Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Distinção entre obrigação e responsabilidade civil - A responsabilidade civil pode surgir quando a obrigação não é cumprida voluntariamente. - A responsabilidade civil é secundária, sendo primária a obrigação originária não cumprida. - A obrigação (originária) pode decorrer da lei ou da vontade das partes. Já a obrigação secundária (responsabilidade civil) surge naturalmente da lei, em face do descumprimento de outra obrigação. Classificação das obrigações - A doutrina não é uniforme na classificação das obrigações. - O CC foi insuficiente na classificação. - propõe-se uma classificação sugerida pelo Código seguida de outros critérios classificatórios: a) Classificação quanto ao objeto: obrigação de dar, fazer e não fazer; b) Classificação quanto aos elementos: obrigação simples e plural; objetivas e subjetivas; c) classificação quanto à exigibilidade: obrigações civis e naturais; d) classificação quanto ao conteúdo: obrigações de meio e de resultado. Obrigações quanto ao objeto Obrigação de Dar: coisa certa e coisa incerta - transferência de propriedade ou de posse ou restituição; prestação de coisa; Obrigação de Dar Coisa Certa (Art. 233 a 242) - coisa certa: perfeitamente identificada e individualizada em suas características. - a obrigação de dar coisa certa é sempre determinada; não depende de declaração posterior no momento da execução. - por isso, o credor não é obrigado a receber algo diverso, ainda que mais valioso. Se receber - dação em pagamento – modo extintivo da obrigação - art. 356 do CC. - O acessório (exceto as pertenças) segue o principal. - Frutos, produtos e rendimentos. (presunção de seguem). - Pertenças (art. 93 do CC) – presunção de quem não seguem o principal. Teoria dos Riscos – diversas soluções para os casos de perda e deterioração da coisa (art. 234 a 241 do CC) 1. Perda da coisa 1.1 - Antes da tradição 1.1.1 - sem culpa do devedor: resolve-se a obrigação – volta ao status quo ante. - art. 492 do CC: Até o momento da tradição, os riscos da coisa correm por conta do vendedor, e os do preço por conta do comprador. Premissas: * Res perito domino: * Ninguém, em tese, pode ser responsabilizado pelo fortuito. Exceção: art. 393: O devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por eles responsabilizado. 1.1.2 - com culpa do devedor: responsabilidade do devedor por perdas e danos. Ex. não entrega de veículo em razão de acidente na véspera, provocado por embriaguez do devedor ao volante. 1.2. Perda da coisa - depois da tradição: Regra: responsabilidade do adquirente. Exceções: vício redibitório (defeito oculto) – art. 441; evicção – vício jurídico – bem alienado por quem não era proprietário – art. 447. � PAGE \* MERGEFORMAT �2�
Compartilhar