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4. Revoltas_coloniais

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PEAC – Projeto Educacional Alternativa Cidadã
História do Brasil – Turma A - Profª Nathália Cadore – 12/06/12
Brasil Colônia (1500 – 1808): 
Rebeliões Coloniais
Caráter geral: revoltas emancipacionistas, que contestavam a dominação colonial portuguesa.
Contexto internacional: independência das 13 colônias inglesas na América do Norte (1776); Revolução Francesa (1789); Crise do Antigo Regime.
Contexto nacional: Crise do Antigo Sistema Colonial
Conjuração Mineira (1789)
ou Inconfidência Mineira
Contexto de Minas Gerais:
Declínio da produção aurífera.
Tensões sociais: aumento do número de quilombos, aumento da pobreza entre pessoas livres, aumento da dívida da capitania com a Real Fazenda, iminente cobrança da derrama.
Influências:
Exemplo da Independência dos EUA (1776).
Ambiente intelectual com influência do Iluminismo europeu.
Objetivos:
Independência do Brasil e proclamação da República.
Fim do monopólio do diamante; fim da cobrança da derrama; fundação de uma Universidade em Vila Rica; fim do Alvará de 1785 (proibia a produção de manufaturas no Brasil). 
Não havia consenso sobre a abolição da escravidão.
Envolvidos contra a Coroa: fazendeiros, criadores de gado, exploradores de minas, profissionais liberais, intelectuais luso-brasileiros. Poeta Cláudio Manoel da Costa; poeta e ouvidor de Vila Rica Tomaz Antônio Gonzaga; ouvidor e proprietário de terras Inácio de Alvarenga Peixoto; comandante militar da capitania Francisco de Paula Freire de Andrade; alferes José Joaquim da Silva Xavier; cônego Luís Vieira da Silva; entre outros.
Desenrolar: Envolvidos conspiravam contra a dominação portuguesa e pretendiam mobilizar o povo no dia marcado para a cobrança da derrama, em fevereiro de 1789 (“dia do batismo”). No entanto o governador de Minas Gerais suspendeu a cobrança da derrama, o que desarticulou a conspiração. João Silvério dos Reis era um dos inconfidentes, e, em troca do perdão de suas dívidas, delatou a conspiração entregando os nomes dos envolvidos. Todos foram condenados à prisão e 11 foram condenados à morte. Porém aos poucos cada um foi sendo absolvido pela Coroa, pois eram membros da elite colonial. No entanto, José Joaquim da Silva Xavier (Tiradentes), foi o único inconfidente pobre e também o único que teve a execução da sua pena de morte: foi enforcado, decapitado e esquartejado.
Conjuração Baiana (1798)
ou Inconfidência Baiana ou Revolta dos Alfaiates
Contexto da Bahia:
Crise econômica e pobreza da região, principalmente devido à crise da produção açucareira.
Transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro.
Influências: 
Exemplo da Independência dos EUA (1776).
Ideais do Iluminismo europeu: “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”.
Objetivos: 
Independência do Brasil e proclamação da República.
Igualdade social; fim do preconceito racial; diminuição de impostos; aumento salarial; abertura dos portos à comercialização.
Abolição da escravidão.
Envolvidos contra a Coroa: ampla participação popular - escravos, libertos, alfaiates, classes pobres. Algumas relações com alguns intelectuais e outros membros da elite, como Cipriano José Barata de Almeida.
Desenrolar: Alguns dias antes da revolta em 25 de agosto em Salvador, Luís Gonzaga das Virgens foi preso devido à distribuição de panfletos revolucionários pela cidade. Os envolvidos na Conjuração planejavam reunir-se nos arredores de Salvador, no Campo do Dique do Desterro, visando planejar o movimento. Contudo as autoridades do governo impediram a eclosão da revolta e prenderam todos participantes. No ano seguinte foram enforcados quatro réus: Luís Gonzaga das Virgens, João de Deus do Nascimento (alfaiate), Manuel Faustino dos Santos Lira (nascido escravo; alfaiate) Lucas Dantas do Amorim Torres (soldado). Outros envolvidos foram condenados à prisão ou outras penas, como o degredo na África.

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