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Direito Previdenciário - 01 a 09

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Marisa Ferreira dos 
Santos 
A evolução histórica da proteção social é 
dividida em três etapas: ASSISTÊNCIA 
PÚBLICA, SEGURO SOCIAL e SEGURIDADE 
SOCIAL. 
 
INTRODUÇÃO 
O Assistencialismo é 
anterior à criação da 
previdência social. 
 
Lei dos Pobres – 1601 
Inglaterra 
 
Dever estatal aos 
necessitados 
 
 
A previdência social é 
consequência da 
transição do estado 
absolutista ao social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
Sec. XVIII a XIX 
Mão Invisível do 
Mercado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
Sec. XVIII a XIX 
Mão Invisível do 
Mercado 
Estado NÃO DEVE 
intervir no domínio 
econômico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
Sec. XVIII a XIX 
Mão Invisível do 
Mercado 
 
ESTADO do 
BEM-ESTAR SOCIAL 
Sec. XX a XXI 
Mão poderosa e 
visível do Estado 
 
Estado NÃO DEVE 
intervir no domínio 
econômico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
Sec. XVIII a XIX 
Mão Invisível do 
Mercado 
 
ESTADO do 
BEM-ESTAR SOCIAL 
Sec. XX a XXI 
Mão poderosa e 
visível do Estado 
 
Estado DEVE intervir 
no domínio econômico 
Estado NÃO DEVE 
intervir no domínio 
econômico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
 
ESTADO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
 
ESTADO SOCIAL 
 
Revolução Francesa (1789) 
Constituições: México (1917), 
Weimar (1919) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
 
ESTADO SOCIAL 
 
Revolução Francesa (1789) 
Constituições: México (1917), 
Weimar (1919) 
 
Interesses da Burguesia 
 
“Rebelião das Massas” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
 
ESTADO SOCIAL 
 
Revolução Francesa (1789) 
Constituições: México (1917), 
Weimar (1919) 
 
Interesses da Burguesia 
 
“Rebelião das Massas” 
 
Liberalismo Econômico 
 
Regulação Econômica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
 
ESTADO SOCIAL 
 
Revolução Francesa (1789) 
Constituições: México (1917), 
Weimar (1919) 
 
Interesses da Burguesia 
 
“Rebelião das Massas” 
 
Liberalismo Econômico 
 
Regulação Econômica 
Abstenção/Omissão do Estado 
(Deveres Negativos) 
Intervenção do Estado 
(Deveres Positivos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
 
ESTADO SOCIAL 
 
Revolução Francesa (1789) 
Constituições: México (1917), 
Weimar (1919) 
 
Interesses da Burguesia 
 
“Rebelião das Massas” 
 
Liberalismo Econômico 
 
Regulação Econômica 
Abstenção/Omissão do Estado 
(Deveres Negativos) 
Intervenção do Estado 
(Deveres Positivos) 
 
Direitos e Garantias Individuais 
 
Direitos Sociais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
 
ESTADO SOCIAL 
 
Revolução Francesa (1789) 
Constituições: México (1917), 
Weimar (1919) 
 
Interesses da Burguesia 
 
“Rebelião das Massas” 
 
Liberalismo Econômico 
 
Regulação Econômica 
Abstenção/Omissão do Estado 
(Deveres Negativos) 
Intervenção do Estado 
(Deveres Positivos) 
 
Direitos e Garantias Individuais 
 
Direitos Sociais 
 
Isonomia Formal 
 
Isonomia Real 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTADO LIBERAL 
 
ESTADO SOCIAL 
 
Revolução Francesa (1789) 
Constituições: México (1917), 
Weimar (1919) 
 
Interesses da Burguesia 
 
“Rebelião das Massas” 
 
Liberalismo Econômico 
 
Regulação Econômica 
Abstenção/Omissão do Estado 
(Deveres Negativos) 
Intervenção do Estado 
(Deveres Positivos) 
 
Direitos e Garantias Individuais 
 
Direitos Sociais 
 
Isonomia Formal 
 
Isonomia Real 
Interesse Público 
vs 
 Interesse Privado 
 
Interesse Coletivos 
MARCO INICIAL 
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO MUNDO 
Lei dos Seguros Social, na 
Alemanha, em 1883 
 
Chanceler Otto Von 
Bismarck 
 
 
 
 
 
 
 
 
Criou o Seguro-doença 
 
Seguro-acidente - 1884 
 
Seguro de Invalidez - 1889 
 
 
Seguro de Velhice - 1889 
 
Marisa Ferreira dos 
Santos 
 
Já não bastava a caridade para o socorro dos 
necessitados em razão de desemprego, 
doenças, orfandade, mutilações, etc. Era 
necessário criar outros mecanismos de 
proteção, que não se baseassem na 
generosidade, e que não submetessem o 
indivíduo a comprovações vexatórias de suas 
necessidades. 
 
Sérgio Pinto Martins 
As leis instituídas por Bismarck 
tornaram obrigatória a filiação às 
sociedades seguradoras ou 
entidades de socorros mútuos por 
parte de todos os trabalhadores 
que recebessem até 2.000 marcos 
anuais. A reforma tinha objetivo 
político: impedir movimentos 
socialistas fortalecidos com a crise 
industrial. Visava obter apoio 
popular, evitando tensões sociais. 
(2010, p. 04) 
SISTEMA BISMARCKIANO ou 
GERMÂNICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUSTEADO pelos trabalhadores, 
empregadores e pelo próprio Estado 
 
 
BENEFÍCIOS RESTRITOS AOS 
SEGURADOS 
 
CARÊNCIA 
Exigindo-se cotizações durante certo prazo 
para fazer jus aos benefícios 
 
 
COMPULSÓRIO 
 
CAPITALIZAÇÃO e EQUILIBRADO 
 
Limitado apenas aos 
trabalhadores vinculados por 
contrato de trabalho 
QUESTÃO CESPE 2014 
 
Entre os principais marcos legislativos referentesà seguridade 
social incluem-se a edição da Lei dos Pobres, em 1601, na 
Inglaterra, e a criação do seguro-doença, em 1883, na 
Alemanha. 
CERTO 
ERRADO 
CERTO 
MARCO CONSTITUCIONAL 
NO MUNDO 
 
 
Previsão constitucional de proteção 
previdenciária dos trabalhadores: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constituição do México 
1917 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constituição da Alemanha 
1919 
Weimar 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO CESPE 2014 
 
A Constituição de Weimar, de 1919, foi o primeiro diploma 
legal de magnitude constitucional em que se tratou de tema 
previdenciário. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
SISTEMA BEVERIDGIANO ou INGLÊS 
Em 1942, a Inglaterra adotou um 
sistema previdenciário custeado 
com recursos dos tributos em 
geral, inexistindo contribuições 
específicas para a manutenção. 
 
Idealizador: 
Sir William Henry Beveridge 
 
SISTEMA BEVERIDGIANO ou INGLÊS 
 
“O seguro social, completamente 
desenvolvido, pode proporcionar a 
segurança dos rendimentos, é um 
combate à Miséria. Mas a Miséria é 
apenas um dos cinco gigantes, que 
se nos deparam na rota da 
reconstrução, e, sob vários aspectos, 
o mais fácil de combater. Os outros 
são a Doença, a Ignorância, a 
Imundície e a Preguiça.” 
 
Sir. William Henry Beveridge 
(p.12) 
 
SISTEMA BEVERIDGIANO ou INGLÊS 
 
CUSTEADO pelos TRIBUTOS 
 
 
BENEFÍCIOS a todo o povo 
 
 
Difícil equilíbrio financeiro e 
atuarial 
 
 
VERDADEIRAMENTE UNIVERSAL 
e SOLIDÁRIO 
 
INCLUSÃO DE TODO O POVO 
 
Celebrado entre o Estado e o 
Povo 
Marisa Ferreira dos 
Santos 
 
Beveridge concluiu que o seguro social já não 
atendia às necessidades sociais, porque era 
limitado apenas aos trabalhadores vinculados 
por contrato de trabalho, com certa 
remuneração quando em serviços não manuais. 
Ficavam sem cobertura os trabalhadores “por 
conta própria”, isto é, sem vínculo de emprego, 
que constituíam a parcela da massa pobre da 
população, justamente a que mais precisava da 
proteção do Estado. (p.32) 
 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1821 
 
Em 1821, o Decreto de 1º outubro 
concedeu aposentadoria aos 
mestres e professores após 30 
anos de serviço. 
 
 
D. João VI 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1824 
 
Em 1824, a Constituição Imperial 
apenas garantiu formalmente os 
“socorros públicos”. 
(art. 179, inciso XXXI) 
 
Embrião das santas casas de 
misericórdia 
 
 
QUESTÃO CESPE 2008 
 
No ordenamento jurídico brasileiro, a primeira referência a 
instituições que promovessem ações relacionadas ao que hoje 
se denomina seguridade social foi feita pela Constituição de 
1824, que criou as casas de socorros, consideradas embriões 
das santas casas de misericórdia. 
CERTO 
ERRADO 
CERTO 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1888 
Em 1888, criou-se a Caixa de 
Socorros para os trabalhadores 
das estradas de ferro de 
propriedade do Estado (Lei 3.397) 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1888 
Em 1888, o Decreto 9.912-A previu 
a aposentadoria dos empregados 
dos CORREIOS, após 30 anos de 
serviço e 60 anos de idade. 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1891 
A CF/1891 foi a primeira a prever 
diretamente um benefício 
previdenciário. 
 
O art. 75 garantia a aposentadoria 
por invalidez aos funcionários 
públicos que se tornaram inválidos 
a serviço da nação, mesmo sem 
existir o pagamento de 
contribuições previdenciárias. 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1919 
Em 1919, foi editada a Lei de 
Acidentes de trabalho (Lei 3.724), 
que criou o seguro de acidente de 
trabalho para todas as categorias, 
a cargo das empresas, 
introduzindo a noção do risco 
profissional. 
MARCO INICIAL 
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
No Brasil, prevalece que a 
previdência social nasceu com a 
Lei Eloy Chaves, em 24 de janeiro 
de 1923 (Decreto-lei 4.682), que 
determinou a criação das caixas 
de aposentadorias e pensões 
(CAP’s) para os ferroviários, 
mantidas pelas empresas, e não 
pelo Poder Público. 
 
O dia 24 de janeiro é considerado 
oficialmente como o dia da 
previdência social no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO CESPE 2010 
 
Antes do Decreto Legislativo n. 4.682, de 24/1/1923, 
conhecido como Lei Eloy Chaves, não existia nenhuma 
legislação em matéria previdenciária no Brasil. Por 
esse motivo, o dia 24 de janeiro é considerado 
oficialmente o dia da previdência social. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
FREDERICO AMADO 
A Lei Eloy Chaves pode sim ser 
considerada como o marco inicial 
da previdência brasileira, mas do 
sistema privado, pois as caixas 
dos ferroviários eram 
administradas pelas próprias 
empresas e não pelo Poder 
Público, que apenas 
regulamentava e supervisionava a 
atividade. 
QUESTÃO CESPE 2010 
 
A Lei Eloy Chaves (Decreto Legislativo n. 4.682/1923), 
considerada o marco da Previdência Social no Brasil, 
criou as caixas de aposentadoria e pensões das 
empresas de estradas de ferro, sendo esse sistema 
mantido e administrado pelo Estado. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
MARCO INICIAL 
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
Receita das CAP’s dos 
ferroviários: 
 
3% dos vencimentos dos 
empregados (contribuição mensal) 
 
1% da renda bruta da empresa 
(contribuição anual) 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARCO INICIAL 
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
Os recursos eram depositados 
mensalmente em banco escolhido 
pela gestão das CAP’s dos 
ferroviários. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARCO INICIAL 
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 
 
Prestações previstas nas CAP’s dos ferroviários: 
 
1 - Socorros médicos em caso de doença em sua pessoa ou 
pessoa de sua família, que habite sob o mesmo teto e sob a 
mesma economia. 
 
2 - Medicamentos obtidos por preço especial determinado 
pelo Conselho de Administração. 
 
3 - Aposentadoria (ordinária ou por invalidez) 
 
4 – Pensão para seus herdeiros em caso de morte. 
 
 
 
 
 
 
 
PREVIDÊNCIA PÚBLICA NO BRASIL 
1933 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em 1933, através do Decreto 22.872, 
foi criado o Instituto de Previdência 
dos Marítimos – IAPM, gerida pela 
Administração Pública, surgindo 
posteriormente os seguintes 
Institutos: 
 
Instituto de Previdência dos comerciários e 
bancários (1934) 
 
Instituto de Previdência dos industriários 
(1936) 
 
Instituto de Previdência dos servidores do 
estado e dos empregados de transporte e 
cargas (1938) 
 
 
 
 
 
 
 
 
FREDERICO AMADO 
Os Institutos, ao contrário das Caixas de 
Aposentadorias e Pensões, tinham maior 
abrangência, pois abarcavam categorias 
profissionais inteiras, e não apenas os 
empregados de determinada empresa, 
além de estarem sujeitos ao controle e 
administração estatal. 
QUESTÃO CESPE 2010 
 
Até a década de 50 do século XX, a previdência social 
brasileira caracterizava-se pela existência de 
institutos previdenciários distintos que atendiam a 
diferentes setores da economia. 
CERTO 
ERRADO 
CERTO 
QUESTÃO CESPE 2010 
 
Na evolução da previdência social brasileira, o modelo dos 
institutos de aposentadoria e pensão, que abrangiam 
determinadas categorias profissionais, foiposteriormente 
substituído pelo modelo das caixas de aposentadoria e 
pensão, que eram criadas na estrutura de cada empresa. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1934 
 
A CF/1934 deu a sua contribuição 
ao prever o tríplice custeio da 
previdência social, mediante 
recursos do 
PODER PÚBLICO 
TRABALHADORES 
EMPRESA 
 
 
QUESTÃO CESPE 2008 
 
A Constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer, em 
texto constitucional, a forma tripartite de custeio: 
contribuição dos trabalhadores, dos empregadores e 
do poder público. 
CERTO 
ERRADO 
CERTO 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1946 
 
A CF/1946 contemplou pela 
primeira vez no país a expressão 
“PREVIDÊNCIA SOCIAL”. 
 
 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1960 
 
Em 1960, foi promulgada a Lei 
Orgânica da Previdência Social – 
LOPS (Lei 3.807), que unificou o 
plano de benefícios dos Institutos. 
 
 
QUESTÃO CESPE 2014 
 
A Lei n°3.807/1960 (Lei Orgânica da Previdência Social) 
uniformizou a legislação previdenciária das diferentes 
categorias de trabalhadores, amparadas por distintos institutos 
previdenciários. 
CERTO 
ERRADO 
CERTO 
QUESTÃO CESPE 2008 
 
Embora a Lei Eloy Chaves, de 1923, seja considerada, na 
doutrina majoritária, o marco da previdência social no Brasil, 
apenas em 1960, com a aprovação da Lei Orgânica da 
Previdência Social, houve a uniformização do regramento de 
concessão dos benefícios pelos diversos institutos de 
aposentadoria e pensão então existentes. 
CERTO 
ERRADO 
CERTO 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1965 
 
Em 1965, a Emenda 11 alterou a 
CF/46 para criar o princípio da 
Precedência de Fonte de Custeio 
para a instituição ou majoração 
dos benefícios previdenciários e 
assistenciais, existente até hoje e 
aplicável a toda a seguridade 
social. 
 
 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1967 
 
Em 1967, ocorreu a unificação da 
previdência urbana brasileira, vez 
que os Institutos foram fundidos, 
nascendo o INPS – Instituto 
Nacional de Previdência Social, 
através do Decreto-lei 72/1966, 
que também trouxe o seguro de 
acidente do trabalho para o âmbito 
da Previdência Pública. 
 
 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1971 
 
Em 1971, ocorreu a inclusão 
previdenciária dos 
trabalhadores rurais, que 
passaram a ser segurados 
previdenciários com regência pela 
LC 11, que instituiu o Pró-Rural 
(Programa de Assistência ao 
Trabalhador Rural), mantido pelos 
recursos do Fundo de Assistência 
ao Trabalhador Rural – 
FUNRURAL, que ganhou natureza 
jurídica de autarquia federal. 
 
 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1971 
 
Na previdência rural foram 
previstos os seguintes benefícios: 
 
1- aposentadoria por velhice; 
2 – Aposentadoria por invalidez; 
3 – Pensão; 
4 – Auxílio-funeral; 
5 – Serviço de saúde; 
6 – Serviço Social. 
 
 
FREDERICO AMADO 
As aposentadorias da previdência rural 
correspondiam à metade do salário mínimo 
vigente, ao passo que a pensão por morte a 
30% do salário mínimo. Já o auxílio funeral era 
no valor de um salário mínimo. 
 
ATENÇÃO 
 
COEXISTIAM DOIS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS 
EM PARALELO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Previdência Social Urbana 
(Lei 3.807/1960) 
LOPS 
INPS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programa de Assistência 
ao Trabalhador Rural 
(LC 11/1971) 
Pró-Rural 
FUNRURAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1972 
 
Os empregados domésticos 
tiveram a sua vez em 1972, 
passando a ser segurados da 
previdência por força da 
Lei 5.859. 
 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1977 
 
Em 1977, foi permitida a criação 
da previdência complementar 
privada, através das entidades 
abertas e fechadas, por intermédio 
da Lei 6.435, começando a nascer 
os grandes fundos de pensão das 
empresas estatais, a exemplo da 
PREVI (Banco do Brasil) e da 
PETROS (Petrobrás) 
 
 
 
 
Em 1977, foi instituído o SINPAS – Sistema Nacional 
de Previdência e Assistência Social: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINPAS 
Sistema Nacional de 
Previdência e 
Assistência Social 
IAPAS 
Instituto de Administração Financeira 
da Previdência e Assistência Social 
INAMPS 
Instituto Nacional de Assistência 
Médica da Previdência Social 
 
INPS 
Instituto Nacional de Previdência 
Social 
 
LBA 
Fundação Legião Brasileira de 
Assistência 
 
FUNABEM 
Fundação Nacional do Bem-estar do 
Menor 
 
 
CEME 
Central de Medicamentos 
 
 
DATAPREV 
Empresa de Tecnologia e 
Informações da Previdência Social 
 
Arrecadação e fiscalização das 
contribuições 
Prestar assistência médica 
Responsável pela gestão dos 
benefícios previdenciários 
Cuidava dos idosos e gestantes 
carentes 
Responsável pelos menores 
carentes 
Fabricação de medicamentos de 
baixo custo 
Controle de dados 
QUESTÃO CESPE 2008 
 
A LBA e FUNABEM foram partes integrantes do 
SINPAS, criado pela Lei n°6.439/1977. 
CERTO 
ERRADO 
CERTO 
 
Finalmente, em 1988, a Constituição 
Cidadã evoluiu para a seguridade 
social (arts.194-204), que no Brasil 
engloba: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1988 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
SAÚDE PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Muito embora já existissem a 
assistência social, saúde pública e 
previdência social antes da CF/88, esta 
cria um Sistema Nacional de 
Seguridade Social, inspirado no EUA 
(New Deal - sob o governo do 
Presidente Franklin Roosevelt) que 
após a quebra da bolsa de Nova York 
em1929 estabeleceu a seguridade 
social que abarcava assistência e 
previdência. 
 
Logo, a Seguridade Social brasileira é 
mais ampla. 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1988 
PRINCIPAIS CONQUISTAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1988 
 
Saúde Pública gratuita a todos, pois não mais 
depende do pagamento de contribuições 
específicas 
 
Garantia de um salário mínino ao idoso ou 
deficiente carente no campo da Assistência 
Social 
 
O benefícios previdenciários que substituem a 
remuneração do trabalhador passaram a ser de, 
pelo menos, um salário mínimo, o que 
beneficiou os povos rurais. 
 
 
Redução de 05 anos na idade para gozar do 
benefício da aposentadoria por idade aos 
trabalhadores rurais, garimpeiros e pescadores 
artesanais 
 
O homem passou a ter direito à pensão por morte, 
pois anteriormente apenas tinham direito os 
maridos inválidos. 
 
QUESTÃO CESPE 2008 
 
A positivação do modelo de seguridade social na ordem 
jurídica nacional ocorreu a partir da Constituição de 1937, 
seguindo o modelo do bem-estar social, em voga na Europa 
naquele momento. No caso brasileiro, as áreas 
representativas dessa forma de atuação são saúde, 
assistência e previdência social. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1990 
 
A Lei 8.029/90 criou o INSS – 
Instituto Nacional do Seguro 
Social, autarquiafederal fruto da 
fusão do IAPAS e do INPS, 
competindo a administração do 
plano de benefícios e serviços do 
RGPS. 
 
 
QUESTÃO CESPE 1997 
 
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) resultou 
da fusão do INPS e do INAMPS. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
 
 
Em 1977, foi instituído o SINPAS – Sistema Nacional 
de Previdência e Assistência Social: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINPAS 
Sistema Nacional de 
Previdência e 
Assistência Social 
IAPAS 
Instituto de Administração Financeira 
da Previdência e Assistência Social 
INAMPS 
Instituto Nacional de Assistência 
Médica da Previdência Social 
 
INPS 
Instituto Nacional de Previdência 
Social 
 
LBA 
Fundação Legião Brasileira de 
Assistência 
 
FUNABEM 
Fundação Nacional do Bem-estar do 
Menor 
 
 
CEME 
Central de Medicamentos 
 
 
DATAPREV 
Empresa de Tecnologia e 
Informações da Previdência Social 
 
Arrecadação e fiscalização das 
contribuições 
Prestar assistência médica 
Responsável pela gestão dos 
benefícios previdenciários 
Cuidava dos idosos e gestantes 
carentes 
Responsável pelos menores 
carentes 
Fabricação de medicamentos de 
baixo custo 
Controle de dados 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1990 
 
 
 
 
 
A Dataprev é única instituição que 
não foi extinta no Sinpas. 
 
 
 
 
 
 
Em 1977, foi instituído o SINPAS – Sistema Nacional 
de Previdência e Assistência Social: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINPAS 
Sistema Nacional de 
Previdência e 
Assistência Social 
IAPAS 
Instituto de Administração Financeira 
da Previdência e Assistência Social 
INAMPS 
Instituto Nacional de Assistência 
Médica da Previdência Social 
 
INPS 
Instituto Nacional de Previdência 
Social 
 
LBA 
Fundação Legião Brasileira de 
Assistência 
 
FUNABEM 
Fundação Nacional do Bem-estar do 
Menor 
 
 
CEME 
Central de Medicamentos 
 
 
DATAPREV 
Empresa de Tecnologia e 
Informações da Previdência Social 
 
Arrecadação e fiscalização das 
contribuições 
Prestar assistência médica 
Responsável pela gestão dos 
benefícios previdenciários 
Cuidava dos idosos e gestantes 
carentes 
Responsável pelos menores 
carentes 
Fabricação de medicamentos de 
baixo custo 
Controle de dados 
EVOLUÇÃO NO BRASIL 
1990 
 
Com o advento da Lei 
11.457/2007, a principal função 
administrativa do INSS se reduziu 
a gerir o plano de benefícios e 
serviços do RGPS, não detendo 
mais a Dívida Ativa das 
contribuições previdenciárias, que 
atualmente é da União, através da 
Secretaria de Receita Federal do 
Brasil. 
 
 
FIM DA PRIMEIRA PARTE 
 
OBRIGADO! 
Fim da 1ª Parte 
 
OBRIGADO! OBRIGADO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A CF/88 foi a primeira a instituir no 
Brasil o sistema da seguridade 
social, que significa segurança 
social, englobando: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
SISTEMA DA SEGURIDADE SOCIAL 
ASSISTÊNCIA SOCIAL 
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
SAÚDE PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
SISTEMA DA SEGURIDADE SOCIAL 
ASSISTÊNCIA 
SOCIAL 
PREVIDÊNCIA SOCIAL 
SAÚDE 
PÚBLICA 
Subsistema Contributivo Subsistema NÃO Contributivo 
Só para os que contribuem 
Para todos 
Independe de 
contribuição 
Só para os 
necessitados 
Independe de 
contribuição 
Pressupõe o pagamento (real ou 
presumido) de contribuições previdenciárias 
dos segurados para a sua cobertura 
previdenciária e dos seus dependentes 
São custeadas pelos tributos em geral 
(especialmente as contribuições destinadas ao 
custeio da seguridade social) e disponíveis a 
todas as pessoas que delas necessitarem, 
inexistindo a exigência de pagamento de 
contribuições específicas dos usuários para o 
gozo dessas atividades públicas. 
QUESTÃO CESPE 2008 
 
A seguridade social compreende um conjunto integrado de 
ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade 
destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à 
previdência e à assistência social, sendo certo que o acesso a 
tais direitos ocorre mediante contribuição do beneficiário. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
QUESTÃO CESPE 2010 
 
A previdência social, por seu caráter necessariamente 
contributivo, não está inserida no sistema constitucional da 
seguridade social. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
FIM DA PRIMEIRA PARTE 
 
OBRIGADO! 
Fim da 2ª Parte 
 
OBRIGADO! OBRIGADO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 22. Compete privativamente à 
União legislar sobre: 
 
XXIII - seguridade social; 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e 
ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre: 
 
XII - previdência social, proteção e 
defesa da saúde; 
 
XIV - proteção e integração social das 
pessoas portadoras de deficiência; 
 
XV - proteção à infância e à juventude; 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
 
I - legislar sobre assuntos de 
interesse local; 
 
II - suplementar a legislação federal e 
a estadual no que couber; 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 24. [...] 
 
§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a 
competência da União limitar-se-á a 
estabelecer normas gerais. 
 
§ 2º A competência da União para legislar 
sobre normas gerais não exclui a 
competência suplementar dos Estados. 
 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas 
gerais, os Estados exercerão a 
competência legislativa plena, para atender 
a suas peculiaridades. 
 
§ 4º A superveniência de lei federal sobre 
normas gerais suspende a eficácia da lei 
estadual, no que lhe for contrário. 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA 
FREDERICO AMADO 
Há aparente antinomia de dispositivos 
constitucionais, pois a seguridade social foi tema 
legiferante reservado à União pelo artigo 22, 
inciso XXIII, enquanto a previdência social, a 
saúde e temas assistenciais (todos inclusos na 
seguridade social) foram repartidos entre as 
pessoas políticas. Essa aparente antinomia é 
solucionada da seguinte maneira: apenas a 
União poderá legislar sobre previdência 
social, exceto no que concerne ao regime de 
previdência dos servidores públicos efetivos 
dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios, que poderão editar normas 
jurídicas para instituí-los e discipliná-los, 
observadas as normas gerais editadas pela 
União e as já postas pela própria Constituição. 
[...] No que concerne à saúde e à assistência a 
competência acaba sendo concorrente.Nas provas, o(a) discente deve seguir a 
literalidade do texto da Constituição Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
QUESTÃO CESPE 2010 
 
A competência concorrente dos estados, do DF e dos 
municípios alcança todas as áreas da seguridade social 
previstas no art. 194 da CF, inclusive assistência social e 
saúde. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
QUESTÃO CESPE 2008 
 
No regime de distribuição de competências legislativas 
promovido pela Constituição Federal, a seguridade social e, 
especificamente, a previdência social incluem-se entre as 
competências privativas da União. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
FIM DA PRIMEIRA PARTE 
 
OBRIGADO! 
Fim da 3ª Parte 
 
OBRIGADO! OBRIGADO! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A SEGURIDADE SOCIAL está prevista 
no Título VIII da CF/88, Capítulo II 
 
SEÇÃO I (disposições gerais); 
SEÇÃO II (da saúde); 
SEÇÃO III (da previdência social); e 
 SEÇÃO IV (da assistência social) 
 
Arts. 194 a 204 da CF/88 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO VIII 
DA ORDEM SOCIAL 
 
 
CAPÍTULO II 
DA SEGURIDADE SOCIAL 
 
SEÇÃO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
ARTIGOS 194 A 195 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
IMPORTANTE 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO VIII 
DA ORDEM SOCIAL 
 
 
CAPÍTULO II 
DA SEGURIDADE SOCIAL 
 
SEÇÃO II 
DA SAÚDE 
 
ARTIGOS 196 A 200 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
IMPORTANTE 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO VIII 
DA ORDEM SOCIAL 
 
 
CAPÍTULO II 
DA SEGURIDADE SOCIAL 
 
SEÇÃO III 
DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
ARTIGOS 201 E 202 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
IMPORTANTE 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO VIII 
DA ORDEM SOCIAL 
 
 
CAPÍTULO II 
DA SEGURIDADE SOCIAL 
 
SEÇÃO IV 
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
ARTIGOS 203 E 204 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
IMPORTANTE 
Robert Alexy 
De acordo com a moderna doutrina pós-
positivista, cujos maiores expoentes são o 
alemão Robert Alexy e o norte-americano Ronald 
Dworkin, a norma jurídica é composta de 
princípios e de regras de direito, superando, 
assim, a doutrina clássica que não atribuía 
caráter normativo autônomo aos princípios. 
Ronald Dworkin 
NORMA 
JURÍDICA 
Princípio(s) 
Regra de 
DIREITO 
Doutrina Pós-Positivista 
Norma é gênero, do qual são espécies os 
princípios e as regras: 
-Os princípios são dotados de força normativa 
- Os princípios são mais abstratos que as regras. 
 
 
 
 
 
 
 
TÍTULO VIII 
DA ORDEM SOCIAL 
 
CAPÍTULO II 
DA SEGURIDADE SOCIAL 
SEÇÃO I 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto 
integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da 
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, 
à previdência e à assistência social. 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 194. [...] 
 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante 
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
PRINCÍPIO SONHADOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSALIDADE DA COBERTURA e do 
ATENDIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BUSCA ATENDER TODOS 
OS RISCOS SOCIAIS E 
TODAS AS PESSOAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
DA COBERTURA DO ATENDIMENTO 
INTERPRETAÇÃO OBJETIVA 
RISCOS SOCIAIS 
Determina que a seguridade social 
implante as medidas possíveis para 
cobrir o maior número de riscos 
sociais 
INTERPRETAÇÃO SUBJETIVA 
PESSOAS PROTEGIAS 
PELA NORMA 
Determina que a seguridade social 
alcance o maior número possível 
de pessoas que necessitem de 
cobertura 
UNIVERSALIDADE 
Prevenção, Proteção e 
recuperação 
Toda pessoa, sem discriminação 
por causa de sua nacionalidade, 
idade, raça, tipo de atividade que 
exerce, renda, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXEMPLO DE APLICAÇÃO: 
 
Celebração de Tratados Internacionais pelo Brasil, visando 
reconhecimento do tempo de contribuição prestado por 
brasileiros no exterior para o pagamento de benefícios 
previdenciários. (MERCOSUL, Grécia, Itália, Portugal, Japão, 
etc.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSALIDADE DA COBERTURA e do 
ATENDIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 194. [...] 
 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços 
às populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante 
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIFORMIDADE EQUIVALÊNCIA 
O Plano de proteção social será o 
mesmo para trabalhadores urbanos e 
rurais 
O valor das prestações pagas a 
urbanos e rurais deve ser 
proporcionalmente igual 
UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS 
E SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS 
 
 
ATENÇÃO: 
Aplicação do princípio da ISONOMIA 
NÃO É MAIS POSSÍVEL a discriminação negativa em desfavor das 
populações rurais como ocorreu no passado, pois agora os benefícios e 
serviços da seguridade social deverão tratar isonomicamente os povos 
urbanos e rurais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BENEFÍCIOS SERVIÇOS 
OBRIGAÇÕES DE PAGAR 
QUANTIA CERTA 
OBRIGAÇÕES DE FAZER 
UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS 
E SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS 
PRESTAÇÕES 
PAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL 
DÚPLICE FUNÇÃO 
PAPEL DO DIREITO NA 
ESTRATIFICAÇÃO 
SOCIAL 
DISCRIMINAÇÕES 
NEGATIVAS 
DISCRIMINAÇÕES 
POSITIVAS 
AÇÕES/POLÍTICAS 
AFIRMATIVAS 
PAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL 
DÚPLICE FUNÇÃO 
PAPEL DO DIREITO NA 
ESTRATIFICAÇÃO 
SOCIAL 
As aposentadorias da previdência 
rural correspondiam à metade do 
salário mínimo vigente, ao passo 
que a pensão por morte a 30% do 
salário mínimo. 
DISCRIMINAÇÕES 
POSITIVAS 
AÇÕES/POLÍTICAS 
AFIRMATIVASPAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL 
DÚPLICE FUNÇÃO 
PAPEL DO DIREITO NA 
ESTRATIFICAÇÃO 
SOCIAL 
O serviço de saúde dos 
trabalhadores rurais deve 
ser melhor que dos 
trabalhadores urbanos 
DISCRIMINAÇÕES 
POSITIVAS 
AÇÕES/POLÍTICAS 
AFIRMATIVAS 
PAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL 
DÚPLICE FUNÇÃO 
PAPEL DO DIREITO NA 
ESTRATIFICAÇÃO 
SOCIAL 
O serviço de saúde dos 
trabalhadores rurais deve 
ser melhor que dos 
trabalhadores urbanos 
O art. 195 §8º, da CF/88 prevê uma 
forma especial de contribuição 
previdenciária baseada na 
produção comercializada (2,1%) 
Além da aposentadoria por idade 
com redução de 5 anos, conforme 
art. 201, §7º, inc. II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 194. [...] 
 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos 
benefícios e serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante 
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SELETIVIDADE DISTRIBUIÇÃO 
CONTIGÊNCIAS/PESSOAS PROTEÇÃO SOCIAL 
SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO 
DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS 
O legislador deve selecionar as 
contingências geradoras das 
necessidades que a seguridade deve 
cobrir. 
O legislador deve escolher o universos 
dos que mais necessitam de proteção 
JUSTIÇA SOCIAL ORÇAMENTO PÚBLICO 
Com base no interesse público e no orçamento da seguridade social, o legislador 
irá escolher os riscos sociais mais importantes/relevantes e as pessoas 
destinatárias (aqueles que mais necessitam) no âmbito previdenciário (princípio da 
contributividade para os segurados e dependentes), assistencial e da saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SELETIVIDADE DISTRIBUIÇÃO 
CONTIGÊNCIAS/PESSOAS PROTEÇÃO SOCIAL 
SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO 
DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS 
O legislador deve selecionar as 
contingências geradoras das 
necessidades que a seguridade deve 
cobrir. Deve também selecionar as 
pessoas 
O legislador deve escolher o universos 
dos que mais necessitam de proteção 
JUSTIÇA SOCIAL ORÇAMENTO PÚBLICO 
Exemplos: 
Restrição do Salário Família. 
Auxílio reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda. 
Salário mínimo para deficientes e idosos a partir de 65 anos com renda familiar de 
¼ da salário mínimo. 
Sérgio Pinto Martins 
Seleciona para poder distribuir. 
A seleção (escolha) das 
prestações vai ser feita de acordo 
com as possibilidades econômico-
financeiras do sistema da 
seguridade social (arts. 40 e 201 
da Constituição). Nem todas as 
pessoas terão benefícios: alguns o 
terão, outras não, gerando o 
conceito de distributividades. 
(2008, p. 54) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BENEFÍCIOS SERVIÇOS 
SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO 
DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS 
DINHEIRO OBRIGAÇÃO DE FAZER 
PRESTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 194. [...] 
 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante 
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VALOR NOMINAL VALOR REAL 
ASSISTÊNCIA SOCIAL e SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS 
JUSTIFICATIVA: 
Subsistema NÃO CONTRIBUTIVO 
JUSTIFICATIVA: 
Subsistema CONTRIBUTIVO 
IRREDUTIBILIDADE MATERIAL IRREDUTIBILIDADE NOMINAL 
É aplicado às três áreas da seguridade social, pois em todas 
(previdência, assistência e saúde) há benefícios. Após a concessão, o 
valor nominal do benefício não pode ser reduzido. Nas concessões 
futuras não há direito adquirido, ou seja, pode ser reduzido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A previdência social é contributiva, logo é assegurado o reajustamento dos benefícios 
para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos 
em lei. (§4º do art. 201 da CF/88). Na previdência além de não reduzir há previsão 
constitucional de reajustamento através de critério periódico (Lei 8213/90 – variação de 
INPC) Não existe essa regra para a assistência social e saúde quanto ao 
reajustamento. 
VALOR NOMINAL VALOR REAL 
ASSISTÊNCIA SOCIAL e SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
JUSTIFICATIVA: 
Subsistema NÃO CONTRIBUTIVO 
JUSTIFICATIVA: 
Subsistema CONTRIBUTIVO 
IRREDUTIBILIDADE MATERIAL IRREDUTIBILIDADE NOMINAL 
IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 201 [...] 
§ 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter 
permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. 
VALOR NOMINAL VALOR REAL 
ASSISTÊNCIA SOCIAL e SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
JUSTIFICATIVA: 
Subsistema NÃO CONTRIBUTIVO 
JUSTIFICATIVA: 
Subsistema CONTRIBUTIVO 
IRREDUTIBILIDADE MATERIAL IRREDUTIBILIDADE NOMINAL 
IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI 8.213/91 
Art. 29-B. Os salários-de-contribuição considerados no cálculo do valor do benefício 
serão corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice Nacional de 
Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística - IBGE. 
VALOR NOMINAL VALOR REAL 
ASSISTÊNCIA SOCIAL e SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL 
JUSTIFICATIVA: 
Subsistema NÃO CONTRIBUTIVO 
JUSTIFICATIVA: 
Subsistema CONTRIBUTIVO 
IRREDUTIBILIDADE MATERIAL IRREDUTIBILIDADE NOMINAL 
IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO!!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JURISPRUDÊNCIA 
SUPERADAREsp 1.144.656/2010 
 
“considerando a garantia constitucional de irredutibilidade do valor dos 
benefícios (art. 194, parágrafo único, IV da CF) e o fim social das normas 
previdenciárias, não há como se admitir a redução do valor nominal do 
benefício previdenciário pago em atraso, motivo pelo qual o índice negativo 
de correção para os períodos em que ocorre deflação deve ser 
substituído pelo fator de correção igual a zero, a fim de manter o valor do 
benefício da competência anterior”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JURISPRUDÊNCIA 
ATUAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDcl no AgRg no REsp 1.142.014/2012 – RS, 3ª seção do STJ 
 
“A Corte Especial deste Tribunal no julgamento do REsp n.º 1.265.580/RS, 
Relator o Ministro Teori Albino Zavascki, DJe de 18/4/2012, modificou a 
compreensão então vigente, passando a adotar o entendimento segundo o 
qual desde que preservado o valor nominal do montante principal, é 
possível a aplicação de índice inflacionário negativo sobre a correção 
monetária de débitos previdenciários, porquanto os índices deflacionados 
acabam se compensando com supervenientes índices positivos de 
inflação”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo: 
 
O INSS foi condenado a pagar R$ 10.000,00. 
 
Se num determinado mês a inflação é negativa de -0,2%. 
 
O índice negativo poderá ser aplicado, compensado com outros 
índices positivos (+0,2%), contudo obedecendo o valor 
nominal do montante principal. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO CESPE 2014 
 
De acordo com o entendimento do STJ, é possível a aplicação 
de índice inflacionário negativo sobre a correção monetária 
dos débitos previdenciários, desde que se preserve o valor 
nominal do montante principal. 
CERTO 
ERRADO 
CERTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 194. [...] 
 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante 
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISONOMIA FISCAL 
CAPACIDADE 
CONTRIBUTIVA 
EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO 
CUSTEIO 
Deve contribuir de mais acentuada para o sistema 
aqueles que dispuserem de mais recursos financeiros, 
bem como os que mais provocarem a cobertura da 
seguridade social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISONOMIA FISCAL 
CAPACIDADE 
CONTRIBUTIVA 
EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO 
CUSTEIO 
EXEMPLO 1 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO CESPE 2013 
 
Em virtude do princípio da equidade na forma de participação 
no custeio, é possível, no âmbito do regime geral de 
previdência social (RGPS), a estipulação de alíquotas de 
contribuição social diferenciadas, de acordo com as diferentes 
capacidades contributivas. 
CERTO 
ERRADO 
CERTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISONOMIA FISCAL 
CAPACIDADE 
CONTRIBUTIVA 
EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO 
CUSTEIO 
 
 
 
 
 
EXEMPLO 2 
 
As instituições financeiras pagam mais no custeio 
da seguridade social em comparação com a 
microempresa. Quem tem mais paga mais, quem 
tem menos paga menos, porque não pode pagar 
mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ISONOMIA FISCAL 
CAPACIDADE 
CONTRIBUTIVA 
EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO 
CUSTEIO 
 
 
 
 
 
EXEMPLO 3 
 
Empresa que investe em segurança do trabalho 
paga menor contribuição previdenciária em 
comparação com a empresa que investe menos 
em segurança do trabalho, haja vista dizer que 
aquele que investe teve menos acidente do 
trabalho e menos ônus à previdência social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 194. [...] 
 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante 
gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
 
DIVERSIDADE 
 
 
 
UNICIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
 
O inc. V e VI do § único do art. 194 da CF/88 
dizem respeito ao custeio da seguridade social. 
 
Serviço e benefício da saúde, da previdência e da 
assistência social representam uma despesa de 
trilhões no orçamento público. 
 
O custeio é tanto do setor público 
quanto o setor privado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, 
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuições sociais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, 
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuições sociais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O custeio direto é efetivado pelas 
contribuições da seguridade social, 
também chamadas de 
CONTRIBUIÇÕES SOCIAISDIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, 
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuições sociais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O custeio indireto é do 
orçamento público. 
RECURSOS 
ORÇAMENTÁRIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, 
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuições sociais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte de custeio da seguridade social é 
uma pessoa jurídica ou pessoa física. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, 
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuições sociais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, 
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuições sociais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRÍPLICE 
CUSTEIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Poder Público 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalhadores em geral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e 
das seguintes contribuições sociais: 
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da 
lei, incidentes sobre: 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou 
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, 
mesmo sem vínculo empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; (7,6%) 
c) o lucro; (Geral: 9%; Especial: 15%) 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não 
incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime 
geral de previdência social de que trata o art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele 
equiparar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marisa Ferreira dos 
Santos 
 
Outras fontes de custeio podem ser instituídas 
para garantir a expansão da seguridade social, 
Para tanto, deve ser observado o disposto no 
§4º do art. 195, que remete ao art. 154, I, de 
modo que novas fontes de custeio só podem ser 
criadas por meio de lei complementar, 
desde que não cumulativas e que não tenham 
fato gerador ou base de cálculo próprios dos já 
discriminados na CF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma 
direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e 
das seguintes contribuições sociais: 
 
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a 
manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no 
art. 154, I. 
 
 
Art. 154. A União poderá instituir: 
I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, 
desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de 
cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 194. [...] 
 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da 
administração, mediante gestão quadripartite, com 
participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos 
aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REPRESENTANTES 
GESTÃO QUADRIPARTITE 
Trabalhadores Empregadores Aposentados Poder Público 
ATENÇÃO: 
A referência aos aposentados é específica para a previdência social. Não 
há na composição do CNS e do CNAS assentos específicos para os 
aposentados. 
 
No CNPS há assento ainda para os pensionistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REPRESENTANTES 
GESTÃO QUADRIPARTITE 
Trabalhadores Empregadores Aposentados Poder Público 
 
LEI n.º 8.213/91 
Art. 3º Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, 
órgão superior de deliberação colegiada, que terá como membros: 
I - seis representantes do Governo Federal; 
II - nove representantes da sociedade civil, sendo: 
a) três representantes dos aposentados e pensionistas; 
b) três representantes dos trabalhadores em atividade; 
c) três representantes dos empregadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 194. [...] 
 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com participação dos 
trabalhadores,dos empregadores, dos aposentados e do Governo 
nos órgãos colegiados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 194. [...] 
 
Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, 
organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: 
 
I - universalidade da cobertura e do atendimento; 
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais; 
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços; 
IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; 
V - eqüidade na forma de participação no custeio; 
VI - diversidade da base de financiamento; 
VII - caráter democrático e descentralizado da administração, 
mediante gestão quadripartite, com participação dos 
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo 
nos órgãos colegiados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOLIDARIEDADE 
 
CORAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL 
 
Numa sociedade que não é solidária 
não há seguridade social. 
 
O Estado e a sociedade se preocupam entre si. 
 
 
Exemplo 1 
 Indivíduo A aposentado pelo RGPS, imune quanto às contribuições no 
benefício, mas se trabalhar pagará contribuição previdenciária a fim de 
colaborar para a seguridade social. Trata-se de um princípio fundamental 
da seguridade social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOLIDARIEDADE 
 
CORAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL. 
 
Numa sociedade que não é solidária 
não há seguridade social. 
 
O Estado e a sociedade se preocupam entre si. 
 
 
Exemplo 2 
Indivíduo B começou a trabalhar e se aposenta no mesmo dia, mesmo 
sem ter contribuído ao sistema, desde que após filiação seja acometido de 
infortúnio que o torne invalido de maneira definitiva para o trabalho em 
geral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORÇAMENTO DIFERENCIADO 
 
Art. 165 [...] 
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá: 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus 
fundos, órgãos e entidades da administração direta e 
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo 
Poder Público; 
II - o orçamento de investimento das empresas em que a 
União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital 
social com direito a voto; 
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas 
as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração 
direta ou indireta, bem como os fundos e fundações 
instituídos e mantidos pelo Poder Público 
 
FREDERICO AMADO 
Os recursos do orçamento da seguridade 
social são afetados ao custeio do referido 
sistema, não podendo ser utilizados para 
outras despesas da União, em regra. 
Contudo, de acordo com o artigo 167, inciso 
VIII, da Constituição Federal, em situações 
excepcionais, para a utilização de recursos 
dos orçamentos fiscal e da seguridade social 
para suprir necessidade ou cobrir déficit de 
empresas, fundações e fundos, é necessária 
autorização legislativa específica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO 
 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda 
a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos 
da lei, mediante recursos provenientes dos 
orçamentos da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das seguintes 
contribuições sociais: 
 
§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade 
social poderá ser criado, majorado ou estendido 
sem a correspondente fonte de custeio total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO 
 
Este princípio é também chamado de 
 
PRINCÍPIO DA ANTECEDÊNCIA DA 
FONTE DO CUSTEIO 
 
PRINCÍPIO DA PREEXISTÊNCIA DA 
FONTE DE CUSTEIO 
 
PRINCÍPIO DA CONTRAPARTIDA 
 
 
 
Segundo a chamada regra constitucional da contrapartida: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 
FCC - 2014 - TRT-SP – Analista 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nenhuma contribuição previdenciário é devida sem que tenha havido 
efetiva prestação de trabalho pelo segurado. 
Nenhuma contribuição patronal é devida sem que o segurado tenha 
trazido regular prova de sua documentação pessoal ao empregador. 
Nenhum benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, 
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 
Nenhuma contribuição de seguridade social pode ser exigida antes de 
90 dias da data de publicação da lei que a houver instituído ou 
diminuído. 
Nenhum benefício previdenciário ou assistencial pode ser deferido sem 
que tenha havido prova das contribuições previdenciárias exigidas a 
título de carência. 
Nenhum benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, 
majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RE 415.454, de 08.02.2007 
 
“A exigência constitucional de prévia estipulação da fonte 
de custeio total consiste em exigência operacional do 
sistema previdenciário que, dada a realidade atuarial 
disponível, não pode ser simplesmente ignorada”, não 
sendo “possível dissociar as bases contributivas de 
arrecadação da prévia indicação legislativa da dotação 
orçamentária exigida”. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO CESPE 2009 
 
Ressalvadas as situações excepcionais de força maior 
devidamente comprovadas, nenhum benefício ou serviço pode 
ser instituído, majorado ou estendido a categorias de 
segurados sem a correspondente fonte de custeio. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO 
 
Criando benefício ou serviço, o legislador terá que 
dizer de onde vai sair o dinheiro. Esta é a 
contrapartida. 
 
Situação descumprida no Brasil: 
Exemplo - Contribuição do empregador doméstico 
que pela LC 150 passou de 12% para 8,8%, e 
acrescentaram o salário-família. 
 
EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA 
CONTRAPARTIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RE 385.397 AgR, de 29.06.2007 
 
Inexigibilidade, por outro lado, da observância do 
artigo 195, §5º, da Constituição Federal, 
quando o benefício é criado diretamente 
pela Constituição. 
 
 
 
 
 
FREDERICO AMADO 
Conquanto a previdência privada integre a 
previdência social, lhe sendo aplicável, no 
que couber, os princípios informadores da 
seguridade social, lamentavelmente o STF 
vem negando a incidência do Princípio da 
Precedência da Fonte de Custeio ao regime 
previdenciário privado. (RE 583687 ArR, de 
29.03.2011, 2ª Turma) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RE 583687 ArR, de 29.03.2011, 2ª Turma 
 
Somente diz respeito à seguridade social financiada por 
toda a sociedade, sendo alheio às entidades de 
previdência privada. 
 
 
 
 
QUESTÃO CESPE 2009 
 
De acordo com norma constitucional, nenhumbenefício ou 
serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou 
estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Tal 
regra aplica-se à previdência social e aos plano privados. 
CERTO 
ERRADO ERRADO 
 
VAMOS 
RESUMIR? 
Tabela Prof. Frederico Amado 
 
 
Princípios da 
Seguridade Social 
 
 
CONTEÚDO 
 
 
Universalidade da 
Cobertura e do 
Atendimento 
 
 
Este princípio busca conferir a maior abrangência possível às 
ações da seguridade social no Brasil, na medida dos recursos 
disponíveis. É possível cindi-lo a fim de ligar a Universalidade da 
Cobertura aos riscos sociais abarcados pelo Sistema Nacional de 
Seguridade Social (aspecto objetivo), enquanto a Universalidade do 
Atendimento se refere às pessoas destinatárias das prestações 
securitárias (aspecto subjetivo) 
 
 
Uniformidade e 
equivalência dos 
benefícios e serviços 
às populações urbanas 
e rurais 
 
 
Este princípio veda a discriminação negativa em desfavor das 
populações urbanas ou rurais, como ocorreu com os povos rurais 
no passado, pois agora os benefícios e serviços da seguridade 
social deverão tratar isonomicamente ambos os povos. 
 
 
Seletividade 
 
 
A seletividade deverá lastrear a escolha feita pelo legislador dos 
benefícios e serviços integrantes da seguridade social, bem como 
os requisitos para a sua concessão, conforme as necessidades 
sociais e a disponibilidade de recursos orçamentários, de acordo 
com o interesse público. Também deverá o legislador escolher os 
destinatários das prestações de acordo com as necessidades 
sociais. 
 
 
Princípios da 
Seguridade Social 
 
 
CONTEÚDO 
 
 
Distributividade 
 
 
A distributividade coloca a seguridade social como sistema 
realizador da justiça social, consectário do Princípio da Isonomia, 
sendo instrumento de desconcentração de riquezas. 
 
 
Irredutibilidade do 
valor dos benefícios 
 
 
Por este princípio, decorrente da segurança jurídica, não será 
possível a redução do valor nominal de benefício da seguridade 
social. No caso específico da previdência social, ainda é garantido 
constitucionalmente o reajustamento para manter o seu valor real. 
 
 
Equidade 
no custeio 
 
 
O custeio da seguridade social deverá ser o mais amplo possível, 
mas precisa ser isonômico, devendo contribuir de maneira mais 
acentuada aqueles que dispuserem de mais recursos financeiros, 
bem como os que mais provocarem a cobertura da seguridade 
social. 
 
 
Diversidade da base de 
financiamento 
 
 
O financiamento da seguridade social deverá ter múltiplas fontes, a 
fim garantir a solvibilidade do sistema, para se evitar que a crise 
em determinados setores comprometa demasiadamente a 
arrecadação, com a participação de toda a sociedade, de forma 
direta e indireta. 
 
 
Gestão 
quadripartite 
 
 
A gestão da seguridade social será quadripartite, de índole 
democrática e descentralizada, envolvendo representantes dos 
trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Poder 
Público nos seus órgãos colegiados. 
 
 
Princípios da 
Seguridade Social 
 
 
CONTEÚDO 
 
 
Solidariedade 
 
 
Essencialmente, a seguridade social é solidária, pois visa a 
agasalhar as pessoas em momentos de necessidade. Há uma 
verdadeira socialização dos riscos com toda a sociedade, pois os 
recursos mantenedores do sistema provêm dos orçamentos 
públicos e das contribuições sociais. 
 
 
Precedência da fonte 
de custeio 
 
 
Por esse princípio, nenhum benefício ou serviço da seguridade 
social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a 
correspondente fonte de custeio total. 
 
Orçamento 
diferenciado 
 
 
Existe uma peça orçamentária 
 exclusiva para a seguridade social. 
 
FIM DA PRIMEIRA PARTE 
 
OBRIGADO! 
Fim da 4ª Parte 
 
OBRIGADO! OBRIGADO! 
O QUE ESTUDAMOS NA AULA 
PASSADA? 
 
 
 
 
 Sistema da Seguridade Social 
Subsistema Contributivo 
Subsistema não contributivo 
 
 Competência Legislativa 
Privativa da UNIÃO – Seguridade Social 
CONCORRENTE – Previdência, Saúde e Assistência Social 
Doutrina: apenas a União legisla sobre previdência social, salvo os RPPS. 
Quanto à saúde e assistência social, a competência é concorrente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Princípios Informativos da Seguridade Social 
1. Universalidade da cobertura e do atendimento 
2. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às 
populações urbanas e rurais. 
3. Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e 
serviços. 
4. Irredutibilidade do valor dos benefícios. 
5. Equidade na forma de participação no custeio. 
6. Diversidade da base de financiamento. 
7. Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante 
gestão guadripartite, com participação dos trabalhadores, dos 
empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos 
colegiados. 
8. Solidariedade 
9. Orçamento Diferenciado 
10. Precedência da fonte de custeio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na CF/88, a previdência social vem 
disciplinada da seguinte forma: 
 
Artigo 40 
(previdência dos servidores públicos 
efetivos e militares- Regime Próprio de 
Previdência Social); 
 
Artigo 201 
(previdência dos trabalhadores em geral 
Regime Geral de Previdência Social); 
 
Artigo 202 
(previdência complementar privada). 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITO: 
Um seguro com regime jurídico especial, pois regido por normas de Direito 
Público, sendo necessariamente contributivo, que disponibiliza benefícios e 
serviços aos segurados e seus dependentes, que variarão a depender do 
plano de cobertura. 
 
A relação previdenciária tem duas vertentes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
CUSTEIO 
(que envolve a obrigação de pagar as 
contribuições previdenciárias pelos 
segurados e pelas empresas, 
empregadores e equiparados, tendo 
natureza tributária)e 
PLANO DE BENEFÍCIOS E 
SERVIÇOS 
(pagamento de prestações pela 
Previdência Social aos segurados e 
seus dependentes, uma vez 
realizadas as hipóteses legais de 
concessão). 
Classificação 
dos sistemas 
previdenciários 
QUANTO À 
CONTRIBUTIVIDADE 
QUANTO AO 
RESPONSÁVEL PELA 
GESTÃO 
NÃO CONTRIBUTIVOS: custeados 
com os tributos em geral, inexistindo 
contribuições específicas, como ocorre na 
Escandinávia. 
CONTRIBUTIVOS: 
custeados por contribuições 
previdenciárias: 
PÚBLICA: 
O Poder Público assume a 
responsabilidade da 
administração do regime 
previdenciário; 
PRIVADA: 
O gerenciamento é feito pela 
iniciativa privada, como no Chile, 
desde a reforma de 1981; 
 
CAPITALIZAÇÃO 
Exige a cotização durante certo prazo 
para fazer jus aos benefícios, em fundo 
individual ou coletivo, sendo os valores 
investidos pelos administradores 
(Previdência Privada no Brasil); 
REPARTIÇÃO 
Em regra, a ausência de contribuição 
durante determinado tempo não retira o 
direito ao benefício, salvo os casos de 
carência, existindo um fundo único 
(Previdência Pública do Brasil). 
MISTA: 
Adota-se uma gestão pública e 
privada, a depender do plano,

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