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RESPIRAÇÃO EM PLANTAS 1 O que é respiração? É a quebra oxidativa das substâncias complexas presente na célula (amido,proteínas,ácidos,açúcares) em moléculas mais simples (CO2 e H2O),com pro- dução de energia e outras moléculas ; 2 Sacarose A sacarose, principal substrato para a respiração vegetal, é degradada por ação de duas enzimas: sintase da sacarose e a invertase (invertase alcalina e a invertase ácida). A sintase da sacarose e a invertase alcalina são localizadas principalmente no citosol, enquanto a invertase ácida é encontrada associada às paredes celulares e aos vacúolos ETAPAS DA RESPIRAÇÃO Glicólise: Citosol ; Ciclo de ácido cítrico: Matriz mitocondrial ; Cadeia transportadora de elétrons: Cristas mitocondriais PROCESSOS DE LIBERAÇÃO DE ENERGIA Aeróbicos: com a participação de oxigênio ; Anaeróbicos : sem a participação de oxigênio (fermentação) PROCESSO AERÓBICO É o processo pelo qual a glicose é degradada em CO2 e H2O na presença de oxigênio; O rendimento é maior que a fermentação, produzindo 38 ATPs por molécula de glicólise quebrada ; Ocorre: Glicólise ,Ciclo de ácido cítrico e na cadeia transportadora de elétrons ; EQUAÇÃO RESUMIDA: C6H12O6 + 6O2 ==> 6CO2 + 6H2O + Energia Glicose + Oxigênio Gás carbônico + água + energia MITOCÔNDRIA A mitocôndria está presentes em todas as células eucarióticas, animais ou vegetais, cuja atividade se relaciona com o metabolismo energético das células e com a produção de ATP na respiração aeróbica. Mitocôndria A maior parte do ATP é produzida nas superfícies das cristas por enzimas inseridas nessas membranas; RESPIRAÇÃO GLICÓLISE Glicólise: (de glico, “açúcar”, e lise“quebra” ) Onde a moléculas de 6 carbonos da glicose é Quebrada em 2 moléculas de piruvato + NADH + ATP; o açúcar é parcialmente oxidado, forma hexose-P, daí triose-P e ácidos orgânicos (o piruvato). Essa etapa rende pequena quantidade de energia como ATP e poder redutor sob a forma de NADH (nucleotídeo piridina reduzido). ETAPAS DA GLICÓLISE GLICONEOGÊNESE Ocorre na rota glicolítica na direção inversa, sintetizando açúcares a partir de ácidos orgânicos; Acontece nas sementes de algumas espécies; Ex: Girassol PROCESSO ANAERÓBICO (fermentação) Glicólise : não necessita de oxigênio para ocorrer e é realizada no citosol ; Na ausência ou na falta mometânea de oxigênio, O piruvato não é o produto final da glicólise ; 14 FERMENTAÇÃO Fermentação Alcoólica : O piruvato sofre a ação da descarboxilase, libera CO2 e forma acetaldeído, este sofre a ação de uma enzima álcool desidrogenase formando etanol ; FERMENTAÇÃO Fermentação Lática :o piruvato sofre uma ação de uma lactato desidrogenase sem sofrer qualquer descarboxilação; CICLO DO ÁCIDO CÍTRICO O piruvato é importado pela mitocondria e sofre descarboxilação gerando um radical AcetilCoA com 2 C. Une-se a uma molecula de oxaloacetato 4 C, formando citrato 6 C. No ciclo são perdido 2 C, regenerando o Oxaloacetato fechando o CAT A energia contida no carboidrato é transferida para molécula de ATP, NAD e FAD, reduzindo a NADH+H+ e FADH2 respectivamente. Produz energia e/ou compostos redutores para a cadeia transportadores de elétrons; Produz esqueleto de carbono para o metabolismo celular em geral. Tem 2 funções: Produz energia e/ou compostos redutores para a cadeia transportadores de elétrons; Produz esqueleto de carbono para o metabolismo celular em geral. CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS Ocorre por três complexo proteico I,III,IV, inseridas na membrana; Complexo I contem FMN, que recebe 2 e- do NADH e passa para o CoQ; CoQ carrega e- do complexo I para o III o qual contem Cit b; Do comp. III os e- vão ao Cit c(proteina periférica) que leva ao Comp. IV. Os e- se movem através do cit. a e a3 no comp. IV; Os e- voltam a matriz onde se combinam com H+ e O2 formando H2O. CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS FOSFORILAÇÃO Os complexos proteicos também são bombas de prótons; A medida que os e- descem para níveis mais baixo na CTE a energia liberada é usada para bombear H+ para o espaço intermembrana; A membrana interna é impermeável a H+ ; Forma-se um gradiente de concentração de H+ ; Os H+ voltam a matriz pela ATP sintase, a favor do gradiente eletroquímico liberando energia; A ATP sintase usa essa energia para produzir ATP apartir de ADP +P. VIA ALTERNATIVA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS A CTE pode ser interrompida por certos composto: cianeto, monoxido de carbono e rotenona; CTE possui a Oxidase alternativa; A oxidase alternativa é resistente ao cianeto (CN-), monóxido de carbono (CO) e rotenona; Ela permite o transporte de e- sem o uso de todos os complexos da CTE; A oxidase alternativa reduz O2 a H2O; Quando os e- passam por essa via dois complexos são evitados; Com isso a energia que seria conservada como ATP, é perdida como calor. Esta produção de calor parece ser importante em órgãos reprodutivos de algumas espécies (família Araceae), favorecendo a volatilização de certos compostos que atraem insetos polinizadores. Sob condições de estresse, o aumento da atividade da oxidase alternativa pode contribuir para evitar o sobre fluxo de energia e a formação de radicais livres, efeitos que poderiam ser tóxicos à maquinaria mitocondrial. RESPIRAÇÃO NOS ORGÃOS E TECIDOS VEGETAIS RESPIRAÇÃO NOS ORGÃOS E TECIDOS VEGETAIS Raízes: Através do floema via translocação a sacarose sintetizada nas folhas fotossinteticamente ativas é enviada para as raízes onde é utilizada para gerar energia na respiração e viabilizar os processos de manutenção e crescimento; RESPIRAÇÃO NOS ORGÃOS E TECIDOS VEGETAIS FLORES:no período da floração das plantas o dreno preferencial são as flores em formação onde muita energia é demandada para a construção de dos novos tecidos florais,aumentando de forma significativa a respiração nestes orgãos ; RESPIRAÇÃO NOS ORGÃOS E TECIDOS VEGETAIS FRUTOS: no início da formação a taxa respiratória é bastante elevada.A medida que o fruto se desenvolve,aumentando de tamanho,a respiração tende a diminuir completando a maturação,amadurecimento e chegando a senescência; RESPIRAÇÃO NOS ORGÃOS E TECIDOS VEGETAIS FOLHAS:os estômatos são os principais responsáveis pela regulação das trocas gasosas entre o interior da folha e a Atmosfera; RESPIRAÇÃO NOS ORGÃOS E TECIDOS VEGETAIS CAULES :apresentam respiração menos intensa,é mais significativa na região do câmbio vascular; RESPIRAÇÃO NOS ORGÃOS E TECIDOS VEGETAIS SEMENTES : no início da germinação, durante a embebição,aumentam as taxas de respiração; FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO NAS PLANTAS FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO NAS PLANTAS Temperatura: o aumento da temperatura entre 0ºC e 30ºC aumenta as taxas respiratórias .A cada aumento de 10ºC dobra a respiração; Quantidade de Substrato: os substrato (amido, sacarose , lipídios e frutanos),qualquer fator que venha afetar a produção destes compostos afetará a taxa respiratória ; FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO NAS PLANTAS Fotorrespiração :é a perda de Co2 que ocorre na presença de luz, diminuindo a eficiência fotossintética ; Sais Minerais :uma maior disponibilidade de nutrientes minerais ou condições de salinidade(estresse salino)elevam a taxa respiratória que está relacionada ao acúmulo de íons nos tecidos(respiração salina) FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO NAS PLANTAS Hidratação dos Tecidos: a redução de hidratação causa redução da atividade respiratória, devido principalmente à redução da atividade enzimática ; Concentração de Co2 atmosférico :aumento na concentração de Co2 ,agem de forma negativa sobre a respiração, principalmente, quando associado a redução de temperatura e baixo O2 ; FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO NAS PLANTAS Concentração de O2 : quando o O2 é baixo ,á grande liberação de Co2 , a taxa respiratória diminui se a concentração atmosférica de oxigênio fica abaixo de 5% ; Solo Alagado :a falta de O2 é letal para a maioria das plantas ; Plantas de mangue podem apesentar raízes adaptadas para captar oxigênio do ar, designadas Pneumatóforos ; Aerênquima OBRIGADOO!!! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS TAIZ,L.&Zeiger , E. Fisiologia Vegetal .3 ed. Artemed , 2004 .719p. Kerbauy, Gilberto Barbante, Fisiologia Vegeta l- 2 ed – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008; Raven, Peter H.,1936-Biologia Vegetal – Rio de janeiro, Guanabara Koogan. 2007. VIEIRA,Elvis Lima;SOUZA,Gilene Santos de,SANTOS,Anacleto, Ranulfo dos,Santos Silva,Jain dos.Manual de Fisiologia Vegetal. São Luís:EDUFMA, 2010.230 p.
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