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DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS parte final

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Inciso I ao XXI
SALVADOR- BAHIA
2013
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA
	
DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
Incisos I ao XXI
Trabalho solicitado pelo professor Vladimir Morgano
da disciplina Direito Público e Privado como atividade
avaliativa aplicada ao segundo semestre da turma
de Ciências Contábeis pelos alunos:
Amanda Borges
Camila Koques
Gizely Gomes
Nataly Oliveira
Rafael Copque
Tatiane Oliveira
William Ribeiro
SALVADOR - BAHIA
2013
 
Introdução 4 
Caput e incisos I ao III 5
Liberdade de pensamento 6
Proibição da censura 7
Inviolabilidade da integridade da imagem. 7
Inviolabilidade domiciliar 8
Liberdade de profissão 8
Direito ao acesso a informação e ao sigilo da fonte 9
Liberdade de locomoção 9
Referências 12
1 INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988 assegura, no seu artigo quinto, algumas garantias de proteção à existência e subsistência da dignidade humana, ou seja, são mecanismos que podem ser utilizados a fim de valer o direito. Essas, por sua vez, ao serem declaratórias (isto é, na forma da lei) permitem a existência digna da condição humana e reafirmam o seu entendimento jurídico baseado na tradição e nos costumes (Direito à vida, à liberdade, etc). Logo, existe uma relação de instrumentalidade entre os direitos e as garantias fundamentais e que confirmam o fundamento do estado Democrático de Direito Brasileiro no seu inciso III do artigo 1º e a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU instituída em 1948 e do qual o Brasil é signatário. Dos 77 incisos presentes no artigo quinto, destacaremos apenas 21 deles a fim de levar o entendimento dos que são esses direitos e como eles podem ser vistos na prática. São características dos Direitos Fundamentais:
Universalidade: É destinado a todos, independente da condição econômica ou social.
Historicidade: Resultam de uma evolução cultural da humanidade.
Limitabilidade: Não são absolutos em sua essência porque esbarram em outros direitos a fim de se prezar o equilíbrio.
Irrenunciabilidade: Não é permitida a renúncia a esses direitos.
Inalienabilidade: Não podem ser passíveis de negociação e/ou alienação.
2 CAPUT E INCISOS I AO III
O termo Caput é muito utilizado dentro do direito, tem origem no latim que significa cabeça. É o trecho que abre o artigo quando este contém incisos e alíneas, isto é, é o enunciado primordial do artigo. O caput presente no artigo 5º afirma:
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade,
à segurança e à propriedade.
Dentro desta afirmativa cabe esclarecer alguns pontos:
“Todos são iguais..”: Reforça o princípio da igualdade e está presente, por exemplo, no inciso I deste artigo. Esse princípio vale tanto para o legislador quanto para o aplicador da lei assim como o destinatário da proteção. O princípio da igualdade abre margem para dois entendimentos no campo jurídico. O primeiro é de que a lei não pode fazer divisão entre os seus iguais ou entre os seus desiguais, sendo assim ela não pode ser discriminatória. Contudo, em nome do mesmo princípio, pode existir tratamento diferenciado entre os seus destinatários a fim de que haja igualdade. Um exemplo disso são as cotas que foram regulamentadas para que seus destinatários pudessem ter direito a um mesmo cargo criando, porém, tratamento diferenciado. Os iguais (e assim se entende como iguais os que não precisam lançar mão das cotas e tem uma suposta competência em passar num vestibular, por exemplo, porque obteve boa instrução) concorrem a vaga livremente por meio de um processo tradicional, enquanto que os desiguais lançam mão das cotas para atingirem o mesmo objetivo numa concorrência dentro da quantidade de vagas estabelecidas para este grupo. Logo, resume-se que o princípio da legalidade se adequa as ações reproduzíveis do dia a dia. Se a finalidade for lícita, o princípio da isonomia não será inconstitucional.
“.. sem distinção de qualquer natureza..”: Indica que as pessoas jurídicas, assim como as físicas, tem suas garantias asseguradas constitucionalmente pois é dada a ela o princípio de existência tal como se tivesse vida própria e o direito à vida é a que precede todas as demais pela jurisprudência.
“...brasileiros... estrangeiros residentes no País..”: Assegura os direitos dentro dos limites do território nacional tanto aos brasileiros natos ou naturalizados e também aos estrangeiros residentes e que estejam de passagem pelo Brasil.
A todos eles são invioláveis os direitos à:
Vida: Como já foi dito, sem ela, não existe os demais direitos. O Estado deve assegurá-la em sua dupla acepção. A primeira é a do direito de continuar vivo e a segunda está atrelada a ter condições dignas para a sobrevivência.
Liberdade: É garantida a liberdade de pensamento, consciência, crença e convicções afins desde que não haja abusos. Nessas situações, o caso é passível de apreciação e exame pelo intérprete da lei (poder judiciário) e os seus responsáveis, se condenados, sofrerão com as responsabilidades civis e penais. 
Igualdade: Conforme anteriormente citado, zela pelos princípios de tratamentos iguais entre seus iguais ou desiguais entre seus desiguais. É vedada as discriminações absurdas e diferenciações arbitrárias tanto pelo legislador sob pena de flagrante inconstitucionalidade, quanto pelo intérprete aplicador da lei que tem a obrigação de aproximar os casos pontuais e materiais de uma interpretação única e aceita às normas gerais. E por fim, cabe ao destinatário da lei agir de modo igualitário sob risco de processo civil e penal.
Segurança: Segurança aqui ganha sentido como algo a quem os indivíduos têm direito com a finalidade de sentirem plenos e com liberdade.
Propriedade: Para muitos analistas, o direito da propriedade é algo citado na esfera infraconstitucional e que dá abertura para que demais legisladores a complementem. Sendo assim, existe o que se chama de liberdade de conformação onde a carta magna dá amplo poder de definição, isto é, uma definição no sentido lato.
3 LIBERDADE DE PENSAMENTO
O inciso IV ressalta que:
“É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”
Todos tem o direito de manifestação de pensamento por meio do juízo de valor, que pode ser exercido independentemente de censura ou licença, sendo vedado apenas o anonimato.
A liberdade de manifestar o pensamento, não é absoluta, já que não pode abrigar em sua abrangência, manifestações de conteúdo imoral que impliquem ilicitude penal. Deve-se salientar que qualquer liberdade sempre é condicionada, limitada.
Para coibir abusos na liberdade de expressão, a própria Constituição, no artigo 5°, inciso V, direito de resposta proporcional ao agravo, sem excluir a possibilidade de indenização por dano moral, material ou à imagem. Assim, o fato de se garantir o direito de resposta, não impede o direito e aplicação da indenização.VI- “É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e suas liturgias”.
Liberdade de consciência: é o direito de seguir, ou não, corrente política, filosófica ou científica.
Liberdade de crença: é o direito de ter, ou não uma religião, seja ela qual for.
Em matéria de religião, o Brasil é constitucionalmente um país laico ou leigo (Também chamado de Estado “não confessional”.), ou seja, não possui religião oficial.
A liberdade religiosa também se expressa como direito á assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva (art., 5°, inciso VII da CF).
Como forma de garantir a liberdade de crença e consciência, há o chamado direito de escusa de consciência, previsto no art. 5°, VIII, da CF, segundo o qual ‘’ ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou politica, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recuar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei’’.
4 PROIBIÇÃO DA CENSURA
‘’IX-é livre a expressão da atividade intelectual, artística, cientifica e de comunicação, independentemente de censura ou licença’’. 
O dispositivo acima guarda intima relação com a ‘’liberdade de expressão e pensamento’’ prevista no inciso IV. Porém, no inciso IX, a manifestação está ligada ao exercício da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação. 
O exercício desse direito dispensa a existência de licença e não pode ser objeto de censura, figura repudiada e totalmente incomparável com o Estado Democrático. Vale ressaltar, porém, que não há liberdade absoluta, pois não estão protegidos atos contrários ao ordenamento jurídico, aos princípios fundamentais.
5 INVIOLABILIDADE DA INTEGRIDADE, DA VIDA PRIVADA, DA HONRA E DA IMAGEM
X- ‘’ São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. ’’
A intimidade, a honra, a privacidade e a imagem são direitos conexos com o da vida. Tais direitos são invioláveis e, caso sejam transgredidos, a norma prevê a indenização como consequência.
A intimidade traduz o modo de ser do indivíduo em uma esfera sigilosa. Guarda relação com a inviolabilidade das correspondências, do sigilo profissional, da opção sexual. É a vida do individuo voltada ao próprio individuo. 
Por sua vez, a privacidade abrange as relações do individuo com sua família, seus amigos, seu circulo profissional e social, que devem ser ocultadas do público. A privacidade é o oposto da vida pública. 
Atenção! Mesmo a pessoa pública, como um artista ou um ator, tem direito a intimidade e a privacidade. 
6 INVIOLABILIDADE DOMICILIAR
XI ‘’ A casa é asilo inviolável do individuo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante, delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial’’
A expressão ‘’casa’’deve ser entendida no sentido mais amplo possível, de acordo com o STF, compreendido qualquer compartimento habitado (ex: quarto de hotel, motel, pensão), bem como compartimento não aberto ao publico, onde se exerce profissão ou atividade.
A inviolabilidade sem o consentimento do morador é uma regra que comporta exceções: 
Durante a noite: Flagrante delito, desastre, prestar socorro.
Durante o dia: Todas as hipóteses da noite, além de determinação judicial.
 XII Sigilo das comunicações
XII – ‘’ É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelece para fins de investigação criminal ou instrução processual penal. ‘’ 
Como regra geral, são invioláveis as comunicações. No entanto, expressamente, a CF prevê a possibilidade de intercepção das comunicações telefônicas, desde que: 
Seja para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;
Exista ordem judicial;
Esteja de acordo com a lei.
Atenção: Interceptação telefônica é diferente de gravação telefônica, pois esta última é realizada por uma das partes da conversa e sem o consentimento da outra.
7 LIBERDADE DE PROFISSÃO
“ XIII- É livre o exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer ”
Inicialmente, qualquer atividade, desde que lícita, poderá ser exercida. Constitui uma consequência do fundamento “valores sociais do trabalho e da livre iniciativa” previsto no art. 1º. É possível, porém que a lei estabeleça algumas condições para o exercício de determinada atividade.
Sobre esse assunto, Clever Vasconcellos (Direito Constitucional, 1 ed., Saraiva, pg. 95 ) afirma que o preceptivo aqui comentado veicula autentica norma de eficácia contida. Portanto, pode-se concluir que o exercício de qualquer trabalho, oficio ou profissão é livre até a edição de norma ulterior que venha a restringir esse direito constitucionalmente deferido aos cidadãos, uma vez que, enquanto o legislador não produzir a norma restritiva, a norma de eficácia contida terá aplicabilidade plena e imediata.
Âmbito de proteção
Protege a liberdade do exercício de profissão ou de atividade profissional contra ataques do Estado (direito de defesa), mas também contra violações provocadas por particulares (eficácia nas relações privadas).
8 DIREITO AO ACESSO Á INFORMAÇÃO E AO SIGILO DA FONTE
“XIV- é assegurado a todos o acesso á informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional. ”
 Do direito de informação decorre o direito de passar informações, de buscar informações, bem como de recebê-las. As informações podem ser tanto de interesse público quanto de interesse particular; contudo, o direito de informação não é absoluto, uma vez que estão reservadas as informações cujo sigilo seja imprescindível á segurança da sociedade e do Estado.
9 LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO (XV AO XXI)
“XV- É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens ”
O dispositivo conferiu ao individuo a possibilidade de ir, vir, permanecer e circular. Tal direito é concedido em tempos de paz. Uma vez declarada guerra, há possibilidade de impor restrições. Além disso, a Constituição Federal estabelece exceções á liberdade de locomoção, em tempos de paz dois pontos as prisões em flagrante delito, por ordem judicial fundamentada e a prisão militar (art. 5, LXI).
 XVI
A Liberdade de reunião é a liberdade ou direito que as pessoas têm de se reunir em grupos, encontros, clubes, manifestações, desfiles, comícios ou qualquer outra organização que desejem. É considerado um direito fundamental nos regimes democráticos, onde os cidadãos podem formar ou filiar-se em partidos políticos ou sindicatos sem restrições governamentais.
Em sistemas legais sem liberdade de reunião, certos partidos políticos e outros grupos podem ser banidos com medidas severas para os seus membros. Nestes países, as manifestações contra o governo também são banidas.
No Brasil o direito de reunião está assegurado no inciso XVI, art. 5 da Constituição da República Federativa do Brasil. Assim, o legislador constituinte o elencou como direito fundamental. Ao dispor sobre esse direito o texto Constitucional exige que a reunião seja pacífica, sem armas, em locais abertos ou públicos, sem frustrar outra reunião marcada anteriormente para o mesmo local e exigido o prévio aviso a autoridade competente. Contudo, o texto constitucional não define o lapso temporal entre o aviso e o evento nem mesmo qual seria a autoridade pública competente para receber o comunicado. Assim, alguns entes já possuem regulamentação própria acerca do dispositivo.
XVII
O direito de associação consiste em um direito fundamental individual de liberdade que, em síntese, confere à pessoa o direitode agir, de atuar livremente, com autonomia de vontade.
Sendo o direito de associação um direito de liberdade, as associações podem existir, permanecer, desenvolver e expandir-se livremente, na forma do inciso XVII do artigo 5º da Constituição Federal, que preceitua ser plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.
O dispositivo constitucional referido estabelece o direito de liberdade, apontando sua abrangência: existir, permanecer, desenvolver e expandir-se livremente, ao mesmo tempo em que apresenta as restrições ao exercício deste direito.
Nestas ações abrangidas pela liberdade de associação estão inseridos outros quatro direitos:
* O de criar associação, independentemente de autorização.
* O de aderir a qualquer associação, pois ninguém será obrigado a associar-se;
* O de desligar-se da associação, porque ninguém será obrigado a permanecer associado;
* O de dissolver espontaneamente a associação, já que não se pode compelir a associação de existir.
As restrições, porém, destacadas pelo dispositivo constitucional compreendem:
* A vedação de associação dedicada a fins ilícitos, entendidos estes como os fins proibidos por lei, que possam atentar contra a moral, a ordem pública ou que consistam na união de pessoas para o cometimento de crimes.
Quanto à ilicitude, é importante destacar que ela não está limitada ao cometimento de crimes, à infração das normas de direito penal, mas também à prática de comportamentos repugnados pelo ordenamento jurídico aos quais não se atribui sanção de natureza penal [3].
* A vedação de associação de caráter paramilitar, ou seja, organizações desenvolvidas com estrutura militar para a consecução de fins políticos.
XVIII
 A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento.
Para compreender a abrangência desse dispositivo constitucional, porém, é preciso pontuar que a edição de leis que ordenam a estrutura de organização das associações não constitui interferência estatal.
Ao Estado é, portanto, conferido o direito de estabelecer regras de organização e estrutura das associações, como o faz por meio de Código Civil, sem que essa conduta implique em interferência.
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AYRES, Deborah Maria. O direito à igualdade que discrimina – 01/06/2007. Disponível em: < http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3509/O-direito-a-igualdade-que-discrimina >. Acesso em: 01 out. 2013.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Understanding Metadata. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acessado em: 09 set. 2013.
LIMA, Máriton Silva. Direito à segurança. Jornal da Cidade, Caxias, Maranhão, 19 dez. 2004. Disponível em: <http://www.latimedireito.adv.br/art97.htm>. Acesso em: 1 out. 2013.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 23 ed. São Paulo: Atlas,2008.899
RODHOLFO, João. Diferença entre Direitos e Garantias Fundamentais – 18/08/2009. Disponível em: < http://nalei.com.br/diferenca-entre-direitos-e-garantias-fundamentais-1873/ >. Acesso em: 27 set. 2013.
VASCONCELLOS, Marcus. Nova Coleção Concursos Públicos; o passo decisivo para sua aprovação; v.9 – Direito Constitucional. II série. Barueri,SP: Gold Editora,2012. 80

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