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Embriologia Veterinária Feito com base nas aulas e no livro: Embriologia Veterinária, editora Saunders Elsevier e com imagens do google @MEDVETRESUME Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 OVOGÊNESE SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Ovário Tuba uterina Útero Cérvice Vagina ➢ OVÁRIO Órgão responsável pela produção de gametas ● ANATOMIA E FUNÇÕES Possui formato oval e arredondado Ovóide: Ruminantes, gata, cadela Lobulado: Porca Reniforme: Égua Aparência e tamanho pode variar de acordo com o ciclo reprodutivo Ciclo estral- O acasalamento está limitado ao período do cio, que coincide com a ovulação, Ciclo menstrual- a relação sexual não está restrita ao período periovulatório, ou seja, dá-se em qualquer época do ciclo. Assim como os testículos, os ovários são pareados e estão envolvidos em atividades endócrinas, concomitantes à produção dos óvulos. ● HISTOLOGIA A superfície ovariana é revestida por um epitélio simples plano ou cúbico, este epitélio é revestido por uma camada de tecido conjuntivo (túnica albugínea) -Na maioria das espécies, a túnica albugínea reveste o córtex (primeira zona que constitui o ovário) -A segunda zona é a medula, que se encontra no centro do ovário -Na égua, o córtex se encontra na região central, circundado pela medula *Na égua a ovulação só ocorre na região denominada de fossa de ovulação. No restante das espécies ocorre em qualquer localidade do ovário. ● HISTOLOGIA DO CÓRTEX Folículos ovariano Folículo primordial Folículo primário Folículo secundário Folículo terciário Corpo lúteo - Glândula endócrina que se desenvolve no ovário, através da reorganização das células granulosa e tecas, de modo temporário e cíclico, após a ovulação, e é responsável pela secreção de progesterona. Mantendo a prenhez. Corpo albicans - É um tecido cicatricial de um antigo corpo lúteo formado no ovário ➢ DEFINIÇÃO Processo da formação do gameta feminino. Este processo implica, além da redução do número diplóide de cromossomos para haplóide, o armazenamento maior ou menor de substâncias de reserva, levando em conta o que o embrião necessitará para o seu desenvolvimento ➢ ETAPAS Período de proliferação A ovogênese inicia-se ainda na vida embrionária, a partir da sétima semana de gestação do embrião feminino, quando a ovogônia é produzida; As células germinativas primordiais são os predecessores dos gametas femininos. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Durante e após a sua migração, as células germinativas primordiais proliferam por mitose. As células germinativas primordiais femininas (XX), sofreram diferenciação e se tornaram ovogônias. Essas células contiunuam mais proliferação mitótica. Término da multiplicação das ovogônias durante a vida fetal Ruminantes Roedores Suínos Primatas Término da multiplicação das ovogônias no período imediatamente pós-natal Carnívoros Lagomorfos Período de Crescimento Ocorre antes do nascimento em animais pré-púberes. Essas ovogônias depois de sofrerem mitose, imediatamente entram na fase S do ciclo celular fase em que vai ocorrer o crescimento da célula, tornando-se ovócitos primários, logo depois entram no processo de meiose, iniciando a prófase I quando se tornam bloqueados no estágio de diplóteno, ainda com o núcleo intacto. Ficando em repouso dentro de folículos, já com seu material genético duplicado até que ocorra a ovulação, fase em que ela completará a primeira divisão meiótica; As células foliculares contêm uma fator inibidor de meiose *Por que estacionar a meiose no processo ? Se não houvesse este bloqueio, a meiose iria até o fim e as fêmeas nasceriam sem ovócitos no seu ovário, ou seja, já nasceriam férteis. Após o nascimento das fêmeas, não há mais nenhuma produção de ovócito I, o que é contrário com a contínua produção de espermatócitos do homem; Período de Maturação A partir da puberdade e daí por toda a vida fértil da fêmea (após estimulação do hormônio FSH A maturação nuclear do ovócito refere-se ao processo da meiose, a qual é reiniciada do estágio de diplóteno da meiose I e continua até a fase de metáfase da meiose II, quando (exceto no cão e na raposa) o ovócito é ovulado. *Nas cadelas e éguas, a formação do ovócito secundário ocorre somente após a ovulação Assim que ocorre a ovulação, o ovócito I terminará a meiose I, dando origem ao ovócito secundário e iniciará a meiose II. No entanto, a meiose II ficará em repouso na metáfase II e apenas completará seu desenvolvimento se o ovócito II for fecundado por um espermatozoide Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da meiose, interrompida na prófase I, origina duas células. Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se a seguir, na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da meiose. É o primeiro corpúsculo (ou glóbulo) polar. A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II). Ao sofrer, a segunda divisão da meiose, origina o segundo corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o óvulo, gameta feminino, célula volumosa e cheia de vitelo. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 ESPERMATOGÊNESE SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Testículos Epidídimo Escroto Pênis Ducto deferente Próstata ➢ TESTÍCULOS Órgão responsável pela produção de gametas Os testículos combinam componentes endocrinos e exocrinos; Essas glândulas exócrina e endócrina, localizada no escroto, responsável pela produção holócrina de espermatozoides e endócrina de andrógenos. ● PARÊNQUIMA TESTICULAR Túbulos seminíferos: Ocorre a divisão celular e maturação. 1.Epitélio Germinativo 2.Lume Tubular 3.Túnica Própria- membrana basal e células mióides Intertúbulo 4. Células de Leydig 5. Vasos Sangüíneos e Linfáticos 6. Células e fibras do conjuntivo Epitélio germinativo 1.Células de Sertoli: Nutrem as células germinativas. Estão ao redor do túbulo seminífero. 2. Células espermatogênicas -Espermatogônias -Espermatócitos -Espermátides -Espermatozoides ➢ DEFINIÇÃO Processo da gametogênese masculina onde ocorre a formação dos espermatozoides. Este processo consiste basicamente na diferenciação das células-tronco em espermatozoides. ➢ ETAPAS Espermatogoniogênese Após chegar e proliferar na gônada masculina em desenvolvimento, as células germinativas primordiais localizam-se em cordões sólidos de células de sustentação primitivas, as progenitoras das células de Sertoli, que se desenvolvem do epitélio superficial da gônada. Pouco antes da puberdade, os cordões celulares adquirem uma luz e desenvolvem-se nos túbulos seminíferos dos testículos. Em paralelo, as células de sustentação gradualmente assumem as características das células de Sertoli e as células germinativas primordiais desenvolvem-se em espermatogônias Pouco antes da puberdade, o organismo animal produz hormônios sexuais masculinos, denominados andrógenos, que fazem com que as células germinativas formem as espermatogôniasmamífero transgênico através da microinjeção pronuclear Geraram animais transgênicos com taxa de crescimento bem superior aos não modificados ➔ 1989: Primeiro camundongo nocaute, utilizado para estudos de leschnyham Oliver Smith Martin Evans e Mario Capecchi- Prêmio nobel de medicina em 2007 ➔ Dias atuais Estudo de diversas doenças humanas Avaliação da eficácia de medicamentos Estudos de terapia gênica: Tratamento de doenças genéticas em humanos Obtenção de enzimas,anticorpos, hormônios (animais transgênicos biorreatores) Aplicações da transgenia Aplicações médicas ➔ Xenotransplantação-Transplantes de órgãos de animais para humanos. ● Grande disponibilidade de órgãos para transplantes ● Porcos imuno-compatíveis com o ser humano(técnica de knockout) ● Testes de transplantes de corações de suínos para macacos Implicações: ● Rejeição: incompatibilidade imunológica ● Biossegurança: risco de transmissão de patógenos suínos Aplicações econômicas(Agropecuária, indústria e produção) ➔ Ovelhas capazes de produzir mais lã, suínos capazes de produzir mais carne. ➔ Animais que produzem proteínas em seu leite capazes de aumentar a qualidade e o tempo de prateleira do leite e seus derivados ➔ Bovinos mais tolerantes à tuberculose, suínos com resistência à influenza ➔ Cabras que produzem no leite proteínas utilizada em aplicações militares(colete e uniforme à prova de bala) e médicas (fio de sutura) ➔ Salmão transgênico Em 2013, Food and drug administrations aprovou o consumo de salmão geneticamente modificado. Cresce mais rápido: tamanho de mercado de 16 a 18 meses. Primeiro animal geneticamente modificado a ser consumido pelo homem Polêmica: consumo de transgênicos, no entanto a organização das nações unidas para a agricultura e alimentação(FAO) e a OMS, afirmam que os transgênicos não apresentam riscos, Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Animais Transgênicos biorreatores São animais capazes de produzir anticorpos, proteínas e enzimas em prol da saúde humana ➔ Animais que produzem leite contendo enzimas Aumento da defesa imunológica dos consumidores de leite Proteção dos próprios animais que as produzem contra infecções bacteriana, como a mastite. ➔ Bovinos capazes de produzir o hormônio do crescimento(GH) ➔ Proteínas terapêuticas em ovos de galinha Têm um menor custo de instalação Pequeno gasto com manutenção ➔ Suínos que produzem hemoglobina humana Benefício aos humanos que precisam de doação de sangue Aplicações científicas Usam os transgênicos para o desenvolvimento de novos tratamentos, fármacos,.. e sempre analisando a regulação gênica, ação de oncogenes e interações celulares que envolvem o sistema imune. 90% dos animais transgênicos são gerados para estudos básicos Estudos em animais transgênicos de doenças como alzheimer, esquizofrenia, esclerose múltipla, leucemia. Transgênicos no Brasil A Universidade Estadual do Ceará(UNIFOR), desenvolveu o primeiro caprino transgênico da américa latina , que ele era capaz de produzir uma proteína no leite para o tratamento de imunodeficiências humanas . Implicações éticas e legais É muito questionado a questão da utilização de animais para estudo, o bem-estar animal, até onde o ser humano pode manipular outras espécies em benefício próprio A FAO e a OMS criou um código de conduta comissão codex alimentarius. No Brasil: Lei de biossegurança(lei n 11.102/05) que diz que os alimentos transgênicos eles devem passar por rigorosas avaliações feitas pela Comissão técnica nacional de biossegurança (CTNBIO) ↳Rotulagem de produtos transgênicos é um direito do consumidor saber. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Clonagem animal 〰〰〰〰〰〰 É a técnica capaz de fazer cópias idênticas de indivíduos multicelulares a partir de uma única célula . O produto da clonagem é um indivíduo chamado clone, que é geneticamente idêntico ao organismo que o originou. Alguns organismos, como por exemplos as bactérias que se reproduzem de forma assexuada passam por esse processo. E na engenharia genética há alguns estudos para a formação de clones em outros organismos, como mamíferos. Dolly, o primeiro mamífero clonado com sucesso. Criada em 1996, os pesquisadores usaram uma célula somática, já diferenciada, e conseguiram reprogramá-la para que voltasse a ser totipotente, ou seja, capaz de originar qualquer tipo celular. Para isso, os pesquisadores transferiram o núcleo de uma célula da glândula mamária de uma ovelha para um óvulo enucleado (óvulo sem núcleo). Nesse momento, a célula começou a se comportar como um zigoto formado logo após a fecundação do ovócito pelo espermatozóide. Após a formação do zigoto, essa estrutura foi inserida no útero de outra ovelha, que funcionou como uma espécie de mãe de aluguel. Apesar de todo o sucesso da técnica, ela apresentou uma série de problemas de saúde, sofreu complicações de uma doença pulmonar, e foi sacrificada em 2003. Tipos de clonagem ★ Clonagem Natural: é o caso dos gêmeos univitelinos, seres idênticos que possuem o mesmo genoma. ★ Clonagem Induzida: reprodução assexuada realizada artificialmente em laboratório através de duas células mães, que produzirão seres idênticos, ou clones. ★ Clonagem Reprodutiva: processo de reprodução assexuada através de células somáticas, ou seja, qualquer célula do corpo, exceto os gametas sexuais (óvulo e espermatozóide), que irão produzir um novo indivíduo idêntico ao seu reprodutor. ★ Clonagem Terapêutica: técnica utilizada para a reprodução de células-tronco, muito semelhante à clonagem reprodutiva, contudo, não é introduzida no útero. Clonagem no Brasil No dia 17 de março de 2001, nasceu Vitória, uma bezerra da raça simental, o primeiro animal clonado produzido no país. Os responsáveis pela façanha foram os pesquisadores da Embrapa, que passaram, então, à tentativa de criar vacas clonadas e transgênicas. O domínio da biotecnologia animal pelo Brasil possibilitará a reprodução acelerada de animais geneticamente superiores. Além de viabilizar programas de melhoramento animal, esse avanço tecnológico pode ser utilizado Clonagem visa obter organismos idênticos geneticamente aos seus progenitores. X Transgenia visa desenvolver organismos geneticamente modificados não necessariamente idênticos aos progenitores. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 para a conservação de animais ameaçados de extinção no território nacional. Contudo, no que tange às espécies ameaçadas de extinção, é preciso que o desenvolvimento de novas tecnologias não ignore a necessidade de preservação e fiscalização de áreas florestais. Seria um trabalho improdutivo elevar as taxas de reprodução de uma espécie e não ter como devolvê-la a seu hábitat. O que diz a lei brasileira sobre a clonagem? De acordo com a Lei n.º 11.105 , de 24 de março de 2005, considera-se clonagem um processo de reprodução assexuada, produzida artificialmente, baseada em um único patrimônio genético, com ou sem utilização de técnicas de engenharia genética. Ainda de acordo com a lei, a clonagem para fins reprodutivosé a clonagem com a finalidade de obtenção de um indivíduo, e a terapêutica é aquela com a finalidade de produção de células-tronco embrionárias para utilização terapêutica. De acordo com o artigo 6º, fica proibido a clonagem humana no país. No capítulo VIII, que trata dos crimes e das penas, o artigo 26 reforça que quem realizar clonagem humana terá pena de reclusão de dois a cinco anos e multa. Ética e clonagem humana Muito se discute a respeito da clonagem e seus limites. Seria ético criar um novo ser humano idêntico a algum de nós? Qual a finalidade dessa clonagem? Com todos os problemas de saúde enfrentados por Dolly, seria moralmente correto submeter um novo indivíduo a esses riscos? A maioria da comunidade científica acredita que a clonagem reprodutiva não é correta, entretanto muito se discute a respeito da chamada clonagem terapêutica. A clonagem terapêutica apresenta grande potencial para tratar doenças, mas entramos em um ponto delicado quando falamos sobre o tema: onde a vida começa? Apesar de usar embriões em fases iniciais de desenvolvimento, eles não seriam uma forma de vida? Muitas pessoas acreditam que sim, sendo esse um dos principais motivos para a não aprovação da técnica em vários locais. Pontos negativos da clonagem: ★ Técnica de baixa eficiência. ★ Vários fetos morrem durante a gestação ou logo após o nascimento. ★ Grande número de anomalias ★ Envelhecimento Precoce ★ Os clones seriam maiores do que o normal, denominado de síndrome do filhote grande (large offspring syndrome – LOS) ★ Lesões hepáticas, tumores, baixa imunidade. Pontos positivos da clonagem: ★ Utilização da técnica de clonagem para obtenção de células tronco a fim de restaurar a função de um órgãos ou tecido. ★ A clonagem "terapêutica" teria a vantagem de não oferecer riscos de rejeição se o doador fosse a própria pessoa. (ex: reconstituir a medula em alguém que se tornou paraplégico após um acidente, ou substituir o tecido cardíaco em uma pessoa que sofreu um infarto). ★ Diminuição ou fim do tráfico clandestino de órgãos ★ Ajudar casais inférteis que não podem ter filhos, mesmo após anos de tratamento de infertilidade. ★ Melhoramento animal, resgate de material genético, maximização do potencial genético de uma raça. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Bioética e Bem-estar Animal Bioética é o estudo dos problemas e implicações morais despertados pelas pesquisas científicas em biologia e medicina. ↳A bioética abrange questões como a utilização de seres vivos em experimentos, a legitimidade moral do aborto ou da eutanásia, as implicações profundas da pesquisa e da prática no campo da genética entre outros. Bem-estar animal é uma ciência voltada para o conhecimento e a satisfação das necessidades básicas dos animais. ↳De modo geral, 'bem-estar' se refere à qualidade de vida de um animal: se ele tem boa saúde, se suas condições física e psicológica são adequadas, e se pode expressar seu comportamento natural As 5 liberdades: 1. Ser livres de medo e estresse. 2. Ser livres de fome e sede. 3. Ser livres de desconforto. 4. Ser livres de dor e doenças. 5. Ter liberdade para expressar seu comportamento ambiental. Lei arouca Tem como função impor limites nos procedimentos e no uso de animais em estudos científicos, garantir o mínimo de conforto e higiene nos cativeiros e amparar os animais em caso de abusos e maus tratos. ↳A legislação criou o conselho nacional de controle de experimentação animal (Concea), que passou a ser responsável por credenciar instituições para criação e utilização de animais destinados a fins científicos e estabelecer normas para o uso e cuidado dos animais. Para facilitar todo o processo de cadastro de unidades que precisam fazer uso dos animais, a Concea criou a Ciuca – site que facilita todo o processo de inscrição de tais unidades. Ceua A CEUA (comissão de experimentação e uso de animais) destina-se a fazer a revisão ética de toda e qualquer proposta de atividade científica ou educacional que envolva a utilização de animais vivos não-humanos, essencialmente de grupos vertebrados, seguindo e promovendo as diretrizes normativas nacionais e internacionais para pesquisa e ensino envolvendo tais animais. ↳É dever primordial da CEUA a defesa do bem-estar dos animais em sua integridade, dignidade e vulnerabilidade , assim como zelar pelo desenvolvimento da pesquisa e do ensino segundo elevado padrão ético e acadêmico animal. Biotécnicas na reprodução São técnicas que melhoram e viabilizam a fertilidade animal ou potencializam sua eficiência reprodutiva. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Inseminação artificial É uma das técnicas mais simples e de baixo custo empregada na área de reprodução animal e a que apresenta melhor resultado, quando se pretende realizar a seleção e o melhoramento genético de um rebanho como um todo. ↳Requer um criterioso e rígido controle de suas diferentes etapas, que vai desde a seleção do reprodutor doador de sêmen, passando pelo processamento tecnológico deste, seleção e controle do rebanho, chegando até o treinamento do inseminador. Transferência de embriões É uma biotécnica que permite recolher embriões de uma fêmea doadora e transferi-las para fêmeas receptoras, com a finalidade de completarem o período de gestação. ↳Apesar dos procedimentos sofisticados necessários para sua implantação, é uma técnica mundialmente difundida. Sua importância básica para a produção animal consiste na possibilidade de uma fêmea produzir um número de descendentes muito superiores ao que seria possível obter fisiologicamente, durante sua vida reprodutiva. Além de equacionar problemas relativos à questão de ordem genética e sanitária, fornece a base técnica para viabilizar a implementação de biotécnicas afins, como a produção de clones e de animais transgênicos . Fecundação in vitro Objetiva a multiplicação da produção de bezerros geneticamente superiores. ↳Pode acelerar o melhoramento do rebanho, encurtando em até 10 anos o processo de seleção. Adicionalmente, ela tem respaldado o desenvolvimento de biotécnicas clonagem, transgênese, sexagem, etc. ↳Na produção animal, particularmente nos bovinos, a utilização da PIV ainda é limitada em virtude da inconsistência dos resultados referentes às taxas e qualidades das mórulas e blástulas, do custo inicial para a construção da infraestrutura e do tempo consumido para executar a rotina de produção de embriões. Criopreservação de embriões A criopreservação de embriões tornou-se prática essencial na rotina de programas de transferência de embriões, sendo uma ferramenta valiosa para a pecuária, pois evita perdas de germoplasma e proporciona segurança sanitária, além de auxiliar na preservação de espécies ameaçadas de extinção . Bem-estar e as biotécnicas O avanço da atuação humana na área de biotecnologia da reprodução animal não são inerentemente positivos ou negativo ao bem-estar animal. ↳Como a maioria dos desenvolvimentos científicos e tecnológicos,o aporte de melhoria ou empobrecimento da qualidade de vida animal, inclusive da qualidade de vida humana, depende principalmente de sua forma de utilização. Cada atividade exercida em termos de biotécnicas reprodutivas merece uma análise individual em termos de bem-estar animal, que leve em consideração o impacto da técnica em si, assim como o impacto dos objetivos para os quais a técnica esteja sendo empregada. ↳A avaliação do bem-estar animal em cada frente de pesquisa na área de reprodução animal, como na verdade em qualquer área veterinária, é imprescindível, tanto no que diz respeito ao Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 desenvolvimento de novas técnicas, quanto ao impacto da aplicação destas técnicas a campo. Estresse animal O termo estresse foi utilizado a primeira vez pelo austríaco Hans Selye, em 1936, que o definiu como o estado do organismo, o qual, após a atuação de agentes ambientes de qualquer natureza, responde com uma série de reações não específicas de adaptação. ↳Dentre estas, destaca-se a hiperatividade do córtex adrenal com consequente aumento da secreção de seus hormônios. A todo fator exógeno que provoca um estresse, o cientista denominou estressor (calor, frio, umidade, fome, sede, infecções, esforços corporais, dor, poluição sonora, elevada densidade populacional, isolamento, medo, ansiedade, etc.). Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953por meio da mitose; As espermatogônias podem ser classificadas em tipo A e B. As do tipo A, também por meio do processo de mitose, podem produzir, durante toda a vida do indivíduo, novas espermatogônias. Espermatocitogênese As espermatogônia do tipo B, que são originadas das espermatogônias do tipo A, por meio do processo de meiose, produzem os espermatócitos; Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Os espermatócitos 1 são originados na intérfase, por meio do aumento do tamanho da espermatogônia do tipo B e duplicação de seu DNA. Os espermatócitos I passam pelo primeiro processo de divisão meiótica, dando origem aos espermatócitos II, que são haplóides. Os espermatócitos II passam pelo segundo processo de divisão meiótica e dão origem às espermátides; Cada espermatócito originam quatro espermátides haplóides. Espermiogênese Corresponde a um processo de transformação no qual cada espermátide origina um espermatozoide. Nessa fase, as espermátides haplóides sofrem apenas modificações morfológicas e estruturais ● Etapa do complexo de golgi O complexo de Golgi produz grânulos acrossômicos os quais se fundem para produzir um único grande grânulo acrossômico que se localiza adjacente ao núcleo; ● Etapa de capuchão O grânulo acrossômico achata-se e cobre uma porção maior do núcleo da espermátide, e passa a ser chamado de vesícula acrossômica; ● Etapa do acrossomo Formação do capuz acrossômico (o qual contém enzimas importantes para a penetração do espermatozóide nos revestimentos do ovócito durante a fertilização) Acúmulo de mitocôndrias ao redor da porção proximal do flagelo ● Etapa de maturação Formação dos corpos residuais(espermiação), o qual é fagocitado pelas células de Sertoli. Quando a espermiogênese é concluída, os espermatozoides entram no lúmen dos túbulos seminíferos e então se deslocam para o epidídimo, onde eles são armazenados e se tornam funcionalmente maduros; A espermatogênese necessita de dois meses para ser concluída e, normalmente, continua a acontecer durante toda a vida reprodutiva do animal. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 A fecundação é o processo em que o gameta masculino une-se ao feminino, formando então o zigoto; Na puberdade das fêmeas, iniciam-se os ciclos ovarianos e, a cada ciclo, alguns folículos começam a se desenvolver e um ovócito secundário é liberado (ovulação) . Na ovulação, o ovócito sai do ovário e segue para a tuba uterina. É nas tubas uterinas das fêmeas que o processo de fecundação ocorre. ➔Estrutura do ovócito O ovócito está aprisionado na metáfase da meiose II na maioria dos animais domésticos Apresenta duas camadas: ● Zona pelúcida, uma matriz extracelular que circunda o ovócito, constituída de glicoproteínas que são sintetizadas tanto pelo ovócito quanto pelas células do cumulus circundantes em animais domésticos. A glicoproteína ZP3 é responsável por promover a ligação com receptores presentes na membrana do espermatozóide. ● Células do cumulus( Corona Radiata), que consistem em várias camadas de células do cumulus oophorus inseridas em uma matriz extracelular, composta principalmente de ácido hialurônico. Ela libera sinais químicos, substâncias quimiotácteis que atraem as células reprodutivas masculinas para fecundar. ● Depois da zona pelúcida, há a membrana plasmática do ovócito e, mais internamente, o citoplasma. No citoplasma, em íntimo contato com a membrana plasmática, encontram-se organelas especializadas, que recebem o nome de grânulos corticais. Os grânulos corticais surgem ainda durante o desenvolvimento do ovócito, são provenientes do complexo de Golgi e apresentam várias enzimas hidrolíticas. Essas enzimas atuam na zona pelúcida alterando as glicoproteínas ZP2 e ZP3 para impedir que outro espermatozoide adentre o ovócito. ➔Capacitação espermática Os espermatozóides não estão aptos a fertilizar o ovócito II imediatamente após a chegada ao trato genital feminino, para adquirir fertilidade eles devem permanecer no trato genital feminino por um período em torno de 12 horas. Nesse trajeto, eles entram em contato com diversas proteínas e substâncias existentes nas secreções do colo do útero, endométrio e tubas uterinas, que iram promover a capacitação dos espermatozóides, se tornando capazes de fecundar um óvulo. O espermatozoide é transportado até a tuba uterina fundamentalmente por contrações musculares uterinas Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 ➔Encontro dos gametas 1. Passagem do espermatozóide pela corona radiata; Afasta as células da corona radiata por pressão mecânica e quimicamente. 2. Contato do espermatozóide com a zona pelúcida; Reação acrossômica Processo que resulta em fusão da membrana plasmática e acrossômica, com consequente liberação de enzimas que auxiliam na penetração na zona pelúcida. 3. Penetração na zona pelúcida; Espermatozóide capacitados atingem a zona pelúcida. Em torno de 10 minutos 4. Fusão da membrana plasmática do ovócito e do espermatozóide; Ativação ovocitária Imediatamente após a entrada do espermatozoide, o ovócito sofre a ativação ovocitária, que estabelece: -Bloqueio à fertilização polispérmica : A superfície do óvulo sofre modificações para impedir a penetração de espermatozóides adicionais -Retomada da meiose: A segunda divisão da meiose é completada. -Início do desenvolvimento embrionário. 5. Formação do pronúcleos feminino e masculino; O ovócito II, agora referido como o zigoto. No ovócito, o compartimento de cromossomo haplóide materno é circundado por um envelope nuclear formando o pronúcleo materno e, após descondensação da cromatina no espermatozóide (na cabeça do espermatozóide), seu componente cromossomal haplóide também se torna circundado por um envelope nuclear para formar o pronúcleo paterno e a cauda destaca-se e degenera-se. 6. Fusão dos pronúcleos. Finalmente, eles ficam em contato próximo e perdem seus envelopes nucleares, se fundindo. Começa a transcrição dos genes materno e paterno, ou seja, começa a primeira divisão mitótica do zigoto. Clivagem Processo que ocorre após o estágio de zigoto, onde os embriões sofrem várias divisões mitóticas A primeira clivagem geralmente é observada dentro de 24 horas após a ovulação. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Desenvolvimento Embrionário Clivagem Processo que ocorre após o estágio de zigoto, onde os embriões sofrem várias divisões mitóticas e se encaminha para o útero No zigoto, a meiose é finalizada e o genoma embrionário único é formado. Completada a fase S do primeiro ciclo celular pós-fertilização, o zigoto entra no ciclo celular mitótico e cliva em duas células, cada uma das duas células, denominadas blastômeros, contém uma cópia completa do genoma embrionário. Nessa fase quase não tem crescimento celular, as células vão se tornando cada vez menores, pois o citoplasma original do zigoto é dividido em porções. Asclivagens iniciam-se durante o transporte embrionário pelo oviduto, mas em um estágio espécie específico do desenvolvimento, o embrião chega ao útero Ativação do genoma O genoma embrionário é ativado gradualmente; a transcrição é muito limitada no início, mas aumenta em estágios espécie-específicos. Após poucas divisões celulares, o embrião adquire a forma de uma pequena massa de células denominada mórula. Todas as células individuais da mórula são idênticas às iniciais. Mais tarde, as células exteriores diferenciam-se em um epitélio firmemente unido atribuindo ao embrião uma superfície mais lisa. Este processo é conhecido como compactação. Durante o processo de compactação, os blastômeros mais externos da mórula unem-se uns aos outros para desenvolver o trofectoderma ou trofoblasto. Blastulação A compactação da mórula é um pré-requisito para posterior blastulação – formação de uma cavidade repleta de líquido no centro do embrião, a blastocele, desenvolve-se no interior do trofectoderma. Ocorre geralmente dentro do lúmen uterino durante a primeira semana de desenvolvimento. É provocada principalmente pelo controle do trofectoderma sobre o transporte de fluidos para a cavidade. Com o aumento do fluido na cavidade blastocística, os blastômeros internos posicionam-se em um polo do embrião formando a massa celular interna (MCI), também chamada de embrioblasto e o embrião passa a receber o nome de blastocisto . Células derivadas da MCI formarão o embrião propriamente dito, enquanto que as células do Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 trofectoderma(trofoblasto) originarão a parte embrionária da placenta Com a pressão osmótica no interior da cavidade do blastocisto subindo, o embrião gradualmente se expande. Ao final, a expansão do blastocisto leva à ruptura da zona pelúcida e permite que o embrião escape pela abertura, processo chamado de eclosão. Uma vez fora da zona pelúcida, o blastocisto pode fazer contato direto com o útero Implantação Após a eclosão do blastocisto, algumas modificações começam a acontecer no útero e no embrião, resultando na implantação. A implantação é o contato físico após a dissolução da zona pelúcida, entre o trofoblasto e o endométrio. No começo da adesão ao endométrio, ocorrem mudanças no embrioblasto(MCI) produzindo um disco embrionário bilaminar composto de duas camadas: ➔ Epiblasto: Formada pelas células externas da MCI- camada mais espessa, constituída por células colunares altas, relacionadas com a cavidade amniótica; Formará o embrião propriamente dito ➔ Hipoblasto: Formada pelas células internas da MCI- consiste em pequenas células cubóides voltadas para a cavidade blastocística Formará o epitélio interno do saco vitelino Depois da adesão, o trofoblasto, rico em células tronco, começa a proliferar rapidamente e se diferenciar em duas camadas: ➔ Citotrofoblasto: uma camada interna de células; ➔ Sinciciotrofoblasto: uma camada sincicial externa que consiste em uma massa protoplasmática multinucleada formada pela fusão de células sem limites celulares distinguíveis. O trofectoderma que recobre o epiblasto, a camada de Rauber, é subsequentemente perdido, assim, o epiblasto é exposto ao ambiente uterino e torna se confluente com o trofectoderma. Nesta fase, o epiblasto e o hipoblasto formam o disco embrionário. ↳Origina as camadas germinativas que formam todos os tecidos e órgãos do embrião Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Após a implantação do embrião na parede uterina inicia-se, então, a placentação e a gastrulação. Fases iniciais da gastrulação Essa fase começa em torno da terceira semana, em que ocorre o crescimento e a diferenciação das células para formação dos três folhetos germinativos (ectoderma, mesoderma e endoderma), ou seja o disco embrionário bilaminar é convertido em um disco embrionário trilaminar. ↳Os folhetos são responsáveis por originar órgãos e tecidos do embrião. Inicia-se com a formação da chamada linha primitiva pelo aumento e migração das células do epiblasto em direção ao plano mediano do disco embrionário, na superfície do epiblasto ↳Essa linha, que torna possível identificar o eixo embrionário do embrião Na extremidade cefálica da linha primitiva, ocorre a formação do nó primitivo. Surgirá um sulco que vai desde a linha até o nó, denominado de fosseta primitiva. Iniciará a invaginação das células do epiblasto para formar então os precursores mesoendodermais (mesentoderma), isto é, células capazes de formar tanto mesoderma como endoderma. As células formadoras do endoderma se integram e deslocam o hipoblasto, que está imediatamente abaixo do epiblasto, formando o endoderma . ↳Dá origem dos revestimentos epiteliais do trato gastrointestinal e as células glandulares dos órgãos associados, tais como fígado e pâncreas. Outras células , que estão localizadas entre o epiblasto e o endoderma continuam posicionadas abaixo do epiblasto e do trofoectoderma formando o mesoderma ↳Dá origem aos tecidos musculares, aos tecidos conjuntivos e aos vasos associados a tecidos e órgãos. E as células aquelas que ainda fazem parte do epiblasto formam o ectoderma ↳Dá origem à epiderme, ao SNC e SNP, à retina À medida que ocorre a invaginação das células gradativamente se forma uma cavidade, que recebe o nome de arquêntero, também conhecido por intestino primitivo . É essa estrutura que origina o tubo digestório . Também é formado um orifício que se comunica com o meio externo chamado de blastóporo. No final da gastrulação surgem a placa precordal e a notocorda. As células mesenquimais centrais saem do nó e da fosseta primitiva e formam o processo notocordal. Este adquire um canal notocordal, um canal de comunicação, e cresce até a placa precordal, uma região onde o endoderma e ectoderma estão firmemente ligados. Então o processo notocordal sofre transformações e se torna a notocorda ↳É importante para definir o eixo primitivo do embrião, servir como base para a formação do esqueleto axial e indicar o local dos futuros corpos vertebrais. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Neurulação Esse processo começa em torno da quarta semana, as estruturas formadas darão origem ao sistema nervoso do embrião. As células da ectoderme presentes na porção mediana da região dorsal, ao longo de todo o embrião, sofrem um achatamento, constituindo a placa neural . Esta invagina-se, formando o sulco neural , que se aprofunda e funde os seus bordos, constituindo o tubo neural, responsável pela formação do sistema nervoso do embrião. A medida que vai ocorrendo a formação do tubo neural, na parte dorsal forma-se a crista neural que depois se dividirá em duas partes que originam os gânglios espinhais e cranianos. As evaginações das células mesenquimiais laterais formam os somitos, bolsas cuja cavidade é denominada celoma, corresponde à cavidade geral do corpo do animal. ↳Os somitos darão origemàs vértebras, às costelas e à musculatura axial, assim como à derme adjacente à pele Formação dos anexos embrionários Surgem a partir de dobras das camadas celulares mais externas, com importantes funções durante a gestação, os anexos embrionários Durante as fases iniciais da gastrulação, a ectoderme, originária do trofoblasto, se funde com a mesoderme para formar o cório. cório . ↳Possibilita ao feto obter oxigênio e alimento a partir da mãe. Ele também secreta hormônios, que possibilitam ao útero da mãe reter o feto, além de produzir reguladores da resposta imune, assim a mãe não rejeita o embrião como rejeitaria um enxerto de heterólogo. Ele envolve externamente todo o embrião e as outras três membranas fetais: o âmnio, o saco vitelínico e o alantoide Âmnio é o conjunto da cavidade e sua parede. É constituído por dois folhetos, entre eles está um espaço que é preenchido pelo líquido amniótico que envolve o embrião e o protegerá contra choques mecânicos, desidratação e permitirá que ele se movimente. O cório forma pregas corioamnióticas que circundam o disco embrionário. Gradualmente, as pregas estendem-se em sentido superior até encontrarem-se e unirem-se sobre o disco embrionário, envolvendo-o, assim, em uma cavidade amniótica fechada A parede externa do âmnio é composta do mesoderma extraembrionário. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 O local onde as pregas corioamnióticas encontram-se e se fundem é conhecido como mesoâmnio. O saco vitelino é formado inicialmente pelo endoderma que aumenta de tamanho e forma a parte superior (esta porção desenvolverá em um intestino primitivo) e na margem do disco embrionário, é contínuo com o hipoblasto (será deslocada externamente ao embrião para formar o saco vitelino definitivo) ↳No começo da formação do embrião realiza a circulação sanguínea. Conforme o embrião (ainda não existe órgãos) começa a se transformar em um feto (já existem órgãos formados) , mas antes que a parede abdominal se feche, uma projeção do intestino se estende ao tecido mesodérmico solto . Esta estrutura é o saco alantoidiano, armazena as excreções dos embriões até o nascimento Se compõe em: Folheto interno que está junto do folheto interno do âmnio, formando o alantoâmnio Folheto externo , o qual adere ao cório, formando o alantocório. ↳O alantoâmnio e o alantocório juntam se aos vasos umbilicais alongados , formando o cordão umbilical, que estabelece a ligação entre os envoltórios fetais e o produto conceptual. >>Nos mamíferos, conforme a gestação avança, o saco vitelínico se torna vestigial e o alantóide ocupa a maior parte da cavidade uterina. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Folhetos embrionários Durante o desenvolvimento embrionário , no processo de gastrulação, as células, que estão em constante multiplicação, iniciam um processo de invaginação, no qual as células presentes na superfície da blástula movem-se para o interior, formando camadas e um intestino primitivo . As camadas são chamadas de folhetos embrionários germinativos. ★ Ectoderme é a camada mais externa ★ Endoderme é a mais interna ★ Mesoderme é a intermediária entre a ecto e a endo. O número de camadas no embrião pode variar entre os grupos de animais, o que pode ser utilizado na sua classificação: ★ Diblásticos ou diploblastos: possuem apenas dois folhetos – ectoderme e endoderme. ★ Triblásticos ou triploblastos: desenvolvem um terceiro folheto entre a ectoderme e a endoderme, a mesoderme. Os folhetos embrionários ou germinativos, posteriormente, originam órgãos e tecidos , a saber: → Ectoderme: ★ Epiderme da pele e anexos; ★ Sistemas nervoso e sensorial; ★ Glândulas sudoríparas, sebáceas, mamárias, lacrimais, medula da adrenal e hipófise; ★ Maxilas e dentes; ★ Células germinativas. → Mesoderme: ★ Tecidos conjuntivos; ★ Sistema esquelético , muscular, circulatório, linfático, excretório e reprodutivo; ★ Córtex suprarrenal. → Endoderme: ● Revestimento epitelial do trato respiratório, excretório, reprodutivo, digestório e órgãos associados, como o fígado e pâncreas; ● Timo, tireoide e glândulas da paratireoide. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Placentação Implantação É o mecanismo pelo qual o blastocisto se estabiliza no útero e o trofoblasto cria uma ligação com o epitélio uterino. Também chamado de Nidação, ou seja, união completa de um embrião de mamífero na parede uterina. Para que ocorra é necessário que a mucosa uterina tenha sido preparada pelos hormônios ovarianos. Período: A data da implantação varia muito entre as espécies. >>Bovinos: inicia em torno de 11 dias e termina próximo aos 40 dias de gestação >>Ovinos: entre 10 e 20 dias de gestação >>Equinos: 30 a 35 dias após a fecundação Fases do processo: ➔ Primeira fase(Ruptura da zona pelúcida ): Por ação de enzimas (estripsina) e aumento da pressão osmótica há a ruptura da zona pelúcida e liberação do embrião. Se o embrião ficar preso na zona pelúcida não ocorre a implantação ➔ Segunda fase(Aproximação):O embrião migra dentro do útero em busca do local com boas condições de implantação, onde tem um bom suprimento sanguíneo para obter uma boa nutrição. >>Nos ruminantes, a implantação ocorre num local específico da parede uterina: carúnculas >>Cavalos e porcos em áreas inespecíficas do endométrio Uma maior ou menor vascularização pode determinar a diferença de tamanho entre fetos. ➔ Terceira fase(Adesão): É o primeiro contato direto e físico do embrião com o tecido endometrial. O tecido trofoblástico é o responsável pela adesão, tocando o endométrio. ➔ Quarta fase(Penetração): O tecido trofoblástico forma vilos que penetram no tecido endometrial, em maior ou menor grau de acordo com a espécie. Esquema explicativo: O blastocisto é composto por células especializadas: O trofoblasto (colabora para a formação do corio) e o embrioblasto (formará o embrião) estando em um polo só deixando uma cavidade cheia de líquido chamada de cavidade blastocística ou blastocele. Ao chegar no local de implantação perde a zona pelúcida (que servia para nutri-lo) permitindo a penetração no tecido conjuntivo que é rico em nutrientes. O trofoblasto se diferencia em citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto(forma a placenta fetal) e a partir das atividades de enzimas e hormônios, como a progesterona vão entrando no endométrio. Dentro do tecido conjuntivo o embrioblasto se diferencia em epiblasto e hipoblasto formando uma segunda cavidade: a cavidade amniótica. Com o blastocisto interino no tecido conjuntivo encerra a nidação e o embrião pode se nutrir e desenvolver. Tipos de Implantação: ➔ Intersticial: os tecidos embrionários e extraembrionários se alojam dentro do endométrio (humanos e roedores). ➔ Superficial: embrião permanece no Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 lúmen uterino, enquanto as membranas fetais estabelecem contato com a mucosauterina (ruminantes, equinos, suínos). Placentação Inicia-se após a implantação. Consiste na justaposição das vilosidades do cório fetal, denominada porção fetal da placenta, com as criptas da mucosa uterina. Placenta: órgão intermediário entre a mãe e o feto. As circulações do feto e da mãe permanecem morfologicamente separadas por um número variável de camadas de tecido. As placentas podem variar de acordo com a implantação de sua parte fetal na mucosa uterina. São essas: ➔ Adeciduadas: O descolamento do epitélio coriônico se faz sem perdas de porções da mucosa uterina e sem hemorragia, ou uma pequena hemorragia, permanecendo a placenta retida no interior do útero, por um curto período, sendo classificada como semi-placenta. Neste tipo de placentação, os anexos fetais não são eliminados durante o parto. >>Encontradas em éguas, jumentas, porcas e ruminantes. ➔ Deciduadas: Ocorre, no momento do parto, um descolamento placentário da parede do útero, com desprendimento e hemorragia da mucosa uterina, sendo os anexos fetais eliminados juntamente com o feto, sendo esta, portanto, classificada como placenta verdadeira . Os anexos fetais são eliminados durante o parto juntamente com o feto; >>Encontradas nos carnívoros, primatas e roedores. Funções da placenta: ➔ Atuação como órgão respiratório do feto : Os pulmões do feto ainda estão inativos, então a placenta fica responsável por trazer para o feto o sangue arterial, rico em oxigênio e nutrientes ➔ Remoção de detritos metabólicos do feto : A artéria umbilical carrega sangue venoso, retirando os detritos metabólicos do feto e o dióxido de carbono. ➔ Alimentação do feto:O feto recebe os nutrientes necessários para seu crescimento por meio do sangue arterial ‒ principalmente glicose, aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais. A água pode atravessar a barreira placentária nos dois sentidos, por difusão, dependendo da espessura da barreira, bem como do gradiente de concentração da substância ‒ Peptídeos e proteínas de baixo peso molecular também podem passar por esta barreira. ➔ Proteção: Forma uma barreira protetora que impede a passagem de substâncias venosas e de microorganismos para a circulação fetal. ➔ Imunoproteção: Ocorre a transmissão passiva de imunoglobulinas via placenta, fornecendo uma certa imunidade ao filhote >>Nos ruminantes, suínos e equinos, a placenta é impermeável às imunoglobulinas, ocorrendo a transferência de imunidade nestas espécies após o nascimento pelo colostro. ➔ Hormonal: A placenta libera hormônios que tem a função de manter a gestação até que o feto esteja formado e pronto para nascer. Principais hormonios envolvidos: Esteróides ➔ Progesterona: É necessária para a manutenção da gestação em todas as espécies domésticas. Ela é inicialmente produzida pelo corpo lúteo (CL) e, depois, também pela placenta. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Relaxa a musculatura lisa, o que diminui a contração uterina, para não ter a expulsão do feto. Aumenta o endométrio,preparando ele para ocorrer a gestação. Complementa os efeitos do estrogênio nas mamas, promovendo o crescimento dos elementos glandulares. ➔ Estrogênio: Promove rápida proliferação da musculatura uterina; Grande desenvolvimento do sistema vascular do útero; Aumento dos órgãos sexuais externos, proporcionando uma via mais ampla para o parto; Rápido aumento das mamas; Contribui ainda para a manutenção hídrica e aumenta a circulação. Dividido em estradiol e estrona - que estão na corrente materna; e estriol - que está na corrente fetal, é medido para avaliar o bem estar fetal. Preparo da sínfise púbica para a ação da relaxina. Hormônios polipeptídeos: ➔ Gonadotrofina coriônica (HCG): é um hormônio glicoproteíco, secretado desde o início da formação da placenta pelas células trofoblásticas, após a implantação. Mantém o corpo lúteo, de modo que as taxas de progesterona e estrogênio não diminuam, garantindo, assim, a manutenção da Prenhez e a ausência de nova ovulação. Por volta da 15ª semana de gestação, com a placenta já formada e madura produzindo estrógeno e progesterona, ocorre declínio acentuado na concentração de HCG e involução do corpo lúteo. ➔ Hormônio lactogênio placentário: é um hormônio protéico, de estrutura química. É encontrado no plasma da gestante a partir da 4ª semana de gestação. Tem efeito lipolítico, aumenta a resistência materna à ação da insulina e estimula o pâncreas na secreção de insulina, ajudando no crescimento fetal, pois proporciona maior quantidade de glicose e de nutrientes para o feto em desenvolvimento. Hormônios do parto ➔ Ocitocina:Potencializa as contrações uterinas até completar-se o parto e estimula a produção de prostaglandinas, pelo útero. ➔ Relaxina: Aumenta o número de receptores para a ocitocina no decorrer da gestação e produz um ligeiro amolecimento das articulações pélvicas, dando-lhes a flexibilidade necessária para a passagem do feto. Também tem ação importante no útero no decorrer da gestação, fazendo-o se distentedenter a medida em que o feto cresce. Classificação das placentas Quanto a Anatomia ( Macroscópico): ➔ Difusa: São aquelas em que o contato entre endométrio e cório se dá em toda a sua extensão, porém de forma muito superficial, formando apenas microvilosidades placentárias entre o epitélio, o endométrio e o cório. >>Presentes nos equinos e suínos ➔ Zonária: O cório frondoso é organizado em uma uma ampla faixa estendida ao redor do eixo longitudinal do embrião onde se formam lamelas. >>Presentes nos carnívoros ➔ Cotiledonária: Possuem cotilédones espalhados pelo córion, onde estes farão o contato materno. >>Presentes nos ruminates ➔ Discoidal: Possui vilosidades que se concentram em uma região em forma de disco. >>Presentes nos primatas e roedores Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Quanto a Histológico ( Microscópico): ➔ Epiteliocorial: É quando ocorre o contato do córion fetal com o epitélio da mãe. >>Presentes nos equinos, suínos e ruminantes ➔ Endoteliocorial: Endotélio dos vasos sanguíneos da mãe em contato com o córion do feto. >>Presentes nos carnivoros ➔ Hemocorial: Vasos fetais e córion são invaginados dentro de reservatórios de sangue materno. >>Presentes nos primatas Quanto à formação dos vasos placentários: ➔ Coriovitelina: É quando são formadas pelos vasos vitelínicos, cuja funcionalidade está restrita ao transporte de células sanguíneas, originados na própria vesícula vitelina. ➔ Corioalantoidiana: Forma os vasos sanguíneos placentários definitivos a partir da parede mesodérmica do alantoide ou da vesícula alantoidiana. Quanto a nutrição: ➔ Histotrófica: É quando as trocas de substâncias passam de célula a célula. ➔ Hemotrófica: As trocas de substâncias são transmitidas diretamente pelos capilares sanguíneos. Componentes fetais ➔ Córion: É uma membrana muito vascularizada que envolve tanto o embrião como todos os demais anexos embrionários, fornecendo proteção e nutrição. >>Nos mamíferos, a estrutura precursora do cordão umbilical forma projeções (vilosidades coriônicas). Elas penetram na parede uterina, originando a placenta. >>Nosrépteis e aves, essa estrutura fica localizada sob a casca e junto ao alantóide, onde participa de trocas gasosas. ➔ Saco vitelínico: Essa estrutura parece um saco rico em vitelo, ajudando na nutrição do embrião (em especial dos peixes, répteis e aves). >>Nos mamíferos, são reduzidas, sendo bastante vascularizadas, permitindo assim, a nutrição do embrião, a formação do intestino primitivo e a formação das células germinativas primordiais. Nessa estrutura também inicia-se a formação dos vasos sanguíneos, onde eles migram para o embrião. Mas a principal forma de nutrição é nos mamíferos que ocorre na placenta. ➔ Âmnio: Ele é responsável pela proteção do embrião contra choques mecânicos, ressecamento, infecções, permite a movimentação do embrião e o desenvolvimento dos pulmões. Essa estrutura está presente em répteis, aves e mamíferos. A evolução permitiu a independência da água para a produção. A bolsa amniótica ou âmnio é constituída por uma fina membrana que estabelece limites a essa estrutura cheia de um líquido chamado amniótico. ➔ Alantóide: Ele deriva da parte posterior do intestino do embrião. Essa estrutura está presente de forma bem desenvolvida nos répteis e aves e tem função de armazenamento das excretas produzidas, participando de trocas gasosas, absorvendo minerais presentes na casca dos ovos e incorporando-se ao esqueleto do embrião. >>Nos mamíferos, essa estrutura é reduzida, pois, faz parte da estrutura do cordão umbilical. ➔ Cordão umbilical: É um tubo que se liga ao útero da mãe e leva nutrientes para o organismo do recém nascido e ainda garante sua respiração e fazem a remoção do dióxido de carbono e dos compostos nitrogenados do embrião. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Desenvolvimento Embrionário 2 Aves ➔ São bípedes (se movimentam na posição vertical, usando as extremidades inferiores para assentar no solo). ➔ São ovíparos (embrião se desenvolve dentro de um ovo, em ambiente externo e sem ligação com a mãe). ➔ São homeotérmicos (a temperatura corporal é mantida constante, mesmo com variação da temperatura do meio ambiente). ➔ Possuem ossos pneumáticos (com presença de ar na parte interna, são ocos). ➔ As aves não possuem a capacidade de urinar, pois não possuem bexiga para armazenar a urina. Quando consomem líquidos, principalmente água, estes vão para o intestino (local da absorção). As impurezas se transformam em urato, que saem junto com as fezes. No interior do ovo, há membranas protetoras e reservas alimentares na forma de gema e clara. A cloaca é o órgão responsável pela postura dos ovos. As fêmeas geralmente possuem o ovário e o oviduto direito atrofiados. Essas estruturas atrofiadas de um lado é uma adaptação ao voo. O oviduto das fêmeas é dividido em: ★ Infundíbulo: função de captar os folículos maduros que são liberados pelo ovário e é onde ocorre a fecundação. ★ Magno: ocorre a produção de albúmen do ovo. ★ Istmo: ocorre a formação das membranas da casca do ovo. ★ Útero: onde acontece a deposição de proteínas, cutícula, pigmentos e carbonato de cálcio. ★ Vagina: onde ocorre a deposição de uma camada protetora de muco sobre a casca. A fecundação é interna e ocorre antes que o óvulo seja revestido pela casca calcária. Na cópula o macho transfere o espermatozoides para a fêmea através das cloacas de ambos . A fecundação ocorre geralmente na região superior do oviduto. Se ocorrer fecundação, a segmentação (clivagem) do blastodisco inicia-se já na parte superior do oviduto. Características gerais das aves Sistema Reprodutor das aves Como ocorre a fecundação? Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 O tempo de permanência do embrião em desenvolvimento dentro do oviduto é de cerca de 24 horas, no caso das galinhas. Quando o ovo é posto, o embrião já está no final da clivagem . Após um período de incubação de 21 dias ocorre a eclosão . Quando não ocorre fecundação, o deslocamento do óvulo entre o ovário e a cloaca vai ocorrendo o recobrimento da gema por albume. A galinha não depende do galo para produzir ovos. Ovo não galado – ovo não fertilizado não vai gerar pintinhos. ★ Casca: Embalagem natural formada por carbonato de cálcio, e tem como função proteger o conteúdo interno do ovo. Ela é bastante porosa e permite trocas gasosas. ★ Membrana externa e interna: são membranas da casca que isolam a clara. ★ Câmara de ar: área em que fica reserva de ar para o futuro embrião. ★ Albúmen: clara., ela reveste interiormente a casca do ovo. ★ Calaza: é uma estrutura que envolve a gema do ovo, mantendo-a centralizada. ★ Membrana vitelina: Membrana que envolve a gema. ★ Blastocisto: disco germinal onde poderá surgir o embrião. As clivagens têm início logo depois da fecundação. A medida que o ovo em desenvolvimento percorre o oviduto, as sucessivas clivagens originam uma calota de células sobre o vitelo, o blastoderma. A clivagem dos ovos telolécitos é meroblástica, ocorrendo apenas na região do blastodisco. ★ 1ª clivagem: Ocorre quando o ovo atinge o istmo. ★ 2ª clivagem: Os sulcos se cruzam em ângulo reto. ★ 3ª clivagem: Forma dois planos, também verticais, paralelos ao primeiro e perpendiculares ao segundo. ★ 4ª clivagem: Isolam-se oito blastômeros no centro do germe e oito periférico. As células da blastoderme organizam-se depois em duas camadas, uma mais superficial – a ectoderme, e uma mais interna – a endoderme. ↳A camada mais superficial constitui uma depressão – linha primitiva – ao longo do futuro eixo ântero-posterior do embrião que é equivalente ao blastóporo. A formação da linha primitiva dá início à gastrulação, que continua com movimentos de células superficiais que migram através da linha primitiva para o espaço entre as duas camadas originando uma terceira camada, a mesoderme . A gástrula inicial apresenta três camadas de células distendidas sobre o deutolécito. Estes folhetos sofrem um dobramento até formar um embrião de secção tubular ligado ao deutolécito por um pedículo. Estrutura do ovo Clivagem Formação dos folhetos germinativos Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Desempenham papéis importantes no desenvolvimento dos embriões. ➔ Âmnio ~> Saco membranoso que envolve o embrião. ➔ Cório ~> Responsável pela proteção e pela troca gasosa. ➔ Alantóide ~> É uma evaginação membranosa da parede do arquêntero. Responsável pela troca gasosa, absorção de cálcio na casca e retenção das excretas. ➔ Saco vitelínico ~> Promove a nutrição do embrião durante seu desenvolvimento. O vitelo corresponde a gema. Algumas espécies de aves começam a incubação assim que é posto o primeiro ovo, enquanto outras esperam completar a postura. O comportamento da incubação é estimulado pela prolactina, secretada pela hipófise, que também inibe a ovulação. A temperatura dos ovos durante a incubação é usualmente mantida no intervalo de 33°C a 37°C. O casal viram os ovos várias vezes por hora, os ovos são rolados para frente e para trás. Os ovos eclodem em 21 dias. Os ovos da maioria dos animais possuem formato elipsóide ou ovóide e são delimitados por uma membrana interna denominada vitelo, que é muito nutritiva é composta principalmente por fibras de proteína. A quantidade e a distribuição do vitelo variam em cada espécie. Portanto, podemos classificar os ovos em: ★ Oligolécitos ou Isolécitos: Estes ovos possuem uma quantidadereduzida de vitelo, distribuídos uniformemente pelo citoplasma. São ovos encontrados nos mamíferos placentários, anfioxos e equinodermos. ★ Heterolécitos ou Mesolécitos: São ovos cuja composição vitelina ocupa cerca da metade do volume citoplasmático (pólo vegetativo), distribuída de forma não-homogênea. São ovos encontrados nos anelídeos, anfíbios e moluscos. ★ Telolécito ou Megalécito: São ovos cuja concentração de vitelo é grande e ocupa quase todo o ovo. São ovos encontrados nas aves, peixes e répteis. ★ Centrolécito: São ovos cujo vitelo circunda o núcleo, encontrados nos artrópodes. O coração diferencia-se entre 25 e 33 horas. Os primeiros batimentos são notados com 37 horas. Enquanto se forma o coração, surgem também os vasos. ↳Da aorta partem duas artérias vitelinas, que irão buscar nutrientes a partir do vitelo. Anexos embrionários Incubação Tipos de ovos O embrião Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 ↳Voltam para o coração duas veias vitelinas, com o sangue enriquecido por nutrientes. Inicia-se 4-5h após a incubação. Inicia-se a formação da linha primitiva , que surge em direção a região cefálica do embrião até se encontrar com o nó primitivo, formando o sulco primitivo. A cinética da gastrulação inicia -se pelo nó de Hensen, mediante a invaginação do endoderme faringeal, mesoderma cefálico e, finalmente, notocorda. Pela linha primitiva vão migrar células do epiblasto que formarão o endoderma e o mesoderma. ★ Início da neurulação: Três camadas germinativas bem definidas assim como a placa neural que se forma a partir do ectoderma acima da notocorda. ★ O meio da neurulação: A medida que a placa neural se move para cima e em direção um ao outro o centro da placa afunda formando o sulco neural . ★ Final da neurulação: Quando a borda da placa neural cresce e se funde, um cilindro oco se forma e se separa do ectoderma formando o tubo neural. ➔ DIA 3: Batimentos cardíacos e vasos sanguíneos bem visíveis ➔ DIA 4: Pigmentação do olho ➔ DIA 5: Aparecimento de cotovelo e joelhos ➔ DIA 6: Aparecimento de bico e Começam movimentos voluntários ➔ DIA 10: Dente de ovo proeminente e unhas dos dedos ➔ DIA 11: Crista serrilhada e pena da cauda evidente ➔ DIA 12: Dedos totalmente formados e primeiras penas visíveis ➔ DIA 13: Aparecimento de escamas e Corpo levemente coberto por penas ➔ DIA 17: Líquido amniótico diminui ➔ DIA 18: Crescimento do embrião praticamente completo e saco vitelinico ainda do lado de fora do embrião ➔ DIA 19: Saco vitelino absorvido para dentro da cavidade abdominal. Não há mais líquido amniótico. Embrião ocupa maior parte do ovo(com exceção da câmara de ar) ➔ DIA 20: Saco vitelino completamente dentro do corpo, Embrião se torna o pintinho(respirando na câmara de ar) e Bicagem interna e externa Gastrulação Neurulação Esquema do desenvolvimento do embrião Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Desenvolvimento Embrionário 2 Peixes Todos os peixes são animais dependentes do meio aquático, locomovem-se batendo a cauda e respiram por meio de brânquia (órgão através do qual respira). Os peixes são classificados em três grandes grupos: ➔ Peixes sem mandíbula (lampréias) ➔ Peixes cartilaginosos (tubarões e raias) ➔ Peixes ósseos (lambari, tilápia, dourado, salmão, enguia, pescada, peixe-palhaço, kingyo, etc.). Várias espécies são de interesse da aquacultura (que visa a produção de carne) e da aquariofilia (criação ornamental). Do ponto de vista da reprodução, por causa da variação na forma de nascimento dos filhotes os peixes são classificados em: ➔ Ovíparos~>os filhotes se desenvolvem fora do corpo da mãe, dentro do ovo que contém os nutrientes necessários. Mais de 90% dos peixes pertencem a essa categoria. ➔ Vivíparos~>os filhotes se desenvolvem dentro do corpo da mãe recebendo diretamente dela os nutrientes necessários. ➔ Ovovivíparos~>ocorre uma combinação das duas formas, isto é, os filhotes se desenvolvem dentro do ovo e dentro do corpo da mãe . Na hora do nascimento, os filhotes saem do ovo. Para falar sobre o comportamento de reprodução dos peixes, temos a tilápia como exemplo, um teleósteo de origem africana e que foi introduzida no Brasil. ↳O termo "tilápia" se refere a um conjunto de várias espécies as quais podemos separar em três grandes gêneros, baseado na forma de incubação dos ovos. ➔ Tilápias do Gênero Tilapia~> desovam num ninho, a fertilização é externa e ambos os pais cuidam da prole (Tilápia-de-barriga-vermelha- -Tilapia zilli). Enquanto ocorre a incubação, os pais estão atentos, especialmente contra os predadores de ovos. ➔ Tilápias do Gênero Sarotherodon~> desovam num ninho mas a incubação dos ovos ocorre dentro da boca de ambos os pais ou só do pai (como o Sarotherodon melanotheron). Mesmo após o nascimento, os filhotes se escondem dentro da boca! E claro que os pais não se alimentam até que a filharada esteja independente! ➔ Tilápias do Gênero Oreochromis~>incubam os ovos dentro da boca mas é a mãe quem cuida da prole, como na Tilápia-do-Nilo - Oreochormis niloticus) que é ilustrado abaixo. Pela aparência, é difícil saber quem é macho e quem é a fêmea pois são muito parecidos. Mas quando Peixes que crescem PRECISANDO do cuidado dos pais após o nascimento Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 chega a época de reprodução o macho delimita um território, fica mais agressivo defendendo esse espaço contra os concorrentes. Ali ele cava um ninho com a boca que se parece a uma cratera. Para atrair a fêmea, se exibe, deixando o ninho sempre arrumado e fica mais colorido, com a barriga avermelhada. ↳Se uma fêmea gostar, ela entrará no ninho e desovará (A) ↳O macho, em seguida fará o mesmo, liberando o sêmen (B). ↳Em seguida, a fêmea, recolherá os ovos para dentro da sua boca e irá embora (C). Na tilápia-do-Nilo é a mãe quem cuida sozinha da prole . O macho irá arrumar o ninho e tentará atrair outras fêmeas para o acasalamento. Depois de alguns dias sendo incubados dentro da boca da mãe, os ovos eclodem e nascem as larvas de peixes chamadas alevinos. Várias espécies de peixes não cuidam da sua prole depois que nascem, diferente das tilápias estudadas acima. Não é porque nessas espécies os pais sejam desnaturados. É porque usam uma outra estratégia de reprodução. Ao invés de poucos (dezenas a centenas) esses peixes produzem muitos e muitos (milhões) de filhotes!! Vejamos dois exemplos: O dourado (Salminus brasilensis) é um peixe teleósteo que habita os rios da América do Sul. É um peixe bem grande que pode chegar a mais de 20 quilos. São carnívoros e se alimentam de outros peixes menores. Nadam em cardumes nas correntezas e afluentes fazendo longas migrações ao longo do rio. Nessa viagem, ocorre a piracema época de reprodução dos peixes. Uma fêmea de 10 quilos pode desovar quase 1,5 milhões de óvulos !! (Bem diferente de uma fêmea de tilápia-do-Nilo de 5 quilos que desova uns 800 óvulos de cada vez). Os dourados não fazem ninho de desova como a tilápia. Como a correnteza poderia espalhar os gametas, machos e fêmeas lançam aos milhões para que o maior número de embriões sejam formados. Com a correnteza, os ovossão carregados até chegarem num lago de águas calmas, onde os alevinos se desenvolvem sozinhos. Apesar dos milhões de filhotes, apenas de 30 a 50 descendentes sobreviverão até se tornarem adulto! Um outro peixe famoso que migra é o salmão-do-Atlântico. Diferente do dourado que não sai dos rios de água doce, esse salmão faz uma rota de migração muito mais longa: ele nasce na cabeceira do rio, cresce descendo rio abaixo até chegar no mar. Lá, fica uma grande temporada crescendo mais e, finalmente, volta exatamente para o mesmo rio, nadando rio acima para chegar no ponto onde nasceu para se reproduzir! Entre os peixes há várias espécies que mudam de sexo. Entre eles está o peixe-palhaço (Amphiprion ocellaris). O peixe-palhaço vive associado à anêmona-do-mar, um animal que é invertebrado mas lembra uma flor. As anêmonas capturam as suas presas usando um potente veneno para atordoá-las mas os peixes-palhaços são imunes a ele. Quando chega a época de acasalamento, o casal de peixe-palhaço reproduz-se na lua cheia. A desova ocorre sobre uma rocha, bem pertinho de uma anêmona e, quem cuida dos ovos e dos peixinhos que nascerem, é o pai. Acontece que toda prole é masculina! Os machos transformam-se em fêmeas mais tarde. Peixes que crescem SEM o cuidado dos pais após o nascimento O peixe pode mudar de sexo!! Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 O peixe palhaço nasce macho e, se não houver fêmeas por perto, um deles transforma-se em numa fêmea para que a reprodução possa continuar! Os indivíduos que possuem os dois sexos são chamados de hermafroditas. Isso pode acontecer ao mesmo tempo (como nas minhocas) ou um depois do outro, como no peixe-palhaço. Com a fertilização, temos uma nova célula chamada ovo ou zigoto possuindo a metade das informações vindas do pai e outra metade, da mãe. O zigoto começa, então a se dividir e dividir até formar o embrião que continuará o seu desenvolvimento até o nascimento. O desenvolvimento embrionário requer muita energia o que é providenciado pelo vitelo, alimento previamente armazenado dentro do óvulo. Nos peixes, o embrião transforma-se em larva e, finalmente, nasce. A fase de desenvolvimento do ovo até a forma de larva (peixe jovem que nada e procura de comida) chama-se incubação. Esse período é muito delicado e arriscado para a sobrevivência das larvas. As fotos mostram a seqüencia de desenvolvimento embrionário de uma tainha (Mugil cephalus): A) Um ovo, 4 horas após a fertilização; B) 24 horas depois; C) Antes do nascimento; D) larva recém-nascida com o saco vitelínico Se o encontro do óvulo com o espermatozóide acontecer fora do corpo da futura mãe a fertilização é chamada externa e se ocorrer dentro do corpo, interna. Nos peixes a fertilização é principalmente externa. Isso quer dizer que os machos e fêmeas precisam desovar juntos, quase ao mesmo tempo para que a fertilização ocorra com sucesso. Como ocorre a transformação de ovo em outro peixe? A fertilização do óvulo pode ser externa ou interna Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Uso de células tronco Medicina Veterinária As células-tronco possuem a capacidade de se transformarem em qualquer célula do corpo, podendo, assim, replicarem-se várias vezes Elas também podem alterar ou renovar suas funções , e por isso são utilizadas na medicina, para que reparem anomalias do corpo. Existem três grandes grupos de células-tronco: as embrionárias, as não embrionárias ou adultas e as induzidas. Embrionárias As células-tronco embrionárias são encontradas na fase de blastocisto. Apenas no interior do embrião após 4 ou 5 dias da fecundação. ↳Esses tipos de células-tronco destacam-se pelo processo chamado de“diferenciação celular”, pois elas apresentam alta capacidade de se transformarem em qualquer tipo de células gerando assim células especializada em diferentes tecidos do corpo. Essa capacidade gera grandes expectativas sobre sua eventual aplicação na clínica veterinária, uma vez que poderão favorecer o tratamento de diversas doenças . As células-tronco embrionárias têm grande importância em pesquisa básica e constituem ferramentas para o estudo da biologia do desenvolvimento celular As células-tronco embrionárias são classificadas em: ★ Células-tronco totipotentes: as quais geram tecidos extraembrionários originando organismos completos e podem se diferenciar em todos os tecidos do corpo. Ex:zigoto. ★ Células-tronco pluripotentes: Especializadas em gerar apenas células dos três folhetos embrionários Assim, elas podem se transformar em quase todos os tecidos do corpo. Esquema sobre a obtenção de células-tronco embrionárias a partir da massa celular interna de um blastocisto: Adultas As células-tronco adultas são células indiferenciadas que possuem a função de renovar e reparar os tecidos do corpo, essas são chamadas de células multipotentes. ↳São encontradas em todas as partes do corpo, especialmente na medula óssea e sangue do cordão umbilical , sendo retiradas dos próprios pacientes para fins medicinais. ➔ São responsáveis pela renovação das células daquele órgão. Entre as multipotentes existem dois tipos mais conhecidos: Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 ★ Mesenquimais: são células-tronco capazes de se diferenciar em células de tecidos sólidos, como músculos, ossos, cartilagem e gordura. No entanto, dependendo do local de sua origem, elas se diferenciam em tipos de células distintas. ★ Hematopoiéticas: são células-tronco presentes no sangue e na medula óssea, que são capazes apenas de se diferenciar em células sanguíneas (hemácias, glóbulos brancos,...). Induzidas As células-tronco induzidas são aquelas produzidas em laboratório, as primeiras foram produzidas a partir de células da pele, em 2007. ↳São produzidas pelo homem, principalmente a partir de células da pele , mas também podem ser fabricadas a partir de outros tipos celulares. Essas células representam a possibilidade de tratamento de alguns tipos de doenças, pois é possível a partir delas reconstruir tecidos e órgãos. Quando começou o interesse pelas células tronco na medicina veterinária Histórico: ➢ Harrison- 1907: início do desenvolvimento da técnica de cultivo de tecidos. ↳Desenvolveu a técnica para estudar o comportamento das células fora do organismo (em um ambiente controlado) ➢ Carrel- 1912 Desenvolveu um modelo a partir de células cardíacas de embrião de galinha para o cultivo; ↳Descobriu a necessidade de trocar a fonte de nutrientes contidos no frasco, essa renovação era importante para o cultivo das células por maiores períodos. ➢ O Brasil foi o primeiro país da América Latina a aderir pesquisas com células-tronco com a finalidade de terapias de acordo com o artigo 5° da lei de biossegurança Utilidades Terapêutica As células-tronco são célulascom capacidade de se auto – renovarem, se diferenciam e adquirirem a funcionalidade de qualquer tecido , promovendo o restabelecimento do órgão e da lesão, tanto sob o aspecto estrutural quanto como funcional. ➔ Secretam biomoléculas: ❑ Ação angiogênica ❑ Criam novos vasos sanguíneos ❑ Ação antifibrótica ❑ Ação antiapoptótica ❑ Ação imunomodulatória Cultivo-conjunto de prática que permitem a manutenção de células em um sistema in vitro independente do tecido de origem sob condições controladas Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 ➔ Tipos de transplante: ❑Autólogo: as células-tronco são isoladas do próprio paciente. ❑Heterólogo: as células-tronco são isoladas de outro paciente. A maioria das células tronco utilizadas na medicina veterinária são as células tronco mesenquimais : ↳Obtidas através de diversos tecidos do organismo como medula óssea, tecidos adiposos e tecido do cordão umbilical. ➔ Doenças que podem ser tratadas com células tronco: ❑ Osteoartrites e osteoartroses ❑ Displasia coxo-femural, as fraturas e fissuras ósseas ❑ Lesões tendíneas e ligamentares, as feridas e úlceras, os traumas medulares ❑ Sequelas de cinomose, a ceratoconjuntivite seca, a úlcera de córnea, a doença renal aguda e crônica, a aplasia e hipoplasia medulares, dermatite atópica e as hepatopatias. Como é realizada a terapia com células tronco ➔ Procedimento para terapia com células autólogas(TCa): 1. Avaliação do médico-veterinário; 2. Coleta do material 3. Processamento 4. Aplicação ➔ Procedimento para terapia com células heterólogas(TCh): 1. Avaliação do médico-veterinário; 2. Processamento 3. Aplicação Exemplo de estudos utilizando Células Tronco Embrionárias(CTE) Exemplo de alguns artigos: ➔ Rocha et al, 2012 cita A aplicação de CTE e células troncos mesenquimais testadas para a tendinite do músculo flexor digital superficial do equino. ❑ CTE apresentaram maior taxa de sobrevida e foram encontradas em todas as áreas de injúria tecidual. ❑ Apesar do seu grande potencial as CTE têm seu uso terapêutico limitado por questões éticas e de biossegurança. ➔ Dias et al.2014, cita um estudo in vivo realizado com camundongos imunodeficientes. ❑ Diferenciaram de forma desorganizada formando teratomas. Exemplos de uso terapêutico de células tronco mesenquimais ➔ Terapia celular em cães com displasia coxofemoral ❑ Células tronco mesenquimais autólogas de tecido adiposo; ❑ 2 infusões no espaço intra-articular no intervalo de 18 dias; ❑ Todos os animais submetidos a terapia celular apresentaram melhora clínica da doença. Contudo não foram observadas modificações nos padrões radiográficos e ultrassonográficos. ➔ Células tronco como tratamento de sequelas da cinomose em cães ❑ 4 cães com sequelas neurológicas; ❑ Células tronco mesenquimais obtidas de tecido adiposo subcutâneo; Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 ❑ Cada animal recebeu três aplicações de células-tronco com intervalo de 21 a 30 dias; ❑ Todos os animais apresentaram melhora clínica significativa; ❑ Um animal com tetraparesia recuperou todos os movimentos. Vantagens terapêuticas-células tronco mesenquimais ➔ O paciente não precisa ser submetido a procedimento cirúrgico para coleta do material; ➔ Não existe risco de rejeição, pois são células imunocompatíveis; ➔ Possuem a capacidade de migrar até o tecido lesionado e podem se diferenciar em células tecido específicas, ou, estimular as próprias células-tronco do paciente a promover a regeneração tecidual; ➔ Disponíveis no laboratório para uso imediato e possuem rígido controle de qualidade. Algumas vantagens e desvantagens Vantagem: ➔ As células-troncos adultas não necessitam da desistência de uma vida (primeiro estágio), se adaptam melhor ao organismo e tem menos chances de causar tumores; ➔ As células-tronco embrionárias conseguem se diferenciar em todas as células existentes nos tecidos que formam o corpo humano. Desvantagem: ➔ As células-troncos adultas se multiplicam mais lentamente e têm capacidade de geração de tecidos limitada. Além disso, as células -tronco adultas são raras e de origem pouco conhecida. ➔ As células-tronco embrionárias necessitam da desistência da vida (primeiro estágio), podem não se adaptar ao organismo e grandes chances de causar tumores. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 Transgenia Animal Segundo a Federação europeia das associações de ciência em animais de laboratório, animal transgênico é um animal que possui seu genoma modificado artificialmente pelo homem, quer por meio da introdução, quer da alteração ou da inativação de um gene (uma sequência definida de DNA). Esse processo deve culminar na alteração da informação genética contida em todas as células desse animal , até mesmo nas células germinativas (óvulos e espermatozóides), fazendo com que essa modificação seja transmitida aos descendentes . ★ O gene modificado, pode ser da mesma espécie, espécies diferentes ou advindos de bactérias ou plantas. ★ Os tipos de modificação podem ser de introdução, modificação ou inativação . Principais métodos de transgenia de introdução Microinjeção ↳Cópias do gene exógeno são inseridas em óvulos recém-fertilizados para posterior implantação em mães de aluguel. Principal método utilizado ✔ Vantagens: ➔ Grande probabilidade de transmissão da linhagem germinativa do transgene ➔ Relativa estabilidade devido a herdabilidade do gene transgênico Desvantagens: ➔ Devido a incorporação do gene ser aleatória, pode resultar em inserções indesejadas, causando mutações. ➔ Embriões em estágio mais avançado do desenvolvimento não são viáveis para a técnica Utilização de retrovírus como vetores ↳O retrovírus é usado como veículo do transgene para a célula embrionária. ✔ Forma eficaz para transferir material genético, em animais de produção se apresenta 50 vezes mais eficaz que a microinjeção. Desvantagens: ➔ Somente células em divisão podem ser infectadas ➔ Retrovírus se integra de forma aleatória, podendo causar inserções indesejadas, o que pode causar mutações, morte fetal,... Transferência de células-tronco embrionárias ↳As células-tronco são modificadas e injetadas no blastocisto. Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953 ➔ Neste método os resultados são mais previsíveis, quando você deseja direcionar a inserção de um gene num determinado loco do genoma. Os filhotes resultantes são quiméricos ou mistos, ou seja, duas linhagens de células diferentes. Essa técnica é unicamente utilizada para fazer o nocaute de um gene Esse método é utilizado apenas em camundongos , pois é única espécie, além da humana, que domina o cultivo de células tronco embrionárias. Técnicas de modificação e inativação dos genes ↳São modificações genéticas dirigidas ou controladas. Knockout: Substitui um gene funcional por uma sequência mutada e inativa o gene original( endógeno) Knockin:Altera pequena sequência do gene, o gene endógeno é retirado do genoma e substituído por outro com pequena modificação Histórico da utilização de animais transgênicos ➔ 1975: Primeira transgenia animal do mundo, em que ratos foram infectados com retrovírus da leucemia ➔ Década de 80: Primeiro