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Regulamento geral da PMMG

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DECRETO 11636 1969 de 29/01/1969 (texto original)
	       
	
 
 Aprova o Regulamento Geral da
 Polícia Militar do Estado de Minas
 Gerais e dá outras providências.
 
 O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso de suas
atribuições e tendo em vista o dispositivo no artigo 2º da Lei nº
4.775, de 23 de maio de 1968,
 
 DECRETA:
 
 Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento Geral da Polícia
Militar do Estado de Minas Gerais, que a este acompanha, assinado
pelo seu Comandante Geral.
 
 Art. 2º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Comandante
Geral da Polícia Militar.
 
 Art. 3º - Este decreto entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.
 
 Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 29 de janeiro de
1969.
 
 Israel Pinheiro da Silva - Governador do Estado
 
Regulamento Geral da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais
(RG/PM), a que se refere o Decreto n°11.636, de 29 de janeiro de
l969.
 
 PRIMEIRA PARTE
 Da Competência e da Organização
 
 TÍTULO I
 Da Competência da Polícia Militar
 
 Art. 1° - A Polícia Militar é instituição permanente e
regular, organizada com base na hierarquia e na disciplina, sob a
autoridade do Governador do Estado e Dentro dos limites da lei.
 
 Art. 2° - Compete à Polícia Militar preservar e manter, na
forma da lei, a ordem pública e a segurança interna, sendo
considerada força auxiliar, reserva do Exército.
 
 Art. 3° - Compete à Polícia Militar:
 I - executar o policiamento ostensivo, fardado, planejado
pelas autoridades policiais competentes, a fim de assegurar o
cumprimento da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício
dos poderes constituídos;
 II - atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão em
locais ou áreas específicas, onde se presuma ser possível a
perturbação da ordem;
 III - atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da
ordem, precedendo o eventual emprego das Forças Armadas;
 IV - atender a convocação do Governo Federal, em caso de
guerra externa ou para prevenir ou reprimir grave subversão da
ordem ou ameaça de sua irrupção, subordinando-se ao Comando da
Região Militar, para emprego em suas atribuições específicas de
polícia e de guarda territorial;
 V - manter a segurança e guarda das sedes dos poderes
governamentais, presídios, edifícios e estabelecimentos públicos,
bem como de instalações vitais;
 VI - planejar, dirigir, coordenar, controlar e executar as
medidas de polícia, previstas nos códigos Florestal, de Caça e
Pesca, mediante delegação do Governo Federal;
 VII - planejar, dirigir, coordenar, controlar de executar a
prevenção e extinção de incêndios a prestação de socorros públicos
e salvamentos;
 VIII - exercer as medidas de proteção e defesa da população
nos casos de calamidade pública;
 IX - exercer o policiamento de trânsito nas cidades do
interior do Estado e, supletivamente, na Capital do Estado;
 X - exercer o policiamento rodoviário, supletivamente, nas
estradas estaduais, e mediante delegação do Governo Federal, nas
estradas federais;
 XI - prestar as honras e guardas e exercer as atividades de
assistências militares;
 XII - exercer as atividades do Gabinete Militar do Governador
do Estado;
 XIII - organizar e manter cursos de formação, aperfeiçoamento
e especialização de seus quadros;
 XIV - prestar assistência médica, hospitalar, odontológica e
farmacêutica ao seu pessoal e dependentes legais, nos limites da
regulamentação específica;
 XV - ministrar educação e ensino e prestar assistência, por
meio de estabelecimentos próprios, na forma e nos limites da
legislação a respeito;
 XVI - fornecer gêneros de primeira necessidade e outras
utilidades ao pessoal da Policia Militar e dependentes legais, na
forma da regulamentação específica;
 XVII - exercer a polícia judiciária, nos termos da legislação
em vigor;
 XVIII - integrar-se no esforço que vise a solucionar os
problemas da assistência social;
 XIX - realizar pesquisas para o conhecimento objetivo dos
problemas sociais e da participação que deva ter a ação policial-
militar no equacionamento e solução desses problemas;
 XX - pesquisar e adotar métodos de constante aperfeiçoamento
da ação policial-militar, elevando-lhe, cada vez mais, a
eficiência e o rendimento;
 XXI - criar e desenvolver, nas relações com o cidadão e a
comunidade, compreensão pelo trabalho policial-militar, como fator
básico de realização do bem comum;
 XXII - imprimir à ação policial-militar o sentido de
valorização da pessoa humana.
 § 1° - A Polícia Militar fica autorizada a movimentar suas
dotações orçamentárias, através de seus órgãos provedores e de
suas Unidades Orçamentárias.
 § 2° - Atendidas as disposições previstas em leis, as
Comissões de Concorrenciais serão compostas e terão suas
competências conforme dispuser o Comandante Geral em portaria.
 
 TÍTULO II
 Da Organização da Polícia Militar
 
 CAPÍTULO I
 Da Organização Geral
 
 Art. 4° - A Polícia Militar compreende:
 a) Órgãos de Direção:
 I - Comandante Geral;
 II - Alto Comando da Polícia Militar;
 III - Estado Maior;
 IIIa - Inspetoria Geral;
 IIIb - Diretoria de Operações;
 IIIc - Diretoria de Pessoal;
 IIId - Diretoria de Ensino;
 IIIe - Diretoria de Orçamento e Finanças;
 IIIf - Diretoria de Saúde;
 IIIg - Diretoria de Segurança Especializada.
 b) Órgãos Auxiliares:
 I - Gabinete do Comandante Geral;
 II - Comissão de Promoções de Oficiais;
 III - Comissão de Promoções de Praças;
 IV - Comissão de Medalhas;
 V - Comissões especiais;
 VI - Contingente do Quartel General.
 c) Órgãos de Apoio:
 I - Serviço de Assistência Social;
 II - Serviço de Intendência e Material Bélico;
 III - Serviço de Comunicações;
 IV - Serviço de Subsistência;
 V - Serviço de Obras;
 VI - Serviço de Saúde;
 VII - Serviço de Manutenção.
 d) Órgãos Especiais:
 I - Departamento de instrução;
 II - Batalhão Escola;
 III - Colégios Estaduais Tiradentes da Polícia Militar;
 IV - Escolas “Caio Martins”.
 e) Órgãos de Execução:
 I - Unidades de Polícia.
 II - Unidades de Bombeiros.
 
 CAPÍTULO II
 Do Comando e Administração
 
 Art. 5º - Ao Governador do Estado, na qualidade de Chefe do
Poder Executivo, compete, privativamente, exercer o Comando
Supremo da Polícia Militar.
 
 Art. 6° - O Comandante Geral, por delegação permanente do
Governador do Estado, é o Comandante da Polícia Militar.
 Parágrafo único - O Comandante Geral desempenha suas funções
através de uma cadeia de comando estabelecida, assessorado,
assistido ou auxiliado pelos órgãos próprios.
 
 Art. 7° - O Comando é função do posto e constitui uma
prerrogativa impessoal na qual se define e caracteriza o Chefe.
 
 Art. 8° - A todos os postos da hierarquia militar competem
atribuições de comando e administração.
 Parágrafo único - Cabe ao Comandante dar a tropa o seu
exemplo de bom caráter e de profissional consciencioso, preparando-
a moral e tecnicamente para o desempenho de sua missão e dirigindo-
a com clareza, acerto e segurança, como administrador, planeja o
provimento das necessidades materiais,estabelece e orienta as
relações internas e externas da organização que dirige,
assegurando-lhe a existência e a vida material.
 
 CAPÍTULO III
 Da Constituição
 
 Art. 9° - Os órgãos de direção e auxiliares e que constituem
o Comando da polícia Militar são organizados em uma mesma
repartição geral, dotada de meios de vida autônoma e denominada
Quartel General (QG).
 
 Art. 10 - Os órgãos de execução são constituídos de elementos
de tropa, que reunidos constituem:
 I - Esquadrões e Regimento, quando se tratar de Unidades
montadas;
 II - Grupos, Pelotões, Companhias e Batalhões;
 III - Destacamentos (temporários ou permanentes).
 
 Art. 11 - As frações de Unidades denominadas Companhia e
Esquadrão constituem subunidades.
 
 Art. 12 - As Unidades e Subunidades que dispõem dos recursos
necessários a sua existência autônoma, são denominadas Corpos de
Tropa.
 § 1° - Os Corpos de Tropa podem compreender Unidades e
subunidades incorporadas.
 § 2° - As Subunidades isoladas serão sempre dotadas dos
recursos necessários a sua existência autônoma.
 § 3° - As Subunidades incorporadas, quando destacadas e
dotadas dos recursos necessários a sua existência autônoma, são
igualmente consideradas Corpos de Tropa.
 
 CAPÍTULO IV
 Unidades Administrativas, Estabelecimentos e Repartições
 
 Art. 13 - Constituem Unidades Administrativas as organizações
da Polícia Militar que tem vida administrativa autônoma.
 Parágrafo único - As que não disponham de autonomia
administrativa denominam-se Repartições Internas, salvo as que
constituem tropa.
 
 Art. 14 - As organizações provisão, fabricação, reparação,
armazenamento, tratamento e ensino que disponham de existência
autônoma são consideradas Estabelecimentos da Polícia Militar.
 
 Art. 15 - As organizações de comando, chefia, direção e
administração, instaladas e dotadas de meios de vida autônoma, são
consideradas Repartições da Polícia Militar.
 
 SEGUNDA PARTE
 Dos órgãos e suas atribuições
 
 TÍTULO I
 Do Comandante Geral
 
 Art. 16 - O Comandante Geral é o responsável pela
administração, instrução, disciplina e emprego da Polícia Militar.
Para exercício de suas atribuições, mantém o planejamento, a
coordenação, a orientação e o controle da Corporação, assessorado
e assistido pelos órgãos próprios.
 
 Art. 17 - São órgãos auxiliares do Comandante Geral:
 I - Gabinete do Comandante Geral;
 II - Comissão de Promoções de Oficiais;
 III - Comissão de Medalhas;
 IV - Comissões Especiais (criadas quando necessárias).
 
 CAPÍTULO I
 Do Gabinete do Comandante Geral
 
 Art. 18 - O Gabinete do Comandante Geral incumbe-se de
preparar as sínteses necessárias às decisões do Comandante Geral
sobre assuntos estudados pelos órgãos competentes; de preparar os
documentos atinentes à decisão do Comandante Geral; de manter a
ligação com os diferentes órgãos da Polícia Militar; de
estabelecer a ligação entre a Polícia Militar e os demais órgãos
do Governo do Estado; de prestar assistência jurídica de decisões
do Comandante Geral e de tratar das questões referentes às
relações públicas.
 
 Art. 19 - Compete ao Gabinete do Comandante Geral:
 I - auxiliar o Comandante Geral no estudo e solução dos
assuntos de sua competência;
 II - receber, preparar e expedir a correspondência oficial de
sua competência;
 III - manter a ligação entre os diferentes órgãos da Polícia
Militar e o Comandante Geral, bem como relações entre este e o
Exército Brasileiro, Aeronáutica, Secretarias de Estado,
Prefeituras Municipais, Imprensa Oficial e outras repartições
municipais, estaduais e federais;
 IV - encaminhar aos órgãos da Polícia Militar, pelos canais
competentes, processos e outros quaisquer documentos que exijam
informações ou pareceres;
 V - esclarecer os processos pendentes de despachos do
Comandante Geral;
 VI - transmitir as recomendações de caráter urgente;
 VII - entender-se com os Assistentes Militares e Ajudantes de
Ordens, em nome do Comandante Geral, sobre as providências por
este determinadas e que tenham relação com aqueles elementos;
 VIII - promover as relações públicas dentro e fora da
Corporação;
 IX - coordenar e anotar audiências;
 X - promover a representação do Comandante Geral nos atos a
que este não puder comparecer;
 XI - organizar e controlar os programas de audiências,
visitas, conferências e solenidades;
 XII - prestar assistência jurídica às decisões do Comandante
Geral e, quando solicitado, aos diversos órgãos da Polícia
Militar;
 XIII - emitir parecer nos processos e expedientes que pelo
Comandante Geral lhe forem submetidos à apreciação e, quando for o
caso, sugerir o despacho cabível;
 XIV - acompanhar na Assembléia Legislativa os projetos de
interesse da Policia Militar;
 XV - minutar portarias, representações, justificativas e
exposições de motivos;
 XVI - entrosar-se com a Assessoria Técnico-Consultiva do
Governador do Estado e o Departamento Jurídico, quanto aos
interesses da Polícia Militar;
 XVII - organizar a biblioteca e arquivo especializado do
Gabinete;
 XVIII - providenciar a publicação dos despachos, das ordens,
bem como dos demais assuntos de interesse geral da Corporação, que
devam ser insertos no Boletim da Polícia Militar;
 XIX - organizar e publicar o Boletim da Polícia Militar, de
acordo com as normas em vigor;
 XX - encarregar-se do cerimonial militar afeto ao Comandante
Geral;
 XXI - planejar, em coordenação com a G3 todas as solenidades
na Polícia Militar, de âmbito geral, ainda que realizadas em
Corpos, Estabelecimentos ou Repartições e, nesse caso, em
entendimento com o órgão próprio do respectivo setor.
 
 Art. 20 - O Gabinete do Comandante Geral se constitui de:
 I - Chefia do Gabinete;
 Ia - Subchefia do Gabinete;
 Ia1 - Assessoria Jurídica;
 Ia2 - Serviço de relações Públicas;
 Ia3 - Secretaria;
 Ia4 - Boletim da Polícia Militar;
 Ia5 - Cerimonial;
 Ib - Ajudancia de Ordens;
 Ic - Centro de Estudos e Pesquisas.
 Parágrafo único - O Comandante Geral estabelecerá as
atribuições do Centro de Estudos e Pesquisas.
 
 CAPÍTULO II
 Da Comissão de Promoções de Oficiais
 
 Art. 21 - A Comissão de Promoções de Oficiais (CPO) da
Polícia Militar incumbe-se do trato das questões relativas à
promoção de oficiais, na conformidade da legislação vigente.
 
 CAPÍTULO III
 Da Comissão de Medalhas
 
 Art. 22 - A Comissão de Medalhas é constituída e tem as
atribuições na forma da legislação vigente.
 
 CAPÍTULO IV
 Das Comissões Especiais
 
 Art. 23 - As Comissões Especiais serão criadas quando
necessárias, competindo-lhes as atribuições delegadas pela
autoridade competente.
 
 TÍTULO II
 Do Alto Comando da Polícia Militar
 
 Art. 24 - O Alto Comando da Polícia Militar é um órgão de
assessoramento do Comandante Geral, para estudos de assuntos de
alta relevância, os quais lhe forem submetidos por esta
autoridade.
 § 1° - Integram o Alto Comando da Policia Militar o
Comandante Geral, que o preside,o Chefe do Estado Maior, o
Diretor de Operações, o Inspetor Geral e os Diretores de
Diretoria.
 § 2° - O Alto Comando da Polícia Militar reúne-se quando
convocado pelo Comandante Geral e é secretariado pelo seu Chefe de
Gabinete.
 
 TÍTULO III
 Do Estado Maior
 
 Art. 25 - O Estado Maior é o principal órgão de coordenação e
assessoramento do Comandante Geral. É responsável pela preparação
da Polícia Militar para o pleno exercício de suas funções, cabendo-
lhe o estudo de todas as questões básicas. Compete-lhe, ainda,
elaborar os planos, instruções e diretrizes; fiscalizar e
coordenar as atividades de maneira a assegurar o mais eficiente
funcionamento da Corporação como um todo.
 Art. 26 - Compete ao Estado Maior:
 I - Obter informações, elaborar estudos, apresentar sugestões
ao Comandante Geral, preparar detalhes de seus planos, transformar
suas decisões em ordens aos executantes;
 II - submeter à consideração do Comandante Geral os assuntos
que dependem de sua decisão ou sobre os quais deva ser informado,
bem assim os planos que forem elaborados, visando a futuras
emergências;
 III - auxiliar o Comandante Geral na coordenação de esforços
dentro da Corporação;
 IV - supervisionar a execução dos planos e ordens e tomar as
providências necessárias à realização dos objetivos da Polícia
Militar, consistindo em:
 a) orientar e prestar esclarecimentos às Diretorias, Unidades
e Serviços e a elementos subordinados;
 b) Interpretar os planos ou idéias do Comandante Geral, dando
assistência aos elementos da organização, no trabalho preparatório
para sua execução, bem como a verificação, por meio de inspeções,
do que está sendo executado, para manter o Comandante Geral
devidamente informado e esclarecido.
 V - Promover um seguro e eficiente entrosamento com os órgãos
próprios da SSP, para adoção de medidas gerais de policiamento;
 VI - promover e manter intercâmbio com os organismos
militares e policiais existentes nos outros Estados do Pais e
mesmo fora deste;
 VII - submeter à aprovação do Comandante Geral a relação dos
oficiais da ativa ou da reserva, selecionados para integrar o
quadro de delegados especiais e de capturas, os quais ficarão
funcionalmente subordinados ao Secretário da Segurança Pública,
porém administrativa e disciplinarmente subordinados ao Comando
Geral da Policia Militar;
 VIII - encaminhar à Secretaria de Segurança Pública
pareceres, informações e demais elementos que dependam da
consideração ou providências dessa pasta, opinando sobre os
mesmos;
 IX - baixar, observando os preceitos regulamentares, ordens
de serviço e instruções, determinando os pormenores da
organização, disciplina e execução da missão.
 
 Art. 27 - O Estado Maior compreende:
 I - Chefia do Estado Maior;
 Ia - Gabinete;
 Ib - Comissão de Promoções de Praças;
 II - Estado Maior Geral:
 IIa - Diretoria de Operações;
 IIb - Primeira Seção do Estado Maior (G1) - (Pessoal);
 IIc - Segunda Seção do Estado Maior (G2) - (Informações);
 IId - Terceira Seção do Estado Maior (G3) - (Operações e
instrução);
 IIe - Quarta Seção do Estado Maior (G4) - (Logística);
 III - Estado Maior Especial:
 IIIa - Inspetoria Geral;
 IIIb - Diretorias;
 IIIc - Comandante do Quartel General;
 IIId - Chefia do Serviço de Intendência e Material Bélico;
 IIIe - Chefia do Serviço de Comunicações;
 IIIf - Chefia do Serviço de Subsistência;
 IIIg - Chefia do Serviço de Obras.
 
 CAPÍTULO I
 Do Gabinete do Estado Maior
 
 Art. 28 - O Gabinete do Chefe do Estado Maior tem a
finalidade de secretariar suas atividades e desempenhar outras
atribuições que lhe forem designadas pelo Chefe do Estado Maior.
 
 CAPÍTULO II
 Da Comissão de Promoções de Praças
 
 Art. 29 - A Comissão de Promoções de Praças é constituída e
tem as atribuições na forma prevista na legislação vigente.
 
 TÍTULO IV
 Do Estado Maior Geral
 
 Art. 30 - O Estado Maior Geral é encarregado do planejamento,
coordenação e controle dos assuntos ligados ao emprego operacional
da Corporação.
 
 CAPÍTULO I
 Da Diretoria de Operações
 
 Art. 31 - O Estado Maior Geral é dirigido pelo Diretor de
Operações que coordena as Seções nos trabalhos de planejamento,
assegurando a entrosagem necessária, essencial ao seu
funcionamento eficiente.
 Parágrafo único - Cabe a Diretoria de Operações a coordenação
e controle operacional das Unidades de emprego da Corporação.
 
 CAPÍTULO II
 Da Central de Operações Policiais
 
 Art. 32 - A Central de Operações Policiais é o local de onde
se estabelece orientação e controle das operações policiais na
Capital e no Estado e se acompanha o quadro da situação e o
desenvolvimento das ações.
 Parágrafo único - Deverá ser dotada de recursos necessários a
sua destinação e estará sob a responsabilidade direta do Diretor
de Operações.
 
 CAPÍTULO III
 Da G1
 
 Art. 33 - A G1 incumbe-se de planejamento, coordenação e
supervisão dos assuntos relativos a pessoal, recompletamento,
quadros de organização e legislação.
 
 Art. 34 - Compete a G1:
 I - elaborar os itens dos planos e ordens e das NGA do
Comando Geral, no que concerne as suas atribuições;
 II - planejar, coordenar e supervisionar:
 a) instruções sobre o prazo de entrega dos documentos
necessários para manter o Comando Geral informado sobre a situação
dos efetivos;
 b) claros existentes e previstos, necessidades por
qualificação, distribuição de pessoal, em coordenação com o G3;
 c) estado disciplinar da tropa quanto a ausentes e
desertores, cumprimento de leis e ordens, punições e sentenças,
uso dos uniformes, relações entre a tropa e a população;
 d) estado moral da tropa, por meio de estudo da situação
disciplinar das Unidades, visitas, observações e relatórios;
 e) dispensas, recreação, recompensas, citações,
condecorações, assistência religiosa, higiene pessoal, serviço
especial;
 f) quadros de organização e dotação do pessoal;
 g) atualização dos quadros de efetivos existentes;
 h) classificação, designação, transferências, remoções,
substituições em coordenação com a G3 para estabelecimento das
prioridades;
 i) legislação básica da Polícia Militar;
 j) mobilização da Polícia Militar, tendo-se em vista sua
condição de força auxiliar, reserva do Exercício;
 III - manter o controle numérico e nominal do pessoal
destacado e das situações funcionais de cada homem;
 IV - manter atualizada a carta da situação, no que concerne a
suas atribuições.
 
 Art. 35 - A G1 se constitui de:
 I - Chefia;
 II - Subchefia e Subseção Administrativa;
 III - Subseção de controle e distribuição de Efetivo;
 IV - Subseção de Destacamentos;
 V - Subseção de Legislação e Mobilização;
 VI - Subseção de Planejamento e Estatística.
 
 CAPITULO IV
 Da G2
 
 Art. 36 - A G2 tem a seu cargo o planejamento, coordenação e
supervisão dos assuntos relativos a informações, contra-
informações e investigações.
 
 Art. 37 - Compete a G2:
 I - elaborar os itens dos planos e ordens, e das NGA do
Comando Geral, no queconcerne às suas atribuições;
 II - produzir informações, planejar, dirigir e fiscalizar os
esforços em busca de informações e transformações dos informes em
informações, inclusive o registro e arquivo dos documentos
respectivos;
 III - difundir os informes e informações a todos os elementos
que deles necessitarem, particularmente ao Comando Geral, com a
devida oportunidade e objetividade;
 IV - organizar e manter arquivo secreto com informações
relativas aos indivíduos que, pela sua situação ou função que
desempenharem, interessam às atuações que visem a manutenção da
ordem pública e da segurança interna;
 V - organizar, para publicação, os boletins reservados do
Comando Geral, bem como os boletins de informações do Estado
Maior;
 VI - manter atualizada uma carta da situação, assinalando os
locais de maiores incidências de crimes e onde a ordem pública
estiver alterada ou na iminência de o ser;
 VII - organizar, manter e prover a mapoteca necessária ao
serviço operacional da Corporação, em coordenação com a G3;
 VIII - planejar, organizar e orientar no âmbito da Corporação
(considerando todos os Corpos de Tropa como órgão de busca), a
busca de informes que interessem à segurança pública, tendo em
vista manter atualizado o arquivo secreto de que trata o item IV;
 IX - planejar, organizar e orientar a coleta de dados e
informações úteis relativas a todos os municípios, organizando e
mantendo em dia um fichário informativo, permanentemente
atualizado, de todas as comunas mineiras;
 X - coordenar os serviços de informações entre as Unidades e
Serviços, registrando e transmitindo as informações necessárias;
 XI - proceder os levantamentos de todos os setores de
atividades do Estado, inclusive levantamento topográfico e croques
de pontos sensíveis e de interesse policial-militar;
 XII - receber e expedir correspondência reservada do Estado
Maior;
 XIII - manter estreito e permanente contato com o encarregado
de Relações Públicas do Gabinete do Comandante Geral, visando a
atuação dentro do ponto de vista preciso, definido e concordante
com a orientação do Comandante Geral no que concerne à
contrapropaganda;
 XIV - encarregar-se da pesquisa social da aceitação pública
dos serviços da Polícia Militar, inteirando-se a respeito das
falhas, dos méritos e das necessidades policiais de cada região do
Estado, mantendo-se em condições de informar ao Comandante Geral
quais as medidas a serem tomadas;
 XV - manter estreita ligação com o Departamento de Polícia
Técnica e Delegacia de Vigilância Social, ambos da Secretaria da
Segurança Pública, tendo em vista os seus objetivos específicos;
 XVI - controlar, coordenar, planejar e fiscalizar a atuação
dos agentes sob sua orientação;
 XVII - identificar os oficiais e praças da Corporação;
 XVIII - fornecer a carteira de identidade ao pessoal da
Polícia Militar, na forma do regulamento do Gabinete de
Identificação da Corporação;
 XIX - classificar e arquivar as fichas de identificação,
devendo manter fichário completo dos elementos da Polícia Militar;
 XX - encarregar-se da identificação criminal dos elementos
processados pela Justiça Militar;
 XXI - supervisionar as atividades dos identificadores dos
Corpos de Tropa (ICT), dispondo, em cada Unidade do interior, de
um Sargento ICT.
 
 Art. 38 - A G2 se constitui de:
 I - Chefia;
 II - Subchefia e Subseção Administrativa;
 III - Subseção de Buscas;
 IV - Subseção de Segurança Interna;
 V - Subseção de contra-informações;
 VI - Subseção de Investigações;
 VII - GIPM.
 
 CAPITULO V
 Da G3
 
 Art. 39 - A G3 incumbe-se do planejamento, coordenação e
supervisão dos assuntos relativos a operações e instrução.
 
 Art. 40 - Compete à G3:
 I - elaborar os itens dos planos e ordens, e das NGA do
Comando Geral, no que concerne às suas atribuições;
 II - organizar a elaboração de planos, a fim de acompanhar a
evolução técnica do policiamento;
 III - planejar e coordenar o policiamento ostensivo do
Estado;
 IV - estudar modificações nos planos de policiamento;
 V - planejar, coordenar e supervisionar as solenidades
cívicas, paradas, desfiles e demais atividades correlatas, de
acordo com o Cerimonial Militar, em entrosamento com o Cerimonial
do Gabinete do Comandante Geral e do Palácio do Governo;
 VI - planejar, coordenar e supervisionar:
 1) as características da organização ou reorganização de
Unidades e propostas para alterações nos quadros de organização e
efetivos, em coordenação com a G1 e G4;
 2) os exercícios táticos em geral, inclusive manobras, em
coordenação com as Seções e ainda a instrução de sua Seção e de
toda Polícia Militar;
 3) prioridades na repartição de suprimentos críticos e
fornecimento de equipamento, em coordenação com a G4;
 4) necessidades em suprimentos, em coordenação com a G4 e
Serviços interessados;
 5) estudo continuado da situação, calcado em dados fornecidos
pelas Seções e em coordenação com as mesmas;
 6) emprego das Unidades, em coordenação com as demais seções;
 7) movimentos, reconhecimentos e medidas de segurança, defesa
de instalações e vias de transporte e de comunicações, em
coordenação com a G2 e G4;
 8) estabelecimento da ligação com as Unidades e controle do
respectivo pessoal;
 9) elaboração, organização e distribuição das ordens e cartas
de operações, em coordenação com a G2 e G4;
 10) elaboração de documentos e relatórios sobre fatos
ocorridos e que constituam subsídio para a elaboração do histórico
da Polícia Militar;
 11) operações, em coordenação com a G2;
 12) localização de Unidades, Subunidades e Destacamentos, em
coordenação com as demais Seções.
 VII - manter atualizada a carta da situação, no que concerne
a suas atribuições;
 VIII - estudar as medidas que visem a beneficiar o
policiamento a cargo da Polícia Militar;
 IX - planejar a localização de novas Unidades, Subunidades e
Destacamentos;
 X - elaborar e organizar as diretrizes de instrução,
inclusive manobras, áreas de instrução e atividades relativas à
orientação da tropa.
 
 Art. 41 - A G3 é constituída de:
 I - Chefia;
 II - Subchefia e Subseção Administrativa;
 III - Subseção de Planejamento e Operações da Capital;
 IV - Subseção de Planejamento e Operações do Interior;
 V - Subseção de Planejamento e Segurança Interna;
 VI - Subseção de Organização e Movimento;
 VII - Subseção de Planejamento e Instrução.
 
 CAPÍTULO VI
 Da G4
 
 Art. 42 - A G4 incumbe-se do planejamento, coordenação e
supervisão dos assuntos logísticos, relativos a suprimentos,
evacuações, hospitalizações, transportes, serviços e outras
atividades correlatas.
 
 Art. 43 - Compete à G4:
 I - elaborar os itens dos planos e ordens, e das NGA do
Comando Geral, no que concerne às suas atribuições;
 II - planejar, coordenar e supervisionar:
 a) a determinação das necessidades de suprimentos;
 b) obtenção, armazenamento, segurança, distribuição e
documentação relativa a suprimentos;
 c) estabelecimento de prioridade para suprimento e repartição
de artigos regulados;
 d) evacuação e hospitalização de homens e animais;
 e) transporte de unidades, suprimentos e pessoal, em
coordenação com a G3;
 f) necessidades, designação, repartição, emprego e
deslocamento dos órgãos e unidades dos serviços;
 g) manutençãoe reparação de suprimentos e equipamentos;
 h) construção de instalações;
 i) manutenção de instalações e previsão do material
necessário;
 j) estado geral do material e do equipamento;
 l) higiene;
 m) situação logística, planos, relatórios, ordens, cartas e
cálculos logísticos.
 III - planejar a distribuição dos transportes disponíveis, em
função das necessidades, conforme as determinações do Comando
Geral;
 IV - encarregar-se do fornecimento e fiscalização de
requisições e transportes para pessoal, bagagens e cargas;
 V - coordenar a elaboração das correspondências, relatórios,
dados estatísticos e históricos relativos, no que respeita as suas
atribuições;
 VI - coordenar a utilização de requisições de transporte para
pessoal, bagagem e cargas;
 VII - controlar o fornecimento dos talões de requisições de
transportes;
 VIII - manter atualizado o quadro de distribuição dos
veículos da Corporação;
 IX - receber e relatar ao Chefe do Estado Maior os processos
decorrentes de acidentes com viaturas da Corporação, propondo as
medidas convenientes;
 X - estabelecer as prioridades de movimento e distribuição de
meios de transporte;
 XI - elaborar planos para aquisição de viaturas, tendo em
vista as necessidades e as disponibilidades orçamentárias, com
assistência do órgão próprio;
 XII - manter a carta da situação atualizada no que concerne a
suas atribuições.
 
 Art. 44 - A G4 se constitui de:
 I - Chefia;
 II - Subchefia e Subseção Administrativa;
 III - Subseção de Suprimentos;
 IV - Subseção de Movimento;
 V - Subseção Operativa e de Planejamento.
 
 TÍTULO V
 Da Inspetoria Geral
 
 Art. 45 - A Inspetoria Geral se incumbe de inspeções,
investigações administrativas e fiscalização disciplinar.
 
 Art. 46 - Compete à Inspetoria Geral:
 I - realizar, por meio de sindicância, inquéritos policiais-
militares, inquéritos e processos administrativos, as apurações
que forem de sua competência;
 II - apurar, por delegação do Comandante Geral ou do Chefe do
Estado Maior, as irregularidades em que estiverem envolvidos
servidores da Polícia Militar, nos seguintes casos:
 a) quando os infratores pertencerem a várias Unidades;
 b) ocorrendo a infração em atividades policiais;
 c) infrações cometidas em atividades privadas, afetando a
disciplina da Corporação;
 d) irregularidades administrativas, de fundos e material.
 III - solicitar ao Chefe do Estado Maior a punição dos
oficiais que cometerem infrações disciplinares como Delegados
Especiais e de Capturas;
 IV - propor ao Comandante Geral, por intermédio do Chefe do
Estado Maior, a punição de oficiais, praças e servidores civis,
comprovadamente convictos da prática de transgressões
disciplinares, se a autoridade competente se mantiver omissa por
mais de 15 dias;
 V - determinar às Unidades, quando estas não estiverem agindo
por sua iniciativa, a abertura de Conselhos de Disciplina e
processos administrativos;
 VI - atender às reclamações do público quanto a conduta
social e profissional do pessoal da Polícia Militar;
 VII - realizar estudos para aperfeiçoamento do regime
disciplinar, tendo em vista a eficiência do policial-militar no
desempenho de suas tarefas profissionais e o respeito aos seus
interesses legítimos;
 VIII - propor providencias e recomendações visando a
recuperação social, e profissional do policial-militar faltoso e a
solução de problemas de desajustamento.
 
 Art. 47 - A Inspetoria Geral se constitui de:
 I - Inspetor Geral e seu Gabinete;
 II - Cartório;
 III - Seção de Perícias;
 IV - Adjuntos e Comissões.
 
 TÍTULO VI
 Da Diretoria de Pessoal
 
 Art. 48 - A Diretoria de Pessoal incumbe-se da orientação e
controle das atividades referentes a direitos e deveres do pessoal
da Corporação.
 
 Art. 49 - Compete à Diretoria de Pessoal:
 I - propor, no âmbito de suas atribuições, diretrizes,
regulamentos e programas, e orientar, coordenar e controlar sua
execução;
 II - propor, por intermédio do Estado Maior, a movimentação
do pessoal por classificação, designação, transferência, promoção,
reclassificação, exclusão, expulsão, transferência para a reserva,
reforma, etc.;
 III - cuidar da escrituração referente às alterações de todos
os componentes da Corporação, individualmente;
 IV - promover a concessão de medalhas e condecorações;
 V - solucionar os processos disciplinares ou criminais à luz
da legislação vigente, ou instrui-los convenientemente, quando
forem de competência superior;
 VI - fiscalizar o andamento e os prazos legais para a
conclusão dos processos de justiça e disciplina;
 VII - manter em dia o fichário dos elementos inativos de toda
a Corporação;
 VIII - manter em dia um registro de decretos, leis, avisos,
portarias e acórdãos que interessem à Polícia Militar;
 IX - manter em dia o registro de movimento de recrutas da
Corporação;
 X - manter estrita e permanente ligação com os órgãos do
Exército, fazendo as comunicações no tocante à movimentação do
pessoal, através do Comandante Geral;
 XI - superintender o registro de apresentação dos oficiais da
Corporação, tomando as medias disciplinares relacionadas com o
trânsito e permanência, conforme os dispositivos regulamentares;
 XII - orientar, coordenar e fiscalizar as Unidades e
Serviços, no que diz respeito à escrituração, bem-estar e
assistência relativos ao pessoal;
 XIII - manter em dia a relação nominal dos oficiais do QG,
com os respectivos endereços;
 XIV - manter controle do pessoal licenciado, agregado ou à
disposição, administrando os oficiais nessa situação, inclusive
elaborando documentos, fichas para fins de promoção, condecoração,
etc., nisso compreendendo ainda a formulação de juízos e
conceitos, exceto as fichas de promoções dos oficiais do Quadro de
Delegados de Polícia, à disposição da Secretaria de Segurança
pública;
 XV - elaborar, mantendo-o atualizado, o almanaque dos
oficiais e sargentos;
 XVI - controlar as contagens de tempo de serviço do pessoal
da Polícia Militar, na forma da legislação a respeito;
 XVII - encarregar-se da revisão de certidões de tempo de
serviço, inclusive as deduções e acréscimos solicitados;
 XVIII - certificar as averbações solicitadas, de acordo com
as leis e regulamentos em vigor;
 XIX - orientar, coordenar, controlar e fiscalizar o ingresso
de voluntários na Policia Militar, bem como a admissão de pessoal
civil;
 XX - exercer as atividades de arquivo geral da Policia
Militar;
 XXI - propor instruções especiais com objetivo de regularizar
e uniformizar os arquivos da Polícia Militar;
 XXII - trazer em dia o histórico da Polícia Militar;
 XXIII - exercer as atividades de secretaria da Comissão de
Promoções de Praças e Comissão de Medalhas;
 XXIV - planejar e supervisionar a assistência social da
Corporação;
 XXV - fiscalizar e orientar os Centros Sociais das Unidades;
 XXVI - fiscalizar e orientar o cumprimento de sentenças,
punições, enquadramentos e classificação de comportamento militar
dos componentes da Corporação.
 
 Art. 50 - A Diretoria do Pessoal se constitui de:
 I - Diretor e seu Gabinete;
 II - Divisão de Movimentação;
 III - Divisão de Justiça e Disciplina;
 IV - Divisão de Registro de Alterações do Pessoal;
 V - Divisão de Contagem de Tempo;
 VI - Divisão Auxiliar;
 VIa - Históricoda Polícia Militar;
 VIb - Arquivo Geral;
 VIc - Expediente;
 VII - Secretaria da CPP e da Comissão de Medalhas.
 
 CAPÍTULO I
 Do Serviço de Assistência Social
 
 Art. 51 - O Serviço de Assistência Social, direta e
totalmente subordinado ao Diretor de Pessoal, se incumbe das
questões relativas à assistência social na Polícia Militar.
 
 Art. 52 - Compete ao Serviço de Assistência Social:
 I - orientar e assistir, no âmbito de suas atribuições, o
pessoal da Polícia Militar e suas famílias;
 II - executar planos e programas de assistência social;
 III - coordenar fatores ou recursos em favor da assistência à
maternidade, à infância e à velhice;
 IV - fazer estudos e pesquisas relacionadas com assistência
social na Polícia Militar;
 V - propor ao Diretor de Pessoal os critérios ou diretrizes a
que deva subordinar-se, notadamente em relação à concessão de
ajudas;
 VI - controlar a aplicação das ajudas e recursos, mediante
levantamento e avaliação de resultados;
 VII - promover trabalhos preventivos de assistência à
familia;
 VIII - promover a realização de cursos e seminários sobre
assuntos de assistência à família;
 IX - promover estudos de causas de desajustamento social e
profissional da Polícia Militar;
 X - prestar assistência judiciária ao pessoal da Polícia
Militar, na forma regulamentar;
 XI - prestar assistência religiosa na forma das disposições
legais e regulamentos sobre o assunto;
 XII - promover trabalhos de economia doméstica;
 XIII - orientar, coordenar e propor normas para os Centros
Sociais das Unidades.
 
 Art. 53 - O Serviço de Assistência Social, se constitui de:
 I - Chefia;
 Ia - Subchefia e Divisão Administrativa;
 Ia1 - Ajudante-Secretário;
 Ia2 - Controle Administrativo;
 Ia3 - Tesouraria;
 Ia4 - Almoxarifado-Aprovisionadoria;
 Ib - Divisão de Assistência à Família;
 Ic - Divisão de Assistência Judiciária;
 Id - Divisão de Assistência Religiosa.
 
 CAPÍTULO II
 Do Presídio da Polícia Militar
 
 Art. 54 - O Presídio da Polícia Militar, direta e
totalmente subordinado ao Diretor de Pessoal, se incumbe das
questões relativas ao regime e sistema penitenciário do pessoal da
Corporação, preso pela Justiça Militar ou Justiça Comum, e
condenado, nas sentenças em que não caiba perda de patente ou
exclusão dos quadros do serviço ativo.
 Parágrafo único - A competência específica do Presídio da
Polícia Militar, bem como sua constituição e funcionamento, serão
objetos da Portaria do Comandante Geral.
 
 TÍTULO VII
 Da Diretoria de Ensino
 
 Art. 55 - A Diretoria de Ensino incumbe-se da orientação das
questões relativas ao ensino profissional da Corporação, no que se
refere aos cursos de formação, de aperfeiçoamento e especialização
dos quadros do pessoal da Polícia Militar. Elabora, de acordo com
as diretrizes baixadas pelo Comandante Geral, os programas,
regulamentos e diretrizes, cuja execução orienta, coordena e
controla.
 
 Art. 56 - Compete à Diretoria de Ensino:
 I - propor diretrizes, regulamentos e programas que regulem
o planejamento, a execução e a fiscalização do ensino com
definição doutrinária de natureza pedagógica;
 II - examinar os programas de ensino, os planos anuais de
atividades, controlando sua execução e seu rendimento;
 III - determinar a realização de pesquisas pedagógicas e
educacionais e experiências sobre métodos e processos de ensino;
 IV - propor, sempre que julgar necessário, cursos, concursos,
estágios, etc., de aproveitamento para o ensino ou para a
Corporação;
 V - promover e incentivar o uso e emprego da estatística nos
setores de sua responsabilidade, analisando e divulgando os seus
resultados;
 VI - promover a evolução e o aperfeiçoamento do ensino na
Polícia militar, propondo a atualização da legislação respectiva,
visando ao aperfeiçoamento das normas para recrutamento de pessoal
docente e discente;
 VII - indicar a capacidade de matrícula nos Estabelecimentos
de Ensino;
 VIII - providenciar recursos bibliográficos, traduções,
revisões e divulgação de normas, instruções diversas, de assuntos
técnicos ou científicos de interesse do ensino;
 IX - manter contato com outras organizações de ensino, seja
civil, militar ou policial, acompanhando o desenvolvimento e a
atualização do ensino nos seus múltiplos aspectos;
 X - supervisionar as atividades esportivas da Polícia
Militar;
 XI - manter uma relação dos professores, instrutores e
monitores, com os respectivos cursos que possuírem e qualificação
específica;
 XII - esforçar-se para que seja mantido um efetivo docente
compatível com as necessidades das Escolas;
 XIII - manter fichário completo de oficiais e praças
diplomados pelos diversos cursos;
 XIV - avaliar o rendimento escolar, através do número de
graus, notas menções, promoções e reprovações, fazendo pesquisas
em torno das anormalidades;
 XV - organizar as fichas de rendimento dos professores;
 XVI - organizar e imprimir revistas ou publicações outras de
alcance pedagógico ou de relações públicas;
 XVII - propor a aquisição, para a biblioteca dos
Estabelecimentos subordinados ou da DE, de livros, regulamentos,
revistas especializadas e outras publicações de interesse do
ensino em geral e dos Estabelecimentos em particular.
 
 Art. 57 - A Diretoria de Ensino se constitui de:
 I - Diretor e seu Gabinete;
 II - Conselho Técnico;
 III - Divisão de ensino e Divulgação;
 IV - Divisão de Ensino de Bombeiros;
 V - Divisão de Pesquisas, Estatística, Doutrina e
Planejamento.
 
 CAPÍTULO ÚNICO
 Do Conselho Técnico
 
 Art. 58 - O Conselho Técnico é órgão permanente e técnico-
consultivo de assessoramento do Diretor de Ensino, nas questões
relacionadas com as atividades da Diretoria.
 
 Art. 59 - A composição do Conselho Técnico, bem como sua
competência, serão objetos de portaria do Comandante Geral.
 
 TÍTULO VIII
 Da Diretoria de Orçamento e Finanças
 
 Art. 60 - A Diretoria de Orçamento e Finanças se incumbe do
planejamento, coordenação, orientação e controle das atividades
relacionadas com as finanças e orçamento, na Polícia Militar.
 
 Art. 61 - Compete a Diretoria do Orçamento e Finanças:
 I - propor, no âmbito de suas atribuições, diretrizes,
regulamentos e programas, e orientar, coordenar e controlar sua
execução;
 II - elaborar a proposta orçamentária da Polícia Militar para
cada exercício, tomando as providências indispensáveis para que
ela seja incluída na proposta geral do Estado, de forma a atender
as reais necessidades da Corporação, no exercício a que se refira;
 III - orientar, supervisionar e controlar as economias
administrativas das Unidades e Serviços;
 IV - remeter ao Tribunal de Contas e a outros órgão
competentes a documentação exigida por lei;
 V - propor normas que venham unificar, simplificar e
aperfeiçoar a execução dos serviços administrativos,
proporcionando-lhes maior rapidez, eficiência e segurança;
 VI - exercer as atividades de auditoria;
 VII - determinar informações, por parte das Unidades e
Serviços, sobre irregularidades verificadas, submetendo a decisão
superior, quando escapar de sua competência a decisão;
 VIII - promover apuração das contasdos responsáveis por
dinheiro e bens públicos;
 IX - analisar, distribuir e fiscalizar a aplicação dos
recursos da Polícia Militar;
 X - requisitar ou empenhar as verbas da polícia Militar;
 XI - orientar e controlar a proposta orçamentária e a sua
execução;
 XII - orientar, fiscalizar e controlar a contabilidade e a
escrituração dos órgão da administração da Polícia Militar, direta
ou indiretamente;
 XIII - propor ao órgão competente, quando for o caso, a
instrução de inquérito o processo administrativo;
 XIV - orientar tecnicamente, fiscalizar ou controlar os
serviços contábeis dos órgão da Polícia militar;
 XV - propor ao Comandante Geral a aplicação das economias das
Unidades Administrativas, para os seguintes fins, exclusivamente:
 a) manutenção e reparo do aquartelamento ou edifício;
 b) bem-estar das praças;
 c) eficiência da instrução e manutenção da disciplina;
 d) representação da Unidade nos casos excepcionais e de
imprescindível necessidade, mesmo assim sob a maior moderação.
 XVI - coordenar suas atividades para execução dos planos
realizados pelo Estado Maior Geral.
 
 Art. 62 - A Diretoria de Orçamento e Finanças se constitui
de:
 I - Diretor e seu Gabinete;
 Ia - Auditoria;
 II - Divisão de Tesouraria (Tesouraria Geral);
 IIa - Seção de Pagamento do Pessoal;
 IIb - Seção de Pagamento Geral;
 III - Divisão de Controle;
 IIIa - Seção de Contadoria;
 IIIb - Seção de Tomada de Contas;
 IIIc - Seção de Orçamento;
 IV - Divisão de Mecanografia;
 Iva - Seção de Processamento de Dados;
 Ivb - Seção de Expedição de Títulos.
 
 CAPÍTULO I
 Da Divisão de Tesouraria
 (Tesouraria Geral)
 
 Art. 63 - A Divisão de Tesouraria se incumbe das questões
relativas à Tesouraria da Polícia Militar.
 
 Art. 64 - Compete especificamente à Divisão de Tesouraria:
 I - receber quaisquer quantias ou valores que devam ser
entregue à Polícia militar, inclusive cauções e depósitos;
 II - efetuar os pagamentos que lhe forem cometidos, de
despesas de responsabilidades da Polícia militar, orçamentárias,
extra-orçamentárias ou autorizadas em créditos adicionais;
 III - movimentar as contas bancárias;
 IV - distribuir, controlar, diariamente, os suprimentos de
caixa;
 V - receber numerário para pagamentos a seu cargo;
 VI - elaborar boletins diários de caixa e conciliação
bancária;
 VII - conferir e numerar os documentos de caixa;
 VIII - preparar as fichas de lançamento relativas aos
pagamentos efetuados;
 IX - receber registrar e guardar os bens de ausentes e
valores de terceiros;
 X - propor normas para orientação, coordenação e controle das
tesourarias dos diversos órgãos da Polícia militar;
 XI - recolher a estabelecimento bancário os recursos que
assim devam ser depositados.
 
 CAPÍTULO II
 Da Divisão de Controle
 
 Art. 65 - A Divisão de Controle se incumbe das questões
relativas à elaboração de controle de planos e programas
financeiros e contabilidade na Polícia Militar.
 
 Art. 66 - Compete especificamente à Divisão de Controle:
 I - preparar, com elementos de previsão, obtidos nos órgãos
da Polícia militar, a proposta do orçamento anual da Corporação;
 II - preparar, à vista doas propostas dos órgãos competentes,
o expediente para abertura de créditos adicionais;
 III - acompanhar a execução orçamentária, inclusive para
realizar estudos, previsões e análises econômico-financeiras;
 IV - orientar e fiscalizar a contabilidade dos serviços
industriais e comerciais da Polícia Militar;
 V - controlar as economias administrativas das Unidades
propondo normas de orientação, fiscalização e aplicação de suas
rendas;
 VI - controlar, sistematicamente, as disponibilidades;
 VII - controlar as contas bancárias e o movimento de fundos;
 VIII - registrar contratos, documentos e processos.
 
 CAPITULO III
 Da Divisão de Mecanografia
 
 Art. 67 - A Divisão de Mecanografia se incumbe das questões
relativas a processamento de dados e expedição de títulos.
 
 Art. 68 - Compete especificamente à Divisão de Mecanografia:
 I - planejar, programar e executar o processamento de dados
de pessoal, de material, orçamentário e patrimonial;
 II - orientar tecnicamente, fiscalizar e controlar os órgãos
incumbidos de fornecimento de dados;
 III - preparar a expedição de títulos declaratórios de
vantagens.
 
 TÍTULO IX
 Da Diretoria de Saúde
 
 Art. 69 - A Diretoria de Saúde é o órgão de direção do
Serviço de Saúde da Polícia Militar.
 
 Art. 70 - Compete especificamente à Diretoria de Saúde:
 I - propor, no âmbito de suas atribuições, diretrizes,
regulamentos e programas, e orientar, coordenar e controlar sua
execução;
 II - organizar e propor os planos, programas e diretrizes
para aplicação dos princípios da medicina preventiva e preparação
do pessoal de saúde;
 III - requisitar aos órgãos competentes da Polícia Militar a
execução das despesas orçamentárias previstas para o Serviço de
Saúde;
 IV - receber, armazenar, distribuir, recuperar e redistribuir
o material de saúde que lhe for encaminhado pelo órgão competente
da Polícia Militar;
 V - fiscalizar, coordenar, controlar, orientar e proporcionar
aos órgãos subordinados os meios e recursos necessários às suas
missões;
 VI - estudar e propor a quem de direito as medidas relativas
ao equipamento e pessoal de saúde da Corporação;
 VII - colaborar nos estudos de organização e propor os
projetos de regulamentos e manuais de saúde em geral da
Corporação;
 VIII - providenciar as reparações e recuperações que escapem
às possibilidades dos seus órgãos de execução;
 IX - estabelecer diretrizes de instrução para as medidas sob
sua direção, no que se refere a profilaxia de saúde;
 X - organizar e manter fichários, quer do pessoal, quer do
material de saúde distribuído às Unidades;
 XI - organizar e manter em dia mapas das atividades de seus
órgãos subordinados;
 XII - prover pessoal de saúde para as Unidades da Polícia
Militar e promover, junto a quem de direito, sua movimentação e
distribuição;
 XIII - fornecer elementos para a fixação dos quadros de saúde
e elaboração dos orçamentos de despesas com material de saúde da
Corporação;
 XIV - estudar e propor, a quem de direito, convênios,
contratos e ajustes com organizações civis e militares, com o
objetivo de melhorar o estado sanitário dos elementos da
Corporação e seus dependentes legais;
 XV - providenciar o preenchimento dos cargos e funções do
Serviço de Saúde, na forma da lei;
 XVI - coordenar e controlar as atividades técnico-
administrativas.
 
 Art. 71 - A diretoria de Saúde se constitui de:
 I - Diretor;
 Ia - Gabinete;
 Ib - Divisão Técnica;
 Ib1 - Serviço Médico;
 Ib2 - Serviço Complementar;
 Ib3 - Medicina Preventiva;
 Ic - Divisão Administrativa;
 Ic1 - Seção Administrativa;
 Ic2 - Tesouraria;
 Ic3 - Almoxarifado.
 § 1° - O Diretor de Saúde é o Chefe do Serviço de Saúde da
Polícia Militar.
 § 2° - A ação do Diretor de Saúde, como Chefe do Serviço,
estende-se a todo o Serviço de Saúde da Polícia Militar, através
dos órgãos de execução.
 
 TÍTULO X
 Da Diretoria de Segurança Especializada
 
 Art.72 - A Diretoria de Segurança Especializada se incumbe
do planejamento, coordenação, orientação e controle técnico das
atividades de segurança especializada a cargo da Corporação.
 
 Art. 73 - Compete especificamente à Diretoria de Segurança
Especializada:
 I - propor, no âmbito de suas atribuições, diretrizes,
regulamentos e programas, elaborados ou encaminhados pelas
Subdiretorias, e orientar, coordenar e controlar tecnicamente sua
execução;
 II - coordenar os trabalhos atinentes às Subdiretorias;
 III - propor a fixação e distribuição do pessoal para as
atividades compreendidas no setor de sua especialidade;
 IV - colaborar com a Diretoria de Ensino e Estado Maior Geral
na instrução e ensino das especialidades da Diretoria;
 V - manifestar-se sobre quaisquer aspectos referentes à
especialidade da Diretoria.
 
 Art. 74 - A Diretoria de Segurança Especializada compreende:
 I - Diretor e seu Gabinete;
 II - Subdiretoria Técnica de Bombeiros;
 III - Subdiretoria Técnica de Policiamento Rural.
 
 CAPÍTULO I
 Da Subdiretoria Técnica de Bombeiros
 
 Art. 75 - A Subdiretoria Técnica de Bombeiros incumbe-se do
assessoramento e coordenação das atividades de bombeiros no
Estado.
 
 Art. 76 - Compete especificamente à Subdiretoria Técnica de
Bombeiros:
 I - propor, no âmbito de suas atribuições, diretrizes,
regulamentos e programas, e orientar, coordenar e controlar sua
execução;
 II - planejar e coordenar as atividades de bombeiros no
Estado e oferecer sugestões ao Estado Maior Geral;
 III - propor convênio de bombeiros e fiscalizar seu
cumprimento nos termos da legislação em vigor;
 IV - propor normas técnicas relativas às atividades de
bombeiros, controlando e fiscalizando sua execução, em harmonia
com as leis municipais;
 V - estabelecer perfeito controle das atividades realizadas
pelos órgãos de bombeiros da Corporação, coligindo dados e
informações que permitam a realização dos estudos e previsões;
 VI - incentivar, junto aos municípios do Estado, a criação de
serviços de bombeiros, nos termos das leis e regulamentos do
assunto;
 VII - propor o plano geral para a Capital e para o interior
do Estado, de delimitação de zonas e criação de órgãos e
Destacamentos de Bombeiros;
 VIII - colaborar com o Estado Maior Geral na fixação e
distribuição do pessoal para as atividades de bombeiros, reunindo
e estudando, anualmente, nas ocasiões oportunas, as propostas e
informações solicitadas aos órgãos de bombeiros;
 IX - propor a padronização do equipamento de bombeiros em
todos os serviços públicos e privados de prevenção e extinção de
incêndios;
 X - colaborar com a Diretoria de Ensino na instrução e ensino
de bombeiros;
 XI - incentivar, planejar e orientar a formação de bombeiros
auxiliares civis (voluntários);
 XII - encaminhar as normas técnicas de serviço de bombeiro
para os comandos de Unidades de Bombeiros e os que possuem frações
especializadas orgânicas;
 XIII - oferecer às prefeituras municipais, quanto à prevenção
de incêndios, os meios de assistência e fiscalização,
indispensáveis a esse fim, inclusive colaboração técnica para a
aprovação de projetos de construção de edifícios, prédios,
moradias ou residências, mediante parecer da Divisão Técnica.
 
 Art. 77 - A Subdiretoria Técnica de Bombeiros é constituída
de:
 I - Subdiretor;
 II - Divisão Técnica;
 III - Divisão de Planejamento e Estatística.
 
 CAPÍTULO II
 Da Subdiretoria Técnica de Policiamento Rural
 
 Art. 78 - A Subdiretoria Técnica de Policiamento Rural
incumbe-se do assessoramento e coordenação das atividades de
polícia, previstas nos Códigos Florestal, de Caça e Pesca, afetas
à Polícia Militar.
 
 Art. 79 - Compete especificamente à Subdiretoria Técnica de
Policiamento Rural:
 I - realizar o plano geral e propor normas técnicas de
emprego do policiamento rural para os comandos que possuem frações
especializadas orgânicas;
 II - estabelecer as relações de convênio e fiscalizar seu
integral cumprimento;
 III - manter o controle centralizado da documentação de
processos específicos;
 IV - propor a distribuição de meios materiais específicos.
 
 Art. 80 - A Subdiretoria Técnica de Policiamento Rural
compreende:
 I - Subdiretor;
 II - Divisão Técnica;
 III - Divisão de Planejamento e Estatística.
 
 TÍTULO XI
 Do Contigente do Quartel General
 
 Art. 81 - O Contingente do Quartel General se incumbe das
questões relativas à administração interna do Quartel General.
 
 Art. 82 - O Contigente do Quartel General é comandado pelo
Comandante do Quartel General.
 
 Art. 83 - Compete ao Contingente do Quartel General:
 I - coordenar e controlar o pessoal empregado nas atividades
dos diferentes órgãos do Quartel General;
 II - prever e prover os órgãos do QG dos meios materiais
necessários ao seu funcionamento;
 III - exercer toda a administração interna do QG;
 IV - supervisionar e controlar o refeitório do QG;
 V - assegurar a disciplina do QG e regularidade dos serviços
internos;
 VI - organizar a segurança imediata do Quartel General;
 VII - zelar pela higiene, conforto e conservação dos imóveis
do QG;
 VIII - promover os suprimentos do pessoal do QG;
 IX - escriturar a escala dos oficiais e praças na segurança
do QG;
 X - administrar o pessoal do QG;
 XI - elaborar as certidões de tempo de serviço de oficiais e
praças do QG.
 
 Art. 84 - O Contingente do Quartel General se constitui de:
 I - Comandante;
 II - Estado Maior;
 III - Subunidades.
 Parágrafo único - A organização pormenorizada do Contingente
do Quartel General será objeto de Portaria do Comandante Geral.
 
 TÍTULO XII
 Do Serviço de Intendência e Material Bélico
 
 Art. 85 - O Serviço de Intendência e Material Bélico se
incumbe das questões relacionadas com os suprimentos em geral
necessários à vida material da Polícia Militar.
 
 Art. 86 - Compete ao Serviço de Intendência e Material
Bélico:
 I - estudar e propor normas para confecção, aquisição,
conservação e distribuição de material em geral;
 II - adquirir e distribuir material destinado às Unidades
Administrativas;
 III - elaborar as tabelas de suprimento;
 IV - realizar concorrência para aquisição de material;
 V - promover estudos sobre o mercado fornecedor;
 VI - fiscalizar o cumprimento das normas técnicas para a
manutenção do material, quer em depósito, quer distribuído;
 VII - preparar e remeter a diretoria de Orçamento e Finanças
as bases para fixação orçamentária;
 VIII - estudar e propor o sistema de escrituração e modelos
relativos a material;
 IX - manter a escrituração do material, exercendo controle
sobre a carga distribuída as Unidades Administrativas;
 X - informar e emitir parecer sobre assuntos que lhe sejam
distribuídos:
 XI - manter estreita ligação com as fontes fornecedoras,
velando para que os interesses da Corporação não sejam lesados;
 XII - manter, através do Comandante Geral, ligação com os
órgãos competentes do Exército, sobre questões de interesse da
Polícia Militar;
 XIII - supervisionar e fiscalizar a distribuição e controle
de material;
 XIV - remeter aos órgãos competentes a documentação exigida
por lei;
 XV - planejar e supervisionar as atividades de material
inclusiveno que diz respeito a:
 a) manutenção, evacuação e recuperação do material que esteja
fora das possibilidades das Unidades Administrativas;
 b) inspeções técnicas do material e dos suprimentos, bem como
da respectiva manutenção;
 c) coordenação da distribuição e estocagem das munições;
 d) providências quanto a munição e ao material explosivo
julgado inservível;
 e) providências quanto as indenizações de material em
decorrência de descargas, nos termos da legislação própria;
 XVI - administrar o patrimônio da Polícia Militar, na
conformidade da legislação sobre o assunto;
 XVII - coordenar suas atividades para execução dos planos
realizados pelo Estado Maior Geral.
 
 Art. 87 - O Serviço de Intendência e Material Bélico se
constitui de:
 I - Chefia;
 II - Subchefia e Divisão Administrativa;
 IIa - Tesouraria;
 IIb - Secretaria;
 IIc - Controle e Escrituração;
 III - Divisão de Material de Intendência:
 IIIa - Seção de Fardamento e Lubrificantes;
 IIIb - Seção de Material de Expediente.
 IIIc - Seção de Combustíveis e Lubrificantes;
 IIId - Alfaiataria Militar;
 IIIe - Tipografia da Polícia Militar;
 IV - divisão de Material Bélico:
 IVa - Seção de Armamento e Instrumentos de Precisão;
 IVb - Seção de Munição, Explosivos e Agentes Químicos;
 IVc - Seção de Viaturas;
 V - Divisão de Material Diverso;
 VI - Divisão de Patrimônio;
 
 Art. 88 - A atual Alfaiataria Militar passa a integrar a
estrutura do Serviço de Intendência e Material Bélico e suas
atribuições serão fixadas em Portaria a ser baixada pelo
Comandante Geral.
 
 Art. 89 - A Administração do patrimônio da Polícia Militar
far-se-á nos termos de decreto a ser baixado pelo executivo.
 
 TÍTULO XIII
 Do Serviço de Comunicações
 
 Art. 90 - O Serviço de Comunicações incumbe-se do
planejamento e coordenação dos assuntos relativos a
telecomunicações na Polícia Militar.
 
 Art. 91 - Compete ao Serviço de Comunicações:
 I - planejar, orientar, coordenar e controlar os serviços de
telecomunicações a cargo da Polícia Militar;
 II - promover estudos para a instalação e aperfeiçoamento dos
serviços de telecomunicações;
 III - promover, junto aos órgãos federais, a legalização de
freqüência e autorização para o funcionamento de serviços de
telecomunicações na Polícia Militar;
 IV - obter e substituir as potências de estações;
 V - fiscalizar o funcionamento dos diversos setores de
telecomunicações da polícia Militar;
 VI - emitir pareceres sobre radiocomunicação e questões de
tráfego entre as diversas redes da Polícia Militar;
 VII - organizar e manter serviços de montagem e manutenção de
aparelhos de radiocomunicações;
 VIII - organizar e manter oficina técnica para construção,
reparos e reformas de aparelhos de telecomunicações;
 IX - inspecionar setores de radiocomunicação;
 X - emitir pareceres em processos de aquisição de
equipamento;
 XI - observar e fazer observar a orientação dos Conselhos
Federal e Estadual e Telecomunicações;
 XII - coordenar suas atividades com outros órgãos afins do
Estado, principalmente da Secretaria de Segurança Pública;
 XIII - exercer as atividades de protocolo geral, na Polícia
Militar;
 XIV - propor instruções especiais com objetivo de regularizar
e uniformizar os protocolos da Polícia Militar;
 
 Art. 92 - O Serviço de Comunicações é constituído de:
 I - Chefia;
 Ia - Subchefia;
 Ib - Divisão de Planejamento e Fiscalização;
 Ic - Divisão de Instalação, manutenção e Tráfego;
 Id - Protocolo Geral;
 Ie - Seções de Comunicações dos Corpos de Tropas.
 
 CAPÍTULO ÚNICO
 Das Seções de Comunicações dos Corpos de Tropa
 
 Art. 93 - As Seções de Comunicações dos Corpos de Tropa
destinam-se a assegurar a execução das atividades de
telecomunicações no âmbito dos Corpos de Tropa.
 Parágrafo único - As Seções de Comunicações são órgãos
integrantes dos Corpos de Tropa, a cujo Comando, em conseqüência,
ficam subordinadas, disciplinar e administrativamente, porém
tecnicamente subordinadas ao Chefe do Serviço de Comunicações.
 
 TÍTULO XIV
 Do Serviço de Subsistência
 
 Art. 94 - O Serviço de Subsistência se incumbe,
exclusivamente da aquisição de gêneros de primeira necessidade e
fornecimento desses gêneros ao pessoal da Corporação, sendo-lhe
vedado qualquer outro tipo de atividade.
 
 Art. 95 - Compete ao Serviço de Subsistência:
 I - adquirir diretamente do produtor, ou em outras fontes,
gêneros de primeira necessidade;
 II - fornecer gêneros ao pessoal da Polícia Militar e
pensionistas da Caixa Beneficente, sob a forma de venda à vista ou
venda em prestações, com desconto ou não em folha de vencimento.
 Parágrafo único - Excepcionalmente, a critério do Comandante
Geral, o Serviço de Subsistência poderá fornecer gêneros ao
funcionalismo público em geral, sob a forma de venda à vista.
 
 Art. 96 - Os resultados financeiros serão, a critério do
Comandante Geral destinados aos fins previstos no artigo 73 do
Regulamento de Administração do Exército, adotado na polícia
Militar por força do artigo 11 da Lei 763, de 12 de novembro de
l951.
 Parágrafo único - Fica proibido ao Serviço de Subsistência,
sob qualquer modalidade, fazer doação de objetos ou artigos, bem
como pagar gratificações com suas rendas ou recursos próprios, ou
admitir pessoal que não esteja previsto nos Quadros de
Distribuição.
 
 Art. 97 - O Serviço de Subsistência terá, exclusivamente para
cumprimento de suas atribuições específicas, um efetivo mínimo de
pessoal.
 
 Art. 98 - O Serviço de Subsistência poderá manter filiais nas
Unidades do Interior do Estado, as quais funcionarão com pessoal
do próprio Batalhão.
 Parágrafo único - O pessoal empregado nas filiais será
designado pelo Chefe do Serviço de Subsistência, mediante
entendimento com os respectivos Comandantes de Batalhões.
 
 Art. 99 - O Serviço de Subsistência será objeto de
regulamento próprio.
 
 TÍTULO XV
 Do Serviço de Obras
 
 Art. 100 - O Serviço de Obras se incumbe exclusivamente dos
projetos e execução das Obras da Polícia Militar, conservação e
recuperação dos prédios da Corporação, sendo-lhe vedado qualquer
outro tipo de atividade.
 Parágrafo único - Somente em caso de grave perturbação da
ordem, o pessoal do Serviço de Obras poderá ser empregado em
funções estranhas às suas atividades específicas.
 
 Art. 101 - Compete ao Serviço de Obras:
 I - executar as obras da Polícia Militar;
 II - executar os transportes necessários à realização das
tarefas da Unidade;
 III - executar a produção industrial da Unidade, a venda dos
produtos manufaturados e a aquisição de material pela verba
própria de obras;
 IV - encarregar-se da venda de material de construção ou
produtos manufaturados, expedindo as guias de entrega, transporte
e pagamento;
 V - adquirir diretamente do produtor material de construção,
nos termos da legislação em vigor.
 VI - estudar, propor e justificar a localização das obras da
Polícia militar;
 VII - efetuar estudos técnicos relacionados com a execução de
obras;
 VIII - efetuar perícias técnicas em obras danificadas
determinando as causas do dano, mediante ordem da autoridade
competente;
 IX - projetar asobras da Polícia Militar;
 X - executar os trabalhos topográficos necessários aos
projetos e às demais fases do trabalho;
 XI - preparar especificações de cada obra projetada;
 XII - elaborar o orçamento analítico das obras e as suas
revisões;
 XIII - preparar a tabela de preços unitários do Serviço de
Obras;
 XIV - calcular as estruturas de concreto armado;
 XV - promover as pesquisas de material de construção;
 XVI - manter o arquivo técnico dos projetos.
 
 Art. 102 - O Serviço de Obras tem a seguinte organização
geral:
 I - Chefia;
 II - Estado Maior;
 III - Subunidade de Comando;
 IV - Subunidades de Obras.
 § 1° - A organização pormenorizada e atribuições funcionais
do Serviço de Obras serão o objeto de Portaria do Comandante
Geral.
 § 2° - O efetivo de praças do Serviço de obras constituir-se-
á de especialistas e artífices, permitindo-se porém um número
mínimo de praças de polícia, destinado, exclusivamente aos
serviços burocráticos.
 § 3° - Todos os oficiais do Serviço de Obras serão empenhados
em atividades ligadas à competência do Serviço, especialmente na
fiscalização de sua execução.
 § 4° - Os resultados financeiros serão, a critério do
Comandante Geral, destinados aos mesmos fins previstos no artigo
98 deste Regulamento.
 
 TÍTULO XVI
 Do Serviço de Saúde
 
 Art. 103 - O Serviço de Saúde da Polícia Militar é um
conjunto de órgãos de direção e execução dos programas de saúde,
assistência médica, odontológica, hospitalar e farmacêutica, da
Polícia Militar.
 
 Art. 104 - Compete ao Serviço de Saúde:
 I - manter os efetivos da polícia Militar no mais alto grau
de eficiência física e mental;
 II - executar as atividades relacionadas com o estado
sanitário e assistência médico-odontológica e hospitalar do
pessoal da Polícia Militar, da ativa, da reserva ou reformado e de
seus dependentes legais;
 III - planejar, coordenar e executar as medidas de medicina
preventiva no âmbito da Corporação;
 IV - coordenar suas atividades, através de convênios,
contratos e ajustes, com instituições afins, mediante autorização
do Comandante Geral;
 V - contribuir para elevação do estado sanitário do pessoal
da Corporação, utilizando as técnicas educativas;
 VI - realizar, permanentemente, o treinamento e o
aperfeiçoamento do pessoal de saúde;
 VII - propor normas para funcionamento dos hospitais, Seções
de Saúde e outros órgãos afins, na Polícia Militar;
 VIII - propor padronização de técnicas de administração
hospitalar;
 IX - ministrar cursos de preparação de pessoal auxiliar de
saúde;
 X - planejar, coordenar e executar medidas para melhorar o
estado sanitário do pessoal da Polícia Militar;
 XI - fazer exames de saúde dos candidatos a admissão na
Polícia Militar, e no pessoal da Corporação, na conformidade das
leis e regulamentos vigentes;
 XII - dar assistência médica curativa, ao pessoal da Polícia
Militar e dependentes legais, pelo emprego de todos os recursos
terapêuticos necessários à recuperação da saúde, considerada esta,
não apenas como a ausência de doença, mas como um estado de
completo bem-estar físico, mental e social.
 XIII - fazer pesquisas científicas, tendo em vista a procura
de novos meios, novos processos e novos métodos, ou ainda o
aperfeiçoamento dos já existentes, com a finalidade de melhorar a
ação do Serviço de Saúde, em seu conjunto, ou em algumas de suas
partes;
 XIV - proceder a aquisição, no meio civil, para fins de
suprimento aos órgãos de saúde, de produtos químicos,
farmacêuticos e acessórios, cuja produção ultrapasse de suas
possibilidades técnicas;
 XV - suprir os órgãos de saúde de produtos químicos e
farmacêuticos necessários aos seus trabalhos, cuja preparação se
encontre dentro de suas finalidades técnicas;
 XVI - obter diretamente, ou através dos órgãos próprios da
Corporação, estocar, manter e distribuir, material de saúde, tendo
em vista as necessidades normais da Polícia Militar e as dotações
fixadas.
 § 1° - Em locais ou áreas determinadas do Estado, o Serviço
de saúde poderá prestar assistência médica preventiva às
populações civis, em cooperação com a Secretaria da Saúde.
 § 2° - A ação policial da Polícia militar será acompanhada,
sempre que possível, da presença de auxiliar de saúde do Serviço
de Saúde, para casos de socorros de urgência às populações civis.
 § 3º - O Serviço de Saúde será composto de pessoal de saúde,
permitindo-se o mínimo de oficiais e praças de polícia,
destinados, estes, exclusivamente ao serviço burocrático.
 § 4° - Os resultados financeiros do Serviço de Saúde serão
aplicados exclusivamente para os fins previstos no artigo.
 
 Art. 105 - O Serviço de Saúde tem a seguinte estrutura
orgânica:
 I - Órgão de Direção;
 Ia - Diretoria de Saúde.
 II - Órgão de execução:
 IIa - Hospital da Polícia militar;
 IIb - Sanatório Eugênia Vargas;
 IIc - Laboratório de Pesquisas;
 IId - Junta Militar de saúde;
 IIe - Escola de Formação de Auxiliares de Saúde;
 IIf - Seções de Saúde dos Corpos de Tropa.
 
 CAPÍTULO I
 Do Hospital da Polícia Militar
 
 Art. 106 - O Hospital da Polícia Militar, direta e totalmente
subordinado à Diretoria de Saúde, destina-se à execução das
atividades básicas do Serviço de Saúde.
 
 Art. 107 - Compete fundamentalmente ao hospital da Polícia
Militar:
 I - prestar tratamento hospitalar ao pessoal da Polícia
Militar e seus dependentes legais, na forma regulamentar;
 II - proceder o aviamento do receituário e o fornecimento de
produtos farmacêuticos destinados ao pessoal da Polícia militar e
seus dependentes;
 III - prestar tratamento ambulatório, bem assim assistência
médica de urgência;
 IV - dar assistência médica curativa, pelo emprego de todos
os recursos terapêuticos necessários à recuperação da saúde;
 V - fazer pesquisas científicas, no campo de suas atividades;
 VI - Incumbir-se da execução de atividades médico-
odontológicas à maternidade e à infância, na Polícia Militar;
 VII - executar todas as atividades necessárias ao exato
cumprimento das finalidades do Serviço de Saúde da Polícia
militar.
 § 1° - A organização e as atribuições funcionais do Hospital
da Polícia Militar, serão objeto de instruções regulamentares
específicas, baixadas pelo Comandante Geral.
 § 2° - A segurança externa (serviço de guarda) das
instalações do H.P.M. será da responsabilidade do Batalhão de
Guardas.
 
 CAPÍTULO II
 Do Sanatório Eugênia Vargas
 
 Art. 108 - O Sanatório Eugênia Vargas, direta e totalmente
subordinado à Diretoria de Saúde, destina-se a receber e assegurar
o tratamento sanatorial do pessoal da Polícia militar e seus
dependentes legais, portadores de tuberculose.
 § 1° - A organização e as atribuições funcionais do Sanatório
Eugênia Vargas serão objeto de instruções regulamentares
específicas, baixadas pelo Comandante Geral.
 § 2° - A segurança externa (serviço de guarda) das
instalações do sanatório Eugênia Vargas será da responsabilidade
do batalhão de Guardas.
 
 CAPÍTULO III
 Do Laboratório de Pesquisas
 
 Art. 109 - O laboratório de Pesquisas, direta e totalmente
subordinado à Diretoria de Saúde, destina-se à realização de
pesquisas clínicas em geral, e, bem assim, à

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