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Disciplina: Histologia e Embriologia Geral Profa. Ana Paula Franco Lambert Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE BIOCIÊNCIAS Sejam todos muito bem-vindos!!!! Plano da Disciplina EMENTA Estudo dos processos biológicos envolvidos no desenvolvimento embrionário humano e da organização morfológica e funcional dos diversos tecidos humanos com as suas principais características e propriedades. OBJETIVOS • Reconhecimento dos tecidos humanos e como estes se organizam para formar os órgãos e sistemas. • Conhecer as etapas envolvidas no desenvolvimento embrionário humano. Avaliação • O grau 1 (G1) é composto das notas de P1+P2+P3 • A presença, postura em sala de aula, participação, desenvolvimento das atividades em aula e à distancia farão parte da avaliação. • A média de aprovação segue as normas da universidade. • Para fazer a prova de recuperação (G2 – apenas teórica) o aluno deverá ter média acima ou igual a 4,0 (quatro). Bibliografia Histologia (HISTIO = TECIDOS; LOGOS= ESTUDO DE) Estudo dos tecidos do corpo e como ele é organizado para constituir os órgãos. Embriologia Do Grego EMBRYON, “animal jovem”, mais tarde “conteúdo do útero”, mais LOGON, “tratado, escrito, estudo, palavra”. Os tecidos são constituídos por células e matriz extracelular que interagem intensamente entre si. • Quatro grupos de tecidos no corpo: – Epitelial – Conjuntivo – Muscular – Nervoso HISTOlogia A maioria possui citoplasma e núcleo. Algumas não possuem núcleo. Ex.: hemácias plaquetas fibras do cristalino camada cornificada da pele HISTOlogia As células são muito pequenas. A histologia depende do uso do microscópio. Células + substância intercelular funcionam juntos no desempenho de uma atividade especializada. Como estudamos os tecidos • Química • Fisiologia • Imunologia • Patologia • Histologia Microscópio Microscópio de luz = microscópio óptico HISTOlogia O material a ser examinado deve passar pelos seguintes passos: - fixação - desidratação - clarificação - inclusão em parafina - secção ou corte - rehidratação - coloração TÉCNICAS HISTOLÓGICAS Exame da peça a olho nu e colocação no cassete para processamento. FIXAÇÃO O objetivo da fixação é preservar o tecido permanentemente, o mais próximo possível de sua estrutura quando no organismo. A fixação deve ser realizada o mais rápido possível após a retirada da amostra (no caso de amostras cirúrgicas) ou logo após a morte (no caso de autopsia) para impedir autólise. FIXAÇÃO Não há fixadores perfeitos. O formaldeído ainda é o melhor. Há vários fixadores que são escolhidos de acordo com o tipo de tecido e as características que serão analisadas: Aldeídos Mercúrios Álcoois Agentes oxidantes Picratos Desidratação e Clarificação Após a fixação, o tecido deve ser processado de modo que possa ser seccionado em finas fatias (3 a 30 m). Desidratação (serie alcoólica de 70% a 100%) e Clarificação- remoção da substância desidratante com um agente miscível com o meio de infiltração (parafina), como o xilol. PROCESSAMENTO DO TECIDO PROCESSADORES AUTOMATIZADOS DE TECIDO O tecido deve ser colocado de maneira alinhada e orientada e então a parafina é derramada sobre ele. IMPREGNAÇÃO DO TECIDO CORTES HISTOLÓGICOS Uma vez embebidos, os tecidos devem ser cortados em finas fatias para serem colocados em lâminas. Micrótomo 1 a 10m 1 m = 0,001mm CORTES HISTOLÓGICOS Os cortes são colocados em água quente para retirar as rugas e “pescados” em uma lâmina de microscópio. A amostra é imediatamente congelada com um spray tornando-a rígida o suficiente para que possa ser cortada, neste caso, em um criostato. CORTES HISTOLÓGICOS- alternativo Fixação física ou por congelamento COLORAÇÃO Desparafinar- A parafina deve ser retirada para permitir que os corantes solúveis em água possam penetrar nos cortes. Realizado com xilol, uma série de álcool e água. Há inúmeros corantes que são escolhidos de acordo com o objetivo da análise. Basófilos Acidófilos HE= Hematoxilina / Eosina coloração A hematoxilina é um corante básico, que produz coloração violeta em determinadas estruturas, as quais são chamadas de basófilas. Ex.: ác. nucléicos (DNA). Bexiga 400X coloração A eosina é um corante ácido que produz coloração cor de rosa em determinadas estruturas, as quais são chamadas de acidófilas. Ex.citoplasma Epidídimo 400x COLORAÇÃO Lâminas coradas em equipamento de coloração automático. COLORAÇÃO COM HE A hematoxilina é um corante..............., roxo e tem afinidade pelo .................... = cora o............. de azul/roxo. A eosina é um corante............com afinidade pelos componentes .................................= cora o..............de rosa. LAMÍNULA Colocação da lamínula. Histologia e embriologia humanas – Eynard & Cols. Histologia e embriologia humanas – Eynard & Cols. Problemas na Interpretação dos cortes artefatos artefatos insetos artefatos Muco artefatos Material fecal artefatos Talco pólen artefatos Fungos lubrificante artefatos Material textil Microscopia Eletrônica de Varredura MICROSCOPIA ELETRÔNICA de Transmissão Partículas do vírus da imunodeficiência humana-1 (HIV-1) adjacentes a superficie celular. MICROSCOPIA ELETRÔNICA Células de adenocarcinoma com várias características típicas de um neoplasma de origem epitelial. (*) complexo juncional, (†) desmossomas, (M) grânulo de mucina e setas amarelas microviles do lumem. MICROSCOPIA ELETRÔNICA Plasmócito com reticulo endoplasmático rugoso bem desenvolvido (seta amarela) e núcleo com cromatina condensada radial (seta verde). MICROSCOPIA ELETRÔNICA Linfócito normal. Interpretando Cortes Histológicos MOL Microscopia OnLine • http://www.icb.usp.br/mol/1menumod 1.html • Estudar o módulo 1 – Conceituação de Preparado histológico – Células e seus limites; citoplasma núcleo e nucléolo – Células binucleadas – Interpretando cortes – Raciocinando em 3-D: início – Raciocinando em 3-D: formas das células – Um pouco sobre dimensões – Colorações para microscopia de luz – Um pouco de Citoquímica e Histoquímica Corte longitudinal Corte transversal
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