS BIOQUÍMICOS E CLÍNICOS
Adriane da Silva Rocha FERREIRA1; Cleide Roberta de Arruda FRANCO1;
 Deane Pereira Furtado GUEDES1; Eduardo Faustino Coelho SOUZA1;
Evely Lara Teixeira Melo1; Leonardo Machado ALECRIM1;
Viviane da Conceição Gomes SIQUEIRA1; Ydrielly Veras TELES2
1. Graduando no Curso de Medicina. Centro Universitário FAMETRO. Manaus-AM. Brasil;
2. Mestre e Doutoranda em Biotecnologia. Universidade Federal do Amazonas. Manaus-AM. Brasil.
RESUMO: Descrita como um erro metabólico hereditário autossômico recessivo, a Glicogenólise Tipo I ou Doença de Von Gierke, compreende uma deficiência da enzima glicose 6-fosfatase, responsável pela reação final da glicogenólise e gliconeogênese. Os pacientes com essa patologia não convertem a glicose 6-fosfato em glicose livre para a corrente sanguínea, resultando em um acúmulo excessivo de glicogênio e gordura no fígado, rins e intestinos. Dentre os 13 tipos de glicogenoses, a tipo I é mais comum e uma das mais graves. Indivíduos com GSD Tipo I apresentam hipoglicemia, hipertrigliceridemia, hiperuricemia, hepatomegalia e em alguns casos nefromegalia.
PALAVRAS-CHAVE: Glicogenose; Glicose 6-fosfatase; Deficiência enzimática.
INTRODUÇÃO
	O metabolismo da glicose envolve dois processos distintos, a gliconeogênese e a glicogenólise. Entender as vias metabólicas da glicose é extremamente importante porque algumas células utilizam quase exclusivamente a glicose como fonte de energia. O organismo possui uma reserva de glicose em forma de glicogênio, que são armazenados nos músculos, fígado, rins e intestinos. Nos três últimos, é necessário a ação catalítica da enzima glicose 6-fosfatase para que se converta o glicogênio em glicose quando necessário através de vias normais de glicogenólise, sendo crucial para a manutenção dos níveis de glicose sanguínea em estado de jejum.
	Este artigo de revisão bibliográfica tem como escopo abordar os aspectos bioquímicos e clínicos da doença de armazenamento de glicogênio tipo Ia (GSD tipo Ia).
FISIOPATOLOGIA
ASPECTOS BIOQUÍMICOS
Deficiência da enzima glicose 6-fosfatase no tipo Ia
ASPECTOS CLINICOS
Baixa Estatura
Osteoporose
Puberdade Atrasada
Doença Renal
Gota
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Pulmonar
Adenomas Hepáticos
Pancreatite
Efeitos Neurológicos e Cognitivos
Anemia
Diátese Hemorrágica
Enterocolite
Ovários Policísticos
Ciclos Menstruais Irregulares
Autoimunidade Tireoideana
DIAGNÓSTICO
Identificação de variantes patogênicas bialélicas em G6PC1 para GSDIa
PROGNÓSTICO
TRATAMENTO
Amido de Milho Cru
Alimentação Diurna Frequente
A alimentação contínua durante a noite através de sonda nasogástrica ou um tubo de gastrostomia
Carboidratos
Proteínas
Gordura
Suplementos Nutricionais (Calcio, vitamina D e Multivitamínico Completo, incluindo Ferro e Zinco)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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