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Embriologia Veterinária 
 
 
Feito com base nas aulas e no livro: Embriologia 
Veterinária, editora Saunders Elsevier 
e com imagens do google 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@MEDVETRESUME 
Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953
OVOGÊNESE 
 
SISTEMA REPRODUTOR 
FEMININO 
Ovário Tuba uterina Útero 
 Cérvice Vagina 
 
➢ OVÁRIO 
Órgão responsável pela produção de 
gametas 
● ANATOMIA E FUNÇÕES 
Possui formato oval e arredondado 
Ovóide: Ruminantes, gata, cadela 
Lobulado: Porca 
Reniforme: Égua 
Aparência e tamanho pode variar de acordo com o 
ciclo reprodutivo 
Ciclo estral- ​O acasalamento está limitado ao 
período do cio, que coincide com a ovulação, 
Ciclo menstrual- ​a relação sexual não está restrita 
ao período periovulatório, ou seja, dá-se em 
qualquer época do ciclo. 
 
Assim como os testículos, os ovários são pareados 
e estão envolvidos em atividades endócrinas, 
concomitantes à produção dos óvulos. 
 
● HISTOLOGIA 
A superfície ovariana é revestida por um epitélio 
simples plano ou cúbico, este epitélio é revestido 
por uma camada de tecido conjuntivo (túnica 
albugínea) 
-Na maioria das espécies, a túnica albugínea 
reveste o córtex (primeira zona que constitui o 
ovário) 
-A segunda zona é a medula, que se encontra no 
centro do ovário 
-Na égua, o córtex se encontra na região central, 
circundado pela medula 
*Na égua a ovulação só ocorre na região 
denominada de fossa de ovulação. No restante das 
espécies ocorre em qualquer localidade do ovário. 
 
● HISTOLOGIA DO CÓRTEX 
Folículos ovariano 
 Folículo primordial Folículo primário 
Folículo secundário Folículo terciário 
 
Corpo lúteo ​- ​Glândula endócrina que se 
desenvolve no ovário, através da reorganização 
das células granulosa e tecas, de modo temporário 
e cíclico, após a ovulação, e é responsável pela 
secreção de progesterona. Mantendo a prenhez. 
Corpo albicans ​- ​É um tecido cicatricial de um 
antigo ​corpo lúteo​ formado no ​ovário 
 
➢ DEFINIÇÃO 
Processo da formação do gameta feminino. Este 
processo implica, além da redução do número 
diplóide de cromossomos para haplóide, o 
armazenamento maior ou menor de substâncias de 
reserva, levando em conta o que o embrião 
necessitará para o seu desenvolvimento 
 
➢ ETAPAS 
Período de proliferação 
A ovogênese inicia-se ainda na vida embrionária, a 
partir da sétima semana de gestação do embrião 
feminino, quando a ovogônia é produzida; 
 
 
As células germinativas primordiais são os 
predecessores dos gametas femininos. 
 
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Durante e após a sua migração, as células 
germinativas primordiais proliferam por mitose. As 
células germinativas primordiais femininas (XX), 
sofreram diferenciação e se tornaram ovogônias. 
Essas células contiunuam mais proliferação 
mitótica. 
Término da multiplicação das ovogônias durante a 
vida fetal 
Ruminantes Roedores 
 Suínos Primatas 
Término da multiplicação das ovogônias no período 
imediatamente pós-natal 
Carnívoros Lagomorfos 
 
Período de Crescimento 
Ocorre antes do nascimento em animais 
pré-púberes. 
 
Essas ovogônias depois de sofrerem mitose, 
imediatamente entram na ​fase S do ciclo celular 
fase em que vai ocorrer o ​crescimento ​da célula, 
tornando-se ​ovócitos primários​, logo depois 
entram no processo de meiose, iniciando a ​prófase I 
quando se tornam bloqueados no estágio de 
diplóteno, ainda com o núcleo intacto. 
Ficando em repouso dentro de folículos​, já com seu 
material genético duplicado até que ocorra a 
ovulação, fase em que ela completará a primeira 
divisão meiótica; 
 
As células foliculares contêm uma fator inibidor de 
meiose 
*Por que estacionar a meiose no processo ​? 
Se não houvesse este bloqueio, a meiose iria até o 
fim e as fêmeas nasceriam sem ovócitos no seu 
ovário, ou seja, já nasceriam férteis. 
 
Após o nascimento das fêmeas, não há mais 
nenhuma produção de ovócito I, o que é contrário 
com a contínua produção de espermatócitos do 
homem; 
 
Período de Maturação 
A partir da puberdade e daí por toda a vida fértil da 
fêmea (após estimulação do hormônio FSH 
A maturação nuclear do ovócito refere-se ao 
processo da meiose, a qual é reiniciada do estágio 
de diplóteno da meiose I e continua até a fase de 
metáfase da meiose II, quando (exceto no cão e na 
raposa) o ovócito é ovulado. 
 
*Nas cadelas e éguas, a formação do ovócito 
secundário ocorre somente após a ovulação 
 
Assim que ocorre a ovulação, o ovócito I terminará 
a meiose I, dando origem ao ovócito secundário e 
iniciará a meiose II. No entanto, a meiose II ficará 
em repouso na metáfase II e apenas completará seu 
desenvolvimento se o ovócito II for fecundado por 
um espermatozoide 
 
Quando o ovócito primário completa a primeira 
divisão da meiose, interrompida na prófase I, origina 
duas células. Uma delas não recebe citoplasma e 
desintegra-se a seguir, na maioria das vezes sem 
iniciar a segunda divisão da meiose. É o primeiro 
corpúsculo (ou 
glóbulo) polar. 
A outra ​célula, grande 
e rica em vitelo, é o 
ovócito secundário 
(ovócito de segunda 
ordem ou ovócito II). 
Ao sofrer, a segunda 
divisão da meiose, 
origina o segundo 
corpúsculo polar, que 
também morre em 
pouco tempo, e o 
óvulo, gameta 
feminino, célula 
volumosa e cheia de 
vitelo. 
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ESPERMATOGÊNESE 
 
SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO 
Testículos Epidídimo Escroto Pênis 
Ducto deferente Próstata 
 
➢ TESTÍCULOS 
Órgão responsável pela produção de gametas 
 
Os testículos combinam componentes endocrinos e 
exocrinos; 
Essas glândulas exócrina e endócrina, localizada no 
escroto, responsável pela produção holócrina de 
espermatozoides e endócrina de andrógenos. 
 
● PARÊNQUIMA TESTICULAR 
Túbulos seminíferos: ​Ocorre a divisão 
celular e maturação. 
1.Epitélio Germinativo 
2.Lume Tubular 
3.Túnica Própria- membrana basal e 
células mióides 
Intertúbulo 
4. Células de Leydig 
5. Vasos Sangüíneos e Linfáticos 
6. Células e fibras do conjuntivo 
Epitélio germinativo 
1.​Células de Sertoli​: Nutrem as células 
germinativas. Estão ao redor do túbulo seminífero. 
2. ​Células espermatogênicas 
-Espermatogônias 
-Espermatócitos 
-Espermátides 
-Espermatozoides 
 
➢ DEFINIÇÃO 
Processo da gametogênese masculina onde ocorre 
a formação dos espermatozoides. Este processo 
consiste basicamente na diferenciação das 
células-tronco em espermatozoides. 
 
➢ ETAPAS 
Espermatogoniogênese 
Após chegar e proliferar na gônada masculina em 
desenvolvimento, as células germinativas 
primordiais localizam-se em cordões sólidos de 
células de sustentação primitivas, as progenitoras 
das células de Sertoli, que se desenvolvem do 
epitélio superficial da gônada. ​Pouco antes da 
puberdade​, os cordões celulares adquirem uma luz 
e desenvolvem-se nos túbulos seminíferos dos 
testículos. Em paralelo, as células de sustentação 
gradualmente assumem as características das 
células de Sertoli e as ​células germinativas 
primordiais desenvolvem-se em espermatogônias 
Pouco antes da puberdade, o organismo animal 
produz hormônios sexuais masculinos, denominados 
andrógenos​, que fazem com que as células 
germinativas formem as espermatogôniasmamífero 
transgênico através da microinjeção pronuclear 
Geraram animais transgênicos com taxa de 
crescimento bem superior aos não modificados 
➔ 1989: Primeiro camundongo nocaute, 
utilizado para estudos de leschnyham 
Oliver Smith Martin Evans e Mario Capecchi- 
Prêmio nobel de medicina em 2007 
➔ Dias atuais 
Estudo de diversas doenças humanas 
Avaliação da eficácia de medicamentos 
Estudos de terapia gênica: Tratamento de doenças 
genéticas em humanos 
Obtenção de enzimas,anticorpos, hormônios 
(animais transgênicos biorreatores) 
 
Aplicações da transgenia 
 
Aplicações médicas 
 
➔ Xenotransplantação-Transplantes de 
órgãos de animais para humanos. 
 
● Grande disponibilidade de órgãos para 
transplantes 
● Porcos imuno-compatíveis com o ser 
humano(técnica de knockout) 
● Testes de transplantes de corações de 
suínos para macacos 
Implicações: 
● Rejeição: incompatibilidade imunológica 
● Biossegurança: risco de transmissão de 
patógenos suínos 
 
Aplicações econômicas(​Agropecuária, indústria 
e produção​) 
➔ Ovelhas capazes de produzir mais lã, suínos 
capazes de produzir mais carne. 
➔ Animais que produzem proteínas em seu 
leite ​capazes de aumentar a qualidade e o 
tempo de prateleira do leite e seus 
derivados 
➔ Bovinos mais tolerantes à tuberculose, 
suínos com resistência à influenza 
➔ Cabras que produzem no leite proteínas 
utilizada em aplicações militares(colete e 
uniforme à prova de bala) e médicas (fio de 
sutura) 
➔ Salmão transgênico 
Em 2013, Food and drug administrations 
aprovou o consumo de salmão geneticamente 
modificado. 
Cresce mais rápido: tamanho de mercado de 16 a 
18 meses. 
Primeiro animal geneticamente modificado a ser 
consumido pelo homem 
 
Polêmica: consumo de transgênicos, no 
entanto a organização das nações unidas para a 
agricultura e alimentação(FAO) e a OMS, afirmam 
que os transgênicos não apresentam riscos, 
 
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Animais Transgênicos 
biorreatores 
 
São animais capazes de produzir anticorpos, 
proteínas e enzimas em prol da saúde humana 
➔ Animais que produzem leite contendo 
enzimas 
Aumento da defesa imunológica dos consumidores 
de leite 
Proteção dos próprios animais que as produzem 
contra infecções bacteriana, como a mastite. 
 
➔ Bovinos capazes de produzir o hormônio do 
crescimento(GH) 
➔ Proteínas terapêuticas em ovos de galinha 
Têm um menor custo de instalação 
Pequeno gasto com manutenção 
 
➔ Suínos que produzem hemoglobina humana 
Benefício aos humanos que precisam de doação de 
sangue 
 
Aplicações científicas 
 
Usam os transgênicos para o desenvolvimento de 
novos tratamentos, fármacos,.. e sempre 
analisando a regulação gênica, ação de oncogenes e 
interações celulares que envolvem o sistema imune. 
90% dos animais transgênicos são gerados para 
estudos básicos 
Estudos em animais transgênicos de doenças como 
alzheimer, esquizofrenia, esclerose múltipla, 
leucemia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transgênicos no Brasil 
 
A Universidade Estadual do Ceará(UNIFOR), 
desenvolveu o ​primeiro caprino transgênico da 
américa latina ​, que ele era ​capaz de produzir uma 
proteína no leite para o ​tratamento de 
imunodeficiências humanas ​. 
 
Implicações éticas e legais 
 
É muito questionado a questão da utilização de 
animais para estudo, o bem-estar animal, até onde 
o ser humano pode manipular outras espécies em 
benefício próprio 
A FAO e a OMS criou um código de conduta 
comissão codex alimentarius. 
No Brasil: Lei de biossegurança(lei n 11.102/05) 
que diz que os alimentos transgênicos eles devem 
passar por rigorosas avaliações feitas pela 
Comissão técnica nacional de biossegurança 
(CTNBIO) 
↳​Rotulagem de produtos transgênicos é um 
direito do consumidor saber. 
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Clonagem animal 
〰〰〰〰〰〰 
É a ​técnica capaz de fazer cópias idênticas de 
indivíduos multicelulares a partir de uma única 
célula ​. O produto da clonagem é um indivíduo 
chamado ​clone, que é geneticamente idêntico ao 
organismo que o originou. 
 
Alguns organismos, como por exemplos as 
bactérias que ​se reproduzem de forma assexuada 
passam por esse processo. 
E na ​engenharia genética há alguns estudos para a 
formação de clones em outros organismos, como 
mamíferos. 
 
Dolly, o primeiro mamífero clonado 
com sucesso. 
Criada em 1996, os pesquisadores usaram uma 
célula somática, já diferenciada, e conseguiram 
reprogramá-la para que voltasse a ser totipotente, 
ou seja, capaz de originar qualquer tipo celular. 
Para isso, os pesquisadores transferiram o ​núcleo 
de uma célula da glândula mamária ​de uma ovelha 
para um óvulo enucleado (óvulo sem núcleo). Nesse 
momento, a ​célula começou a se comportar como 
um zigoto formado logo após a fecundação do 
ovócito pelo espermatozóide. 
 
Após a formação do zigoto, essa estrutura ​foi 
inserida no útero de outra ovelha​, que funcionou 
como uma espécie de ​mãe de aluguel​. 
Apesar de todo o sucesso da técnica, ela 
a​presentou uma série de problemas de saúde​, 
sofreu complicações de uma doença pulmonar, e foi 
sacrificada em 2003. 
 
 
Tipos de clonagem 
★ Clonagem Natural​: é o caso dos gêmeos 
univitelinos, seres idênticos que possuem o mesmo 
genoma. 
★ Clonagem Induzida​: reprodução assexuada 
realizada artificialmente em laboratório através de 
duas células mães, que produzirão seres idênticos, 
ou clones. 
★ Clonagem Reprodutiva​: processo de 
reprodução assexuada através de células 
somáticas, ou seja, qualquer célula do corpo, exceto 
os gametas sexuais (óvulo e espermatozóide), que 
irão ​produzir um novo indivíduo idêntico ao seu 
reprodutor. 
★ Clonagem Terapêutica​: técnica utilizada 
para a ​reprodução de células-tronco​, muito 
semelhante à clonagem reprodutiva, contudo, não é 
introduzida no útero. 
 
Clonagem no Brasil 
No dia 17 de março de 2001, nasceu Vitória, uma 
bezerra ​da raça simental, o ​primeiro animal clonado 
produzido no país. Os responsáveis pela façanha 
foram os pesquisadores da Embrapa, que passaram, 
então, à tentativa de criar vacas clonadas e 
transgênicas. O domínio da biotecnologia animal 
pelo Brasil possibilitará a reprodução acelerada de 
animais geneticamente superiores. 
 
Além de viabilizar programas de melhoramento 
animal, esse avanço tecnológico pode ser utilizado 
 
Clonagem visa obter organismos idênticos 
geneticamente aos seus progenitores. 
X 
Transgenia visa desenvolver organismos 
geneticamente modificados não necessariamente 
idênticos aos progenitores. 
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para a ​conservação de animais ameaçados de 
extinção no território nacional. Contudo, no que 
tange às espécies ameaçadas de extinção, ​é preciso 
que o desenvolvimento de novas tecnologias ​não 
ignore a necessidade de preservação e fiscalização 
de áreas florestais. Seria um trabalho improdutivo 
elevar as taxas de reprodução de uma espécie e 
não ter como devolvê-la a seu hábitat. 
 
O que diz a lei brasileira sobre a 
clonagem? 
 
De acordo com a Lei n.º 11.105 ​, de 24 de março de 
2005, considera-se clonagem um processo de 
reprodução assexuada, produzida artificialmente, 
baseada ​em um único patrimônio genético​, com ou 
sem utilização de técnicas de engenharia genética. 
Ainda de acordo com a lei, a clonagem para fins 
reprodutivosé a clonagem com a finalidade de 
obtenção de um indivíduo, e a terapêutica é aquela 
com a finalidade de produção de células-tronco 
embrionárias para utilização terapêutica. 
De acordo com o ​artigo 6º​, fica ​proibido a clonagem 
humana no país. No ​capítulo VIII​, que trata dos 
crimes e das penas​, o artigo 26 reforça que quem 
realizar clonagem humana terá pena de reclusão de 
dois a cinco anos e multa. 
Ética e clonagem humana 
 
Muito se discute a respeito da clonagem e seus 
limites. ​Seria ético criar um novo ser humano 
idêntico a algum de nós? Qual a finalidade dessa 
clonagem? Com todos os ​problemas de saúde 
enfrentados por Dolly​, seria moralmente correto 
submeter um novo indivíduo a esses riscos? A 
maioria da comunidade científica acredita que a 
clonagem reprodutiva não é correta, entretanto 
muito se discute a respeito da chamada clonagem 
terapêutica. 
A clonagem terapêutica apresenta grande 
potencial para tratar doenças​, mas entramos em 
um ponto delicado quando falamos sobre o tema: 
onde a vida começa? ​Apesar de usar ​embriões em 
fases iniciais de desenvolvimento, eles não seriam 
uma forma de vida​? Muitas pessoas acreditam que 
sim, sendo esse um dos principais motivos para a 
não aprovação da técnica em vários locais. 
Pontos negativos da clonagem: 
★ Técnica de baixa eficiência. 
★ Vários fetos morrem durante a gestação ou 
logo após o nascimento. 
★ Grande número de anomalias 
★ Envelhecimento Precoce 
★ Os clones seriam maiores do que o normal, 
denominado de síndrome do filhote grande (large 
offspring syndrome – LOS) 
★ Lesões hepáticas, tumores, baixa imunidade. 
 
Pontos positivos da clonagem: 
★ Utilização da técnica de clonagem para 
obtenção de células tronco a fim de restaurar a 
função de um órgãos ou tecido. 
★ A clonagem "terapêutica" teria a vantagem 
de não oferecer riscos de rejeição se o doador 
fosse a própria pessoa. (ex: reconstituir a medula 
em alguém que se tornou paraplégico após um 
acidente, ou substituir o tecido cardíaco em uma 
pessoa que sofreu um infarto). 
★ Diminuição ou fim do tráfico clandestino de 
órgãos 
★ Ajudar casais inférteis que não podem ter 
filhos, mesmo após anos de tratamento de 
infertilidade. 
★ Melhoramento animal, resgate de material 
genético, maximização do potencial genético de uma 
raça. 
 
 
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Bioética e Bem-estar Animal 
 
Bioética é o ​estudo dos problemas e implicações 
morais despertados pelas pesquisas científicas em 
biologia e medicina. 
↳​A bioética abrange questões como a 
utilização de seres vivos em experimentos, a 
legitimidade moral do aborto ou da eutanásia, as 
implicações profundas da pesquisa e da prática no 
campo da genética entre outros. 
 
 
Bem-estar animal é uma ciência voltada para o 
conhecimento e a satisfação das necessidades 
básicas ​ dos animais. 
↳​De modo geral, 'bem-estar' se refere à 
qualidade de vida de um animal​: se ele tem boa 
saúde, se suas condições física e 
psicológica são adequadas, e se 
pode expressar seu 
comportamento natural 
 
As 5 liberdades​: 
1. Ser livres de medo e 
estresse. 
2. Ser livres de fome e sede. 
3. Ser livres de desconforto. 
4. Ser livres de dor e doenças. 
5. Ter liberdade para expressar seu 
comportamento ambiental. 
 
Lei arouca 
Tem como função ​impor limites nos procedimentos 
e no uso de animais em estudos científicos​, garantir 
o mínimo de conforto e higiene nos cativeiros e 
amparar os animais em caso de abusos e maus 
tratos. 
↳​A legislação criou o ​conselho nacional de 
controle de experimentação animal (Concea)​, que 
passou a ser ​responsável por credenciar 
instituições para criação e utilização de animais 
destinados ​a fins científicos e estabelecer normas 
para o uso e cuidado dos animais. 
Para facilitar todo o processo de cadastro de 
unidades que precisam fazer uso dos animais, a 
Concea criou a ​Ciuca – ​site que facilita todo o 
processo​ de inscrição de tais unidades. 
 
Ceua 
A CEUA (​comissão de experimentação e uso de 
animais​) destina-se a ​fazer a revisão ética de toda 
e qualquer proposta de atividade científica ou 
educacional que envolva a utilização de 
animais vivos não-humanos, 
essencialmente de grupos vertebrados, 
seguindo e promovendo as diretrizes 
normativas nacionais e internacionais 
para pesquisa e ensino envolvendo tais 
animais. 
↳​É dever primordial da CEUA a 
defesa do bem-estar dos animais em sua 
integridade, dignidade e vulnerabilidade ​, 
assim como zelar pelo desenvolvimento da pesquisa 
e do ensino segundo elevado ​padrão ético e 
acadêmico animal​. 
 
Biotécnicas na reprodução 
São técnicas que melhoram e viabilizam a 
fertilidade animal ou potencializam sua eficiência 
reprodutiva. 
 
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Inseminação artificial 
É uma das técnicas mais simples e de baixo custo 
empregada na área de reprodução animal e a que 
apresenta melhor resultado, quando se pretende 
realizar a ​seleção e o melhoramento genético de 
um rebanho como um todo​. 
↳​Requer um ​criterioso e rígido controle de 
suas diferentes etapas​, que vai desde a ​seleção do 
reprodutor doador de sêmen, passando pelo 
processamento tecnológico deste, ​seleção e 
controle do rebanho​, chegando até o ​treinamento 
do inseminador​. 
 
Transferência de embriões 
É uma biotécnica que permite recolher embriões de 
uma fêmea doadora e transferi-las para fêmeas 
receptoras​, com a finalidade de completarem o 
período de gestação. 
↳​Apesar dos procedimentos sofisticados 
necessários para sua implantação, é uma técnica 
mundialmente difundida. 
Sua importância básica para a produção animal 
consiste na ​possibilidade de uma fêmea produzir um 
número de descendentes muito superiores​ ao que 
seria possível obter fisiologicamente, durante sua 
vida reprodutiva. Além de ​equacionar problemas 
relativos à questão de ordem genética e sanitária​, 
fornece a base técnica para viabilizar a 
implementação de biotécnicas afins, como a 
produção de clones e de animais transgênicos ​. 
 
Fecundação in vitro 
Objetiva a ​multiplicação da produção de bezerros 
geneticamente superiores​. 
↳​Pode acelerar o melhoramento do 
rebanho, encurtando em até 10 anos o processo de 
seleção. 
Adicionalmente, ela tem respaldado o 
desenvolvimento de biotécnicas clonagem, 
transgênese, sexagem, etc. 
↳​Na ​produção animal​, particularmente nos 
bovinos, a utilização da PIV ainda é limitada em 
virtude da inconsistência dos resultados referentes 
às taxas e qualidades das mórulas e blástulas, do 
custo inicial para a construção da infraestrutura e 
do tempo consumido para executar a rotina de 
produção de embriões. 
 
Criopreservação de embriões 
A criopreservação de embriões tornou-se prática 
essencial na rotina de programas de transferência 
de embriões, sendo uma ​ferramenta valiosa para a 
pecuária, pois ​evita perdas de germoplasma e 
proporciona segurança sanitária​, além de auxiliar na 
preservação de espécies ameaçadas de extinção ​. 
 
Bem-estar e as biotécnicas 
O avanço da atuação humana na área de 
biotecnologia da reprodução animal não são 
inerentemente positivos ou negativo ao bem-estar 
animal. 
↳​Como a maioria dos desenvolvimentos 
científicos e tecnológicos,o aporte de melhoria ou 
empobrecimento da qualidade de vida animal, 
inclusive da qualidade de vida humana, depende 
principalmente de sua forma de utilização. 
Cada atividade exercida em termos de biotécnicas 
reprodutivas merece uma análise individual em 
termos de bem-estar animal​, que leve em 
consideração o impacto da técnica em si​, assim 
como o ​impacto dos objetivos para os quais a 
técnica esteja sendo empregada​. 
↳​A ​avaliação do bem-estar animal em cada 
frente de pesquisa na área de reprodução animal, 
como na verdade em qualquer área veterinária, ​é 
imprescindível​, tanto no que diz respeito ao 
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desenvolvimento de novas técnicas, quanto ao 
impacto da aplicação destas técnicas a campo. 
 
Estresse animal 
O ​termo estresse foi utilizado a primeira vez pelo 
austríaco Hans Selye, em 1936​, que o definiu como 
o ​estado do organismo, o qual, após a atuação de 
agentes ambientes de qualquer natureza, responde 
com uma série de reações não específicas de 
adaptação​. 
↳​Dentre estas, destaca-se a ​hiperatividade 
do córtex adrenal com consequente aumento da 
secreção de seus hormônios. 
A todo fator exógeno que provoca um estresse, o 
cientista denominou estressor (​calor, frio, umidade, 
fome, sede, infecções, esforços corporais, dor, 
poluição sonora, elevada densidade populacional, 
isolamento, medo, ansiedade, etc​.). 
 
 
Licensed to Geovanna Hipolito dos Santos - hipolitogeovanna8@gmail.com - HP2083632953por meio 
da mitose; 
As espermatogônias podem ser classificadas em 
tipo A e B. 
As do tipo A, também por meio do processo de 
mitose, podem produzir, durante toda a vida do 
indivíduo, novas espermatogônias. 
 
Espermatocitogênese 
As espermatogônia do tipo B, que são originadas 
das espermatogônias do tipo A, por meio do 
processo de meiose, produzem os espermatócitos; 
 
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Os espermatócitos 1 são originados na intérfase, 
por meio do aumento do tamanho da 
espermatogônia do tipo B e duplicação de seu 
DNA. Os espermatócitos I passam pelo primeiro 
processo de divisão meiótica, dando origem aos 
espermatócitos II, que são haplóides. 
Os espermatócitos II passam pelo segundo 
processo de divisão meiótica e dão origem às 
espermátides; Cada espermatócito originam 
quatro espermátides haplóides. 
 
 
Espermiogênese 
Corresponde a um processo de transformação no 
qual cada espermátide origina um espermatozoide. 
Nessa fase, as espermátides haplóides sofrem 
apenas modificações morfológicas e estruturais 
 
● Etapa do complexo de golgi 
O complexo de Golgi produz grânulos 
acrossômicos os quais se fundem para produzir um 
único grande grânulo acrossômico que se localiza 
adjacente ao núcleo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
● Etapa de capuchão 
O grânulo acrossômico achata-se e cobre uma 
porção maior do núcleo da espermátide, e passa a 
ser chamado de vesícula acrossômica; 
● Etapa do acrossomo 
Formação do capuz acrossômico (o qual contém 
enzimas importantes para a penetração do 
espermatozóide nos revestimentos do ovócito 
durante a fertilização) 
Acúmulo de mitocôndrias ao redor da porção 
proximal do flagelo 
● Etapa de maturação 
Formação dos corpos residuais(espermiação), o 
qual é fagocitado pelas células de Sertoli. 
 
Quando a espermiogênese é concluída, os 
espermatozoides entram no lúmen dos túbulos 
seminíferos e então se deslocam para o epidídimo, 
onde eles são armazenados e se tornam 
funcionalmente maduros; A espermatogênese 
necessita de dois meses para ser concluída e, 
normalmente, continua a acontecer durante toda a 
vida reprodutiva do animal. 
 
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A fecundação é o processo em que o gameta 
masculino une-se ao feminino, formando então o 
zigoto; 
Na puberdade das fêmeas, iniciam-se os ciclos 
ovarianos e, a cada ciclo, alguns folículos começam 
a se desenvolver e um ovócito secundário é 
liberado ​(ovulação) ​. Na ovulação, o ovócito sai do 
ovário e segue para a tuba uterina. 
É nas tubas uterinas das fêmeas que o 
processo de fecundação ocorre. 
 
➔​Estrutura do ovócito 
O ovócito está aprisionado na metáfase da meiose 
II na maioria dos animais domésticos 
Apresenta duas 
camadas: 
● Zona 
pelúcida​, uma 
matriz 
extracelular que 
circunda o 
ovócito, 
constituída de 
glicoproteínas que 
são sintetizadas 
tanto pelo ovócito 
quanto pelas 
células do cumulus circundantes em animais 
domésticos. 
A ​glicoproteína ZP3 ​é responsável por 
promover a ligação com receptores presentes na 
membrana do espermatozóide. 
 
 
 
 
● Células do cumulus​( ​Corona 
Radiata​), que 
consistem em várias camadas de 
células do cumulus oophorus inseridas 
em uma matriz extracelular, composta 
principalmente de ácido hialurônico. 
Ela libera sinais químicos, 
s​ubstâncias quimiotácteis que atraem 
as células reprodutivas masculinas 
para fecundar. 
 
● Depois da zona pelúcida, há a membrana 
plasmática do ovócito e, mais internamente, o 
citoplasma. ​No citoplasma, em íntimo contato com 
a membrana plasmática, encontram-se organelas 
especializadas, que recebem o nome de ​grânulos 
corticais. 
Os grânulos corticais surgem ainda 
durante o desenvolvimento do ovócito, são 
provenientes do complexo de Golgi e apresentam 
várias enzimas hidrolíticas. ​Essas enzimas atuam 
na zona pelúcida alterando as glicoproteínas ZP2 e 
ZP3 para impedir que outro espermatozoide 
adentre o ovócito. 
 
➔Capacitação espermática 
​Os espermatozóides não estão aptos a 
fertilizar o ovócito II imediatamente após a chegada 
ao trato genital feminino, para adquirir fertilidade 
eles devem permanecer no trato genital feminino 
por um período em torno de 12 horas. Nesse 
trajeto, eles entram em contato com diversas 
proteínas e substâncias existentes nas secreções 
do colo do útero, endométrio e tubas uterinas, que 
iram promover a ​capacitação dos espermatozóides, 
se tornando capazes de fecundar um óvulo. 
​O espermatozoide é transportado até a 
tuba uterina fundamentalmente por contrações 
musculares uterinas 
 
 
 
 
 
 
 
 
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➔​Encontro dos gametas 
 
1. Passagem do espermatozóide pela corona 
radiata; 
​Afasta as células da corona radiata por 
pressão mecânica e quimicamente. 
 
2. Contato do espermatozóide com a zona 
pelúcida; 
Reação acrossômica 
​Processo que resulta em fusão da 
membrana plasmática e acrossômica, com 
consequente liberação de enzimas que auxiliam na 
penetração na zona pelúcida. 
 
3. Penetração na zona pelúcida; 
Espermatozóide capacitados atingem a 
zona pelúcida. Em torno de 10 minutos 
 
4. Fusão da membrana plasmática do ovócito e 
do espermatozóide; 
Ativação ovocitária 
​Imediatamente após a entrada do 
espermatozoide, o ovócito sofre a ativação 
ovocitária, que estabelece: 
-Bloqueio à fertilização polispérmica ​: A 
superfície do óvulo sofre modificações para 
impedir a penetração de espermatozóides 
adicionais 
-Retomada da meiose​: A segunda divisão 
da meiose é completada. 
-Início do desenvolvimento embrionário​. 
 
 
 
5. Formação do pronúcleos feminino e 
masculino; 
​O ovócito II, agora referido como o ​zigoto​. 
No ovócito, o ​compartimento de ​cromossomo 
haplóide materno é circundado por um ​envelope 
nuclear formando o ​pronúcleo materno e, após 
descondensação da cromatina no espermatozóide 
(na cabeça do espermatozóide), seu ​componente 
cromossomal haplóide também se torna circundado 
por um ​envelope nuclear para formar o pronúcleo 
paterno​ e a cauda destaca-se e degenera-se. 
 
6. Fusão dos pronúcleos. 
​Finalmente, eles ficam em contato 
próximo e perdem seus 
envelopes nucleares, se 
fundindo. Começa a 
transcrição dos genes 
materno e paterno, ou seja, 
começa a primeira divisão 
mitótica do zigoto. 
 
 
 
 
 
Clivagem 
Processo que ocorre após o estágio de 
zigoto, onde os embriões sofrem várias divisões 
mitóticas 
A primeira clivagem geralmente é observada 
dentro de 24 horas após a ovulação. 
 
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Desenvolvimento 
Embrionário 
Clivagem 
Processo que ocorre após o estágio de 
zigoto, onde os embriões sofrem várias divisões 
mitóticas e se encaminha para o útero 
No zigoto, a meiose é finalizada e o genoma 
embrionário único é formado. Completada a fase S 
do primeiro ciclo celular pós-fertilização, o zigoto 
entra no ciclo celular mitótico e cliva em duas 
células, cada uma das duas células, denominadas 
blastômeros​, contém uma ​cópia completa do 
genoma embrionário​. 
Nessa fase quase não tem crescimento celular, as 
células vão se tornando cada vez menores, pois o 
citoplasma original do zigoto é dividido em porções. 
 
Asclivagens iniciam-se durante o transporte 
embrionário pelo oviduto, mas em um estágio 
espécie específico do desenvolvimento, o embrião 
chega ao útero 
 
Ativação do genoma 
O genoma embrionário é ativado gradualmente; a 
transcrição é ​muito limitada no início​, mas aumenta 
em estágios espécie-específicos. 
 
 
Após poucas divisões celulares, o embrião adquire 
a forma de uma pequena massa de células 
denominada ​mórula​. 
Todas as células individuais da mórula são idênticas 
às iniciais. 
Mais tarde, as células exteriores diferenciam-se 
em um epitélio firmemente unido atribuindo ao 
embrião uma superfície mais lisa. Este processo é 
conhecido como ​compactação​. 
 
Durante o processo de compactação, os 
blastômeros mais externos da mórula unem-se uns 
aos outros para desenvolver o ​trofectoderma ou 
trofoblasto​. 
 
Blastulação 
A compactação da mórula é um pré-requisito para 
posterior blastulação – ​formação de uma cavidade 
repleta de líquido no centro do embrião​, a 
blastocele​, desenvolve-se no interior do 
trofectoderma. 
Ocorre geralmente dentro do lúmen uterino 
durante a primeira semana de desenvolvimento. 
 
É ​provocada principalmente ​pelo controle do 
trofectoderma sobre o transporte de fluidos para a 
cavidade​. 
 
Com o aumento do fluido na cavidade blastocística, 
os blastômeros internos posicionam-se em um polo 
do embrião formando a massa celular interna 
(MCI), também chamada de embrioblasto e o 
embrião passa a receber o nome de ​blastocisto ​. 
 
Células derivadas da MCI formarão o embrião 
propriamente dito, enquanto que as células do 
 
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trofectoderma(trofoblasto) originarão a parte 
embrionária da placenta 
 
 
Com a pressão osmótica no interior da cavidade do 
blastocisto subindo, o embrião gradualmente se 
expande. 
Ao final, a expansão do blastocisto leva à ​ruptura 
da zona pelúcida e permite que o embrião escape 
pela abertura, processo chamado de eclosão. 
Uma vez fora da zona pelúcida, o blastocisto pode 
fazer contato direto com o útero 
 
Implantação 
Após a eclosão do blastocisto, algumas 
modificações começam a acontecer no útero e no 
embrião, resultando na implantação. 
A implantação é o contato físico após a dissolução 
da zona pelúcida, entre o trofoblasto e o 
endométrio. 
 
No começo da adesão ao endométrio, ocorrem 
mudanças no embrioblasto(MCI) produzindo um 
disco embrionário bilaminar composto de duas 
camadas: 
 
➔ Epiblasto​: Formada pelas células externas 
da MCI- camada mais espessa, constituída por 
células colunares altas, relacionadas com a 
cavidade amniótica; 
Formará o embrião propriamente dito 
➔ Hipoblasto​: Formada pelas células internas 
da MCI- consiste em pequenas células cubóides 
voltadas para a cavidade blastocística 
Formará o epitélio interno do saco vitelino 
 
Depois da adesão, o trofoblasto, rico em células 
tronco, começa a proliferar rapidamente e se 
diferenciar em duas camadas: 
➔ Citotrofoblasto​: uma camada interna de 
células; 
➔ Sinciciotrofoblasto​: uma camada sincicial 
externa que consiste em uma massa 
protoplasmática multinucleada formada pela fusão 
de células sem limites celulares distinguíveis. 
 
O trofectoderma que recobre o epiblasto, a 
camada de Rauber, é subsequentemente perdido, 
assim, o epiblasto é exposto ao ambiente uterino e 
torna se confluente com o trofectoderma. Nesta 
fase, o ​epiblasto e o hipoblasto formam o ​disco 
embrionário​. 
↳​Origina as camadas germinativas que 
formam todos os tecidos e órgãos do embrião 
 
 
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Após a implantação do embrião na parede uterina 
inicia-se, então, a placentação e a gastrulação. 
 
Fases iniciais da gastrulação 
Essa fase começa em torno da terceira semana, em 
que ocorre o crescimento e a diferenciação das 
células para formação dos ​três folhetos 
germinativos (​ectoderma, mesoderma e 
endoderma​), ou seja o disco embrionário bilaminar é 
convertido em um disco embrionário trilaminar. 
↳​Os folhetos são responsáveis por originar 
órgãos e tecidos do embrião. 
 
Inicia-se com a formação da chamada ​linha 
primitiva pelo aumento e migração das células do 
epiblasto em direção ao plano mediano do disco 
embrionário, na superfície do epiblasto 
↳​Essa linha, que torna possível identificar o 
eixo embrionário do embrião 
Na ​extremidade cefálica da linha primitiva​, ocorre a 
formação do​ nó primitivo​. 
Surgirá um sulco que vai desde a linha até o nó, 
denominado de ​fosseta primitiva​. 
 
Iniciará a ​invaginação das células do epiblasto para 
formar então os ​precursores mesoendodermais 
(​mesentoderma​), isto é, células ​capazes de formar 
tanto mesoderma como endoderma​. 
As ​células formadoras do endoderma se integram e 
deslocam o hipoblasto​, que está imediatamente 
abaixo do epiblasto, formando o ​endoderma ​. 
↳​Dá ​origem dos revestimentos epiteliais do 
trato gastrointestinal e as células glandulares dos 
órgãos associados, tais como fígado e pâncreas. 
Outras células ​, que estão ​localizadas entre o 
epiblasto e o endoderma ​continuam posicionadas 
abaixo do epiblasto e do trofoectoderma formando 
o ​mesoderma 
↳​Dá origem aos tecidos musculares, aos 
tecidos conjuntivos e aos vasos associados a 
tecidos e órgãos. 
E as ​células aquelas que ainda fazem parte do 
epiblasto​ formam o ​ectoderma 
↳​Dá origem à epiderme, ao SNC e SNP, à 
retina 
 
À medida que ocorre a invaginação das células 
gradativamente se forma uma cavidade, que recebe 
o nome de ​arquêntero​, também conhecido por 
intestino primitivo ​. É essa estrutura que ​origina o 
tubo digestório ​. Também é formado um orifício que 
se comunica com o meio externo chamado de 
blastóporo​. 
 
No final da gastrulação surgem a ​placa precordal e 
a ​notocorda​. 
As células mesenquimais centrais ​saem do 
nó e da fosseta primitiva e formam o ​processo 
notocordal​. Este adquire um canal notocordal, um 
canal de comunicação, e cresce até a placa 
precordal, uma região onde o endoderma e 
ectoderma estão firmemente ligados. 
Então o processo notocordal sofre 
transformações e se torna a ​notocorda 
↳​É importante para definir o eixo primitivo 
do embrião, servir como base para a formação do 
esqueleto axial e indicar o local dos futuros corpos 
vertebrais. 
 
 
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Neurulação 
 
Esse processo começa em torno da quarta semana, 
as estruturas formadas darão origem ao sistema 
nervoso do embrião. 
As ​células da ectoderme presentes na porção 
mediana ​da região dorsal​, ao longo de todo o 
embrião, sofrem um achatamento, constituindo a 
placa neural ​. Esta invagina-se, formando o ​sulco 
neural ​, que se aprofunda e funde os seus bordos, 
constituindo o ​tubo neural​, responsável pela 
formação do sistema nervoso do embrião. 
A medida que vai ocorrendo a formação do tubo 
neural, na parte dorsal forma-se a ​crista neural 
que depois se dividirá em duas partes que originam 
os gânglios espinhais e cranianos. 
 
As evaginações das células mesenquimiais laterais 
formam os ​somitos​, bolsas cuja cavidade é 
denominada ​celoma​, corresponde à cavidade geral 
do corpo do animal. 
↳​Os somitos darão origemàs vértebras, às 
costelas e à musculatura axial, assim como à derme 
adjacente à pele 
 
 
 
 
Formação dos anexos embrionários 
 
Surgem a partir de dobras das camadas celulares 
mais externas, com importantes funções durante a 
gestação, os anexos embrionários 
Durante as fases iniciais da gastrulação, ​a 
ectoderme​, originária do trofoblasto, se funde com 
a mesoderme​ para formar o cório. ​cório ​. 
↳​Possibilita ao feto obter oxigênio e 
alimento a partir da mãe. Ele também secreta 
hormônios, que possibilitam ao útero da mãe reter 
o feto, além de produzir reguladores da resposta 
imune, assim a mãe não rejeita o embrião como 
rejeitaria um enxerto de heterólogo. 
 
Ele envolve externamente todo o embrião e as 
outras três membranas fetais: o âmnio, o saco 
vitelínico e o alantoide 
 
Âmnio é o conjunto da cavidade e sua parede. É 
constituído por dois folhetos, entre eles está um 
espaço que é preenchido pelo ​líquido amniótico que 
envolve o embrião e o protegerá contra choques 
mecânicos, desidratação e permitirá que ele se 
movimente. 
O cório ​forma ​pregas corioamnióticas que 
circundam o disco embrionário​. Gradualmente, as 
pregas estendem-se em sentido superior até 
encontrarem-se e ​unirem-se ​sobre o disco 
embrionário, ​envolvendo-o​, assim, ​em uma cavidade 
amniótica fechada 
A parede externa do âmnio é composta do 
mesoderma extraembrionário. 
 
 
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O local onde as pregas corioamnióticas 
encontram-se e se fundem é conhecido como 
mesoâmnio. 
 
O ​saco vitelino é ​formado inicialmente pelo 
endoderma que aumenta de tamanho e forma a 
parte superior (esta porção desenvolverá em um 
intestino primitivo) e na margem do disco 
embrionário, é contínuo com o hipoblasto (será 
deslocada externamente ao embrião para formar o 
saco vitelino definitivo) 
↳​No começo da formação do embrião 
realiza a circulação sanguínea. 
Conforme o ​embrião (ainda não existe órgãos​) 
começa a se transformar em um ​feto (já existem 
órgãos formados) ​, mas antes que a parede 
abdominal se feche, uma ​projeção do intestino se 
estende ao tecido mesodérmico solto ​. Esta 
estrutura é o saco ​alantoidiano​, ​armazena as 
excreções dos embriões até o nascimento 
Se compõe em: 
Folheto interno que está junto do folheto interno 
do âmnio, formando o ​alantoâmnio 
Folheto externo ​, o qual adere ao cório, formando o 
alantocório​. 
↳​O ​alantoâmnio e o alantocório juntam se 
aos vasos umbilicais alongados ​, formando o ​cordão 
umbilical​, que estabelece a ligação entre os 
envoltórios fetais e o produto conceptual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
>>Nos mamíferos, conforme a gestação avança, 
o saco vitelínico se torna vestigial e o alantóide 
ocupa a maior parte da cavidade uterina. 
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Folhetos embrionários 
 
 
 
 
Durante o ​desenvolvimento embrionário ​, no 
processo de ​gastrulação​, as células, que estão em 
constante multiplicação, iniciam um processo de 
invaginação​, no qual as células presentes na 
superfície da ​blástula movem-se para o interior, 
formando ​camadas​ e um i​ntestino primitivo ​. 
As camadas são chamadas de f​olhetos 
embrionários​ ​germinativos​. 
★ Ectoderme​ é a camada mais externa 
★ Endoderme​ é a mais interna 
★ Mesoderme é a intermediária entre a ecto 
e a endo. 
 
O número de camadas no embrião pode variar 
entre os grupos de animais, o que pode ser utilizado 
na sua classificação: 
★ Diblásticos ou diploblastos:​ possuem 
apenas dois folhetos – ectoderme e endoderme. 
★ Triblásticos ou triploblastos:​ desenvolvem 
um terceiro folheto entre a ectoderme e a 
endoderme, a mesoderme. 
 
Os folhetos embrionários ou germinativos, 
posteriormente, originam ​órgãos​ e ​tecidos ​, a saber: 
 
→ ​Ectoderme​: 
★ Epiderme da pele e anexos; 
★ Sistemas nervoso e sensorial; 
★ Glândulas sudoríparas, sebáceas, 
mamárias​, lacrimais, medula da adrenal 
e hipófise; 
★ Maxilas e dentes; 
★ Células germinativas. 
 
→ ​Mesoderme: 
★ Tecidos conjuntivos; 
★ Sistema ​esquelético ​, muscular, 
circulatório, linfático, excretório e 
reprodutivo; 
★ Córtex suprarrenal. 
 
 
→ ​Endoderme: 
● Revestimento epitelial do trato 
respiratório​, excretório, reprodutivo, 
digestório e órgãos associados, como 
o fígado e pâncreas; 
● Timo, tireoide e glândulas da 
paratireoide. 
 
 
 
 
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Placentação 
Implantação 
É o mecanismo pelo qual o blastocisto se estabiliza 
no útero e o trofoblasto cria uma ligação com o 
epitélio uterino. Também chamado de Nidação, ou 
seja, união completa de um embrião de mamífero na 
parede uterina. 
Para que ocorra é necessário que a mucosa 
uterina tenha sido preparada pelos hormônios 
ovarianos. 
 
Período: 
A data da implantação varia muito entre as espécies. 
 
>>Bovinos: inicia em torno de 11 dias e termina 
próximo aos 40 dias de gestação 
>>Ovinos: entre 10 e 20 dias de gestação 
>>Equinos: 30 a 35 dias após a fecundação 
 
Fases do processo: 
➔ Primeira fase(​Ruptura da zona pelúcida ​): Por 
ação de enzimas (estripsina) e aumento da pressão 
osmótica há a ruptura da zona pelúcida e liberação do 
embrião. 
Se o embrião ficar preso na zona pelúcida não ocorre 
a implantação 
 
➔ Segunda fase(​Aproximação​):O embrião migra 
dentro do útero em busca do local com boas 
condições de implantação, onde tem um bom 
suprimento sanguíneo para obter uma boa nutrição. 
 
>>Nos ruminantes, a implantação ocorre num local 
específico da parede uterina: carúnculas 
>>Cavalos e porcos em áreas inespecíficas do 
endométrio 
 
Uma maior ou menor vascularização pode determinar 
a diferença de tamanho entre fetos. 
 
➔ Terceira fase(​Adesão​): É o primeiro contato 
direto e físico do embrião com o tecido endometrial. 
O tecido trofoblástico é o responsável pela adesão, 
tocando o endométrio. 
➔ Quarta fase(​Penetração​): O tecido 
trofoblástico forma vilos que penetram no tecido 
endometrial, em maior ou menor grau de acordo com 
a espécie. 
 
Esquema explicativo: 
O blastocisto é composto por células 
especializadas: 
O ​trofoblasto (​colabora para a formação do corio​) 
e o ​embrioblasto (​formará o embrião​) estando em 
um polo só deixando uma cavidade cheia de líquido 
chamada de cavidade blastocística ou blastocele. 
Ao chegar no local de implantação perde a zona 
pelúcida (que servia para nutri-lo) permitindo a 
penetração no tecido conjuntivo que é rico em 
nutrientes. 
O trofoblasto se diferencia em ​citotrofoblasto e 
sinciciotrofoblasto​(​forma a placenta fetal​) e a 
partir das atividades de enzimas e hormônios, 
como a progesterona vão entrando no endométrio. 
Dentro do tecido conjuntivo o embrioblasto se 
diferencia em ​epiblasto e ​hipoblasto formando uma 
segunda cavidade: a cavidade amniótica. Com o 
blastocisto interino no tecido conjuntivo encerra a 
nidação e o embrião pode se nutrir e desenvolver. 
 
Tipos de Implantação: 
➔ Intersticial​:​ os tecidos embrionários e 
extraembrionários se alojam dentro do endométrio 
(humanos e roedores). 
➔ Superficial​: ​ embrião permanece no 
 
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lúmen uterino, enquanto as membranas fetais 
estabelecem contato com a mucosauterina 
(ruminantes, equinos, suínos). 
 
Placentação 
Inicia-se após a implantação. 
Consiste na justaposição das vilosidades do 
cório fetal, denominada porção fetal da placenta, com 
as criptas da mucosa uterina. 
 
Placenta: órgão intermediário 
entre a mãe e o feto. 
 
As circulações do feto e da mãe permanecem 
morfologicamente separadas por um número variável 
de camadas de tecido. 
 
As placentas podem variar de acordo com a 
implantação de sua parte fetal na mucosa uterina. 
São essas: 
➔ Adeciduadas​: 
O descolamento do epitélio coriônico se faz sem 
perdas de porções da mucosa uterina e sem 
hemorragia, ou uma pequena hemorragia, 
permanecendo a placenta retida no interior do útero, 
por um curto período, sendo classificada como 
semi-placenta​. 
 
Neste tipo de placentação, os anexos fetais não são 
eliminados durante o parto. 
>>Encontradas em éguas, jumentas, porcas e 
ruminantes. 
➔ Deciduadas​:​ ​Ocorre, no momento do parto, 
um descolamento placentário da parede do útero, 
com desprendimento e hemorragia da mucosa 
uterina, sendo os anexos fetais eliminados 
juntamente com o feto, sendo esta, portanto, 
classificada como ​placenta verdadeira ​. 
O​s anexos fetais são eliminados durante o parto 
juntamente com o feto; 
>>Encontradas nos carnívoros, primatas e roedores. 
 
Funções da placenta: 
 
➔ Atuação como órgão respiratório do feto ​: Os 
pulmões do feto ainda estão inativos, então a 
placenta fica responsável por trazer para o feto o 
sangue arterial, rico em oxigênio e nutrientes 
➔ Remoção de detritos metabólicos do feto ​: A 
artéria umbilical carrega sangue venoso, retirando os 
detritos metabólicos do feto e o dióxido de carbono. 
➔ Alimentação do feto​:O feto recebe os 
nutrientes necessários para seu crescimento por 
meio do sangue arterial ‒ principalmente glicose, 
aminoácidos, ácidos graxos, vitaminas e minerais. 
A água pode atravessar a barreira 
placentária nos dois sentidos, por difusão, 
dependendo da espessura da barreira, bem como do 
gradiente de concentração da substância ‒ 
Peptídeos e proteínas de baixo peso molecular 
também podem passar por esta barreira. 
 
➔ Proteção​: Forma uma barreira protetora que 
impede a passagem de substâncias venosas e de 
microorganismos para a circulação fetal. 
 
➔ Imunoproteção​: Ocorre a transmissão 
passiva de imunoglobulinas via placenta, fornecendo 
uma certa imunidade ao filhote 
 
>>Nos ruminantes, suínos e equinos, a placenta é 
impermeável às imunoglobulinas, ocorrendo a 
transferência de imunidade nestas espécies após o 
nascimento pelo colostro. 
 
➔ Hormonal​: A placenta libera hormônios que 
tem a função de manter a gestação até que o feto 
esteja formado e pronto para nascer. 
 
Principais hormonios envolvidos: 
Esteróides 
➔ Progesterona​: É necessária para a 
manutenção da gestação em todas as espécies 
domésticas. Ela é inicialmente produzida pelo corpo 
lúteo (CL) e, depois, também pela placenta. 
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Relaxa a musculatura lisa, o que diminui a contração 
uterina, para não ter a expulsão do feto. 
Aumenta o endométrio,preparando ele para ocorrer 
a gestação. 
Complementa os efeitos do estrogênio nas mamas, 
promovendo o crescimento dos elementos 
glandulares. 
 
➔ Estrogênio​: Promove rápida proliferação da 
musculatura uterina; Grande desenvolvimento do 
sistema vascular do útero; Aumento dos órgãos 
sexuais externos, proporcionando uma via mais ampla 
para o parto; Rápido aumento das mamas; 
Contribui ainda para a manutenção hídrica e aumenta 
a circulação. 
Dividido em estradiol e estrona - que estão na 
corrente materna; e estriol - que está na corrente 
fetal, é medido para avaliar o bem estar fetal. 
Preparo da sínfise púbica para a ação da relaxina. 
 
Hormônios polipeptídeos: 
➔ Gonadotrofina coriônica (HCG)​: é um 
hormônio glicoproteíco, secretado desde o início da 
formação da placenta pelas células trofoblásticas, 
após a implantação. 
Mantém o corpo lúteo, de modo que as taxas de 
progesterona e estrogênio não diminuam, garantindo, 
assim, a manutenção da Prenhez e a ausência de 
nova ovulação. Por volta da 15ª semana de gestação, 
com a placenta já formada e madura produzindo 
estrógeno e progesterona, ocorre declínio acentuado 
na concentração de HCG e involução do corpo lúteo. 
 
➔ Hormônio lactogênio placentário​: é um 
hormônio protéico, de estrutura química. É 
encontrado no plasma da gestante a partir da 4ª 
semana de gestação. Tem efeito lipolítico, aumenta a 
resistência materna à ação da insulina e estimula o 
pâncreas na secreção de insulina, ajudando no 
crescimento fetal, pois proporciona maior quantidade 
de glicose e de nutrientes para o feto em 
desenvolvimento. 
 
 
Hormônios do parto 
➔ Ocitocina​:​Potencializa as contrações 
uterinas até completar-se o parto e estimula a 
produção de prostaglandinas, pelo útero. 
➔ Relaxina​:​ Aumenta o número de receptores 
para a ocitocina no decorrer da gestação e produz 
um ligeiro amolecimento das articulações pélvicas, 
dando-lhes a flexibilidade necessária para a 
passagem do feto. Também tem ação importante no 
útero no decorrer da gestação, fazendo-o se 
distentedenter a medida em que o feto cresce. 
 
Classificação das placentas 
 
Quanto a Anatomia ( Macroscópico): 
 
➔ Difusa​: ​São aquelas em que o contato entre 
endométrio e cório se dá em toda a sua extensão, 
porém de forma muito superficial, formando apenas 
microvilosidades placentárias entre o epitélio, o 
endométrio e o cório. 
>>Presentes nos equinos e suínos 
➔ Zonária​: ​O cório frondoso é organizado em 
uma uma ampla faixa estendida ao redor do eixo 
longitudinal do embrião onde se formam lamelas. 
>>Presentes nos carnívoros 
➔ Cotiledonária​: ​Possuem cotilédones 
espalhados pelo córion, onde estes farão o contato 
materno. 
>>Presentes nos ruminates 
➔ Discoidal​: ​Possui vilosidades que se 
concentram em uma região em forma de disco. 
>>Presentes nos primatas e roedores 
 
 
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Quanto a Histológico ( Microscópico): 
➔ Epiteliocorial​:​ É quando ocorre o contato 
do córion fetal com o epitélio da mãe. 
>>Presentes nos equinos, suínos e ruminantes 
➔ Endoteliocorial​:​ Endotélio dos vasos 
sanguíneos da mãe em contato com o córion do feto. 
>>Presentes nos carnivoros 
➔ Hemocorial​:​ Vasos fetais e córion são 
invaginados dentro de reservatórios de sangue 
materno. 
>>Presentes nos primatas 
 
Quanto à formação dos vasos placentários: 
➔ Coriovitelina​: ​É quando são formadas pelos 
vasos vitelínicos, cuja funcionalidade está restrita ao 
transporte de células sanguíneas, originados na 
própria vesícula vitelina. 
➔ Corioalantoidiana​: ​Forma os vasos 
sanguíneos placentários definitivos a partir da 
parede mesodérmica do alantoide ou da vesícula 
alantoidiana. 
 
Quanto a nutrição: 
➔ Histotrófica​: ​É quando as trocas de 
substâncias passam de célula a célula. 
➔ Hemotrófica​: ​As trocas de substâncias são 
transmitidas diretamente pelos capilares sanguíneos. 
 
Componentes fetais 
 
➔ Córion​: ​É uma membrana muito vascularizada 
que envolve tanto o embrião como todos os demais 
anexos embrionários, fornecendo proteção e 
nutrição. 
>>Nos mamíferos, a estrutura precursora do cordão 
umbilical forma projeções (vilosidades coriônicas). 
Elas penetram na parede uterina, originando a 
placenta. 
>>Nosrépteis e aves, essa estrutura fica localizada 
sob a casca e junto ao alantóide, onde participa de 
trocas gasosas. 
 
 
➔ Saco vitelínico​: ​Essa estrutura parece um 
saco rico em vitelo, ajudando na nutrição do embrião 
(em especial dos peixes, répteis e aves). 
>>Nos mamíferos, são reduzidas, sendo bastante 
vascularizadas, permitindo assim, a nutrição do 
embrião, a formação do intestino primitivo e a 
formação das células germinativas primordiais. 
Nessa estrutura também inicia-se a formação dos 
vasos sanguíneos, onde eles migram para o embrião. 
Mas a principal forma de nutrição é nos mamíferos 
que ocorre na placenta. 
 
➔ Âmnio​: ​Ele é responsável pela proteção do 
embrião contra choques mecânicos, ressecamento, 
infecções, permite a movimentação do embrião e o 
desenvolvimento dos pulmões. Essa estrutura está 
presente em répteis, aves e mamíferos. 
A evolução permitiu a independência da água para a 
produção. 
A bolsa amniótica ou âmnio é constituída por uma fina 
membrana que estabelece limites a essa estrutura 
cheia de um líquido chamado amniótico. 
 
➔ Alantóide​: ​Ele deriva da parte posterior do 
intestino do embrião. Essa estrutura está presente 
de forma bem desenvolvida nos répteis e aves e tem 
função de armazenamento das excretas produzidas, 
participando de trocas gasosas, absorvendo minerais 
presentes na casca dos ovos e incorporando-se ao 
esqueleto do embrião. 
>>Nos mamíferos, essa estrutura é reduzida, pois, 
faz parte da estrutura do cordão umbilical. 
 
➔ Cordão umbilical​: ​É um tubo que se 
liga ao útero da mãe e leva nutrientes para o 
organismo do recém nascido e ainda garante sua 
respiração e fazem a remoção do dióxido de carbono 
e dos compostos nitrogenados do embrião. 
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Desenvolvimento Embrionário 
2 
 
Aves 
 
 
➔ São ​bípedes​ (se movimentam na posição 
vertical, usando as extremidades inferiores para 
assentar no solo). 
➔ São ​ovíparos​ (embrião se desenvolve 
dentro de um ovo, em ambiente externo e sem 
ligação com a mãe). 
➔ São ​homeotérmicos​ (a temperatura 
corporal é mantida constante, mesmo com variação 
da temperatura do meio ambiente). 
➔ Possuem ossos pneumáticos​ (com presença 
de ar na parte interna, são ocos). 
➔ As aves não possuem a capacidade de 
urinar, pois não possuem bexiga para armazenar a 
urina. Quando consomem líquidos, principalmente 
água, estes vão para o intestino (local da absorção). 
As impurezas se transformam em urato, que saem 
junto com as fezes. 
 
 
No interior do ovo, há membranas protetoras e 
reservas alimentares na forma de gema e clara. 
A cloaca é o órgão responsável pela postura dos 
ovos. 
As fêmeas geralmente possuem o ​ovário e o 
oviduto direito atrofiados​. Essas estruturas 
atrofiadas de um lado é uma adaptação ao voo. 
 
O ​oviduto das fêmeas​ é dividido em: 
 
★ Infundíbulo​: função de captar os folículos 
maduros que são liberados pelo ovário e é 
onde ocorre a fecundação. 
★ Magno​: ocorre a produção de albúmen do 
ovo. 
★ Istmo​: ocorre a formação das membranas 
da casca do ovo. 
★ Útero​: onde acontece a deposição de 
proteínas, cutícula, pigmentos e carbonato 
de cálcio. 
★ Vagina​: onde ocorre a deposição de uma 
camada protetora de muco sobre a casca. 
 
 
 
 
A fecundação é interna e ocorre antes que o óvulo 
seja revestido pela casca calcária. 
 
Na cópula o macho transfere o espermatozoides 
para a fêmea ​através das cloacas de ambos ​. 
A fecundação ocorre geralmente na região 
superior do oviduto. 
Se ocorrer fecundação, a segmentação (clivagem) 
do blastodisco​ inicia-se já na parte superior do 
oviduto​. 
 
Características gerais das aves 
Sistema Reprodutor das aves 
Como ocorre a fecundação? 
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O ​tempo de permanência do embrião em 
desenvolvimento dentro do oviduto é de cerca de 
24 horas​, no caso das galinhas. Quando o ovo é 
posto, o embrião já está ​no final da clivagem ​. Após 
um período de incubação de ​21 dias ocorre a 
eclosão ​. 
Quando não ocorre fecundação, o deslocamento do 
óvulo entre o ovário e a cloaca vai ocorrendo o 
recobrimento da gema por albume. 
 
A galinha não depende do galo para produzir ovos. 
Ovo não galado​ – ovo não fertilizado não vai gerar 
pintinhos. 
 
 
 
★ Casca​: Embalagem natural formada por 
carbonato de cálcio, e tem como função proteger o 
conteúdo interno do ovo. Ela é bastante porosa e 
permite trocas gasosas. 
★ Membrana externa e interna​: são 
membranas da casca que isolam a clara. 
★ Câmara de ar​: área em que fica reserva de 
ar para o futuro embrião. 
★ Albúmen​: clara., ela reveste interiormente 
a 
casca do ovo. 
★ Calaza​: é uma estrutura que envolve a 
gema do ovo, mantendo-a centralizada. 
★ Membrana vitelina​: Membrana que envolve 
a gema. 
★ Blastocisto​: disco germinal onde poderá 
surgir o embrião. 
 
 
As clivagens têm início logo depois da fecundação. 
A medida que o ovo em desenvolvimento percorre 
o oviduto, as sucessivas clivagens originam uma 
calota de células sobre o vitelo, o blastoderma. 
 
A clivagem dos ovos telolécitos é meroblástica, 
ocorrendo apenas na região do blastodisco. 
 
★ 1ª clivagem: Ocorre quando o ovo atinge o 
istmo. 
★ 2ª clivagem: Os sulcos se cruzam em 
ângulo reto. 
★ 3ª clivagem: Forma dois planos, também 
verticais, paralelos ao primeiro e 
perpendiculares ao segundo. 
★ 4ª clivagem: Isolam-se oito blastômeros no 
centro do germe e oito periférico. 
 
 
 
 
As células da blastoderme organizam-se depois em 
duas camadas, ​uma mais superficial ​ – a ​ectoderme​, 
e ​uma mais interna ​– a ​endoderme​. 
↳​A camada mais superficial constitui​ uma 
depressão​ – ​linha primitiva​ – ao longo do futuro 
eixo ântero-posterior do embrião que é equivalente 
ao blastóporo. A ​formação da linha primitiva dá 
início à gastrulação​, que continua com movimentos 
de células superficiais que migram através da linha 
primitiva para o espaço entre as duas camadas 
originando uma terceira camada, a ​mesoderme ​. 
A gástrula inicial apresenta três camadas 
de células distendidas sobre o deutolécito. Estes 
folhetos sofrem um dobramento até formar um 
embrião de secção tubular ligado ao deutolécito por 
um pedículo. 
Estrutura do ovo 
Clivagem 
Formação dos folhetos germinativos 
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Desempenham papéis importantes no 
desenvolvimento dos embriões. 
 
➔ Âmnio​ ~> Saco membranoso que envolve o 
embrião. 
➔ Cório ​~> Responsável pela proteção e pela 
troca gasosa. 
➔ Alantóide​ ~> É uma evaginação 
membranosa da parede do arquêntero. 
Responsável pela troca gasosa, absorção 
de cálcio na casca e retenção das excretas. 
➔ Saco vitelínico​ ~> Promove a nutrição do 
embrião durante seu desenvolvimento. ​O 
vitelo corresponde a gema. 
 
 
 
 
Algumas espécies de aves começam a incubação 
assim que é posto o primeiro ovo, enquanto outras 
esperam completar a postura. 
O ​comportamento da incubação é estimulado pela 
prolactina​, secretada pela hipófise, que também 
inibe a ovulação. 
A temperatura dos ovos durante a incubação é 
usualmente mantida no intervalo de 33°C a 37°C. 
O casal viram os ovos várias vezes por hora, os 
ovos são rolados para frente e para trás. 
Os ovos eclodem em 21 dias. 
 
 
 
 
 
Os ovos da maioria dos animais possuem formato 
elipsóide ou ovóide e são delimitados por uma 
membrana interna denominada vitelo, que é muito 
nutritiva é composta principalmente por fibras de 
proteína. A quantidade e a distribuição do vitelo 
variam em cada espécie. Portanto, podemos 
classificar os ovos em: 
★ Oligolécitos ou Isolécitos​: Estes ovos 
possuem uma quantidadereduzida de vitelo, 
distribuídos uniformemente pelo citoplasma. São 
ovos encontrados nos mamíferos placentários, 
anfioxos e equinodermos. 
★ Heterolécitos ou Mesolécitos​: São ovos 
cuja composição vitelina ocupa cerca da metade do 
volume citoplasmático (pólo vegetativo), distribuída 
de forma não-homogênea. São ovos encontrados 
nos anelídeos, anfíbios e moluscos. 
★ Telolécito ou Megalécito​: São ovos cuja 
concentração de vitelo é grande e ocupa quase 
todo o ovo. São ovos encontrados nas aves, peixes 
e répteis. 
★ Centrolécito​: São ovos cujo vitelo circunda 
o núcleo, encontrados nos artrópodes. 
 
 
 
O coração diferencia-se entre 25 e 33 horas. 
Os primeiros batimentos são notados com 37 
horas. 
Enquanto se forma o coração, surgem também os 
vasos. 
↳​Da aorta partem duas artérias vitelinas, 
que irão buscar nutrientes a partir do vitelo. 
Anexos embrionários 
Incubação 
Tipos de ovos 
O embrião 
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↳​Voltam para o coração duas veias 
vitelinas, com o sangue enriquecido por nutrientes. 
 
Inicia-se 4-5h após a incubação. 
Inicia-se a formação da ​linha primitiva ​, que surge 
em direção a região cefálica do embrião até se 
encontrar com o ​nó primitivo​, formando o ​ sulco 
primitivo​. 
A cinética da gastrulação inicia -se pelo nó de 
Hensen, mediante a invaginação do endoderme 
faringeal, mesoderma cefálico e, finalmente, 
notocorda. Pela ​linha primitiva vão migrar células 
do epiblasto que formarão o endoderma e o 
mesoderma​. 
 
★ Início da neurulação: ​Três camadas 
germinativas bem definidas​ assim como a placa 
neural que se forma a partir do ectoderma acima da 
notocorda. 
★ O meio da neurulação: A medida que a 
placa neural se move para cima​ e em direção um ao 
outro o centro da placa afunda ​formando o sulco 
neural ​. 
★ Final da neurulação: Quando a borda da 
placa neural cresce e se funde, um cilindro oco se 
forma e se separa do ectoderma formando o tubo 
neural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ DIA 3: Batimentos cardíacos e vasos 
sanguíneos bem visíveis 
➔ DIA 4: Pigmentação do olho 
➔ DIA 5: Aparecimento de cotovelo e joelhos 
➔ DIA 6: Aparecimento de bico e Começam 
movimentos voluntários 
➔ DIA 10: Dente de ovo proeminente e unhas 
dos dedos 
➔ DIA 11: Crista serrilhada e pena da cauda 
evidente 
➔ DIA 12: Dedos totalmente formados e 
primeiras penas visíveis 
➔ DIA 13: Aparecimento de escamas e Corpo 
levemente coberto por penas 
➔ DIA 17: Líquido amniótico diminui 
➔ DIA 18: Crescimento do embrião 
praticamente completo e saco vitelinico 
ainda do lado de fora do embrião 
➔ DIA 19: Saco vitelino absorvido para dentro 
da cavidade abdominal. Não há mais líquido 
amniótico. Embrião ocupa maior parte do 
ovo(com exceção da câmara de ar) 
➔ DIA 20: Saco vitelino completamente 
dentro do corpo, Embrião se torna o 
pintinho(respirando na câmara de ar) e 
Bicagem interna e externa 
 
Gastrulação 
Neurulação 
Esquema do desenvolvimento do embrião 
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Desenvolvimento Embrionário 
2 
 
Peixes 
Todos os peixes são animais dependentes do meio 
aquático, locomovem-se batendo a cauda e 
respiram por meio de brânquia (órgão através do 
qual respira). Os ​peixes são classificados ​ em três 
grandes grupos: 
 
➔ Peixes sem mandíbula​ (lampréias) 
 
➔ Peixes cartilaginosos​ (tubarões e raias) 
 
➔ Peixes ósseos (lambari, tilápia, dourado, 
salmão, enguia, pescada, peixe-palhaço, 
kingyo, etc.). 
 
Várias espécies são de interesse da aquacultura 
(que visa a produção de carne) e da aquariofilia 
(criação ornamental). 
 
Do ponto de vista da reprodução​, por causa da 
variação na forma de nascimento dos filhotes os 
peixes ​são classificados em​: 
 
➔ Ovíparos​~>os filhotes ​se desenvolvem fora 
do corpo da mãe, dentro do ovo ​que contém os 
nutrientes necessários. Mais de 90% dos peixes 
pertencem a essa categoria. 
➔ Vivíparos​~>os filhotes ​se desenvolvem 
dentro do corpo da mãe recebendo diretamente 
dela os nutrientes necessários. 
➔ Ovovivíparos​~>ocorre uma combinação das 
duas formas, isto é, os filhotes ​se desenvolvem 
dentro do ovo e dentro do corpo da mãe ​. Na hora 
do nascimento, os filhotes saem do ovo. 
 
 
Para falar sobre o comportamento de reprodução 
dos peixes, temos a tilápia como exemplo, um 
teleósteo de origem africana e que foi introduzida 
no Brasil. 
↳​O termo "tilápia" se refere a um conjunto 
de várias espécies as quais podemos separar em 
três grandes gêneros, baseado na forma de 
incubação dos ovos. 
 
➔ Tilápias do ​Gênero Tilapia​~> desovam num 
ninho, a ​fertilização é externa e ambos os pais 
cuidam da prole (Tilápia-de-barriga-vermelha- 
-Tilapia zilli). Enquanto ocorre a incubação, os pais 
estão atentos, especialmente contra os predadores 
de ovos. 
➔ Tilápias do ​Gênero Sarotherodon​~> 
desovam num ninho mas a incubação dos ovos 
ocorre dentro da boca de ambos os pais ou só do 
pai (como o Sarotherodon melanotheron). Mesmo 
após o nascimento, os filhotes se escondem dentro 
da boca! E claro que os pais não se alimentam até 
que a filharada esteja independente! 
 
➔ Tilápias do ​Gênero Oreochromis​~>incubam 
os ovos dentro da boca mas é a mãe quem cuida da 
prole, como na Tilápia-do-Nilo - Oreochormis 
niloticus) que é ilustrado abaixo. 
 
Pela aparência, é difícil saber quem é macho e quem 
é a fêmea pois são muito parecidos. Mas quando 
 
Peixes que crescem PRECISANDO do 
cuidado dos pais após o nascimento 
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chega a época de reprodução o macho delimita um 
território, fica mais agressivo defendendo esse 
espaço contra os concorrentes. Ali ele cava um 
ninho com a boca que se parece a uma cratera. 
 
Para atrair a fêmea, se exibe, deixando o ninho 
sempre arrumado e fica mais colorido, com a 
barriga avermelhada. 
↳​Se uma fêmea gostar, ela entrará no ninho 
e desovará (A) 
↳​O macho, em seguida fará o mesmo, 
liberando o sêmen (B). 
↳​Em seguida, a fêmea, recolherá os ovos 
para dentro da sua boca e irá embora (C). 
Na tilápia-do-Nilo é a mãe quem cuida sozinha da 
prole ​. O macho irá arrumar o ninho e tentará atrair 
outras fêmeas para o acasalamento. 
 
Depois de alguns dias sendo incubados dentro da 
boca da mãe, os ovos eclodem e nascem as larvas 
de peixes chamadas alevinos. 
 
 
Várias espécies de peixes não cuidam da sua prole 
depois que nascem, diferente das tilápias estudadas 
acima. Não é porque nessas espécies os pais sejam 
desnaturados. É porque usam uma outra estratégia 
de reprodução. Ao invés de poucos (dezenas a 
centenas) esses peixes produzem muitos e muitos 
(milhões) de filhotes!! 
Vejamos dois exemplos: 
 
O ​dourado (Salminus brasilensis) é um peixe 
teleósteo que habita os rios da América do Sul. 
É um peixe bem grande que pode chegar a mais de 
20 quilos. São carnívoros e se alimentam de outros 
peixes menores. Nadam em cardumes nas 
correntezas e afluentes fazendo longas migrações 
ao longo do rio. Nessa viagem, ocorre a ​piracema 
época de reprodução dos peixes. 
Uma fêmea de 10 quilos pode desovar 
quase 1,5 milhões de óvulos !! (Bem diferente de 
uma fêmea de tilápia-do-Nilo de 5 quilos que 
desova uns 800 óvulos de cada vez)​. 
Os dourados ​não fazem ninho de desova como a 
tilápia. Como a correnteza poderia espalhar os 
gametas, machos e fêmeas ​lançam aos milhões para 
que o maior número de embriões sejam formados​. 
Com a correnteza, ​os ovossão carregados até 
chegarem num lago de águas calmas​, onde os 
alevinos se desenvolvem sozinhos. Apesar dos 
milhões de filhotes, apenas de 30 a 50 
descendentes sobreviverão até se tornarem 
adulto! 
 
Um outro peixe famoso que migra é o 
salmão-do-Atlântico​. Diferente do dourado que 
não sai dos rios de água doce, esse salmão faz uma 
rota de migração muito mais longa: ​ele nasce na 
cabeceira do rio, cresce descendo rio abaixo até 
chegar no mar​. Lá, fica uma grande temporada 
crescendo mais e, finalmente, volta exatamente 
para o mesmo rio, nadando rio acima para chegar 
no ponto onde nasceu para se reproduzir! 
 
 
Entre os peixes há várias espécies que mudam de 
sexo. Entre eles está o ​peixe-palhaço (Amphiprion 
ocellaris). 
 
 
 
 
 
O peixe-palhaço 
vive associado à 
anêmona-do-mar, um animal que é invertebrado 
mas lembra uma flor. As anêmonas capturam as 
suas presas usando um potente veneno para 
atordoá-las mas os peixes-palhaços são imunes a 
ele. 
Quando chega a época de acasalamento, ​o 
casal de peixe-palhaço reproduz-se na lua cheia​. A 
desova ocorre sobre uma rocha, bem pertinho de 
uma anêmona e, ​quem cuida dos ovos e dos 
peixinhos que nascerem, é o pai​. Acontece que toda 
prole é masculina! Os machos transformam-se em 
fêmeas mais tarde. 
 
Peixes que crescem SEM o cuidado dos 
pais após o nascimento 
O peixe pode mudar de sexo!! 
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O ​peixe palhaço nasce macho e, se não 
houver fêmeas por perto, um deles transforma-se 
em numa fêmea para que a reprodução possa 
continuar! 
 
Os indivíduos que ​possuem os dois sexos são 
chamados de ​hermafroditas​. Isso pode acontecer 
ao mesmo tempo (como nas minhocas) ou um depois 
do outro, como no peixe-palhaço. 
 
 
Com a fertilização, temos uma nova célula chamada 
ovo ou ​zigoto possuindo a ​metade das informações 
vindas do pai e outra metade, da mãe​. O zigoto 
começa, então a ​se dividir e dividir até formar o 
embrião que continuará o seu desenvolvimento até 
o nascimento. 
O desenvolvimento embrionário requer muita 
energia o que é providenciado pelo vitelo​, alimento 
previamente armazenado dentro do óvulo. ​Nos 
peixes, o embrião transforma-se em larva e, 
finalmente, nasce​. 
 
A fase de desenvolvimento do ovo até a forma de 
larva (peixe jovem que nada e procura de comida) 
chama-se ​incubação​. 
Esse período é muito delicado e arriscado 
para a sobrevivência das larvas. As fotos mostram 
a seqüencia de desenvolvimento embrionário de 
uma tainha (Mugil cephalus): 
 
 
A) Um ovo, 4 horas após a fertilização; B) 24 horas 
depois; C) Antes do nascimento; D) larva 
recém-nascida com o saco vitelínico 
 
 
 
 
 
 
Se o encontro do óvulo com o espermatozóide 
acontecer fora do corpo da futura mãe a 
fertilização é chamada externa e se ocorrer dentro 
do corpo, interna. 
Nos peixes a fertilização é principalmente externa. 
Isso quer dizer que os machos e fêmeas precisam 
desovar juntos, quase ao mesmo tempo para que a 
fertilização ocorra com sucesso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como ocorre a transformação de ovo em 
outro peixe? 
A fertilização do óvulo pode ser externa 
ou interna 
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Uso de células tronco 
Medicina Veterinária 
As células-tronco ​possuem a capacidade de se 
transformarem em qualquer célula do corpo​, 
podendo, assim, replicarem-se várias vezes 
Elas também ​podem alterar ou renovar suas 
funções ​, e por isso são utilizadas na medicina, para 
que reparem anomalias do corpo. 
 
Existem três grandes grupos de células-tronco: as 
embrionárias, as não embrionárias ou adultas e as 
induzidas. 
Embrionárias 
 
As células-tronco embrionárias são encontradas 
na fase de blastocisto. Apenas no interior do 
embrião após 4 ou 5 dias da fecundação. 
↳​Esses tipos de células-tronco 
destacam-se pelo processo chamado 
de“​diferenciação celular​”, pois elas apresentam alta 
capacidade de se t​ransformarem em qualquer tipo 
de células gerando assim células especializada em 
diferentes tecidos do corpo. Essa capacidade gera 
grandes expectativas sobre sua eventual aplicação 
na clínica veterinária, uma vez que ​poderão 
favorecer o tratamento de diversas doenças ​ . 
 
As células-tronco embrionárias têm grande 
importância em pesquisa básica e constituem 
ferramentas para o estudo da biologia do 
desenvolvimento celular 
As células-tronco embrionárias são classificadas 
em: 
★ Células-tronco totipotentes​: as quais 
geram tecidos extraembrionários originando 
organismos completos e podem se diferenciar em 
todos os tecidos do corpo. Ex:zigoto. 
★ Células-tronco pluripotentes​: 
Especializadas em gerar ​apenas ​células dos três 
folhetos embrionários Assim, elas podem se 
transformar em quase todos os tecidos do corpo. 
 
Esquema sobre a obtenção de células-tronco 
embrionárias a partir da massa celular interna de 
um blastocisto: 
 
 
Adultas 
 
As células-tronco adultas são ​células 
indiferenciadas que possuem a função de renovar e 
reparar os tecidos do corpo​, essas são chamadas 
de ​células multipotentes​. 
↳​São encontradas em todas as partes do 
corpo, especialmente na ​medula óssea e ​sangue do 
cordão umbilical ​, sendo retiradas dos próprios 
pacientes para fins medicinais. 
➔ São responsáveis pela renovação das 
células daquele órgão. 
Entre as multipotentes existem dois tipos mais 
conhecidos: 
 
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★ Mesenquimais​: são células-tronco capazes 
de ​se diferenciar em células de tecidos sólidos​, 
como músculos, ossos, cartilagem e gordura. No 
entanto, dependendo do local de sua origem, elas 
se diferenciam em tipos de células distintas. 
 
 
★ Hematopoiéticas​: são células-tronco 
presentes no sangue e na medula óssea​, que são 
capazes apenas de se diferenciar em células 
sanguíneas (hemácias, glóbulos brancos,...). 
 
 
Induzidas 
 
As células-tronco induzidas ​são aquelas 
produzidas em laboratório​, as primeiras foram 
produzidas a partir de células da pele, em 2007. 
↳​São produzidas pelo homem, 
principalmente ​a partir de células da pele ​, mas 
também ​podem ser fabricadas a partir de outros 
tipos celulares​. 
 
Essas células ​representam a possibilidade de 
tratamento de alguns tipos de doenças​, pois é 
possível a partir delas reconstruir tecidos e 
órgãos. 
 
Quando começou o interesse 
pelas células tronco na medicina 
veterinária 
Histórico: 
➢ Harrison- 1907: início do desenvolvimento da 
técnica de cultivo de tecidos. 
 
↳​Desenvolveu a técnica para estudar o 
comportamento das células fora do organismo (em 
um ambiente controlado) 
 
➢ Carrel- 1912 Desenvolveu um modelo a partir 
de células cardíacas de embrião de galinha para o 
cultivo; 
↳​Descobriu a necessidade de trocar a fonte 
de nutrientes contidos no frasco, essa renovação 
era importante para o cultivo das células por 
maiores períodos. 
➢ O Brasil foi o primeiro país da América Latina a 
aderir pesquisas com células-tronco com a 
finalidade de terapias de acordo com o artigo 5° da 
lei de biossegurança 
 
Utilidades Terapêutica 
 
As células-tronco são célulascom ​capacidade de 
se auto – renovarem, se diferenciam e adquirirem a 
funcionalidade de qualquer tecido ​, promovendo o 
restabelecimento do órgão e da lesão, tanto sob o 
aspecto estrutural quanto como funcional. 
 
➔ Secretam biomoléculas: 
❑ Ação angiogênica 
❑ Criam novos vasos sanguíneos 
❑ Ação antifibrótica 
❑ Ação antiapoptótica 
❑ Ação imunomodulatória 
 
 
Cultivo-conjunto de prática 
que permitem a manutenção 
de células em um sistema in 
vitro independente do tecido 
de origem sob condições 
controladas 
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➔ Tipos de transplante: 
❑​Autólogo​: as células-tronco são isoladas do 
próprio paciente. 
❑​Heterólogo​: as células-tronco são isoladas de 
outro paciente. 
 
A ​maioria das células tronco utilizadas na medicina 
veterinária ​são as células tronco ​mesenquimais ​: 
↳​Obtidas através de diversos tecidos do 
organismo como medula óssea, tecidos adiposos e 
tecido do cordão umbilical. 
 
➔ Doenças que podem ser tratadas com 
células tronco​: 
❑ Osteoartrites e osteoartroses 
❑ Displasia coxo-femural, as fraturas e fissuras 
ósseas 
❑ Lesões tendíneas e ligamentares, as feridas e 
úlceras, os traumas medulares 
❑ Sequelas de cinomose, a ceratoconjuntivite 
seca, a úlcera de córnea, a doença renal aguda e 
crônica, a aplasia e hipoplasia medulares, dermatite 
atópica e as hepatopatias. 
 
Como é realizada a terapia com 
células tronco 
 
➔ Procedimento para terapia com células 
autólogas(TCa): 
1. Avaliação do médico-veterinário; 
2. Coleta do material 
3. Processamento 
4. Aplicação 
 
➔ Procedimento para terapia com células 
heterólogas(TCh): 
1. Avaliação do médico-veterinário; 
2. Processamento 
3. Aplicação 
 
 
 
 
Exemplo de estudos utilizando 
Células Tronco 
Embrionárias(CTE) 
 
Exemplo de alguns artigos: 
➔ Rocha et al, 2012 cita A aplicação de CTE 
e células troncos mesenquimais testadas para a 
tendinite do músculo flexor digital superficial do 
equino. 
❑ CTE apresentaram maior taxa de sobrevida e 
foram encontradas em todas as áreas de injúria 
tecidual. 
❑ Apesar do seu grande potencial as CTE têm 
seu uso terapêutico limitado por questões éticas e 
de biossegurança. 
 
➔ Dias et al.2014, cita um estudo in vivo 
realizado com camundongos imunodeficientes. 
❑ Diferenciaram de forma desorganizada 
formando teratomas. 
 
Exemplos de uso terapêutico de 
células tronco mesenquimais 
➔ Terapia celular em cães com displasia 
coxofemoral 
❑ Células tronco mesenquimais autólogas de 
tecido adiposo; 
❑ 2 infusões no espaço intra-articular no 
intervalo de 18 dias; 
❑ Todos os animais submetidos a terapia celular 
apresentaram melhora clínica da doença. Contudo 
não foram observadas modificações nos padrões 
radiográficos e ultrassonográficos. 
 
➔ Células tronco como tratamento de 
sequelas da cinomose em cães 
❑ 4 cães com sequelas neurológicas; 
❑ Células tronco mesenquimais obtidas de tecido 
adiposo subcutâneo; 
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❑ Cada animal recebeu três aplicações de 
células-tronco com intervalo de 21 a 30 dias; 
❑ Todos os animais apresentaram melhora clínica 
significativa; 
❑ Um animal com tetraparesia recuperou todos os 
movimentos. 
 
Vantagens terapêuticas-células 
tronco mesenquimais 
 
➔ O paciente ​não precisa ser submetido a 
procedimento cirúrgico​ para coleta do material; 
➔ Não existe risco de rejeição, pois ​são 
células imunocompatíveis​; 
➔ Possuem a ​capacidade de migrar até o 
tecido lesionado​ e podem se diferenciar em células 
tecido específicas, ou, estimular as próprias 
células-tronco do paciente a promover a 
regeneração tecidual; 
➔ Disponíveis no laboratório para uso 
imediato e possuem rígido controle de qualidade. 
 
Algumas vantagens e 
desvantagens 
 
Vantagem: 
➔ As ​células-troncos adultas​ não necessitam 
da desistência de uma vida (primeiro estágio), ​se 
adaptam melhor ao organismo​ e tem menos 
chances de causar tumores; 
➔ As ​células-tronco embrionárias​ ​conseguem 
se diferenciar em todas as células existentes ​ nos 
tecidos que formam o corpo humano. 
 
Desvantagem: 
➔ As ​células-troncos adultas​ se ​multiplicam 
mais lentamente e têm capacidade de geração de 
tecidos limitada​. Além disso, as células -tronco 
adultas são raras e de origem pouco conhecida. 
➔ As ​células-tronco embrionárias​ ​necessitam 
da ​desistência da vida (primeiro estágio), podem não 
se adaptar ao organismo​ e grandes chances de 
causar tumores. 
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Transgenia Animal   
Segundo a ​Federação europeia das associações de 
ciência em animais de laboratório​, animal 
transgênico é um animal que possui seu genoma 
modificado artificialmente pelo homem, quer por 
meio da introdução, quer da alteração ou da 
inativação de um gene (uma sequência definida de 
DNA). Esse processo deve culminar na alteração 
da informação genética contida em todas as células 
desse animal ​, até mesmo nas células germinativas 
(óvulos e espermatozóides), ​fazendo com que essa 
modificação seja transmitida aos descendentes ​. 
 
★ O gene modificado, pode ser da ​mesma 
espécie​, ​espécies diferentes ou advindos de 
bactérias ou plantas​. 
★ Os tipos de modificação podem ser de 
introdução​, ​modificação​ ou​ inativação ​. 
 
Principais métodos de transgenia 
de introdução 
 
Microinjeção 
↳​Cópias do gene exógeno são inseridas em 
óvulos recém-fertilizados para posterior 
implantação em mães de aluguel. 
 
Principal método utilizado 
✔ Vantagens: 
➔ Grande probabilidade de transmissão da 
linhagem germinativa do transgene 
➔ Relativa estabilidade devido a herdabilidade 
do gene transgênico 
Desvantagens: 
➔ Devido a incorporação do gene ser 
aleatória, pode resultar em inserções 
indesejadas, causando mutações. 
➔ Embriões em estágio mais avançado do 
desenvolvimento não são viáveis para a 
técnica 
 
Utilização de retrovírus como vetores 
↳​O retrovírus é usado como veículo do 
transgene para a célula embrionária. 
 
✔ Forma eficaz para transferir material genético, 
em animais de produção se apresenta 50 vezes 
mais eficaz que a microinjeção. 
Desvantagens: 
➔ Somente células em divisão podem ser 
infectadas 
➔ Retrovírus se integra de forma aleatória, 
podendo causar inserções indesejadas, o 
que pode causar mutações, morte fetal,... 
 
Transferência de células-tronco 
embrionárias 
↳​As células-tronco são modificadas e 
injetadas no blastocisto. 
 
 
 
 
 
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➔ Neste método os ​resultados são mais 
previsíveis​, quando você deseja direcionar a 
inserção de um gene num determinado loco do 
genoma. Os filhotes resultantes são ​quiméricos ou 
mistos, ou seja, ​duas linhagens de células 
diferentes​. 
Essa técnica é unicamente utilizada para fazer o 
nocaute de um gene 
Esse método é ​utilizado apenas em camundongos ​, 
pois é única espécie, além da humana, que domina o 
cultivo de células tronco embrionárias. 
 
Técnicas de modificação e 
inativação dos genes 
↳​São modificações genéticas dirigidas ou 
controladas. 
Knockout​: Substitui um gene funcional por uma 
sequência mutada e inativa o gene original( 
endógeno) 
 
Knockin​:Altera pequena sequência do gene, o 
gene endógeno é retirado do genoma e substituído 
por outro com pequena modificação 
 
Histórico da utilização de animais 
transgênicos 
➔ 1975: Primeira transgenia animal do mundo, 
em que ratos foram infectados com retrovírus da 
leucemia 
➔ Década de 80: Primeiro

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