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Produção Textual Individual 4º semestre_2014_ead01117187

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Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar Individual apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral.
 Orientador: Equipe de Professores do 4º semestre.
Governador Valadares
2014
SUMÁRIO
31	INTRODUÇÃO	�
42	DESENVOLVIMENTO	�
42.1	O QUE É GESTÃO FINANCEIRA?	�
42.2	A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA NA EMPRESA	�
52.3	FINANÇAS	�
2.3.1 PAPEL DO GESTOR FINANCEIRO NA ORGANIZAÇÃO..................................6
72.4	FERRAMENTAS UTILIZADAS PELO GESTOR NA TOMADA DE DECISÕES:	�
2.4.1 ORÇAMENTO DE CAPITAL..............................................................................8
82.4.2 ESTRUTURA DE CAPITAL	�
2.4.3 ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO........................................................8
92.5	ANÁLISES DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA	�
102.6	AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA FUTURA DA EMPRESA	�
112.7	FALHAS MAIS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA	�
122.8	FLUXO DE CAIXA	�
133	RISCO E RETORNO	�
4 NOCOES DE ATUARIA......................................................................................14
4.1 CONCEITO........................................................................................................14
4.2 PREVIDÊNCIA NO BRASIL................................................................................14
5 DIREITO EMPRESARIAL...................................................................................16
5.1 SOCIEDADES EMPRESARIAIS E SOCIEDADES SIMPLES...............................16
5.2 OBRIGACOES DOS EMPRESARIOS.................................................................16
6 CONCLUSÃO.....................................................................................................18
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................19
�
�
introdução
Vem sendo comprovado através do tempo que a sociedade depende de registros contábeis e econômico-financeiro para obter bons desempenhos quer no campo governamental, empresarial ou mesmo familiar. Hoje esses conceitos são fortes aliados aos gestores financeiros, fornecendo aos mesmos relatórios que podem ser analisados e a partir daí diagnosticar a situação financeira da empresa. 
A Gestão Financeira é fundamental para que as empresas sejam bem sucedidas e sustentáveis buscando a perpetuidade, essa gestão concentra-se sobre o estudo das decisões financeiras assumidas na empresa: assim sendo antes de nos debruçarmos sobre o conceito de gestão financeira, importa claramente a definição da própria empresa. A empresa é um agrupamento humano hierarquizado, que mobiliza meios humanos, materiais e financeiros para extrair, transformar, transportar e distribuir produtos ou prestar serviços e que atendendo a objetivos definidos por uma direção (pessoal ou colegial), faz interferir-nos diversos escalões hierárquicos as motivações do lucro e da utilidade social.
Esta definição de empresa é uma de entre as mais conhecidas. Um dos focos principais desse estudo é abordar a Gestão financeira, suas formas, seu papel e suas áreas de decisões dentro de uma empresa. O vasto conhecimento dessas funções, papéis e objetivos, áreas de atuação é de suma importância e quem responde por tudo isso na organização é o gestor financeiro. Cabe a esse profissional a responsabilidade de conhecer o mundo das finanças, pois ele utilizará esses instrumentos para a sua tomada de decisão, bem como a melhor distribuição dos recursos da empresa. Um dos objetivos fundamentais da gestão financeira é a estabilidade, no sentido de não afetação do ciclo produtivo por falta de pagamento e assegurar a capacidade de desenvolvimento.
Sabendo que gestão financeira é o processo de obtenção de recursos financeiros que possibilitam a empresa atingir e manter o seu nível de atividade desejada, teremos logo a seguir neste estudo uma descrição acerca dos conceitos financeiros, através das teorias atuais. Sabiamente, uma boa gestão de recursos financeiros reduz substancialmente as despesas financeiras. Essa deve ser a preocupação constante das empresas, pois os custos financeiros podem absorver valores significativos de sua receita operacional.
DESENVOLVIMENTO 
A comparação entre diversas visões em torno do tema em questão é uma prova, por si só, que há um conflito estabelecido. Para uns o problema reside no orçamento em si como ferramenta, outros acreditam que o elo do problema está na vinculação dos objetivos e as recompensas da gerencia.
O QUE É GESTÃO FINANCEIRA?
É um conjunto de atividades administrativas que envolvem as bases da administração, planejamento, análise e controle, com o objetivo de maximizar os resultados econômicos e/ou financeiros gerados pelas operações empresariais. Entre as funções da atividade, estão à integração das ações de obtenção, operação e controle dos recursos financeiros; determinação das necessidades dos recursos financeiros; planejamento e inventário dos recursos disponíveis; captação de recursos externos de forma eficiente (em relação aos custos, prazos, condições fiscais e demais condições); e aplicação e equilíbrio adequados na perspectiva da eficiência e rentabilidade.
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO FINANCEIRA NA EMPRESA
O Objetivo da gestão financeira é melhorar os resultados apresentados pela empresa e aumentar o valor do patrimônio por meio da geração do lucro líquido proveniente das atividades operacionais, mas nem sempre ocorre uma adequada gestão financeira na empresa. 
Uma gestão correta permite que se visualize a atual situação das empresas. Registros adequados permitem análises e colaboram com o planejamento para otimizar resultados. A gestão financeira abrange muitos aspectos dentro da empresa, tudo necessita de certo cálculo financeiro.
O negócio da área financeira, que é a gerência dos recursos financeiros internos, deveria ser suficientemente lucrativo para cobrir os seus gastos com manutenção de sua estrutura produtiva e administrativa, e ainda gerar uma contribuição suficiente para remunerar o capital do acionista colocado sob sua gestão. O capital disponibilizado para áreas de forma que elas mantenham-se em funcionamento produtivo, foi entregue a área financeira no momento da constituição da empresa ou em momento posterior, se esta área detectou a necessidade de recursos adicionais, com a consequente integralização de mais recursos.
Para MARTINS e ASSAF (1993:67), em contrapartida, a gestão financeira não é monopólio da área de finanças:
“Podemos dizer que a função financeira se materializa, no cotidiano da empresa, por um processo contínuo de tomada de decisão. A mais complexa é a decisão de investimento, isso se explica entre outros motivos, porque a decisão de investimento é compartilhada pelas diferentes áreas funcionais da empresa. Em outras palavras, o tamanho e a composição do ativo de uma empresa é determinado, em grande parte, por decisões de executivos de áreas não-financeiras, restando ao homem de finanças, na essência, a gestão de caixa e um envolvimento com as políticas de crédito e de cobrança”.
FINANÇAS
É a arte e a ciência de administrar fundos. Ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos.
A maioria das decisões empresariais são medidas em termos financeiros. Todas as áreas da empresa: contabilidade, produção, marketing, recursos humanos, pesquisas e outras necessitam interagir com a área de finanças apara realizarem seu trabalho. 
Principais Providências que a empresa deve tomar em relação às finanças:
Organizar os registros e conferir se todos os documentos estão sendo devidamente controlados.
Acompanhar as contas a pagar e a receber, montando um fluxo de pagamentos e recebimentos.
Controlar o movimento de caixa e os controles bancários.
Classificar custos e despesas em fixose variáveis.
Definir a retirada dos sócios.
Fazer previsão de vendas e fluxo de caixas.
Acompanhar a evolução do patrimônio da empresa, conhecer lucratividade e rentabilidade.
2.3.1 Papel do Gestor financeiro na Organização 
 O gestor moderno precisa de uma boa formação generalista, visão sistêmica e integrativa de todo o negócio e deve estar em contato permanente com todas as áreas da empresa, controlando e fomentando o negócio com informações estratégicas. A crescente complexidade no mundo dos negócios determinou, ainda, que o responsável pela área financeira desenvolvesse uma visão mais integrativa da empresa e de seu relacionamento com o ambiente externo. O administrador financeiro pode ser um diretor, gerente ou apenas um controlador, mas cabe a esse profissional estar preocupado com a obtenção, a análise e o controle dos recursos financeiros, e dos resultados econômicos da empresa ou de uma de suas atividades. A gestão dos recursos financeiros da empresa vai além da simples negociação de prazos e de juros de uma transação de investimento. A otimização dos recursos financeiros pressupõe interações contínuas do administrador com os clientes, acionista, investidores, instituições financeiras, autoridades, regulamentação, bem como o acompanhamento constantes de taxas, práticas, riscos, parâmetros do mercado que, por natureza, é dinâmico e volátil. 
Hoji (2004, p.21) destaca três funções básicas de um administrador financeiro: 
- Análise, planejamento e controle financeiro;
- Tomadas de decisões de investimento; e. 
- Tomadas de decisões de financiamentos.
O empresário deve estar atento a estas funções básicas em seu negócio. Deve analisar planejar e controlar o uso de seus recursos financeiros e tomar decisões de investimentos e financiamentos precisas e inteligentes.
A mais completa e plena gestão econômica da empresa é uma das condições indispensáveis para a boa gestão.
Segundo CATELLI (1922:10).
Gestão econômica é a “administração por resultados” representando um sistema um sistema de gestão. Ela agrega noções gerenciais avançadas, reconhecendo aspectos dos princípios de gestão estabelecidos pelas organizações. Sua contribuição é muito importante ao nível das práticas contábeis no que se refere à identificação e mensuração dos eventos econômicos, diferindo das práticas da contabilidade financeira ou societária.
FERRAMENTAS UTILIZADAS PELO GESTOR NA TOMADA DE DECISÕES
 
 Para realizar essas funções, tanto o gestor financeiro, quanto o empresário usará de relatórios, ferramentas e técnicas de finanças corporativas. Os relatórios mais comuns e eficazes na gestão financeira são: o Balanço Patrimonial (BP), o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) e o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC). 
Decisões da Administração Financeira:
O Gestor financeiro deve preocupar-se com três tipos áreas na gestão financeira:
2.4.1 Orçamento de Capital 
 É o processo de planejamento e gestão dos investimentos de uma empresa em longo prazo. Nessa função o gestor financeiro procura identificar as oportunidades de investimento cujo valor para empresa é superior ao seu custo de aquisição. Em termos amplos, isto significa que o valor do fluxo de caixa gerado por um ativo supera o custo desse ativo.
2.4.2 Estrutura de capital
 Combinação de capital de terceiros e capital próprio existente na empresa. O administrador financeiro tem duas preocupações no que se refere a essa área. Primeiramente quando se deve tomar emprestado? Em segundo lugar quais são as fontes menos dispendiosas de fundos para empresa? Além dessas questões, o gestor financeiro precisa decidir exatamente como e onde os recursos devem ser captados, e, e também cabe a esse gestor a escolha da fonte e do tipo apropriado que a empresa, por ventura tomará emprestado.
2.4.3 Administração de Capital de Giro
 Capital de giro é os ativos e passivos circulantes de uma empresa. A gestão do capital de giro de uma empresa é uma atividade diária que visa assegurar que a empresa tenha recursos suficientes para continuar suas operações e evitar interrupções muito caras.
ANÁLISES DA SITUAÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA
 A análise por meio de índices financeiros é ferramenta ideal para se ter o controle mais adequado para as tomadas de decisões nas empresas. Através dos indicadores financeiros é possível comparar uma organização com outras do mesmo segmento e até de segmentos diferentes de mercado (análise ross-sectional), estabelecendo critérios de avaliação do desempenho entre as empresas. 
Os indicadores também podem ser utilizados para comparar o desempenho da empresa. Hoji (2004) destaca duas formas de análise de balanços, a análise vertical e horizontal. Na análise vertical o foco é verificar a participação de cada item na composição de determinada coluna, no caso do Balanço Patrimonial, verifica-se a participação de itens no Ativo e no Passivo, na DRE e DFC, verifica-se a participação dos custos na formação do lucro e a participação das saídas na formação do caixa. Na análise horizontal, o foco é mostrar a evolução dos dados por períodos.
Para o agrupamento dos índices financeiros, toma-se a classificação utilizada por Hoji (2004) por entendê-la como mais simples e prática, embora a maioria dos autores utilize classificação semelhante. Para Hoji (2004) os indicadores financeiros podem ser divididos em quatro grupos:
Índices de estrutura de capital: os índices de estrutura de capital mostram como o capital esta sendo alocado na empresa e também a origem desse capital.
Índices de liquidez: demonstram a condição financeira da empresas, e a capacidade de quitar suas dividas.
Índices de rotação: os índices de rotação mostram o giro dos ativos da empresa, são usados para analisar a forma mais eficiente de usar o capital de giro, buscando diminuir a necessidade de capital de giro, das empresas.
Índices de rentabilidade: verificam o retorno dos capitais investidos, são indicadores vitais para a análise do desempenho das empresas, através desses indicadores é possível saber se as empresas são viáveis operacionalmente.
A análise por meio de índices consiste em relacionar contas e grupos de contas para extrair conclusões sobre tendências e situação econômico-financeira da empresa.
O analista pode trabalhar com índice ou percentual. A classificação dos índices pela empresa pode ser como ótimo, bom, satisfatório ou deficiente, ao compará-los com os índices de outras empresas do mesmo ramo ou porte. Esta comparação é possível através de revistas especializadas. 
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA FUTURA DA EMPRESA
Avaliar a evolução financeira a longo de uma empresa é uma importante tarefa, a nível externo para todos os fornecedores de capital e credores da empresa e a nível interno para a formação da estratégia futura, existem numerosos exemplos de empresas que embarcaram em ambiciosos projetos e que posteriormente descobriram que o seu portfólio de projetos não podia ser financiado em termos aceitáveis. O resultado mais comum para estas situações é o abandono do projeto antes da conclusão do mesmo, tendo já incorrido em consideráreis custos financeiros e organizacionais para a empresa, distribuidores, colabores e credores.
O aspecto fundamental que se deve ter em conta quando se pretende avaliar a situação financeira da empresa em longo prazo é descobrir se os objetivos, as estratégias de marketing, os investimentos necessários e as fontes de financiamento estão ajustados. Cada empresa deve ter definida uma missão a qual é realizada através do seu posicionamento competitivo em determinados mercados. 
A estratégia da empresa centra-se precisamente sobre estes posicionamentos. Assim enquanto que para alguns negócios, devido a sua maturidade e fraca rentabilidade, a empresa terá como estratégia abandoná-los, para os outrosrepresentando a maioria, a decisão será de manter a posição atual, ou fortalece-la em face de concorrência direta. Deste modo a estratégia competitiva pretende fazer com o crescimento da empresa seja, pelo menos semelhante ao do mercado onde se encontra a competir, deste modo à taxa de crescimento das vendas deve acompanhar ou exceder a taxa de crescimento esperada para o mercado. 
FALHAS MAIS COMUNS NA GESTÃO FINANCEIRA
A Inexistência de uma adequada gestão financeira pelas empresas provoca uma série de problemas de análises, planejamento e controle financeiro das suas atividades operacionais, entre os quais citamos: 
- Não ter as informações corretas sobre o saldo da caixa, valor dos estoques das mercadorias, valor das contas a receber, valor das contas a pagar, volume das despesas fixas ou financeiras, etc.
- Não saber se a empresa está obtendo lucro, ou não, em suas atividades operacionais, porque não elaboram o demonstrativo de resultados.
- Não calcular corretamente o preço de venda de seus produtos, porque não conhecem seus custos e despesas.
- Não conhecer corretamente o volume e a origem dos recebimentos, e o volume e o destino dos pagamentos, porque não elaboram o fluxo de caixa.
- Não saber o valor patrimonial da empresa, porque não elaboram o balanço patrimonial.
- Não conhecer corretamente o custo das mercadorias vendidas, porque não fazem um registro adequado do estoque de mercadoria.
- Não saber corretamente o valor das despesas fixas da empresa, por não ser feito a separação das despesas pessoais dos sócios em relação às despesas da empresa.
- Não saber administrar corretamente o capital de giro da organização, pois não possuem conhecimento do ciclo financeiro de suas operações.
- Não fazer análise e planejamento financeiro da empresa, porque não tem um sistema de informação gerencial (fluxo de caixa, demonstrativo de resultados e balanço patrimonial).
	A verdade é que a informação é o elemento-chave do sucesso das empresas no atual estágio de desenvolvimento. Tapar os olhos para esse fato é um ato inútil e falho do ângulo da gestão estratégica. Atualmente, até mesmo os fenômenos de ordem ambiental ampliam a discussão. Um excelente trabalho publicado por KRAEMER (2001) demonstra a força deste fenômeno e as prováveis repercussões de sua não utilização.
Uma noção, a priori, que se poderia inferir sobre o orçamento é que ele tem uma forte aderência com os modelos de gestão e de informação que determinada empresa venha a adotar. Enfim, orçamento está ligado ao fato de gerir uma empresa com plena responsabilidade e competência. Gerir significa administrar, tomar decisões.
 
Para CRUZ (1991:38) cabe à gestão:
“Analisar as variáveis externas e internas à organização identificá-las quanto à sua controlabilidade, ameaças e oportunidades que representam e determinam o caminho mais adequado para o cumprimento da missão, em função dos pontos fortes e fracos da organização”.
Fluxo de Caixa
Fluxo de Caixa é um Instrumento de gestão financeira que projeta para períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado. De fácil elaboração para as empresas que possuem os controles financeiros bem organizados, ele deve ser utilizado para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões. 
O Fluxo de Caixa deve ser considerado como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa. Com as informações do Fluxo de Caixa, o empresário pode elaborar a Estrutura Gerencial de Resultados, a Análise de Sensibilidade, calcularem a Rentabilidade, a Lucratividade, o Ponto de Equilíbrio e o Prazo de retorno do investimento. O objetivo é verificar a saúde financeira do negócio a partir de análise e obter uma resposta clara sobre as possibilidades de sucesso do investimento e do estágio atual da empresa.
risco e retorno
Risco Econômico pode ser definido como a incerteza associada aos retornos esperados. Não há como evitar o risco, portanto deve-se administrá-lo.  O risco é retratado na área financeira, como sendo a variância ou o desvio em relação a uma média. Atualmente, o conceito de risco é utilizado diariamente na maioria das operações financeiras.
O risco em seu sentido fundamental pode ser definido como a possibilidade de prejuízos financeiros. E o risco de um investimento está ligado à probabilidade de se ganhar menos que o esperado.
 O risco, no mercado financeiro, pode ser conceitualmente dividido em dois tipos básicos:
1) Risco diversificável: também conhecido por risco não-sistemático;
2) Risco não diversificável: também conhecido por risco sistemático;
A gestão de riscos é considerada um instrumento essencial para a otimização do uso do capital e a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando obter a melhor relação Risco x Retorno para os investidores.
 O processo de seleção de uma carteira de ativos pode ser dividido em dois estágios:
 1) O primeiro começa com observação e experiência e termina com opiniões sobre a performance futura dos negócios avaliados.
2) O segundo estágio começa com as opiniões relevantes sobre o futuro e termina com a escolha de uma carteira de ações.
Em regra geral, o nível de rentabilidade está associado ao nível de risco e quanto maior o risco aceito pelo investidor maior deve ser a rentabilidade potencial deste investimento. Naturalmente, algumas aplicações envolvem maior risco. O investidor somente deve aplicar seu dinheiro num investimento quando conseguir entender o nível de risco que está assumindo. Não existe de fato investimento sem risco, embora o mercado até trabalhe com algumas taxas como se elas não tivessem risco algum, caso dos títulos do Tesouro norte-americano, e da caderneta de poupança no Brasil.
 Portanto, podemos citar que existem três conceitos importantes sobre investimento no mercado financeiro, que são: RETORNO, INCERTEZA e RISCO.
Sendo assim, o retorno pode ser entendido como apreciação de capital ao final do horizonte de investimento. Infelizmente, existem incertezas associadas ao retorno que efetivamente são obtidos ao final do período de investimento. E qualquer medida numérica dessa incerteza pode ser chamada de risco.
4 NOÇÕES DE ATUÁRIA
4.1 CONCEITO
Atuária como é conhecida hoje tem sua origem a partir do surgimento da probabilidade, em meados do século XIX, principalmente na Inglaterra, onde suas técnicas já visavam estudos relacionados à mortalidade da população e destinavam-se ao levantamento de risco das empresas de seguro por morte. Com essa expansão das empresas de seguros e previdências levando-as à capitação de recursos no mercado de capitais, pode-se dizer que a área expandiu- seus horizontes, extrapolando os aspectos especificamente relacionados às probabilidades de sinistro e morte. As necessidades do mercado de capitais exigiram do profissional atuário conhecimento sobre economia e finanças, transformando-o em especialistas em cálculos de riscos também nessas áreas.
4.2 PREVIDÊNCIA NO BRASIL
Depois que o individuo cumpre seu período laboral, bem como suas ações no sentido de planejamento de vida começam a fazer sentido, levando a uma condição favorável ou não. Os planos de previdência servem juntamente como formas de proporcionar uma aposentadoria mais tranquila para os indivíduos, desde que haja um planejamento prévio, bem como o cuidado com a segurança da entidade que está por trás da gestão do fundo.
Na área de previdência temos os seguintes tipos: previdência pública; previdência privada; e previdência complementar.
Temos três tipos de regimes de previdências no Brasil, sendo que a diferença entre eles reside no grupo de participantes, patrocinadores e beneficiários.
A Previdência Social no Brasil é composta por três regimes:
Regime Geral de Previdência Social (RGPS), operando pelo INSS, uma entidade pública e de filiação obrigatóriapara trabalhadores regidos pela CLT;
Regime Próprio de Previdência Social (RPPS): instituídos por entidades públicas – Institutos de Previdência ou Fundos Previdenciários e de filiação obrigatória para servidores públicos titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e
Regime de Previdência Complementar; operado por Entidades Abertas e Fechadas de Previdência Complementar, regime privado, com filiação facultativa, criado com a finalidade de proporcionar uma renda adicional ao trabalhador, que complemente a sua previdência oficial.
 A atuação do profissional atuário em previdência de toda ordem é fundamental, mas chamam realmente a atenção às ações brasileiras voltadas para a regulação e tratamento da aposentadoria do serviço público.
Essa área é importante e merece atenção do profissional atuário, uma vez que envolve milhares de trabalhadores e a movimentação de vultosos recursos financeiros.
DIREITO EMPRESARIAL
5.1 SOCIEDADES EMPRESÁRIAIS E SOCIEDADE SIMPLES 
De acordo com o novo CC há diferenças entre constituir-se uma sociedade simples e uma sociedade empresária, porém o empresário é participante de ambas. Já vimos que um empresário individual pode exercer uma atividade empresarial a partir de sua pessoa física, e que no caso de uma constituição de uma pessoa jurídica passa a ser uma sociedade empresária. Porem uma sociedade empresária tem a necessidade de um objetivo de uma atividade própria de um empresário, ou seja, que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, além das sociedades acionárias.
A sociedade simples define-se como forma de exclusão das outras características societárias, o art. 982 do código civil trata desta maneira: “Considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais”.
Assim sendo uma a sociedade simples não exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços, destina-se principalmente a cooperativas (força de lei), atividades intelectuais, científicas, literárias ou artísticas que unem capitais e criam uma pessoa jurídica sem a adoção de uma organização empresarial.
5.2 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS
As obrigações dos sócios tem início no momento do contrato social. A principal obrigação do sócio é a integralização do capital social. No momento da constituição da sociedade, os futuros sócios se comprometem a constituir com determinada quantia em dinheiro ou bens para a formação do capital social (subscrição).
Comprometem-se também à efetiva integralização de tais valores. Caso não cumpra tal obrigação de forma e no prazo ajustado, o sócio será considerado remisso (art. 1004 C.C.) podendo a sociedade demandá-lo judicialmente ou excluído da sociedade. 
CONCLUSÃO
A participação do gestor na elaboração e validação dos relatórios gerenciais e determinantes para o sucesso dos relatórios, os quais constituem parte integrante do processo decisório da empresa. Com relação a inserção desse processo de forma incremental, é sabido que, quando as mudanças são graduais, tornam-se mais fáceis de serem absolvidas e, consequentemente, apresentam resultados de forma mais rápida.
O sucesso de uma empresa depende muito mais de uma boa administração centrada e objetiva, lembrando que ninguém está aqui para pedir dinheiro. A maioria das decisões empresariais são medidas em termos financeiros. Todas as áreas da empresa: contabilidade, produção, marketing, recursos humanos, pesquisas e outras necessitam interagir com a área de finanças apara realizarem seu trabalho. O gestor moderno precisa de uma boa formação generalista, visão sistêmica e integrativa de todo o negócio e deve estar em contato permanente com todas as áreas da empresa, controlando e fomentando o negócio com informações estratégicas. Para realizar essas funções, tanto o gestor financeiro, quanto o empresário usará de relatórios, ferramentas e técnicas de finanças corporativas. Através dos indicadores financeiros é possível comparar uma organização com outras do mesmo segmento e até de segmentos diferentes de mercado. Avaliar a evolução financeira a longo de uma empresa é uma importante tarefa, a nível externo para todos os fornecedores de capital e credores da empresa e a nível interno para a formação da estratégia futura.
No Fluxo de Caixa considera-se como uma estrutura flexível, no qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da empresa.
O risco pode ser definido como a possibilidade de prejuízos financeiros. E o risco de um investimento está ligado à probabilidade de se ganhar menos que o esperado. As necessidades do mercado de capitais exigiram do profissional atuário conhecimento sobre economia e finanças, transformando-o em especialistas em cálculos de riscos também nessas áreas.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Garcia, Régis. Noções de Atuária: Londrina; Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2014.
http://www.ecrconsultoria.com.br/biblioteca/artigos/controladoria-estrategica/o-orcamento-empresarial-como-ferramenta-de-gestao?page=2> Acesso em 07 set. 2014 às 19hs.
http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/0_fluxo-de-caixa.pdf> Acesso em 07 set. 2014 às 20:35hs.
http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/12/bmp.html> Acesso em 07 set. 2014 às 20:40hs.
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/risco-x-retorno/49234/> Acesso em 07 set. 2014 às 21:48hs.
http://www.coladaweb.com/administracao/empresario-sociedade-simples-e-sociedad e-empresaria> Acesso em 28 set. 2014, às 18:09hs.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
curso de graduação em ciências contábeis
	RICARDO SCHWEIGHOFER DOS SANTOS
ead01117187
produção textual interdisciplinar individual
“GESTÃO FINANCEIRA E ÉTICA EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL – UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL.” 
Governador Valadares
Governador Valadares
2014
RICARDO SCHWEIGHOFER DOS SANTOS
ead01117187
produção textual interdisciplinar individual
“GESTÃO FINANCEIRA E ÉTICA EMPRESARIAL, NOÇÕES DE ATUÁRIA E DIREITO EMPRESARIAL – UNIDOS À CONTABILIDADE NA BUSCA DA VANTAGEM COMPETITIVA NEGOCIAL.”

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