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Tecido_Cartilaginoso

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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
TECIDO CARTILAGINOSO 
OU CARTILAGÍNEO
Ph.D. Tiago Veltri
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Morfofisiologia I 
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Escola de Ciências da Saúde
ECS
2
Escola de Ciências da Saúde
MORFOFISIOLOGIA I
U9 
27/04/2015
AULA 8
Sistema articular. Classificação das 
articulações (fibrosas – suturas, 
sindesmoses, gonfose; 
cartilaginosas - sínfise e 
sincondrose; sinoviais). 
Componentes anatômicos 
obrigatórios de uma articulação 
sinovial (cápsula articular, sinóvial, 
cavidade articular, cartilagem 
articular) e acessórios (discos, 
meniscos e ligamentos).
Características anatômicas do 
sist Cartilaginoso. Estudo da 
anatomia do funcionamento do 
sistema articular na prática. O
conhecimento das 
característica microscópicas do 
Tecido cartilaginoso .
Entendimento básico do 
funcionamento do sistema 
cartilaginoso e a integração 
entre a morfologia e a fisiologia
Aula teórica. Aula prática (LAB.) 
Estação 1 - Identificar laminas: 
Cartilagem Elástica, Cartilagem 
Hialina e Cartilagem Fibrosa, 
Resolução de caso clinico 
utilizando imagem radiológica. 
Estação 2 - Estudos de peças 
anatômicas identificando as 
principais articulações associando 
com patologias de desgaste 
articular – Estudo de caso de OA.
Data Tema (tópico/conteúdo) Objetivos Metodologia 
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Qual a função do Tecido 
Cartilaginoso?
3
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Meta 1-Integrar o ensino da anatomia, a fisiologia, a histologia e a embriologia do sistema
cartilaginoso
Meta 2-Associar o estudo do sistema Cartilaginoso a pratica
Meta 3-Apresentar a divisão anatômica das Articulações .
Meta 4-Apresentar as características histológicas do sistema cartilaginoso .
Meta 5-Correlacionar aspectos anatômicos das articulações com aspectos clínicos -
Escola de Ciências da Saúde
MORFOFISIOLOGIA I
4
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Objetivo 1-Promover o conhecimento do funcionamento integrado as características anatômicas do sistema 
Cartilaginoso. 
-
Objetivo 2- Endereçar o estudo da anatomia e do funcionamento do sistema nervoso na prática do 
profissional
Objetivo 3-Fornecer ao aluno informações que permitam o reconhecimento das estruturas componentes do 
sistema Cartilaginoso. 
Objetivo 4-Permitir o conhecimento das característica microscópicas do Tecido cartilaginoso .
Objetivo 5-Fornecer ao aluno o entendimento básico do funcionamento do sistema cartilaginoso e a
integração entre a morfologia e a fisiologia.
Escola de Ciências da Saúde
ECS
5
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Tópico 1-Tecido cartilaginoso 
Tópico 2-Tipologia ,função e características do tecido cartilaginoso .
Tópico 3-Introdução ao Estudo da Artrologia.
Tópico 4-Classificação das principais Articulações.
Tópico 5-Funções das Articulações e Considerações clinicas.
Escola de Ciências da Saúde
ECS
6
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Morfofisiologia I 
1- Características,
2- Funções,
3- Células: 
- Condroblasto, 
- Condrócito.
4- Pericôndrio,
5- Matriz cartilaginosa,
6- Classificações: 
6.1- Elástica, 
6.2- Hialina, 
6.3- Fibrosa.
TECIDO CARTILAGINOSO OU CARTILAGÍNEO
7
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
8
Tipos de tecidos conjuntivos:
Revisando!
Tecidos Básicos
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Propriamente
dito
Propriedades
especiais De Suporte
Cartilaginoso
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
1- CARACTERÍSTICAS:
• É um tipo de tecido 
conjuntivo especial.
• Possui consistência 
rígida e ligeiramente 
flexível.
• Tecido Avascular 
• Não possui nervos
TECIDO CARTILAGINOSO
Característica
Escola de Ciências da Saúde
ECS
9
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Tecido cartilaginoso, ou Cartilagem
• Tecido elástico e flexível que não cicatriza, é branco ou 
acinzentado, aderente às superfícies articulares dos ossos.
• Também é encontrado em outros locais como na orelha, na 
ponta do nariz.
• É formado por condrócitos e condroblastos (células) , revestido 
pelo pericôndrio (fibrocartilagem não possui pericôndrio).
• O tecido serve para revestir, proteger, dar forma e sustentação a 
algumas partes do corpo, mas com menor rigidez que os ossos e 
também serve para não dar atrito entre os ossos.
• No tecido cartilaginoso não existem vasos 
sanguíneos, nervos e vasos linfáticos.
10
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
• Cartilagem de crescimento, ou disco epifisial, é uma 
cartilagem presente na epífise dos ossos longos jovens, 
modulando seu crescimento.
• Ao contrário dos outros tecidos conjuntivos, a cartilagem 
não possui vasos sanguíneos ou nervos, com exceção 
do pericôndrio (peri = ao redor; condros = cartilagem), a 
túnica de tecido conjuntivo denso não-modelado que 
reveste a superfície da cartilagem.
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Tecido cartilaginoso, ou Cartilagem
11
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
2- Funções
• O tecido cartilaginoso é uma espécie de tecido 
conjuntivo que possui consistência rígida.
• Sua função é a de sustentação dos tecidos moles, 
revestir superfícies de articulações, minimizando 
os choques nestas, além de auxiliar no 
deslizamento dos ossos das articulações.
• Na vida intra-uterina e após o nascimento, este 
tecido é fundamental para a formação e 
crescimento dos ossos longos.
12
Escola de Ciências da Saúde
ECS
TECIDO CARTILAGINOSO
Funções
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
• Condroblastos (Cb) -
Células jovens e que ainda 
não foram envolvidas pela 
matriz extra celular, tem um 
reticulo endoplasmático 
rugoso bastante 
desenvolvido
• Condrócitos (C) - Células 
mais velhas e usadas, 
circulares ovaladas que já 
secretaram matriz 
extracelular e que por isso 
ficaram envolvidas por 
matriz extracelular
TECIDO CARTILAGINOSO
3- Composição
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Matriz (M)
3- Células tecido cartilaginoso - Células condrogênicas
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
TECIDO CARTILAGINOSO
3- COMPOSIÇÃO / CÉLULAS
Escola de Ciências da Saúde
ECS
• Normalmente um 
condroblasto pode conter 
de dois a oito condrócitos, 
formando uma espécie de 
ninho de células envolto por 
uma fina cápsula, eles 
produzem grandes 
quantidades de fibras 
protéicas, a medida que 
sua atividade metabólica 
vai moderando passam a 
se chamar condrócitos.
• A matriz extracelular serve 
de ponte para a difusão dos 
condrócitos para os vasos 
sanguíneos do tecido 
conjuntivo circundante.
É formado por células denominadas condrócitos, 
células mais velhas que 
secretam matriz extracelular, que por sua vez tem 
origem em células embrionárias chamadas 
condroblastos (pequenas lacunas na substância 
intracelular)
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
TECIDO CARTILAGINOSO
CONDRÓCITOS
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Células mais velhas 
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
4- PERICÔNDRIO
• Função:
– Nutrição do tecido cartilaginoso: Pelo pericôndrio (tecido
conjuntivo denso), que é uma camada protetora e vascularizada
de tecido fibroso que reveste ascartilagens como uma cápsula.
Essa nutrição ocorre porque o tecido cartilaginoso é desprovido
de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos.
– O pericôndrio (Celular) também fornece os condrócitos para o
crescimento da cartilagem e é responsável pelo metabolismo
da cartilagem.
• Pericôndrio Fibroso - Características: Tecido conjuntivo denso +
Fibroblastos + vasos sanguíneos
• Pericôndrio Celular
– Celulas condrogênicas e condroblastos
TECIDO CARTILAGINOSO
4- Pericôndrio
Escola de Ciências da Saúde
ECS
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Pericôndrio
Cartilagem
http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico.pdf
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ECS
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
5- Matriz cartilaginosa -
Constituição
• Substância Fundamental amorfa: 
• Ácido hialurônico;
• Proteoglicanos (proteínas + 
glicosaminoglicanos); 
• Glicoproteínas
• Água
• Colágeno tipo I (Pericôndrio)
• Colágeno tipo II
• Fibras do sistema elástico
Matriz cartilaginosa
Matriz cartilaginosa
TECIDO CARTILAGINOSO
5- Matriz cartilaginosa
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Amatriz cartilaginosa se refere aos 
componentes estruturais onde estão 
contidos células, uma espécie de rede 
de tecidos e substâncias, dando 
sustentação ao tecido como um todo
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
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• Substância fundamental amorfa (SFA):
• Característica física: material gelatinoso, incolor e viscoso;
• Composição química: glicosaminoglicanas (ác. Hialurônico), proteoglicanas e
glicoproteínas;
• Funções:
• Preenche os espaços entre células e fibras;
• Atua como lubrificante;
• Previne a penetração de partículas e microrganismos nos tecidos (a viscosidade da
SFA é dada pelo ác. hialurônico e é responsável pela barreira de penetração de
partículas e microrganismos estranhos nos tecidos - bactérias com enzima
hialuronidase penetram nos tecidos);
• É veículo para difusão de substâncias hidrossolúveis (nutrientes) para dentro e fora
dos tecidos por via sanguínea
TECIDO CARTILAGINOSO
5- Matriz cartilaginosa
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Proteoglicanos
• São proteínas extracelulares ligados a glicosaminoglicanos(estruturas que 
possui um dos açucares aminados e normalmente sulfatados).
• São notáveis em sua diversidades e são denominados de acordo com a 
estrutura de seu dissacarídeo de repetição principal.
• Tem a função de dar rigidez à matriz, resistindo à compressão e 
preenchendo espaços; são os principais componentes das cartilagens e 
tem função de atrair água para o tecido.
• A importância funcional dos proteoglicanos traduz-se na ligação de várias 
moléculas de sinalização, como por exemplo o fator de crescimento dos 
fibroblastos, em que sua ligação provoca estimulação ou inibição da 
proliferação de vários tipos de células.
• Tem diversas funções na regulação da estrutura e permeabilidade do 
tecido conjuntivo
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ECS
TECIDO CARTILAGINOSO
5- Matriz cartilaginosa
Escola de Ciências da Saúde
Curso: FisioterapiaGlicoproteínas
Componentes macromoleculares da Matriz Extracelular (MEC):
Glicoproteínas: Fibronectina, bronectina, tenascina, entactina e laminina. Essas 
macromoléculas estão envolvidas no processo de adesão celular. Elas contêm 
múltiplos sítios de ligação, podendo interagir entre si, com outras moléculas da MEC 
ou com a superfície celular. São responsáveis pela organização do colágeno, das 
proteoglicanas e das células em uma estrutura organizada, configurando o que 
chamamos de tecido.
Lamininas: São glicoproteínas caracterizadas por apresentar elevada massa 
molecular. São importantes na adesão celular, migração direcional, modulação 
mitogênica, direcionamento do axônio, manutenção do fenótipo de célula diferenciada 
e a indução de novas maneiras de expressão celular.
Entactina: está relacionada com a migração direcional da célula.
Fibronectina: é uma proteína formada por duas cadeias polipeptídicas iguais, e 
apresentam domínios múltiplos de adesão. Podem ligar-se ao colágeno. Tem 
importância também na regulação do gene responsável pela produção da colagenase, 
enzima específica para a degradação do colágeno.
Glicosaminoglicanas (GAGs): são componentes importantes nos processos que 
controlam a proliferação celular, a migração, a diferenciação e a manutenção das 
estruturas morfogenéticas.
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ECS
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
TECIDO CARTILAGINOSO
5- Matriz cartilaginosa
Escola de Ciências da Saúde
ECS
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
De acordo com a necessidade do organismo, ocorre a 
diferenciação das cartilagens em três tipos:
• CARTILAGEM ELÁSTICA: Possui escassas fibrilas de colágeno tipo II e um grande 
número de fibras elásticas. É encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo 
externo, na tuba auditiva , na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe.
• CARTILAGEM HIALINA: É a mais comum no organismo e sua matriz possui fibrilas 
delicadas de colágenos tipo II. É responsável por formar o 
primeiro esqueleto do embrião, presente entre a diáfise e a epífise de ossos 
longos, sendo responsável pelo crescimento do osso em extensão. Nos adultos, ela 
está presente na traqueia, na parede das fossas nasais, brônquios e extremidades 
das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos.
• CARTILAGEM FIBROSA: possui matriz formada por fibras de colágeno tipo I. Este 
tipo de cartilagem é encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos de inserção 
de alguns tendões e ligamentos e na sínfise pubiana. Suporta altas pressões.
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Escola de Ciências da Saúde
ECS
TECIDO CARTILAGINOSO
6- TIPOS DE CARTILAGEM
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
6- TIPOS DE CARTILAGEM
6.1- Cartilagem Elástica 6.2- Cartilagem Hialina 6.3- Cartilagem Fibrosa 
ou Fibrocartilagem
TECIDO CARTILAGINOSO
6- TIPOS DE CARTILAGEM
Escola de Ciências da Saúde
ECS
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
• Matriz heterogênea 
– Presença de colágeno do tipo II 
e abundante quantidade de fibras 
elásticas
• Cor amarelada
• Condrócitos maiores (alguns 
binucleados)
• Pode ser encontrada na tuba 
auditiva e no pavilhão da orelha
6.1- CARTILAGEM ELÁSTICA
TECIDO CARTILAGINOSO
6.1- CARTILAGEM ELÁSTICA
Escola de Ciências da Saúde
ECS
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Condrócitos
Fibras do 
sistema 
elástico
Pericôndrio
TECIDO CARTILAGINOSO
6.1- CARTILAGEM ELÁSTICA
http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico.pdf
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
TECIDO CARTILAGINOSO
6.1- CARTILAGEM ELÁSTICA
http://histofobia.blogspot.com.br/
Escola de Ciências da Saúde
ECS
6.1- CARTILAGEM ELASTICA
Seta verde: Matriz cartilaginosa / Seta Azul: Lacunas 
Pericôndrio
*
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Curso: Fisioterapia
Crescimento Aposicional
X
Crescimento Intesrticial
TECIDO CARTILAGINOSO
Escola de Ciências da Saúde
ECS
CRESCIMENTO - Deve-se à 2 processos:
- Crescimento intersticial - Por divisão mitótica dos condrócitos já existentes; e 
- Crescimento aposicional - O qual se faz a partir das células do pericôndrio.
O crescimento intersticial é menos importante e praticamente
só ocorre nas primeiras fases da vida da cartilagem, daí este
tipo de crescimento torna-se inviável. Logo, após a fase inicial
da vida, o crescimento é quase 100% aposicional.
28
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
http://histofobia.blogspot.com.br/
Escola de Ciênciasda Saúde
ECS
• Distingue-se pela presença 
de uma matriz vítrea, 
homogênea (substâncias que não 
podem ser identificadas como no início) e 
amorfa.
• Por toda cartilagem há 
espaços, chamados lacunas, 
no interior das lacunas 
encontram-se condrócitos 
(Setas Brancas).
• Essas lacunas são 
circundadas pela matriz, a 
qual tem dois componentes:
• Fibrilas de colágeno e 
• Matriz fundamental
TECIDO CARTILAGINOSO
6.2- CARTILAGEM HIALINA
29
6.2- CARTILAGEM HIALINA
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
TECIDO CARTILAGINOSO
6.2- CARTILAGEM HIALINA
Escola de Ciências da Saúde
ECS
6.2- CARTILAGEM HIALINA
Seta verde: Matriz cartilaginosa / Seta Azul: Condrócitos 
Seta Vermelha: Condroblasto / Pericôndrio
*
http://histofobia.blogspot.com.br/ 30
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
TECIDO CARTILAGINOSO
6.2- CARTILAGEM HIALINA
Escola de Ciências da Saúde
ECS
http://histofobia.blogspot.com.br/
6.2- CARTILAGEM HIALINA
Seta verde: Matriz cartilaginosa / Seta Azul: Condrócitos 
Seta Amarela: Grupo isogênico - grupos de até 8 células, pois estas são originadas de um único condroblasto.
31
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
•Esqueleto do embrionário
TECIDO CARTILAGINOSO
6.2- CARTILAGEM HIALINA
Escola de Ciências da Saúde
ECS
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Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
6.3- CARTILAGEM FIBROSA
� Matriz heterogênea 
(reconhecer visualmente as duas substâncias)
– Presença de muitas fibras de 
colágeno tipo I
� Tecido avascular
� Não apresenta pericôndrio
� Pouca substância fundamental 
(somente ao redor dos condrócitos)
� Condrócitos enfileirados entre os 
feixes
� Pode ser encontrada na sínfise 
púbica, nos discos intervertebrais, 
ligamentos, meniscos....
Escola de Ciências da Saúde
ECS
TECIDO CARTILAGINOSO
6.3- CARTILAGEM FIBROSA
6.3- CARTILAGEM FIBROSA
Seta verde: Matriz cartilaginosa (Fibras colágenas)
Seta Azul: Condrócitos (Grupo inorgânico linear)
http://histofobia.blogspot.com.br/ 33
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Disco Intervertebral - HE
TECIDO CARTILAGINOSO
6.3- CARTILAGEM FIBROSA
Escola de Ciências da Saúde
ECS
34
6.3- CARTILAGEM FIBROSA
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
35
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
36
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
TECIDO CARTILAGINOSO
6.3- CARTILAGEM FIBROSA
Disco Intervertebral - HE
http://www.ibb.unesp.br/departamentos/Morfologia/material_didatico.pdf
Escola de Ciências da Saúde
ECS
37
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
38
Tecido conjuntivo de suporte: Tecido cartilaginoso:
� Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares, onde absorve
choques e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações;
� É essencial pra a formação e o crescimento dos ossos longos, na vida intra-uterina e depois do
nascimento;
� Contém células, os condrócitos, e abundante material extracelular, que constitui a matriz;
� As cavidades da matriz, ocupadas pelos condrócitos, são as chamadas lacunas;
� Não possui vasos sanguíneos, sendo nutrido pelos capilares do conjuntivo envolvente (pericôndrio);
� Também é desprovido de vasos linfáticos e nervos;
� Cartilagem hialina:
� É a mais comum e cuja matriz possui delicadas fibrilas constituídas principalmente de colágeno do
tipo II;
� Cartilagem elástica:
� Possui poucas fibrilas de colágeno tipo II e abundantes fibras elásticas;
� Cartilagem fibrosa:
� Apresenta matriz constituída preponderantemente por fibras de colágeno tipo I.
Escola de Ciências da Saúde
ECSRESUMO
Escola de Ciências da Saúde
Curso: FisioterapiaCuriosidades
39
� No embrião, a cartilagem surge do mesênquima, com o
arredondamento e multiplicação das células mesenquimatosas. Estas
células formadas são os condroblastos.
� A quantidade de condrócitos é muito maior na cartilagem jovem,
quando comparada com a cartilagem adulta.
� A cartilagem é um tecido de difícil regeneração, devido ao baixo
metabolismo que procede da falta de irrigação do tecido.
� O hormônio do crescimento (GH) no tecido cartilaginoso estimula o
crescimento linear via cartilagem epifisária, aumenta a proliferação e
a atividade dos condrócitos, acelera a conversão de condrócitos em
células osteogênicas e a conversão de prolina em hidroxiprolina e
aumenta a incorporação de prolina ao colágeno e a incorporação de
sulfato no proteoglicano condroitina.
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
• As cartilagens são envolvidas por uma bainha 
conjuntiva (exceto as cartilagens das 
articulações) que recebe o nome de pericôndrio 
(do grego Peri = em torno). 
• Encontramos em certos vertebrados como 
os peixes cartilaginosos (o tubarão e a arraia, 
por exemplo), estes possuem esqueleto 
cartilaginoso exclusivamente.
• Em outros vertebrados este tecido é substituído 
pelo ósseo, que possui consistência mais rígida
40
Curiosidades Escola de Ciências da SaúdeECS
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
• Osteoartrite (OA), artrose, artrite degenerativa ou 
ainda doença degenerativa das articulações é uma doença 
crônica das articulações caracterizada pela degeneração 
da cartilagem , que pode causar dor, rigidez e redução da 
funcionalidade das articulações afetadas. São mais comum 
nas mãos, punho, ombros, cotovelos, joelho e pés.
• A artrose é uma das perturbações articulares mais 
frequentes no mundo e aflige especialmente 
trabalhadores braçais, diabéticos, obesos e pessoas com 
mais de 40 anos. É um pouco mais frequente em 
mulheres.
41
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
42
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ARTROLOGIA
Conceitos:
– Artrologia: Grego:
Arthron = juntura + logus = Estudo.
É a parte da Anatomia que estuda as 
Articulações ou Junturas.
– Articulação ou Junturas:
É o meio de união entre os ossos na 
constituição do esqueleto
43
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ECS
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Classificação Estrutural
A- Fibrosas B- Cartilagíneas C- Sinoviais
Sistema Articular
Classificação
Escola de Ciências da Saúde
ECS
44
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
A- Articulações Fibrosas
Articulações nas quais os ossos são mantidos por 
tecido conjuntivo denso não modelado conhecido 
como ligamento sutural.
Principais de articulações fibrosas:
A.1- Sindesmoses
A.1.1- Membranas interósseas
A.1.2-Gonfose
A.2- Suturas 
Sistema Articular
Articulações Fibrosas
Escola de Ciências da Saúde
ECS
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Curso: Fisioterapia
A.1 - Sindesmose
• Articulação fibrosa na qual há 
uma distância maior entre as 
faces articulares
• Possui movimento limitado
• Podem formar Lig. Interósseos ou 
Membrana Interósseas
• Exemplos:
- Sindesmose Tíbio-Fibular e 
- Sindesmose Rádio-Ulnar
Sistema Articular
Articulações Fibrosas
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ECS
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Curso: Fisioterapia
A.1.1- Sindesmose Membranas Interósseas - Lâmina 
substancial de tecido conjuntivo denso não modelado que une 
ossos longos
Sistema Articular
Articulações Fibrosas
Sindesmose
Membrana 
interóssea
Ulna
Rádio
Membrana 
interóssea
Tíbia
Fíbula
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ECS
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Curso: Fisioterapia
• Articulação em cavilha.
• Fixação dos dentes nas 
cavidades alveolares namandíbula e maxilas.
• Não permite movimento
Sistema Articular
Articulações Fibrosas
Sindesmose
A.1.2- Sindesmose Gonfoses
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ECS
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Curso: Fisioterapia
Sistema Articular
Articulações Fibrosas
A.2- Fibrosas – Sutura -
Articulação fibrosa composta por 
uma fina camada de tecido 
conjuntivo denso não modelado. 
Ocorrendo apenas nos ossos do 
crânio.
Ex: Sutura coronal
Sinostose - Suturas presentes na 
infância são substituídas por osso 
no adulto
Escola de Ciências da Saúde
ECS
49
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
– Plana 
– Escamosa
– Serrátil
– Esquindilese 
Encaixe de um osso em fenda 
de um outro
A.2- Fibrosas – Sutura -
Sistema Articular
Articulações Fibrosas
Escola de Ciências da Saúde
ECS
50
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
Plana
1- Fibrosa ou Sinartrose - Articulação Imóvel
Denteada ou Serrátil Escamosa
51
Escola de Ciências da Saúde
Curso: Fisioterapia
B- Articulações Cartilagíneas
• Ossos da articulação são firmemente unidos 
por fibrocartilagem ou cartilagem hialina 
(Distingue-se pela presença de uma matriz vítrea, homogênea)
• Mobilidade reduzida
Classificação: 
B.1- Sincondroses
B.2- Sínfises
Sistema Articular
Articulações Cartilagíneas
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ECS
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Curso: Fisioterapia
B.1 - Articulações Cartilagíneas Sincondroses
– Cartilagem hialina
– Rara
Sistema Articular
Articulações Cartilagíneas
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ECS
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Curso: Fisioterapia
B.2 - Articulações Cartilagíneas Sínfise
- Fibrocartilagem
- Anfiartrose
Sistema Articular
Articulações Cartilagíneas
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ECS
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Curso: Fisioterapia
C- Articulação Sinovial
• Possuem todos os 
elementos articulares
• Presença de cavidade 
articular 
• Líquido sinovial
• Ampla liberdade de 
movimentos
Sistema Articular
Articulação Sinovial
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ECS
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Curso: Fisioterapia
C- Elementos articulares ou sinoviais
–Cartilagem articular
–Cápsula articular
–Líquido sinovial
–Ligamentos 
–Discos e Meniscos
–Cavidade articular
Sistema Articular
Articulação Sinovial
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ECS
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Curso: Fisioterapia
C- Cartilagem articular
– Revestida por cartilagem 
hialina
– Não invadida por 
ossificação
– Superfícies de movimento
– Reveste face articular
Cartilagem 
articular
Sistema Articular
Articulação Sinovial
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ECS
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Curso: Fisioterapia
• Cápsula articular
• Membrana conjuntiva que 
envolve a articulação
– Fibrosa
• Ligg. Capsulares
– Ligg. Extracapsulares
– Ligg. Intracapsulares
– Sinovial
• Líquido Sinovial
– Líquido amarelado, 
composto por ácido 
hialurônico
Sistema Articular
Articulação Sinovial
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ECS
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Curso: Fisioterapia
• Discos e Meniscos
– Formações fibrocartilagíneas
• Adaptação
• “Amortecedores”
Sistema Articular
Articulação Sinovial
Menisco
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ECS
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Curso: FisioterapiaArticulação do joelho Escola de Ciências da SaúdeECS
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Curso: Fisioterapia
Sistema Articular
Articulação Sinovial
Articulação
do
Joelho
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Curso: Fisioterapia
Sistema Articular
Articulação Sinovial
Escola de Ciências da Saúde
ECS
Articulação
do
Joelho
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Curso: Fisioterapia
1- Justifique, estruturalmente, as funções do 
pericôndrio
2- Considerando o tipo de cartilagem cite a principal 
proteína da matriz?
3- Cite duas proteoglicanas e duas glicoproteínas 
encontradas na matriz cartilaginosa?
4-Justifique a presença de poucas mitocôndrias e 
grandes quantidades glicogênio nos condrócitos?
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ECS
Exercício de fixação 
TECIDO CARTILAGINOSO OU CARTILAGÍNEO
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Curso: Fisioterapia
1- Justifique, estruturalmente, as funções do pericôndrio
R- O pericôndrio é um tipo de tecido denso não-modelado que reveste o tecido cartilaginoso. A cartilagem é 
um tecido avascular (sem vasos sanguíneos), e com metabolismo baixo. Lembre-se que é através do sangue 
que as células adquirem nutrientes e oxigênio, e é justamente nesse contexto que está o pericôndrio. Sendo 
a cartilagem um tecido avascular, ela não vai conseguir nutrientes e oxigênio a partir do sangue. Assim, o 
pericôndrio (tecido em contato com o sangue) vai transmitir o excesso de nutrientes e de O2 que conseguiu 
através da corrente sanguínea para o tecido cartilaginoso, por difusão. Logo a função do pericôndrio é:
" Oferecer nutrientes e gás oxigênio para a cartilagem por meio da difusão. Já que o tecido cartilaginoso é 
um tecido avascular e precisa se nutrir a partir de um tecido adjacente. "
2- Considerando o tipo de cartilagem cite a principal proteína da matriz?
R: Proteoglicanos (proteínas +glicosaminoglicanos); Glicoproteínas
3- Cite duas proteoglicanas e duas glicoproteínas encontradas na matriz cartilaginosa?
R: Proteoglicanas: Água, Colágeno tipo I (Pericôndrio), Colágeno tipo II, Fibras do sistema elástico. 
Glicoproteínas: Fibronectina, bronectina, tenascina, entactina e laminina
4-Justifique a presença de poucas mitocôndrias e grandes quantidades glicogênio nos condrócitos?
R: A matriz extracelular serve de ponte para a difusão dos condrócitos para os vasos sanguíneos do tecido 
conjuntivo circundante.
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ECS
Exercício de fixação 
TECIDO CARTILAGINOSO OU CARTILAGÍNEO
Escola de Ciências da Saúde
Curso: FisioterapiaBibliografia
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1- DANGELO; Fattini. Anatomia Humana – Sistêmica e Seg. 2007.
2- JUNQUEIRA; Carneiro. Histologia Básica. 2008. 
3- TORTORA, G.J.; Grabowski, S.R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 12. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
4- DRAKE, R.L.; Vogl, A.W.; Mitchell, A. Gray´s Anatomia para estudantes. 2. 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
5- GUYTON,, A. C.; Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11. ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2006. 
6- KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e Biologia Celular. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2008. 
7- KOEPPEN, B.M, Stanton, B.A. Berne & Levy: Fisiologia. 6. ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2009. 
8- MOORE. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2. ed., 2004. 
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