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CARBOIDRATOS EM ALIMENTOSCARBOIDRATOS EM ALIMENTOS CARBOIDRATOS Cadeia carbonada não ramificada Ligações C-C simples 1 carbono ligado ao oxigênio através de dupla ligação (grupo carbonila) Na extremidade: aldeído Outra posição: cetona Mais abundante biomolécula da Terra: Fotossíntese converte + 100 bilhões toneladas de CO2 e H2O em carboidratos (celulose e outros açúcares) Luz, clorofila 6 CO2 + 6 H20 C6 (H20)6 + 6 02 mmeettaabboolliissmmoo aanniimmaall � Praticamente todos os alimentos contém carboidratos; � Naturais ou adicionados: � Efeito sobre Aw e características sensoriais � Existência de diferentes funções orgânicas: � Várias opções de transformação química CARBOIDRATOS � Várias opções de transformação química � Também conhecidos como hidratos de carbono, glicídios, amido ou açúcar. � Como exemplo de alimentos ricos em carboidratos temos: cereais; pães; farinhas; doces; frutas e tubérculos (mandioca, batata, inhame, entre outros). CARBOIDRATOS 1. Fonte de energia: os carboidratos servem como combustível energético para o corpo, sendo utilizados para acionar a contração muscular, assim como todas as outras formas de trabalho biológico. São armazenados no organismo humano sob a forma de glicogênio e nos vegetais como amido. Funções 2. Preservação das proteínas: quando as reservas de glicogênio estão reduzidas, a produção de glicose começa a ser realizada a partir da proteína. Isto acontece muito no exercício prolongado e de resistência. Conseqüentemente há uma redução temporária nas "reservas“ corporais de proteína muscular. Em condições extremas, pode causar uma redução significativa no tecido magro (perda de massa muscular). CARBOIDRATOS 3. Proteção contra corpos cetônicos: se a quantidade de carboidratos é insuficiente devido a uma dieta inadequada ou pelo excesso de exercícios, o corpo mobiliza mais gorduras, que também atuam na produção de energia, para o consumo (do mesmo modo como faz com as proteínas). Isso pode resultar no acúmulo de substâncias ácidas (corpos cetônicos), prejudiciais ao organismo. Funções ácidas (corpos cetônicos), prejudiciais ao organismo. 4. Combustível para o sistema nervoso central: essenciais para o funcionamento do cérebro, cuja única fonte energética é a glicose. Primariamente o combustível, glicose, vai para o cérebro, medula, nervos periféricos e células vermelhas do sangue. Assim, uma ingestão insuficiente pode trazer prejuízos não só ao sistema nervoso central, mas ao organismo em geral. FUNÇÕES DOS CARBOIDRATOSFUNÇÕES DOS CARBOIDRATOSFUNÇÕES DOS CARBOIDRATOSFUNÇÕES DOS CARBOIDRATOSFUNÇÕES DOS CARBOIDRATOSFUNÇÕES DOS CARBOIDRATOSFUNÇÕES DOS CARBOIDRATOSFUNÇÕES DOS CARBOIDRATOS 1. Nutricional; 2. Adoçantes naturais; # 3. Matéria-prima para produtos fermentados; Cada grama de carboidrato: 4 kcal 4. Principal ingrediente dos cereais; 5. Propriedades reológicas da maioria dos alimentos de origem vegetal (polissacarídeos); # 6. Responsáveis pela reação de escurecimento em muitos alimentos. # De acordo com o peso molecular e estrutura. CARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOSCARBOIDRATOS Carboidratos Monossacarídeos Oligossacarídeos Polissacarídeos Carboidratos mais simples (2-10 unidades) Intermediários Produtos de condensação ( monossacarídeos interligados através de uma reação de desidratação) MONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOS frutas e mel cereais, frutas e hortaliças Cadeia carbonada não ramificada Ligações C-C simples 1 carbono ligado ao oxigênio através de dupla ligação (grupo carbonila) Na extremidade: aldeído Outra posição: cetona MONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOS C C OC CC H2C OH OH H OH H H OH HO H C C C C C CH2 H O HO H OHH HO HO H H HO Glicose Em solução aquosa, os monossacarídeos apresentam- se como estruturas cíclicas, onde um grupo hidroxila reage com o grupo carbonila da C O CH2 OH A ciclização leva a formação dos estereoisômeros α e β. com o grupo carbonila da mesma molécula. C C C CO CH2OH OHH CH2HO OH OH H H C C C C CH2 OHH HO HO H H HO O Frutose O OH HO HO H OH OH O OH HO HO OH H OH α -Glicose β -Glicose MONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOS Séries das aldosesSéries das aldosesSéries das aldosesSéries das aldosesSéries das aldosesSéries das aldosesSéries das aldosesSéries das aldoses MONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOS Séries das cetosesSéries das cetosesSéries das cetosesSéries das cetosesSéries das cetosesSéries das cetosesSéries das cetosesSéries das cetoses MONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOSMONOSSACARÍDEOS Agentes RedutoresAgentes RedutoresAgentes RedutoresAgentes RedutoresAgentes RedutoresAgentes RedutoresAgentes RedutoresAgentes Redutores O íon Cu+1 produzido em condições alcalinas forma um precipitado vermelho de óxido cuproso: Reação de Fehling DISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOS Dois monossacarídeos ligados por uma ligação O-glicosídica: grupo hidroxil de um açúcar reage com o carbono anomérico de outro acúcar (formação de acetal) DISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOSDISSACARÍDEOS Lactose: açúcar redutor presente no leite D-galactosidase ou lactase intestinal: comum a ausência em africanos e orientais: Intolerância à lactose Sacarose: açúcar não redutor Formado somente por plantas Trealose: açúcar não redutor Fonte de armazenamento de energia presente na hemolinfa de insetos POLISSACARÍDEOS POLISSACARÍDEOS POLISSACARÍDEOS POLISSACARÍDEOS POLISSACARÍDEOS POLISSACARÍDEOS POLISSACARÍDEOS POLISSACARÍDEOS ouououououououou GLICANOSGLICANOSGLICANOSGLICANOSGLICANOSGLICANOSGLICANOSGLICANOS Homopolissacarídeos: forma de armazenamento de energia (amido e glicogênio) e componente estrutural de parede celular de vegetais e exoesqueleto (celulose e quitina) Heteropolissacarídeos: suporte extracelular em muitas formas de vida e componente estrutural de parede celular de bactérias AMIDO: dois tipos de polímero de AMIDO: dois tipos de polímero de AMIDO: dois tipos de polímero de AMIDO: dois tipos de polímero de αααα----DDDD----glicoseglicoseglicoseglicose (amilose e amilopectina)(amilose e amilopectina)(amilose e amilopectina)(amilose e amilopectina) Amilose: linear, ligações glicosídicas (α1→4) Amilopectina: ramificado; ligações glicosídicas (α1→4) e (α1→6) a cada 24 a 30 resíduos Conformação mais estável da amilose é em curva Conformação mais estável da amilose é em curva Conformação mais estável da amilose é em curva Conformação mais estável da amilose é em curva GLICOGÊNIO: polímero de α-D-glicose ramificadoFígado e músculos esqueléticos Similar à amilopectina, porém mais densamente ramificado: cada ramo 8-12 resíduos Fígado: 7% do peso úmido 0,01 µM (glicose livre = 0,4M) α-amilases (saliva e secreção intestinal): degradam ligações α 1→4 POLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAIS HomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeos: : : : : : : : celulosecelulosecelulosecelulosecelulosecelulosecelulosecelulose Estrutura da celulose: polímero de β-D-glicose 10.000 a 15.000 D-glicose cadeias lineares alinhadas lado a lado e estabilizadas por ligacões de H intra- e intercadeias(flip 180° de cada unidade) Fungos e bactérias possuem celulase: hidrolisam lig. β1→4 AplicaçãoAplicaçãoAplicaçãoAplicaçãoAplicaçãoAplicaçãoAplicaçãoAplicação IndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrialIndustrial Celuloses modificadas Carboximetilcelulose � Agentes espessantes � Estabilizantes POLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAISPOLISSACARÍDEOS ESTRUTURAIS HomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeosHomopolissacarídeos: : : : : : : : quitinaquitinaquitinaquitinaquitinaquitinaquitinaquitina Estrutura: polímero de N-acetil-D-glicosamina Ligações (β1→4) Principal componente do exoesqueleto de artrópodes Insetos, caranguejos, lagostas Segundo + abundante polissacarídeo depois da celulose GomasGomasGomasGomasGomasGomasGomasGomas ((((((((HidrocolóidesHidrocolóidesHidrocolóidesHidrocolóidesHidrocolóidesHidrocolóidesHidrocolóidesHidrocolóides)))))))) Extraídas de algas marinhas (agar-agar, carragena), sementes (goma guar), exudatos de árvores (arábica) e colágeno animal. Por microrganismo (xantana) Goma Fonte Propriedade Uso Ágar Algas marinhas Géis termo-reversíveis Gelificante para doces, masssas e carnes Alginatos Algas marinhas Gelifica com Ca+2 e Al+3 Gelificante Estabilizante Garragena Algas marinhas Géis duros com proteínas Termo-reversível Gelificante Espessante Guar Sementes da Cyamopsis tetragnoloba Hidratável a frio Não gelifica Espessante e estabilizante Arábica Exsudato de Acacia Baixa viscosidade Não gelifica Estabilizante de emulsões Encapsulante Algarroba Sementes da Prosopis juliflora Solúvel em água fria Solução viscosa a 1% Espessante Xantana Xantomonas Solúvel e água fria Não gelifica Estabilizante Espessante CARBOIDRATOS EM TABELAS DE CARBOIDRATOS EM TABELAS DE CARBOIDRATOS EM TABELAS DE CARBOIDRATOS EM TABELAS DE CARBOIDRATOS EM TABELAS DE CARBOIDRATOS EM TABELAS DE CARBOIDRATOS EM TABELAS DE CARBOIDRATOS EM TABELAS DE COMPOSIÇÃO DE ALIMENTOSCOMPOSIÇÃO DE ALIMENTOSCOMPOSIÇÃO DE ALIMENTOSCOMPOSIÇÃO DE ALIMENTOSCOMPOSIÇÃO DE ALIMENTOSCOMPOSIÇÃO DE ALIMENTOSCOMPOSIÇÃO DE ALIMENTOSCOMPOSIÇÃO DE ALIMENTOS Cálculo de carboidratos - nifext É calculado como a diferença entre 100 e a soma do conteúdo de proteínas, gorduras, fibra alimentar, umidade e cinzas.umidade e cinzas. • Rotulagem: deve ser indicada a quantidade de açúcares (total de mono e dissacarídeos presentes no alimentos) e do(s) carboidrato(s) objeto(s) da declaração. Podem também ser declaradas as quantidades de amido e outros carboidratos. Frutas 6%-12% De sacarose Milho e batata 15% De amido Trigo 60% De amido TABELA DE CONTEÚDO DE CARBOIDRATOS NOS TABELA DE CONTEÚDO DE CARBOIDRATOS NOS TABELA DE CONTEÚDO DE CARBOIDRATOS NOS TABELA DE CONTEÚDO DE CARBOIDRATOS NOS TABELA DE CONTEÚDO DE CARBOIDRATOS NOS TABELA DE CONTEÚDO DE CARBOIDRATOS NOS TABELA DE CONTEÚDO DE CARBOIDRATOS NOS TABELA DE CONTEÚDO DE CARBOIDRATOS NOS ALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOSALIMENTOS Farinha de trigo 70% De amido Condimentos 9%-39% De açúcares redutores Açúcar branco comercial 99,5% De sacarose Açúcar de milho 87,5% De glicose Mel 75% De açúcares redutores REAÇÕES DOS CARBOIDRATOSREAÇÕES DOS CARBOIDRATOSREAÇÕES DOS CARBOIDRATOSREAÇÕES DOS CARBOIDRATOSREAÇÕES DOS CARBOIDRATOSREAÇÕES DOS CARBOIDRATOSREAÇÕES DOS CARBOIDRATOSREAÇÕES DOS CARBOIDRATOS A existência de pelo menos duas funções orgânicas (C=O e C-OH) na estrutura dos carboidratos confere à estes compostos várias opções de transformações químicas, aumentadas pela diferença da reatividade das hidroxilas constituintes.da reatividade das hidroxilas constituintes. • C=O � local de adição nucleofílica • Carbono polarizado devido a maior eletronegatividade do oxigênio → atrai fortemente os elétrons pi (dupla ligação σ, pi ) �� HidróliseHidróliseHidróliseHidróliseHidróliseHidróliseHidróliseHidrólise � Não ocorre nos monossacarídeos; � Influenciada por temperatura, pH, configuração anomérica (β mais estável), forma e tamanho do anel (pirano mais estável); � Ocorre mais facilmente em meios ácidos; �� Hidrólise da sacarose (química ou enzimática)Hidrólise da sacarose (química ou enzimática) � Inversão da sacarose � Glicose + Frutose = açúcar invertido � Inversão da rotação ótica da solução inicial; � Pode-se acompanhar por medidas polarimétricas � Rotação ótica da sacarose: +66,5º � Rotação ótica da glicose: +52,5º � Rotação ótica da frutose: -94,2º Frutose em solução: ↑ levorrotatória Inversão sacaroseInversão sacaroseInversão sacaroseInversão sacaroseInversão sacaroseInversão sacaroseInversão sacaroseInversão sacarose Néctar das flores Frutose em solução: ↑ levorrotatória [αααα]D = - 2Oº AÇÚCAR INVERTIDO enzima invertase � MutarrotaçãoMutarrotaçãoMutarrotaçãoMutarrotaçãoMutarrotaçãoMutarrotaçãoMutarrotaçãoMutarrotação � Isômeros α e β de monossacarídeos e oligossacarídeos são estáveis na forma de cristais; � Solução: instabilidade → mutarrotação→ variação na rotação ótica até atingir ponto de equilíbrio entre as duas formas anoméricas; atingir ponto de equilíbrio entre as duas formas anoméricas; � Soluções recém preparadas de α-D glicose e β-D glicose apresentam rotações óticas de +112,2º e +18,7º, respectivamente; � Após um tempo: +52,5º. �� EnolizaçãoEnolizaçãoEnolizaçãoEnolizaçãoEnolizaçãoEnolizaçãoEnolizaçãoEnolização ou Isomerização (para monossacarídeos)ou Isomerização (para monossacarídeos)ou Isomerização (para monossacarídeos)ou Isomerização (para monossacarídeos)ou Isomerização (para monossacarídeos)ou Isomerização (para monossacarídeos)ou Isomerização (para monossacarídeos)ou Isomerização (para monossacarídeos) � Fenômeno catalisado por base em excesso. O anel se abre e produz um enol extremamente instável, formando outros compostos. � Também chamado de isomerização; � Aldoses e cetoses com o mesmo número de carbonos podem se interconverter entre si por isomerização; � Envolve grupo carbonila e o grupo OH adjacente �� DesidrataçãoDesidrataçãoDesidrataçãoDesidrataçãoDesidrataçãoDesidrataçãoDesidrataçãoDesidratação Ocorre em meios ácidos através da β-eliminação e enolização. Os produtos da reação apresentam aromas pronunciados e sabores desejáveis ou indesejáveis. Forma-se furfural (pentoses) e hidroximetilfurfural (hexoses).hidroximetilfurfural (hexoses). decomposição conduz – ácido levulínico, ácido fórmico, diacetil, ácido lático, acético PRINCIPAIS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PRINCIPAIS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PRINCIPAIS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PRINCIPAIS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PRINCIPAIS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PRINCIPAIS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PRINCIPAIS TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PRINCIPAISTRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PARA CARBOIDRATOS DE BAIXO PESO PARA CARBOIDRATOS DE BAIXO PESO PARA CARBOIDRATOS DE BAIXO PESO PARA CARBOIDRATOS DE BAIXO PESO PARA CARBOIDRATOS DE BAIXO PESO PARA CARBOIDRATOS DE BAIXO PESO PARA CARBOIDRATOS DE BAIXO PESO PARA CARBOIDRATOS DE BAIXO PESO MOLECULARMOLECULARMOLECULARMOLECULARMOLECULARMOLECULARMOLECULARMOLECULAR Processamento e armazenamento 1) Reação de Maillard; 2) Degradação e hidrólise por efeito do pH e calor; 3) Caramelização. REAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARD Reação envolvendo aldeído (açúcar redutor) e grupos amina de aminoácidos, peptídeos e proteínas, seguida de várias etapas e culminando com a formação de um pigmento escuro. NH2 + HC (HC CH2OH O OH)n H2O NH C (HC OH)n C CH2OH O OHOH2C C O H HMF NH2 MELANOIDINA Proteína Glicose Glicosilamina � É a principal causa do escurecimento desenvolvido durante o aquecimento e armazenamento prolongados do produto. � Reduz a digestibilidade da proteína. REAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARDREAÇÃO DE MAILLARD � Inibe a ação de enzimas digestivas. � Destrói nutrientes como aminoácidos essenciais e ácido ascórbico. � Interfere no metabolismo de minerais, mediante a complexação com metais. INIBIÇÃO DO ESCURECIMENTO NÃOINIBIÇÃO DO ESCURECIMENTO NÃOINIBIÇÃO DO ESCURECIMENTO NÃOINIBIÇÃO DO ESCURECIMENTO NÃOINIBIÇÃO DO ESCURECIMENTO NÃOINIBIÇÃO DO ESCURECIMENTO NÃOINIBIÇÃO DO ESCURECIMENTO NÃOINIBIÇÃO DO ESCURECIMENTO NÃO--------ENZIMÁTICOENZIMÁTICOENZIMÁTICOENZIMÁTICOENZIMÁTICOENZIMÁTICOENZIMÁTICOENZIMÁTICO � Utilização de agentes químicos. � Criando-se condições adversas: alterar o teor de água ou pH do meio, reduzir a temperatura e remover uma das substâncias reativas. � Procedimento mais empregado: aplicação do sulfito, que combina a habilidade de controle destas reações com outras de importância tecnológica (conservante e antioxidante). EFEITO DA TEMPERATURAEFEITO DA TEMPERATURAEFEITO DA TEMPERATURAEFEITO DA TEMPERATURAEFEITO DA TEMPERATURAEFEITO DA TEMPERATURAEFEITO DA TEMPERATURAEFEITO DA TEMPERATURA � A reação ocorre à temperatura elevada, bem como em temperatura reduzida, durante o processamento do alimento ou armazenamento.armazenamento. � Elevação da temperatura: aumento rápido da velocidade de escurecimento – duas a três vezes para cada incremento de 10 oC. � A intensidade da reação de Maillard aumenta quase que linearmente na faixa de pH 3 a 8 e atinge um máximo na faixa alcalina (pH 9 a 10). EFEITO DO pHEFEITO DO pHEFEITO DO pHEFEITO DO pHEFEITO DO pHEFEITO DO pHEFEITO DO pHEFEITO DO pH � pH elevado: par de elétrons do nitrogênio do aminoácido livre para que a reação ocorra. � pH baixo: formação da espécie –NH3+, diminuindo a velocidade da reação de Maillard. � A reatividade dos aminoácidos envolvidos na reação de Maillard é diferente entre si. TIPOS DE AMINA PRESENTETIPOS DE AMINA PRESENTETIPOS DE AMINA PRESENTETIPOS DE AMINA PRESENTETIPOS DE AMINA PRESENTETIPOS DE AMINA PRESENTETIPOS DE AMINA PRESENTETIPOS DE AMINA PRESENTE TIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTES � Presença de açúcar redutor é essencial para a interação da carbonila com grupos amina livre. � Reatividade: pentose > hexose > dissacarídeo TIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTESTIPOS DE AÇÚCARES PRESENTES � A taxa de escurecimento é baixa ou mesmo zero em valores para atividade da água elevada ou muito baixa. TEOR DE UMIDADETEOR DE UMIDADETEOR DE UMIDADETEOR DE UMIDADETEOR DE UMIDADETEOR DE UMIDADETEOR DE UMIDADETEOR DE UMIDADE � Aumenta de forma rápida em valores intermediários (aw entre 0,5 e 0,8). � O dióxido de enxofre é eficiente no controle da reação de Maillard. Atua como inibidor da reação, bloqueando a carbonila e prevenindo a condensação desses compostos pela formação irreversível de sulfonatos e a conseqüente formação da melanoidina. SULFITOSULFITOSULFITOSULFITOSULFITOSULFITOSULFITOSULFITO a conseqüente formação da melanoidina. C H O S ONa O -OH + OH C+H S ONa O O H C OH O S O Na+ + Glicose Sulfito Hidroxissulfonato REAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃO � Envolve a degradação do açúcar na ausência de aminoácidos ou proteínas. � Os açúcares no estado sólido são relativamente estáveis ao aquecimento moderado, mas em temperaturas acima de 120 oC são pirolisados para diversos produtos de degradação de alto peso molecular e escuros, denominados caramelo. 1. Desidratação do açúcar redutor com rompimento das ligações glicosídicas. 2. Introdução de uma ligação dupla. 3. Formação de intermediários de baixo peso molecular. 4. Os polissacarídeos são inicialmente hidrolisados para monossacarídeos. REAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃOREAÇÃO DE CARAMELIZAÇÃO HC OH C H O CHOH HC OH HC OH CH2OH Glicose H2O C OH C H O CH HC OH HC OH CH2OH H2O C C H O CH HC OH HC CH2OH O H2O OHOH2C C O H HMF MELANOIDINA
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