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VISAO DE POLIS ARISTOTELES

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Nome: Victor Santana de Araújo Disciplina: Política I
RA: 0021232 Curso: Sociologia e Política
A visão de Polis para Aristóteles
Para Aristóteles, a Polis é o conjunto de famílias que a constitui, que são comunidades formadas pela natureza, aldeias que agem em conjunto, atendendo as necessidades umas das outras, forma-se então a cidade (ou Polis). Ela possui a faculdade de bastar-se a si mesma, de independência econômica. 
Aristóteles ainda diz que a cidade põe fim as comunidades naturais, a natureza de algo tem o seu fim como um bem, e a auto suficiência é, por excelência, um fim e um bem. 
Portanto, essa vinculação é o fim do desenvolvimento do indivíduo, para que exerça a sua verdadeira natureza, a de viver plenamente, a só desabrochar sua plenitude na polis, onde o ser humano desenvolve suas mais altas possibilidades.
O conceito de cidadão para Aristóteles
Aristóteles divide uma constituição em três partes: A que delibera sobre os negócios comuns, a que diz respeito às magistraturas, e a que administra a justiça. Tudo isso traduzido aos dias atuais, se torna os poderes executivo, legislativo e judiciário. 
Na parte que fala de cidadania, Aristóteles utiliza as seguintes questões: O que é um cidadão? Quem é quem é e deve ser? Que virtude exige de um cidadão? Como se define a liberdade e igualdade do cidadão? 
Entre outras funções públicas, o cidadão é aquele que tem participação majoritária nas funções judiciárias, ou seja, ele é membro da assembleia do povo, que num estado democrático se torna autoridade suprema. Esse poder só funciona e faz efeito neste regime, pois nos outros, o povo não tem a devida importância, não existe essa soberania. Desse modo, em outras constituições, a condição de cidadão não se dá a determinados indivíduos, como por exemplo, trabalhadores braçais e operários. 
Cidadão é aquele que participa nos poderes do estado, não basta apenas morar num país, e sim possuir o poder de intervenção de estado, de governar, legislar e julgar, obedecer e mandar.
Portando, ser cidadão é participar efetivamente da vida política da polis, e não que tudo esteja na mão de alguns representantes, e sim que os cidadãos em geral expressem seus direitos que favoreçam o bem comum. 
Fontes: 
http://lidibalbinot.blogspot.com.br/2013/07/o-que-e-ser-cidadao-segundo-filosofo.html
Chervalier, Jean-Jacques. A História do Pensamento Político; Cap IV

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