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Tema 4 Racionalismo Jurídico - Pressupostos Valorativos do Direito [Modo de Compatibilidade]

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TemaTema 44 RacionalismoRacionalismo JurídicoJurídico:: pressupostospressupostos
valorativosvalorativos dodo DireitoDireito..
ConteúdoConteúdo:: 11 RacionalismoRacionalismo jurídicojurídico.. 11..11 UnidimensionalismoUnidimensionalismo
valorativovalorativo dodo DireitoDireito.. 22 ComponenteComponente valorativovalorativo dodo DireitoDireito.. 22..11
ValorValor ee NormaNorma.. 22..11..11 OO ValorValor nono DireitoDireito.. 22..22 ValorValor ee PrincípiosPrincípios eeValorValor ee NormaNorma.. 22..11..11 OO ValorValor nono DireitoDireito.. 22..22 ValorValor ee PrincípiosPrincípios ee
DireitoDireito.. 22..22..11 OsOs princípiosprincípios nono DireitoDireito..
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1 Racionalismo jurídico.
♦ “O direitodireito empíricoempírico, aquele que a humanidade vive em casos
particulares e concretos e se exprime em Leis ou em regras
costumeiras, é por natureza mutávelmutável, variandovariando dede lugarlugar parapara lugar,lugar,
dede épocaépoca parapara épocaépoca. Acima desse direito existiria um tipo ideal de
valoresvalores jurídicosjurídicos, como expressão daquilo que é constante,constante,
universaluniversal nana razãorazão humanahumana, sendo correspondente à naturezanatureza dodo
homemhomem em sua universalidade. Se surgiram logo empiristas do
direito, também apareceram, paralelamente, racionalistasracionalistas dodo
direitodireito”.direitodireito”.
♦ O racionalismoracionalismo jurídicojurídico apresenta o Direito como uma área do
conhecimento inerenteinerente àà razãorazão que se assenta num conjunto de
valoresvalores ee princípiosprincípios inatosinatos que não se encontram na realidade
fenomenológica e sim ideal.
♦ O Direito existe porque há possibilidade de serem violados os
valoresvalores que a sociedade reconhece como essenciaisessenciais àà convivênciaconvivência.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 98, 189-190.
Concepção Jusnaturalista do Direito
A doutrina jusnaturalista afirma que aa normanorma éé válidaválida somentesomente sese forfor
justajusta. Assim, a afirmação jusnaturalista “Toda“Toda normanorma jurídicajurídica éé
válidaválida somentesomente sese forfor justa”justa” torna predominante o juízojuízo dede valorvalor
sobre o juízojuízo dede fatofato. Eis aí a oposição entre,
Jusnaturalismo versus Juspositivismo
A diferença entre juízo sobre a justiçajustiça de uma norma e juízo sobre a
validadevalidade da mesma norma consiste em que o primeiro é um juízojuízo dedevalidadevalidade da mesma norma consiste em que o primeiro é um juízojuízo dede
valorvalor, e o segundo, umum juízojuízo dede fatofato.
Que BrutusBrutus tenhatenha matadomatado CésarCésar é um juízo de fato; que aa mortemorte dede
CésarCésar sejaseja umauma açãoação boaboa ouou mámá, é um juízo de valor.
A doutrinadoutrina purapura dodo DireitoDireito se limita a afirmar que asas leisleis sãosão válidasválidas independentementeindependentemente
dodo fatofato dede seremserem justasjustas ouou injustasinjustas. Assim, quando digo que, na qualidade de
estudioso do ordenamento jurídico, devo restringir o objeto de minhas pesquisas
somente às norma existentes, estou apenas estabelecendo os critérios
metodológicos de minha pesquisa.
BOBBIO, Norberto. Direito e poder. Trad. Nilson Moulin. São Paulo: Editora UNESP, 2008, p. 28-29.
Estudo de Casos: 
Vigilante de Peso é demitida por engordar
Fonte: www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=162840&codDep=2
Uma ex-orientadora do “Vigilantes do Peso” foi demitida por engordar 20
quilos e exige R$ 20 mil de indenização na Justiça. A empresa
argumentou que os colaboradores do programa de emagrecimento não
podem engordar porque sua função é justamente motivar as pessoas a
se livrarem dos quilos extras.se livrarem dos quilos extras.
O TST (Tribunal Superior do Trabalho) vai decidir se a ex-funcionária tem
direito a ser indenizada por danos morais e ao recebimento de verbas
rescisórias devidas em caso de demissão sem justa causa, como a multa
de 40% do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Como
argumento para se livrar da acusação, a empresa afirma que o contrato
previa a dispensa em caso de ganho de peso.
Argumentos
Estudo de Casos: 
Vigilante de Peso é demitida por engordar
Entenda o caso
Segundo consta no processo em análise no TST, a funcionária em questão
foi contratada em 1992, quando pesada 74 quilos. Em 2006, quando foi
dispensada por indisciplina, estava com 93,8 quilos.
Os magistrados estão divididos: um voto a favor da funcionária e outro a
favor da empresa. O ministro Guilherme Caputo Bastos, relator do
recurso, foi quem votou contra a ex-Vigilantes do Peso.
Argumentos
Caputo argumentou que, conforme as clausula do contrato, a funcionária
descumpriu o item que determinava a manutenção de um peso ideal.
Assim, a ex-orientadora foi dispensada por justa causa já que, do
contrário, a empresa poderia estar “trabalhando contra si própria” por
manter uma orientadora fora dos padrões exigidos.
Contra-argumentos
Estudo de Casos: 
Vigilante de Peso é demitida por engordar
Contra-argumentos
Pimenta discordou do colega ao afirmar que, para ele, a cláusula é abusiva
e desrespeita os direitos fundamentais da empregada. Para o
magistrado, não é possível obrigar alguém a se comprometer a não
engordar. "Essa empregada engordou porque quis?", questionou. O
magistrado afirmou que a trabalhadora deveria receber, além das verbas
rescisórias, uma indenização de R$ 20 mil.rescisórias, uma indenização de R$ 20 mil.
Questões:
1- Destaque os fundamentos jusfilosóficos implícitos no argumento e no
contra-argumento dos magistrados.
2- Caracterize a postura juspositivista em destaque.
Concepção Jusfilosófica
Concepção Jusfilosófica
1 Trata-se de um enfoque MetafísicoMetafísico por meio do qual o Direito seria “tudo que a
ele diz respeito, corresponde a uma esfera suprassensívelsuprassensível”.1
2 O Direito é uma obraobra humanahumana e como tal deve ser compreendido. O direito é
uma manifestação culturalcultural, isto é, um fatofato relacionadorelacionado aa umum valorvalor. O conceito
do direito não pode ser determinado de modo diferente: não pode existir um
direito que não seja justojusto. O direito pode ser injusto, mas só é direito por ter o
sentido de ser justo.2
3 O conceito de direito é um conceito cultural, quer dizer, um conceito de uma
realidade referida a valores, uma realidade cujo sentido é o de estar aa serviçoserviço
dede valoresvalores. O direito é a realidade que tem o sentido de servir ao valor
jurídico, à ideia do direito. O conceito de direito cumpre-se, portanto, na ideia
de direito. AA ideiaideia dodo direitodireito nãonão podepode serser outraoutra senãosenão aa justiçajustiça.3
1 OLIVECRONA, Karl. Linguagem Jurídica e Realidade. Trad. Edson Bini – Apresentação: Alaôr Caffé Alves. São Paulo: Quartier Latin, 2005, p.
18.
2 RADBRUCH, Gustav. Filosofia do direito. Trad. Marlene Holzhausen; Rev. Sérgio Sérvulo da Cunha. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes,
2010, p. 10-11, 47-48.
3 Ibidem.
1.1 Unidimensionalismo valorativo do Direito.
Conceito de Valor.
Um valor é um referente ideal, (objeto ideal) não empírico, que 
invocamos na solução de um dilema.
Características dos valores.Características dos valores.
a) Valores não possuem uma existência em si, ontológica.
b) Valores não constituem uma realidade ideal que o homem contempla comob) Valores não constituem uma realidade ideal que o homem contempla como
se fosse um modelo definido.
c) Valores são algo que o homem realiza em sua própria experiência e que vão
assumindo expressões diversas através do tempo.d) Os valores representam o mundo do dever ser, das normas ideais segundo
as quais se realiza a existência humana, refletindo-se em atos e obras, em
formas de comportamento e em realizações de civilização e de cultura, ou
seja, em bens que representam o objeto das ciências culturais.
2 Componente valorativo do Direito.
Sistema de Valores:
“Vida”
(Convivência Social)
Liberdade Respeito Igualdade Dignidade Segurança Paz etc...
Correlação entre Valor e Norma
Sistemática: 
Texto 
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional
Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar
o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdadeliberdade, a segurançasegurança, o
bembem--estarestar, o desenvolvimentodesenvolvimento, a igualdadeigualdade e a justiçajustiça como valoresvalores
supremossupremos de uma sociedade fraternafraterna, pluralista e semsem preconceitospreconceitos,
fundada na harmoniaharmonia social e comprometida, na ordem interna e
internacional, com a solução pacíficapacífica das controvérsias, promulgamos,
sob a proteção de DeusDeus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICAsob a proteção de DeusDeus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL.
Hierarquia 
2.1 Valor e Norma. 
Para uma significação da Norma:
1 A norma é um instrumento norma é um instrumento de realização de valores.
2 A norma é o resultado do processo de interpretaçãonorma é o resultado do processo de interpretação.
3 A concretização dos valores apoia-se na correlação entre normas, princípios normas, princípios 
e regrase regras.
Significação da Norma
Significação e sentido da Norma Jurídica.
a) A norma jurídica como baliza do Direito.
“Estudar uma civilização do ponto de vista normativo significa, afinal, perguntar-se quais
ações foram, naquela determinada sociedade, proibidasproibidas, quais ordenadasordenadas, quais
permitidaspermitidas, significa, em outras palavras, descobrir a direção ou as direções
fundamentais em que se conduzia a vida de cada indivíduo”. (BOBBIO, Norberto. Teoria da
norma jurídica. Trad. Fernando Pavan Baptista e Ariani Bueno Sadatti. Bauru, SP: EDIPRO, 2001, p, 25.)
b) A norma como instrumento de realização dos valores e de resolução
de conflitos.
“Poder-se-á dizer que não há uma norma jurídica que não deva sua origem a umum fimfim, a“Poder-se-á dizer que não há uma norma jurídica que não deva sua origem a umum fimfim, a
um propósitopropósito, a um motivo práticoprático. O propósito, aa finalidadefinalidade consisteconsiste emem produzirproduzir nana
realidaderealidade socialsocial determinadosdeterminados efeitosefeitos queque sãosão desejadosdesejados porpor seremserem valiosos,valiosos, justos,justos,
convenientes,convenientes, adequadosadequados àà subsistênciasubsistência dede umauma sociedadesociedade”. (DINIZ, Maria Helena.
Conceito de norma jurídica como problema de essência. 2. ed. aum. São Paulo: Saraiva, 1996, p.
24.).
c) Formas de objetivação das normas: a norma como proposição jurídica.
“A norma jurídica encontra-se no mundomundo dosdos objetosobjetos reaisreais, é um objeto real suscetível de
vivência empírica”. (DINIZ, Maria Helena. Conceito de norma jurídica como problema de essência. 2. ed.
aum. São Paulo: Saraiva, 1996, p. 51.)
Significação da Norma
Significação e sentido da Norma Jurídica.
d) A norma jurídica como resultado da interpretação e, portanto, é
produto da integração do Direito,
NormasNormas nãonão sãosão textostextos nemnem oo conjuntoconjunto delesdeles, mas o sentidosentido construídoconstruído aa partirpartir
dada interpretaçãointerpretação sistemáticasistemática dede textostextos normativosnormativos. Daí se afirma que os
dispositivos se constituem no objeto da interpretação; e as normas, o seu
resultado. O importanteimportante éé sabersaber dada existênciaexistência dede correspondênciacorrespondência entreentre
normanorma ee dispositivodispositivo, o sentido de que sempre que houver um dispositivo
haverá uma norma, ou sempre que houver uma norma deverá haver umhaverá uma norma, ou sempre que houver uma norma deverá haver um
dispositivo que lhe sirva de suporte. EmEm algunsalguns casoscasos háhá norma,norma, masmas nãonão
háhá dispositivodispositivo. Assim, por exemplo, quando pensamos nos princípios de
segurança jurídica e na certeza do Direito. Há norma, mesmo sem
dispositivos específicos que lhes dêem suporte físico. Em outros casos, há
dispositivo, mas não há norma.
Norma e Dispositivo
ÁVILA, Humberto. Teoria dos Princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 9. ed. São Paulo: Malheiros,
2009, p. 30.
2.1.1 O Valor no Direito: Valor, Norma, Princípios e Dispositivo.
Código Civil
Art. 481. Pelo contrato de compra e venda, um dos contratantes se obriga a transferir o
domínio de certa coisa, e o outro, a pagar-lhe certo preço em dinheiro.
Art. 315. As dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente
e pelo valor nominal, salvo o disposto nos artigos subsequentes.
Art. 318. São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira,
bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional,
excetuados os casos previstos na legislação especial.
Convivência
(Ordem, paz, reciprocidade, justiça)
Proteção contratual ..... Autonomia da vontade - (Pacta sunt servanda)
(Norma) (Princípios)
Artigos 481, 315, 318
(Dispositivos)
Norma e Dispositivo
2.1.1 O Valor no Direito: Valor, Norma, Princípios e Dispositivo.
Código de Defesa do Consumidor
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza
produto ou serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda
que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as
vítimas do evento.
Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aosArt. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos
consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às
práticas nele previstas.
Convivência
(Existência digna, justiça social)
Proteção da relação consumerista ..... Defesa do Consumidor
(Norma) (Princípio)
Artigos 2º, 17, 29
(Dispositivos)
Correlação entre valor e princípio
1-Valor:
(verdade)
2- Contra-valor (desvalor)
(falsidade)
3- Princípio: 
(Veracidade da publicidade)
Princípios são recursos orientadoresorientadores dos processos de interpretação e de
aplicação do direito. Princípios são vigasvigas mestrasmestras, alicercesalicerces sobre os quais
se constrói o sistema jurídico.
Princípios no Direito
Princípios no Direito.
b) Artigo 1º: Cidadania, dignidade da pessoa humana, os valores do trabalho e
da livre iniciativa.
c) Artigo 3º: Construção de uma sociedade livre, justa e solidária,
desenvolvimento nacional, erradicação da pobreza e da marginalização e a
redução das desigualdades sociais e regionais, promoção do bem de
todos, sem preconceitos de origens, raça, sexo, cor, idade e qualquer outra
forma de discriminação.
Veja-se a Constituição Federal - Arts. 1º, 3º, 5º - XXXII, 170 V, 173 e 180; 48
das Disposições Transitórias. (11.. DireitosDireitos ee garantiasgarantias individuaisindividuais:: a)
Soberania; b) Dignidade; c) Liberdade; d) Justiça; e) Solidariedade; f)
Isonomia; g) Vida; h) Intimidade, vida privada, honra e imagem; i)
Informação. 22.. QuantoQuanto àà atividadeatividade EconômicaEconômica: j) eficiência; k) publicidade; l)
indenização por danos materiais e morais.
Estudo de Casos
Jurisprudência
Direito fundamental à saúde – Consumo – Interpretação segundo os fins 
sociais da lei
Direito civil e do consumidor – Plano de saúde – Limitação temporal e
internação – Cláusula abusiva – CDC, art.51, IV Uniformização
interpretativa. I - É abusivaabusiva, nos termos da lei (CDC, art. 51, IV), a cláusula
prevista em contrato de seguro-saúde que limita o tempo de internação do
segurado. II – Tem-se por abusiva a cláusula, no caso, notadamente em
face da impossibilidade da previsão do tempo de cura, da irrazoabilidadeface da impossibilidade da previsão do tempo de cura, da irrazoabilidade
da suspensão do tratamento indispensável, da vedação de restringir-se em
contrato os direitosdireitos fundamentaisfundamentais e da regra de sobredireitosobredireito, contida no art.
5º da Lei de Introdução ao Código Civil, segundo a qual, na aplicação da
lei,o juiz deve atender aos finsfins sociaissociais a que ela se dirige e às exigências
do bembem comumcomum. (STJ – REsp. 251.024/SP, rel. Min. Sálvio de Figueiredo
Teixeira, 27.11.2000).
Questão:
- Assinale e relacione as fontes em destaque.
Fonte: MARQUES, Claudia Lima. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3. ed. rev., atual. e ampliada
São Paulo: Rt, 2010, p. 85.
Jurisprudência
Consumidor hipervulnerável – Direito à informação 
Direito do consumidor – [...] at. 31 do CDC. 4. O ponto de partida do CDC é a afirmação
do Princípio da Vulnerabilidade do Consumidor, mecanismo que visa a garantir
igualdade formal-material aos sujeitos da relação jurídica de consumo, o que não
quer dizer compactuar com exageros que [...] 5. O direito à informação, abrigado
expressamente pelo art. 5º, XIV, da Constituição Federal, é uma das forma de
expressão concreta do Princípio da Transparência, sendo também corolário do
Princípio da boa-fé Objetiva e do Princípio da Confiança, todos abraçado pelo CDC.
6. No âmbito da proteção à vida e saúde do consumidor, o direito à informação é
manifestação autônoma da obrigação de segurança. 18. Ao Estado Social importammanifestação autônoma da obrigação de segurança. 18. Ao Estado Social importam
não apenas os vulneráveis, mas sobretudo os hipervulneráveis, pois são esses que,
exatamente por serem minoritários e discriminados ou ignorados, mais sofrem com a
massificação do consumo e a “pasteurização” das diferenças que caracterizam e
enriquecem a sociedade moderna. 19. Ser diferente ou minoria, por doença ou
qualquer outra razão, não é ser menos consumidor, nem menos cidadão, [...] 20. O
fornecedor tem o dever de informar que o produto ou serviço pode causa malefícios
a um grupo de pessoas, embora não seja prejudicial à generalidade da população,
pois o que o ordenamento pretende resguardar não é somente a vida de muitos,
mas também a vida de poucos. (STJ – 2ª T. – Resp 586.316/MG - rel. Min. Herman
Benjamin - 17.04.2007).
Questão: Assinale e relacione os pressupostos valorativo em destaque.
Fonte: MARQUES, Claudia Lima. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 3. ed. rev., atual. e ampliada
São Paulo: Rt, 2010, p. 214.
Referências:
BUNNIN, Nicholas e E.P. Tsui-James (orgs). “Compendio de Filosofia”. São
Paulo: Loyola, 2002.
BUNGE, Mario. Epistemologia: curso de atualização. Trad. de Cláudio
Navarra. São Paulo: T. A Queiroz, Ed. Universidade de São Paulo, 1980.
________. Ciência e desenvolvimento. São Paulo: Itatiaia, Universidade de
São Paulo, 1989.
________. Tratado de Filosofia Básica. Semântica I: Sentido e Referência.________. Tratado de Filosofia Básica. Semântica I: Sentido e Referência.
Trad. de Leônidas Hegenberg e Octanny S. da Mota. São Paulo: E.P.U
Ed. da Universidade de São Paulo, 1976.
DÍEZ-PICAZO, Luis. Experiencias jurídicas y teoría del derecho. 3. ed.
Corregida y puesta al día. España, Barcelona: Ariel, 1999.
Referências:
FERRAZ JÚNIOR, Tércio Sampaio. A ciência do direito. 2. ed. São Paulo:
Atlas. 1980.
GRAYLING, A. C. Epistemologia. In Compêndio de Filosofia. BUNNIN,
Nicholas e E. P. Tsui-James (orgs.) São Paulo: Loyola, 2000.
HERREN Aguillar, Fernando. Metodologia da Ciência do Direito. 3. ed. São
Paulo: Max Limonad, 2003.
IHERING, Rudolf Von. É o Direito uma Ciência? Trad. Hiltomar MartinsIHERING, Rudolf Von. É o Direito uma Ciência? Trad. Hiltomar Martins
Oliveira. São Paulo: Rideel, 2005.
KANT, Emmanuel. Crítica da Razão Pura. Trad. J. Rodrigues de Mereje. Rio
de Janeiro: Tecnoprint. (s/d), p. 182.
LEIBNIZ Gottfried, Wilhelm. Novos Ensaios Sobre o Entendimento Humano.
Os pensadores. São Paulo: Nova Cultura. 1996.
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LAKATOS, Eva Maria e Marina de Andrade Marconi. Metodologia Científica.
3. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
LARENZ, Karl. Metodologia da Ciência do Direito. 2. ed. Trad. de José
Lamego. Rev. de Ana de Freitas. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
1983.
MIRANDA, Pontes de. Sistema de Ciência Positiva do Direito. 2. ed. Rio de
Janeiro: Borsoi, t. IV, 1972.Janeiro: Borsoi, t. IV, 1972.
POPPER, Karl Raimund. Conhecimento objetivo: uma abordagem
evolucionária. Trad. Milton Amado. Belo Horizonte: Itatiaia, 1999.
________. A lógica da pesquisa científica.
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 5. ed. Revista e aumentada. São Paulo:
Saraiva 1969.
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RUSSELL, Bertrand. Análise da Matéria. Trd. Nathanael C. Caixeiro. Rio de
Janeiro: ZAHAR, 1978.
SABADELL, Ana Lucia. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma
leitura externa do Direito. São Paulo: Rt. 2000.
SERRANO, Pablo Jiménez. Epistemologia do Direito: para uma melhor
compreensão da ciência do direito. Campinas, SP: Alínea, 2007.
________. Como Estudar Direito: para melhor apreender o saber jurídico.
Campinas, SP: Alínea, 2007.
________. Compêndio de Metodologia da Ciência do Direito. Primeira e
Segunda Parte. São Paulo: Catálise, 2004.
_______. Interpretação Jurídica. São Paulo: Desafio Cultural, 2002.
Fim da apresentaçãoFim da apresentação

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