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Anatomia Inervação: A inervação do músculo cardíaco é de duas formas: extrínseca que provém de nervos situados fora do coração e outra intrínseca que constitui um sistema só encontrado no coração e que se localiza no seu interior. a) Inervação intrínseca: é quem origina o impulso eletroquímico que determina a contração e o relaxamento do miocárdio (sístole e diástole, respectivamente). O principal componente dessa inervação é o marca passo ou nó sinoatrial. b) Inervação extrínseca: sua função é regular os batimentos cardíacos de acordo com os fatores externos: atividades físicas e emoções. Possui 2 componentes: Sistema nervoso simpático: é o “gastador” de energia e atua quando se está praticando exercícios físicos ou durante as emoções. Produz taquicardia (aceleração dos movimentos cardíacos através da liberação de adrenalina e noradrenalina). Sistema nervoso parassimpático: é o “repositor” de energia e atua no repouso e no processo da digestão. Produz bradicardia (diminuição dos movimentos cardíacos através da liberação da acetilcolina). * Lembrar: PARAR E SOSSEGAR! Sistema Digestório Função: é responsável por quebrar/reduzir o alimento para que ele possa ser absorvido pelo nosso organismo. Canal alimentar Boca: digestão mecânica – mastigação (ação dos músculos) e deglutição (ato de engolir). digestão química - enzimas salivares * Glândulas salivares: - glândula parótida; - glândula submandibular; - glândula sublingual. Faringe: apenas digestão mecânica – deglutição; contração voluntária do músculo estriado esquelético. Esôfago: apenas digestão mecânica – deglutição na porção cervical e movimentos peristálticos (movimentos de controle involuntários) na porção torácica e abdominal. * porção cervical: músculo estriado esquelético realiza deglutição; * porção torácica: músculo liso realiza movimentos peristálticos; * porção abdominal: músculo liso realiza movimentos peristálticos. Estômago: ocorrem dois tipos de digestão: Mecânica: - movimentos de mistura para misturar o bolo alimentar com o suco gástrico (muito ácido) para formar o QUIMO; - movimentos peristálticos para impulsionar o quimo para o duodeno (primeira porção do intestino delgado). Química: suco gástrico + HCL + pepsina = produz o início da quebra de proteínas. * O estômago pode ser dividido em quatro partes: - Fundo gástrico; - Corpo do estômago; - Curvatura maior / Curvatura menor. * Na porção cárdica e pilórica estão localizados os esfíncteres cárdia e piloro, respectivamente. - Esfíncter cárdia: tenta impedir o refluxo gastro – esofágico; - Esfíncter piloro: regula, controla a passagem do quimo para o duodeno, de acordo com a quantidade e a qualidade da digestão desse quimo. - Hiato esofágico é a abertura do músculo diafragma para a passagem do esôfago. Se esse hiato estiver frouxo, a situação é de Hérnia de hiato. * Pregas gástricas: revestidas de muco para a proteção contra a acidez do suco gástrico. * Hiperacidez: má alimentação; mastigação errada; nervoso; bactéria (H pyloris). Intestino Delgado: duodeno, jejuno e íleo. É o órgão mais importante para a digestão. Duodeno: 1ª porção do intestino delgado. - digestão química: traz a bile que estava armazenada na vesícula biliar e ducto pancreático trazendo o suco pancreático. A bile realiza a emulsificação das gorduras e o suco pancreático finaliza a quebra de proteínas pela ação de suas enzimas. Reduz a acidez do quimo, pela ação do bicarbonato de sódio. Jejuno – Íleo - digestão química: ocorre a absorção de 90% de água e dos nutrientes que agora são reduzidos a moléculas menores. - digestão mecânica: movimentos de segmentação que agitam o conteúdo intestinal para frente e para trás (chacoalhar) favorecem a absorção dos nutrientes. Intestino Grosso - digestão química: ação das bactérias da flora intestinal (Seu trabalho consiste em dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o organismo contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades); - digestão mecânica: movimentos peristálticos em massa para desencadear o reflexo de defecação. Formação do quilo, que é pobre em água e nutrientes que vão sendo absorvidos durante o processo. O intestino grosso tem um importante trabalho na absorção da água – 10% - (o que determina a consistência do bolo fecal). Ele divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. Órgãos Anexos Pâncreas: O pâncreas produz o hormônio insulina, que regula o nível de glicose no sangue. Em certas condições, por exemplo, quando se ingere muito açúcar, o nível de glicose no sangue aumenta muito. Então o pâncreas libera insulina no sangue. Esse hormônio aumenta a absorção de glicose nas células. Assim, o excesso de glicose é retirado do sangue e o nível desse açúcar volta ao normal. Quando o pâncreas produz uma quantidade insuficiente de insulina, surge uma doença conhecida como diabetes. Nesse caso, o excesso de glicose permanece no sangue: é a hiperglicemia, constatada pela presença de glicose na urina. A incapacidade das células em absorver adequadamente a glicose do sangue provoca alguns sintomas como a sensação de fraqueza muscular e fome. Fígado: O fígado é um órgão que atua como glândula exócrina (liberando secreções – libera suco pancreático no duodeno) e glândula endócrina (hormônios insulina e glucagon). Ele é a maior glândula do corpo humano. O fígado desempenha muitas funções importantes dentro de nosso organismo, como: armazenamento e liberação de glicose, emulsificação da gordura durante o processo de digestão através da secreção da bile, possui importante ação antitóxica contra substâncias nocivas ao organismo como o álcool, a cafeína, gorduras, etc. No fígado encontramos a vesícula biliar: é um órgão muscular em que se acumula a bile no intervalo das digestões. Quando estimulada, a vesícula biliar contrai-se e manda à bile concentrada através do ducto biliar até o intestino delgado, auxiliando a digestão.
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