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Direito Individual do Trabalho.
Prof. João Alves de Almeida Neto
Ponto 14: Modalidades de contratos de emprego. Tipos de contrato a termo. Contrato de experiência e período de experiência. Contrato de emprego e contratos afins. Diferenças entre contratos de trabalho e locação de serviços, empreitada, representação comercial, mandato, sociedade e parceria. Pré-contratações: requisitos para configuração, efeitos, direitos decorrentes, hipótese de perda e danos.
Modalidades de contratos
quanto ao tipo de expressão da manifestação da vontade (expressos ou tácitos)
quanto ao número de sujeitos (individuais ou plúrimos)
quanto a previsão de sua duração temporal (por tempo determinado ou por tempo indeterminado)
Contratos tácito e expressos.
A informalidade como regra do contrato de trabalho.
Ausência de documentação dos atos contratuais não desconstitui o contrato de trabalho.
Documentação dos atos contratuais trabalhistas faz prova préconstituída na aferição futura de direitos e deveres trabalhistas. 
Manifestação da vontade
Tácito → manifesta-se por um conjunto de atos (e certas omissões) coordenados das partes, indicativos da existência de um contrato, sem a existência de um instrumento expresso. 
Expresso → manifestação da existência de um contrato (verbal ou escrito)
Alguns necessitam de formalidades:
Contratos escritos → Contratos de trabalho temporário, de artista profissional, de jogador de futebol, da Lei 9.601/98, por prazo determinados (ex. contrato de experiência), dentre outros. 
 Contratos individuais ou plúrimos.
Contratos individuais de trabalho
Negócio jurídico → ato bilateral de vontades (empregado e empregador).
Crítica quanto ao termo individual uma vez que o contrato não é um ato unilateral, mas sim, bilateral. 
Contradição aparente→ individual está relacionada com o ramo Direito Individual do Trabalho, fazendo contraposição às relações existentes no Direito Coletivo do Trabalho.
Contratos plúrimos
Contratos com pluralidade de sujeitos no pólo ativo da relação jurídica.
É contrato plúrimo aquele que possui diversos entes no pólo passivo?
Para Godinho→ não
Para seu professor→ sim. Não há motivo razoável para diferenciar a pluralidade no pólo ativo e no passivo. Será plúrimo o contrato de trabalho que possuir mais de um ente em um dos pólos da relação jurídica. 
Crítica feita à expressão Contrato coletivo de trabalho
Mais representativo da modalidade de diplomas normativos resultantes de negociação coletiva → gera confusão terminológica
Contrato de equipe
Espécie de contrato plúrimo. JARP diferencia de contrato de equipe do contrato plúrimo. 
Contrato por prazo determinado e por prazo indeterminado
Contrato por prazo indeterminado
É a regra do Direito do Trabalho. Presunção relativa (Súmula 212 do TST)
Fundamento → princípio de continuidade da relação de emprego
Contrato por prazo determinado 
Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada.
Exceção ao princípio da continuidade
Hipóteses legais
Art. 443 da CLT, parágrafo 2º: O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando: 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
c) de contrato de experiência.
Legislação extravagante: contratos de atleta profissional de futebol, artista profissional e outros.
Lei n. 9.601/98 → abrangente de qualquer profissão ou categoria profissional e não submetida às restrições do art. 443 da CLT. 
A) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;
Transitoriedade não diz respeito à atividade do trabalhador, mas sim ao trabalho executado pelo empregado
Ex. atendimento a substituição de empregado permanente (gozo de férias ou licença previdenciária); para atendimento a acréscimo extraordinário e provisório de serviços empresariais (elevação de vendas no período natalino).
As hipóteses do contrato de trabalho temporário pode ser objeto da contratação celetista por prazo determinado. 
Ex. trabalho certo e delimitado em sua dimensão temporal - como, por exemplo, uma obra específica (caso de pedreiro e serventes admitidos para a construção de um muro) – típico exemplo de contrato por prazo determinado.
B) de atividades empresariais de caráter transitório
Transitoriedade não diz respeito à atividade do trabalhador, mas é aferida em vista das próprias atividades da empresa.
A atividade da empresa é que é passageira, fugaz, justificando, assim, que ela pactue contratos a prazos preestabelecidos. 
V.g. atividades empresariais em feiras industriais, comerciais ou agropecuárias; atividades circenses em determinadas comunidades; atividades empresariais sazonais (vendas de fogos de artifício em períodos juninos), etc.
C) de contrato de experiência.
É um contrato de prova, um instrumento útil de aferição não somente da qualificação profissional do trabalhador, mas, também, na mesma intensidade, de sua aptidão de inserção comunitária no ambiente de trabalho. Na mesma linha, a aferição, pelo (a) trabalhador (a), acerca da própria higidez moral e material do ambiente e empresa a que acabou de se vincular.
É um contrato de trabalho por prazo determinado e não um contrato de trabalho por prazo indeterminado com condição resolutiva.
Contrato de experiência ≠ período de experiência
Quando havia a possibilidade do empregado optar pelo sistema de indenização estabelecido pela CLT ou pelos depósitos do FGTS, o art. 478 da CLT determinava que o primeiro ano de trabalho seria de experiência (período de experiência), não sendo devido indenização. Após a promulgação da CF/88, o referido preceito perdeu efeito, pois o sistema do FGTS tornou-se obrigatório.
Uma vez experimentado, não será necessário outro contrato de experiência mesmo que 6 (seis) meses após ao primeiro contrato. 
 Contrato a termo estabelecidos em legislação extravagante
Esses diplomas elegem o contrato a termo como instrumento válido de contratação dos profissionais a que se reportam exatamente por se tratar de situações envolventes a serviços cuja natureza ou transitoriedade justifica a predeterminação do prazo contratual (uma peça de teatro, em geral, compreende uma temporada delimitada, por exemplo).
A lei especial busca efetivamente fugir do modelo indeterminado de contratação empregatícia. Curiosamente afasta-se desse modelo padrão trabalhista como meio de assegurar melhores condições de pactuação à força de trabalho. É que estão envolvidos, normalmente, profissionais altamente qualificados (artistas, atletas, etc.), que, seguramente, tendem, ao longo do tempo, a aperfeiçoar sua habilidade técnica e ampliar seu prestígio no mercado.
A idéia é que não se justifica que os mesmos não possam, de tempos em tempos, repactuar → o contrato por prazo indeterminação não favorece necessariamente à própria figura do trabalhador - razão por que optou a ordem jurídica pelo modelo excepcional de contratação a termo.
Lei n. 9.601/98
Contrato de trabalho com a permissão legal contratar empregados por prazo determinado, não necessitando incidir nas hipóteses celetistas, desde que a mão-de-obra contratada aumente o efetivo de trabalhadores da empresa, e não, sirva como substituição de trabalhador permanente.
É necessária a autorização do sindicato da categoria profissional específica obtida através de acordo ou convenção coletiva de trabalho.
É um contrato formal → necessita de contrato escrito
É por prazo determinado → prazo máximo de 2 anos, sem limitação de prorrogações, desde que dentro do prazo de 2 anos.
Indenização devida em caso de rescisão antecipada por parte do empregador ou do empregado, o mesmo deverá pagaro valor estabelecido no instrumento normativo que autorizou este tipo de contratação a termo.
Redução da alíquota do FGTS para 2% durante 60 meses.
Lei n. 6.019/74
Contrato de trabalho temporário é um contrato complexo, uma relação trilateral, onde a empresa cliente e a empresa de trabalho temporário celebram um contrato de intermediação de mão de obra nas hipóteses de necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou acréscimo extraordinário de serviços, bem como, há uma relação de emprego clássica entre a empresa de trabalho temporário e o empregado. 
Conceito legal “aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou acréscimo extraordinário de serviços (Art. 2 da Lei 6.019/74)
Trabalhador temporário: contratado pela empresa de trabalho temporário. Exercer as atividades próprias de empregado da tomadora de serviço. Com subordinação jurídica. Inserindo nas atividades normais da empresa contratante.
Empresa contratante: contrata a empresa de trabalho temporário. Objetivo: substituição de pessoal regular e permanente; atender o acréscimo extraordinário de serviços.
Empresa de trabalho temporário: (art. 4 da Lei 6.019/74). Pessoa física ou jurídica Urbana. Colocar à disposição de outras empresas, temporariamente, seus empregados.
A empresa de trabalho temporário tem que ter o registro perante o MET (departamento nacional de mão-de-obra)
Requisitos legais
Necessária presença dos requisitos legais → ausência gera a caracterização do vínculo de emprego com o tomador de serviços. Requisitos: 
Empresa tomadora urbana;
- CF/88: igualdade entre trabalhador urbano e rurícola 
2) Empresa de contrato temporário dentro da regulamentação legal; 
- atividade: apenas o fornecimento de mão-de-obra temporária
- devidamente registrada no MT.
		- art. 5 da Lei 6.019/74
- mais importante: capital mínimo de 500 salários mínimos. Evitar a insolvência.
- constituição da firma e nacionalidade brasileira de seus sócios, com o competente registro na Junta Comercial na localidade da sede. Crítica: Não recepção pela CF/88. Desigualdade entre brasileiros e estrangeiros.
 
3) hipóteses legais;
- substituição de pessoal regular e permanente: 
-Não pode substituir trabalhador dispensado e nem utilizar como contrato de experiência.
- Tanto atividade-meio quanto a atividade-fim
- acréscimo extraordinário de serviço:
- Inesperado, não ordinário (todo mês).
 
 4)Contrato escrito: 
- tomadora ↔ fornecedora da mão-de-obra 
		- constar expressamente o motivo da contratação (art. 9)
- constar a modalidade de remuneração da prestação do serviço.
- (F)empresa de trabalho temporário ↔ (E)trabalhador. 
		- regra geral dos contratos por tempo indeterminado.
- constar expressamente os direitos do trabalhador temporários (art. 11).
- Duração indeterminada, salvo acordo em contrário.
5) Período não superior a 3 meses. Exceção: autorização do MT. Máximo de 6 meses. 
- não pode contratar o mesmo empregado, em seguida, por (F)outra empresa de contrato temporário.
- não pode a mesma empresa contratar (E)trabalhadores temporários diferentes para a mesma vaga. 
Direitos dos trabalhadores temporários.
Os inseridos no art. 12 da Lei 6.019/74.
Os estabelecidos na CF/88. A constituição não faz restrição aos trabalhadores subordinados, nem aos regulados pela CLT.
Empresa cliente responde subsidiariamente (súmula 331 do TST); solidariamente no caso da falência da empresa de trabalho temporário (art. 16).
 Contrato de trabalho temporário X terceirização. 
- Alguns doutrinadores: contrato de trabalho temporário espécie do gênero terceirização.
	
	Contrato de trabalho temporário
	Terceirização
	Contratação da intermediação da mão-de-obra.
	Contratação de serviços especializados
	Empresa de trabalho temporário coloca seu empregado à disposição do cliente, inserido na estrutura organizacional da contratante, para trabalhar segundo sua direção.
	Realizados autonomamente pela empresa terceirizada
	Existem pessoalidade e subordinação jurídica.
	Inexistem pessoalidade e subordinação jurídica.
	Lei 6019/74
	Inexistência de lei regulando
	Prazo de 3 meses prorrogáveis por no máximo 6 meses.
	Sem prazo determinado
Contrato de trabalho temporário X Contrato por prazo determinado da CLT.
	Contrato de trabalho temporário
	Contrato por prazo determinado da CLT
	Contrato atípico
	Variante do contrato de trabalho típico
	a) substituição de pessoal regular e permanente: 
b) acréscimo extraordinário de serviço:
	a) serviço cuja natureza ou transitoriedade a predeterminação do prazo
b) realização de atividades de caráter transitório
c) contrato de experiência 
	Contrata para substituição de pessoal regular e permanente. Não é empregado da empresa tomadora
	Contrata o trabalhador na condição de empregado.
	Prazo de 3 meses prorrogáveis por no máximo 6 meses.
	 Prazo máximo de 2 anos, salvo o contrato de experiência (90 dias)
Contrato de trabalho temporário X Contrato por prazo determinado da Lei 9.601/98.
	Contrato de trabalho temporário
	Contrato por prazo determinado da Lei 9.601/98
	Contrato atípico
	Variante do contrato de trabalho típico
	a) substituição de pessoal regular e permanente: 
b) acréscimo extraordinário de serviço:
	a) contratação represente um acréscimo no numero de empregado da empresa,
 +
 b) sua utilização tem que ser acordada em acordo ou convenção coletiva.
	Contrata para substituição de pessoal regular e permanente. Não é empregado da empresa tomadora
	Contrata o trabalhador na condição de empregado
	Prazo de 3 meses prorrogáveis por no máximo 6 meses.
	Prazo máximo de 2 anos, sem limitação de prorrogações.
2. Modalidades de estipulação de contrato por tempo determinado
a) mediante termo fixo (termo certo)- data prefixada - (trata-se, pois, de meio submetido a critério estritamente cronológico);
v.g contratos de experiência - 90 dias / atletas profissionais, artistas
 
b) mediante termo previsto em função da execução de serviços previamente especificados (termo incerto); 
modalidade que se funda no esgotamento do objeto central do contrato
c) mediante termo previsto em função da realização de determinado acontecimento suscetível de previsão aproximada (termo incerto).
v.g contratos de safra
3. Prazos Legais
A Lei fixa prazos máximos de duração aos contratos a termo. 
Regra geral → máximo de dois anos (art. 445, caput, CLT). 
Contrato de experiência → não pode exceder a 90 dias (parágrafo único do art.445). 
Leis especiais→ fixam prazos distintos.
Desrespeito ao prazo máximo → automática modificação objetiva do contrato → contrato por prazo indeterminado
4. Prorrogação e sucessão de contratos por prazo determinado
Sucessividade ≠ Prorrogação
Sucessividade → Distintos pactos contratuais
Prorrogação → mesmo contrato a prazo.
Prorrogação → consiste na dilação temporal do termo final pré-estabelecido para o contrato. 
Expressa ou tacitamente 
Para a prorrogação tácita é necessário haver previsão de prorrogação automática no contrato, sob pena de ser necessária a manifestação expressa.
Uma única vez (art. 451, CLT)
Soma dos dois períodos contratuais (anterior e posterior à dilação temporal) não ultrapasse o prazo máximo dos contratos a termo - dois anos; ou 90 dias no contrato de experiência.
Segunda prorrogação → automática indeterminação do contrato 
Exceção → Lei n. 9.601/98.
Sucessividade → consiste na celebração de NOVO contrato a termo após a extinção próxima de um contrato anterior da mesma natureza. 
CLT → restritivas da sucessividade contratual → sucessão depois de transcorridos seis meses do contrato anterior (art. 452).
Sucessividade por lapso temporal inferiora seis meses do término do primeiro contrato→o segundo contrato sofrerá modificação objetiva automática, considerando-se como pacto de duração indeterminada.
Exceção: é válida a contratação em distâncias temporais inferiores a seis meses desde que o contrato anterior tenha expirado pela execução dos serviços especializados motivadores do pacto, ou tenha se extinguido em face da realização de certos acontecimentos suscetíveis de previsão aproximada ensejadores do contrato.
Maurício Godinho → jurisprudência → distância temporal mínima entre contratos (seis meses)→ inclusive de contratos sem termo prefixado → a presunção de fraude em contextos de rupturas e repactuações contratuais sucessivas antes do prazo
Desrespeito às formalidades da prorrogação e da sucessão → indeterminação automática imperativa da duração contratual ≠ novação� → não há extinção das obrigações anteriores (ao contrário, elas se afirmam no novo tipo contratual); além disso, não deriva tal modificação da vontade das partes, e sim de imperativo legal.
Hipóteses de desrespeito às formalidades da prorrogação e da sucessão → 1) contrato a termo fora das hipóteses permitidas pela lei; 2) prazo superior ao previsto na legislação; 3) prorrogação por mais de uma vez, salvo no estabelecido pela lei 9.601/98; 4) sucessividade de contratos antes do prazo de 6 meses, salvo as hipóteses já citadas
4. Suspensão e Interrupção nos Contratos à Termo. Garantias de Emprego.
Interrupção e suspensão contratuais → não produzem os mesmos efeitos típicos aos contratos indeterminados nos contratos a prazo.
Duas teorias
Interrupção e a suspensão → sustariam os efeitos contratuais, mas apenas dentro do lapso temporal já fixado ao contrato, sem terem o condão de prorrogar o termo final do contrato a prazo. 
Extinguir-se-ia normalmente em seu termo exclusivo prefixado, salvo previamente estipulado em contrato que o período de suspensão ou interrupção não será computado na contagem do prazo para efetiva terminação do contrato.
Interrupção e a suspensão → restrição de efeitos da suspensão/ interrupção no contexto dos contratos a prazo, mas pondera que a causas suspensiva/interruptiva teria o condão de prorrogar o vencimento do final do contrato até o instante de desaparecimento do fator de suspensão/interrupção do pacto, momento em que o contrato extinguir–se-ía automaticamente.
CLT → adota a primeira corrente → Art. 472, § 2º da CLT "contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem às partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para efetiva terminação".
Inexistindo pactuação favorável efetuada pelas partes, o tempo de afastamento por suspensão ou interrupção será computado no prazo para a respectiva terminação do contrato.
Garantias de emprego → mesmos fundamentos inviabilizam, efetivamente, conferir-se às garantias de emprego no âmbito dos contratos a prazo. 
Ausência de prorrogação do contrato a prazo por suspensão, interrupção, nem garantia de emprego. 
Exceção → Maurício Godinho → afastamento por acidente de trabalho (art. 472, § 2º, CL T)
Fundamento → a causa do afastamento integra a essência sócio-jurídica de tal situação trabalhista, já que se trata de suspensão provocada por malefício sofrido estritamente pelo trabalhador em decorrência do ambiente e processo laborativos, portanto em decorrência de fatores situados "fundamentalmente sob ônus e riso empresariais”. 
Garantia de emprego de um ano após seu retorno da respectiva licença acidentária (art. 118, Lei n. 8.213/91) →trabalhadores acidentados ou sob doença profissional, mesmo no contrato por prazo determinado.
5. Efeitos Rescisórios nos Contratos a Termo
Contratos a termo → parcelas rescisórias mais restritas do que nos contratos por prazo indeterminado
Pequena diferenciação entre as parcelas rescisórias conforme a modalidade de ruptura contratual verificada nos contratos a termo 
Modalidades de ruptura nos contratos a termo
Extinção normal, em face do cumprimento do prazo; 
13º salário proporcional; férias proporcionais com 1/3 (Enunciado n. 328, TST); liberação de FGTS (sem 40%);
Extinção anormal, em face de dispensa antecipada pelo empregador (resilição unilateral por ato empresarial); 
13º salário proporcional, férias proporcionais com 1/3 e liberação de FGTS (as mesmas verbas acima mencionadas), indenização do art. 479 da CLT (valor no importe da metade dos salários que seriam devidos pelo período restante do contrato), 40% de acréscimo sobre o FGTS (?).
Há entendimentos de que esses 40% se compensariam com a indenização do art. 479 da CL T por atenderem as duas parcelas à mesma causa e objetivos jurídicos - a reparação pela, dispensa imprevista.
Maurício Godinho →a não adoção do 40% vai de encontro com a legislação do FGTS que determina o pagamento, nos contratos a termo, dos 40% sobre o Fundo, em situações de dispensa antecipada por ato empresarial, e dos 20% de acréscimo fundiário, em situações de dispensa antecipada por culpa recíproca, com base no Enunciado 125 do TST.
Nº 125 Contrato de trabalho. Art. 479 da CLT.
 O art. 479 da CLT aplica-se ao trabalhador optante pelo FGTS admitido mediante contrato por prazo determinado, nos termos do art. 30, § 3º, do Decreto nº 59.820, de 20.12.1966. (RA 83/1981, DJ 06.10.1981)
Lei 9.601/98 → a indenização devida em caso de rescisão antecipada por parte do empregador, o mesmo deverá pagar o valor estabelecido no instrumento normativo que autorizou este tipo de contratação a termo
Extinção anormal, em face de pedido de demissão antecipada pelo empregado (resilição unilateral por ato obreiro); 
13º salário proporcional, as férias proporcionais com 1/3 (Enunciados 328 e 261 do TST). 
Não saca o FGTS; Poderá ser compelido a indenizar o empregador pelos prejuízos resultantes da ruptura antecipada, no limite que pagaria o empregador caso extinguisse antecipadamente o contrato a termo.
Lei 9.601/98 → a indenização devida em caso de rescisão antecipada por parte do empregado, o mesmo deverá pagar o valor estabelecido no instrumento normativo que autorizou este tipo de contratação a termo
Extinção anormal, em face de pedido de demissão ou dispensa antecipadas, havendo no contrato cláusula assecuratória do direito recíproco de antecipação rescisória (art. 481 da CLT).
Todas as parcelas rescisórias típicas de contratos de duração indeterminada, caso se trate de dispensa efetivada pelo empregador (inclusive aviso prévio, com projeção no contrato); 13º salário proporcional; férias proporcionais com 1 /3; FGTS com 40%).
Lei n. 9.601/98 → será estudado posteriormente.
6. Forma e Prova nos Contratos a termo
Contrato de trabalho por prazo determinado → regra é ser informal, o que não quer dizer que não tenha forma (tácita e expressa)
Não necessariamente tem que ser escrito, salvo as hipóteses expressamente prevista esta formalidade.
V.g. contrato de atleta profissional, de artista, de trabalho temporário, da Lei 9.601/98.
 
Apesar da desnecessidade da forma escrita, a mesma é válida para provar a determinação no prazo do contrato → uma vez que a regra do contrato de trabalho é ser por prazo indeterminado (princípio da continuidade da relação de emprego). 
A determinação do prazo pode ser provado por qualquer meio de prova.
As hipóteses do art. 443, § 2 da CLT → não tem a formalidade de ser escrito
Contrato de experiência 
Legalmente → não tem a formalidade de ser escrito
Doutrinariamente (Godinho) e Jurisprudencialmente → no contrato ou na CTPS, anotação do contrato de experiência, demonstrar a intenção do empregador, no inicio da contratação, de experimentar o empregado e vice-versa.
7. Acessio temporis
Tanto na sucessão de contratos lícita ou proibida é possível a somar os tempos dos contratos, no entanto tem que preencher alguns requisitos:
Os contratos cotejados têm que ser de emprego (mesma natureza)
Os contratos têm que ser firmadospelo mesmo empregador ou grupo econômico (súmula 129 do TST)
O ultimo contrato tem que ser por prazo indeterminado, salvo quando o último contrato for contrato de safra ou de obra certa (contrato por prazo determinado).
Quando o contrato por prazo determinado for rompido por: cumprimento do seu termo final; dispensa imotivada; por extinção do estabelecimento; por pedido de demissão do obreiro (jurisprudência)
Não podem ocorrer as seguintes situações sob pena de não ocorrer a acessio temporis.
Contratos de naturezas diversas
Empregadores diferentes
Ruptura do contrato determinado por; justa causa, ruptura com pagamento de indenização legal (relativizado pela jurisprudência, permitindo nas hipóteses em que o empregado teria direito a indenização, mas não pleiteou em juízo, bem como, perceber indenização, e logo após for admitido – art.9 da CLT, fraude); ruptura por aposentadoria espontânea
8. Contratos de emprego e contratos afins
Contrato atividade → Jean Vincent
Denominação → todos os contratos que possuem como objeto a utilização da energia pessoal de um contratante em proveito de outrem (obrigação de fazer).
Espécies 
Empreitada
Mandato
Sociedade
Parceria rural
Locação de serviços
Representação ou agenciamento
Contrato de emprego
Ponto de Afinidade entre todos os contratos atividades → objeto (obrigação de fazer). Utilização da energia pessoal de um contratante em proveito de outrem.
Ponto distintivo principal → ausência de subordinação jurídica absoluta no modo de prestar o serviço.
	Contrato de prestação de serviço (art. 593 -609)
	Subordinação jurídica
	Contrato de empreitada (art. 610- 626)
	Modo de retribuição 
	Objeto do contrato
	Qualidade do Tomador
	Subordinação jurídica
	Mandato e representação 
	Gratuidade do mandato
	Natureza da atividade
	Representação jurídica
	Subordinação jurídica
	Sociedade (art. 981 e ss)
	Caráter da retribuição
	Affectio societatis
	Subordinação jurídica
	Parceria rural (agrícola ou pecuária) – art. 1410 e ss.
	Caráter da retribuição 
	Affectio societatis
	Subordinação jurídica
	Representante comercial (Lei.4.886/65)
	Subordinação jurídica
9. Pré-contratações.
Inicia o contrato de trabalho a partir do momento que se verificam as presenças da onerosidade, pessoalidade, não-eventualidade, subordinação. Quando coloca a sua energia de trabalho em função de outra pessoa. 
Pré-contratação → fase de formação do contrato. tratativas.
Danos pré-contratuais
Descumprimento dos deveres anexos ao contrato
Súmulas
Nº 125 Contrato de trabalho. Art. 479 da CLT
O art. 479 da CLT aplica-se ao trabalhador optante pelo FGTS admitido mediante contrato por prazo determinado, nos termos do art. 30, § 3º, do Decreto nº 59.820, de 20.12.1966.(RA 83/1981, DJ 06.10.1981)
Nº 163 Aviso prévio. Contrato de experiência
Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos contratos de experiência, na forma do art.481 da CLT. Ex-prejulgado nº 42.(RA 102/1982, DJ 11.10.1982 e DJ 15.10.1982)
Nº 188 Contrato de trabalho. Experiência. Prorrogação
O contrato de experiência pode ser prorrogado, respeitado o limite máximo de 90 (noventa) dias.
Nº 212 Despedimento. Ônus da prova
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. (Res. 14/1985, DJ 19.09.1985)
Nº 260 Salário-maternidade. Contrato de experiência - Cancelado
No contrato de experiência, extinto antes do período de 4 (quatro) semanas que precede ao parto, a empregada não tem direito a receber, do empregador, o salário-maternidade. (Res. 8/1986, DJ 31.10.1986 - Republicada com correção DJ 06.11.1986)
Nº 2 Gratificação natalina - Cancelado
É devida a gratificação natalina proporcional (Lei nº 4.090, de 1962) na extinção dos contratos a prazo, entre estes incluídos os de safra, ainda que a relação de emprego haja findado antes de dezembro. (RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969)
Nº 14 Culpa recíproca - Nova redação
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinqüenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais. Histórico: Redação original - RA 28/1969, DO-GB 21.08.1969
� Novação é a figura consistente na criação de uma obrigação nova com o fito de extinguir uma anterior ("é a extinção de uma obrigação pela formacão de outra, destinada a substituí-la")

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