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Roteiro Teórico Anatomia Sistemática

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ANATOMIA 
SISTEMÁTICA
 ROTEIRO
 TEÓRICO
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ANATOMIA SISTEMÁTICA
1 INTRODUÇÃO
CONCEITOS:
É o estudo da estrutura de um organismo e das relações entre suas partes (SPENCE, 1991).
É ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados (DANGELO E FATTINI, 1995).
Anatomia macroscópica é o estudo da morfologia por meio de dissecação a olho nu ou com pequeno aumento, tal como o de uma lente manual. O estudo da anatomia microscópica é o estudo da estrutura com o auxílio de um microscópio (GRAY, 1988).
VARIAÇÃO ANATÔMICA E NORMAL:
Diferença na constituição morfológica entre indivíduos
Fatores gerais de variação
Idade
Sexo
Raça
Biótipo
 Evolução
POSIÇÃO ANATÔMICA:
Posição padronizada para o estudo
A posição anatômica é obtida quando o corpo está ereto, pés unidos, membros superiores colocados ao lado do corpo, palmas das mãos voltadas para frente, dedos estendidos, polegares afastados do corpo
TERMOS DE DIREÇÃO:
Os termos usados para indicar direção são considerados aos pares, cada um indicando uma direção oposta
Anterior (ventral) - refere-se à frente do corpo
Posterior (dorsal) - refere-se à parte posterior, o dorso
Superior (cranial) - significa voltado para a cabeça
Inferior (caudal) - significa afastado da cabeça
Medial – voltado para o plano mediano do corpo
Lateral – afastado do plano medial do corpo
Proximal – mais próximo de qualquer ponto de referência
Distal – afastado de qualquer ponto de referência
Superficial – localizado próximo ou na superfície do corpo
Profundo – localizado mais afastado ou mais profundamente da superfície do corpo do que as estruturas superficiais
TERMOS REGIONAIS:
Os termos regionais referem-se à partes específicas do corpo
Cervical: refere-se ao pescoço
Torácica: região do corpo entre o pescoço e o abdome
Lombar: região do dorso entre o tórax e a pelve
Sacral: a região mais inferior do tronco, logo acima das nádegas
Plantar: a sola do pé; o “peito” do pé é a face dorsal
Palmar: a face anterior da mão; a face posterior é a face dorsal
Axila: a depressão situada na face inferior da região de união entre o membro superior e o tronco
Virilha: junção entre a coxa e a parede abdominal
Braço: o segmento do membro superior entre o ombro e o cotovelo
Antebraço: o segmento do membro superior entre o cotovelo e o pulso
Coxa: segmento do membro inferior entre o quadril e o joelho
Perna: segmento entre o membro inferior entre o joelho e o tornozelo
CAVIDADES DO CORPO:
O corpo contém duas cavidades principais:
Dorsal (posterior)
Cavidade craniana – aloja o encéfalo
Cavidade vertebral – que contém a medula
Ventral (anterior)
Cavidade torácica
Cavidade abdominal
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2 SISTEMA CIRCULATÓRIO
SANGUE
O sistema circulatório e seu componente fluído, o sangue, ligam o meio interno do corpo ao meio externo. O sangue transporta materiais entre estes dois meios e entre as diferentes células e tecidos do corpo.
O volume de sangue em homens e mulheres magros varia quase que diretamente com o peso corpóreo e em média é de aproximadamente 79 ml de sangue por quilograma de peso.
O tecido adiposo, entretanto, tem pouco volume vascular (irrigação) e o volume de sangue por unidade de peso decresce proporcionalmente ao tecido adiposo.
Em função da diferença entre a composição corporal masculina e feminina, bem como no tamanho do corpo, a variação geral de volume total de sangue é de 4 a 5 litros em mulheres e de 5 a 6 litros nos homens.
FUNÇÕES DO SANGUE
Como o sangue banha todo o corpo e supre todos os diversos tecidos, a maioria de suas funções está relacionado ao transporte.
Transporte de gases respiratórios: o sangue carrega oxigênio dos pulmões para as células do corpo e dióxido de carbono das células para aos pulmões.
Transporte de materiais nutritivos: dos órgãos digestivos para as células.
Transporte de excretas: das células do corpo para os rins
Transporte de produtos celulares: transporte de hormônios para as células.
Manutenção da homeostase: através da regulação do pH nos tecidos.
Auxiliar na regulação da temperatura do corpo: proporciona meios para dissipar o calor
Proteção dos tecidos contra substâncias tóxicas estranhas ao corpo: através de células fagocíticas e anticorpos no sangue.
Prevenção de perda excessiva de líquidos: através do mecanismo da coagulação.
Auxiliar na regulação do volume de fluído nos tecidos e seu conteúdo
CORAÇÃO
O sistema cardiovascular inclui o coração, que funciona como uma bomba propulsora para o sangue, e os vasos sangüíneos, que transportam o sangue através do corpo.
O sistema cardiovascular é um sistema circular fechado. Contido no coração e no interior dos numerosos vasos, o sangue percorre ininterruptamente um trajeto circular do coração às artérias, depois para os capilares, e em seguida para as veias, de onde retorna ao coração.
Normalmente, o sangue não deixa este sistema, embora uma porção líquida deste sangue atrevesse as paredes dos capilares para se juntar ao líquido entre as células que constituem os tecidos.
POSIÇÃO DO CORAÇÃO
O coração adulto é um órgão em forma de cone com o tamanho aproximado de uma mão fechada, e se localiza entre os pulmões, num espaço chamado mediastino, onde se situa obliquamente.
O coração é descrito como possuindo uma base, um ápice, faces diafragmática e esternocostal.
Base: a base do coração está voltada para cima, para trás e para a direita, ao nível da segunda e terceira costelas. Esta formada principalmente pelo átrio esquerdo, parte do átrio direito, e a porção proximal dos grandes vasos que penetram pela parede posterior do coração.
Ápice: da base, o coração se projeta para baixo, para frente e para a esquerda, terminando em ápice arredondado, que ocupa o quinto espaço intercostal esquerdo, cerca de 8 cm da linha medioesternal.
Face diafragmática: é a região entre a base e o ápice, que repousa sobre o músculo diafragma. Ela envolve os ventrículos direito e esquerdo.
Face esternocostal ou anterior: é formada principalmente pelo ventrículo e átrio direitos.
ENVOLTÓRIOS DO CORAÇÃO
Pericárdio: saco membranoso de parede dupla no qual o coração está contido.
Epicárdio ou pericárdio seroso visceral: membrana serosa com uma camada superficial de mesotélio recobrindo uma fina camada de tecido conjuntivo frouxo que adere à superfície externa do coração.
Pericárdio seroso parietal: é formado por duas camadas; uma fibrosa externa, que o reforça e o fixa ao mediastino, e uma serosa interna, que reveste a superfície interna da camada fibrosa e é contínua com a camada serosa do pericárdio visceral.
Cavidade pericárdica: espaço entre as membranas serosas das camadas visceral e parietal. Esta cavidade contém líquido pericárdico que é secretado pelas células das membranas serosas do pericárdio. O líquido lubrifica as membranas, permitindo que elas deslizem uma sobre a outra com um mínimo de atrito durante os batimentos cardíacos.
ANATOMIA DO CORAÇÃO
Para funcionar como uma bomba (de sangue), o coração deve apresentar câmaras de entrada e saída, valvas para direcionar o fluxo sangüíneo através destas câmaras e vasos para conduzirem o sangue do coração e para o coração.
CÂMARAS DO CORAÇÃO
O coração consiste de quatro câmaras: átrio direito, átrio esquerdo, ventrículo direito e ventrículo esquerdo.
Os átrios são menores, e se localizam na região superior do coração. Os ventrículos são maiores, e constituem o principal volume do órgão. 
Os ventrículos localizam-se inferiormente e formam o ápice do coração. O ventrículo direito forma a maior parte da face anterior do coração, e o esquerdo, a maior parte da face inferiore a margem esquerda.
Os átrios são separados pelo septo interatrial, e os ventrículos, pelo septo interventricular.
VASOS ASSOCIADOS AO CORAÇÃO
Vários vasos sangüíneos de grande calibre entram ou saem do coração pela sua base e margem superior.
Veia cava superior e veia cava inferior: trazem o sangue venoso do corpo para o átrio direito.
Artéria troncopulmonar direita e esquerda: levam o sangue do ventrículo direito para os pulmões.
Veias pulmonares: duas direitas e duas esquerdas; trazem o sangue do pulmão para o átrio esquerdo.
Artéria aorta: leva o sangue do ventrículo esquerdo para o corpo.
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PAREDE DO CORAÇÃO
O coração é formado principalmente por músculo cardíaco, ancorado a um esqueleto fibroso.
A parede do coração é constituída por 3 camadas: o epicárdio, o miocárdio e o endocárdio.
Epicárdio (pericárdio visceral): é uma membrana serosa muito fina, que adere à superfície externa do órgão.
Miocárdio: camada mais espessa do coração e é constituída por músculo cardíaco.
Endocárdio: revestimento interno do miocárdio e é composto por tecido conjuntivo com uma camada superficial de células pavimentosas.
Dobras do endocárdio formam as valvas que separam os átrios dos ventrículos – as valvas atrioventriculares – e os ventrículos da aorta e do tronco pulmonar – as valvas arteriais, constituídas por válvulas semilunares.
O revestimento interno do coração é contínuo com o endotélio que reveste todos os vasos do corpo (artérias, veias e capilares).
O miocárdio varia consideravelmente em espessura de uma câmara para outra. A espessura está relacionada à resistência encontrada no bombeamento do sangue pelas diferentes câmaras.
A parede dos átrios apresenta a parte mais fina do miocárdio, uma vez que pouca resistência é apresentada para impelir o sangue para os ventrículos.
Os ventrículos, no entanto, devem impelir o sangue através dos vasos sangüíneos que se dirigem para o pulmão e todo o corpo, apresentando, desta forma, uma parede mais espessa do miocárdio.
Além disso, o ventrículo esquerdo, responsável pelo envio de sangue para todas as estruturas do corpo, apresenta um miocárdio mais espesso do que o ventrículo direito.
Apesar da diferença na força do bombeamento entre os ventrículos, a quantidade de sangue deslocada é equivalente.
A superfície interna do miocárdio dos ventrículos é irregular, apresentando dobras e pontes denominadas trabéculas cárneas, projeções musculares em forma de cone conhecidas como músculos papilares, e cordões fibrosos resistentes chamados cordas tendíneas.
O miocárdio recebe abundante suprimento sangüíneo através das artérias coronárias direita e esquerda. Essas artérias originam da aorta logo que ela atravessa a margem superior do coração.
Qualquer estreitamento ou bloqueio das artérias coronárias interfere no suprimento de oxigênio do miocárdio. Esta condição pode ser incapacitante ou fatal (ataque cardíaco).
Caso o bloqueio das artérias coronárias seja temporário, uma dor aguda no tórax é sentida, podendo irradiar para o membro superior esquerdo (angina de peito).
VALVAS DO CORAÇÃO
Existem dois grupos de válvulas que direcionam o fluxo sangüíneo através das câmaras cardíacas – um grupo forma as valvas atrioventriculares e, o outro, constituído por válvulas semilunares, formam as valvas da aorta e do tronco pulmonar.
Valvas atrioventriculares (AV): localizadas entre os átrios e os ventrículos. São pregas do endocárdio com uma estrutura interna de tecido conjuntivo fibroso.
As pregas (cúspides) são ancoradas aos músculos papilares dos ventrículos, através das cordas tendíneas. Os músculos papilares impedem que as cúspides sejam forçadas para o interior dos átrios quando da contração ventricular.
A valva atrioventricular direita que separa o átrio e ventrículos direitos, possui três pregas ou cúspides, e por isso em alguns casos denominada de valva tricúspide.
A valva atrioventricular esquerda apresenta somente duas cúspides, e por isso chamada de bicúspide ou mitral.
Ambas as valvas são forçadas para cima e se fecham quando da contração ventricular.
Valvas das artérias (semilunares): formadas pelas valvas do tronco pulmonar e da aorta. Impedem o retorno do sangue aos ventrículos após a contração ventricular.
A valva do tronco pulmonar se localiza na saída do tronco pulmonar e a valva da aorta, na saída da artéria aorta.
Ambas estão formadas por três válvulas semilunares. Cada válvula semilunar (cúspide) apresenta-se fixada às paredes dos vasos.
Quando os ventrículos se contraem, a força do sangue empurra as cúspides contra a parede do vaso e, quando os ventrículos se relaxam, o sangue retorna e as preenche.
As cúspides se unem por suas margens livres na luz do vaso, evitando desta forma o refluxo sangüíneo.
CIRCULAÇÃO ATRAVÉS DO CORAÇÃO
Em função da separação das câmaras cardíacas do lado direito com as do lado esquerdo através dos septos (interatrial e interventricular), o coração funciona como uma bomba dupla. Cada uma possui uma câmara de recebimento (átrio) e uma de propulsão (ventrículo).
A bomba do lado direito recebe sangue que vem dos vasos do corpo e o envia aos pulmões (através do circuito do pulmonar).
O sangue venoso chega ao átrio direito através da veia cava superior, veia cava inferior e do seio coronário.
Veia cava superior: traz o sangue da cabeça, tórax e membros superiores.
Veia cava inferior: recolhe e envia sangue do tronco, membros inferiores e vísceras abdominais.
Seio coronário: envia sangue das veias cardíacas anteriores que drenam o miocárdio.
Do átrio direito, o sangue passa para o ventrículo direito, que impulsiona o sangue para o tronco pulmonar e artérias pulmonares, até a rede de capilares dos pulmões (alvéolos). Nos pulmões o sangue deixa o gás carbônico e recebe oxigênio.
A bomba do lado esquerdo recebe o sangue recentemente oxigenado nos pulmões através de duas veias do pulmão direito e duas do esquerdo.
Do átrio esquerdo o sangue passa para o ventrículo esquerdo e, deste, é impulsionado para a artéria aorta e desta para todo o corpo (circuito sistêmico). 
O lado direito e o lado esquerdo do coração trabalham em uníssono, ou seja, quando dos batimentos cardíacos, ambos os átrios se contraem, e em seguida, ambos os ventrículos.
O período compreendido entre o fim de um batimento ao fim do batimento seguinte é denominado ciclo cardíaco.
VASOS SANGÜÍNEOS
Após deixar o coração, o sangue entra no sistema vascular que está composto de numerosos vasos sangüíneos. Os vasos transportam o sangue para todas as partes do corpo, permitem a troca de nutrientes, produtos do metabolismo, hormônios e outras substâncias.
O tamanho dos vasos e a espessura de suas paredes variam de acordo com a pressão do sangue em seu interior.
Os vasos denominados artérias levam o sangue para fora do coração. Resistem a grandes pressões internas, quando comparadas aos demais vasos sangüíneos.
As artérias maiores se dividem em artérias menores, estas em arteríolas, e finalmente em capilares.
Com a progressiva transformação de artérias em capilares, há uma diminuição no diâmetro dos vasos, na espessura de suas paredes, na pressão em seu interior e na velocidade na qual o sangue os atravessa.
Os capilares convergem para vasos muito pequenos denominados vênulas, que por sua vez confluem para formar vasos maiores denominados veias.
As grandes veias retornam o sangue para os átrios do coração. Após o sangue deixar os capilares, sua pressão continua a diminuir, sendo bem menor próximo ao átrio direito do coração (veia superior e inferior).
A pressão venosa é sempre mais baixa que a pressão arterial, e as paredes das veias nunca são mais espessas que as das artérias de mesmo calibre.
ESTRUTURA DAS PAREDES DOS VASOS SANGÜÍNEOS
A variação na espessura das paredes dos vasossangüíneos se deve à presença ou ausência de uma ou mais da três camadas de tecido que as constituem, bem como, nas diferenças de espessura entre as camadas.
ESTRUTURA DAS ARTÉRIAS
ARTÉRIAS ELÁSTICAS: grandes artérias e seus principais ramos como a artéria aorta e tronco pulmonar. Suas paredes são compostas de três túnicas (íntima, média e externa).
A túnica média das artérias de grande calibre e bastante espessa e contem, além de fibras musculares lisas, grande quantidade de fibras elásticas.
ARTÉRIAS MUSCULARES ou de DISTRIBUIÇÃO: são chamadas de artérias musculares as artérias de pequeno calibre, onde a túnica média consiste basicamente de células musculares lisas, com poucas fibras elásticas. São também chamadas de distribuição, pelo fato de conduzirem sangue através do corpo.
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ESTRUTURA DAS ARTERÍOLAS
Quando o diâmetro de um vaso é menor que 0,5 mm, ele é chamado de arteríola.
As arteríolas possuem uma luz pequena e uma túnica média relativamente espessa, composta quase que completamente por fibras musculares lisas, com muito pouco tecido elástico.
As arteríolas desempenham um papel maior na regulação do fluxo sangüíneo para os capilares.
Quando a musculatura lisa da túnica média se contrai, as cavidades internas, os lúmens (ou luz dos vasos) são obliterados, isto é, os vasos sofrem vasoconstrição, que limitam o fluxo sangüíneo para os capilares.
Quando a musculatura descontrai, a luz das arteríolas aumenta, ou seja, os vasos sofrem vasodilatação, que permite ao sangue entrar livremente nos capilar
ESTRUTURA DOS CAPILARES
Na maioria dos tecidos, a rede capilar contém dois tipos de vasos: metarteríolas, que conectam diretamente arteríolas e vênulas, e capilares verdadeiros, que se ramificam e confluem para as metarteríolas.
Um anel de musculatura lisa denominado esfíncter pré capilar, normalmente circunda cada capilar verdadeiro no ponto onde ele se origina de uma metarteríola. A contração e descontração destes esfíncteres ajudam na regulação do fluxo sangüíneo através dos capilares.
Os capilares apresentam paredes muito finas, sendo portanto, o local no qual ocorrem trocam de materiais. A estrutura do capilar varia de um lugar par ao outro, mas de uma maneira geral, o capilar consiste de uma parede simples de células endoteliais envolvida por uma lâmina basal fina da túnica íntima. A túnica média e a túnica externa não estão presentes.
Embora um simples capilar possua cerca de 0,5 a 1 mm de comprimento e 0,01 mm de diâmetro, os capilares são tão numerosos que sua superfície total no corpo tem sido estima em torno de 600 metros quadrados.
As substâncias podem entrar ou sair dos capilares por quatro caminhos possíveis: 1) através das junções comunicantes; 2) diretamente através da membrana celular; 3) no interior de pequenas vesículas com membranas; ou 4) através dos poros entre as células endoteliais.
ESTRUTURA DAS VÊNULAS
Nas vênulas próximas aos capilares, as paredes apresentam um revestimento interno composto de endotélio da túnica íntima, circundado por uma túnica externa muito fina.
As vênulas maiores, situadas mais afastadas dos capilares são envolvidas por uma quantidade pequena de fibras musculares lisas que formam uma túnica média fina.
ESTRUTURA DAS VEIAS
As veias que recebem sangue das vênulas, possuem as mesmas camadas das artérias, todavia, a túnica média das veias é bem mais delgada e possui poucas fibras musculares.
Algumas veias apresentam válvulas que direcionam o fluxo sangüíneo no sentido do coração. Essas válvulas são pregas da túnica íntima e possuem uma forma similar à das válvulas semilunares da aorta e tronco pulmonar.
Quando o sangue contido nas veias tenta retornar, as cúspides das válvulas se enchem de sangue, bloqueando o vaso.
As válvulas são mais comuns nas veias dos membros inferires, onde o sangue é conduzido contra a força da gravidade e o seu movimento depende amplamente da contração dos músculos esqueléticos situados ao seu redor.
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PRINCIPAIS ARTÉRIAS SISTÊMICAS
Região da aorta:
Artérias coronárias direita e esquerda
Artéria tronco braquiocefálica
Artéria carótida comum esquerda
Artéria subclávia esquerda
Cabeça e pescoço:
Artéria carótida comum direita
Artéria carótide comum esquerda
Artéria carótida interna
Artéria carótida externa
Membros superiores:
Artéria subclávia
Artéria axilar
Artéria braquial
Artéria radial
Artéria ulnar
Artérias do arco palmar profundo
Artérias do arco palmar superficial
Artérias digitais
Região do tronco:
Parte torácica da aorta
Tronco celíaco
Artéria hepática comum (fígado)
Artéria gástrica esquerda (estômago e p/ do esôfago)
Artéria esplênica (baço)
Artéri6a renal (rim)
Artéria mesentérica superior (intestino delgado, colo ascendente e transverso do intestino grosso)
Artéria mesentérica inferior (parte do colo transverso, colo descendente e maior parte do reto)
Região pélvica:
Artéria ilíaca comum
Artéria ilíaca interna
Artéria ilíaca externa
Membros inferiores:
Artéria femoral
Artéria profunda da coxa
Artéria poplítea
Artéria tibial anterior
Artéria tibial posterior
Artéria dorsal do pé
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PRINCIPAIS VEIAS SISTÊMICAS
Cabeça e pescoço:
Veia jugular interna
Veia jugular externa
Veia subclávia
Veia braquiocefálica
Veia cava superior
Membros superiores:
Veia axilar
Veia braquial
Veia radial
Veia ulnar
Veia cefálica
Veia basílica
Veia intermédia do cotovelo
Região do tórax, abdome e pelve:
Veia cava inferior
Veias hepáticas
Veia porta do fígado
Veia esplênica
Veia mesentérica superior
Veia mesentérica inferior
Veia renal
Veia ovárica (testicular)
Veia ilíaca comum direita e esquerda
Veia ilíaca interna
Veia sacral mediana
Veia ilíaca externa
Membros inferiores:
Veia femoral profunda
Veia femoral
Veia safena magna
Veia poplítea
Veia safena parva
Veia tibial anterior e posterior
Veia fibular
Arco venoso dorsal
Digitais dorsais
SISTEMA LINFÁTICO
O sistema linfático consiste de: 1) uma rede extensa de capilares e amplos vasos coletores (vasos linfáticos) que recebem líquido tecidual do corpo e transportam para o sistema cardiovascular; 2) linfonodos que servem como filtros do líquido coletado pelos vasos; e 3) órgãos linfóides, que incluem linfonodos, tonsilas, o baço e o timo.
Os sistema linfático está intimamente relacionado anatômica e fisiologicamente ao sistema cardiovascular. O líquido (porção líquida do sangue e proteínas plasmáticas) que se acumula nos espaços entre as células dos tecidos conjuntivos frouxos é denominado líquido extracelular.
Quando esse líquido se acumula os tecidos incham, apresentando uma condição denominada de edema.
O papel do sistema linfático é o de retornar o excesso de líquido extracelular e proteínas plasmáticas para a corrente circulatória e, desta forma prevenir a formação de edemas.
VASOS LINFÁTICOS
O líquido extracelular após penetrar no sistema linfático (capilares linfáticos) chama-se linfa. A linfa consiste basicamente de água, eletrólitos e quantidades variáveis de proteínas plasmáticas.
O sistema linfático é um sistema de mão única, isto é, ele somente retorna o líquido extracelular para a corrente sangüínea.
Em função do arranjo estrutural dos capilares linfáticos, eles são mais permeáveis que a maioria dos capilares sangüíneos.
Os vasos linfáticos maiores são denominados de vasos coletores, os quais correm ao lado das artérias e veias e desembocam no ducto torácico ou no ducto linfático direito.
LINFONODOS
Os linfonodos são órgãos pequenos, arredondados ou em forma de feijão, que estão distribuídos ao longo do curso de vários vasos linfáticos.
Existem grupos de linfonodos na axila, virilha e pescoço, bem como em várias regiões profundasdo corpo.
A linfa penetra nos linfonodos através de vasos linfáticos aferentes, onde é lentamente filtrada por estruturas denominadas seios. Após filtrada, a linfa deixa os linfonodos através do vasos linfáticos eferentes.
Os microorganismos e partículas estranhas (bactérias) que são retidos nos linfonodos através da filtragem da linfa, são prontamente destruídos pelas células fagocíticas (os macrófagos).
FUNÇÕES DO SISTEMA LINFÁTICO
Destruição de bactérias e remoção de partículas estranhas: remoção através dos fagócitos, principalmente os macrógafos, que estão presentes nos linfonodos.
Respostas imunes específicas: participação da produção de anti-corpos que destroem as substâncias invasoras.
Retorno do líquido extracelular para a corrente sangüínea: as proteínas que são deixadas pelos capilares sangüíneos no líquido extracelular são devolvidos ao sangue através do sistema linfático, uma vez que se estas permanecessem nos espaços extracelulares, a pressão osmótica aumentaria muito. 
ÓRGÃOS LINFÓIDES
Além dos linfonodos, existem vários órgãos linfóides, sendo eles o baço, o timo e as tonsilas.
Baço: é o maior órgão linfóide, localizado entre o fundo do estômago e o diafragma. Seu tamanho aproximado é de cerca de 12 cm, todavia seu peso e tamanho variam de pessoa para pessoa.
As funções do baço incluem produção de anticorpos, fagocitose de glóbulos vermelhos velhos e partículas estranhas ao corpo. O baço atua como um filtro para a corrente sangüínea, muito mais que os linfonodos para a corrente linfática.
O baço serve também, como um reservatório de sangue (embora com capacidade limitada – 200 ml).
Timo: é uma massa bilobada de tecido linfóide localizada abaixo do esterno, na região do mediastino anterior. Ele aumenta de tamanho durante a infância, quando então começa a atrofiar-se lentamente.
O timo confere a determinados linfócitos a capacidade de se diferenciarem e maturarem em células que podem efetuar o processo de imunidade mediada por células. Há evidências de que o timo também produz um hormônio que pode continuar a influenciar os linfócitos após eles terem deixado a glândula.
Tonsilas: as tonsilas são massas pequenas de tecido linfóide incluídas na mucosa de revestimento das cavidades bucal e faríngea.
As tonsilas palatinas (amígdalas) estão localizadas na parede póstero-lateral da garganta, uma de cada lado. As tonsilas faríngeas se localizam na parede posterior da parte nasal da faringe. Ambas as tonsilas atuam como uma defesa adicional contra invasão bacteriana.
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5 SISTEMA RESPIRATÓRIO
Para que as células do corpo possam desempenhar suas atividades metabólicas em condições aeróbias, elas necessitam de um suprimento constante de oxigênio e uma maneira eficiente de remover o dióxido de carbono.
Além do suprimento de oxigênio e remoção do dióxido de carbono, o sistema respiratório torna possível a vocalização.
A troca de oxigênio e o dióxido de carbono (hematose) entre o ar e o sangue ocorre nos pulmões.
O ar entra pelo nariz ou pela boca e passa pela faringe e converge para os pulmões pela traquéia, que forma uma ramo – um brônquio – para cada pulmão.
No pulmão, cada brônquio se divide várias vezes em túbulos menores chamados bronquíolos que, finalmente, terminam em pequenos sacos aéreos chamados alvéolos (onde ocorre a troca gasosa).
Anatomia do Sistema Respiratório
O sistema respiratório consiste de nariz, cavidade do nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões.
Nariz e Cavidade do Nariz
O ar entra no sistema respiratório através das narinas, que conduzem ao vestíbulo do nariz. A parte inferior do vestíbulo contém pêlos que servem para reter as maiores partículas que podem entrar no sistema respiratório durante a inspiração.
O septo do nariz divide a cavidade do nariz em câmaras direita e esquerda. O teto ósseo da cavidade do nariz é formado pela lâmina crivosa do osso etmóide.
As paredes laterais que são irregulares, são formadas pelas concha nasais superiores e médias do osso etmóide e pelas conchas nasais inferiores.
O assoalho da cavidade do nariz é formado pelo palato duro, ósseo e mais posteriormente pelo palato mole (muscular). O palato separa a cavidade do nariz da cavidade da boca.
O vestíbulo do nariz é revestido por epitélio escamoso estratificado que é contínuo com a pele. O restante do nariz, a sua cavidade e os seios paranasais são revestidos por uma mucosa contínua de epitélio pseudo-estratificado ciliado, que contém numerosas glândulas mucosas.
A mucosa tem um extensivo suprimento sangüíneo que aquece o ar inalado. Por outro lado, essa mucosa satura o ar de água quando de sua passagem.
Uma camada de muco que cobre as mucosas protege o sistema respiratório por reter pequenas partículas que conseguem ultrapassar os pêlos das narinas.
Faringe
A faringe é um tubo que serve tanto ao sistema respiratório como ao sistema digestório.
Comunica-se com a cavidade do nariz (através das coanas), com a cavidade da boca (através das fauces), com o ouvido médio (através das tubas auditivas), com a laringe (através da glote) e com o esôfago.
É uma estrutura musculosa revestida por uma mucosa que é contínua com a mucosa das partes com as quais se comunica.
A faringe pode ser dividida descritivamente em três partes: parte nasal da faringe (nasofaringe), parte bucal da faringe (bucofaringe) e parte laríngea da faringe (laringofaringe).
A nasofaringe está localizada imediatamente atrás da cavidade do nariz e é contínua com ela através das coanas.
Na sua parede lateral recebe as tubas auditivas, onde localizam-se pequenas massas de tecido linfóide, chamadas tonsilas tubárias. Na parte posterior está a grande tonsila faríngea.
A bucofaringe é continuação da nasofaringe, estendendo-se desde o palato mole até o começo da laringofaringe.
Comunica-se com a cavidade da boca através das fauces, recebendo alimento da cavidade da boca e ar da nasofaringe. Durante o exercício, no entanto, o ar pode entrar também pela bucofaringe.
A bucofaringe é revestida por uma membrana mucosa de epitélio escamoso estratificado, para proteger a região de alimentos abrasivos.
Nas paredes laterais estão duas tonsilas palatinas (amígdalas). Infiltrada na base da língua encontra-se a tonsila lingual.
A laringofaringe estende-se desde a bucofaringe, acima, até o esôfago, abaixo. Comunica-se anteriormente com a laringe.
Como a bucofaringe, a laringofaringe serve como passagem de alimento e de ar, possuindo os mesmos revestimentos internos da bucofaringe.
Laringe
A laringe conecta a laringofaringe com a traquéia, situada abaixo dela. O ar que vai para o pulmões ou deles é proveniente passa através da laringe.
Qualquer substância sólida que entra na laringe, como alimento, é geralmente expelido por uma tosse violenta. A laringe forma a proeminência laríngea (“pomo de Adão”) na face anterior do pescoço.
Esta proeminência é particularmente visível nos homens logo após a puberdade, quando a laringe torna-se maior do que nas mulheres e a região anterior de seu esqueleto forma um ângulo mais agudo.
A laringe é formada por nove cartilagens, três ímpares e três pares. Essas cartilagens são mantidas juntas, e unidas ao osso hióide acima e à traquéia abaixo.
A cartilagem tireóidea é a maior das cartilagens ímpares, a qual produz a proeminência laríngea. Logo abaixo da cartilagem tireóidea está a cartilagem cricóidea, em forma de anel. 
A epiglote, que é a terceira cartilagem ímpar, está fixada por sua extremidade mais estreita na face interna da região anterior da cartilagem tireóide (sua porção superior projeta-se como uma aba atrás da base da língua.
Durante a deglutição, a laringe é puxada para cima, encostando-se na epiglote que tende a desviar sólidos e fluídos para longe da abertura da laringe em direção ao esôfago.
As cartilagens aritenóideas são as maisimportantes das cartilagens pares. Possuem a forma de uma pequena pirâmide e se localizam na borda superoposterior da cartilagem cricóidea.
As outras cartilagens pares, cuneiformes e corniculadas, são pequenas e muito relacionadas com as cartilagens aritenóideas.
A mucosa que cobre a epiglote e as partes superiores da laringe, é revestida por um epitélio escamoso estratificado. O restante da laringe é revestido por um epitélio colunar ciliado pseudo-estratificado.
Traquéia
A traquéia é um tubo de aproximadamente 2,5 cm de diâmetro e 11 cm de comprimento. Estende-se desde a laringe até o nível da sexta vértebra torácica, onde ela se divide em brônquios principais direito e esquerdo.
O caminho do ar da traquéia está rodeado por uma série de anéis de cartilagem em forma de “C” que têm por finalidade impedir que as paredes do tubo se colapsem.
Músculo lisos e densas fibras de tecido conjuntivo mantêm os anéis unidos posteriormente.
A traquéia é revestida por uma membrana mucosa de epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado que contêm numerosas glândulas mucosas.
Como os cílios se movimentam para cima, eles tendem a carregar partículas estranhas e excessiva secreção mucosa para fora, desde os pulmões até a faringe, onde são deglutidos.
Brônquios, Bronquíolos e Alvéolos
Quando a traquéia passa atrás do arco da aorta, ela se divide em dois ramos curtos: brônquios principais direito e esquerdo.
Cada brônquio principal se divide em ramos ainda menores, os brônquios lobares, um para cada pulmão. Estes por sua vez, dividem-se em muitos brônquios segmentares, que continuam se dividindo repetidamente até formar os bronquíolos.
Os bronquíolos dividem-se muitas vezes formando os bronquíolos terminais, cada um dos quais dá origem a diversos bronquíolos respiratórios.
Os bronquíolos respiratórios dividem-se em vários ductos alveolares que terminam em diminutos sacos de paredes finas, os alvéolos pulmonares. Freqüentemente os alvéolos abrem-se numa câmara comum chamada saco alveolar.
A árvore brônquica é revestida por um epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado, entretanto, nos bronquíolos respiratórios o epitélio perde os cílios e muda as células cuboidais para escamosas à medida que os bronquíolos se estendem distalmente.
Pulmões
Os pulmões têm forma semelhante à de um cone, com o ápice pontiagudo de cada um sobrepassando o estreito espaço do alto da cavidade torácica, atrás da clavícula. 
A base de cada pulmão é larga e côncava e descansa sobre a superfície convexa do diafragma. Uma depressão chamada hilo é encontrada na face mediastinal do pulmão.
O hilo é a região onde as estruturas que formam a raiz do pulmão (o pedículo) - isto é, os brônquios, vasos sangüíneos, linfáticos e nervos – entram e saem do pulmão.
A face costal, que se posiciona contra as costelas é arredondada seguindo a curvatura das costelas. O pulmão esquerdo apresenta uma concavidade para coração, chamada incisura cardíaca, na sua face mediastinal.
Cada pulmão é divido em lobos superior e inferior por uma fissura oblíqua. O pulmão direito é ainda dividido por uma fissura horizontal que delimita um lobo médio.
Os dois pulmões são separados por um espaço chamada mediastino. Importantes estruturas estão localizadas no mediastino, incluindo o coração, a aorta, as veias cava, os vasos pulmonares, o esôfago, parte da traquéia e dos brônquios, e o timo.
Cada pulmão é envolvido por um saco de paredes duplas chamado pleura (ambas de membrana serosa). A porção da pleura que adere firmemente aos pulmões é a pleura visceral (ou pulmonar) e, a porção que reveste as paredes da cavidade torácica é a pleura parietal.
Entre estas duas camadas, há uma cavidade pleural extremamente delgada, que é preenchida pelo fluído pleural. Este é secretado pela pleura e age como lubrificante para reduzir o atrito entre as duas camadas durante os movimentos respiratórios.
Os alvéolos são supridos por ramos da artéria pulmonar (sangue pobre em O2), enquanto pequenas artérias brônquicas, ramos da parte torácica da aorta (sangue rico em O2) suprem os brônquios.
Assim, as artérias pulmonares carregam sangue que deverá ser oxigenado nos alvéolos, enquanto o sangue das artérias brônquicas providencia a nutrição dos tecidos pulmonares.
O ar nos alvéolos está separado do sangue por uma membrana respiratória muita delgada formada pelo epitélio alveolar e sua lâmina basal e pelo endotélio dos capilares e sua lâmina basal.
Para uma difusão eficiente do oxigênio e do dióxido de carbono, a membrana respiratória deve estar úmida, consequentemente, as faces alveolares expostas ao ar estão cobertas por uma delgada película de fluido.
Na membrana respiratória das paredes alveolares são encontradas células fagocíticas, sendo encontradas também, no espaço alveolar livre.
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6 SISTEMA DIGESTÓRIO
Cada célula do corpo necessita de um suprimento constante de energia para realizar suas funções próprias, sejam tais funções contração, secreção, síntese ou qualquer outra.
O alimento ingerido fornece os materiais básicos a partir dos quais essa energia é produzida e novas moléculas são sintetizadas. A maioria dos alimentos, entretanto, não pode entrar diretamente na corrente sangüínea e ser usado pelas células do corpo até que seja fracionado em moléculas mais simples.
O sistema digestório modifica o alimento ingerido por processos químicos e mecânicos de modo que, no final, possam atravessar a parede do trato gastrointestinal e entrar nos sistemas sangüíneo e linfático.
O sistema digestório consiste de um tubo, chamado trato gastrointestinal ou canal alimentar, que se estende da boca ao ânus.
Embora o trato gastrointestinal seja contínuo, é divisível em regiões especializadas cada uma das quais executando funções específicas na digestão dos alimentos: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso.
As atividades do sistema digestório podem ser divididas em seis processos básicos:
Ingestão do alimento na boca;
Movimento do alimento ao longo do tubo digestório;
Preparação mecânica do alimento para a digestão;
Digestão química do alimento;
Absorção do alimento digerido para os sistemas circulatório e linfático;
Eliminação das substâncias não-digeríveis e restos metabólicos do corpo, pela defecção.
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ANATOMIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Todo o trato digestório é revestido por membrana mucosa, que protege os tecidos subjacentes, e ao mesmo tempo permite a absorção do alimento digerido no intestino.
BOCA
A boca é a primeira parte do sistema digestório. Estende-se desde os lábios até a bucofaringe.
Nenhum alimento á absorvido na boca, uma vez que as células de revestimento não são capazes de fazer absorção.
Os lábios e bochechas ajudam a movimentar o alimento entre os dentes superiores e inferiores durante a mastigação, e também ajudam na fala.
O teto da boca é formado anteriormente pelo palato duro e posteriormente pelo palato mole. O palato duro é formado pelos ossos palatinos e maxilas. O palato mole, que se estende posteriormente ao palato duro, separa a cavidade bucal da nasofaringe (composto de músculos).
A língua forma o assoalho da boca e é composta de feixes entrelaçados de músculos intrínsecos esqueléticos cobertos por uma membrana mucosa, sendo muito móvel, servindo para movimentar o alimento para a deglutição e fala.
Os dentes auxiliam o sistema digestório cortando, perfurando, triturando e dilacerando os alimentos para sua posterior digestão.
As glândulas salivares da boca produzem cerca de 1.000 a 2.000 ml de saliva diariamente. Estas glândulas secretam continuamente e conservam a mucosa úmida.
Além de conservar a mucosa da boca úmida e de limpar a boca e os dentes, a saliva ajuda na preparação do alimento, tornando-o úmido, permitindo a formação de uma massa (bolo alimentar), tornado-o mais fácil paraser mastigado e deglutido.
A saliva também dissolve algumas moléculas do alimento, fazendo com o alimento tenha gosto, assim como, dá início à digestão dos carboidratos, através da secreção da enzima amilase salivar.
FARINGE
 O alimento que é deglutido passa da boca para a parte bucal da faringe e depois para a parte laríngea da faringe. Estas duas porções da faringe servem como uma passagem comum aos sistemas digestório e respiratório.
A principal função da faringe está relacionada com as contrações musculares envolvidas na deglutição. Após deixar a parte laríngea da faringe, o alimento entra no esôfago.
O trato gastrointestinal, que se inicia no esôfago e estende-se até o ânus, é revestido por uma parede que apresenta quatro camadas (túnicas) básicas, com uma complexa rede de nervos interconectando as túnicas.
Embora a estrutura da parede seja modificada em várias regiões do trato gastrointestinal, as quatro camadas estão presentes e são, a partir da luz (cavidade) para fora: a túnica mucosa, a túnica submucosa, a túnica muscular e a túnica serosa ou adventícia.
Os plexos nervos intrínsecos associados ao trato gastrointestinal, coordenam muitas atividades do trato digestório.
ESÔFAGO
O esôfago é um tubo muscular que conecta a faringe com o estômago. Está localizado atrás da traquéia, atravessa o mediastino do tórax e passa através do diafragma por meio de uma abertura chamada hiato esofágico.
O alimento é movido ao longo do esôfago por ondas de contração (peristaltismo) dos músculos da parede. Na porção superior, próximo à faringe, a parede do esôfago contém músculos esqueléticos e, nas porções inferiores, músculos lisos.
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ESTÔMAGO
Logo após te passado através do diafragma, o esôfago abre-se no estômago, que prepara os alimentos ingeridos por meios mecânicos e químicos.
O estômago está localizado à esquerda do plano mediano, logo abaixo do diafragma. A abertura do esôfago no estômago é chamada óstio cárdico, sendo a saída do estômago (junção com o intestino delgado) guarnecida pelo esfíncter pilórico.
A curvatura direita do estômago, que é côncava, é chamada curvatura gástrica menor. A borda esquerda convexa constitui a curvatura gástrica maior.
A curvatura menor está ligada à face inferior do fígado por um mesentério denominado omento menor.
A parte principal do estômago é chamada corpo gástrico. O corpo do estômago afunila-se inferiormente para formar uma região chamada piloro, que se une com o duodeno, a primeira parte do intestino delgado.
A parede do estômago é formada por quatro camadas (túnicas) básicas que são típicas do trato digestório.
A modificação encontrada na mucosa do estômago é a presença de muitas glândulas gástricas, que ocupam a lâmina própria. Estas glândulas, que secretam suco gástrico, esvaziam-se na superfície da mucosa através de pequenas invaginações chamadas fovéolas gástricas.
No estômago, a túnica muscular (camada de revestimento) apresenta além das camadas circular e longitudinal, uma camada oblíqua de músculo entre a circular e submucosa. 
Essa camada adicional de músculos na parede torna possível contrações muito fortes no estômago e ajuda na sua principal função, amassar o alimento e misturá-lo com os sucos digestórios.
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INTESTINO DELGADO
O estômago esvazia-se no intestino delgado, a mais longa e mais sinuosa porção do trato digestório (cerca de 6 m). o intestino delgado une-se com o intestino grosso pela valva ileocecal.
O intestino delgado é revestido por epitélio cilíndrico simples que contém células especializadas para absorver nutrientes, que é a sua função principal.
Quanto a sua estrutura, o intestino delgado pode ser dividido em três regiões: duodeno, jejuno e íleo.
Duodeno: representa os primeiros 25 cm do intestino delgado, encurvado ao redor da cabeça do pâncreas.
O ducto colédoco, do fígado, e o ducto pancreático, do pâncreas, unem-se para formar a ampola hepatopancreática, que se abre no duodeno na papila maior.
Esta abertura é rodeada por um músculo esfíncter, chamado esfíncter hepatopancreático. O ducto colédoco transporta bile, e as enzimas digestórias são transportadas pelo ducto pancreático.
Jejuno: são os 2,5 m seguintes, estando o jejuno suspenso na cavidade abdominal pelo mesentério.
Íleo: constitui os 3,5 m restantes do intestino delgado. A entrada do íleo no ceco do intestino grosso é guarnecida pela valva ileocecal (composta por duas pregas de tecido). 
O íleo, como o jejuno, está suspenso na parede posterior do corpo pelo mesentério. Este permite ao intestino delgado mover-se durante as contrações peristálticas, sendo também suporte para os vasos sangüíneos e linfáticos, e para os nervos que suprem os intestinos.
As camadas da parede do intestino formam pregas de forma circular, que se projetam para a luz do intestino delgado e aumentam a superfície mucosa.
A área da superfície mucosa é aumentada ainda mais pelas vilosidades intestinais, constituídas de uma só camada de células epiteliais. Na face livre dessa camada de epitélio, encontram-se as microvilosidades.
As microvilosidades, além de aumentarem a superfície total da mucosa, auxiliam na absorção dos alimentos digeridos, os quais devem atravessar a mucosa antes de entrar nos vasos capilares ou linfáticos.
As glândulas intestinais secretam o suco intestinal, que contém enzimas que digerem carboidratos, proteínas e lipídeos.
INTESTINO GROSSO
O intestino grosso, que tem cerca de 1,5 metros de comprimento, estende-se desde a valva ileocecal até o ânus.
É revestido por um epitélio cilíndrico simples, tendo células absorventes e células caliciformes (mucosas), muito abundantes.
O intestino grosso começa numa dilatação cega chamada ceco, que se comunica com o íleo do intestino delgado.
O apêndice vermiforme é um tubo estreito, também em fundo cego, se estende para baixo a partir do ceco.
O intestino grosso é dividido em ceco, colo (ascendente, transverso, descendente e sigmóide), reto e canal anal.
Colo ascendente: se estende para cima a partir do ceco, não sendo sustentado por um mesentério, e sim, quase totalmente fixo contra a parede posterior do abdome.
Colo transverso: logo abaixo do fígado, o colo ascendente faz uma curva que se dirige para a esquerda e atravessa a cavidade abdominal, constituindo o colo transverso, sendo suspenso por um tipo de mesentério chamado mesocolo.
Colo descendente: na proximidade do baço, o colo transverso faz uma curva para baixo, constituindo o colo descendente, fixo posteriormente ao abdome.
Colo sigmóide: quando o colo descendente atinge o limite superior da pelve, este curva-se para o plano sagital mediano, formando o colo sigmóide, em forma de “S” alongado.
As paredes do intestino grosso não apresentam vilosidades e microvilosidades, uma vez que não ocorre digestão significante no mesmo. No entanto, o intestino grosso serve como local principal de absorção de água, sódio e cloro.
O reto fica situado sobre a superfície anterior do sacro e cóccix e termina no estreito canal anal, que se abre para o exterior no ânus.
A mucosa do canal anal forma uma série de pregas longitudinais conhecidas como colunas anais, separadas uma da outra por depressões chamadas seios anais, que terminam distalmente nas válvulas anais.
No canal anal, o epitélio é do tipo estratificado pavimentoso. O canal anal é rodeado por músculos esfíncteres externo e interno. O interno é formado por músculo liso involuntário, sendo o externo formado por músculo esquelético e sob controle voluntário.
ÓRGÃOS DIGESTÓRIOS ACESSÓRIOS
Além das muitas glândulas situadas na parede do trato digestório, há glândulas bem maiores localizadas fora do trato. As secreções destas, que são importantes na digestão dos alimentos, são levadas ao tubo digestório por meio de ductos.
Estas glândulas incluem as glândulas salivares (ductos abrem-se na boca), o pâncreas e o fígado, ambosvertendo suas secreções no duodeno, do intestino delgado.
PÂNCREAS
O pâncreas está localizado atrás do peritônio e abaixo do estômago. A cabeça do pâncreas está voltada para a curvatura do duodeno, com a incisura, o corpo e a cauda estendendo-se para a esquerda.
O pâncreas contém células secretoras arranjadas em curtos tubos ou pequenos sacos chamados ácinos. Os ácinos secretam o suco pancreático, o qual apresenta enzimas digestórias.
O suco pancreático é transportado ao duodeno pelo ducto pancreático. Este usualmente une-se com o canal colédoco, que transporta a bile, e desembocam juntos no duodeno.
Um ducto pancreático acessório freqüentemente ramifica-se do ducto pancreático e se abre no duodeno independentemente.
Além da produção de enzimas digestórias, o pâncreas funciona como glândula endócrina, uma vez que apresenta células endócrinas chamadas ilhotas pancreáticas.
As secreções destas ilhotas não são transportadas por ductos, mas sim, entram na corrente circulatória do pâncreas e assim alcançam todo o corpo.
FÍGADO
O fígado é um órgão bastante grande que se encontra posicionado no lado direito, abaixo do diafragma. é dividido em duas regiões principais: lobos direito e esquerdo.
Os lobos direito e esquerdo estão separados por uma prega de peritônio chamada ligamento falciforme, que prende o fígado à parede abdominal anterior.
O ligamento falciforme continua na face superior do fígado com o ligamento coronário, uma dobra de peritônio parietal que prende o fígado à face inferior do diafragma.
O fígado recebe sangue de duas fontes: a artéria hepática, que transporta sangue oxigenado proveniente da aorta, e a veia porta hepática, que transporta sangue venoso proveniente do trato digestório, do pâncreas e do baço.
Aproximadamente 1.500 ml de sangue atravessam o fígado a cada minuto, dos quais 1.100 ml chegam pela veia porta hepática e 400 ml pela artéria hepática.
O fígado está composto de inúmeros compartimentos hexagonais chamados lóbulo hepáticos. Nos cantos desses compartimentos encontram-se um ramo da veia porta hepática, um ramo da artéria hepática e um dúctulo biliar, sendo que estas três estruturas constituem a tríade hepática.
O aspecto mais incomum da circulação hepática é que os ramos tanto da artéria hepática como da veia porta hepática drenam para os mesmos sinusóides, que assim contém uma mistura de sangue arterial e venoso.
Os sinusóides estão revestidos por um epitélio que é altamente permeável, permitindo desta forma, que as substâncias absorvidas no intestino possam deixar o sangue livremente e entrar nas células hepáticas (hepatócitos), onde são mobilizados e modificados.
Estão presentes também, entre os hepatócitos, os macrófagos, os quais removem bactérias e outros materiais estranhos do sangue à medida que ele vai passando pelo fígado.
Outra função desempenhada pelas células hepáticas, é a secreção de bile.
A vesícula biliar é um pequeno saco na face inferior do fígado, revestido com epitélio cilíndrico (prismático), a qual serve como local de armazenamento da bile, produzida pelo fígado. A vesícula biliar também concentra a bile, por reabsorção de água.
A vesícula biliar é drenada pelo ducto cístico, que se une com o ducto hepático comum proveniente do fígado para formar o ducto colédoco.
O ducto pancreático une-se ao ducto colédoco e os dois compartilham uma entrada comum no duodeno. Esta entrada é rodeada pelo esfíncter hepatopancreático.
Quando o esfíncter relaxa e a musculatura lisa da parede da vesícula biliar se contrai, a bile é propelida em direção ao intestino. Quando o esfíncter se contrai, a bile do fígado abandona o ducto hepático comum e entra na vesícula biliar via ducto cístico.
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7 SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário está constituído pelos rins, que produzem a urina; os ureteres, que transportam a urina para a bexiga urinária, onde ela é armazenada temporariamente; e a uretra, que transporta a urina para o meio externo.
Para se manter a homeostase as concentrações de substâncias como a água, sódio, potássio, cálcio e hidrogênio devem permanecer relativamente constantes, bem como as concentrações de uma grande variedade de produtos e nutrientes celulares.
O metabolismo celular tende constantemente a desarranjar o balanço do meio interno do corpo, consumindo algumas substâncias (como oxigênio e glicose) e produzindo resíduos e toxinas (como dióxido de carbono e uréia).
Os rins, como principais órgãos excretores, são decisivamente importantes na manutenção do balanço das substâncias exigidas para a constância do meio interno.
Os rins eliminam do corpo uma grande quantidade de produtos de metabolismo tais como uréia, o ácido úrico e a creatinina.
Caso ocorra falência dos rins, não há meios para se remover do sangue as várias substâncias que eles normalmente excretam. Como conseqüência, essas substâncias se acumulam no sangue e no líquido extracelular.
ANATOMIA DOS RINS
Os rins são dois órgãos marrom-avermelhados situados na parede posterior da cavidade abdominal, um em cada lado da coluna vertebral.
Cada rim possui um capuz formado por uma glândula endócrina denominada glândula supra-renal (adrenal).
Os rins apresentam aproximadamente 11 cm de comprimento e se estendem desde o nível da T11 ou T12 até a L3. Devido à presença do fígado, o rim direito é ligeiramente inferior em relação ao rim esquerdo.
Estrutura externa do rim
O rim possui a forma de um grão de feijão, com face lateral convexa e face medial côncava. A margem medial apresentam uma fenda, o hilo renal, por onde entra a artéria renal e saem a veia renal e o ureter. 
O hilo se abre no interior do rim num espaço chamado seio renal, onde se localizam os vasos renais e a pelve renal.
Estrutura interna do rim
Três regiões podem ser distinguidas em cada rim: o córtex renal, a medula renal e a pelve renal.
O córtex renal é a camada externa do rim, situada abaixo da cápsula fibrosa. Expansões do córtex, as coluna renais projetam-se para a medula renal.
A medula renal está localizada abaixo do córtex e consiste de várias estruturas triangulares denominadas pirâmides renais.
Os vasos sangüíneos destinados ao córtex se projetam para o interior de uma câmara em forma de funil denominado cálice renal menor. Vários cálices menores se unem para formar os cálices maiores.
Os cálices maiores se unem para formar a pelve renal, que é a extremidade superior dilatada do ureter.
A urina goteja de pequenos poros existentes nas papilas e atinge os cálices menores. Destes, ela segue em direção aos cálices maiores, pelve renal e chega ao ureter, que a transporta para a bexiga urinária.
Os túbulos renais, que são as unidades funcionais dos rins, consistem de néfrons (nefrônios) e túbulos coletores. Cada néfron está formado por duas partes: (1) uma rede de capilares paralelos denominada glomérulo; e (2) um túbulo.
A extremidade proximal de um túbulo forma um receptáculo de parede dupla conhecido como cápsula do glomérulo, que envolve o glomérulo. A cápsula e o glomérulo constituem o corpúsculo renal, que se localiza na região cortical do rim.
A glândula supra-renal do rim libera um hormônio denominado aldosterona que atua sobre os túbulos do rim, determinando uma maior reabsorção de sódio, que por sua vez determina uma maior reabsorção de água.
Essa maior reabsorção de água aumenta o volume do sangue, elevando dessa forma a pressão do sangue no rim. 
Essa pressão elevada desempenha uma função importante no órgão, uma vez que a pressão sangüínea no glomérulo deve ser mantida em um nível bastante elevado para que ocorra a filtração de substâncias para o interior da cápsula do glomérulo.
Os túbulos contorcidos distais de vários néfrons desembocam em um túbulo coletor comum que transporta a urina para o interior da pirâmide renal.
Vasos sangüíneos do rim
Tem sido estimado que, em repouso, as artérias renais transportam para os rins cercade 20% do rendimento cardíaco total.
Em adultos jovens, aproximadamente 1.100 ml de sangue passa pelos rins a cada minuto. Uma quantidade muito pequena desse volume é utilizado para suprir as necessidades nutritivas dos rins.
O grande fluxo sangüíneo está relacionado ao fato de que os rins podem manter a homeostase do sangue somente se uma considerável quantidade do mesmo passar por eles.
Logo após penetrar no hilo renal, a artéria renal se divide em ramos dorsais e ventrais, que se transformam em artérias interlobares, que por sua vez formam as artérias arqueadas, as quais originam as pequenas artérias interlobulares.
As artérias interlobulares se dividem várias arteríolas aferentes, cada uma delas irrigando um glomérulo, onde o sangue é filtrado.
O sangue deixa o glomérulo através da arteríola eferente. Em seguida passa por capilares peritubulares, os quais convergem para as veias interlobulares, que desembocam nas veias arqueadas e veias interlobares que confluem paras veias renais.
Quando a reabsorção e secreção são completados, o líquido remanescente nos túbulos renais e transportado para os outros componentes do sistema urinário para ser excretado como urina.
A urina consiste de água e substâncias que foram filtradas ou secretadas para os túbulos renais, mas não reabsorvidas.
URETERES
Da pelve renal, a urina é transportada para a bexiga urinária através dos ureteres, um para cada rim.
Ao descerem entre o peritônio parietal e a parede da cavidade pélvica, os ureteres se dirigem medialmente e penetram nas faces posterolaterais da bexiga urinária.
A contração da musculatura da bexiga pode comprimir os ureteres e prevenir o refluxo da urina da bexiga para o ureter, atuando como esfíncteres.
Pregas da mucosa da bexiga semelhantes a válvulas se formam ao redor dos óstios dos ureteres e auxiliam na prevenção do refluxo de urina durante a micção.
BEXIGA URINÁRIA
A bexiga urinária é um órgão cavitário utilizado no armazenamento de urina, estando situada no assoalho da cavidade da pelve.
A face anterior da bexiga está localizada atrás da sínfise púbica, nos homens, sua localização é anterior ao reto e, nas mulheres, está situada anteriormente ao útero e à porção superior da vagina.
Quando a bexiga está cheia, apresenta-se de forma esférica, mas, quando vazia, seu formato assemelha-se a uma pirâmide invertida.
A bexiga urinária, como os ureteres, está forrada por uma membrana mucosa de epitélio de transição.
A bexiga pode conter 600 a 800 ml de urina, mas ela geralmente se enche antes que atinja a plenitude de sua capacidade.
A medida que a bexiga se enche de urina, suas paredes são distendidas, estimulando os receptores no interior da parede a transmitir números crescentes de impulsos sensitivos para a região sacral da medula espinhal.
Quando a bexiga atinge aproximadamente 300 ml de urina, os músculos de sua parede se contraem, o esfíncter externo da uretra se relaxa, e a bexiga se esvazia (micção).
No entanto, com algum treino, é possível induzir ou transferir a micção para um momento oportuno. Todavia, até que o controle esteja desenvolvido e o treinamento se complete, a resposta reflexa é o fator dominante. Assim sendo, uma criança urina sempre que sua bexiga se encontre suficientemente cheia para ativar o reflexo espinal.
URETRA
A uretra é um tubo muscular, forrado por uma camada mucosa que sai da face inferior da bexiga urinária e transporta a urina para o meio externo.
Na junção da uretra com a bexiga, a musculatura lisa da bexiga circunda a uretra e atua como um esfíncter (esfíncter interno da uretra).
Como a uretra atravessa o assoalho da pelve (diafragma urogenital), ela é circundada por musculatura esquelética que forma o esfíncter externo (voluntário).
No sexo feminino, a uretra é curta (aproximadamente 4 cm) e se situa anteriormente à vagina, abrindo-se no exterior através do óstio externo da uretra, que se localiza entre o clitóris e o óstio da vagina.
A uretra masculina possui cerca de 20 cm de comprimento e se dirige ao óstio externo da uretra, localizado no ápice do pênis.
A uretra masculina é dividida em três porções: parte prostática, parte membranácea e parte esponjosa.
A parte prostática atravessa a próstata e recebe os ductos ejaculatórios. No interior da glande, a uretra se dilata formando uma pequena câmara, a fossa navicular da uretra.
A uma curta distância do diafragma da pelve, a parte esponjosa da uretra recebe os ductos das glândulas bulbouretrais do sistema reprodutor.
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8 SISTEMA REPRODUTOR
Os órgãos dos sistemas reprodutores masculino e feminino asseguram a continuidade da espécie.
Executam tal função produzindo gametas e por meio de um método que assegura que os gametas do homem (espermatozóides) possam ser introduzidos no corpo do mulher, onde um deles irá se fundir com o gameta feminino (óvulo).
Os órgãos que produzem os gametas são referidos como órgãos sexuais principais, ou órgãos sexuais essenciais. Sãos as gônadas – os testículos no homem e os ovários na mulher.
Além da produção de gametas os órgãos sexuais principais produzem também hormônios (homem/andrógenos: o andrógeno mais ativo é a testosterona – mulher/estrógenos e progesterona).
As estruturas que transportam, protegem e nutrem os gametas após terem deixado as gônadas são chamados órgãos sexuais acessórios.
No homem estes incluem os epidídimos, os ductos deferentes, as vesículas seminais, a glândula próstata, as glândulas bulbouretrais, o escroto e o pênis.
Na mulher, os órgãos sexuais acessórios incluem as tubas uterinas, o útero, a vagina e a vulva.
Anatomia do Sistema Reprodutor Masculino
Testículos e escroto
Os testículos são os órgãos nos quais ocorre a produção de espermatozóides (espermatogênese). Estão localizados numa bolsa coberta de pele chamada escroto.
O escroto consiste de uma camada mais externa de pele recobrindo uma delgada camada de músculo liso chamada túnica dartos. A contração deste músculo confere ao escroto uma aparência enrugada.
Cada testículo é um órgão oval que está revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo chamada túnica albugínea.
Invaginações desta túnica formam septos que dividem o testículo em compartimentos ou lóbulos. Cada compartimento aloja diversos túbulos bastante enovelados, os túbulos seminíferos.
Próximo à porção posterior do testículo, os túbulos retos de todos os compartimentos formam uma rede denominada rede do testículo, os quais abrem-se em dúctulos eferentes que deixam o testículo e entram no epidídimo.
A produção de gametas masculinos, os espermatozóides, ocorre nos túbulos seminíferos dos testículos, sendo o processo pelo qual os espermatozóides são produzidos chamado de espermatogênese.
Epidídimo
O epidídimo que está localizado no escroto, é a primeira porção do sistema de ductos que transporta os espermatozóides dos testículos para o exterior do corpo.
Cada epidídimo é uma estrutura alongada que está firmemente presa na face posterior do testículo. Consiste de um tubo sinuoso que recebe o esperma do testículo através dos dúctulos eferentes.
Desenrolado, o epidídimo pode alcançar de 4 a 6 metros de comprimento. Serve assim, como um local de reserva de espermatozóides.
Os dúctulos abrem-se na região superior do epidídimo (cabeça) e, na sua região inferior (cauda), este tubo continua-se com o ducto deferente.
Há músculos lisos na parede do epidídimo que se contraem na ejaculação, sendo estas contrações que movimentam os espermatozóides em direção ao ducto deferente.
Ducto deferente
O ducto deferente é a continuação do epidídimo. Cada ducto deferente é um tubo retilíneo que passa ao longo da face posterior do testículo, medialmente ao epidídimo, e sobe atrás do escroto.
Dentro da cavidade abdominopélvica, os ductos jazem abaixo do peritônio, ao longo da parede lateral da cavidade, cruzam acima de cada ureter,e então descem ao longo da face posterior da bexiga urinária, onde se alargam para formar uma ampola.
Ao alcançar a face inferior da bexiga urinária, cada ducto está ligado por um pequeno canal a uma vesícula seminal, formando um curto ducto ejaculatório que passa através da glândula próstata, até alcançar a parte prostática da uretra.
O ducto deferente, como o epidídimo, é revestido por um epitélio pseudo-estratificado cilíndrico. A capa muscular da parede do ducto deferente é espessa, consistindo de três camadas de músculo liso, as quais propelem os espermatozóides através de contrações peristálticas.
Vesículas seminais
As vesículas seminais são duas bolsas membranosas localizadas lateralmente aos ductos deferentes na face posterior da bexiga urinária.
O ducto excretor de cada vesícula seminal liga-se com o ducto deferente para formar o ducto ejaculatório.
Estes penetram na próstata e abrem-se na uretra logo abaixo do ponto de saída da bexiga urinária. Contrações dos ductos ejaculatórios impelem os espermatozóides provenientes do ducto deferente e as secreções das vesículas seminais para a uretra.
As vesículas seminais secretam um fluído viscoso que contribui para a formação do sêmen/esperma (cerca de 60% do total – frutose, ácido cítrico e outras substâncias nutritivas), o qual serve como uma fonte de nutrição para os espermatozóides e os ativa para que se tornem móveis.
Próstata
A glândula próstata é um órgão ímpar que abraça a uretra logo abaixo da bexiga urinária.
A glândula é composta por cerca de 30 pequenas glândulas tubulo-alveolares com o mesmo número de dúctulos prostáticos abrindo-se independentemente na uretra.
A próstata secreta um líquido leitoso, fluído, alcalino, que contribui para a formação do sêmen (citrato, cálcio e fosfato etc.).
Glândulas bulbouretrais
As glândulas bulbouretrais são um par de pequenas glândulas localizadas abaixo da próstata, de cada lado da parte membranácea da uretra.
Sua secreção (muco), que também contribui para a formação do sêmen, é transportada para a uretra por meio de um ducto proveniente de cada glândula.
Pênis
O pênis é o órgão copulador, pelo qual os espermatozóides são colocados no interior do trato reprodutor feminino.
Consiste de um eixo coberto por pele relativamente frouxa, com a extremidade expandida, a glande. A pele continua-se ao redor da glande, formando o prepúcio.
O pênis contém três corpos cilíndricos, cada um dos quais revestido por uma cápsula fibrosa. Esses três corpos são mantidos unidos por uma bainha de tecido conjuntivo que esta coberta de pele.
Cada um deles é formado de tecido conjuntivo ricamente vascularizado chamado tecido erétil, que contém numerosos espaços esponjosos que se enchem de sangue durante a estimulação sexual, causando o enrijecimento e alongamento do pênis (ereção).
Os dois corpos cilíndricos dorsais são chamados corpos cavernosos do pênis. O corpo ventral impar é chamado corpo esponjoso do pênis.
A uretra passa através do corpo esponjoso em todo o seu comprimento. A extremidade distal expandida do corpo esponjoso forma a glande do pênis. A extremidade proximal é alargada, formando o bulbo do pênis.
Os dois corpos cavernosos separam-se na sua extremidade proximal e formam os ramos do pênis.
Anatomia do Sistema Reprodutor Feminino
O sistema reprodutor feminino inclui: os ovários, que produzem os óvulos; as tubas uterinas, que transportam e protegem os óvulos; o útero, que provê um meio adequado para o desenvolvimento do embrião; e a vagina, que serve como receptáculo dos espermatozóides.
Ovários
As gônadas femininas, ou órgãos sexuais primários, são os ovários nos quais são produzidos os gametas femininos (os óvulos). O ovário também secreta os estrógenos e a progesterona.
Cada um dos dois ovários é oval e ligeiramente menor que os testículos. Ficam localizadas junto à parede lateral, de cada lado do útero.
Os ovários são mantidos nessa posição por diversos ligamentos. O maior deles, o ligamento largo, também dá suporte às tubas uterinas, ao útero e à vagina. 
Os ovários encontram-se suspensos na face posterior do ligamento largo por uma curta dobra de peritônio chamada mesovário.
Uma faixa fibrosa chamada ligamento próprio do ovário está localizada junto ao ligamento largo e se estende da margem superolateral do útero até o ovário.
As margens laterais do ligamento largo formam uma prega que fixa o ovário à parede pélvica, conhecido como ligamento suspensor do ovário.
O ovário em si, pode ser dividido numa camada externa, o córtex, envolvendo a medula central. Esta última, composta de tecido conjuntivo contém vasos sangüíneos, linfáticos e nervos.
No nascimento, o córtex contém centenas de milhares de óvulos imaturos, os folículos primários que, após a puberdade transformam-se em folículos maduros.
Tubas uterinas
Um óvulo liberado na ovulação é transportado em direção ao útero pela tuba uterina. Estende-se da vizinhança do ovário ao ângulo lateral superior do útero e posicionada entre as camadas do ligamento largo.
A porção do ligamento largo que ancora cada tuba uterina é chamada mesosalpinge. A porção medial, de calibre menor é chamada de istmo.
A tuba uterina mostra-se expandida na região onde ela se encurva ao redor do ovário, região esta chamada de ampola. A extremidade distal de cada tuba uterina é chamada de infundíbulo.
A abertura óstio abdominal é rodeada por pequenas projeções digitiformes, chamadas fímbrias, as quais através de seus movimentos carregam o óvulo para a tuba uterina.
A parede da tuba uterina é coberta por peritônio, sendo que sua camada muscular contém fibras lisas em disposição circular e longitudinal.
O epitélio de revestimento interno apresenta cílios que se movimentam em direção ao útero, sendo portanto, o óvulo carregado para o útero através deste movimento e das contrações peristálticas do músculo liso.
Útero
O útero é um órgão ímpar, oco, com a forma de uma pêra, que recebe as tubas uterinas nos seus ângulos laterais superiores e se continua para baixo pela vagina.
A porção superior do útero é chamada corpo. Abaixo do corpo o útero se estreita, formando o istmo e, quando se junta à vagina adquire uma forma cilíndrica constituindo o colo.
A abertura do útero na vagina é chamado de óstio do útero. A região em forma de cúpula do corpo uterino acima e entre os pontos de entrada das tubas uterinas é chamado fundo.
O útero está localizado na pelve, atrás da bexiga urinária e à frente do colo sigmóide e do reto. A porção do ligamento largo que está abaixo do mesovário e ancora o útero á chamada mesométrio.
Ajudando o ligamento largo a manter o útero na sua posição estão os ligamentos redondos. O ligamentos não prendem o útero firmemente em seu lugar, mas permitem movimentos limitados.
A parede do útero consiste das mesmas três camadas da parede das tubas uterinas. É recoberto pelo peritônio, abaixo desta apresenta uma camada muscular lisa (miométrio - forma quase toda a espessura do útero) disposta em várias direções .
Seu revestimento interno é de epitélio cilíndrico ciliado, chamado endométrio.
Vagina
A vagina é o canal que se estende do colo útero até o exterior do corpo. A túnica muscular lisa da parede da vagina é muito mais delgada que a túnica muscular do útero.
A mucosa que reveste a vagina tem uma camada superficial protetora de epitélio estratificado pavimentoso, apresentando várias pregas transversais ou rugas vaginais.
Perto da entrada da vagina, a mucosa usualmente forma uma prega vascular chamada hímen, a qual bloqueia parcialmente a entrada vaginal, podendo fechar completamente o orifício em alguns casos.
A luz da vagina é geralmente pequena, e as paredes que o rodeiam usualmente estão em contato entre si. O canal, no entanto, é capaz de considerável distensão quando da entrada do pênisdurante o ato sexual e durante o parto.
Órgãos genitais femininos externos
Quando considerados coletivamente, os órgãos genitais externos são conhecidos como vulva ou pudendo.
Sob influência de estrógenos, há uma tendência na mulher de se depositar tecido adiposo à frente da sínfise púbica, produzindo uma elevação chamada monte do púbis.
Duas dobras arredondadas – os lábios maiores – estendem-se para trás do monte do púbis. A superfície externa dos lábios maiores é pigmentada e coberta com pêlos.
A superfície interna é lisa, sem pêlos e úmida por causa da presença de numerosas glândulas sebáceas. 
Os lábios menores, altamente vascularizados e sem pêlos, são duas dobras menores localizadas medialmente aos maiores. Anteriormente, rodeiam o clitóris.
Os lábios menores circundam um espaço chamado vestíbulo, onde abrem-se a vagina e a uretra. O vestíbulo apresenta várias glândulas que deixam a parede úmida, facilitando o ato sexual.
O clitóris é uma pequena estrutura alongada localizada na junção anterior dos lábios menores. A maior parte do corpo do clitóris está envolvida por um prepúcio formado pelos lábios menores.
A porção livre e exposta do clitóris é uma glande, sendo formado, como o pênis, de tecido erétil. O clitóris, que é muito sensível ao toque, torna-se engurgitado com sangue e rígido quando estimulado, contribuindo para o estímulo sexual da mulher.
Profundamente aos lábios encontram-se duas massas de tecido erétil chamadas bulbo do vestíbulo. Estendendo-se de cada lado do orifício vaginal, o bulbo do vestíbulo torna-se repleto de sangue, estreitando a abertura da vagina durante o ato sexual.
Glândulas mamárias
Cada glândula mamária é uma elevação hemisférica coberta de pele localizada superficialmente aos músculos peitorais maiores. 
Logo abaixo do centro de cada glândula mamária há um mamilo saliente rodeado por um aréola circular. Esta apresenta elevações em função da presença de numerosas glândulas sebáceas (glândulas areolares – produzem secreção serosa durante a amamentação evitando rachaduras).
Músculos lisos da aréola e do mamilo deixam-no ereto como conseqüência da estimulação. Internamente a periferia de cada glândula mamária é constituída de tecido adiposo mantido por um estroma conjuntivo.
Septos de tecido conjuntivo constituem os ligamentos suspensores mamários, os quais dividem a gordura que jaz superficialmente ao tecido glandular e dá contorno liso às mamas.
Centralmente, há de 15 a 20 lobos, cada um deles consistindo numa glândula tubuloalveolar composta separada. Cada lobo é drenado por um ducto lactífero que se abre no mamilo, a qual é perfurada por numerosas aberturas.
Antes de alcançar o mamilo, cada ducto lactífero expande-se em pequenos reservatórios de leite chamados seios lactíferos.
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Encefalo – principais partes do encefalo
Tronco encefálico
Cerebelo
Diencéfalo
Cérebro
Tronco Encefálico: Bulbo raquidiano (medula oblonga); Ponte; Mesencéfalo
TRATOS MOTORES: Os tratos cruzam do lado direito para o esquerdo, este cruzamento e chamado de decussação das pirâmides.
OLIVA: Recebe impulsos sensoriais
Ponte: Sua função é de conectar a partes do encéfalo
Regulam as área pneumotáxia e área apnêustica. 
Cérebro Médio: Estende-se da ponte até o diencéfalo; Tem 2,5 cm de comprimento.
CEREBELO: Função de avaliar se os movimentos, estão sendo realizados com perfeição.
Tálamo: Função de retransmissora de impulsos sensoriais, como dor, temperatura e pressão.
Função do Hipotálamo: Regulação da homeostasia; Controle do SNA; Controle da glândula hipófise; Regulação dos padrões emocionais e comportamentais; Regulação da ingestão de alimentos e de água; Controle da temperatura corporal; Regulação do ritmo circadiano e dos estados da consciência.
Cérebro: É a sede da inteligência: nos da a capacidade de ler, escrever e falar, de fazer cálculos e compor musicas e de lembrar do passador.
Glândulas endócrinas: Secreções de substâncias (hormônios) que atuam sobre célula alvo
Regulação do organismo (homeostase). Hipófise (8 hormônios); Tireóide (3 hormônios); Paratireóide (1 hormônio); Supra-renais (4 hormônios); Ilhotas de Langerhans Pâncreas

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