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Aulas Direitos Políticos

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DIREITOS POLÍTICOS DO POVO
Os direitos políticos, ou de cidadania, resumem o conjunto de direitos que regulam a forma de intervenção popular no governo. 
Em outras palavras, são aqueles formados pelo conjunto de preceitos constitucionais que proporcionam ao cidadão participação na vida pública do País, efetivando, em última análise, o disposto no parágrafo único da Constituição, que diz que “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
Soberania popular é exercida pelo sufrágio universal e pelo voto. Este deve ser direto, secreto e de valor igual para todos (art. 14)�.
Portanto, os direitos políticos fazem parte da cidadania e por isso, exigem a nacionalidade, como requisito e ainda a capacidade civil (l8 anos de forma obrigatória). Apenas uma das participações políticas não exige 18 anos e a nacionalidade, a chamada pressão popular.
	Assim sendo, os direitos políticos são os institutos constitucionais relativos ao direito de sufrágio, aos sistemas eleitorais, às hipóteses de perda e suspensão dos direitos políticos e às regras de ineligibilidade.
DIREITO DE SUFRÁGIO - 
Natureza e conceito
O DIREITO DE SUFRÁGIO NÃO É SIMPLESMENTE DIREITO INDIVIDUAL, POIS SEU CONTEÚDO, QUE PREDICA O CIDADÃO A PARTICIPAR DA VIDA POLÍTICA DO ESTADO, TRANSFORMANDO-O EM VERDADEIRO INSTRUMENTO DO REGIME democrático, que, por princípio, só pode realizar-se pela manifestação dos cidadãos na vida do Estado�. 
O sufrágio é um direito e um dever, de índole constitucional, que o cidadão têm de participar da vida política do Estado, seja diretamente (iniciativa popular, referente, plebiscito), sendo por mecanismos de representação (elegendo ou sendo eleito)�. Exemplo disso, portanto, cidadania ativa começa aos 16 ou 18 anos. Mas, para a passiva, ser votado, começa posteriormente, sendo a primeira exceção idade mínima de 18 anos para vereador.
A partir dos 18, o nosso regime constitucional impõe a obrigatoriedade, sendo facultativo só para os analfabetos, para os maiores de 70 anos e entre 16 e 18 anos. Todavia, existem restrições etárias para governador(30 anos), senador e presidente, estes dois últimos de 35 anos.
Explicação: a adoção do caráter facultativo do sufrágio não desfigura o direito-dever, pois a hipóteses é prevista na “Lei Maior”, traduzindo uma conduta hipoteticamente prevista.
Sufrágio é um processo de seleção daqueles que terão o direito de votar. Pelo sufrágio, fica esclarecido quem terá direito de voto. Sufrágio é, portanto, um processo de escolha de eleitores. Atendidos os requisitos constitucionais, o nacional passa a ser cidadão, mediante o sufrágio.
Os requisitos são de ordem genérica e abstrata constante na CF, relativas à nacionalidade, à capacidade, à idade e ao alistamento eleitoral�. 
Quanto ao voto, nada mais é do que o instrumento para exercer o direito de deliberação ou de escolher candidatos a cargos públicos ou decidir através de plebiscito ou referendo.O voto é ato de escolha. É o instrumento para exercer o direito de deliberação ou de escolher candidatos a cargos políticos, mediante eleições. Sufrágio é um processo de escolha, mas o voto é um ato de escolha.
2 CARACTERÍSTICAS DO VOTO.
Pessoal ou Personalíssimo: neste retrata a indisponibilidade do voto, onde somente o próprio eleitor pode exercê-lo, não sendo permitido o voto por procuração, é um direito intransferível;
Obrigatório: aqui a obrigatoriedade é a do comparecimento nas urnas, sob pena de sanção do Código Eleitoral (Lei 9.504/97);
Facultativo: ou seja, é previsto pela nossa Carta Magna situações no qual é dado ao cidadão uma prerrogativa de escolha de exercer sua cidadania, é uma excludente da obrigatoriedade do voto. Este é dado aos analfabetos, maiores de setenta anos e aqueles que tem entre dezesseis e dezoito anos;
Livre: a liberdade é referente à escolha do candidato, ou até mesmo a escolha pelo voto nulo ou em branco, o que reporta à característica seguinte;
Secreto: é aqui que assegura ao cidadão que seu voto não seja corrompido por inescrupulosos, que não seja manipulado, e assim, dar ao cidadão a proteção de seguir sua própria consciência, independente de qualquer constrangimento ou suborno;
Igual ou igualitário: cada cidadão tem a mesma importância política independente de cor, raça, sexo, etc. Por isso, ninguém pode votar duas vezes ou em mais de uma circunscrição eleitoral. Nossa Constituição inspirou-se no sistema norte-americano “one man, one vote”, como conseqüência ao Principio da Isonomia;
Universal: atribui-se ao voto a todos as nacionais não se admitindo discriminação em razão da capacidade especial da pessoa;
Periódico: uma das características da Democracia Representativa é a renovação dos mandatos evitando-se a continuidade do Poder.
A Constituição, embora reconheça sufrágio igualitário, admitiu expressamente uma exceção, no art. 45, parágrafo 1.º (O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação, tenha menos de oito ou mais de 70 deputados- Lei Complementar n.º 78 – 513 deputados), pois, ao estabelecer números mínimos e máximos de deputados de Estados-membros, acabou por emprestar aos eleitores dos menores uma representatividade maior do que a dos eleitores de outros com maior número. Há um peso diferenciado de voto.
A situação agrava-se mais quando se observa que foi estabelecido o número fixo de quatro deputados por Território Federal, sem qualquer vinculação com a população (45, parágrafo 2.º).
Povo não se confunde com a nação. A Nação é uma entidade espiritual, uma idéia enfim. Uma entidade abstrata, que será representada por alguns.
O povo, segundo Ortega y Gasset seria o conjunto das pessoas coetânias (mesma idade) e contemporâneas (mesma época), excluídas as gerações passadas e futuras. Nas Revoluções Burguesas, buscou-se a reafirmação que o poder era do povo. No entanto, a burguesia cuidou de afastar o povo de decidir o futuro que lhes é comum, criando a nação. Apenas os que tinham real liberdade poderiam participar da democracia burguesa.
A Nação, porém, é mais do que isso; ela é a própria permanência da comunidade no tempo, seus interesses permanentes, que se mostram nas gerações que se sucedem, e que nem sempre coincidem com os interesses passageiros de uma única geração. 
Surgiu o sufrágio censitário, fundado no volume de bens que cada cidadãos poder dispor. Esta espécie de sufrágio teve seu apogeu com a liberal-democracia burguesa, no século XIX.
Seu fundamento ideológico reside na argumentação de que Estado deve preparar uma elite governante, pois, restringindo-se o direito ao voto, mais rapidamente a sociedade consolidará o governo dos melhores. Por outro lado, da mesma forma que uns poucos demonstraram capacidade de trabalho e de realização pessoal, amealhando considerável patrimônio e, com isto, destacando-se dos demais, obtiveram o direito de dirigir a coisa pública, que estará, tem-se como certo, sob excelente gestão.
A expressão censitário deriva de censo, atribuição conferida, na antiga Roma republicana, aos censores, e que consistia na exata aferição do número de pessoas, semoventes, e dos bens de cada cidadão. Depois, das obras literárias.
A Constituição do Brasil Imperial de 1824 nos arts 92 e 94 – estabelecia renda mínima e outras restrições e condições do Império. Segue no original os artigos� 
Art. 92 – São excluídos de votas nas Assembléas Parochiaes. 
I – Os menores de vinte e cinco annos, os quaes se não comprehendem os cadados, e Offficaes Militares, que foram maiores de vinte e um annos, os Bachares Formado, e Clérigos de ordens Sacras.
II – Os filhos famílias, que estiverem na companhia de seus pais, salvo se servirem Officiospúblicos.
III – Os criados de servir, cuja classe não entram os Guardalivros, e primeiros caixeiros das casas de commercio, os Criados da Casa Imperial, que não forem de galão branco, e os administradores das fazendas ruraes e fabricas.
IV – Os Religiosos, e quaesquer, que viam em Communidade claustral.
V – Os que não tiveram renda liquida annual cem mil réis por bens de raiz, industria, commercio, ou Empregos.
Art. 93 – Os que não podem votar nas Assembléas Primarias de Parochia, não podem ser Membros, nem votar na nomeação de alguma Autoridade electiva Nacional, ou local.
Art. 94 – Podem ser Eleitores, e votar na eleição dos Deputados, Senadores, e Membros dos Conselhos de Província todos, os que podem votar na Assembléa Parochial. Exceptuam-se:
I – Os que não tiverem de renda líquida annual duzentos mil réis por bens de raiz, indusrtria, commercio, ou emprego.
II – Os libertos.
III – Os criminosos pronunciados em querela, ou devassa.
Art. 95- Todos os que podem ser Eleitores, abeis para serem nomeados Deputados. Exceptuam-se
I - Os que não tiverem quatrocentos mil réis de renda liquida, na fórma dos Arts. 92 e 94. 
II – Os Estrangeiros naturasalisados.
III –Os que não professarem a Religião do Estado
 Surgiu o voto censitário na Prússia (Alemanha) – estamentos – ricos com 83 por cento do Parlamento, mas o Brasil também limitou bastante, inclusive para os protestantes, que figuravam ao lado de escravos e outros, como os clérigos e militares.
A expressão sufrágio universal é aquele que busca conferir o direito de voto ao maior número possível de nacionais. Universalidade, isto é, a generalidade das pessoas, independentemente de sexo, raça, religião, nível de conhecimento, contribui para o aprimoramento da vida em sociedade.
Todavia, antes disso consta como inalistáveis, os conscritos, durante o serviço militar.O artigo 42 da CF, com a Emenda n. 18, diz o que são os membros da Polícia Militar. Interpretação sistemática da CF.
Cidadania: ativa e passiva. É a reunião da nacionalidade e os direitos políticos, mas não apenas isso. A ativa começa obrigatoriamente aos 18 anos, enquanto que a passiva tem vários limites etários, como visto.
O Capítulo IV – Dos Direitos Políticos – diz que a Soberania Popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com igual valor para todos e, nos termos da lei.
O voto nos candidatos é qualificado como instituto de democracia indireta, pois elegemos nossos representantes para um período. Delegados o poder por tempo determinado.
Os instrumentos de democracia direta são o plebiscito, o referendo, a iniciativa popular, Ação Popular e a Pressão Popular.
 Os direitos políticos ou cidadania ressumem-se no conjunto de direitos que regulam a forma de intervenção popular no governo. Em outras palavras, são aqueles formados pelo conjunto de preceitos constitucionais que proporcionam ao cidadão sua participação na vida pública do País, realizando, em última análise, o disposto no parágrafo único do art. 1.º da CF-8 que prescreve que “todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.
O voto é direto quando o eleitor, sem intermediação, escolhe seus próprios representantes. É a espécie adotada pela Constituição brasileira (art. 14, caput). Até o advento da Emenda Constitucional n.º 25, de 15-5-1985, entretanto, o voto para eleição do Presidente era indireto, sendo Tancredo Neves (José Sarney) o último candidato eleito por um colégio eleitoral restrito�.
Os direitos políticos compreendem os institutos constitucionais relativos ao direito de sufrágio, aos sistemas eleitorais, às hipóteses de perda e suspensão dos direitos políticos e às regras de inelegilidade.
Sobre o Plebicisto constante no art. 14, inciso I, vale lembrar que existe a Lei n. 9.709 que regula a realização dessas consultas populares�.
Essa lei 9.709/98 regulamenta o plebiscisto e o referendo e diz que “são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância de natureza constitucional, legislativa ou administrativa”. Todavia, o plebiscito é uma consulta que deve ser feita antes de o ato ser praticado, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou rejeitar a matéria submetida à sua apreciação (artigo 2., parágrafo 1).
Nesse sentido, o plebiscito é convocado com anterioridade ao ato, conclamando o povo para aprova-lo ou rejeitá-lo pelo voto. 
O início histórico se deu durante uma Guerra Civil em Roma, entre Patrícios e Plebeus, quando estes últimos conseguiram a aprovação da Lex Hortência, que lhes garantia a participação na vida política romana.
No ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias) está anotado no: “No dia 7 de setembro de 1993 o eleitorado definirá, através de plebiscito, a forma (República ou Monarquia Constitucional) e o sistema de governo (Parlamentarismo e Presidencialismo) que devem vigorar no País. Pela Emenda n. 2, o plebiscito acabou ocorrendo no dia 21 de abril de 1993.
Outro caso recente de plebiscito foi durante o governo do Presidente João Goulart, quando por pressão dos militares que achavam-no comunista, foi criado o cargo de primeiro-ministro, ocupado por Tancredo Neves.
Plebiscitum – aprovado pelos plebeus – deliberação direta do poço, em que em verdade, reside o poder soberano do Estado, sobre a matéria que é submetida a seu veredicto. Ao contrário, o referendo é convocado depois, de tal maneira que a manifestação pelo voto cumprirá a função de ratificar ou rejeitar o ato legislativo ou administrativo já editado.
Presente no ordenamento jurídico no artigo 14, I da “Carta Magna” trata-se de uma consulta popular prévia onde os cidadãos de um Estado decidem ou demonstram sua posição sobre certas situações presentes. Para Marcus Acquaviva (2000, p. 155) apresenta o seguinte significado:
A expressão denomina uma consulta prévia que se faz à coletividade, a fim de que esta se manifeste a respeito de sua conveniência ou não. Os governantes consideram oportuna a medida, mas antes de efetivá-la consideram necessário que o povo se manifeste.
		 Com o plebiscito, ocorre a aprovação ou a rejeição de um texto de lei, de um ato ou de eventos governamentais considerados oportunos, mas não colocados em prática, pois para sê-lo deverá ter o apoio da maioria das pessoas.
		 Ocorre a aplicabilidade do plebiscito quando houver discussão sobre questões relacionadas ao território em que a criação, incorporação, fusão e desmembramento de municípios; assim como a criação de Estados e territórios federais devem passar pelo crivo da população por meio do plebiscito. 
		Nas questões em que tiver envolvido o interesse nacional, a convocação do plebiscito caberá exclusivamente ao congresso nacional conforme atesta o artigo 49, XV da Constituição Federal e a lei nº 9.709/98 em seus artigos 2º e 3º. A iniciativa para se ter plebiscito deverá ser de um terço de deputados federais ou dos senadores, já a sua aprovação exige o voto da maioria simples dos congressistas de cada casa legislativa. 
		Discute-se a possibilidade da população decidir por meio de plebiscito sobre as políticas públicas a serem adotados pelo Estado. Um exemplo disso é a possibilidade de realizar plebiscito para se decidir sobre a reforma agrária. Argumento favorável a esta possibilidade, se dá ao verificar que a reforma agrária não representa o interesse da maioria e sim dos proprietários rurais altamente influentes no congresso. Com isso, toda a população poderia traçar os objetivos a serem seguidos com a reforma agrária. Já os discordantes da idéia de fazer o plebiscito, entendem que para se decidir sobre esta questão é necessário ter conhecimento técnico sobre o assunto para se tomar uma decisão quanto a que medidas devem ser adotadas. 
		Também é exemplo de política pública sujeita a plebiscito, assim como dos argumentos favoráveis e desfavoráveis, as questões referentesas relações exteriores cuja a obrigatoriedade deste se faz presente nas adesões a tratados ou organismos internacionais 
		Diante do quadro, Maria de Mesquita Benevides (2003, pág 152) entende que uma conclusão possível seria adotar a distinção estabelecida na França em que há a separação entre os objetivos de uma política e os meios para realizá-la. Dessa forma, segundo ela, o plebiscito seria realizado unicamente para decidir sobre os objetivos das políticas públicas; já os meios para sua realização devem ser discutidos e deliberados nas comissões do legislativo. Vale destacar que os objetivos de políticas públicas estão sujeitas a princípios que a população é chamada a ser ouvida.
		Outro ponto a ser discutido é o de ter se dificuldades na definição de objetivos das políticas públicas, pois nem sempre estes apresentam-se controversos explicitamente com necessidade de uma maior clareza na definição dos objetivos a serem seguidos sob pena de ter metas vagas e gerais. Esta clareza, por sua vez, não pode ser confundida com as questões técnicas das políticas públicas que têm sua análise cabível no legislativo. 
		Com relação aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estes poderão convocar plebiscitos em conformidade com as Constituições Estaduais e da lei orgânica dos municípios respectivamente. 
Referendo
		Forma de manifestação popular constante no artigo 14, II, da Constituição, onde o eleitor aprova uma ato governamental já manifestada pela autoridade competente. Este ato, ao contrário do que ocorre com o plebiscito, deve ser exclusivamente de nível normativo, seja legislativo ou de ordem constitucional. Também é chamada de referendo a manifestação popular sobre lei elaborada pelo parlamento que ainda não está em vigor. 
		Para Maria de Mesquita Benevides (2003, p. 133) diferenças no tocante às espécies ocorrem apenas com o referendo. Essa distinção apresenta-se da seguinte forma:
Âmbito da circunscrição eleitoral (referendos federais, estaduais e federais);
Natureza da questão em causa (referendos constitucionais ou de legislação ordinária);
Necessidade ou não da convocação (obrigatórios ou facultativos);
Comprometimento das autoridades com o resultado das consultas (vinculantes ou consultivos);
Prerrogativa da convocação (legislativos ou governamentais e por iniciativa popular);
Tipo de voto: se é sobre questões com resposta bloqueada por “sim” ou “não”, ou com respostas alternativas (referendo fechado ou de opção)
		A citada autora também destaca a distinção do referendo em constitutivo (norma que lhe constitui o objeto passa a existir) e o ab-rogatório ou revocatório (expira a norma sobre a qual incide o referendo).
		Essas diferenças têm caráter formal em que ajudam ou prejudicam a manifestação da vontade da população com algumas dessas demonstrando questões procedimentais e outras questões de fundo.
		 Dentre as chamadas questões de fundo mostra-se importante destacar se o referendo é vinculante ou facultativo, ou seja, se a decisão tomada pela população deverá ser acatada ou não pelas autoridades competentes. A legislação brasileira é omissa com relação a este aspecto, contudo o caminho mais correto é o de considerar o referendo vinculante, pois se for meramente consultivo ter-se-ia caracterizado um plebiscito e não referendo.
		Vale destacar que não há no Brasil o chamado referendo constitucional (para emenda ou revisão) e nem o constituinte (ratificação da constituição) e que o referendo não é obrigatório e sim uma faculdade concernente aos poderes constituídos. José Afonso da Silva (pág 146, 2000) entende ser possível o congresso Nacional autorizar a utilização do referendo para o cidadão deliberar sobre matéria de ordem constitucional, pois não foram estabelecidas normas para o exercício. É vedada, por sua vez, a deliberação de proposta cujo objetivo seja abolir os direitos e garantias fundamentais. 
		O congresso é o órgão considerado competente para a convocação do citado instrumento, ao seguir as mesmas regras do plebiscito no tocante a iniciativa e a sua aprovação e a sua aplicação nos Estados e municípios. Vale destacar que o referendo deve ser convocado dentro de 30 dias contados da promulgação da lei ou da adoção da medida administrativa em que haverá a manifestação popular direta. 
	Os institutos do plebiscito e referendo não se confundem, segundo Marcos Antônio Striquer Soares�, podem assim ser resumidas: a) no referendo, a participação do povo limita-se a ratificar ou rejeitar uma proposta, ao passo que, no plebiscito, há uma decisão política de escolha entre duas ou mais hipóteses possíveis; b) no referendo, o povo participa do processo de criação da norma jurídica, contudo, no plebiscito, há uma decisão sobre a opção normativa a ser adotada; c) o referendo é uma deliberação durante a criação da norma jurídica, porém o plebiscito é uma decisão que precede à norma jurídica.
A iniciativa popular encontra-se disciplinada pelo art. 13 da Lei 9.709/98, que estabelece como requisitos para essa forma de deflagração do processo legislativo a apresentação de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído por pelo menos cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. Não é possível para Emenda à Constituição, ao contrário do que doutrina José Afonso da Silva (Curso de Direito Constitucional Positivo), mas sim para lei complementar e ordinária (art. 61).
Outra forma do exercício do poder de forma direta pelo cidadão, conforme afirmação do artigo 14, III, da CF, a Iniciativa Popular consiste na possibilidade de 1% dos eleitores apresentarem na Câmara dos deputados um projeto de lei (seja complementar ou ordinária). Esse eleitorado deverá ser de pelo menos cinco estados membros da federação, com no mínimo três décimos de 1% dos eleitores registrados em cada estado. Aqui não há dependência de convocação por parte do congresso, como se vê no plebiscito, e nem de autorização o que ocorre com o referendo. 
 		É cabível para qualquer assunto de interesse a esse grupo de pessoas, embora deva tratar de apenas um assunto e não poderá ser rejeitado em virtude de vício relacionado formal. Levado ao congresso, esse projeto será apreciado pelas casas legislativas que poderão acolher, rejeitar ou afirmar sua inadmissibilidade.
		No tocante aos Estados, para se ter a iniciativa é preciso analisar o disposto em suas constituições respectiva como atesta o artigo 26, §4º, da Constituição Federal. Em São Paulo, deve ter por base matéria local podendo propor emendas junto a Constituição Estatal (exigida assinatura de 1% do eleitorado), assim como para propositura de leis ordinárias e complementares (assinatura de 0,5% do eleitorado), mas que não sejam de iniciativa exclusiva de qualquer dos três poderes.
		 Destaca-se que nos municípios o instrumento ora estudado poderá ser utilizado desde que se trate de interesses locais, e tenha a assinatura de no mínimo 5% de seus eleitores (artigo 2º, XIII, da CF).
AÇÃO POPULAR -De acordo com o art. 5.º, LXXIII, da Constituição – qualquer cidadão é parte legitima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”. Anteriormente, o ato deve ser lesivo e ilegal, sendo que agora basta apenas ofender à moralidade administrativa.
Ação Popular também é um instrumento de democracia direta. Tem como origem o direito romano, sendo uma forma de proteção das coisas públicas. Como anota Rodolfo de Camargo Mancuso, na sociedade gentílica “a relação entre o cidadão e a rés pública era calcada no sentimento de que esta última pertencia em algum modo a cada um dos cidadãos romanos�”.
Alguns administradores conseguiam junto aos órgãos de comunicação, a veiculação das publicidadesde cunho promocional, fazendo com que o ato não causasse nenhuma lesão ao patrimônio e estivesse fora do alcance da 
Ação Popular. Embora não esteja presente no rol do artigo 14, a ação popular é considerada como um dos instrumentos da democracia direta para importantes doutrinadores. Presente no ordenamento jurídico pátrio desde a constituição de 1934, tem como objetivo anular atos lesivos ao patrimônio público, além o das entidades cujo Estado seja participante e os atos lesivos à moralidade administrativa, meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
O nome ação popular deriva do fato de atribuir-se ao povo, ou a parcela dele, legitimidade para pleitear, por qualquer de seus membros, a tutela jurisdicional de interesse que não lhe pertence, ut singuli, mas à coletividade. O autor popular faz valer um interesse que só lhe c abe, ut universis, como membro de uma comunidade, agindo pro populo. Mas a ação popular não é mera atribuição de ius actionis a qualquer do povo, ou a qualquer cidadão como no caso da nossa. Essa é apenas uma de suas notas conceituais. O que lhe dá conotação essencial é a natureza impessoal do interesse defendido por meio dela; interesse da coletividade. Ela há de visar a defesa de direito ou interesse público. O qualitativo popular prende-se a isto: defesa da coisa pública, coisa do povo (publicum, de populicum, de populum). (José Afonso da Silva, pág 462, Curso de Direito Constitucional Positivo, 2000). 
		A idéia de lesão, ou seja, diminuição ilegal do patrimônio público era considerada como a única possibilidade de utilização da ação popular. Com a CF de 1988, a moralidade administrativa, junto ao meio ambiente, patrimônio histórico e cultural, passou a ser protegida por meio de ação popular, mesmo que o ato imoral não tenha causado prejuízo ao Estado. Sobre este tema, José Afonso da Silva (p. 463, 2000) leciona da seguinte forma:
A moralidade é definida como um dos princípios da Administração Pública. Todo ato lesivo ao patrimônio agride a moralidade administrativa. Mas o texto constitucional não se conteve nesse aspecto apenas da moralidade. Quer que a moralidade administrativa em si seja fundamento de nulidade do ato lesivo. Deve-se partir da idéia de que moralidade administrativa não é moralidade comum, mas moralidade jurídica. Essa consideração não significa necessariamente que o ato legal seja honesto. Significa, como disse Hauriou, que a moralidade administrativa consiste no conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da Administração.
 		A Ação Popular pode ser preventiva (no caso de ajuizamento antes da consumação de seus efeitos lesivos) ou repressiva (ato lesivo já praticado).
		No tocante a legitimidade ativa, a ação deve ser proposta por uma pessoa que detém direitos políticos, ou seja, um cidadão. Ressalte-se que o autor popular não deve ser considerado como substituto, pelo fato da ação veicular direito próprio determinado pela em razão do cidadão ter direito a uma administração correta sobre os bens públicos. Caso a administração não cumpra este objetivo, estarão quaisquer cidadãos legitimados para ingressarem com a ação popular. 
		Os legitimados passivos, segundo a lei 4.717/65, são as pessoas jurídicas pertencentes à administração pública direta ou indireta que tenham causado ao menos uma das lesões colocadas no artigo 5º LXXIII da Constituição Federal.
		Vale ressaltar que, na verdade, a ação popular deve ser considerada como uma ação coletiva, haja vista a busca pela sentença a fim de ratificar o comportamento adotado pela Administração ou anulá-lo, caso seja preciso. 
PRESSÃO POPULAR – Nos últimos anos tem sido freqüente a presença de movimentos dessa natureza que buscam determinadas causas. No início em 1964, houve a Marcha dos 100 mil. Durante o Governo Militar, o Diretas-Já, Emendada Dante de Oliveira, que queria acabar com a escolha indireta do presidente por intermédio do Colégio Eleitoral. Houve também a campanha pela “Anistia”.
Depois da democratização, os “cara-pintada” do Fora-Collor também são exemplos legítimos dessa pressão popular. O direito de greve na sua essência também é uma pressão. O movimento contra os preços do pedágio, etc.Este é o mais democrático dos movimentos, pois até mesmo aqueles que não são eleitores podem tomar parte.
Recall – Nos Estados Unidos existe em alguns dos Estados-membros. O termo significa rechamar, revogar e anular. É essa a verdadeira finalidade: permitir que o eleitorado possa destituir, em manifestação direta, um órgão público que tenha afrontado a confiança e a dignidade do cargo. Nem o Poder Judiciário escapa do raio de ação do recall, sendo adotado em doze Estados da Federação norte-americana�. Darcy Azambuja fala da larga aplicação em alguns Estados norte-americanos, sendo um bastante conhecido no ano de 2005, quando o ex-Mister Universo e artista de Hollywood, Arnold Schawnneger foi eleito depois da utilização desse instrumento na Califórnia. Outro estado que usa freqüentemente é o Oregon. Mas, em nenhuma hipótese, se aplica para as decisões da Suprema Corte. 
A eleição do ex-ator Arnold "Exterminador" Schwarzenegger ao cargo de governador da Califórnia — o maior e mais rico estado americano —, com base neste dispositivo, trouxe recentemente assunto para a imprensa. Sistema de recall é utilizado em vários estados norte-americanos, bem como na Suíça, Canadá e nos países escandinavos. Por este sistema, os governantes e parlamentares são avaliados anualmente por um colégio dos eleitores da região (distritos) e prevê que no caso deles terem avaliação de desempenho considerado insuficiente ou impróprio por 51% ou mais dos eleitores do Distrito, perde o mandato para o suplente do partido ou mesmo são convocadas novas eleições.
O bom do sistema de Recall é que se inverte o processo do poder, uma vez que os governantes passam a ser governados pela sociedade que é a dona do poder, ao contrário do que acontece no Brasil.
Muitos anos depois da renúncia do presidente Richard Nixon em razão da acusação de comandar espionagem na sede do Partido Democrata no famoso caso Watergate, uma legislação permite a troca do eleito.
Citando William Bennet Munro, Wilson Accioli� explica a utilização para os cargos eletivos politicamente: “Comumente vinculado à democracia semidireta está o recall. Ele pode ser definido como o direito de um determinado número de eleitores solicitar a destituição imediata de um governador ou de qualquer outro detentor de cargo eletivo, e obter que seu pedido seja submetido aos eleitores para que estes possam decidir. Uma petição deste tipo, estabelecendo as razões indicadoras da ação pretendida, é redigida e posta em circulação para receber as assinaturas; quanto suficientes (usualmente um número igual a cinco por cento do eleitorado registrado) forem obtidas, a petição é submetida às próprias autoridades que, em razão disso, ordenam uma eleição para decidir sobre a matéria. Se a maioria dos eleitores se pronuncia em favor do recall, o funcionário é destituído imediatamente; do contrário, ele continua no cargo”. 
	Diferentemente do impeachment, que é um procedimento semi-judicial normalmente usado para livrar o governo de um funcionário culpado por atos criminosos, o recall é instrumento político, indicado para assegurar a responsabilidade funcional mesmo, sem necessidade de crime de responsabilidade ou outros. A responsabilidade funcional se torna direta e permanente, o que obriga aos ocupantes dos cargos a se esforçarem. É a revogação popular em mandatos eletivos. Se o povo elege alguém para exercer determinada função pública, ele logicamente deve ter o poder de destituir, porque a relação de mandato político é fundada na confiança. Perdida a confiança, aquele que recebeu uma parcela de poder tem de se afastar. De acordo com a proposta de emenda constitucional da OAB, um ano após a posse dos eleitos, 2% do eleitorado nacional, distribuído por sete estados, com não menos de 0,5 (cinco décimos) da população de cada um, pode reunirassinaturas e propor a realização de um referendo para tirar este ou aquele político. O povo elegeu, agora vai ser chamado a dizer se mantém ou não os eleitos no cargo. Vale para os cargos de eleição individual, como o chefe do Poder Executivo, senadores, prefeitos. Para os cargos parlamentares, é preciso que seja feito de outra maneira, ou seja, pela dissolução da casa legislativa, um instrumento existente no parlamentarismo. No parlamentarismo, o chefe de Estado, ou seja, o Rei ou o Presidente dissolve o parlamento e convoca eleições se for o caso, no exercício do Poder Moderador, ao qual cabe ouvir as forças políticas e saber das possibilidades de recompor o “gabinete” ministerial, contando com votos de outros partidos políticos.
 
DIREITOS POLÍTICOS
A Constituição de 1988 estabeleceu três instrumento por meio dos quais pode haver participação direta do povo: plebiscito, referendo e iniciativa popular (arts. 1, parágrafo único e 14). Não previu, contudo, o veto popular, embora sua adoção tenha sido discutida no âmbito da Assembléia nacional Constituinte�.
O Brasil como Estado Democrático de Direito, encontra, dentre outros fundamentos, a cidadania.
O povo é soberano. Dele emana todo o poder, que exerce diretamente ou, predominantemente, por meio de representantes que livremente escolhe.
Dentre os direitos fundamentais dos brasileiros acham-se aqueles que lhes permitam participar da vida política do seu município, do seu Estado e do seu País. (NIESS, 1994, p.1).
A Constituição Federal de 1988, sob o Título “Dos Direitos Políticos” dispõe sobre as regras referentes à aquisição, ao exercício, as restrições, a suspensão e a perda do direito de eleger e ser eleito. Esses direitos encontram-se no Capítulo IV do Título II da Carta, inserindo-se dentre os direitos e garantias fundamentais dos cidadãos. 
Pimenta Bueno conceitua os direitos políticos como sendo:
[...] “... prerrogativas, atributos, faculdades, ou poder de intervenção dos cidadãos ativos no governo de seu país, intervenção direta, mais ou menos ampla, segundo a intensidade de gozo desses direitos. São o Jus Civitatis, os direitos cívicos, que se referem ao Poder Público, que autorizam o cidadão ativo a participar na formação ou exercício da autoridade nacional, a exercer o direito de vontade do eleitor, os direitos de deputado ou senador, a ocupar cargos políticos e a manifestar suas opiniões sobre o governo do Estado”. (BASTOS apud BUENO, 1989, p. 572).
Luiz Alberto David Araujo e Vidal Serrano Nunes Junior explicam que:
Os direitos políticos, ou de cidadania, resumem o conjunto de direitos que regulam a forma de intervenção popular no governo. Em outras palavras, são aqueles formados pelo conjunto de preceitos constitucionais que proporcionam ao cidadão sua participação na vida pública do País, realizando, em última análise, o disposto no parágrafo único do art. 1º da Constituição Federal, que prescreve que ‘todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição’. Assim sendo, os direitos políticos, compreendem os institutos constitucionais relativos ao direito de sufrágio, aos sistemas eleitorais, às hipóteses de perda e suspensão dos direitos políticos e às regras de inelegibilidade. (ARAUJO e NUNES JÚNIOR, 2001, p. 182-183). 
José Afonso da Silva (2001) acrescenta ainda que os direitos políticos são amplos, indo além do direito de sufrágio para alcançar o direito de propor a ação popular e o direito de organização e participação em partidos políticos.
Observe-se ainda que os direitos políticos são direitos fundamentais provenientes da Primeira Geração de Direitos, ou seja, direitos de defesa do indivíduo contra o Estado centralizador, a fim de impedir a concentração dos poderes em uma ou algumas pessoas e ainda o exercício arbitrário desses poderes. Os direitos fundamentais de primeira geração refletem a libertação do indivíduo do poder estatal, onde este cede seu arbítrio diante do exercício dos direitos individuais e políticos daqueles.
No mais, por esses direitos estarem intimamente ligados com os princípios da democracia, da soberania popular e do pluralismo político, dentre outros, os direitos políticos integram cláusulas pétreas em nosso ordenamento, pois conforme dispõe o art. 60 §4º, inciso IV da Constituição Federal, os direitos e garantias individuais (que incluem os direitos sociais, direitos da nacionalidade e cidadania) não podem ser abolidos.
Dessa forma os direitos políticos constituem cláusula pétrea, no nosso ordenamento constitucional, uma vez que também possuem a função de impedir a destruição dos elementos essenciais da Constituição.
Sufrágio
O direito de sufrágio é o instrumento que possibilita a participação dos cidadãos na vida política do Estado. Constitui ao mesmo tempo um direito e um dever.
O sufrágio ‘é um direito publico subjetivo de natureza política, que tem o cidadão de eleger, ser eleito e de participar da organização e da atividade do poder estatal’. Dessa forma, por meio do sufrágio o conjunto de cidadãos de determinado Estado escolherá as pessoas que irão exercer as funções estatais, mediante o sistema representativo existente em um regime democrático. (MORAES, 2001, p.223).
José Afonso da Silva ensina que o sufrágio:
[...] Constitui a instituição fundamental da democracia representativa e é pelo seu exercício que o eleitorado, instrumento técnico do povo, outorga legitimidade aos governantes. Por ele também se exerce diretamente o poder em alguns casos: plebiscito e referendo [...]. (SILVA, 2001, p.352).
Esse direito constitui-se como núcleo dos direitos políticos além de compreender também o direito de voto. Cumpre ressaltar a distinção entre sufrágio e voto nas palavras de José Afonso da Silva:
As palavras sufrágio e voto são empregadas comumente como sinônimas. A Constituição, no entanto dá-lhes sentido diferente especialmente no seu art. 14, por onde se vê que o sufrágio é universal e o voto é direto, secreto e tem valar igual. A palavra voto é empregada em outros dispositivos, exprimindo a vontade num processo decisório. Escrutínio é outro termo com que se confundem as palavras sufrágio e voto. É que os três se inserem no processo de participação do povo no governo, expressando: um, o direito (sufrágio); outro, o seu exercício (voto), e o outro o modo de exercício (escrutínio). (SILVA, 2001, p. 352).
O sufrágio no nosso ordenamento constitucional é obrigatório para os maiores de dezoito anos e facultativo para os analfabetos, para os maiores de dezesseis e menores de dezoito e para os maiores de setenta anos.
O direito de sufrágio é universal, ou seja, estendido a todos os cidadãos que atendam as condições, indicadas genéricas e abstratamente no texto constitucional, relativas à nacionalidade, à capacidade, à idade e ao alistamento eleitoral. De outro modo, a existência de requisitos não desqualifica seu caráter universal, desde que as condições e os impedimentos sejam prévia, genérica e abstratamente definidos, possibilitando uma aplicação comum a todos os cidadãos. (ARAUJO e NUNES JÚNIOR, 2001, p. 184).
Alexandre de Moraes apresenta uma classificação para o sufrágio: será ele universal quando o direito de votar for concedido a todos os nacionais; independentemente de fixação de condições de nascimento, econômicas e culturais. Sufrágio restrito quando o voto for concedido em virtude da presença de determinadas condições especiais possuídas por alguns nacionais. Este último poderá ser censitário quando o nacional tiver que preencher qualificação econômica ou capacitário quando necessitar de alguma característica especial.
A Constituição Federal atribuiu status de cláusula pétrea ao sufrágio uma vez que em seu art. 60 §4º inciso II, proíbe a deliberação de proposta de emenda tendente a abolir o instrumento do direito de sufrágio, qual seja, o voto direto, secreto, universal e periódico, constituindo-se esse direitocomo instituição fundamental da democracia, razão pela qual merece tal proteção.
Interessante ressaltar a diferença existente entre sufrágio e colégio eleitoral. Como já visto, o sufrágio constitui o direito dos cidadãos de participar, ativa ou passivamente da vida política do Estado.
 Já a figura do colégio eleitoral pode ser considerada como um grupo de eleitores pertencentes à uma circunscrição eleitoral. Surgiu no período da Ditadura Militar, com o propósito de manter o poder político ligado aos interesses do regime ditatorial, uma vez que o direito de participação política dos cidadãos foi restringido se tornando titulares desse direito apenas um grupo de pessoas ligadas ao governo e interessadas em manter tal regime. O colégio eleitoral foi estabelecido pelo Ato Institucional nº 5 e violentou vários direitos dentre eles o direito dos cidadãos de participar do governo.
O direito de sufrágio, sendo gênero absorve tanto o direito de votar como o de ser votado.
 Direito de votar – um tipo de cidadania ativa 
De acordo com Alexandre de Moraes, ‘a capacidade eleitoral ativa consiste em forma de participação da pessoa na democracia representativa, por meio da escolha de seus mandatários’. O direito de votar é um dos tipos da cidadania ativa, que envolve ainda a participação no plebiscito, referendo e outros instituitos. 
Assim, a titularidade do direito de votar formaliza-se pelo alistamento eleitoral que é obrigatório aos maiores de dezoito anos e facultativo aos maiores de dezesseis e menores de dezoito, aos analfabetos e aos maiores de setenta anos.
O voto em nosso regime constitucional é livre, direto, secreto e personalíssimo. A liberdade do voto deriva da possibilidade de escolha de um dos candidatos, ou mesmo de nenhum deles (voto em branco ou nulo), sendo que as eleições são diretas, quer dizer, o cidadão vota diretamente no candidato ao cargo publico colocado em disputa, sem que exista a intermediação de um Colégio Eleitoral. No mesmo caminho, o voto é secreto, ou seja, não é dado publicamente, assegurando-se ao cidadão o direito de manter em sigilo a sua opção. Cuida-se, por fim, de ato personalíssimo, ou seja, que deve ser exercido pessoalmente pelo titular, sendo vedado o voto por meio de procurador. (ARAÚJO e NUNES JÚNIOR, 2001, p.185).
Direito de ser votado, eleito, tomar posse – cidadania passiva
Constitui-se na capacidade eleitoral passiva, no direito que o cidadão tem de apresentar-se como candidato a um cargo eletivo, desde que satisfeitas as condições necessárias e não estando presente nenhum dos impedimentos constitucionais. A chamada cidadania passiva envolve também a participação na campanha eleitoral, dentro do que estabelece o artigo 17, parágrafo 3.º da Constituição. Compreende ainda a possibilidade de assumir o cargo e nele permanecer.
Nesse sentido, como bem observa Luis Lopes Guerra, o direito de sufrágio passivo, embora implique o de se apresentar como candidato a cargos eletivos e simultaneamente ter o direito a proclamação de sua eleição, com a efetiva posse no cargo, quando vitoriosa no certame eleitoral, não se esvai nesses direitos. É que as regras pertinentes ao sufrágio passivo devem ter conexão como direito de sufrágio ativo, isto é, com o direito de votar. (ARAÚJO e NUNES JÚNIOR apud GUERRA, 2001, p.185).
Elegibilidade
O indivíduo pode alistar-se eleitor aos 16 anos de idade. Com o alistamento eleitoral, nasce o direito de votar e, se tiver 18 anos de idade, o direito de ser candidato. O voto é obrigatório para aos maiores de 18 anos e menores de 70 anos, desde que sejam alfabetizados. Será, porém, facultativo aos analfabetos (de qualquer idade), aos maiores de 70 anos (alfabetizados ou não) e aos maiores de 16 e menores de 18 anos de idade (alfabetizados ou não)�.
De acordo com as lições de Alexandre de Moraes:
Não basta possuir capacidade eleitoral ativa (ser eleitor) para adquirir a capacidade eleitoral passiva (poder ser eleito). A elegibilidade adquire-se por etapas, segundo faixas etárias (art. 14 §3º VI a até d). Assim para que alguém possa concorrer a um mandato eletivo, torna-se necessário que preencha certos requisitos gerais, denominados condições de elegibilidade e não incida numa das inelegibilidades que consistem em impedimentos a capacidade eleitoral passiva. (MORAES, 2001, p.227).
A Constituição Federal em seu art. 14 §3º rege as normas atinentes às condições de elegibilidade sendo elas:
Nacionalidade Brasileira ou condição de português equiparado: porém, para alguns cargos a Constituição exige a nacionalidade originária (art. 12 §3º).
Pleno exercício dos direitos políticos: caso esses direitos sejam suspensos ou perdidos, não há a possibilidade de exercer a capacidade eleitoral passiva.
Alistamento eleitoral: comprovado pela inscrição eleitoral obtida no juízo eleitoral do domicílio do alistando, e por parte do candidato, com seu título de eleitor. 
Domicílio eleitoral na circunscrição: o candidato deve ser domiciliado no local pelo qual se candidata, o período é estabelecido pela legislação infraconstitucional.
Filiação partidária: a capacidade eleitoral passiva exige prévia filiação partidária, já que a democracia representativa estabelecida na Constituição de 1988 não admite candidaturas que não apresentem a intermediação de partidos políticos constituídos na forma do seu art. 17. 
Idade mínima: esse requisito deve ser atendido na data do certame eleitoral sendo de 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador Federal, 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e Distrito Federal, 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e finalmente 18 anos para o cargo de Vereador. Com fica claro, a condição idade oscila em razão da importância do cargo da ser pleiteado, exigindo-se para certos cargos um estágio mais avançado de maturidade�.
O candidato deve atender essas condições do art 14 §3º e não deve incorrer em nenhuma das inelegibilidades específicas que constam nos parágrafos 4º à 7º e 9º do mesmo artigo, além de outras que podem ser previstas em lei complementar.
 Inelegibilidades
Ao Constituição estabelece casos de inelegibilidade em razão de vínculo de parentesco. Tornou inelegíveis, no mesmo território de jurisdição do titular do cargo, o cônjuge os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do chefe do Executivo (Presidente da República, Governador de Estado ou Território, Governador do Distrito Federal e prefeito do Município), ou de que os tiver substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito eleitoral. A regra não se aplica se o cônjuge ou o parente já for titular de mandato eletivo e estiver postulando a reeleição (artigo 14, parágrafo 7).
O objetivo da norma constitucional é assegurar a igualdade entre os candidatos a cargos eletivos no Poder Executivo�. É esclarecedora a lição de Celso Antônio Bandeira de Mello: “Assim, a Constituição – ontem como hoje” proíbe, não quer, não admite, por força do intocado parágrafo 7, que a esposa do presidente, que os irmãos do presidente, que os filhos do presidente, que os netos do presidente, que o pai, a mãe ou os avós do presidente, que o sogro e a sogra do presidente da República”�.O mesmo raciocínio deve ser empregado para os demais candidatos aos cargos eletivos do Poder Executivo, como Governador e Prefeito�.
Impugnação de mandato eletivo
O mandato eletivo pode ser impugnado. A ação de impugnação proposta perante o órgão competente da Justiça Eleitoral, deverá ser instruída com a prova de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. A ação, a ser proposta no prazo de quinze dias contados da diplomação, irá tramitar em segredo de justiça, afastando-se a incidência do princípio da publicidade dos atos processuais (artigo 14, parágrafos 10 e 11)�. O Poder Constituinte achou por bem não fazer valer o direito de acesso à informação, a fim de que a publicidade do processo não seja usada comfins eleitorais.
A natureza jurídica da ação, segundo Walber de Moura Agra é de conhecimento, com o propósito de pedir ao órgão jurisdicional competente uma sentença constitutiva negativa, determinando a perda do mandato político do candidato eleito que conseguiu chegar ao cargo por meio do abuso do poder econômico, corrupção ou fraude, que aliás, são os únicos motivos que podem amparar esse tipo de ação.
Perda e suspensão dos direitos políticos 
A Constituição Federal em seu art. 15 proíbe a cassação dos direitos políticos, estabelecendo, porém, hipóteses de perda e suspensão deles chamada por alguns de privação. Portanto, a cassação definitiva não foi contemplada no nosso ordenamento, mas apenas uma punição temporária, que se dá pela suspensão e uma outra que também pode ser definitiva, da perda. Segundo André Ramos Tavares, “Denominam-se suspensão os casos de afastamento temporário dos direitos políticos. Sua perda implica a idéia de afastamento definitivo, privação terminante”�.
A perda dos direitos políticos se dá pela privação definitiva desses direitos, onde o indivíduo perde sua condição de eleitor e todos os direitos de cidadania dela decorrentes. O que distingue a perda da suspensão dos direitos políticos é justamente que enquanto a perda é definitiva a suspensão se reveste de caráter transitório.
O texto constitucional impõe duas hipóteses de perda dos direitos políticos sendo elas:
Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado: prevista no art. 12 §4º da Constituição ocorre porque a nacionalidade brasileira é requisito para o exercício dos direitos políticos e conseqüentemente para o alistamento eleitoral. Desse modo cancelada a naturalização (por crime cometido anteriormente à naturalização ou de envolvimento em tráfico internacional de entorpecentes), o indivíduo perde a condição de nacional e retorna a condição de estrangeiro, não podendo assim exercer direitos referentes à cidadania brasileira. Esse cancelamento se dá por sentença judicial.
Recusa de cumprimento de obrigação a todos imposta: encontra seu fundamento no art. 5º VIII da Constituição. Todos têm direito a denominada escusa de consciência, ou seja, a recusa de cumprir obrigação legal a todos imposta em decorrência da liberdade de convicção e de crença, desde que não sejam invocadas para efeito de se eximir de obrigação legal a todos imposta e recusar-se ao cumprimento de obrigação alternativa estabelecida em lei. Essa recusa no cumprimento da obrigação gera a perda dos direitos políticos.
Há divergência na doutrina, no tocante a ser perda ou mera suspensão. Parte da doutrina, com André Ramos Tavares e José Afonso da Silva entendem ser perda, enquanto que Zulmar Fachin� observa se tratar de mera suspensão, uma vez que os direitos poderão ser readquiridos.Já José Afonso explica:
[...] pela simples escusa de consciência não se perdem os direitos políticos, o que ocorre apenas se o escusante também recusar a cumprir a prestação alternativa. Se exercendo a faculdade de escusa de consciência, se submeter à prestação alternativa, não sofrerá perda de direitos. Tudo isso está na dependência do que a lei fixar. Antes disso, não poderá haver perda de direitos políticos para o caso. (SILVA, 2001, p. 387). 
Assim nos casos em que não houver o estabelecimento de obrigação alternativa pela lei infraconstitucional, não será possível determinar a perda dos direitos políticos.
 Suspensão dos direitos políticos
A suspensão é a privação temporária dos direitos políticos. A Constituição disciplinou três hipóteses de suspensão dos direitos políticos e sendo elas transitórias, cessados os efeitos do ato que gerou a suspensão, em regra, cessa também a interdição dos direitos. São elas:
Condenação criminal transitada em julgado: esta gera a suspensão dos direitos políticos enquanto durarem seus efeitos. Caso seja extinta a punibilidade do agente pelo exaurimento da pena ou pelas demais causas do art. 107 do Código Penal, cessa a suspensão dos direitos políticos. 
Incapacidade civil absoluta: a incapacidade civil absoluta que gera a perda dos direitos políticos é aquela declarada por sentença judicial (processo de interdição). Assim, trata-se se de casos de incapacidade superveniente. Cessada, porém, a incapacidade, o cidadão irá adquirir os direitos, podendo votar e ser votado, bem como exercer cargo, emprego ou função pública.
Improbidade administrativa: a improbidade administrativa está prevista no art. 37 da Constituição. Segundo José Afonso da Silva (2001), “[...] diz respeito à pratica de ato que gere prejuízo ao erário público em proveito do agente. Cuida-se de uma imoralidade administrativa qualificada pelo dano ao erário e correspondente vantagem ao ímprobo[...]”. Entende-se ainda que a suspensão não pode ser aplicada em processo administrativo. Deverá ser em processo judicial em que se apure a improbidade, seja ela criminal ou não.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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