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Sistema Digestivo Alexandre Parisi Estrutura Geral Tubo oco, composto por uma luz, circundado por uma parede formada por quatro camadas distintas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. Funções: Prover uma barreira seletivamente permeável entre o conteúdo do lúmen e os tecidos do organismo; Facilitar o transporte e a digestão do alimento; Promover a absorção dos produtos da digestão; Produzir hormônios que regulam a atividade do sistema. Estrutura Geral Tubo oco, composto por uma luz, circundado por uma parede formada por quatro camadas distintas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. Revestimento Epitelial Estrutura Geral Outras Estruturas: Glândulas Vilosidades Plexos Nervosos Nódulos Linfóides APLICAÇÃO MÉDICA! Em certas doenças como megacólon congênito (doença de Hirschsprung) ou doença de chagas, os plexos no trato digestivo são danificados, fazendo com que haja perda da motilidade. Cavidade Oral Transição do epitélio dos lábios para a boca Epitélio Pavimentoso Estratificado Corneificado Não corneificado Língua: Massa de músculo estriado esquelético Faringe: Área de transição entre a cavidade oral e os sistemas digestivo e respiratório. Dentes e Estruturas Associadas Cavidade Oral - Língua Papilas Linguais: São elevações do epitélio oral e lâmina própria que assumem diversas formas e funções. Cavidade Oral - Língua Papilas Linguais Filiformes: sem botões gustativos. Fungiformes: Distribuídas entre as papilas fungiformes. Foliadas: Ricas em botões gustativos. Circunvaladas: glândulas de Von Ebner. Cavidade Oral - Língua As qualidades de percepção humana de sabor (salgado, azedo, doce e amargo) são elicitadas nas regiões em que existem botões gustativos. São estruturas em forma de cebola que se apoiam sobre a lâminas basal, sendo que algumas células exercem função gustativa e outras possuem função de suporte. Cavidade Oral - Faringe É revestida por epitélio pavimentoso estratificado não corneificado na região continua com o esôfago e epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado contendo células caliciformes nas regiões próximas à cavidade nasal. Cavidade Oral - Dentes Estruturas: Coroa Alvéolos Ligamento Periodontal Esmalte Cemento Dentina Polpa Dental APLICAÇÃO MÉDICA A dentina persiste por muito tempo, mesmo após a morte dos odontoblastos. Por isso é possível recuperar dentes cujos odontoblastos foram destruídos por infecção ou trauma. Cavidade Oral - Dentes Dentina: Tecido conjuntivo mineralizado com alto teor de cálcio (70%), sensível a estímulos de calor, ph, frio e trauma. Possui diversos elementos, como o colágeno tipo I, mas principalmente os cristais de hidroxiopatita. Matriz orgânica é secretada por Odontoblastos. Cavidade Oral - Dentes Esmalte Componente mais duro do corpo, sendo 96% mineral (principalmente cristais de hidroxiapatita), 3% água e 1% de matéria orgânica (proteínas – amelogeninas e enamelinas). Produzido pelos Ameloblastos Cavidade Oral - Dentes Polpa Dental Tecido conjuntivo frouxo com odontoblastos, fibroblastos, fibrilas finas de colágeno e substância amorfa. Altamente vascularizada e inervada, possuindo fibras pulpares sensíveis a dor (única modalidade sensorial reconhecida pelo dente). Cavidade Oral - Dentes Periodonto: Estruturas fixadoras Cemento: O cemento é lábil, sendo o tecido antigo reabsorvido e novo tecido produzido, sendo que essa produção contínua compensa o desgaste fisiológico dos dentes. Ligamento Periodontal Osso Alveolar Gengiva Cavidade Oral - Dentes Periodonto: Estruturas fixadoras Cemento Ligamento Periodontal: O colágeno nessa região possui características de tecido imaturo, pois se renova constantemente. Isso faz com que processos patológicos que interfiram na sua síntese (escorbuto) causem atrofia do ligamento. Osso Alveolar Gengiva Cavidade Oral - Dentes Periodonto: Estruturas fixadoras Cemento Ligamento Periodontal Osso Alveolar: Trata-se de osso imaturo com organização das fibras igual à do osso adulto. Gengiva Cavidade Oral - Dentes Periodonto: Estruturas fixadoras Cemento Ligamento Periodontal Osso Alveolar Gengiva: Membrana mucosa, firmemente aderida ao perióesto, composta por epitélio pavimentoso estratificado e lamina própria. Esôfago 1. Camada Mucosa na lâmina própria existem as glândulas esofágicas da cardia, que também secretam muco. 2. Camada Submucosa glândulas esofágicas secretam muco que facilita a passagem do alimento e protegem a mucosa. 3. Camada Muscular. 4. Camada Serosa presente apenas na porção recoberta por peritônio, nos outros locais é envolto por uma camada de tecido conjuntivo (adventícia). Estômago Exerce funções exócrinas e endócrinas, digerindo alimentos e secretando hormônios. APLICAÇÃO MÉDICA: Ulcerações ocorrem através de fatores endógenos de agressão da mucosa de revestimento, podem ser: emocionais, drogas, etanol ou microrganismos. Qualquer desequilíbrio entre agressão e proteção pode ocasionar alterações patológicas. Ex: drogas inibem a produção de prostaglandinas que são importantes para alcalinização do muco. Estômago CÁRDIA Banda circular estreita na transição entre o esôfago e o estomago. Possui as glândulas da cárdia (tubulares ramificadas) que produzem muco e lisozima, além de secretar H+ e Cl- (que formarão o HCl). Estômago FUNDO E CORPO A lâminas própria dessas regiões é preenchida por glândulas tubulares ramificadas, glândulas fúndicas, que possuem istmo, colo e base. Estômago Istmo Células Mucosas Células Tronco Células Oxínticas Colo Células Tronco Mucosas do colo Células Oxínticas Células Enteroendócrinas Corpo Células Parietais Células Zimogênicas Células Enteroendócrinas Estômago Istmo Células Mucosas Células Tronco Células Oxínticas Possuem secreção mucosa, formato irregular, com núcleos na sua base e grânulos de secreção na porção. Células colunares baixas com núcleos ovais próximos de sua base. Também denominadas parietais. Quando estimulada, produz H+ e Cl-, produzindo HCl e KCl, além de eletrólitos e fator gástrico intrínseco. A atividade destas células parietais é estimulada pasassimpaticamente, através da histamina e pela gastrina (polipeptideo). APLICAÇÃO MÉDICA O fator gástrico intrínseco é uma glicoproteína que se liga a vitamina B12, sendo o complexo absorvido no íleo. Sua ausência causa anemia perniciosa. Na gastrite atrófica, células parietais e zimogênicas são escassas, sendo a digestão ineficaz. Estômago Colo Células Tronco Mucosas do colo Células Oxínticas Células Enteroendócrinas Encontradas próximas à base das glândulas gástricas. Produzem 5-hidroxitriptamina (serotonina), somatostatina (células D) e diversos outros hormônios. APLICAÇÃO MÉDICA Tumores de superprodução de serotonina (carcinoides) são relacionados à vasoconstrição e lesão mucosa, pelo aumento da motilidade gástrica. Estômago Corpo Células Parietais Células Zimogênicas Células Enteroendócrinas Sintetizam e exportam proteínas, possuindo reticulo endoplasmático rugoso abundante (basófilos). Seus grânulos contem pepsinogênio e também produzem a lipase. Estômago PILORO Possui glândulas pilóricas (tubulosas simples ou ramificadas), que secretam muco, assim como lisozima. Também estão presentes células enteroendocrinas, secretoras de gastrina. Intestino Delgado Consiste em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. 1. Camada Mucosa A mucosa do intestino delgado apresentas várias estruturas que aumentam a sua superfície. A olho nu, a sua parede possui diversas pregas (plicar circularis – válvulas de Kerkring), que são dobras da mucosa e submucosa, mais presentes no jejuno. As vilosidades intestinais são projeções alongadas da mucosa (epitélio e lâmina própria), que evoluem da forma de folha no duodeno para dedos no íleo. Entre os vilos se abrem as glândulas intestinais (criptas ou glândulas de Liberkuhn). As glândulas intestinais possuem células tronco, células absortivas, células caliciformes, células de Paneth e células enteroendocrinas. Intestino Delgado Consiste em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. 2. Camada Submucosa Na porção inicial do duodeno contém glândulas tubulares enoveladas ramificadas (glândulas duodenais – glândulas de Brunner), que secretam muco, neutralizando o suco gástrico. Possui, assim como a lâmina própria, agregados de nódulos linfoides (placas de peyer). A maioria presente no íleo e, ao invés de apresentarem células absortivas, apresentem células M. Intestino Delgado Consiste em três segmentos: duodeno, jejuno e íleo. 3. Camada Muscular Bem desenvolvida. 4. Camada Serosa Lâmina própria à serosa, composta por tecido conjuntivo frouxo com vasos sanguíneos e linfáticos, fibras nervosas e musculares lisas, preenche o centro das vilosidades intestinais, onde as células musculares são responsáveis pelos seus movimentos rítmicos. Intestino Delgado Intestino Delgado Células Absortivas Células Caliciformes Células de Paneth Células M Possuem a borda estriada ou borda em escova no seu ápice, sendo esta uma camada de microvilosidades (protrusão cilíndrica do citoplasma apical), que também aumentam a sua área de absorção aumentam em 600x – total de 200m². Absorvem os nutrientes produzidos durante a digestão. Algumas enzimas (dissacaridases e dipeptidases) são secretadas por essas células, facilitando a absorção. APLICAÇÃO MÉDICA A síndrome da má-absorção ocorre, geralmente, quando há uma atrofia da mucosa intestinal. Intestino Delgado Intestino Delgado Células Absortivas Células Caliciformes Células de Paneth Células M São abundantes no íleo, sendo a sua função a produção de glicoproteínas ácidas (mucinas) que dão origem ao muco, que protege e lubrifica a parede intestinal. Intestino Delgado Intestino Delgado Células Absortivas Células Caliciformes Células de Paneth Células M Células exócrinas com grânulos eosinófilos em seu citoplasma apical, como a lisozima, que auxilia a controlar a flora intestinal. Intestino Delgado Intestino Delgado Células Absortivas Células Caliciformes Células de Paneth Células M Células epiteliais que recobrem folículos linfoides (placas de Peyer), localizadas no íleo. Podem captar antígenos por endocitose e transporta-los para os macrófagos e células linfoides subjacentes, desencadeando uma resposta imune. APLICAÇÃO MÉDICA: A mucosa do trato intestinal está muito exposta a microrganismos. A primeira linha de defesa é comporta por imunoglobulinas da classe IgA. Outro mecanismo de defesa são junções oclusivas que fazem uma barreira. Apesar disso, a principal defesa é composta por macrófagos e diversos linfócitos, localizados tanto na mucosa quanto submucosa, que formam o tecido linfoide associado ao trato digestivo. Intestino Delgado Os vasos linfáticos surgem como capilares de fundo cego,correm em direção a lamina própria, acima da muscular da mucosa, onde formam um plexo, de lá se direcionam para a submucosa, onde existem nódulos linfoides. São importantes na absorção de lipídeos (hidrofílicos). Intestino Delgado A inervação é realizada por um componente intrínseco (plexo nervoso mioenterico – de Auerbach – entre as camadas musculares e circular e plexo nervoso submucoso – de Meissner) e outro extrínseco (sistema nervoso autônomo). A inervação intrínseca é responsável pelas contrações intestinais, a inervação extrínseca estimula a atividade da musculatura lisa intestinal, deprimindo a sua atividade. Intestino Grosso Realiza a reabsorção de água, formação da massa fecal e produção de muco. A absorção da água é passiva, seguindo o transporte ativo de sódio. 1. Camada Mucosa Membrana mucosa sem pregas (exceto no reto) e sem vilosidades. Possui glândulas com abundancia de células caliciformes e absortivas, além de poucas células enteroendocrinas. A lâmina própria é rica em células linfoides e em nódulos que se estendem frequentemente até a submucosa. 2. Camada Submucosa 3. Camada Muscular 4. Camada Serosa Intestino Grosso APLICAÇÃO MÉDICA As células epiteliais de todo o trato gastrointestinal são constantemente descamadas e repostas. Por isso esse órgão é rapidamente afetado pelo uso de drogas antimitoticas, como no caso da quimioterapia, o que resulta na má-absorção de nutrientes, perda excessiva de fluidos e diarreia. O apêndice é uma evaginação do ceco, pequeno e estreito, devido a presença de nódulos linfoides na sua parede. Seu fundo é cego e, por isso, não é renovado constantemente, se tornando sítio de inflamações. A maior parte dos tumores malignos do sistema digestivo é derivada das células epiteliais gástricas ou intestinais. Tumores derivados do epitélio glandular (adenocarcinomas) são menos comuns. Questões Importantes! Saber diferenciar o epitélio ao longo do trato digestivo Onde cada nutriente é digerido e absorvido Funções dos hormônios do Sistema Digestivo Obrigado!
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