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Mobilização Neural - Módulo IV

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AN02FREV001/REV 3.0 
111 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
MOBILIZAÇÃO NEURAL 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
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MÓDULO IV 
 
 
10 AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DO QUADRANTE INFERIOR - TESTES 
NEURAIS PARA OS MEMBROS INFERIORES 
 
 
As manobras para o quadrante inferior objetivam tensionar o plexo 
lombossacral que é formado pela união dos plexos lombar e sacral (figura 66). 
O plexo lombar, localizado no interior do músculo psoas, é a porção superior 
do plexo lombossacral. É, geralmente, formado pelas divisões anteriores dos três 
primeiros nervos lombares e parte do quarto. Os nervos L1, L2 e L4 dividem-se em 
superior e inferior. O ramo superior de L1 forma os nervos ílio-hipogástrico e ílio-
inguinal. O ramo inferior de L1 une-se ao ramo superior de L2 para formar o nervo 
genitofemoral. O ramo inferior de L4 une-se a L5 para formar o tronco lombossacral. 
O ramo inferior de L2, todos de L3 e o ramo superior de L4 dividem-se, cada um 
deles, em divisão anterior, menor, e divisão posterior. As três divisões anteriores 
unem-se para formar o nervo obturatório. As três divisões posteriores unem-se para 
formar o nervo femoural, e as duas superiores fornecem ramos que formam o nervo 
cutâneo lateral da coxa. Os ramos motores colaterais inervam o músculo quadrado 
lombar e intertransversais a partir de L1 e L4, e o músculo psoas a partir de L2 e L3 
(WERNECK, 2010). 
A porção sacral do plexo lombossacral localiza-se fazendo face ao músculo 
piriforme sobre a parede posterior da pelve. Em frente a ele estão o colo pélvico, os 
vasos hipogástricos e o ureter. Geralmente, origina-se por meio de cinco raízes do 
plexo, formadas pelas divisões primárias anteriores do quinto nervo e parte do 
quarto nervo lombar e o primeiro, juntamente com partes do segundo e terceiro 
nervos sacrais. Um ramo terminal principal, que é o nervo isquiático, e vários ramos 
colaterais são formados pelo plexo. Cada uma das cinco raízes do plexo divide-se 
em anterior e posterior. As quatro divisões superiores posteriores juntam-se para 
formar o nervo fibular comum. As cinco divisões anteriores (L4, L5, S1, S2, S3) 
 
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reúnem-se para formar o nervo tibial. Na coxa, os nervos tibial e fibular estão 
fundidos formando o nervo isquiático (WERNECK, 2010). 
 
FIGURA 66 – PLEXO LOMBOSSACRAL 
 
FONTE: Netter Atlas de anatomia humana, 2000. 
 
 
Os principais testes para os membros inferiores são: teste de elevação da 
perna estendida (SLR), teste de inclinação anterior (Slump Test) e o teste de flexão 
do joelho em pronação (PKB). 
 
 
10.1 TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA ESTENDIDA (SLR) 
 
 
Este teste sensibiliza o nervo isquiático (figura 67), que é o mais calibroso e 
mais extenso nervo do corpo humano, uma vez que suas fibras podem descer até os 
dedos dos pés. Esse nervo é constituído por duas porções, que são os nervos fibular 
 
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comum (L4, L5, S1 e S2) e tibial, formado por L4, L5, S1, S2 e S3. O nervo fibular 
comum já na fossa poplítea dirige-se obliquamente para baixo e lateralmente se 
bifurcando em nervos fibulares superficial e profundo (figura 68) (WERNECK, 2010). 
 
FIGURA 67 – NERVO CIÁTICO 
 
FONTE: Netter Atlas de anatomia humana, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 68 – NERVOS TIBIAL, FIBULAR E SURAL 
 
FONTE: Kian: Mobilização neural: neurodinâmica, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
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10.1.1 Indicações 
 
 
O SLR é um importante teste de tensão que tem a capacidade de avaliar o 
sistema nervoso como um todo, dos artelhos ao cérebro, incluindo o tronco linfático 
(BUTLER, 2010). 
 
 
10.1.2 Procedimentos 
 
 
O SLR é realizado com o paciente em decúbito dorsal, com o tronco e 
quadris em posições neutras. O examinador posiciona uma mão sob o tendão de 
Aquiles e a outra acima do joelho. O quadril é flexionado com o joelho mantido em 
extensão até revelar uma resposta sintomática predeterminada, ou até atingir seu 
limite de amplitude de movimento de quadril. Atentar para compensações de quadril 
e pescoço (figura 69). 
 
 
FIGURA 69 – TESTE SLR 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
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Podem ser usadas combinações de movimentos associadas ao teste SLR 
para sensibilizar ainda mais o nervo como: dorsiflexão do tornozelo, flexão plantar e 
inversão do tornozelo, adução do quadril, rotação interna do quadril e flexão passiva 
do pescoço (figura 70) (BUTLER, 2003). 
 
FIGURA 70 – VARIAÇÕES DO TESTE SLR 
SLR com dorsiflexão do tornozelo SLR com flexão plantar e inversão do 
tornozelo 
 
 
 
 
 
SLR com adução do quadril SLR com rotação interna do quadril 
 
 
 
 
 
 
 
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SLR com flexão passiva do pescoço 
 
 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
Associando-se o teste do SLR com alguns movimentos específicos é 
possível sensibilizar nervos específicos do pé (sural, tibial, fibular) (figura 71) 
(BUTLER, 2003): 
 
FIGURA 71 – SENSIBILIZAÇÕES DE NERVOS ESPECÍFICOS 
Nervo sural 
 
 
 
 
 
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Nervo tibial 
 
 
 
Nervo fibular 
 
 
 
FONTE: arquivo pessoal, 2010. 
 
 
10.1.3 Respostas normais 
 
 
A amplitude de movimento considerada normal para o movimento do SLR 
varia muito na literatura científica (entre 50º e 120º), o que torna muito importante a 
comparação com o membro contralateral. As três áreas em que indivíduos normais 
 
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relataram sintomas foram a coxa posterior, joelho posterior e panturrilha posterior 
(BUTLER, 2003). 
 
 
10.2 TESTE DA FLEXÃO DO JOELHO NA POSIÇÃO PRONADA (PKB) 
 
 
Este teste sensibiliza o nervo femoral (figura 72), que é o maior ramo do 
plexo lombar. Origina-se das três divisões posteriores do plexo, que são derivadas 
do segundo, terceiro e quarto nervos lombares. Os ramos motores inervam os 
músculos sartório, pectíneo e quadríceps femoral. Os ramos sensitivos 
compreendem os ramos cutâneos anteriores da coxa para a superfície anteromedial 
da coxa e o nervo safeno para o lado medial da perna e pé (WERNECK, 2010). 
 
FIGURA 72 – NERVO FEMORAL 
 
FONTE: Netter: Atlas de anatomia humana, 2000. 
 
 
 
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10.2.1 Indicações 
 
 
O PKB é um importante teste de rotina recomendado para qualquer paciente 
com sintomas no joelho, coxa anterior, quadril e coluna lombar superior. É 
recomendado realizar o PKB quando o SLR for fortemente positivo e quando o 
paciente refere dor em atividade diária que exerce tensão semelhante ao PKB, como 
ajoelhar-se ou saltar obstáculos (BUTLER, 2010). 
 
 
10.2.2 Procedimentos 
 
 
O PKB é realizado com o paciente em posição pronada, com a cabeça 
virada em direção ao fisioterapeuta. O examinador envolve a perna do paciente e 
flexiona o joelho até obter uma resposta sintomática determinada, que deverá ser 
anotada e comparada ao membro contralateral. Pode-se estender o quadril 
mantendo o joelho flexionado.Clinicamente, em pacientes com compressão do 
nervo cutâneo lateral, a reprodução dos sintomas é melhor quando a PKB é 
associada à extensão de quadril. A PKB que apresenta dor unilateral na área 
lombar, glúteo e/ou face posterior da coxa pode indicar lesão de raiz nervosa L2 ou 
L3 (figura 73). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 73 – TESTE PKB 
 
 
FONTE: arquivo pessoal, 2010. 
 
 
10.2.3 Respostas normais 
 
 
Não há estudos específicos sobre respostas esperadas durante a realização 
do PKB, o que torna importante a comparação com o membro contralateral. 
Observações clínicas sugerem que a maioria dos indivíduos consegue flexionar os 
joelhos até que os calcanhares encostem nas nádegas, sem dor. A resposta 
sintomática normal seria apenas sensação de alongamento no músculo quadríceps 
(BUTLER, 2003). 
 
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10.3 TESTE DA INCLINAÇÃO ANTERIOR (SLUMP TEST) 
 
 
O Slump Test foi descrito por Maitland, em 1985, como um teste para avaliar 
a mobilidade das estruturas sensíveis à dor no canal vertebral, e desde então tem 
sido utilizado como um instrumento de avaliação a identificação de alterações 
neurodinâmicas dos membros inferiores, e também como forma de tratamento. 
Desde então, tornou-se o teste mais comum para o membro inferior (BUTLER, 
2003). 
 
 
10.3.1 Indicações 
 
 
Deve ser realizado quando: existem sintomas na coluna vertebral; indícios 
subjetivos de Slump positivo (por exemplo, o paciente refere dor ao chutar uma 
bola). O tratamento será realizado com base em SLR e PKB, para certificar-se de 
que o paciente tem um sistema nervoso saudável que se move e se alonga 
devidamente, para receber alta (BUTLER, 2003). 
 
 
10.3.2 Procedimentos 
 
 
O Slump Test se dá em várias etapas e envolve movimentos passivos e 
ativos por parte do paciente (figura 74) (BUTLER, 2003). 
 Com o paciente sentado na maca, questioná-lo sobre os sintomas, para 
identificar o nível de dor/sintomas em uma situação onde não há stress aplicado a 
estruturas neurais. Solicitar ao paciente que estenda o joelho assintomático e depois 
o sintomático e avaliar visualmente a ADM de extensão, questionando sobre 
sintomas. 
 
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 Posicionar o paciente com a região poplítea bem na beirada da maca, 
joelhos unidos e mãos também unidas atrás das costas. Solicitar ao paciente que 
realize flexão lombar e torácica. O examinador mantém a cervical em uma posição 
neutra (orientar o paciente a não fletir o pescoço). Avaliar novamente os sintomas do 
paciente. 
 Ainda nesta posição, solicitar ao paciente que flexione o pescoço até 
encostar o queixo no peito. Uma pressão suave pode ser aplicada nesta posição de 
forma a forçar um pouco mais a flexão torácica e lombar. Questionar novamente o 
paciente sobre os sintomas. 
 Solicitar ao paciente que estenda ativamente o joelho. Avaliar a perna 
assintomática primeiro. Investigar diferenças na ADM de extensão de joelho entre os 
lados e questionar sobre a presença de dor e/ou aumento dos sintomas. 
 Mantendo a posição de extensão de joelho e dorsiflexão, solicite ao 
paciente que olhe para cima. Questionar sobre mudanças nos sintomas e avaliar se 
houve mudança na ADM de extensão do joelho. 
 Mantendo a posição de extensão de joelho e dorsiflexão, solicite ao 
paciente que olhe para cima. Questionar sobre mudanças nos sintomas e avaliar se 
houve mudança na ADM de extensão do joelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 74 – SLUMP TEST (SEQUÊNCIA DE MOVIMENTOS) 
 
FONTE: Walsh et al: Slump Test: Sensory Responses in Asymptomatic Subjects. J Man Manip Ther, 
n. 15, v. 4, 2007. 
 
 
Pode-se aumentar a tensão do Slump Test por meio da associação de 
movimentos como nas ilustrações a seguir (figura 75). 
 
 
 
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FIGURA 75 – VARIAÇÕES DO SLUMP TEST 
 
 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
11 MANOBRAS DE MOBILIZAÇÃO NEURAL PARA O QUADRANTE INFERIOR 
 
 
11.1 MOBILIZAÇÃO DE RAÍZES EM DECÚBITO LATERAL 
 
 
O paciente deve ser posicionado em decúbito lateral, com o membro a ser 
tratado para cima e os joelhos em semiflexão. O terapeuta deve ser posicionado em 
pé, de frente para o paciente. Com a mão cefálica, estabiliza-se o processo 
espinhoso do nível correspondente a ser trabalhado, e com a mão caudal fixa-se a 
pelve, repousando o antebraço na face lateral da coxa do paciente. Realizam-se 
oscilações com deslizamento caudal da pelve (figura 76). 
 
 
 
 
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FIGURA 76 – MOBILIZAÇÃO DE RAÍZES COM DESVIO LATERAL 
 
FONTE: arquivo pessoal 
 
 
11.2 TESTES NEURAIS 
 
 
Os testes neurais (SLR, PKB e SLUMP TEST) podem ser utilizados como 
manobras de tratamento. Após o limite de estiramento sem dor ou alguma barreira 
de movimento ter sido alcançada, inicia-se o tratamento por meio de movimentos 
oscilatórios e consecutivos da extremidade envolvida por aproximadamente um 
minuto, permitindo ao paciente um descanso de três minutos, podendo-se repetir a 
aplicação por mais duas vezes (figura 77). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 77 – TRATAMENTO POR MEIO DE POSIÇÕES DE TESTES NEURAIS 
SLR PKB 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema 
nervoso, 2003. 
FONTE: arquivo pessoal, 2010. 
SLUMP TEST 
 
FONTE: Walsh et al: Slump Test: Sensory Responses in Asymptomatic Subjects. J Man Manip Ther, 
n. 15, v. 4, 2007. 
 
 
 
Também podem ser associadas posições de testes para aumentar a tensão 
neural quando conveniente (BUTLER, 2003) (figura 78). 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 78 – ASSOCIAÇÃO DE MOVIMENTOS 
ULTT 1 + SLR FNP + SLR 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
12 AUTOTRATAMENTO 
 
 
O tempo de tratamento com o paciente é demasiadamente curto, sendo 
importante que o paciente aplique movimentos e princípios terapêuticos em seu 
domicílio. As técnicas de automobilização podem ser usadas para progressão e 
sequência do tratamento e para adaptação e conscientização postural do indivíduo 
em relação ao sistema nervoso (BUTLER, 2003). 
Para prescrever atividades de automobilização devem ser obedecidos 
alguns preceitos (BUTLER, 2003): 
 Antes da prescrição da automobilização, é importante que o terapeuta 
esteja certo da necessidade de mobilizar cada segmento terapêutico, o que pode 
levar entre quatro e seis sessões de mobilização neural. Esse tempo é importante 
para que as reavaliações possam fornecer dados sobre a evolução do paciente. 
 A técnica de automobilização deve ser prescrita e adaptada a cada 
paciente, assim como o tratamento em si. 
 
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 O terapeuta deve estar ciente que nem todos os pacientes estão aptos a 
realizar a automobilização. Muitos esquecem os movimentos ou julgam não ter 
tempo para os exercícios. 
 O número de mobilizações diárias depende do estado do paciente. 
 Em desordens crônicas, em que uma certa resistência é necessária, um 
familiar pode auxiliar o paciente a executar o movimento. 
 
 
12.1 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE AUTOMOBILIZAÇÃO 
 
 
Inúmeras técnicas e variações podem ser propostas para a automobilização 
de acordo com a disfunção que o paciente apresenta. A seguir, alguns exemplos 
dessas técnicas (BUTLER, 2003): 
 Desordens da coluna vertebral e membros inferiores podem ser 
beneficiados por uma postura derivada daSLR como a de extensão de joelho com 
flexão de quadril (figura 79). 
 
FIGURA 79 – AUTOMOBILIZAÇÃO (EXTENSÃO ATIVA DE JOELHO) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 Para intensificar a tensão, pode-se realizar a extensão em uma porta. 
Realizar a dorsiflexão proporciona tensão adicional (figura 80). 
 
 
 
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FIGURA 80 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLR COM AUXÍLIO DE UMA PORTA) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 Técnicas de SLR bilaterais podem ser realizadas em uma parede (figura 
81). 
 
FIGURA 81 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLR BILATERAL EM PAREDE) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 Alongando a musculatura do quadríceps, alonga-se em conjunto o nervo 
femoral (figura 82). 
 
 
 
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FIGURA 82 – AUTOMOBILIZAÇÃO (QUADRÍCEPS EM PÉ) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 A inclinação anterior na posição sentada com membros inferiores 
estendidos é indicada para pacientes com alterações no Slump Test. A inclinação 
pode ser associada à dorsiflexão para aumentar ainda mais a tensão (figura 83). 
 
FIGURA 83 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLUMP COM DORSIFLEXÃO) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 O Slump Test também pode ser realizado com rolamento em desordens 
que se originam de componentes da junção torácica superior ou cervicotorácica 
 
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(figura 84). 
 
FIGURA 84 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLUMP COM ROLAMENTO) 
 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 Um skate também pode ser utilizado para aumentar a tensão durante o 
Slump Test (figura 85). 
 
FIGURA 85 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLUMP SENTADO COM SKATE) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 O Slump Test também pode ser realizado na posição em pé, mantendo-
 
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134 
se o tornozelo em flexão plantar e inversão com o joelho estendido (figura 86). 
 
FIGURA 86 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLUMP EM PÉ) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 Para aumentar ainda mais a tensão, um PKB pode ser adicionado às 
posições de inclinação anterior (figura 87). 
 
FIGURA 87 – AUTOMOBILIZAÇÃO (FLEXÃO DO JOELHO EM PRONAÇÃO COM 
ELEVAÇÃO DA PERNA ESTENDIDA) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 Para automobilizar os membros superiores é preciso maior cuidado, uma 
 
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135 
vez que é mais fácil desencadear sintomas nos membros superiores. Inicialmente 
pode ser realizado o ULT 1 contra a parede (figura 88). 
 
FIGURA 88 – AUTOMOBILIZAÇÃO (ULTT 1 CONTRA A PAREDE) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 A partir daí muitas variedades de posicionamentos podem ser adotados 
para a mobilização: 
 Rotações mediais e laterais de ombro podem ser adicionadas. 
 A amplitude de abdução de ombro e a flexão horizontal, além da extensão 
podem ser alteradas. 
 O antebraço pode ser supinado ou pronado. 
 A mobilização pode vir do pescoço, corpo ou cotovelo. 
 O paciente pode manter a depressão do ombro durante o ULTT 1 com a 
mão contralateral (figura 89). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 89 – AUTOMOBILIZAÇÃO (ULTT 1 COM DEPRESSÃO DA CINTURA 
ESCAPULAR) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 O ULTT 2 é um teste mais difícil de ser realizado com a automobilização. 
Devem-se associar combinações de movimentos com os braços atrás do corpo 
(figura 90). 
 
FIGURA 90 – AUTOMOBILIZAÇÃO (ULTT 2) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
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 Para realizar o ULTT 3, o paciente deve posicionar a mão no ouvido e 
realizar a abdução do ombro, flexão do punho e cotovelo (figura 91). 
FIGURA 91 – AUTOMOBILIZAÇÃO (ULTT 3) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 Existem posturas que colocam o sistema nervoso em alongamento total 
(figuras 92 e 93). 
 
FIGURA 92 – AUTOMOBILIZAÇÃO (POSIÇÃO DE LEITURA SIMULANDO SLUMP) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 93 – AUTOMOBILIZAÇÃO (POSIÇÃO DE LEITURA SIMULANDO ULTT3) 
 
FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO IV 
 
 
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GLOSSÁRIO 
 
 
ABDUÇÃO 
É uma posição ou movimento do segmento afastando-se da linha mediana, 
independentemente de qual o segmento que se move. 
 
ADUÇÃO 
É uma posição ou movimento aproximando-se da linha mediana. Movimento no 
sentido do segmento. 
 
AMÍGDALA 
Zona do cérebro que é o centro identificador de perigo, gerando medo e ansiedade e 
colocando a pessoa em situação de alerta. 
 
ANALGÉSICOS 
Fármacos para controle da dor. 
 
ANASTOMOSES 
Rede de canais que se bifurcam e recombinam em vários pontos, tais como os 
vasos sanguíneos. 
 
ANESTESIA 
Ausência total de sensibilidade em um determinado local. 
 
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES (AINES) 
Grupo de fármacos que têm em comum a capacidade de controlar a inflamação, de 
analgesia e de combater a hipertermia. 
 
ARTELHO 
Dedo. 
 
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ARTICULAÇÕES ZIGOAPOFISÁRIA 
Articulações sinoviais planas que ocorrem entre os processos articulares inferiores 
de uma vértebra superior, e os articulares superiores de uma vértebra inferior. 
 
BRAQUIALGIA 
Dor no braço. 
 
CÂIMBRA 
Contração súbita, de curta duração e, geralmente, dolorosa de um músculo ou de 
um grupo muscular. 
 
CAUDA EQUINA 
Conjunto de raízes anteriores e posteriores que saem do intumescimento lombar da 
medula. 
 
CAUSALGIA 
Dor grave caracterizada por uma sensação de queimação intensa, especialmente 
associada a uma deformação violenta e súbita dos nervos. 
 
CEFALEIA: 
Termo médico que designa a dor de cabeça. É um dos sintomas mais comuns na 
medicina. É uma das queixas mais frequentes de consultas a clínicos, e também um 
dos motivos mais comuns de falta ao trabalho. 
 
CITOPLASMA 
Fluido de aparência gelatinosa, rico em moléculas orgânicas e organelas, presente 
no interior das células e que circunda o núcleo celular. 
 
CORPÚSCULOS DE KRAUSE 
Equivalentes aos corpúsculos de Meissner na pele, presentes também nos lábios, 
língua e órgãos genitais. Apresenta-se como uma dilatação com terminações 
nervosas ramificadas, envolta por uma cápsula conjuntiva. 
 
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CORPÚSCULO DE MEISSNER 
Estruturas frequentes na derme da palma da mão e da planta dos pés. São 
estruturas alongadas que se dispõem em algumas papilas dérmicas. Apresentam-se 
formados por tecido conjuntivo regularmente disposto, dentro do qual penetram 
várias terminações nervosas. 
 
CORPÚSCULO DE RUFFINI 
Presentes na pele e nas articulações. Os terminais são associados com fibrilas 
colágenas na cápsula, confundindo-se com o colágeno dérmico. Uma fibra 
mielinizada entra na cápsula e divide-se em pequenos ramos não mielinizados. 
Semelhantes aos bulbos terminais de Krause, porém são mais achatados. 
 
CORPÚSCULOS DE PACCINI 
Mecanorreceptores de pressão que se apresentam sob a forma de uma terminação 
nervosa, envolvida por camadas concêntricas de tecido conjuntivo rico em fibrilas, 
cujas células são contínuas com o endoneuro. Presente nas camadas subcutâneas 
da pele, nos ligamentos, periósteo, peritônio, mesentério, pâncreas e outras 
vísceras. 
 
COTOVELO DE GOLFISTA 
Inflamação do epicôndilo medial do cotovelo. 
 
COTOVELO DETENISTA 
Inflamação do epicôndilo lateral do cotovelo. 
 
CRIOTERAPIA 
Utilização do frio como recurso terapêutico para o tratamento de disfunções 
diversas. 
 
CRISTALINO 
Lente dos olhos. 
 
 
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DECÚBITO DORSAL 
Posicionamento do indivíduo com o abdômen voltado para cima. 
 
DERME 
Camada de tecido conjuntivo vascularizado abaixo da epiderme. A superfície da 
derme contém papilas sensitivas. Inseridas na derme ou abaixo desta, localizam-se 
glândulas sudoríparas, folículos pilosos e glândulas sebáceas. 
 
DERRAME ARTICULAR 
Aumento de secreção de líquido sinovial. 
 
DISCO INTERVERTEBRAL 
Estrutura fibrocartilaginosa em forma de disco, situada entre dois corpos vertebrais 
vizinhos. 
 
DISCOS DE MERCKEL 
Ramificações axonais que terminam em expansões achatadas, cada uma delas 
associadas a células epiteliais especializadas. Distribuem-se pelas camadas basais 
da epiderme logo à superfície da membrana basal e associam-se a elevações 
arredondadas de epiderme espessa na pele pilosa. Estão implicados na sensação 
de tato e pressão superficiais. 
 
DISESTESIA 
Distúrbio neurológico que é caracterizado pelo enfraquecimento ou alteração na 
sensibilidade dos sentidos. 
 
DISTROFIA SIMPÁTICO REFLEXA 
Distúrbio doloroso complexo, que se apresenta com uma dor intensa e persistente 
em um dos braços. 
 
 
 
 
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DOENÇA DE QUERVAIN: 
Doença que ocorre pelo acometimento dos tendões abdutor longo e extensor curto 
do polegar na região em que atravessam uma espessa bainha fibrosa, próxima do 
processo estiloide do rádio. 
 
ECTODERME 
Camada exterior de um embrião em desenvolvimento. Forma-se durante a 
gastrulação, no estágio em que a sistema digestivo primitivo está se formando. 
 
EDEMA 
Acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial devido ao desequilíbrio entre a 
pressão hidrostática e oncótica. 
 
ELETROTERAPIA 
Uso de correntes elétricas com finalidade terapêutica. 
 
ENTORSE 
Lesão de tendão, músculo ou ligamento próximo a uma articulação. 
 
EPIGLOTE 
Lâmina que se encontra por detrás da língua e que serve para fechar a ligação da 
faringe com a glote durante a deglutição. 
 
ESPASMO 
Resposta motora involuntária que pode estimular os receptores de dor 
constantemente e causar isquemia local. 
 
ESPASTICIDADE 
Aumento anormal no tônus muscular desencadeado por lesão do sistema nervoso 
central. 
 
 
 
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ESTASE VENOSA 
Situação em que há diminuição da velocidade da circulação do sangue. 
 
ESTEROIDES 
Grupo de substâncias químicas com importante papel na fisiologia humana. Alguns 
esteroides são produzidos sinteticamente com finalidade médica terapêutica. 
 
FAGOCITOSE 
Englobamento de partículas sólidas pela célula, através da membrana celular - a 
partícula é envolvida num vacúolo digestivo, a partir do qual a matéria digerida 
passa depois para o citoplasma. 
 
FARINGE 
Porção da anatomia que conecta o nariz e a boca à laringe e ao esôfago. 
 
FIBRAS COLÁGENAS 
Fibra mais frequente do tecido conjuntivo, sendo constituída por uma 
escleroproteína denominada colágeno. Tem como função fornecer resistência e 
integridade estrutural aos tecidos. 
 
FIBROSE 
Formação ou desenvolvimento em excesso de tecido conjuntivo fibroso em um 
órgão ou tecido como processo reparativo ou reativo, com a formação de tecido 
fibroso como um constituinte normal de um órgão ou tecido. 
 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
Glândulas sem ductos em que a secreção é lançada na corrente sanguínea e é 
distribuída para todo o corpo. 
 
GLÂNDULAS EXÓCRINAS 
Glândulas com ducto excretor que transportam a secreção glandular para a 
superfície do corpo ou para o interior de um órgão. 
 
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GUSTAÇÃO 
Sentido de diferenciação de sabores por meio de receptores localizados na língua. 
 
HÁLUX 
Dedo grande do pé. 
 
HANSENÍASE 
Doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium 
leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida 
como lepra, morfeia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal-do-sangue. 
 
HÉRNIA DE DISCO 
Projeção da parte central do disco intervertebral (o núcleo pulposo) para além de 
seus limites normais. 
 
HERPES 
Doença viral recorrente, geralmente benigna, causada pelos vírus Herpes simples 1 
e 2, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar 
graves complicações neurológicas. 
 
HIPOCAMPO 
Estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro humano, considerada a 
principal sede da memória. 
 
HIPOESTESIA 
Redução da sensibilidade em determinado local. 
 
HIPÓXIA 
Redução dos níveis de oxigênio celular. 
 
 
 
 
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HOMEOSTASE 
Processo sanguíneo fisiológico mantido em estado de equilíbrio dinâmico constante 
pelo organismo. 
 
INFLAMAÇÃO 
Caracterizada por reação de vasos sanguíneos, levando ao acúmulo de fluídos e 
leucócitos com objetivos de destruir, diluir e isolar os agentes lesivos. 
 
ISQUEMIA 
Deficiência na irrigação de sangue em um órgão ou tecido devido à constrição ou 
obstrução de seus vasos sanguíneos. 
 
LARINGE 
Órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua. 
 
LIQUOR: 
Fluído corporal estéril e de aparência clara que ocupa o espaço subaracnóideo no 
cérebro. 
 
MASSOTERAPIA 
Recurso manual que consiste em compressões metódicas e rítmicas com pressões 
variadas realizadas com objetivos terapêuticos. 
 
MEMBRANA BASAL 
Camada especializada de materiais da matriz extracelular que permite a adesão de 
células epiteliais aos tecidos de sustentação subjacentes pelos hemidesmossomos e 
pelos contatos focais. 
 
MICROTÚBULOS 
Estruturas proteicas que fazem parte do citoesqueleto nas células. 
 
 
 
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NARCÓTICOS 
Variedade de substâncias que fazem adormecer, reduzem ou eliminam a 
sensibilidade. 
 
NEURITE 
Lesão inflamatória ou degenerativa dos nervos, da qual decorre paralisia. 
 
NEUROFILAMENTOS 
Filamentos intermediários que estão presentes nas células nervosas. 
 
NEUROPATIA 
Afecções que atingem os nervos do sistema nervoso central ou periférico. 
 
NEUROPRAXIA 
Desmielinização segmentar de fibras nervosas de grande calibre. 
 
OSTEÓFITOS 
Formações ósseas em forma de gancho que se desenvolvem em torno dos discos 
da coluna. 
 
PALATO 
Céu da boca. 
 
PARESTESIA 
Alteração na sensibilidade de determinado local. 
 
PERIÓSTEO 
Membrana fibrosa que envolve a superfície externa dos ossos em quase toda a sua 
extensão. 
 
 
 
 
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PRONAÇÃO 
Movimento dos ossos do antebraço de modo que o rádio se sobreponha à ulna. 
Realizado com o cotovelo fletido. 
 
PUPILA 
Parte do olho, como um orifício de diâmetro regulável, que está situada entre a 
córnea e o cristalino, e no centro da íris, responsável pela passagem da luz do meio 
exterior até os órgãos sensoriais da retina. 
 
RADICULOPATIA 
Afecção das raízes nervosas. 
 
RETINA 
Parte do olho dos vertebrados responsável pela formação de imagens. 
 
SÍNDROME DA DOR REGIONAL PERIFÉRICA 
Sinônimo de causalgia. 
 
SÍNDROME DA SAÍDA TORÁCICA 
Também conhecida como Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT), é um quadro de 
desconforto gradual, podendo chegar à dor importante na região inferior do pescoço 
(cervical e dorsal alta) e também no membro superior. 
 
SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO 
Síndrome dolorosa caracterizada por dor, alterações da sensibilidade ou 
formigamentos no punho. 
 
SISTEMA LÍMBICO 
Grupo de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo, amígdala, hipocampo, os corpos 
mamilares e o giro do cíngulo. Todas estasáreas são muito importantes para a 
emoção e reações emocionais. 
 
 
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SUPINAÇÃO 
Movimento dos ossos do antebraço de modo que o rádio e a ulna fiquem paralelos. 
Realizado com o cotovelo fletido. 
 
TABAGISMO 
Ato de fumar tabaco. 
 
TATO 
Um dos cinco sentidos clássicos do ser humano que possibilita a discriminação de 
objetos pelo toque manual. 
 
TERMOTERAPIA 
Uso do calor ou do frio como recurso terapêutico para o tratamento de disfunções 
diversas. 
 
TESTÍCULO 
Gônada sexual masculina dos animais sexuados que produz as células de 
fecundação chamadas de espermatozoides. 
 
TOXINA 
Substância de origem biológica que provoca danos à saúde de um ser vivo. 
 
TUMOR 
Crescimento anormal de um tipo de tecido orgânico. 
 
URETER 
Tubo que faz parte das vias urinárias e que liga a pelve do rim à bexiga. 
 
VASOCONSTRIÇÃO 
Processo de contração dos vasos sanguíneos, em consequência da contração do 
músculo liso presente na parede desses mesmos vasos. 
 
 
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VASODILATAÇÃO 
Processo de dilatação dos vasos sanguíneos, em consequência do relaxamento do 
músculo liso presente na parede desses mesmos vasos. 
 
VERTIGEM 
Tontura. 
 
 
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151 
 
 
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FIM DO CURSO

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