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AN02FREV001/REV 3.0 111 CURSO DE MOBILIZAÇÃO NEURAL MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. AN02FREV001/REV 3.0 112 MÓDULO IV 10 AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DO QUADRANTE INFERIOR - TESTES NEURAIS PARA OS MEMBROS INFERIORES As manobras para o quadrante inferior objetivam tensionar o plexo lombossacral que é formado pela união dos plexos lombar e sacral (figura 66). O plexo lombar, localizado no interior do músculo psoas, é a porção superior do plexo lombossacral. É, geralmente, formado pelas divisões anteriores dos três primeiros nervos lombares e parte do quarto. Os nervos L1, L2 e L4 dividem-se em superior e inferior. O ramo superior de L1 forma os nervos ílio-hipogástrico e ílio- inguinal. O ramo inferior de L1 une-se ao ramo superior de L2 para formar o nervo genitofemoral. O ramo inferior de L4 une-se a L5 para formar o tronco lombossacral. O ramo inferior de L2, todos de L3 e o ramo superior de L4 dividem-se, cada um deles, em divisão anterior, menor, e divisão posterior. As três divisões anteriores unem-se para formar o nervo obturatório. As três divisões posteriores unem-se para formar o nervo femoural, e as duas superiores fornecem ramos que formam o nervo cutâneo lateral da coxa. Os ramos motores colaterais inervam o músculo quadrado lombar e intertransversais a partir de L1 e L4, e o músculo psoas a partir de L2 e L3 (WERNECK, 2010). A porção sacral do plexo lombossacral localiza-se fazendo face ao músculo piriforme sobre a parede posterior da pelve. Em frente a ele estão o colo pélvico, os vasos hipogástricos e o ureter. Geralmente, origina-se por meio de cinco raízes do plexo, formadas pelas divisões primárias anteriores do quinto nervo e parte do quarto nervo lombar e o primeiro, juntamente com partes do segundo e terceiro nervos sacrais. Um ramo terminal principal, que é o nervo isquiático, e vários ramos colaterais são formados pelo plexo. Cada uma das cinco raízes do plexo divide-se em anterior e posterior. As quatro divisões superiores posteriores juntam-se para formar o nervo fibular comum. As cinco divisões anteriores (L4, L5, S1, S2, S3) AN02FREV001/REV 3.0 113 reúnem-se para formar o nervo tibial. Na coxa, os nervos tibial e fibular estão fundidos formando o nervo isquiático (WERNECK, 2010). FIGURA 66 – PLEXO LOMBOSSACRAL FONTE: Netter Atlas de anatomia humana, 2000. Os principais testes para os membros inferiores são: teste de elevação da perna estendida (SLR), teste de inclinação anterior (Slump Test) e o teste de flexão do joelho em pronação (PKB). 10.1 TESTE DE ELEVAÇÃO DA PERNA ESTENDIDA (SLR) Este teste sensibiliza o nervo isquiático (figura 67), que é o mais calibroso e mais extenso nervo do corpo humano, uma vez que suas fibras podem descer até os dedos dos pés. Esse nervo é constituído por duas porções, que são os nervos fibular AN02FREV001/REV 3.0 114 comum (L4, L5, S1 e S2) e tibial, formado por L4, L5, S1, S2 e S3. O nervo fibular comum já na fossa poplítea dirige-se obliquamente para baixo e lateralmente se bifurcando em nervos fibulares superficial e profundo (figura 68) (WERNECK, 2010). FIGURA 67 – NERVO CIÁTICO FONTE: Netter Atlas de anatomia humana, 2000. AN02FREV001/REV 3.0 115 FIGURA 68 – NERVOS TIBIAL, FIBULAR E SURAL FONTE: Kian: Mobilização neural: neurodinâmica, 2009. AN02FREV001/REV 3.0 116 10.1.1 Indicações O SLR é um importante teste de tensão que tem a capacidade de avaliar o sistema nervoso como um todo, dos artelhos ao cérebro, incluindo o tronco linfático (BUTLER, 2010). 10.1.2 Procedimentos O SLR é realizado com o paciente em decúbito dorsal, com o tronco e quadris em posições neutras. O examinador posiciona uma mão sob o tendão de Aquiles e a outra acima do joelho. O quadril é flexionado com o joelho mantido em extensão até revelar uma resposta sintomática predeterminada, ou até atingir seu limite de amplitude de movimento de quadril. Atentar para compensações de quadril e pescoço (figura 69). FIGURA 69 – TESTE SLR FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. AN02FREV001/REV 3.0 117 Podem ser usadas combinações de movimentos associadas ao teste SLR para sensibilizar ainda mais o nervo como: dorsiflexão do tornozelo, flexão plantar e inversão do tornozelo, adução do quadril, rotação interna do quadril e flexão passiva do pescoço (figura 70) (BUTLER, 2003). FIGURA 70 – VARIAÇÕES DO TESTE SLR SLR com dorsiflexão do tornozelo SLR com flexão plantar e inversão do tornozelo SLR com adução do quadril SLR com rotação interna do quadril AN02FREV001/REV 3.0 118 SLR com flexão passiva do pescoço FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. Associando-se o teste do SLR com alguns movimentos específicos é possível sensibilizar nervos específicos do pé (sural, tibial, fibular) (figura 71) (BUTLER, 2003): FIGURA 71 – SENSIBILIZAÇÕES DE NERVOS ESPECÍFICOS Nervo sural AN02FREV001/REV 3.0 119 Nervo tibial Nervo fibular FONTE: arquivo pessoal, 2010. 10.1.3 Respostas normais A amplitude de movimento considerada normal para o movimento do SLR varia muito na literatura científica (entre 50º e 120º), o que torna muito importante a comparação com o membro contralateral. As três áreas em que indivíduos normais AN02FREV001/REV 3.0 120 relataram sintomas foram a coxa posterior, joelho posterior e panturrilha posterior (BUTLER, 2003). 10.2 TESTE DA FLEXÃO DO JOELHO NA POSIÇÃO PRONADA (PKB) Este teste sensibiliza o nervo femoral (figura 72), que é o maior ramo do plexo lombar. Origina-se das três divisões posteriores do plexo, que são derivadas do segundo, terceiro e quarto nervos lombares. Os ramos motores inervam os músculos sartório, pectíneo e quadríceps femoral. Os ramos sensitivos compreendem os ramos cutâneos anteriores da coxa para a superfície anteromedial da coxa e o nervo safeno para o lado medial da perna e pé (WERNECK, 2010). FIGURA 72 – NERVO FEMORAL FONTE: Netter: Atlas de anatomia humana, 2000. AN02FREV001/REV 3.0 121 10.2.1 Indicações O PKB é um importante teste de rotina recomendado para qualquer paciente com sintomas no joelho, coxa anterior, quadril e coluna lombar superior. É recomendado realizar o PKB quando o SLR for fortemente positivo e quando o paciente refere dor em atividade diária que exerce tensão semelhante ao PKB, como ajoelhar-se ou saltar obstáculos (BUTLER, 2010). 10.2.2 Procedimentos O PKB é realizado com o paciente em posição pronada, com a cabeça virada em direção ao fisioterapeuta. O examinador envolve a perna do paciente e flexiona o joelho até obter uma resposta sintomática determinada, que deverá ser anotada e comparada ao membro contralateral. Pode-se estender o quadril mantendo o joelho flexionado.Clinicamente, em pacientes com compressão do nervo cutâneo lateral, a reprodução dos sintomas é melhor quando a PKB é associada à extensão de quadril. A PKB que apresenta dor unilateral na área lombar, glúteo e/ou face posterior da coxa pode indicar lesão de raiz nervosa L2 ou L3 (figura 73). AN02FREV001/REV 3.0 122 FIGURA 73 – TESTE PKB FONTE: arquivo pessoal, 2010. 10.2.3 Respostas normais Não há estudos específicos sobre respostas esperadas durante a realização do PKB, o que torna importante a comparação com o membro contralateral. Observações clínicas sugerem que a maioria dos indivíduos consegue flexionar os joelhos até que os calcanhares encostem nas nádegas, sem dor. A resposta sintomática normal seria apenas sensação de alongamento no músculo quadríceps (BUTLER, 2003). AN02FREV001/REV 3.0 123 10.3 TESTE DA INCLINAÇÃO ANTERIOR (SLUMP TEST) O Slump Test foi descrito por Maitland, em 1985, como um teste para avaliar a mobilidade das estruturas sensíveis à dor no canal vertebral, e desde então tem sido utilizado como um instrumento de avaliação a identificação de alterações neurodinâmicas dos membros inferiores, e também como forma de tratamento. Desde então, tornou-se o teste mais comum para o membro inferior (BUTLER, 2003). 10.3.1 Indicações Deve ser realizado quando: existem sintomas na coluna vertebral; indícios subjetivos de Slump positivo (por exemplo, o paciente refere dor ao chutar uma bola). O tratamento será realizado com base em SLR e PKB, para certificar-se de que o paciente tem um sistema nervoso saudável que se move e se alonga devidamente, para receber alta (BUTLER, 2003). 10.3.2 Procedimentos O Slump Test se dá em várias etapas e envolve movimentos passivos e ativos por parte do paciente (figura 74) (BUTLER, 2003). Com o paciente sentado na maca, questioná-lo sobre os sintomas, para identificar o nível de dor/sintomas em uma situação onde não há stress aplicado a estruturas neurais. Solicitar ao paciente que estenda o joelho assintomático e depois o sintomático e avaliar visualmente a ADM de extensão, questionando sobre sintomas. AN02FREV001/REV 3.0 124 Posicionar o paciente com a região poplítea bem na beirada da maca, joelhos unidos e mãos também unidas atrás das costas. Solicitar ao paciente que realize flexão lombar e torácica. O examinador mantém a cervical em uma posição neutra (orientar o paciente a não fletir o pescoço). Avaliar novamente os sintomas do paciente. Ainda nesta posição, solicitar ao paciente que flexione o pescoço até encostar o queixo no peito. Uma pressão suave pode ser aplicada nesta posição de forma a forçar um pouco mais a flexão torácica e lombar. Questionar novamente o paciente sobre os sintomas. Solicitar ao paciente que estenda ativamente o joelho. Avaliar a perna assintomática primeiro. Investigar diferenças na ADM de extensão de joelho entre os lados e questionar sobre a presença de dor e/ou aumento dos sintomas. Mantendo a posição de extensão de joelho e dorsiflexão, solicite ao paciente que olhe para cima. Questionar sobre mudanças nos sintomas e avaliar se houve mudança na ADM de extensão do joelho. Mantendo a posição de extensão de joelho e dorsiflexão, solicite ao paciente que olhe para cima. Questionar sobre mudanças nos sintomas e avaliar se houve mudança na ADM de extensão do joelho. AN02FREV001/REV 3.0 125 FIGURA 74 – SLUMP TEST (SEQUÊNCIA DE MOVIMENTOS) FONTE: Walsh et al: Slump Test: Sensory Responses in Asymptomatic Subjects. J Man Manip Ther, n. 15, v. 4, 2007. Pode-se aumentar a tensão do Slump Test por meio da associação de movimentos como nas ilustrações a seguir (figura 75). AN02FREV001/REV 3.0 126 FIGURA 75 – VARIAÇÕES DO SLUMP TEST FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 11 MANOBRAS DE MOBILIZAÇÃO NEURAL PARA O QUADRANTE INFERIOR 11.1 MOBILIZAÇÃO DE RAÍZES EM DECÚBITO LATERAL O paciente deve ser posicionado em decúbito lateral, com o membro a ser tratado para cima e os joelhos em semiflexão. O terapeuta deve ser posicionado em pé, de frente para o paciente. Com a mão cefálica, estabiliza-se o processo espinhoso do nível correspondente a ser trabalhado, e com a mão caudal fixa-se a pelve, repousando o antebraço na face lateral da coxa do paciente. Realizam-se oscilações com deslizamento caudal da pelve (figura 76). AN02FREV001/REV 3.0 127 FIGURA 76 – MOBILIZAÇÃO DE RAÍZES COM DESVIO LATERAL FONTE: arquivo pessoal 11.2 TESTES NEURAIS Os testes neurais (SLR, PKB e SLUMP TEST) podem ser utilizados como manobras de tratamento. Após o limite de estiramento sem dor ou alguma barreira de movimento ter sido alcançada, inicia-se o tratamento por meio de movimentos oscilatórios e consecutivos da extremidade envolvida por aproximadamente um minuto, permitindo ao paciente um descanso de três minutos, podendo-se repetir a aplicação por mais duas vezes (figura 77). AN02FREV001/REV 3.0 128 FIGURA 77 – TRATAMENTO POR MEIO DE POSIÇÕES DE TESTES NEURAIS SLR PKB FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. FONTE: arquivo pessoal, 2010. SLUMP TEST FONTE: Walsh et al: Slump Test: Sensory Responses in Asymptomatic Subjects. J Man Manip Ther, n. 15, v. 4, 2007. Também podem ser associadas posições de testes para aumentar a tensão neural quando conveniente (BUTLER, 2003) (figura 78). AN02FREV001/REV 3.0 129 FIGURA 78 – ASSOCIAÇÃO DE MOVIMENTOS ULTT 1 + SLR FNP + SLR FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. 12 AUTOTRATAMENTO O tempo de tratamento com o paciente é demasiadamente curto, sendo importante que o paciente aplique movimentos e princípios terapêuticos em seu domicílio. As técnicas de automobilização podem ser usadas para progressão e sequência do tratamento e para adaptação e conscientização postural do indivíduo em relação ao sistema nervoso (BUTLER, 2003). Para prescrever atividades de automobilização devem ser obedecidos alguns preceitos (BUTLER, 2003): Antes da prescrição da automobilização, é importante que o terapeuta esteja certo da necessidade de mobilizar cada segmento terapêutico, o que pode levar entre quatro e seis sessões de mobilização neural. Esse tempo é importante para que as reavaliações possam fornecer dados sobre a evolução do paciente. A técnica de automobilização deve ser prescrita e adaptada a cada paciente, assim como o tratamento em si. AN02FREV001/REV 3.0 130 O terapeuta deve estar ciente que nem todos os pacientes estão aptos a realizar a automobilização. Muitos esquecem os movimentos ou julgam não ter tempo para os exercícios. O número de mobilizações diárias depende do estado do paciente. Em desordens crônicas, em que uma certa resistência é necessária, um familiar pode auxiliar o paciente a executar o movimento. 12.1 EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE AUTOMOBILIZAÇÃO Inúmeras técnicas e variações podem ser propostas para a automobilização de acordo com a disfunção que o paciente apresenta. A seguir, alguns exemplos dessas técnicas (BUTLER, 2003): Desordens da coluna vertebral e membros inferiores podem ser beneficiados por uma postura derivada daSLR como a de extensão de joelho com flexão de quadril (figura 79). FIGURA 79 – AUTOMOBILIZAÇÃO (EXTENSÃO ATIVA DE JOELHO) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. Para intensificar a tensão, pode-se realizar a extensão em uma porta. Realizar a dorsiflexão proporciona tensão adicional (figura 80). AN02FREV001/REV 3.0 131 FIGURA 80 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLR COM AUXÍLIO DE UMA PORTA) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. Técnicas de SLR bilaterais podem ser realizadas em uma parede (figura 81). FIGURA 81 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLR BILATERAL EM PAREDE) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. Alongando a musculatura do quadríceps, alonga-se em conjunto o nervo femoral (figura 82). AN02FREV001/REV 3.0 132 FIGURA 82 – AUTOMOBILIZAÇÃO (QUADRÍCEPS EM PÉ) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. A inclinação anterior na posição sentada com membros inferiores estendidos é indicada para pacientes com alterações no Slump Test. A inclinação pode ser associada à dorsiflexão para aumentar ainda mais a tensão (figura 83). FIGURA 83 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLUMP COM DORSIFLEXÃO) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. O Slump Test também pode ser realizado com rolamento em desordens que se originam de componentes da junção torácica superior ou cervicotorácica AN02FREV001/REV 3.0 133 (figura 84). FIGURA 84 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLUMP COM ROLAMENTO) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. Um skate também pode ser utilizado para aumentar a tensão durante o Slump Test (figura 85). FIGURA 85 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLUMP SENTADO COM SKATE) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. O Slump Test também pode ser realizado na posição em pé, mantendo- AN02FREV001/REV 3.0 134 se o tornozelo em flexão plantar e inversão com o joelho estendido (figura 86). FIGURA 86 – AUTOMOBILIZAÇÃO (SLUMP EM PÉ) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. Para aumentar ainda mais a tensão, um PKB pode ser adicionado às posições de inclinação anterior (figura 87). FIGURA 87 – AUTOMOBILIZAÇÃO (FLEXÃO DO JOELHO EM PRONAÇÃO COM ELEVAÇÃO DA PERNA ESTENDIDA) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. Para automobilizar os membros superiores é preciso maior cuidado, uma AN02FREV001/REV 3.0 135 vez que é mais fácil desencadear sintomas nos membros superiores. Inicialmente pode ser realizado o ULT 1 contra a parede (figura 88). FIGURA 88 – AUTOMOBILIZAÇÃO (ULTT 1 CONTRA A PAREDE) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. A partir daí muitas variedades de posicionamentos podem ser adotados para a mobilização: Rotações mediais e laterais de ombro podem ser adicionadas. A amplitude de abdução de ombro e a flexão horizontal, além da extensão podem ser alteradas. O antebraço pode ser supinado ou pronado. A mobilização pode vir do pescoço, corpo ou cotovelo. O paciente pode manter a depressão do ombro durante o ULTT 1 com a mão contralateral (figura 89). AN02FREV001/REV 3.0 136 FIGURA 89 – AUTOMOBILIZAÇÃO (ULTT 1 COM DEPRESSÃO DA CINTURA ESCAPULAR) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. O ULTT 2 é um teste mais difícil de ser realizado com a automobilização. Devem-se associar combinações de movimentos com os braços atrás do corpo (figura 90). FIGURA 90 – AUTOMOBILIZAÇÃO (ULTT 2) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. AN02FREV001/REV 3.0 137 Para realizar o ULTT 3, o paciente deve posicionar a mão no ouvido e realizar a abdução do ombro, flexão do punho e cotovelo (figura 91). FIGURA 91 – AUTOMOBILIZAÇÃO (ULTT 3) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. Existem posturas que colocam o sistema nervoso em alongamento total (figuras 92 e 93). FIGURA 92 – AUTOMOBILIZAÇÃO (POSIÇÃO DE LEITURA SIMULANDO SLUMP) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. AN02FREV001/REV 3.0 138 FIGURA 93 – AUTOMOBILIZAÇÃO (POSIÇÃO DE LEITURA SIMULANDO ULTT3) FONTE: Butler: Mobilização do sistema nervoso, 2003. FIM DO MÓDULO IV AN02FREV001/REV 3.0 139 GLOSSÁRIO ABDUÇÃO É uma posição ou movimento do segmento afastando-se da linha mediana, independentemente de qual o segmento que se move. ADUÇÃO É uma posição ou movimento aproximando-se da linha mediana. Movimento no sentido do segmento. AMÍGDALA Zona do cérebro que é o centro identificador de perigo, gerando medo e ansiedade e colocando a pessoa em situação de alerta. ANALGÉSICOS Fármacos para controle da dor. ANASTOMOSES Rede de canais que se bifurcam e recombinam em vários pontos, tais como os vasos sanguíneos. ANESTESIA Ausência total de sensibilidade em um determinado local. ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES (AINES) Grupo de fármacos que têm em comum a capacidade de controlar a inflamação, de analgesia e de combater a hipertermia. ARTELHO Dedo. AN02FREV001/REV 3.0 140 ARTICULAÇÕES ZIGOAPOFISÁRIA Articulações sinoviais planas que ocorrem entre os processos articulares inferiores de uma vértebra superior, e os articulares superiores de uma vértebra inferior. BRAQUIALGIA Dor no braço. CÂIMBRA Contração súbita, de curta duração e, geralmente, dolorosa de um músculo ou de um grupo muscular. CAUDA EQUINA Conjunto de raízes anteriores e posteriores que saem do intumescimento lombar da medula. CAUSALGIA Dor grave caracterizada por uma sensação de queimação intensa, especialmente associada a uma deformação violenta e súbita dos nervos. CEFALEIA: Termo médico que designa a dor de cabeça. É um dos sintomas mais comuns na medicina. É uma das queixas mais frequentes de consultas a clínicos, e também um dos motivos mais comuns de falta ao trabalho. CITOPLASMA Fluido de aparência gelatinosa, rico em moléculas orgânicas e organelas, presente no interior das células e que circunda o núcleo celular. CORPÚSCULOS DE KRAUSE Equivalentes aos corpúsculos de Meissner na pele, presentes também nos lábios, língua e órgãos genitais. Apresenta-se como uma dilatação com terminações nervosas ramificadas, envolta por uma cápsula conjuntiva. AN02FREV001/REV 3.0 141 CORPÚSCULO DE MEISSNER Estruturas frequentes na derme da palma da mão e da planta dos pés. São estruturas alongadas que se dispõem em algumas papilas dérmicas. Apresentam-se formados por tecido conjuntivo regularmente disposto, dentro do qual penetram várias terminações nervosas. CORPÚSCULO DE RUFFINI Presentes na pele e nas articulações. Os terminais são associados com fibrilas colágenas na cápsula, confundindo-se com o colágeno dérmico. Uma fibra mielinizada entra na cápsula e divide-se em pequenos ramos não mielinizados. Semelhantes aos bulbos terminais de Krause, porém são mais achatados. CORPÚSCULOS DE PACCINI Mecanorreceptores de pressão que se apresentam sob a forma de uma terminação nervosa, envolvida por camadas concêntricas de tecido conjuntivo rico em fibrilas, cujas células são contínuas com o endoneuro. Presente nas camadas subcutâneas da pele, nos ligamentos, periósteo, peritônio, mesentério, pâncreas e outras vísceras. COTOVELO DE GOLFISTA Inflamação do epicôndilo medial do cotovelo. COTOVELO DETENISTA Inflamação do epicôndilo lateral do cotovelo. CRIOTERAPIA Utilização do frio como recurso terapêutico para o tratamento de disfunções diversas. CRISTALINO Lente dos olhos. AN02FREV001/REV 3.0 142 DECÚBITO DORSAL Posicionamento do indivíduo com o abdômen voltado para cima. DERME Camada de tecido conjuntivo vascularizado abaixo da epiderme. A superfície da derme contém papilas sensitivas. Inseridas na derme ou abaixo desta, localizam-se glândulas sudoríparas, folículos pilosos e glândulas sebáceas. DERRAME ARTICULAR Aumento de secreção de líquido sinovial. DISCO INTERVERTEBRAL Estrutura fibrocartilaginosa em forma de disco, situada entre dois corpos vertebrais vizinhos. DISCOS DE MERCKEL Ramificações axonais que terminam em expansões achatadas, cada uma delas associadas a células epiteliais especializadas. Distribuem-se pelas camadas basais da epiderme logo à superfície da membrana basal e associam-se a elevações arredondadas de epiderme espessa na pele pilosa. Estão implicados na sensação de tato e pressão superficiais. DISESTESIA Distúrbio neurológico que é caracterizado pelo enfraquecimento ou alteração na sensibilidade dos sentidos. DISTROFIA SIMPÁTICO REFLEXA Distúrbio doloroso complexo, que se apresenta com uma dor intensa e persistente em um dos braços. AN02FREV001/REV 3.0 143 DOENÇA DE QUERVAIN: Doença que ocorre pelo acometimento dos tendões abdutor longo e extensor curto do polegar na região em que atravessam uma espessa bainha fibrosa, próxima do processo estiloide do rádio. ECTODERME Camada exterior de um embrião em desenvolvimento. Forma-se durante a gastrulação, no estágio em que a sistema digestivo primitivo está se formando. EDEMA Acúmulo anormal de líquido no espaço intersticial devido ao desequilíbrio entre a pressão hidrostática e oncótica. ELETROTERAPIA Uso de correntes elétricas com finalidade terapêutica. ENTORSE Lesão de tendão, músculo ou ligamento próximo a uma articulação. EPIGLOTE Lâmina que se encontra por detrás da língua e que serve para fechar a ligação da faringe com a glote durante a deglutição. ESPASMO Resposta motora involuntária que pode estimular os receptores de dor constantemente e causar isquemia local. ESPASTICIDADE Aumento anormal no tônus muscular desencadeado por lesão do sistema nervoso central. AN02FREV001/REV 3.0 144 ESTASE VENOSA Situação em que há diminuição da velocidade da circulação do sangue. ESTEROIDES Grupo de substâncias químicas com importante papel na fisiologia humana. Alguns esteroides são produzidos sinteticamente com finalidade médica terapêutica. FAGOCITOSE Englobamento de partículas sólidas pela célula, através da membrana celular - a partícula é envolvida num vacúolo digestivo, a partir do qual a matéria digerida passa depois para o citoplasma. FARINGE Porção da anatomia que conecta o nariz e a boca à laringe e ao esôfago. FIBRAS COLÁGENAS Fibra mais frequente do tecido conjuntivo, sendo constituída por uma escleroproteína denominada colágeno. Tem como função fornecer resistência e integridade estrutural aos tecidos. FIBROSE Formação ou desenvolvimento em excesso de tecido conjuntivo fibroso em um órgão ou tecido como processo reparativo ou reativo, com a formação de tecido fibroso como um constituinte normal de um órgão ou tecido. GLÂNDULAS ENDÓCRINAS Glândulas sem ductos em que a secreção é lançada na corrente sanguínea e é distribuída para todo o corpo. GLÂNDULAS EXÓCRINAS Glândulas com ducto excretor que transportam a secreção glandular para a superfície do corpo ou para o interior de um órgão. AN02FREV001/REV 3.0 145 GUSTAÇÃO Sentido de diferenciação de sabores por meio de receptores localizados na língua. HÁLUX Dedo grande do pé. HANSENÍASE Doença causada por um micróbio chamado bacilo de Hansen (mycobacterium leprae), que ataca normalmente a pele, os olhos e os nervos. Também conhecida como lepra, morfeia, mal-de-Lázaro, mal-da-pele ou mal-do-sangue. HÉRNIA DE DISCO Projeção da parte central do disco intervertebral (o núcleo pulposo) para além de seus limites normais. HERPES Doença viral recorrente, geralmente benigna, causada pelos vírus Herpes simples 1 e 2, que afeta principalmente a mucosa da boca ou região genital, mas pode causar graves complicações neurológicas. HIPOCAMPO Estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro humano, considerada a principal sede da memória. HIPOESTESIA Redução da sensibilidade em determinado local. HIPÓXIA Redução dos níveis de oxigênio celular. AN02FREV001/REV 3.0 146 HOMEOSTASE Processo sanguíneo fisiológico mantido em estado de equilíbrio dinâmico constante pelo organismo. INFLAMAÇÃO Caracterizada por reação de vasos sanguíneos, levando ao acúmulo de fluídos e leucócitos com objetivos de destruir, diluir e isolar os agentes lesivos. ISQUEMIA Deficiência na irrigação de sangue em um órgão ou tecido devido à constrição ou obstrução de seus vasos sanguíneos. LARINGE Órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua. LIQUOR: Fluído corporal estéril e de aparência clara que ocupa o espaço subaracnóideo no cérebro. MASSOTERAPIA Recurso manual que consiste em compressões metódicas e rítmicas com pressões variadas realizadas com objetivos terapêuticos. MEMBRANA BASAL Camada especializada de materiais da matriz extracelular que permite a adesão de células epiteliais aos tecidos de sustentação subjacentes pelos hemidesmossomos e pelos contatos focais. MICROTÚBULOS Estruturas proteicas que fazem parte do citoesqueleto nas células. AN02FREV001/REV 3.0 147 NARCÓTICOS Variedade de substâncias que fazem adormecer, reduzem ou eliminam a sensibilidade. NEURITE Lesão inflamatória ou degenerativa dos nervos, da qual decorre paralisia. NEUROFILAMENTOS Filamentos intermediários que estão presentes nas células nervosas. NEUROPATIA Afecções que atingem os nervos do sistema nervoso central ou periférico. NEUROPRAXIA Desmielinização segmentar de fibras nervosas de grande calibre. OSTEÓFITOS Formações ósseas em forma de gancho que se desenvolvem em torno dos discos da coluna. PALATO Céu da boca. PARESTESIA Alteração na sensibilidade de determinado local. PERIÓSTEO Membrana fibrosa que envolve a superfície externa dos ossos em quase toda a sua extensão. AN02FREV001/REV 3.0 148 PRONAÇÃO Movimento dos ossos do antebraço de modo que o rádio se sobreponha à ulna. Realizado com o cotovelo fletido. PUPILA Parte do olho, como um orifício de diâmetro regulável, que está situada entre a córnea e o cristalino, e no centro da íris, responsável pela passagem da luz do meio exterior até os órgãos sensoriais da retina. RADICULOPATIA Afecção das raízes nervosas. RETINA Parte do olho dos vertebrados responsável pela formação de imagens. SÍNDROME DA DOR REGIONAL PERIFÉRICA Sinônimo de causalgia. SÍNDROME DA SAÍDA TORÁCICA Também conhecida como Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT), é um quadro de desconforto gradual, podendo chegar à dor importante na região inferior do pescoço (cervical e dorsal alta) e também no membro superior. SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO Síndrome dolorosa caracterizada por dor, alterações da sensibilidade ou formigamentos no punho. SISTEMA LÍMBICO Grupo de estruturas que inclui hipotálamo, tálamo, amígdala, hipocampo, os corpos mamilares e o giro do cíngulo. Todas estasáreas são muito importantes para a emoção e reações emocionais. AN02FREV001/REV 3.0 149 SUPINAÇÃO Movimento dos ossos do antebraço de modo que o rádio e a ulna fiquem paralelos. Realizado com o cotovelo fletido. TABAGISMO Ato de fumar tabaco. TATO Um dos cinco sentidos clássicos do ser humano que possibilita a discriminação de objetos pelo toque manual. TERMOTERAPIA Uso do calor ou do frio como recurso terapêutico para o tratamento de disfunções diversas. TESTÍCULO Gônada sexual masculina dos animais sexuados que produz as células de fecundação chamadas de espermatozoides. TOXINA Substância de origem biológica que provoca danos à saúde de um ser vivo. TUMOR Crescimento anormal de um tipo de tecido orgânico. URETER Tubo que faz parte das vias urinárias e que liga a pelve do rim à bexiga. VASOCONSTRIÇÃO Processo de contração dos vasos sanguíneos, em consequência da contração do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos. AN02FREV001/REV 3.0 150 VASODILATAÇÃO Processo de dilatação dos vasos sanguíneos, em consequência do relaxamento do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos. VERTIGEM Tontura. AN02FREV001/REV 3.0 151 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AZZE, R. J.; MATTAR JUNIOR, R. Atualização em traumatologia do aparelho locomotor. Disponível em: <www.ronaldoazze.com.br/fasciculo/fasciculo6.PDF>. Acesso em: 10 mar. 2010. BARON, R. Peripheral neuropathic pain: From mechanisms to symptoms. The Clinical Journal of Pain, n. 16, jun., 2000. BUTLER, D. S. Mobilização do sistema nervoso. São Paulo: Manole, 2003. CERQUEIRA, M. P.; REIS, A. Mobilização neural no tratamento da síndrome do túnel do carpo. Revista terapia manual, v. 2, n. 2, 2003. CESAR e SEZAR. Biologia. 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