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Mobilização Neural - Módulo II

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AN02FREV001/REV 3.0 
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CURSO DE 
MOBILIZAÇÃO NEURAL 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
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MÓDULO II 
 
 
6 TERAPIA MANUAL 
 
 
Terapia manual é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de 
técnicas terapêuticas utilizadas pelo fisioterapeuta para prevenir e tratar as mais 
variadas disfunções. O objetivo das técnicas de terapia manual aplicadas sobre os 
tecidos musculares, ósseos, conjuntivos e nervosos, é obter de forma direta ou 
reflexa reações fisiológicas que equilibram e normalizam as diversas alterações 
musculares, osteoarticulares, orgânicas e funcionais, assim como suas 
manifestações dolorosas (ROSA FILHO, 2010). 
A terapia manual em fisioterapia está organizada a nível mundial, com a 
existência da IFOMT (Federação Internacional da Terapia Manipulativa Ortopédica), 
organização não governamental internacional, representante em matéria da terapia 
manipulativa de fisioterapia e está reconhecida como subgrupo da WCPT 
(Confederação Mundial de Terapia Física), que avaliza os seguintes métodos: 
Cyriax, Kaltenborn, Mackenzie, Maitland, Miofascial, Mobilização neural, Osteopatia, 
Quiropraxia, Massagem do tecido conjuntivo e ainda técnicas neuromusculares 
(estiramentos do tenomusculoaponeuróticos, contração-relaxamento, inibição 
recíproca, funcional, correção por posicionando, pontos gatilhos) e articulares 
(mobilização rítmica articular de baixa velocidade, deslizamentos, oscilações, 
trações, técnicas combinadas, técnicas com impulso de alta velocidade, diretas, 
indiretas e combinadas) (ROSA FILHO, 2010). 
Um dos princípios da terapia manual é o de que o paciente deve ser 
avaliado como um todo, investigando dores e disfunções, detectando anormalidades 
do movimento, testando tecidos estruturais anatômicos para formar um programa de 
tratamento relacionado diretamente com os achados da avaliação. Já que o sistema 
musculoesquelético subdivide-se em componentes musculares, articulares e 
 
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neurais, e para cada um destes sistemas, a terapia manual possui ferramentas 
específicas para aplicabilidade (ROSA FILHO, 2010). 
 
 
7 MOBILIZAÇÃO NEURAL 
 
 
7.1 HISTÓRICO 
 
 
Embora a técnica de mobilização neural não seja amplamente difundida, a 
ideia de aplicar um tratamento mecânico para o tecido neural não é nova. Princípios 
e métodos do alongamento neural já existiam desde o ano 1800 e progressivamente 
foram se aperfeiçoando, tanto na teoria quanto na aplicação clínica 
(KOSTOPOULOS, 2004). 
Em 1960, foi publicada a obra Biomechanicics of the Central Neuvous 
System, de Alf Breig, que definiu o conceito de mecânica do sistema nervoso. 
Baseando-se neste trabalho, Elvey e Maitland, em 1979, desenvolveram testes 
irritativos ao tecido neural que foram denominados testes de tensão neural. Estes 
testes não só detectam a tensão mecânica adversa no sistema nervoso como 
também que existe movimentação do nervo em relação aos tecidos que o circundam 
(BUTLER, 2003). 
Em 1991, David Butler, fisioterapeuta australiano, publicou o livro 
Mobilization of the Nervous System, demonstrando a aplicabilidade e eficácia da 
técnica de mobilização do tecido neural (MARINZECK, 2010). 
Nos dias de hoje, o tratamento baseado na mobilização neural continua 
evoluindo, baseado em observações clínicas e pesquisas experimentais. Muitos 
pesquisadores têm adicionado contribuições pessoais e novos conhecimentos em 
neurobiomecânica e mecanismos de dor neurogênica (MARINZECK, 2010). 
 
 
 
 
 
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7.2 CONCEITOS E PRINCÍPIOS TERAPÊUTICOS 
 
 
A mobilização neural é um conjunto de técnicas que visam colocar o 
neuroeixo em tensão e alongá-lo por meio de mobilizações específicas. O 
tratamento consiste na aplicação de movimentos oscilatórios e/ou brevemente 
mantidos ao tecido neural para restaurar o movimento e a elasticidade do sistema 
nervoso, promovendo o retorno de suas funções normais (KIAN, 2009). 
Portanto, a técnica parte do princípio de que um comprometimento da 
mecânica do sistema nervoso (movimento, elasticidade, condução, fluxo 
axoplasmático) pode resultar em outras disfunções próprias do sistema nervoso ou 
em estruturas musculoesqueléticas que recebam sua inervação. As síndromes 
compressivas e a tensão neural adversa são exemplos destas disfunções. O 
restabelecimento da mecânica adequada, por meio do movimento e/ou tensão, 
permite recuperar a extensibilidade e a função normal do sistema nervoso, bem 
como das estruturas comprometidas (OLIVEIRA JÚNIOR E TEIXEIRA, 2007). 
 
 
7.3. INDICAÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES 
 
 
A mobilização neural se aplica a todas as condições que apresentam 
alteração da mecânica do sistema nervoso. Entre elas, pode-se citar (MARINZECK, 
2010): 
 Neuropatias compressivas dos membros superiores e inferiores (túnel do 
carpo, radiculopatias, síndrome da saída torácica, compressões do nervo ciático, 
entre outras). 
 Distrofia simpaticorreflexa; 
 Neuropraxias pós-cirúrgicas; 
 Dores crônicas; 
 Disfunções motoras; 
 Espasticidade de pacientes neurológicos (estudos recentes). 
 
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A aplicação da mobilização neural possui contraindicações absolutas e 
relativas. São contraindicações absolutas (BUTLER, 2003): 
 Disfunções agudas com recente agravamento dos sinais neurológicos; 
 Hérnias de disco; 
 Lesões da cauda equina; 
 Lesões do sistema nervoso central ou medulares; 
 Tumores malignos; 
 Quadros inflamatórios e/ou infecciosos; 
 Síndrome da dor regional periférica. 
 
São contraindicações relativas, em que a aplicação da técnica requer maior 
atenção, podendo ser aconselhável a não aplicação (BUTLER, 2003): 
 Situações de irritabilidade nervosa importante; 
 Presença de patologias associadas; 
 Vertigens; 
 Problemas circulatórios. 
 
 
7.4 METAS PARA APLICAÇÃO DA MOBILIZAÇÃO NEURAL 
 
 
As metas gerais para a aplicação da técnica são reduzir a 
mecanossensibilidade do sistema nervoso e restabelecer suas capacidades normais 
de movimento; melhorar a neurodinâmica e o fluxo axoplasmático, normalizando a 
homeostasia dos tecidos nervosos (OLIVEIRA JÚNIOR E TEIXEIRA, 2007). 
 
 
7.5 DIAGNÓSTICO COM TESTES NEURAIS 
 
 
O teste neural, também denominado de teste neurodinâmico ou de 
estiramento neural, consiste na aplicação de uma sequência de movimentos 
 
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realizados para avaliar a mecânica e a fisiologia de uma parte do sistema nervoso. 
Considera-se o teste positivo quando (ZAMBERLAN E KERPPERS, 2007): 
 Houver diminuição da amplitude de movimento; 
 Sintomas dolorosos ou de alongamento profundo forem reproduzidos; 
 A resposta no lado envolvido variar unilateralmente entre respostas 
normais; 
 Houver diferenciação estrutural de uma fonte neurogênica. 
 
Nem todos os sintomas provocados pelos testes neurais podem ser 
considerados patológicos, uma vez que o tecido neural é inervado e o seu 
estiramento pode causar dor independente de haver lesão. É necessário que se 
conheça as respostas positivas e as diferenças entre indivíduos sintomáticos e 
assintomáticos. Algumas diretrizes têm sido propostas para ajudar os profissionais a 
identificar uma
resposta positiva para um teste neural. Entre elas estão 
(MARINZECK, 2010): 
 Há indícios de positividade quando o teste desencadeia sintomas mesmo 
quando é mobilizado um segmento corporal distante do local lesionado; 
 Há indícios de positividade quando há diferenças nas respostas do teste 
entre o lado envolvido e o não envolvido, ou variações do que é conhecido como 
resposta normal em indivíduos assintomáticos. Estas diferenças podem incluir 
assimetrias na resposta sensorial (dor, queimação, choque formigamento), 
diferenças de amplitude de movimento ou resistência ao movimento percebida pelo 
examinador durante a aplicação do teste. 
 
A presença de um teste neurodinâmico positivo não permite ao clínico 
precisar o local específico do dano neural. Somente indica que a área de tecido 
neural inteira estressada durante o teste está exibindo uma quantia aumentada de 
mecanossensibilidade (BUTLER, 2000). 
Adicionalmente, todos os resultados de exames físicos devem ser 
confrontados com a informação do exame subjetivo que revelou as características 
da queixa sintomática e sua história. Entre as principais queixas estão: sensação de 
queimação superficial, choque ou formigamento localizado ou à distância; dor 
profunda, câimbras, adoção de posturas antálgicas (diminuição da carga em tecidos 
 
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neurais sensíveis); diminuição de movimento passivo e/ou ativo, restrições motoras 
(BUTLER, 2003). 
Os testes neurais são divididos em testes para membros inferiores, tronco e 
membros superiores, sendo que em cada teste pode-se isolar um nervo ou colocar 
sob tensão toda a cadeia nervosa (ZAMBERLAN E KERPPERS, 2007). 
Para membros superiores existem três testes que isolam o nervo mediano, 
ulnar ou radial, avaliando restrições nestes nervos e estabelecendo a posição para o 
tratamento. Para membros inferiores também são usados testes isolados, sendo que 
se pode tensionar ainda toda a cadeia nervosa. Os testes serão detalhadamente 
descritos em módulo específico a seguir (ZAMBERLAN E KERPPERS, 2007). 
 
 
7.6 TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO NEURAL 
 
 
A mobilização neural pode ser aplicada de quatro maneiras (MARINZECK, 
2010): 
 Mobilização direta: há tensionamento dos nervos periféricos e/ou 
medula pela manobra oscilatória, passiva em diferentes amplitudes de movimentos 
(mobilização) e/ou brevemente mantida no final da ADM articular, aplicados por meio 
da articulação que compõe o trajeto do trato neural. 
 Mobilização indireta: os nervos periféricos e/ou medula são colocados 
em tensão pelas manobras oscilatórias aplicadas às estruturas adjacentes ao tecido 
nervo comprometido. Utilizada quando há uma lesão aguda. 
 Mobilização deslizante: mobiliza-se o trato neural sem provocar o 
aumento da tensão. Manobras neurodinâmicas que tentam produzir um movimento 
de deslizamento entre estruturas neurais e tecidos não neurais adjacentes; e eles 
são executados por uma maneira não provocativa. 
 Mobilização tensionante: mobiliza-se simplesmente aumentando e 
diminuindo a tensão no trato neural. Objetivam restabelecer a capacidade física dos 
tecidos neurais em tolerar movimentos que alongam o trajeto neural correspondente. 
Não são técnicas de alongamento e sim manobras oscilatórias que oferecem suave 
resistência ao movimento. A força de aplicação do movimento deve ser ajustada 
 
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para produzir sensações de alongamento suaves. São mais agressivas que as 
mobilizações deslizantes e não são indicadas em pacientes com diminuição na 
condução de impulsos. 
 
O tratamento deve ser iniciado partindo da posição tolerada pelo paciente 
estabelecida durante o teste. Realizam-se, ao final da amplitude, oscilações lentas e 
consecutivas da extremidade envolvida por aproximadamente um minuto, permitindo 
ao paciente um descanso de três minutos, podendo-se repetir a aplicação por mais 
duas vezes (ZAMBERLAN E KERPPERS, 2007). 
É importante que o paciente seja avaliado e reavaliado constantemente para 
julgar o impacto que as estratégias de intervenção impõem aos componentes 
neurais e não neurais (OLIVEIRA JÚNIOR E TEIXEIRA, 2007). 
É importante conhecer o efeito da mobilização neural sobre os outros 
sistemas. Trata-se de um princípio fundamental da terapia manual: quando 
estivermos mobilizando um tecido específico, precisamos conhecer os efeitos desta 
mobilização sobre os demais tecidos (BUTLER, 2003). 
O tratamento é diferenciado de acordo com o estado da patologia (irritável 
ou não irritável). Embora ambas possam estar presentes, há o predomínio de uma 
direcionando o regime de tratamento (BUTLER, 2003): 
 
 
7.6.1 Desordem irritável 
 
 
O principal componente das desordens irritáveis é fisiopatológico e o 
sintoma característico deste tipo de desordem é a dor constante, facilmente 
desencadeada e que persiste por longo tempo antes de diminuir. São exemplos 
deste tipo de desordem: lesões cervicais em chicote, traumas leves e as neuropatias 
inflamatórias agudas (BUTLER, 2003). 
O repouso tem um papel importante no tratamento das desordens irritáveis, 
porém, o movimento apropriado pode ser benéfico para reduzir sintomas e diminuir 
as chances de complicações inflamatórias tardias (BUTLER, 2003). 
 
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A técnica a ser aplicada deve proporcionar o máximo de conforto para o 
paciente. Devem ser executados movimentos lentos, rítmicos e de grande amplitude, 
iniciados à distância da área dolorosa e sem inicialmente provocar sintomatologia ou 
aumentá-la. Deve-se aproximar gradativamente da área acometida, aumentando o 
número de repetições e a amplitude do movimento até o aparecimento dos sintomas 
ou a resistência do movimento (BUTLER, 2003). 
 
 
7.6.2 Desordem não irritável 
 
 
O principal componente das desordens não irritáveis é patomecânico. São 
desordens de natureza crônica em que, usualmente, há sequelas impostas pelo 
desuso de segmentos. São empregadas técnicas com moderada resistência e 
grande amplitude de movimento com tensão no final do movimento (BUTLER, 2003). 
O tratamento de desordens não irritáveis envolve algum desconforto por 
parte do paciente, porém esses sintomas tendem a desaparecer logo depois de 
cessado o movimento (BUTLER, 2003). 
 
 
8 AVALIAÇÃO FÍSICA PARA REALIZAÇÃO DE MOBILIZAÇÃO NEURAL 
 
 
Uma avaliação minuciosa e bem conduzida é fundamental para que a 
técnica de mobilização neural seja realizada com segurança e os resultados 
terapêuticos sejam alcançados. É importante que o sistema muscular e as 
amplitudes de movimento articular sejam testados para avaliar se existem 
disfunções associadas aos danos neurais. 
A avaliação é composta pelos seguintes itens: 
 
 
 
 
 
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8.1 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE 
 
 
A identificação consiste na coleta dos dados de identificação e contato do 
paciente: nome, idade, sexo, endereço, telefone para contato, estado civil, profissão. 
 
 
8.2 ANAMNESE 
 
 
Ponto importante da avaliação. Por meio da história coletada, obtêm-se 
dados que facilitarão o diagnóstico das disfunções. Questionar em relação à queixa 
principal do paciente e que o fez buscar o tratamento. Investigar a história 
profissional e de hábitos de vida que podem revelar fatores de risco importantes, tais 
como trabalhos com carga pesada, atividades físicas intensas ou práticas esportivas 
violentas. Questionar em relação aos hábitos de tabagismo, alcoolismo, uso de 
drogas ou medicações. Explorar sobre a presença de alterações ou disfunções de 
outros órgãos e sistemas. Quando possível, analisar os exames complementares 
trazidos pelo paciente e verificar
o diagnóstico clínico determinado pelo médico. 
Neste momento, também é importante questionar em relação à gravidade do 
sintoma e de sua causa. São questões importantes: tempo de início da dor, 
intensidade e característica da dor, ocorrência de traumas anteriores, tratamentos 
prévios e seus efeitos (uso de analgésicos, narcóticos esteroides, anti-inflamatórios 
não hormonais e relaxantes musculares). Intervenção fisioterapêutica 
(cinesioterapia, massoterapia, eletroterapia, crioterapia, termoterapia), intervenções 
cirúrgicas, diagnósticos passados e resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
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8.3 INSPEÇÃO ESTÁTICA E INSPEÇÃO DINÂMICA 
 
 
Na inspeção estática, com o paciente em pé, deve-se inspecionar o 
alinhamento da coluna vertebral no plano anteroposterior e lateral para detecção de 
possíveis desvios posturais. Observar se o paciente está adotando um 
posicionamento antálgico (figura 28), como proteção para algum segmento 
lesionado. Inspecionar os contornos ósseos e de tecidos moles, buscando 
tumorações, derrames articulares ou edemas. Observar a posição normal de função 
das articulações e se há deformidades presentes. Na inspeção dinâmica, observar 
a qualidade da marcha e a mobilidade geral do paciente. 
 
FIGURA 28 – POSICIONAMENTO ANTÁLGICO POR TENSÃO NERVOSA 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
8.4 PALPAÇÃO 
 
 
Devem ser pesquisados pontos sensíveis à palpação e à percussão, 
aplicando-se pressão suave em três locais: nervo ciático (no ponto médio de uma 
 
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linha traçada a partir da tuberosidade isquiática até o grande trocanter do fêmur), 
nervo tibial (no ponto médio da fossa poplítea) e nervo fibular comum (em seu trajeto 
por trás da cabeça da fíbula) (figura 29). 
 
FIGURA 29 – PALPAÇÃO 
PALPAÇÃO DO CIÁTICO 
 
PALPAÇÃO DO TIBIAL 
 
PALPAÇÃO DO FIBULAR COMUM 
 
FONTE: Disponível em: 
<www.fisioterapiahumberto.blogspot.com/search/label/Mobiliza%C3%A7%C3%A3o%20Neural>. 
Acesso em: 10 mar. 2010. 
 
 
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8.5 AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO ATIVA 
 
 
Deve ser observada a amplitude da mobilidade das articulações em geral 
(ombro, cotovelo, punho, quadril, joelho, tornozelo, coluna cervical e lombar). 
Verificar em que momento do movimento ocorre dor; se o movimento aumenta a 
intensidade e a qualidade da dor; a quantidade de restrição existente; o padrão, o 
ritmo e a qualidade do movimento; e a movimentação das articulações associadas. 
 
 
8.6 APLICAÇÃO DE TESTES NEUROLÓGICOS 
 
 
Engloba testes de força muscular, testes de reflexo e testes de 
sensibilidade. 
 
 
8.6.1 Testes de força muscular 
 
 
Os testes de força muscular são destinados a avaliar a capacidade do 
músculo em desenvolver tensão contra uma resistência. Alguns fatores anatômicos 
devem ser controlados durante a realização do teste, como o posicionamento do 
paciente e a estabilização dos segmentos a serem avaliados. É importante também 
que o mesmo terapeuta realize as avaliações e reavaliações para evitar diferenças 
na aplicação de forças. Algumas etapas devem ser seguidas neste teste (REESE, 
2000): 
 Estabilizar o segmento articular proximal e instruir o paciente a cerca do 
movimento a ser realizado, realizando-o passivamente. 
 Recolocar o segmento na posição inicial, palpar o músculo que está 
sendo testado e manter a estabilização do segmento articular distal. 
 
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 Solicitar ao paciente que realize ativamente o movimento. 
 
Os resultados do teste se baseiam em uma escala de cinco graus para 
classificar o grau de força muscular obtida. O quadro IV apresenta a escala de 
graduação da força muscular (REESE, 2000): 
 
QUADRO IV – ESCALA DE GRADUAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR 
 
GRAU DESCRIÇÃO 
 
00 Nenhuma evidência de contração pela visão ou palpação. 
01 Ligeira contração, nenhum movimento. 
02 Movimento por meio da amplitude completa na posição sem gravidade. 
03 Movimento por meio da amplitude completa contra a gravidade. 
04 Movimento por meio da amplitude completa contra a gravidade e capaz de 
prosseguir contra uma resistência moderada. 
05 Movimento por meio da amplitude completa contra a gravidade e capaz de 
prosseguir contra uma resistência máxima. 
FONTE: adaptada de Reese, 2000. 
 
Os seguintes músculos devem ser testados (BUTLER, 2003): 
 Elevador da escápula (C4): paciente sentado. Terapeuta atrás com as 
mãos sobre a cintura escapular do paciente. Solicitar ao paciente que eleve os 
ombros o mais alto possível e oferecer resistência ao movimento (figura 30). 
 
FIGURA 30 – TESTE MUSCULAR: ELEVADOR DA ESCÁPULA 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
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 Deltoide (C5): terapeuta em pé ao lado do paciente cujo ombro está em 
30º de abdução. Solicitar ao paciente para abduzir o ombro e oferecer resistência ao 
movimento (figura 31). 
 
FIGURA 31 – TESTE MUSCULAR: DELTOIDE 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 Bíceps (C6): posicionar o cotovelo do paciente em 90º de flexão e 
solicitar a ele que flexione totalmente o braço, impondo resistência ao movimento 
(figura 32). 
 
FIGURA 32 – TESTE MUSCULAR: BÍCEPS 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
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 Tríceps (C7): posicionar o cotovelo do paciente em flexão total e solicitar 
a ele que estenda o braço (figura 33). 
 
FIGURA 33 – TESTE MUSCULAR: TRÍCEPS 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 Flexor longo dos dedos (C8): solicitar ao paciente que dobre seus 
dedos enquanto o terapeuta segura as extremidades destes. Solicitar ao paciente 
que force os dedos para fora, oferecendo resistência ao movimento (figura 34). 
 
FIGURA 34 – TESTE MUSCULAR: FLEXOR LONGO DOS DEDOS 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
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 Interósseos e lumbricais (T1): o terapeuta posiciona um dedo seu entre 
cada dedo do paciente e pede que ele force para dentro, oferecendo resistência ao 
movimento (figura 35). 
 
FIGURA 35 – TESTE MUSCULAR: INTERÓSSEOS E LUMBRICAIS 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 Flexores de quadril (L2): o terapeuta mantém suas mãos em torno das 
coxas do paciente e pede a ele que force contra a resistência (figura 36). 
 
FIGURA 36 – TESTE MUSCULAR: FLEXORES DE QUADRIL 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
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 Extensores de joelho (L3): o terapeuta posiciona o joelho do paciente 
sobre o seu joelho e solicita ao paciente que faça a extensão do segmento, 
oferecendo resistência ao movimento (figura 37). 
 
FIGURA 37 – TESTE MUSCULAR: EXTENSORES DE JOELHO 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 Dorsiflexores do tornozelo (L4): solicita-se ao paciente que realize a 
dorsiflexão do tornozelo e a mantenha enquanto o terapeuta força o pé em direção a 
flexão plantar (figura 38). 
 
FIGURA 38 – TESTE MUSCULAR: DORSIFLEXORES DO TORNOZELO 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
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 Extensores da falange distal do hálux (L5/S1): com o pé do paciente 
em dorsiflexão, o terapeuta posiciona a ponta de seus dedos indicadores sobre o 
hálux do paciente e solicita que ele segure na posição, oferecendo resistência 
contrária (figura 39). 
 
FIGURA 39 – TESTE MUSCULAR: EXTENSORES DA FALANGE DISTAL DO 
HÁLUX 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003.
 Flexores dos artelhos (S2): o terapeuta posiciona seus dedos sobre os 
dedos do pé do paciente e solicita a ele que dobre os dedos para baixo. Então, o 
terapeuta tenta posicionar os dedos em dorsiflexão, enquanto o paciente resiste 
(figura 40). 
 
FIGURA 40 – TESTE MUSCULAR: FLEXORES DOS ARTELHOS 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
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8.6.2 Exames de reflexos 
 
 
Os exames de reflexos verificam a integridade do sistema neurológico. 
Possibilitam a diferenciação entre comprometimento do sistema nervoso central ou 
periférico. Esses reflexos podem estar normais, aumentados, diminuídos ou 
ausentes. Devem ser examinados os reflexos superficiais e profundos 
(HOPPENFELD, 1987). 
 Superficiais: nesta classe de reflexos, os estímulos são realizados sobre 
a pele ou mucosas e provocam contrações musculares, geralmente circunscritas aos 
grupos musculares da região excitada. São testados os seguintes reflexos 
superficiais: 
 Reflexo cutâneo abdominal: pesquisado pelo estímulo dos quadrantes 
do abdômen com um objeto pontiagudo. A resposta normal é a contração abdominal 
com desvio da cicatriz umbilical para o lado estimulado. 
 Cremastérico: pesquisado pelo estímulo da pele da região superior e 
medial da coxa em homens. A resposta normal é a elevação unilateral do testículo. 
 
 Profundos: o estímulo para avaliar os reflexos profundos deve ser um 
estiramento rápido do músculo causado pela percussão do tendão, realizada com o 
auxílio do martelo neurológico. O paciente deve manter os músculos relaxados e o 
examinador deve comparar as respostas entre os dois hemicorpos (quadro V). 
 
QUADRO V – AVALIAÇÃO DE REFLEXOS PROFUNDOS 
 
Reflexo 
 
Nervo Dermatomo Teste 
 
Flexores dos 
dedos 
Mediano e 
ulnar 
C7 aT1 
Percutir a superfície palmar das 
falanges obtendo flexão dos 
dedos. 
Estilo-radial Radial C5 a T1 Antebraço semifletido e 
 
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apoiado, com o punho pronado. 
A percussão do processo 
estiloide flexiona o antebraço. 
Bicipital 
Musculocutâne
o 
C5 a C6 
Antebraço semifletido e 
apoiado, com o punho 
supinado. A percussão do 
tendão do bíceps provoca 
flexão e supinação do 
antebraço. 
Tricipital Radial C6 a C8 
Braço em abdução, sustentado 
pela mão do examinador, de 
modo que o antebraço fique 
pendente. A percussão do 
tendão do tríceps provoca 
extensão do antebraço. 
Patelar Femoral L2 a L4 
Paciente sentado com as 
pernas pendentes. Percute-se o 
ligamento patelar, observando-
se extensão da perna. 
Aquileu 
 
 
 
Tibial 
L5 a S2 
Paciente em decúbito dorsal, 
uma das pernas é colocada em 
ligeira flexão e rotação externa, 
e cruzada sobre a outra. O 
examinador mantém o pé em 
flexão dorsal e percute o tendão 
de Aquiles, observando como 
resposta a flexão plantar do pé. 
FONTE: adaptado de Hoppenfeld, 1987. 
 
 
 
 
 
 
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70 
 
A figura 41 ilustra alguns testes de reflexos. 
 
FIGURA 41 – EXEMPLOS DE TESTES DE REFLEXOS 
Reflexo bicipital Reflexo tricipital 
 
Reflexo patelar Reflexo aquileu 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
Testes para avaliação da função da medula espinhal também devem ser 
executados. Os principais são: clônus do tornozelo e o teste de Babisnk (BUTLER, 
2003). 
 
 
 AN02FREV001/REV 3.0 
71 
 
 Clônus do tornozelo: o terapeuta flexiona ligeiramente o joelho do 
paciente e dorsiflexiona abruptamente o tornozelo. Quando positivo, uma forte 
rigidez denteada aparece (figura 42). 
 
FIGURA 42 – TESTE DE CLÔNUS 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 Teste de Babisnk: faz parte do reflexo de flexão primitivo. Quando 
presente, após 16 meses de idade, indica lesão do trato corticoespinhal. O teste é 
executado dando-se um estímulo com um instrumento pontiagudo na sola do pé. A 
resposta normal é a flexão e adução dos dedos. Resposta anormal (Babisnk 
presente) é a dorsiflexão do hálux e a abertura dos demais dedos em leque (figura 
43). 
 
FIGURA 43 – TESTE DE BABINSK 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 AN02FREV001/REV 3.0 
72 
 
 
8.6.3 Exame de sensibilidade 
 
 
A avaliação da sensibilidade deve ser feita pela pesquisa da sensação tátil 
nos dermátomos correspondentes a cada nível neurológico. Para realizar esse teste, 
utiliza-se um instrumento denominado estesiômetro (figura 44). 
 
FIGURA 44 – ESTESIÔMETRO 
 
FONTE: Disponível em: <www.futurasaude.com.br/produto/estesiometro/2514.aspx>. Acesso em: 10 
mar. 2010. 
 
 
O estesiômetro é um instrumento composto por sete monofilamentos de 
cores e espessuras diferentes que são aplicados em todos os pontos dos 
dermátomos a serem testados (figura 45), iniciando-se pelo monofilamento de 
espessura mais fina (verde). Nos pontos em que o paciente não sente o filamento 
verde, prossegue-se a avaliação passando para o filamento azul e assim 
sucessivamente. O filamento deve ser aplicado sobre a pele perpendicularmente 
produzindo uma curvatura no fio. Essa curvatura não deve encostar-se à pele do 
paciente, para não produzir estímulo extra. Registrar a resposta na folha de 
avaliação (LEHMAN, 1997). 
 
 AN02FREV001/REV 3.0 
73 
 
FIGURA 45 – DISTRIBUIÇÃO DE DERMÁTOMOS 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
8.6.4 Testes para troncos nervosos individuais 
 
 
 Nervo radial: o punho do paciente deve ficar em extensão e essa posição 
é resistida. Os tendões do extensor radial e do extensor ulnar do carpo devem ser 
palpados para verificar sua firmeza enquanto o punho continua estendido. 
 Nervo mediano: o paciente flete a articulação interfalangeana distal do 
dedo indicador. O terapeuta mantém essa posição com uma mão e então resiste o 
movimento com seu próprio dedo indicador. 
 Nervo ulnar: pode ser examinado testando a abdução resistida do dedo 
indicador ou mediante a observação da contração do primeiro músculo interósseo 
dorsal. Atrofia da eminência hipotênar pode ser evidente. 
 Sinal de Tinel: destinado à avaliação de nervos superficiais. O nervo 
deve ser percutido suavemente e quando o teste é positivo desencadeia dor, 
desconforto ou formigamentos (figura 46). 
 
 AN02FREV001/REV 3.0 
74 
 
FIGURA 46 – SINAL DE TINEL 
Sinal de tinel – nervo ulnar 
 
Sinal de tinel – nervo mediano 
 
FONTE: Hoppenfeld: Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades, 1987. 
 
 
 
8.6.5 Testes especiais 
 
 
Existem testes provocativos para nervos específicos que auxiliam do 
diagnóstico de lesões e compressões nervosas e que podem ser importantes 
indicativos para o tratamento. Entre eles estão: teste de Phalen, testes de 
Filkenstein e teste de cotovelo de tenista (HOPPENFELD, 1987). 
 
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75 
 
8.6.5.1 Teste de Phalen 
 
 
O túnel do carpo é formado no punho por um assoalho e parede compostos 
pelos ossos do carpo e fechado, anteriormente, pelo ligamento transverso profundo 
do carpo. Neste canal passam oito tendões e o nervo mediano, sendo o espaço 
exíguo. Na Síndrome do Túnel do Carpo ocorre compressão do nervo mediano 
neste nível. O quadro geral é de dor e parestesia irradiados na área sensitiva do 
mediano. No teste de Phalen, solicita-se que o paciente faça flexão volar aguda do 
punho, geralmente forçando urna mão contra a outra, pela face dorsal (figura 47). 
Em caso positivo, surgirá dor e/ou formigamento na área do mediano (VOLPON, 
1996). 
 
FIGURA 47 – TESTE DE PHALEN 
 
FONTE: Hoppenfeld: Propedêutica
ortopédica: coluna e extremidades, 1987. 
 
 
8.6.5.2 Teste de Filkenstein 
 
 
Utilizado para as tenossinovites estenosantes do primeiro compartimento 
dorsal (abdutor longo e extensor curto do polegar). Realiza-se um desvio ulnar do 
punho passivo e forçado e, se o teste for positivo, o paciente refere uma dor intensa 
 
 AN02FREV001/REV 3.0 
76 
ao nível do primeiro compartimento dorsal (figura 48) (AZZE E MATTAR JÚNIOR, 
2010). 
 
FIGURA 48 – TESTE DE FILKENSTEIN 
 
FONTE: Hoppenfeld: Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades, 1987. 
 
 
8.6.5.3 Teste do cotovelo de tenista 
 
 
Fixar o antebraço em pronação, e pedir para o paciente para fechar e 
estender o punho. A seguir, forçar o punho estendido para flexão contra a 
resistência do terapeuta. Se for provocado dor no epicôndilo lateral (origem comum 
dos extensores), deverá suspeitar de epicondilite (figura 49) (ROSA FILHO, 2010). 
 
 
 
 
 
 
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77 
 
FIGURA 49 – TESTE DE COTOVELO DE TENISTA 
 
 
FONTE: Hoppenfeld: Propedêutica ortopédica: coluna e extremidades, 1987. 
 
 
Uma variação do teste de nominada Teste de Golfista avalia a suspeita de 
epicondilite medial. O paciente sentado estende o cotovelo e supina a mão. Solicita-
se que ele flexione o punho contra resistência. Os tendões que flexionam o punho 
estão fixados ao epicôndilo medial. Se for provocado dor no epicôndilo medial, deve-
se suspeitar de epicondilite medial (ROSA FILHO, 2010). 
 
 
8.7 APLICAÇÃO DE TESTES DE TENSÃO NEURAL 
 
 
Os testes de tensão neural para membros superiores, inferiores, coluna e 
avaliação global serão descritos a partir do módulo seguinte. 
 
 
 
 
 
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78 
 
8.8 PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE MOBILIZAÇÃO 
NEURAL 
 
 
IDENTIFICAÇÃO 
Nome: _____________________________________________________________ 
Sexo: ________________________________ Idade: ________________________ 
Estado civil: ___________________________Profissão: _____________________ 
Endereço: __________________________________________________________ 
Telefones de contato: ______________________ E-mail: _____________________ 
 
ANAMNESE 
Queixas: ___________________________________________________________ 
Histórico: ___________________________________________________________ 
Patologias associadas: ________________________________________________ 
Medicamentos em uso: ________________________________________________ 
Diagnóstico clínico: ___________________________________________________ 
Tratamentos anteriores: ________________________________________________ 
 
INSPEÇÃO ESTÁTICA 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 
INSPEÇÃO DINÂMICA 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
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79 
 
PALPAÇÃO 
 ___________________________________________________________________ 
AMPLITUDE DE MOVIMENTO ATIVA 
 
Articulação 
 
Movimento 
Características 
Direito Esquerdo 
Ombro Flexão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Extensão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Abdução ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Adução ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Cotovelo Flexão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Extensão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Punho Flexão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Extensão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Pronação ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Supinação ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Quadril Flexão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Extensão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Abdução ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Adução ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Joelho Flexão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Extensão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Tornozelo Plantiflexão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Dorsiflexão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Inversão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Eversão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Coluna 
cervical 
Flexão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Extensão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Inclinação lateral ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Coluna 
lombar 
Flexão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Extensão ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
Inclinação lateral ( ) Normal ( ) Limitado ( ) Normal ( ) Limitado 
 
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80 
 
 
FORÇA MUSCULAR 
Músculo Direita Esquerda 
Elevador da escápula 
Deltoide 
Bíceps 
Tríceps 
Flexor longo dos dedos 
Interósseos e lumbricais 
Flexores de quadril 
Extensores de joelho 
Dorsiflexores do tornozelo 
Extensores da falange distal do hálux 
Flexores dos artelhos 
 
REFLEXOS 
 Direito Esquerdo 
Flexores dos dedos 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
Estilorradial 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
Bicipital 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
Tricipital 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
Patelar 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
Aquileu 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
( ) Normal ( ) Aumentado 
( ) Diminuído ( ) Ausente 
Clônus ( ) Presente ( ) Ausente ( ) Presente ( ) Ausente 
Babinsk ( ) Presente ( ) Ausente ( ) Presente ( ) Ausente 
 
 
 AN02FREV001/REV 3.0 
81 
 
 
TESTE DE SENSIBILIDADE 
Dermátomo Monofilamento sentido Dermátomo Monofilamento sentido 
C1 T6 
C2 T7 
C3 T8 
C4 T9 
C5 T10 
C6 T11 
C7 T12 
C8 L1 
T1 L2 
T2 L3 
T3 L4 
T4 L5 
T5 S1 
 
 
TESTES PARA TRONCOS NERVOSOS INDIVIDUAIS 
Inervação Direita Esquerda 
Nervo radial ( ) Presente ( ) Ausente ( ) Presente ( ) Ausente 
Nervo mediano ( ) Presente ( ) Ausente ( ) Presente ( ) Ausente 
Nervo ulnar ( ) Presente ( ) Ausente ( ) Presente ( ) Ausente 
Sinal de tinel ( ) Presente ( ) Ausente ( ) Presente ( ) Ausente 
 
 AN02FREV001/REV 3.0 
82 
TESTES NEURAIS 
 Direito Esquerdo 
ULTT ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
ULTT ATIVO ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
ULTT 1 ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
ULTT 2a ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
ULTT 2b ( ) Positivo ( ) Negativo
( ) Positivo ( ) Negativo 
ULTT 3 ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
Flexão cervical passiva ( ) Positivo ( ) Negativo 
SLR ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
SLR com DF ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
SLR com flexão cervical ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
Nervo tibial ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
Nervo fibular ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
Nervo sural ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
Nervo femoral ( ) Positivo ( ) Negativo ( ) Positivo ( ) Negativo 
Slump test ( ) Positivo ( ) Negativo 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 3.0 
83 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO II

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