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ESTATUTO, REGULAMENTO E CÓDIGO DE ÉTICA DA OAB 
ESTATUTO 
> é lei ordinária e só se altera com outra lei ordinária.
> CAI NA OAB: 34, inciso XXX e paragrafo 2º.
>> atos infracionais punidos com suspensão. 
REGULAMENTO.
> ato normativo infralegal.
> competência do conselho federal da OAB.
> explica, detalha e regulamenta.
> se altera por provimento do CFOAB.
CÓDIGO DE ÉTICA	
> ato normativo infralegal.
> competência do conselho federal da OAB.
> deveres.
> honorários.
> PAD.
> se altera por provimento do CFOAB.
QUADROS DA OAB
· é composta por advogados (Art. 8º) e pelos estagiários (Art. 9º)
· ADVOGADOS.
· REQUISITOS PARA SE INSCREVER COMO ADVOGADO (Art. 8º EOAB)
· Capacidade civil plena.
· Capacidade de direito: ao nascer.
· Capacidade civil plena: 18 anos (regra)
· Emancipação: colação de grau em ensino superior.
· Adquire capacidade civil plena e ingressa nos quadros da oab, caso cumpra os requisitos.
· Diploma ou certificado de conclusão de curso + histórico escolar autenticado (Regulamento)
· Leva 120 para expedir o diploma.
· 
· Obrigações.
· Se dividem em eleitorais (apenas dos brasileiros, homens e mulheres) e militares (apenas dos brasileiros e dos homens)
· ESTRANGEIRO.
· Qualquer pessoa que se forme em direito FORA do brasil.
· Um estrangeiro pode advogar no brasil? 
· Sim, desde que comprove os requisitos do Art. 8º.
· Revalidar o diploma.
· Obrigações eleitorais e militares SÓ para brasileiro.
· Idôneo.
· Não incompatível.
· Estrangeiro pode prestar assistência/consultoria jurídica sem a necessidade de revalidar o diploma e fazer a OAB, DESDE que a consultoria/assistência seja sobre seu próprio país. 
· PORTUGUÊS EQUIPARADO.
· A reciprocidade dos advogados foi cancelada por Portugal.
· Agora, terá que revalidar o diploma e passar no exame da ordem de portugal.
· Aprovação no exame de ordem.
· Regulamentação do exame de ordem é feito por provimento do CFOAB.
· Regulamentar, explicar.
· Avoca da seccional.
· A realização/aplicação da OAB é feita pela seccional (Art.58, VI, EOAB)
· Toda seccional DEVE ter 3 comissões obrigatórias
· 1. comissão de estágio e exame de ordem.
· 2. comissão finanças e orçamentos.
· 3. comissão de direitos humanos.
· Pode criar outras, mas tem que ter essas. 
· Só se tornou obrigatório em 1994 – EOAB.
· Regra de transição. 
· Os estagiários inscritos estavam dispensados da realização da OAB, desde que comprovem, em até dois anos, estágio profissional. 
· ISSO OCORREU ATÉ 1996. 
· Não exercer atividade incompatível (proibição total)
· Art.20, paragrafo 2º, regulamento. 
· Idoneidade Moral.
· Atestar de próprio punho.
· Qualquer pessoa pode impugnar a inidoneidade moral do advogado.
· Será necessário pelo voto de 2/3 do tribunal de ética da OAB. 
· Se você é advogado, é excluido dos quadros da OAB. 
· Prestar o compromisso.
· Solene.
· Personalíssimo. 
· Não existe prestar compromisso por procuração. 
REQUISITOS PARA SER ADVOGADO – PARODIA
O que é que eu vou fazer quando for aprovado? 
É só ler o artigo oitavo para aprender. 
Capacidade, diploma ou Certificado 
e o seu histórico autenticado. 
Obrigação eleitoral e militar. 
E a aprovação na OAB 
IDONEIDADE e o compromisso. 
Desde que não seja incompatível. 
Quero me aprovar e advogar. 
Te desejo noite e dia. 
Quero me inscrever na seccional. 
No local do domicílio profissional. 
Quero me aprovar e advogar. 
Te desejo noite e dia. 
Mas se não tiver o profissional
Vou me inscrever no domicílio residencial
Incompatível
> proibição total.
> por uma escolha profissional.
> não pode exercer advocacia.
Conduta incompatível
> algo habitual.
> vida pessoal.
> art. 34, parágrafo 1º EOAB.
> pode gerar PAD e suspensão.
Inidôneo
> ato praticado na ida pessoal.
> é excluído dos quadros da OAB por 2/3 de votos do tribunal de ética.
> ato gravíssimo.
> ex: matar o filho.
Crime infame
> grave
> vida profissional
> exclusão por 2/3
> PAD.
> ex: matar testemunha chave de caso.
Identificação Profissional do Advogado.
> Cartão de Identidade (RG)
> Carteira de Trabalho do Adv.
TIPOS DE INCRIÇÃO
· O advogado pode ter 3 tipos de inscrições: a principal, a suplementar e a de transferência.
· PRINCIPAL:
· Art. 10, EOAB.
· Como regra, é requerida no local do domicílio profissional. 
· Caso não exista domicílio profissional, deve-se requerer a inscrição no local de residência; 
· O estagiário faz o requerimento de inscrição principal na seccional do local em que está cursando a faculdade de direito.
· SUPLEMENTAR.
· Está prevista no art. 10, § 2º, do Estatuto da OAB; e art. 26 do Regulamento Geral da OAB; 
· A inscrição suplementar é requerida nos casos de: 
· Habitualidade da advocacia em outra seccional diferente do local da inscrição principal; 
· A habitualidade é configurada quando há mais de cinco causas judiciais ao ano.
· Não configuram causa judicial para fins de inscrição suplementar: 
· Advocacia extrajudicial: processos administrativos, de acordo com a Súmula Vinculante n. 5.
· Parecer Jurídico.
· Habeas Corpus
· Acompanhamento de Carta Precatória.
· Advocacia de tribunais superiores e interestaduais.
· Não se leva em consideração a localização do prédio físico, mas sim da jurisdição; 
· A jurisdição do STF e do STJ é nacional.
· Registro de filial do escritório em outra seccional.
· Todos os sócios deverão tirar a suplementar.
· Dessa forma, o advogado terá uma carteira com o número dessa seccional; 
· advogado deverá pagar anuidade para essa seccional.
· TRANSFERÊNCIA.
· Está prevista no art. 10, § 3º, do Estatuto da OAB; e art. 25 do Regulamento Geral da OAB; 
· Deve ser requerida quando houver mudança definitiva do domicílio profissional; 
· O requerimento deve ser feito na seccional do local de inscrição.
· Documentos com validade de 60 dias.
ATOS PRIVATIVOS DE ADVOGADOS.
· É preciso comprovar os 7 requisitos para ser advogado
1. POSTULAÇÃO EM ÓRGÃO DO PODER JUDICIÁRIO.
a. Art. 1º da EOAB.
b. Como regra, o advogado é quem pode postular em órgão do poder judiciário.
c. É preciso comprovar os 7 requisitos para ser advogado.
d. NÃO precisa de advogado.
i. Habeas corpus.
ii. Juizado especial. 
· Em causas de até 40 salários-mínimos.
· 1ª instância: em causa de até 20 salários-mínimos o advogado é facultativo.
· Se precisar entrar com recurso vai ser necessário advogado. 
iii. Ius postulandi.
· Na justiça do trabalho.
· Em regra, não precisa de advogado.
· Só é obrigatório advogado, na justiça do trabalho, em casos de M andado de Segurança.
A ção Rescisória.
R ecurso TST
A ções cautelares.
iv. Homologação de alimentos extrajudicial.
2. Consultoria/Assessoria/Direção Jurídica. 
a. Dúvida = consultoria
b. Assessoria = habitual.
i. Pode ser feita de forma verbal ou escrita.
ii. Não precisa de procuração e não precisa de contrato. 
c. Direção Jurídica.
i. Só pode ser exercido por ADVOGADO. 
ii. Chefe do departamento jurídico.
iii. Gerente do departamento jurídico. 
ATOS DOS ADVOGADOS.
· Visto do advogado.
· Contratos de Pessoas Jurídicas.
· Junta Comercial.
· Regra: para as pessoas jurídicas serem registradas perante a junta comercial, deverão possuir uma assinatura de um advogado, salvo no caso de empresas de pequeno e médio porte, conforme o art. 9º, §2º da lei do Simples Nacional.
· Exceção: Microempresa e empresas de pequenos portes estão dispensadas do visto de advogado. 
· Impedidos: alguns advogados estão impedidos de opor.
· Se trabalha na Adm. Pública: está impedido de impor visto em qualquer junta comercial. 
· Se trabalha na Junta de algum estado, fica impedido de opor visto na junta do estado que trabalha.
· Divulgação da Advocacia.
· É proibido divulgar a advocacia em conjunto com qualquer outra profissão.
· Advogado é indispensável à Administração da Justiça.
· Art. 2º EOAB – o advogado compõe os 3 pilares da justiça.	
1. Ministério privado.
2. Serviço público
3. Múnus público.
· O advogado exerce função social em sua advocacia particular, ou seja, presta serviço essencial à Justiça exercendo múnus público.
· Decisões favoráveis ao cliente.
· O advogado deverá contribuir para a postulação de decisõesfavoráveis ao seu cliente.
· Exercício da advocacia.
· Pode ser exercido em todo território nacional.
· Advocacia pública.
· Advocacia Geral da União
· Procuradoria da Fazenda Nacional
· Procurador federal, distritial e municipal.
· Segundo a Ação direta de inconstitucionalidade 4.636 julgada pelo STF, o defensor público não necessita de inscrição na OAB para exercer o ofício de defensor.
· Advocacia como serviço de notória especialização.
· É um serviço singular e notória especialização. 
· Vai depender de comprovação.
ATOS NULOS
· atos praticados por pessoas não inscritas na OAB são considerados nulos, uma vez que, evidentemente, aqueles que não possuem inscrição não são advogados.
· São nulos os atos praticados por pessoa impedida no âmbito do impedimento. 
· Exemplo: Um Procurador de Estado da Bahia está impedido parcialmente e não pode advogar contra o Estado da Bahia, pois é o ente que o remunera. Caso ele advogue contra o Estado da Bahia, seu ato será nulo
· Atos daquele que advoga sendo incompatível.
· Incompatibilidade é uma proibição total para o exercício da advocacia,
· Advogado que está suspenso.
· Advogado que está excluído.
· Advogado licenciado.
· Indivíduos que tiveram a OAB cancelada.
ADVOCACIA PRO BONO
· Advocacia gratuita, eventual e voluntária.
· Pode ser feita para pessoa física hipossuficiente ou para pessoa jurídica sem fins lucrativos, desde que os filiados não tenham condições de arcar com as despesas do processo.
· Não pode ser utilizada para autopromoção com o objetivo de publicidade e agenciamento de clientela.
· Não pode ser utilizado para fins políticos, partidários ou eleitorais.
· Durante o exercício da advocacia pro bono, são vedadas cobranças por parte do advogado. 
· Ao encerrar a advocacia pro bono, o advogado fica impedido de cobrar honorários do mesmo cliente por um período de três anos (Provimento n. 166/2015).
TRANSEXUAL
· assegura o direito do indivíduo transexual de fazer um requerimento de próprio punho, solicitando a inclusão de seu nome social na carteira da OAB, mesmo que ainda não tenha realizado a alteração desse nome em sua certidão de nascimento.
ESTAGIÁRIO
· Art. 1º do provimento de estágio.
· O objetivo é definir as regras de estágios e unificar o procedimento de credenciamento e dos convênios junto a oab e as instituições que oferecem estágios.
· Desde escritórios de advocacia até departamento jurídico de empresas, sempre sob o aval da OAB para uma fiscalização apropriada.
· O estagiário deve ter um tempo reservado para o estudo do estatuto, código de ética e disciplina, além do regulamento geral.
· Duração do Estágio.
· o estágio terá duração máxima de dois anos, devendo ser realizado nos últimos anos do curso.
· o estágio preferencialmente ocorrerá nos últimos quatro semestres do curso de Direito.
· É necessário cumprir uma carga horária mínima de 300 horas para concluir o estágio, conforme o artigo 27, parágrafo primeiro do regulamento geral.
· O bacharel, a previsão para realização do estágio é de, no máximo de dois anos, após a colação de grau e deve fazer estágio na unidade conveniada. 
· Local de Realização de estágio.
· para estudantes de Direito, eles podem realizar estágio no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da faculdade onde estão matriculados ou fora da instituição, em escritórios de advocacia, órgãos públicos ou departamentos jurídicos de empresas. No entanto, é crucial que esses locais externos à faculdade estejam devidamente credenciados na OAB para garantir a fiscalização adequada, conforme estabelecido no artigo 27, parágrafo terceiro do regulamento geral.
· Para os Bacharéis, o estágio pode ser realizado preferencialmente fora da faculdade, em escritórios de advocacia, órgãos públicos ou departamentos jurídicos. O Bacharel poderá atuar como estagiário por um período máximo de dois anos após a data de sua colação de grau. É essencial manter essas informações em mente durante a preparação para a prova.
· Requisitos para se inscrever como estagiário.
· A Admissão no estágio
· B Alguns requisitos - 8ºEOAB
I – Capacidade 
II – Diploma 
III – Eleitoral/Militar 
IV – Exame de Ordem 
V – Não incompatível
VI – Idônea
VII – Compromisso
· Local da Inscrição como estagiário.
· Estudante de Direito.
· Vai pedir a inscrição na seccional do curso de Direito.
· Bacharel em Direito
· Regra: seccional da sua residência ou seccional da colação de grau.
· Conflito de inscrição: prevalece o local da realização do estágio.
· Advogados.
· Inscrição principal
· Regra: domicílio profissional
· Se não tiver, ai pede na residência.
· Para fazer estágio fora da faculdade.
· é necessário estar em uma instituição conveniada à OAB.
· Essa entidade, chamada de unidade concedente ou conveniada, precisa ser credenciada junto à OAB para que o estágio possa ser realizado.
· Unidade Convencionada – requisitos.
1. é necessário ter um advogado supervisor proporcional ao número de estagiários que trabalham nessa unidade.
a. Esse advogado supervisor deve possuir mais de cinco anos de inscrição na OAB e uma atuação efetiva na advocacia. 
b. Em grandes escritórios, é possível ter mais de um advogado supervisor. O primeiro deles precisa atender ao requisito dos cinco anos de inscrição e comprovar sua atuação na advocacia. Os demais advogados supervisores precisam ter mais de três anos de inscrição e também devem comprovar atuação efetiva na advocacia
2. vínculo entre a unidade concedente, como um escritório de advocacia, e o advogado supervisor.
3. quitação das anuidades.
4. Relatórios
5. Visitas in loco
6. Biblioteca
a. Física ou virtual
· Procedimento de credenciamento.
· O procedimento de credenciamento para se tornar uma unidade conveniada, seja a Defensoria Pública ou um escritório de advocacia, tem início com o protocolo na Seccional e a apresentação dos documentos exigidos.
· Esse pedido é direcionado ao presidente da Seccional, podendo ser feito fisicamente ou de forma digital, e posteriormente é designado um relator para acompanhar o processo de credenciamento. Se, porventura, os documentos não forem apresentados, pode ocorrer uma visita para verificar possíveis irregularidades.
· . Além disso, é feita uma entrevista com o advogado supervisor para entender a situação. Há também a inspeção das instalações do local de estágio, verificando a existência de uma biblioteca e condições adequadas para o estágio.
· É importante ressaltar que a decisão tomada pode ser contestada, sendo possível interpor um recurso no prazo de 15 dias úteis junto ao pleno da Seccional.
· Cadastro.
· Após a aprovação do cadastro, sua validade é de 3 anos a partir da autorização. 
· Dps precisa ser renovado.
· Regulamentação do estágio.
· Devem ter algumas cláusulas obrigatórias.
· Obrigatoriedade de o estágio profissional de advocacia ser exclusivamente prático.
· O estagiário deve ter tempo para estudar o Estatuto da OAB, o Código de Ética da OAB e o Regulamento Geral.
· Fixação de estagiários por advogado supervisor.
· O estagiário tem direito a um recesso de 30 dias se o estágio tiver duração igual ou superior a um ano.
· A apresentação de relatório será obrigatória.
· Termo de Ajustamento de Conduta (TAC): a única penalidade que o estagiário pode suportar é a censura. Logo, pode celebrar TAC, desde que atenda aos requisitos.
· Estágio remoto.
· Regra: o estágio é PRESENCIALMENTE.
· Prevê possibilidade de estágio remoto.
· esse estágio remoto só será possível em caso de pandemia ou situações excepcionais decretadas pelo poder público que impossibilitem a atuação presencial.
· ADVOGADO EMPREGADO É DIFERENTE.
· Atos dos estagiários.
· o estagiário sozinho, mas sob a responsabilidade do advogado supervisor, pode praticar apenas quatro atos: 
	• Petição de juntada de documento; 
	• Fazer carga dos autos; 
	• Certidão do estado do processo; 
	• Atos extrajudiciais, desde que tenha autorização ou substabelecimento do advogado.
LICENÇA E CANCELAMENTO
· LICENÇA.
· Gera afastamento provisório.
· Não deixa de ser advogado.
· Mesmo número de oab.
· Hipóteses de licença:
· Requerimento.
· Devidamentejustificado. 
· Incompatibilidade provisória.
· Doença mental curável.
· CANCELAMENTO.
· Deixa de ser advogado.
· Volta com um novo número de oab.
· Hipoteses de requerimento.
· Requerimento.
· Não precisa de justificativa.
· Incompatibilidade defitiniva. 
· Exclusão. 
· Pena. 
· Exclusão é por 2/3.
· Falecimento.
· Perda dos requisitos do Art. 8º.
Incompatibilidade e Impedimento
IMPEDIMENTO.
· É uma proibição parcial.
· Membros do poder legislativo > impedido de advogar contra TODA administração pública/concessão/permissão/paraestatal.
· Resto > impedido de advogar contra o ente que lhe remunera.
· 
INCOMPATIBILIDADE.
· Se divide em definitiva e provisória.
· INCOMPATIBILIDAD EDEFINITIVA.
· É aplicada aos membros do Poder Judiciário (qualquer um deles, de técnico a ministro). Também é aplicada a todos os membros do Ministério Público.
· Os membros do Tribunal de Contas também são incompatíveis definitivamente (ministro, conselheiro ou auditor).
· Em todos esses casos, o número da OAB dessas pessoas será cancelado se assumirem um desses cargos. Assim, se elas se desligarem do cargo e quiserem voltar a advogar, isso é possível, mas será necessário conseguir um novo número de OAB.
· INCOMPATIBILIDADE PROVISÓRIA.
· a OAB será licenciada e o retorno se dará com o mesmo número de OAB. Essa incompatibilidade provisória se aplica em todos os cargos de chefe do Poder Executivo (Presidente da República, Governador ou Prefeito, bem como seus vices). Além dos chefes do Executivo, essa incompatibilidade provisória também se aplica aos ocupantes de cargos públicos de direção, que são pessoas com poder de mando, decisão ou voto, por exemplo. 
EXCEÇÕES DA INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTO.
· Membro da MESA do poder legislativo.
· Presidente da câmara/1º vice, 1º,2º... secretário.
· Incompatibilidade provisória durante os 2 anos que fizer parte da mesa.
· ADVOGADO/PROCURADOR/DEFENSOR PÚBLICO GERAL.
· como é um cargo de chefia, passa-se a ter exclusividade no desempenho da função, e nesta situação, somente se pode advogar para o ente que o remunera, com exclusividade.
· PROFESSOR, COORDENADOR E DIRETOR.
· No caso de advogado que atue como professor de fundações educacionais de determinado ente, há um impedimento de exercício da função contra o ente que lhe remunera.
· caso o advogado seja Professor, Coordenador e Diretor do curso de Direito, leia-se Docência Jurídica, estes são livres para advogar, inclusive contra o ente que lhe remunera, conforme previsão do Art. 30, parágrafo único do Estatuto da OAB.
· O reitor, no entanto, exerce cargo de direção, com total poder de mando e poder de decisão, logo, possui uma incompatibilidade provisória – proibição total para o exercício da advocacia, enquanto estiver no cargo.
· POLICIAIS E MILITARES.
· Em regra, são incompatíveis.
· Em 2022 criou-se a possibilidade de policiais e militares requererem uma inscrição especial, junto à Ordem dos Advogados do Brasil, somente para advocacia em causa própria, sendo vedada sociedade. FOI CONSIDERADO INCONSTITUCIONAL EM 2023.
· JUIZADO ESPECIAL.
· o juiz leigo conciliador fica impedido de exercer a advocacia no juizado onde trabalha. Sendo, no entanto, juiz leigo da Fazenda Pública, fica-se impedido de atuar em qualquer juizado.
· JUSTIÇA ELEITORAL.
· É feito por convocação.
· O advogado por advogar, só não fica impedido de advogar na justiça eleitoral. 
DIREITO DOS ADVOGADOS
· ART. 6º, DO ESTATUTO DA OAB.
· Não há hierarquia entre os membros da magistratura, ministério público e advogados, pois são os 3 pilares essenciais da justiça.
· Art. 6º, § 2º, da EOAB – nas audiências de instrução e julgamento, seja nos procedimentos de jurisdição contenciosa ou voluntária, com lide ou sem lide, o advogado do autor do réu e o advogado do autor sentarão no mesmo plano topográfico, em posição equidistante.
· 7º, do EOAB – direitos dos advogados (prerrogativas) no exercício da função. 
· 7º, I, do EOAB – exercer a advocacia em todo o território nacional.
· No Brasil, pode-se exercer a advocacia em todo o território nacional. Se a inscrição principal de um indivíduo é no Distrito Federal, mas, em 2030, em Goiás, ele possuir mais de 5 causas judiciais ao ano, deverá tirar a suplementar, mas não necessitará realizar outro exame de ordem.
· 7º-B, do EOAB – tornou crime, punido com pena de detenção (não é reclusão).
· Em 2022, houve agravamento da pena: 2 a 4 anos + penalidade de multa.
· Tornou crime a violação do art. 7º, II, III, IV e V, do EOAB: 
· II – Inviolabilidade do local de trabalho do advogado. 
· Como regra, o local de trabalho do advogado é inviolável (art. 5º, XI, da Constituição Federal/1988). 
· Salvo.
· a qualquer hora do dia e da noite, se for: 
· Flagrante;
· Desastre; 
· Prestar socorro.
· Mediante autorização judicial, será determinada uma medida cautelar de busca e apreensão. 
· Das 6h às 18h. 
· Mero indício de autoria e(ou) materialidade do crime (art. 7º, § 2º, do EOAB). 
· Só entra no escritório do advogado mediante a presença de um membro da OAB.**
· Para determinar a autorização judicial, que será uma medida cautelar de busca e apreensão, deve ser devidamente motivada, ter um objetivo específico e pormenorizado. 
· Como regra, não pode mexer nos documentos do cliente, já que apenas o advogado está sob investigação, salvo se o cliente é coautor ou partícipe do crime, pois, nesse caso, provavelmente o nome dele também constará no mandado de busca e apreensão. A medida cautelar de busca e apreensão deve ser decretada de maneira excepcional, visto que a regra é pela não entrada.
· Não pode ingressar no escritório do advogado baseado apenas em declarações de colaborador sem que existam outras provas.
· * * PRESENÇA DE REPRESENTANTE DA OAB:
· O membro da OAB deve ser respeitado pelas autoridades que estiverem ingressando no escritório, sob pena de crime de abuso de autoridade.
· A presença do membro da OAB tem por objeto zelar e dar fiel cumprimento ao objeto de investigação.
· Devendo resguardar objetos e documentos que não tenham relação com a investigação, evitando que sejam apreendidos. Somente sendo possível a apreensão de objetos detalhados, pormenorizados na medida cautelar de busca de apreensão.
· Diante de inviabilidade técnica no impedimento de juntada de documentos digitais o membro da OAB preservará a cadeia de custódia do documento
· CADEIA DE CUSTÓDIA: preserva o sigilo da prova obtida.
· O membro da OAB deve ser avisado com antecedência mínima de 24 horas da data designada para ingresso no escritório do advogado, esse prazo viabiliza o comparecimento do representante que precisa se organizar para se fazer presente.
· O prazo pode ser reduzido por decisão judicial devidamente fundamentada.
· O advogado que realizar colaboração premiada / delação premiada contra cliente ou ex-cliente será submetido à PAD – Processo Administrativo Disciplinar, e poderá ao final receber uma penalidade de exclusão dos quadros da OAB em decisão pelo quórum de 2/3. Quebra de sigilo gera censura, delação premiada gera exclusão.
· Se qualquer dos requisitos acima for violado, a autoridade que violou responderá por crime cuja pena é de detenção de 02 a 04 anos e multa
· EOAB, art. 7º: 
III – comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, ainda que considerados incomunicáveis; 
· É direito do advogado se comunicar com seu cliente, de maneira reservada, a qualquer hora e em qualquer estabelecimento prisional cível ou militar, ainda que sem procuração. 
· O Estatuto da OAB deverá prevalecer diante de regramento militar que o contradiga, e o militar que impedir o ingresso do advogado deverá responder por crime punido com detenção de 02 a 04 anos e multa.
IV – ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação expressa à seccional da OAB; 
· Crime cometido no exercícioda profissão é um crime infame. 
· Prisão em flagrante de crime inafiançável cometido no exercício da profissão deve ser acompanhado por representante da OAB. 
· Caso não haja a presença do representante da OAB, a prisão será nula e quem a efetuou responderá por crime, com pena de detenção de 02 a 04 anos e multa. 
· PRESO EM FLAGRANTE FORA DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO.
· Crime cometido por advogado fora do exercício da profissão é um crime inidôneo. 
· A prisão deve ser comunicada à OAB, sob pena de nulidade e de responsabilidade criminal da autoridade que proceder à prisão sem a devida comunicação. Crime com pena de detenção de 02 a 04 anos e multa.
V – não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar;
· Advogado preso antes do trânsito em julgado: vigora o princípio da presunção de inocência; o advogado deverá, em regra, ficar recolhido em Sala de Estado Maior (sala separada dos demais). Se não houver Sala de Estado Maior, o advogado ficará em prisão domiciliar.
· Advogado preso após o trânsito em julgado: não há cela especial.
· Descumprimento: detenção de 2 a 4 anos + multa.
· ATENÇÃO!!!: A decisão do STF que julgou inconstitucional dispositivo do CPP previa a existência de celas especiais para portadores de diploma de nível superior não alcançou o Estatuto da OAB, que, por se tratar de norma especial, prevalece sobre normas gerais.
VI – Ingressar livremente:
a) nas salas de sessões dos tribunais, mesmo além dos cancelos que separam a parte reservada aos magistrados; 
b) nas salas e dependências de audiências, secretarias, cartórios, ofícios de justiça, serviços notariais e de registro, e, no caso de delegacias e prisões, mesmo fora da hora de expediente e independentemente da presença de seus titulares; 
c) em qualquer edifício ou recinto em que funcione repartição judicial ou outro serviço público onde o advogado deva praticar ato ou colher prova ou informação útil ao exercício da atividade profissional, dentro do expediente ou fora dele, e ser atendido, desde que se ache presente qualquer servidor ou empregado; 
d) em qualquer assembleia ou reunião de que participe ou possa participar o seu cliente, ou perante a qual este deva comparecer, desde que munido de poderes especiais;		
· nas salas de tribunal, inclusive na área reservada ao magistrado, mesmo 	sem marcar horário. (mesmo fora do horário de expediente).
· nas delegacias (mesmo fora do horário de expediente, independente da presença do titular.
· Repartição judicial ou local de provas (dentro ou fora do horário de expediente; servidor precisa estar presente).	
· Direito empresarial: O advogado pode representar seu cliente em reuniões de assembleias de sociedade anônima, desde que possua procuração com poderes especiais. Direito Civil: o advogado poderá representar o seu cliente em assembleia de condomínio desde que munido de procuração com poderes especiais.
· Entrar, sair e permanecer na sala de audiência (audiência pública) é direito do advogado.
· O juiz não pode determinar ao advogado que se sente ou permaneça de pé.
· Ingressar diretamente >> salas/gabinetes dos magistrados >> não precisa agendar, mas deve respeitar a ordem de chegada.
· Gestante tem prioridade.
· O inciso IX que estabelecia que era direito do advogado realizar a sustentação oral de qualquer recurso por 15 minutos após ao voto do relator foi declarado INCONSTITUCIONAL pela ADI 1127-8. O STF entendeu que a sustentação oral seria possível apenas para os recursos previstos em lei e pelo prazo que a lei determinar, e não por 15 minutos. Ademais, a sustentação oral deve ocorrer antes do voto do relator, e não após.
· § 2º-B. Poderá o advogado realizar a sustentação oral no recurso interposto contra a decisão monocrática de relator que julgar o mérito ou não conhecer dos seguintes recursos ou ações: (Incluído pela Lei n. 14.365, de 2022).
· Possibilidade de sustentação oral ao agravo interno.
X - “pela ordem, Excelência”
> em qualquer tribunal (judicial ou administrativo)
> intervenção pontual, sumária, objetiva para esclarecer algum equívoco que esteja acontecendo no processo ou sobre alguma dúvida em relação a fatos, documentos e afirmações que influenciem a decisão.
> foi incluída a prerrogativa do advogado usar “pela ordem” em CPI.
XI - é direito do advogado de reclamar por escrito ou verbalmente perante qualquer juízo, tribunal ou autoridade pelo descumprimento de lei, regulamento ou regimento.
> reclamando por escrito: peticionando.
> reclamando verbalmente: “pela ordem”
XII - O direito do advogado de sentar-se ou permanecer em pé independe de autorização.
> relação com o inciso VII
XIII – como regra, é direito do advogado examinar, em qualquer órgão dos Poderes Judiciário e Legislativo, ou da Administração Pública em geral, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuração, quando não estiverem sujeitos a sigilo ou segredo de justiça, assegurada a obtenção de cópias, com possibilidade de tomar apontamentos;
> Examinar, ter vista, olhar >> processos em andamento ou findos (transitados em julgado) >> no Poder Judiciário, Legislativo ou na Administração Pública >> mesmo sem procuração >> podendo obter cópia, fazer apontamentos e anotações.
> exceções: processos em sigilo ou segredo de justiça.
XIV - examinar, em qualquer instituição responsável por conduzir investigação, mesmo sem procuração, autos de flagrante e de investigações de qualquer natureza, findos ou em andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos, em meio físico ou digital;
> direito do advogado de examinar, sem procuração: auto de prisão em flagrante, inquérito policial e processo judicial.
> autos findos ou em andamento, ainda que conclusos para julgamento.
> fazer cópias, apontamentos e anotações.
> exceção: casos em segredo de justiça ou em sigilo. 
> EOAB, Art. 7º, § 11 No caso previsto no inciso XIV, a autoridade competente poderá delimitar o acesso do advogado aos elementos de prova relacionados a diligências em andamento e ainda não documentados nos autos, quando houver risco de comprometimento da eficiência, da eficácia ou da finalidade das diligências.
> A negativa de acesso do advogado aos elementos de prova, fora das hipóteses de limitação apresentadas acima, configura abuso de poder.
> Negativa expressa: mesmo após produzidas e anexadas, o acesso às provas é negado. 
> Negativa tácita: ocorre quando a prova, mesmo após ser produzida, não é juntada aos autos para impedir o acesso do advogado
> A única prova em andamento que o advogado tem o direito de acompanhar é o depoimento ou interrogatório de seu cliente, sob pena de nulidade. A presença do advogado nas oitivas de produção prova na fase de investigação protege todos os envolvidos, inclusive o delegado. (EOAB, art. 7º, XXI)
XV - É direito do Advogado ter vista, ou seja, olhar qualquer processo judicial ou administrativo, inclusive, fazer carga.
XVI - Dispõe que o advogado pode fazer carga de processo findo (finalizado), mesmo sem procuração, pelo prazo de 10 dias
> segredo de justiça: permanece mesmo com trânsito em julgado.
> sigilo: cai com o trânsito em julgado
XVII – desagravo público. 
> O desagravo público vai ser promovido, em regra, pela Seccional do local da infração sempre que um advogado for ofendido no exercício da profissão. O desagravo público vai ser promovido quando um advogado for ofendido no exercício da profissão de advogado, no exercício de qualquer cargo ou função dentro da OAB ou atuando como árbitro, mediador ou conciliador. 	> Obs.: jamais haverá desagravo, pela OAB, se a ofensa tiver cunho pessoal, religioso, doutrinário ou político.
> Se houver urgência, deve ser devidamente motivada e o desagravo é concedido de imediato pelo Conselho competente. Se não houver urgência, foi provocado por qualquer pessoa ou de ofício pela própria OAB, desde que não seja baseado em missiva anônima, ele será endereçadoao Presidente da Seccional da Subseção se tiver Conselho Pleno ou ao Presidente do Tribunal de Ética, pois segue as regras do processo disciplinar.
> independe da concordância do advogado.
> LOCAL: 
como regra, será na seccional.
- se tiver um presidente, um conselheiro federal envolvido ou repercussão nacional, um representante do CFOAB tem que estar presente. 
XVII - SÍMBOLOS PRIVATIVOS DA OAB.
> martelo, toga, balança, a Deusa Themis da Justiça, o broche, o crucifixo
XIX – SIGILO PROFISSIONAL
> cai muito na prova.
> advogado, cargo/função OAB, mediador.
> O advogado não pode repassar informações recebidas no exercício de sua profissão, pois configura quebra de sigilo e ele será censurado.
> Se a informação delatar o cliente ou ex-cliente, a delação/colaboração premiada contra cliente ou ex-cliente vai gerar exclusão por 2/3.
> A quebra de sigilo gera a penalidade de censura e se ocorrer uma delação/colaboração premiada contra cliente ou ex-cliente o advogado será excluído dos quadros da OAB por 2/3.
> EXCEÇÕES: salvo se tiver vida ou honra de terceiro ou do próprio advogado em jogo.
> TESTEMUNHAR: Se o advogado recebeu a informação como pessoa comum do povo, ele terá que testemunhar. Todavia, se ele recebeu durante o exercício da profissão, ele tem o direito e dever de guardar o sigilo, mesmo que intimado para depor judicialmente.
> DIVÓRCIO CONSENSUAL: Em divórcios consensuais, o advogado pode advogar para ambas as partes simultaneamente, pois não há litígio, é uma mera homologação de vontades. Se durante o divórcio consensual as partes começarem a brigar pelos bens, o divórcio que era consensual se torna litigioso. Quando ele se torna litigioso, o advogado não poderá mais advogar para ambas as partes, ele terá que escolher uma parte, independentemente de justificativa, e deverá resguardar o sigilo sobre todas as informações que recebeu em relação à parte que ele não vai mais continuar a defender (art. 20 do Código de Ética e Disciplina da OAB), sob pena de tergiversação (patrocínio simultâneo de causas para clientes com interesses opostos), a tergiversação gera a penalidade de censura.
ART. 7º, INCISO XX, DO ESTATUTO DA OAB
> dispõe que é direito do advogado retirar-se do recinto.
> Se o magistrado compareceu à audiência, pelo Estatuto da OAB, o advogado tem que esperar. 
> Ex.: a primeira audiência estava marcada para 12h, a segunda para 12h30, a terceira para 13h, a quarta para 13h30. Ocorre que a audiência das 12h atrasou e terminou às 13h28, a audiência de 13h30 era a audiência de uma gestante, então, nesse caso, chama a audiência da gestante porque ela tem preferência na ordem das audiências e sustentações orais. Lembre-se de que a audiência não atrasou porque o magistrado atrasou, ela atrasou por fatos que aconteceram durante a audiência. 
>O advogado tem que esperar, porque a audiência não atrasou de forma injustificada. Contudo, se o magistrado não comparecer ou não der início aos trabalhos de maneira injustificada pelo Estatuto da OAB, o advogado espera apenas trinta minutos, notifica no balcão da Vara e vai embora (art. 7º, inciso XX, do Estatuto da OAB). No processo do trabalho, o tempo de espera é de quinze minutos (art. 815, § 1º, da CLT).
ART. 7º, INCISO XXI, E ART. 7º, § 11, AMBOS DO ESTATUTO DA OAB
> dispõe que a única prova em andamento que o advogado tem direito em acompanhar é o depoimento/interrogatório do seu cliente. Sob pena de nulidade, pode combinar esse artigo com o art. 7º, § 11, do Estatuto da OAB que se estende ao Ministério Público
SALAS ESPECIAIS – ART. 7º, § 4º, DO ESTATUTO DA OAB
> É direito do advogado ter as salas destinadas ao uso e controle da OAB.
> O Supremo Tribunal Federal entendeu que as salas são de uso dos advogados, mas não são controladas pela OAB. Deve ter nos tribunais uma sala para o advogado atender o seu cliente, imprimir uma petição, procuração, contrato, petição de juntada etc., mas essas salas não são controladas pela OAB
IMUNIDADES DOS ADVOGADOS POR ATOS PRATICADOS NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO – ART. 7º, § 2º, DO ESTATUTO DA OAB
> Os advogados têm imunidade dos crimes de injúria e dos crimes de difamação. Mas eles não têm imunidade pelos crimes de desacato e pelos crimes de calúnia.
> Todavia, a banca FGV é muito literal e, no momento, o § 2º encontra-se revogado.
ART. 7º-A DO ESTATUTO DA OAB
> direito das gestantes, lactantes, quem deu a luz ou quem adotou um bebe.
 
RESPONSABILIDADE DOS ADVOGADOS
· pode suportar mais de um processo ao mesmo tempo, como um administrativo, um judicial, um cível e um de improbidade.
· EXEMPLOS DE RESPONSABILIZAÇÃO.
· Quebra do sigilo profissional.
· Retenção abusiva dos autos.
· Patrocínio infiel.
· Advogado que trai o cliente.
· Exemplo: advogado aceita dinheiro da parte contrária.
· Tergiversação.
· é o patrocínio simultâneo de causas para clientes com interesses opostos.
· Lide temerária.
· a lide temerária não é crime. 
· Um exemplo disso é quando o advogado da parte entra com uma ação de execução contra uma dívida que sabe constar paga.
· Mas ele pode responder um PAD.
PENALIDADE DE CENSURA
· Todas as penalidades devem ser precedidas de um PAD que garanta o contraditório e a ampla defesa.
· CENSURA.
· será cabível em todos os casos em que houver uma violação ao Código de Ética da OAB – vide art. 36, II, do EOAB.
· Também caberá todas as vezes em que não há uma pena mais grave prevista na legislação para a violação praticada pelo advogado.
· I –Exercer a profissão de advogado estando impedido de fazer ou facilitar, por qualquer meio, que pessoas incompatíveis, proibidas ou não inscritas na OAB advoguem. 
II –Manter sociedade de advogado fora das normas previstas no EOAB. 
III –Valer-se de agenciamento de causas mediante participação nos honorários advocatícios. A professora cita como exemplo o advogado que tem um irmão dono de construtora, sendo que este indica o irmão advogado a seus clientes, mas desde que ele entregue 20% do valor dos honorários. Essa conduta é proibida. 
IV –Angariar causas com ou sem intervenção de terceiros. 
V –Assinar, por escrito, processo judicial ou extrajudicial (administrativo) do qual não tenha feito ou colaborado. Ou seja, o advogado não pode assinar petições das quais não participou. 
VI – Advogar contra expressa disposição legal, salvo se for aberto um tópico de controle de constitucionalidade concreto/difuso, pois, neste caso, presume-se a boa-fé. 
VII – Violar o sigilo profissional. Todavia, a partir de 2022, essa quebra de sigilo do inciso VII é a chamada “fofoca”, vista no início deste bloco. Se o caso envolver a delação premiada, isso pode gerar a exclusão do advogado dos quadros da OAB. 
VIII – Estabelecer acordo com a parte contrária do processo sem autorização do cliente ou sem a ciência do advogado da parte contrária. A ideia é justamente proteger os interesses de ambas as partes. 
XIX – Prejudicar, por culpa grave, interesse confiado a seu patrocínio. 
X – Acarretar, de maneira consciente, a anulação ou nulidade do processo em que atua como advogado. 
XI – Abandono de causa sem justo motivo ou antes de decorrido 10 dias da comunicação da renúncia. O advogado não pode simplesmente abandonar a causa de seu cliente. É preciso renunciar a causa primeiramente, sendo aberto o prazo de 10 dias para que o cliente constitua outro advogado. 
XII – Recusar, sem justo motivo, assistência jurídica quando nomeado como defensor dativo, para atuar na qualidade da Defensoria Pública. 
XIII – Fazer publicar na imprensa, de forma desnecessária e de maneira habitual, alegações forenses com relação a causas pendentes. A professora cita como exemplo o advogado que se oferece para emissoras de televisão com o intuito de aparecer em programas de TV.
XIV – Deturpar teor de lei, de citação doutrinária ou de jurisprudência com o objetivo de iludir o juiz da causa ou o advogado. 
XV – Fazer em nome do cliente, sem autorização por escrito, imputação de crime a terceiro.
XVI – Deixar de cumprir no prazo determinação emanada pela OAB.
· Pode advogar? Sim, a censura nãoimpede o exercício da profissão.
· Pode publicar? Não, a penalidade de censura não pode ser publicada, sob pena de prejudicar o bom exercício da profissão.
· ATENUANTES.
· Ser primário (ausência de condenação disciplinar anterior) ou ter sido reabilitado.
· Exercer qualquer cargo ou função dentro da OAB. 
· Atuar em relevante causa pública (ex.: em prol de uma categoria ou de uma classe)
· Excesso na defesa de prerrogativas da OAB.
· Caso esteja presente qualquer uma dessas atenuantes e a punição do advogado ao final do PAD for a censura, a sua penalidade será convertida em advertência (art. 36, EOAB). 
· A advertência, para o EOAB, não tem caráter de pena.
· AGRAVANTES.
· Quando for constatada uma agravante, além da penalidade de censura, o advogado também será multado.
· REINCIDÊNCIA.
· O advogado reincidente terá sua penalidade agravada.
· Dois atos passíveis de censura são convertidos em uma suspensão.
· REABILITAÇÃO PROFISSIONAL.
· o advogado poderá ser reabilitado, voltando, inclusive, a ser primário. A reabilitação é requerida após um ano, contado, como regra, da data da aplicação da penalidade de censura.
	Art. 34, EOAB
	GRAVIDADE
	SANÇÕES
	Do inciso I ao XVI
	Leve
	Censura
	Do inciso XVI ao XXV + XXX
	Grave
	Suspensão
	Incisos XXVI, XXVII e XXVIII + Art. 7º, § 6º, EOAB.
	Gravíssimas
	Exclusão
	XXIX
	Leve
	Censura
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