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Manual_de_Prticas_Qumica_Geral__2013.2__UNIFACS

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MANUAL DE LABORATÓRIO 
QUÍMICA GERAL 
 
CURSO: ENGENHARIA 
Autores: 
Prof. Ronaldo Costa 
Prof. Iran Talis 
Prof. Leila Aguilera 
Prof. Luciana Menezes 
Prof. Rafael Moreira 
Prof. Samuel Macedo 
Prof. Selmo Almeida 
Prof. Viviana Mateus 
Prof. Viviana Rocha 
Prof. Maria Luiza 
Versão no 1, Agosto-2013 
Salvador, Bahia 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 3 
 
 
SUMÁRIO: 
 
1°Prática: Preparo e separação de misturas homogêneas e heterogêneas – 
parte I PAG.0 4 
2°Prática: Preparo e separação de misturas homogêneas e heterogêneas – 
parte II PAG. 11 
3°Prática: Análise de sais por ensaio de chama PAG. 19 
4°Prática: Propriedades Periódicas PAG. 22 
5°Prática: 5° Prática: Campo elétrico e condutividade de líquidos 
e sólidos PAG. 27 
6ª Prática: Estudo da solubilidade dos compostos na determinação de 
álcool na gasolina PAG.32 
7° Prática: Identificação da acidez e basicidade de soluções PAG. 36 
8° Prática: Reações químicas e um estudo aplicado: Tratamento primário 
de água PAG.42 
9°Prática: Estudo de Reações químicas espontâneas e processos 
eletroquímicos PAG. 46 
ANEXOS PAG. 55 
INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA PAG. 56 
INSTRUÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO PAG. 59 
SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA PAG. 77 
MATERIAL BÁSICO DE LABORATÓRIO PAG. 86 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 4 
 
 
1°Prática: 
Preparo e separação de misturas homogêneas e 
heterogêneas – parte I 
Objetivo: 
 Preparar misturas homogêneas e heterogêneas; 
 Identificar as principais vidrarias de um laboratório; 
 Separar misturas heterogêneas; 
 Aprender os fundamentos das principais técnicas de laboratório. 
 
Parte experimental: 
Parte I - Preparo de uma mistura homogênea (sólido-líquido) 
1. Pegue um béquer (1) e com uma espátula (2), pese 1,0 g de sulfato 
de cobre (CuSO4.5H2O); 
Com uma pisseta (3), coloque 20 mL de água destilada em uma proveta (4) e transfira para 
o béquer; 
2. Misture o sistema com um bastão de vidro (5). 
 
 (1) (2) (3) (4) (5) 
(1) Béquer: Serve para dissolver substâncias, efetuar reações químicas. 
(2) Espátula: Material de aço ou porcelana, usado para transferência de substâncias sólidas. 
Deve ser lavada e enxugada após cada transferência. 
(3) Pisseta: Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água destilada, 
álcool ou outros solventes. 
(4) Proveta: Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir e transferir volumes de 
líquidos. Não deve ser aquecida. 
 
QUÍMICA GERAL Página 5 
 
(5) Bastão de vidro: É um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar as 
dissoluções, mantendo as massas líquidas em constante movimento. Também auxilia na 
filtração. 
 
Parte II - Preparo de uma mistura heterogênea (sólido-líquido) 
1. Com um vidro de relógio (6) e com uma espátula, pese 2,0 g de 
dióxido de silício –silica gel (SiO2); 
2. Transfira a amostra pesada para a solução preparada na Parte I; 
3. Misture o sistema com um bastão de vidro. 
 
 (6) 
(6) Vidro de relógio: Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir béqueres, em 
evaporações, pesagens de diversos fins. Não pode ser aquecido diretamente na chama do bico 
de Bunsen. 
 
Parte III – Separação de uma mistura heterogênea: Filtração Simples 
Obs: 
Utilize a solução preparada anteriormente. 
 
1. Prenda uma argola (7) a uma mufa (8) sobre uma haste 
universal (9); 
2. Pegue um funil ordinário (10) e coloque sobre a argola; 
3. Coloque um erlenmeyer (11) embaixo do funil; 
4. Pegue um papel de filtro, dobre-o e coloque dentro do funil 
ordinário (figura 01); 
5. Com um bastão de vidro, efetue o procedimento de filtração 
como mostrado na Figura 02. 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 6 
 
 
 
 
 
Figura 01: Papel de filtro dobrado 
 
 
 
 
 
Figura 02: Apresentação da técnica de filtração 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 7 
 
 
 
 
 
 (7) e (8) (9) (10) (11) 
 
(7) Argola: Usado com suporte para funil de vidro. 
(8) Mufa: Peça metálica usada para montar aparelhagens em geral. Pode vir já presa a argola 
ou a garra. 
(9) Haste ou suporte universal: Utilizado em várias operações como: filtrações, suporte para 
condensador, sustentação de peças, etc. 
(10) Funil comum: Usado para transferência de líquidos. 
(11) Erlenmeyer: Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, dissolução de substâncias 
e realização de reações químicas. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
- E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; 
Ed. Moderna; São Paulo, 1982. 
- Chemical Bond Approch Committee; Química: Parte I; Editora 
Universidade de Brasilia; Brasilia, 1964. 
- Vogel, A.; Análise Inorgânica Quantitativa; Editora Guanabara; Rio de 
Janeiro, 1986. 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 8 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I - Preparo de uma mistura homogênea (sólido-líquido) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 9 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II - Preparo de uma mistura heterogênea (sólido-líquido) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 10 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte III – Separação de uma mistura heterogênea: Filtração Simples 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 11 
 
 
 
2°Prática: 
Preparo e separação de misturas homogêneas e 
heterogêneas – parte II 
Objetivo: 
 Separar misturas homogêneas; 
 Identificar as principais vidrarias de um laboratório; 
 Aprender os fundamentos das principais técnicas de laboratório. 
 
Parte experimental: 
Parte I – Separação de uma mistura homogênea: Destilação Simples 
1. Monte um aparelho de destilação como indicado na figura 01; 
2. Abra a torneira e verifique se esta havendo fluxo de água no 
condensador; 
3. Adicione a um balão de destilação (1) 20 mL de uma solução de 
sulfato de cobre (CuSO4.5H2O); 
4. Adicione porcelana porosa ao balão de destilação; 
5. Encaixe o balão de destilação ao sistema; 
 
Atenção: apenas inicie o aquecimento após autorização do professor 
 
6. Comece o aquecimento ligando a manta de aquecimento; 
7. Tome nota da temperatura a que a primeira gota de destilado cai 
no erlenmeyer. 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Equipamentos necessários para a prática de destilação simples. 
 
(1) (2) (3) 
(1) Balão de destilação: Balão de fundo chato com saída lateral para passagem dos vapores 
durante uma destilação. 
(2) Manta de aquecimento: equipamento destinado ao aquecimento controlado de materias 
(3) Condensador: Utilizado em destilações. Tem por finalidade condensar os vapores dos 
líquidos. 
 
QUÍMICA GERAL Página 13 
 
 
 
Parte II – Separação de uma mistura homogênea: Evaporação do 
solvente 
1. Adicione a um tubo de ensaio (4) 2 mL de uma solução de 
sulfato de cobre (CuSO4.5H2O); 
2. Prenda-o com uma garra ou pinça de madeira (5) e leve a 
aquecimento em um bico de Bunsen (6); 
 
Atenção: apenas inicie o aquecimento apósautorização do professor 
 
3. Aqueça-o até total evaporação do solvente; 
 
Atenção: Nunca aqueça o tubo de ensaio, apontando sua extremidade 
aberta para um colega ou para si mesmo 
 
4. Após evaporação do solvente, coloque o tubo de ensaio sobre 
uma estante para tubos de ensaio (7). 
 
 
(4) (5) (6) (7) 
(4) Tubo de ensaio: Empregado para fazer reações em pequena escala, notadamente em teste 
de reações. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama. 
(5) Garra ou Pinça de madeira: Usada para prender tubos de ensaio durante o aquecimento 
direto em chamas. 
(6) Bico de busen: Fonte de aquecimento com chama utilizando gases inflamáveis como 
combustível. 
(7) Estante para tubo de ensaio: Suporte para tubos de ensaio. 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 14 
 
 
 
Parte III – Separação de uma mistura homogênea: Extração Líquido-
Líquido 
1. Monte um sistema para o funil de separação (8) aproveitando o 
já montado para o processo de filtração apenas retirando o funil 
simples e colocando o funil de separação no lugar (figura 2); 
 
Figura 02: Sistema utilizado para a separação de uma mistura em um funil 
de separação 
 
2. Adicione ao funil de separação 10mL de água de iodo e 15mL de 
solvente orgânico; 
 
Atenção: Observe se a torneira do funil de separação esta fechada 
 
3. Misture a solução como mostrado na Figura 03; 
4. Recolha o líquido menos denso em um erlenmeyer. 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 15 
 
 
Figura 03: Método de efetuar uma mistura em um funil de separação. 
 
 
 (8) 
(8) Funil de decantação ou de separação: usado para separação de líquidos imiscíveis. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
- E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; 
Ed. Moderna; Sao Paulo, 1982. 
- Chemical Bond Approch Committee; Química: Parte I; Editora 
Universidade de Brasilia; Brasilia, 1964. 
- Vogel, A.; Análise Inorgânica Quantitativa; Editora Guanabara; Rio de 
Janeiro, 1986. 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 16 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I – Separação de uma mistura homogênea: Destilação Simples 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 17 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II – Separação de uma mistura homogênea: Evaporação do solvente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 18 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte III – Separação de uma mistura homogênea: Extração Líquido-
Líquido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 19 
 
 
 
 
3°Prática: 
Análise de sais por ensaio de chama 
 
Objetivo: 
 Identificar alguns cátions através do espectro de emissão. 
 Relacionar o experimento com o modelo atômico de Bohr. 
 
Parte experimental: 
1. Separe 06 vidros de relógio ou placas de Petri (1). Numere-os de 01 
a 06; 
2. De acordo com a Tabela 01, com uma espátula, coloque uma 
pequena quantidade de cada sal em cada vidro de relógio ou placa de 
Petri; 
3. Adicione gotas de etanol no sal e risque um fósforo sobre ele; 
4. Observe a coloração da chama. 
 
TABELA 01: 
Experimento Nome do sal Fórmula Cátion Ânion Cor observada 
1 Cloreto de sódio 
2 Sulfato de sódio 
3 Nitrato de Potássio 
4 Cloreto de Estanho 
5 Sulfato de cobre(II) 
6 Sal desconhecido 
 
 
 
 (1) 
 
QUÍMICA GERAL Página 20 
 
(1) Placa de Petri: Recipientes rasos de vidro com tampa utilizados para secagens de 
substâncias ou realização de reações químicas em pequena escala. 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
- E. A. de Oliveira; Aulas Praticas de Quimica; Editora Moderna Ltda.; Sao 
Paulo,1993, p81. 
- R. Feltre; Quimica- Quimica Geral vol 1;Editora Moderna Ltda.; Sao 
Paulo, 2000, p562. 
- E. Giesbrecht et al.;Experiencias de Quimica: tecnicas e conceitos 
basicos; Editora Moderna Ltda.; Sao Paulo, 1982, p 152. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 21 
 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Análise de sais por ensaio de chama 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 22 
 
 
4°Prática: 
Propriedades Periódicas 
 
Objetivo: 
 Caracterizar, através de experimentos, a variação das propriedades 
ácido-básicas e propriedades oxidantes e redutoras de elementos 
de um período da tabela periódica. 
 
Parte experimental: 
Parte I - Propriedades redutoras dos metais 
a) Sódio 
1. Em uma cápsula de porcelana, coloque 10 mL de água destilada e 
adicione 3 gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da 
fenolftaleína na água. 
 
Atenção: Fenolftaleína é um indicador ácido-base que possui coloração 
vermelha em meio básico e é incolor em meio ácido. 
 
2. Cuidadosamente, retire um pequeno pedaço de sódio metálico do 
recipiente, utilizando uma pinça, o qual está imerso em querosene e 
coloque-o sobre um pedaço de papel de filtro. 
3. Corte com uma espátula um pequeno fragmento de sódio metálico 
(tamanho de uma cabeça de palito de fósforo) e observe a superfície 
metálica recém cortada; 
4. Coloque o pequeno fragmento do sódio na cápsula. Observe a 
coloração da solução. 
 
Atenção: o sódio é um metal muito reativo, por isso deve ser conservado 
imerso em querosene para que não reaja com o oxigênio do ar. Em 
contato com a pele produz queimaduras gravíssimas. Se uma grande 
quantidade sódio reagir com água ou com oxigênio, pode ocorrer grande 
explosão! 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 23 
 
b) Magnésio 
1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de água destilada e adicione 3 
gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da fenolftaleína na água. 
2. Coloque um pedaço de fita de magnésio previamente lixado no tubo 
de ensaio e observe após 5 minutos. 
 
c) Alumínio 
1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de água destilada e adicione 3 
gotas de fenolftaleína. Observe a coloração da fenolftaleína na água. 
2. Coloque um pedaço de alumínio no tubo de ensaio e observe após 5 
minutos. 
 
Parte II - Caráter oxidante dos halogênios 
a) Obtenção do bromo 
1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de uma solução de brometo 
de sódio (NaBr) 0,1 mol/L; 
2. Adicione 1 mL de um solvente orgânico indicado pelo professor no 
tubo de ensaio; 
3. Agite o sistema e observe a coloração das duas fases; 
4. Adicione ao tubo algumas gotas de água de cloro e agite; 
5. Observe a coloração das duas fases. 
 
b) Obtenção do iodo 
1. Em um tubo de ensaio, coloque 2 mL de uma solução de iodeto de 
sódio (NaI) 0,1 mol/L; 
2. Adicione 1 mL de um solvente orgânico indicado pelo professor no 
tubo de ensaio; 
3. Agite o sistema e observe a coloração das duas fases; 
4. Adicione ao tubo algumas gotas de água de cloro e agite; 
5. Observe a coloração das duas fases. 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 24 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; 
Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula 
Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; 
Salvador, 1997. 
- Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; 
Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. 
- L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 
1985, p 220. 
- J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. 
- E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São 
Paulo, 1993, p 81.QUÍMICA GERAL Página 25 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I - Propriedades redutoras dos metais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 26 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II - Caráter oxidante dos halogênios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 27 
 
 
 
5°Prática: 
Campo Elétrico e Condutividade em líquidos e 
sólidos 
Objetivo: 
 Estudar a polaridade das moléculas de solventes, com polaridades 
diferentes, através da ação do campo elétrico sobre os mesmos. 
 Estudar a condutividade de soluções eletrolíticas e moleculares; 
 Estudar a condutividade elétrica em sólidos iônicos, metálicos, 
moleculares e covalentes. 
 
Parte experimental: 
Parte I – Ação de um campo elétrico 
 Monte uma bureta de 50 mL em suporte universal e encha a mesma 
com água destilada. 
 Abra a torneira da bureta com água de modo a deixar correr um fio 
de água mais fino possível (um fio, e não gota a gota) de uma altura 
de aproximadamente de 10 cm entre o bico da bureta e a boca de 
um béquer. 
 Atrite um bastão de plástico (caneta esferográfica) contra uma 
flanela e chegue-a para bem próximo do fio de água (sem encostar). 
 Observe e anote. 
 Repita o procedimento usando agora álcool etílico e hexano. 
 Observe e anote. 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 28 
 
 
 
 
Parte II – Condutividade 
 
Usando o circuito elétrico montado no laboratório, teste a condutividade 
elétrica das seguintes espécies: 
 
o Água destilada: coloque água destilada em um béquer em 
quantidade suficiente para que os fios do circuito fiquem 
parcialmente imersos na água. Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Solução aquosa de sulfato de cobre: coloque a solução de sulfato 
de cobre em um béquer e feche o circuito com os fios. Teste, 
observe a lâmpada e anote. Lave os fios com água destilada após 
cada experimento. 
o Solução aquosa de sacarose: repita o procedimento para uma 
solução de sacarose e com a água do mar. Teste, observe a lâmpada 
e anote. 
o Solução aquosa de HCl 1,0 mol/L: teste a condutividade da solução 
de HCl. Dilua levemente o ácido com água destilada. Teste, observe 
a lâmpada e anote. Dilua um pouco mais. Teste, observe a lâmpada 
e anote. 
o Solução aquosa de ácido acético 1,0 mol/L: repita o procedimento 
para a solução de ácido acético. Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Solução de cimento e água. Coloque em um béquer cimento e água 
e verifique a condutividade da solução. Teste, observe a lâmpada e 
anote. 
o Alumínio Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Cobre Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Plástico Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Ferro Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Granito Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Mármore Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Carvão ativo Teste, observe a lâmpada e anote. 
o Grafite Teste, observe a lâmpada e anote. 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 29 
 
 
 
 
Intensidade da luz observada no teste 
Alta Baixa Não observada 
Água destilada 
Solução de 
Sulfato de 
Cobre 
 
Solução de 
Sacarose 
 
Solução de HCl 
1,0 Mol/L 
 
Solução de HCl 
diluído 
 
Solução de 
ácido acético 
 
Solução 
cimento 
 
Alumínio 
Plástico 
Ferro 
Granito 
Mármore 
Carvão ativo 
Grafite 
 
BIBLIOGRAFIA 
- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; 
Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula 
Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; 
Salvador, 1997. 
- Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; 
Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. 
- L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 
1985, p 220. 
- J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. 
- E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São 
Paulo, 1993, p 81. 
 
QUÍMICA GERAL Página 30 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I – Campo Elétrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 31 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II – Condutividade em líquidos e sólidos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 32 
 
6ª Prática 
Estudo da solubilidade dos compostos na 
determinação de álcool na gasolina 
Objetivo: 
 Caracterizar, através de experimentos, a variação das propriedades 
ácido-básicas e propriedades oxidantes e redutoras de elementos 
de um período da tabela periódica; 
 Estudar a polaridade das moléculas de solventes e solutos 
 Estudar a influência da polaridade das moléculas na solubilidade em 
diferentes solventes; 
 Aplicar o conhecimento de solubilidade para determinar a 
quantidade de álcool na gasolina. 
 
Parte experimental: 
Parte I – Ensaio sobre solubilidade dos compostos 
1. Numere 12 tubos de ensaio; 
2. De acordo com a Tabela 01, teste a miscibilidade dos solutos (água, 
etanol, hexano, óleo, cloreto de sódio e gasolina) em diferentes 
solventes (água, etanol e hexano); 
3. Observe a formação de uma ou mais fases no tubo de ensaio. 
 
TABELA 01: 
Soluto 
Solvente 
água etanol Hexano 
água 
etanol Tubo 1 
hexano Tubo 2 Tubo 6 
óleo Tubo 3 Tubo 7 Tubo 10 
cloreto de sódio Tubo 4 Tubo 8 Tubo 11 
gasolina Tubo 5 Tubo 9 Tubo 12 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 33 
 
Parte II – Determinação de álcool em gasolina 
1. Em uma proveta de 100mL com tampa, coloque 50mL de gasolina e 
50mL de uma solução de cloreto de sódio 10% (m/v); 
2. Tampe a proveta e vire-a 04 ou 05 vezes; 
3. Faça uma nova leitura das 02 fases. 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; 
Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula 
Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; 
Salvador, 1997. 
- Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; 
Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. 
- L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 
1985, p 220. 
- J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. 
- E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São 
Paulo, 1993, p 81. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 34 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I – Ensaio sobre solubilidade dos compostos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FLUXOGRAMA: 
Parte II – Determinação de álcool em gasolina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7°Prática: 
Identificação da acidez e basicidade de soluções 
 
Objetivo: 
 Constatar experimentalmente as propriedades dos ácidos e bases; 
 Identificar uma solução ácida ou básica através de indicadores. 
 
Parte experimental: 
Parte I – Indicadores ácido-base 
1. Numere 09 tubos de ensaio; 
2. Adicione aos tubos de ensaio 2 mL das soluções de ácido clorídrico 
(HCl), ácido nítrico (HNO3) e hidróxido de sódio (NaOH) (todos com 
concentração de 0,5 mol/L) de acordo com a Tabela 01; 
3. Adicione 2 gotas dos indicadores ácido-base (Fenolftaleína, 
Alaranjado de Metila e Azul de bromotimol às soluções conforme 
Tabela 1; 
4. Observea coloração das soluções. 
 
TABELA 01: 
Indicador 
Solução 
HCl HNO3 NaOH 
Fenolftaleína Tubo 1 Tubo 4 Tubo 7 
Alaranjado de Metila Tubo 2 Tubo 5 Tubo 8 
Azul de bromotimol Tubo 3 Tubo 6 Tubo 9 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 37 
 
 
 
Parte II – Ação de ácidos fortes sobre bases, metais e carbonato 
1. Numere 08 tubos de ensaio; 
2. Adicione aos tubos de ensaio 2 mL de HCl e HNO3 (todos com 
concentração de 6 mol/L) de acordo com a Tabela 02; 
3. Adicione aos tubos de ensaio 1, 2, 3, 5, 6 e 7 grãos de cobre 
metálico (Cu(metálico)), grãos de zinco metálico (Zn(metálico)), uma 
pequena porção de carbonato de sódio (Na2CO3) de acordo com a 
Tabela 02; 
4. Observe as reações; 
5. Adicione 2 gotas de fenolftaleína aos tubos de ensaio 4 e 8; 
6. Agite os tubos de ensaio; 
7. Adicione a estes 2 mL da solução de NaOH (concentração de 6 
mol/L) de acordo com a Tabela 02; 
8. Agite os tubos de ensaio e observe as reações. 
 
TABELA 02: 
Reagentes 
Solução 
HCl HNO3 
Cu(metálico) Tubo 1 Tubo 5 
Zn(metálico) Tubo 2 Tubo 6 
Na2CO3 Tubo 3 Tubo 7 
NaOH Tubo 4 Tubo 8 
 
Parte III – Medida do pH de soluções 
1. Com um papel medidor de pH, meça o pH das soluções trabalhadas 
nesta prática; 
2. Traga de casa materiais como vinagre, pasta de dente, sabonete de 
diferentes marcas e preços, café, água mineral com e sem gás, 
refrigerantes, leite, etc. e meça o pH com papel medidor de pH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 38 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
- J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 391. 
- W.L. Masterson, E.J. Slowinski, C.L. Stanitski; Princípios de Química; LTC 
Editora; Rio de Janeiro, 1990, p 409. 
- E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São 
Paulo, 1993, p 67. 
- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; 
Departamento de Química Geral e Inorgânica-UFBA. Roteiro de Aula 
Prática: Ácidos e Bases - classes opostas de compostos químicos; Salvador, 
1997. 
- Amaral, L.; Trabalhos Práticos de Química; Volume 1; Livraria Nobel S/A 
Editora; São Paulo, 1975; p 69. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 39 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I – Indicadores ácido-base 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FLUXOGRAMA: 
Parte II – Ação de ácidos fortes sobre bases, metais e carbonato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 41 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte III – Medida do pH de soluções 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 42 
 
 
 
8°Prática: 
Reações químicas e um estudo aplicado: 
Tratamento primário de água 
 
Objetivo: 
 Utilizar evidências experimentais para concluir sobre a ocorrência 
de uma reação química; 
 Classificar reações químicas; 
 Representar reações através de uma equação química; 
 Aprender as etapas de um processo de tratamento de água. 
 
Parte experimental: 
Parte I – Evidências experimentais de uma reação química 
1. Numere 05 tubos de ensaio; 
2. No tubo 1, adicione 1 mL de uma solução de cloreto de sódio (NaCl) 
0,1 M e 1 mL de uma solução de nitrato de prata (AgNO3) 0,1 M e 
observe; 
3. No tubo 2, adicione um pedaço de magnésio metálico e adicione 
sobre ele algumas gotas de ácido clorídrico (HCl) 1 M. Agite o sistema 
e observe; 
4. No tubo 3, adicione 1 mL de dicromato de potássio (K2Cr2O7), fonte 
de Cr+6, e alguns cristais de ácido ascórbico – Vitamina C (C6H8O6). 
Agite o sistema e observe; 
5. No tubo 4, adicione 2 mL de uma solução de NaOH 6 M e meça a 
temperatura. No tubo 5, adicione 2 mL de uma solução de HCl 6 M e 
também meça a temperatura. Misture as soluções e meça a 
temperatura da solução final. 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 43 
 
 
Parte II – Tratamento de água 
1. Em um béquer, prepare uma solução de água barrenta 
aproximadamente de 400 mL; 
2. Numere 04 béqueres; 
3. Distribua a solução preparada no item anterior igualmente nos 04 
béqueres 100 mL em cada ; 
4. Somente ao béquer 3 adicione 2 mL de ácido clorídrico 1M; 
5. Somente ao béquer 4 adicione 2 g, aproximadamente, de óxido de 
cálcio (CaO); 
6. Nos béqueres 2, 3 e 4 adicione 3 mL de solução de sulfato de 
alumínio saturada(Al2(SO4)3); 
7. Meça o pH das soluções em todos os béqueres; 
8. Observe em qual béquer haverá uma decantação em maior 
velocidade. 
 
BIBLIOGRAFIA 
- A. M. V. Viveiros, C. R. Martins, F. M. Alves, J. P. L. Cedraz, S. F. Lôbo; 
Departamento de Química Geral e Inorgânica - UFBA; Roteiro de Aula 
Prática: Por que alguns elementos são oxidantes e outros são redutores?; 
Salvador, 1997. 
- Chemical Education Material Study; Química: uma ciência experimental; 
Volume 1, Livraria Editora Ltda.; São Paulo,1967, p 107. 
- L.V. Quagliano, L.M. Vallarino; Química; Guanabara Dois; Rio de Janeiro, 
1985, p 220. 
- J.B. Russel; Química Geral; McGrawHill; São Paulo, 1981, p 177. 
- E.A. de Oliveira; Aulas Práticas de Química; Editora Moderna LTDA.; São 
Paulo, 1993, p 81. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 44 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I – Evidências experimentais de uma reação química 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 45 
 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II – Tratamento de água 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 46 
 
 
9°Prática: 
Estudo de Reações químicas espontâneas e 
processos eletroquímicos 
 
Objetivo: 
 Aprender a utilizar um multímetro; 
 Montar uma pilha de Daniel; 
 Verificar a produção de corrente elétrica através de um multímetro; 
 Estudar reações espontâneas e não espontâneas. 
 
Parte experimental: 
Parte I – Como utilizar um multímetro 
1. Seguindo convenção da eletricidade, conecte a ponta de prova 
vermelha (+) ao terminal VΩ e a ponta preta (-) ao COM no 
multímetro (ver Figura 1); 
 
FIGURA 1: 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 47 
 
2. Posicione a chave rotativa na posição de medida de tensão contínua 
DVC ou V , (ver Figura 2); 
 
FIGURA 2: 
 
 
3. Meça a tensão de uma pilha comercial dispondo a ponta de prova 
vermelha (+) ao terminal (+) da pilha e a ponta de prova preta (-) ao 
ao terminal (+) da pilha. Anote seu valor (ver Figura 3); 
 
FIGURA 3: 
 
 
4. Inverta os terminais (cabo vermelho no negativo e preto no 
positivo) e veja o que acontece com a medida (ver Figura 4); 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 48 
 
 
FIGURA 4: 
 
 
Parte II – Pilha de Daniell 
1. Númere 02 bequeres; 
2. No béquer 1, adicione uma solução de CuSO4 0,3M; 
3. No béquer 2, adicione uma solução saturada de NaCl; 
4. Una estes béqueres com uma ponte salina construída da seguinte 
forma: 
a. Pegue uma folha de papel de filtro; 
b. Faça um cilindro retorcido com a mesma; 
c. Umidifique-a na solução saturada de NaCl; 
d. Disponha cada ponta em um dos béqueres; 
5. Mergulhe o eletrodo de cobre no béquer 1 e op eletrodo de zinco 
no béquer 2; 
6. Verifique a ddp da pilha utilizando um multímetro (ver Figura 5). 
 
FIGURA 5: 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 49 
 
 
Parte III – Estudo da espontaneidade de uma reação 
1. Númere 02 bequeres; 
2. No béquer 1, adicione uma solução de CuSO4 0,3M; 
3. No béquer 2, adicione uma solução de sulfato de zinco (ZnSO4) 0,3M; 
4. Com uma placa de zinco e uma placade cobre faça os seguintes testes 
e observe: 
a. Mergulhe a placa de cobre no béquer 1 e depois no béquer 2; 
b. Mergulhe a placa de zinco no béquer 1 e depois no béquer 2. 
 
Parte IV – Eletrólise 
1. Númere 02 tubos de ensaio e 01 bequer; 
2. Coloque 3 gotas de fenolftaleína em cada tubo de ensaio; 
3. Preencha os tubos de ensaio com a solução saturada de NaCl até a 
borda; 
4. Preencha o béquer até a metade de sua capacidade com a mesma 
solução saturada de NaCl no béquer; 
5. Tampe o tubo 1 com o dedo indicador, vire-o de cabeça para baixo 
e mergulhe-o no béquer. Faça o mesmo com o tubo 2; 
6. Com muito cuidado, insira as extremidades do fio do carregador de 
celular dentro dos tubos de ensaio, atentando para não derramar o 
conteúdo do tubo. Ligue o carregador na tomada e observe a 
coloração dos tubos, com o passar do tempo (ver Figura 6). 
 
FIGURA 6: 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 50 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
 
- R. Cruz; Experimentos de Química em Microescala. Pilha de Daniel; 
Editora Scipione. 
- E. Giesbrecht et al.; Experiências de Química: técnicas e conceitos básico; 
Ed. Moderna; São Paulo, 1982; p 117. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 51 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte I – Como utilizar um multímetro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 52 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte II – Pilha de Daniell 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 53 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte III – Estudo da espontaneidade de uma reação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 54 
 
 
FLUXOGRAMA: 
Parte IV – Eletrólise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 55 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 56 
 
 
 
INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA 
 
 
 
1°. Os equipamentos, vidrarias nas quais serão realizados os 
procedimentos iniciais são inscritos em um retângulo colocado no início 
do fluxograma. A partir da base do retângulo traça-se uma linha vertical 
que chega até a fase operacional seguinte: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2°. A adição de um reagente aos materiais iniciais é indicada por meio de 
uma flecha perpendicular à linha vertical que une as duas fases do 
processo. As substâncias devem ser mencionadas, somente, pela fórmula, 
seguindo a seguinte seqüência: 
 volume – fórmula – concentração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Béquer 
Béquer 
10 mL Na
2
SO
4 
 0,050 mol L
-1
 
5 mL BaCl
2
 0,10 mol L
-1
 
 
QUÍMICA GERAL Página 57 
 
 
 
 
 
3°. Indica-se a retirada de uma porção da mistura de reação com uma 
flecha que parte da linha vertical. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4°. As operações realizadas na mistura de reação que não impliquem em 
separação de componentes devem ser representadas pela interrupção da 
linha vertical, por duas linhas horizontais paralelas. A descrição da 
operação fica compreendida no espaço entre as duas linhas: 
 
 
 
5°. Uma operação que implique na separação dos componentes da 
mistura é indicada traçando-se uma linha horizontal no fim da linha 
vertical. O nome da operação é escrito entre parênteses, debaixo da linha 
horizontal. Os produtos resultantes de uma separação são encerrados em 
retângulos, os quais são unidos por linhas verticais às extremidades da 
linha horizontal: 
 
Béquer 
1 mL solução 
 
QUÍMICA GERAL Página 58 
 
 
 
 
5° Os produtos resultantes de qualquer operação também são fechados 
em retângulos: 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de um fluxograma completo 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 59 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO 
 
1. O que é um relatório? 
Um relatório de uma atividade prática é uma exposição escrita de um 
determinado trabalho ou experiência laboratorial. Não é apenas uma 
descrição do modo de proceder (técnicas, reagentes, material, etc.), pois 
este conjunto de informações constitui o protocolo. Um relatório é o 
conjunto da descrição da realização experimental, dos resultados nele 
obtidos, assim como das idéias associadas, de modo a constituir uma 
compilação completa e coerente de tudo o que diga respeito a esse 
trabalho. De alguma forma, elaborar um relatório deve ser visto pelo 
aluno como uma etapa importante na sua formação acadêmica, para que 
mais tarde, como profissional, possa ter adquirido e desenvolvido a 
prática e o raciocínio crítico necessários à elaboração de um artigo 
científico. 
 
2- Como escrever? 
O relatório como instrumento de trabalho deverá utilizar uma linguagem 
simples, clara, objetiva e precisa. A clareza do raciocínio, característica do 
método científico, deverá transparecer na forma como o relatório é 
escrito. 
 
Um relatório deverá ser conciso e coerente, incluindo a informação 
indispensável à compreensão do trabalho. A forma pela qual alguma 
informação pode ser apresentada (tabelas, gráficos, ilustrações), pode 
contribuir consideravelmente para reduzir a extensão de um relatório. 
 
As frases utilizadas devem ser completas, para que, através da sua leitura, 
seja possível seguir um raciocínio lógico. Em ciência, todas as afirmações 
devem ser baseadas em provas factuais e não em opiniões não 
fundamentadas. Fatos especulativos não podem tomar o lugar de outros 
 
QUÍMICA GERAL Página 60 
 
já demonstrados. De igual modo, o aluno (futuro investigador) deve evitar 
o excesso de conclusões, sendo estas precisas e sintéticas. As conclusões 
devem ser coerentes com a discussão dos resultados. 
 
 
3- Estrutura do relatório 
A divisão metodológica de um relatório em várias seções ajuda à sua 
organização e escrita por parte dos autores e, de igual modo, permite ao 
leitor encontrar mais facilmente a informação que procura. 
 
1ª página 
3.1. Título, autor(es) e data (capa) 
Identificação da universidade, curso de graduação, identificação do 
trabalho (título centralizado horizontalmente e verticalmente). 
Identificação dos autores. Cidade, Estado e País, data em que o 
relatório foi realizado. 
Formatação: Papel A4, fonte Arial, tamanho 14, todas maiúsculas 
centralizadas horizontalmente . 
 
QUÍMICA GERAL Página 61 
 
 
 
 
 
 
2ª página 
 
3.1 Folha de rosto 
A identificação da universidade, do curso de graduação, identificação 
do trabalho, título, assinatura dos autores, cidade, estado e país, devem 
ser em tipo Arial 14, maiúscula, espaçamento simples, centralizado 
horizontalmente, sendo que o título deve ser centralizado, 
horizontalmente e verticalmente. O texto de encaminhamento 
contendo o nome da prática, curso, disciplina, semestre e o nome do 
professor,data em que o relatório foi realizado, deve ter, fonte Arial 10, 
espaçamento simples minúscula, recuo 8cm em relação à margem 
esquerda. Observe exemplo abaixo: 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 62 
 
 
 
 
 
 
 
3ª página em diante 
3.2. Referencial teórico 
Descrição de toda teoria necessária ao entendimento da prática e da 
discussão dos resultados. Particularmente no caso de Química Analítica,a 
introdução deve conter a teoria do método analítico, das fontes e efeitos 
dos erros, descrição da amostra. Deve ser uma síntese própria dos vários 
livros consultados. Evite rodeios. Indicar durante o texto a referência 
usada. Ex.: ... segundo o modelo atômico de Bohr [1]. 
 
3.3. Objetivos 
 
QUÍMICA GERAL Página 63 
 
Deverá incluir sumariamente qual ou quais os objetivos do trabalho a 
realizar. 
 
3.4. Material e Reagentes 
Listar todos os materiais ( vidrarias e equipamentos) utilizados na prática, 
listar todos os reagentes utilizados indicando as concentrações e/ou o 
grau de pureza. 
3.5. Procedimento experimental 
Descrição de todo o procedimento experimental realizado para execução 
da prática (conforme o roteiro da prática ou com as adaptações 
orientadas pelo professor). 
 
3.6. Resultados 
Consiste na apresentação de todos os dados colhidos em laboratório ou 
dos calculados decorrentes dos dados. Devem ser apresentados na forma 
de tabelas, gráficos, etc, de modo a comunicar melhor a mensagem. 
 
 
 
 
3.7. Discussão 
Interpretação dos resultados. Discutir os dados obtidos à luz da teoria 
exposta na fundamentação teórica e comparar com os dados da literatura. 
Analisar as fontes de erros, a exatidão e precisão da análise e, sempre que 
possível, comparar com a literatura ou com informações sobre a amostra. 
A discussão deve comparar os resultados obtidos face ao objetivo 
pretendido. Não se devem tirar hipóteses especulativas que não possam 
ser fundamentadas nos resultados obtidos. A discussão constitui uma das 
partes mais importantes do relatório, uma vez que é nela que os autores 
evidenciam todos os conhecimentos adquiridos, através da profundidade 
com que discutem os resultados obtidos. 
 
OBS1: A discussão é a parte do relatório que exige maior maturidade do 
 
QUÍMICA GERAL Página 64 
 
aluno. 
 
3.8. Conclusões 
Esta parte do relatório deve sumarizar as principais conclusões obtidas no 
decurso do trabalho realizado. Faça uma síntese pessoal sobre as 
conclusões alcançadas com o seu trabalho. Enumere os resultados mais 
significativos do trabalho. 
 
OBS2: Não deve apresentar nenhuma conclusão que não seja fruto da 
discussão. 
 
Pagina posterior a da conclusão 
3.9. Referências 
 
A bibliografia deve figurar no fim do relatório. Nela devem ser 
apresentadas todas as referências mencionadas no texto, que podem ser 
livros (ou capítulos de livros), artigos científicos, CD-ROMs e websites 
consultados. 
 
 
 
Instruções para fazer corretamente uma Referência Bibliográfica. 
( Material pesquisado do livro Metodologia Científica – Ênfase em pesquisa Tecnológica, do Professor 
Carlos Fernando Jung, M.Eng. – Disponível na Web gratuitamente em: http://www.jung.pro.br) 
 
Segundo o autor, as referências devem obedecer aos padrões abaixo, de 
acordo com o tipo de material pesquisado: 
 
 
 Livros – Um autor 
 
COBRA, Marcos. Marketing essencial: Conceitos, estratégias, 
controle. São Paulo: Atlas, 1998. 502 p. 
 
 Livros – Dois autores 
 
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica; para uso 
 
QUÍMICA GERAL Página 65 
 
dos estudantes universitários. 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill 
do Brasil, 1978. 144 p. 
Livros – Três autores 
 
BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de 
política. 4. ed. Brasília: EDUnB, 1992. 530 p. 
 
Livros – Quatro ou mais autores 
 
FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações 
técnico-científicas. 3. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 
1996. 191 p. 
Livros – Organizador, coordenador etc... 
 
BECKER, Dinizar Fermiano (Org.). Desenvolvimento Sustentável: 
necesidade e/ou possibilidade ? Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 
1997. 238 p. 
 
Livros – Traduções 
 
SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. Terra dos homens. Tradução de 
Rubem Braga. 17. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. 155 p. 
Livros – Especificação de volume 
 
FUSER, Igor (Org.) A arte de reportagem. São Paulo: Scritta, 1996. 
652 p., v. 1. 
Periódicos 
 
FOLHA ON LINE. São Paulo. Diário. Disponível em: 
<http://www.uol.com.br/folha>. Acesso em: 27 ago. 2001. 
 
REVISTA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. Brasília: Brasília 
Jurídica, 1997 – Mensal. CD-ROM. Ementário da jurisprudência do 
STJ. 
 
SIGNO, Santa Cruz do Sul: Editora da UNISC, 1975-. Semestral. 
 
QUÍMICA GERAL Página 66 
 
ISSN 0101-1812 
Dissertações, teses 
 
JUNG, Carlos Fernando. Desenvolvimento de produto eletrônico: 
uma metodologia projetual aplicada. 2001. 245 f. Dissertação 
(Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção) – 
Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria. 2001. 
 
 Atlas 
 
ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica 
do Brasil, 1981. 
Congressos, conferências e eventos científicos 
 
SIMPÓSIO DE COMPUTADORES TOLERANTES A FALHAS, 6, 1995, 
Canela. Anais... Canela: Instituto de Informática da UFRGS, 
1995,481 p. 
 
Folhetos 
 
INSTITUTO DE ECONOMIA INDUSTRIAL – UFRJ. Trabalho e 
produção social. Rio de Janeiro, 1995. 46 p. 
Patentes 
 
PRODUTO ERLAN LTDA (Uberlândia – MG). Paulo César da Fonseca. 
Ornamentação aplicada a embalagem. C.I.10-3-6. BR n. DI 2300045. 
12 set. 1983, 28 maio 1995. 
 
 
Acórdãos 
 
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de 
extradição. Extradição n. 410. Estados Unidos da América e José 
Fernandes: relator. Ministro Rafael Mayer, 21 de março de 1984. 
Revista Trimestral de Jurisprudência. Brasília, v. 109, p. 870-879, 
set. 1984. 
 
QUÍMICA GERAL Página 67 
 
Legislação (leis, decretos, portarias, códigos) 
 
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República 
Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal, 1988. 292 p. 
 
Imagem em Movimento (filmes, fitas de vídeo, DVD) 
 
LÉVY, Pierre. Inteligência coletiva e a construção de uma nova 
sociedade. Coleta de imagens setor de Áudio e Vídeo da 
UNISC. Santa Cruz do Sul: UNISC, maio 2000. 1 fita de vídeo 
(137 min), VHS, son., color. 
Documentos sonoros (entrevistas, discursos) 
 
REIGOTA, Marcos. A militância ecológica. Entrevistadora: 
Clarice Agnes, 1999. 1 fita cassete (15 min), 3 ¾ pps., mono. 
Entrevista concedida à Editora da UNISC. 
 
 Correspondência (cartas, bilhetes, telegramas) 
 
TEIXEIRA, José Carlos. [Carta] 08 jun. 1998, Santa Cruz do 
Sul [para] Ana Carolina Medeiros, Por Alegre. 3 p. Solicita 
documento do Arquivo Histórico do Município de Porto Alegre. 
 
 
Livro em CD-ROM 
 
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia 
das Letras/Melhoramentos, 1998. CD-ROM. Produzido 
por Sonopress. 
 
Enciclopédia em CD-ROM 
 
NOVA BARSA CD. São Paulo: Enciclopédia Britânica 
Publicações, 1998. CD-ROM. Produzido por Sonopress. 
Normas técnicas 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. 
 
QUÍMICA GERAL Página 68 
 
NBR 6023: informação e documentação – referências – 
elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 22 p. 
 
Periódicos (fascículos) 
 
REVISTA BRASILEIRA DE CLÍNICA & TERAPÊUTICA = 
BRAZILIAN JOURNAL OF CLINIC & TERAPEUTICS. São 
Paulo: Moreira Jr., v. 27, n. 2, mar. 2001. 51 p. 
Periódicos (números especiais e suplementos) 
 
WEIMER, Günter. A arquitetura da imaginação renana no Rio 
Grande do Sul. Redes – Revista do Mestrado em Desenvolvimento 
Regional – UNISC. Estudos sobre a imigração alemã. Santa Cruz 
do Sul: Editora da UNISC, v. 6, p. 7-23, maio 2001. 177 p. 
Número especial. 
Periódicos (separatas de publicações periódicas) 
 
SAUL, Renato Paulo. A sociologia no vórtice da 
globalização. Separata de: Barbarói – Revista do 
Departamento de Ciências Humanas e do Departamento 
de Psicologia. Santa Cruz do Sul, n. 7, p. 7-22, set. 1997 
 
Periódicos (artigos de publicações periódicas) 
Com autor identificado 
 
STRECK, Lênio Luiz. Direito penal, criminologia e paradigmadogmático: um debate necessário. Revista do Direito – 
Departamento de Direito da UNISC, Santa Cruz do Sul, n. 4, 
p. 71-89, dez. 1995. 
 
Periódicos (artigos de publicações periódicas) 
Sem autor identificado 
 
COMPUTADOR facilita dia a dia dos designers. Design gráfico, 
São Paulo, v. 4, n. 25, p. 28-31, 1999. 
 
Artigo de jornal 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 69 
 
AZEVEDO, Dermi. Sarney convida igrejas cristãs para 
diálogo sobre o pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 
22 out. 1985. Caderno de Economia, p. 13 
 
 e-mail 
 
SISTEMAS E TECNOLOGIAS. Solicitação de catálogos, lista de 
preços e outros materiais [Mensagem institucional]. Mensagem 
recebida por <editora@unisc.br> em 16 jun. 1999. 
Homepage institucional 
 
FACCAT. Desenvolvido pelas Faculdades de Taquara. 
1999-2001. Apresenta informações gerais sobre a 
instituição. Disponível em: <http://www.faccat.br>. 
Acesso em 10 ago. 2001 
 
 Banco de dados 
 
CENSO demográfico 2000. Banco de dados agregados do IBGE. 
Disponível em: 
<http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/e2000/default.asp> Acesso 
em: 24 ago. 2001. 
 
Programa (software) 
 
SPHINX: sistemas de concepção de pesquisas e de análise 
estatística de dados quantitativos e qualitativos. Canos: 
Freitas & Cunha Consultores Ltda. [2000?] 1 CD-ROM. 
Windows. 
 
Software Educativo CD-ROM 
 
TABUADA. Tirando os números de letra. Curitiba: Positivo, 
[1999?]. 1 CD-ROM. Windows 3.11 
 
Observações importantes 
 
Não sendo possível determinar o local, indica-se entre 
colchetes [S.I.] (Sine loco). No caso de homônimos de 
cidades, acrescenta-se o nome do estado ou do país. 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 70 
 
Quando o editor não é mencionado, pode-se indicar o 
impressor. Na falta do editor e impressor, indica-se, entre 
conchetes [s.n.] (sine nomine). 
 
Quando o local e o editor não aparecem na publicação, 
indica-se entre colchetes [S.I.:s.n.] 
 
Na falta de indicação do ano de publicação coloca-se 
entre colchetes uma data aproximada [1965?]; data certa 
não indicada no ítem [2000]; década provável [197?] 
 
9° ANEXOS: Figuras, fotografias etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO 
 
A formatação do RELATÓRIO deve obedecer aos parâmetros e ordem 
para os seguintes tópicos: 
 
1.0 REFERENCIAL TEÓRICO; 
2.0 OBJETIVO; 
3.0 PARTE EXPERIMENTAL (3.1 MATERIAIS E REAGENTES E 3.2 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL; 
4.0 RESULTADOS 
5.0 DISCUSSÃO; 
6.0 CONCLUSÃO; 
7.0 REFERÊNCIAS; 
8.0 ANEXOS. 
 
QUÍMICA GERAL Página 71 
 
 
Dentre os tópicos, somente o primeiro ( REFERENCIAL TEÓRICO) deve, 
além do mesmo espaçamento, vir centralizado horizontalmente. 
 
PAGINAÇÃO: ( Para utilização do editor de texto Word 2000 Microsoft seguir as etapas de 
formatação (Fonte de cor branca) 
- Folha = A4 (Papel = 90 g/cm²) (Arquivo / Configurar Página) 
- Espaçamento entre linhas = 1,5 (Formatar / Parágrafo / Entre Linhas) 
- Fonte texto = Arial 12 (Formatar / Fonte = Estilo da Fonte, Tamanho) 
- Fonte nota rodapé e citações longas = Arial 10 
- Margens: (Arquivo / Configurar Página / Margens) 
- Esquerda = 3 cm, Direita = 2 cm, Superior = 3 cm, Inferior = 2 cm 
- Recuo (Parágrafo) = 1 cm (NBR 12256) 
- (Formatar / Parágrafo / Especial = Primeira Linha) / Por = 1 cm) 
- Alinhamento = Justificado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIGITAÇÃO: 
A digitação deve iniciar a 3 centímetros da borda superior da folha nas 
páginas em que se iniciam e o alinhamento centralizado: 
 
Exemplo: 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 72 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A digitação deve iniciar a 3 centímetros da borda superior da folha nas 
páginas em que se iniciam as seções primárias (capítulos). 
Alinhamento Esquerdo 
 
 
 
REFERENCIAL TEÓRICO 
3cm 
 
QUÍMICA GERAL Página 73 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Todos os tópicos devem ser iniciados em uma nova página, mesmo que 
haja espaço útil na página anterior: 
 
 
OBJETIVO 
3cm 
 2 x 1,5 cm 
 
QUÍMICA GERAL Página 74 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entre o texto da seção anterior e o título da seção subseqüente, bem 
como entre cada título e o texto que se segue, deve-se observar dois 
espaços 1,5 (um e meio) 
 
MATERIAIS E REAGENTES 
 
QUÍMICA GERAL Página 75 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A digitação entre parágrafos deve respeitar a distância de dois espaços 1,5 
 
 
2 x 1,5 cm 
2 x 1,5 cm 
 
QUÍMICA GERAL Página 76 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 77 
 
SEGURANÇA NO LABORATÓRIO DE QUÍMICA 
 
O laboratório de química é um local empregado para obtenção de dados 
sobre certo processo ou sistema químico. O emprego adequado dos 
recursos que oferecem um laboratório pode possibilitar a observação de 
vários fenômenos. Durante o curso, normalmente será necessária a 
manipulação de reagentes e equipamentos, que quando 
inadequadamente manuseados, podem se tornar perigosos. Ao realizar 
experimentos, atentar para as precauções e medidas de segurança que 
devem ser tomadas para o uso desses materiais, visto que, a ocorrência de 
acidentes em laboratório, infelizmente, não é tão rara como possa 
parecer. 
 
Para evitar acidentes no laboratório de Química, é necessário ler com 
atenção e seguir algumas NORMAS DE SEGURANÇA antes de realizar 
qualquer trabalho experimental. É fundamental estar consciente dos 
riscos que todos estão expostos ao desenvolver atividades no laboratório. 
O trabalho exige o máximo de atenção, concentração e responsabilidade. 
 
As 20 Regras Mais Importantes de Segurança e Conduta no 
Laboratório Químico 
 
 
 
1. Usar óculos sempre que necessário. Lentes de contato não deverão ser 
usadas sob qualquer pretexto. 
 
2. O jaleco ou guarda-pó deverá ser usado durante todo o período em que 
estiver no Laboratório. Usar sempre calçado baixo, fechado, isolante e 
antiderrapante. Sandálias, bermudas e celular ligado não são permitidos 
dentro do Laboratório. 
3. Não manipular ou provar qualquer substância no laboratório. Isto se 
aplica aos alimentos, refrigerantes, reagentes e substâncias de qualquer 
espécie. Observar que o laboratório não é refeitório. 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 78 
 
4. Pipetar utilizando sempre os bulbos de sucção apropriados (peras ou 
pipetadores). 
 
5. Cabelos longos deverão estar presos para evitar acidentes. Não é 
recomendado o uso de anéis e colares. 
 
6. É EXPRESSAMENTE PROIBIDO FUMAR, COMER, BEBER e BRINCAR NO 
LABORATÓRIO. 
 
7. Jamais trabalhar sozinho no laboratório ou realizar qualquer 
experimento sem a prévia autorização do Professor. 
 
8. Observar, atentamente, os rótulos de reagentes e soluções antes de 
serem utilizados. 
 
9. Evitar a inalação de gases e substâncias voláteis. Na maioria das vezes 
eles são altamente tóxicos. Utilizar a capela de exaustão sempre que 
trabalhar com substâncias voláteis, tóxicas ou inflamáveis. 
 
10. Lavar as mãos após eventual contato com as substâncias e ao sair do 
laboratório. 
 
11. Manter a sua bancada de trabalho organizada e limpa. 
 
12. Não utilizar reagentes de identidade desconhecida ou duvidosa. 
 
13. Não despejar substâncias indiscriminadamente na pia. Informe-se 
sobre o correto procedimento de descarte. 
 
14. Ter cuidado com o manuseio de vidraria. O vidro é frágil e fragmentos 
de peças quebradas podem ocasionar ferimentos sérios. 
 
15. Nunca olhar diretamente para dentro de um tubo de ensaio ou outro 
recipiente onde esteja ocorrendo uma reação, pois o conteúdo pode 
espirrar nos seus olhos. Ao aquecer um tubo de ensaio faça com 
 
QUÍMICA GERAL Página 79 
 
movimentos circulares e não volte a boca deste para si ou para uma 
pessoa próxima. 
 
16. Nunca realize reações químicas nem aqueça substânciasem 
recipientes fechados. 
 
17. Tenha cuidado com o bico de gás. Não o deixe aceso 
desnecessariamente. O PERIGO DE INCÊNDIO É REAL!!!. Evitar vazamentos 
de gás, fechar a torneira e o registro geral ao final do trabalho. 
 
18. Ter cuidado com os equipamentos elétricos, verificar sua voltagem 
antes de conectá-los. 
 
19. Comunicar imediatamente ao Professor responsável qualquer acidente 
ocorrido durante a execução dos trabalhos de laboratório. 
 
20. Trabalhar sempre com atenção, calma e prudência. 
 
 
Relação de Algumas Substâncias e Misturas Perigosas Utilizadas no 
Laboratório: 
 
SOLVENTES INFLAMÁVEIS: 
 
 Muitos solventes usados no laboratório químico como ACETONA, 
BENZENO, ETANOL, ÉTER ETÍLICO, ÉTER DE PETRÓLEO, HEXANO, 
METANOL, HEPTANO, GASOLINA, TOLUENO, PENTANO, 
CICLOHEXANO, etc., são inflamáveis. Portanto, para realizar a 
transferência de solventes certificar que o mesmo se encontra a uma 
distância segura de qualquer chama aberta; quando possível, realizar 
essa operação dentro de uma capela. Após retirar a quantidade 
necessária de solvente, feche bem o frasco e guardá-lo em lugar 
adequado. 
 
GASES E VAPORES NOCIVOS: 
 
 Trabalhos que envolvem a utilização, produção, desprendimento ou 
emissão de poeiras, vapores ou gases tóxicos ou agressivos, devem ser 
realizados sempre dentro de uma capela de exaustão. Gases nem 
 
QUÍMICA GERAL Página 80 
 
sempre apresentam odor forte ou repugnante. A seguir, apresentamos 
uma relação contendo alguns gases e vapores nocivos comumente 
presentes no laboratório: 
AMONÍACO – NH3 
BROMETO DE HIDROGÊNIO – HBr 
BROMO – Br2 
CLORETO DE HIDROGÊNIO – HCl 
CLORO – Cl2 
CLOROFÓRMIO – CHCl3 
DICLOROMETANO – CH2Cl2 
DIÓXIDO DE ENXOFRE – SO2 
DIÓXIDO DE NITROGÊNIO – NO2 
FORMALDEÍDO – CH2O 
n-HEXANO – C6H14 
SULFETO DE HIDROGÊNIO – H2S 
TETRACLORETO DE CARBONO – CCl4 
 
SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS: 
 
 Podem causar ferimentos com sérias seqüelas na pelo ou nos olhos. 
Portanto, seu contato com a pele dever ser terminantemente evitado. 
 Algumas substâncias muito cáusticas utilizadas no laboratório: 
TODOS OS ÁCIDOS CONCENTRADOS, ESPECIALMENTE FLUORÍDRICO 
(HF), SULFÚRICO (H2SO4), CLORÍDRICO (HCl) e NÍTRICO(HNO3). 
TODAS AS BASES CONCENTRADAS, COMO HIDRÓXIDO DE SÓDIO 
(NaOH) ou de POTÁSSIO (KOH). 
CARBONATO DE SÓDIO (Na2CO3) e de POTÁSSIO (K2CO3). 
OXIDANTES FORTES CONCENTRADOS, COMO PERÓXIDO DE 
HIDROGÊNIO (H2O2) E OUTROS. 
OUTRAS SUBSTÂNCIAS CÁUSTICAS: BROMO (Br2), METAIS ALCALINOS 
(Na, Li, K), PENTÓXIDO DE FÓSFORO (P2O5), ETC. 
 
REAÇÕES QUÍMICAS VIOLENTAS: 
 
 Certas reações químicas exotérmicas podem ocorrer de forma violenta 
ou até explosiva, caso sejam realizadas com substâncias concentradas 
e sem as devidas precauções, tais como: 
a) Reações de neutralização entre ácidos e bases concentrados. 
 
QUÍMICA GERAL Página 81 
 
b) Reações de substâncias oxidáveis ( compostos orgânicos, em geral, 
metais em pó, enxofre e fósforo elementar) com oxidantes fortes, 
tais como: 
ÁCIDO NÍTRICO E NITRATOS; 
ÁCIDO PERCLÓRICO E PERCLORATOS; 
ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO; 
CLORATOS; 
CROMATOS E DICROMATOS; 
PERMANGANATOS; 
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO E OUTROS PERÓXIDOS. 
 
c) Certas substâncias reagem violentamente com a água, a saber: 
SÓDIO E POTÁSSIO METÁLICOS (REAÇÃO COM EVOLUÇÃO DE 
HIDROGÊNIO COM PERIGO DE INCÊNDIO); 
ÁCIDO SULFÚRICO CONCENTRADO (REAÇÃO MUITO EXOTÉRMICA 
COM EVENTUAL RESPINGAMENTO). 
 
 
ORIENTAÇÕES PARA MISTURA SEGURA DE SUBSTÂNCIAS: 
 
a) Nunca misture ácidos concentrados com bases concentradas. 
b) Nunca misture oxidantes fortes com substâncias oxidáveis. 
c) Para diluir ácido sulfúrico concentrado, nunca adicione água ao 
ácido concentrado; mas faça o contrário: acrescente o ácido 
lentamente à água, sob agitação. 
 
PROCEDIMENTOS QUE DEVEM ANTECEDER À REALIZAÇÃO DOS 
EXPERIMENTOS 
a) Ler, com antecedência, e com bastante atenção, o roteiro dos 
experimentos antes da sua execução. 
b) Elaborar um fluxograma referente ao roteiro da prática em questão 
para ser apresentado ao seu professor antes do início dos 
experimentos. 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 82 
 
 
INCÊNDIO 
É um acidente provocado pelo fogo, o qual, além de atingir temperaturas 
bastante elevadas, apresenta alta capacidade de se conduzir, fugindo ao 
controle do ser humano. Nesta situação se faz necessária a utilização de 
meios específicos a sua extinção. Os incêndios são classificados em quatro 
classes: 
CLASSE A 
Compreende os materiais de fácil combustão, com a propriedade de 
queimarem em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos, 
como: tecidos, papel, madeira, fibras, etc. Necessitam para a sua extinção, 
o efeito de resfriamento: a água ou solução que a contenha em grande 
porcentagem. 
CLASSE B 
Compreende os materiais inflamáveis, ou seja, produtos que queimam 
somente em sua superfície, não deixando resíduos, como os líquidos 
petrolíferos e outros líquidos inflamáveis (óleo, graxas, tintas, vernizes, 
etc.). Para sua extinção, usa-se o sistema de abafamento (extintor de 
espuma). 
CLASSE C 
Compreende os incêndios em equipamentos elétricos que oferecem riscos 
ao operador, como motores, transformadores, quadros de distribuição, 
fios, etc. Exige-se, para a sua extinção, um meio não condutor de energia 
elétrica (extintor de CO2). 
CLASSE D 
Compreende os incêndios ocasionados por elementos pirofóricos, ou seja, 
elementos que iniciam a combustão espontaneamente com o ar, como 
zircônio, titânio, dentre outros. 
Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo provoca uma 
descontinuidade em um ou mais lados do tetraedro do fogo, alterando as 
condições para que haja fogo. 
 
QUÍMICA GERAL Página 83 
 
 
Como usar um agente extintor de incêndio classe A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De uma maneira simplificada, podemos associar o fogo à 
figura geométrica ao lado, um tetraedro, cujos lados, de 
igual tamanho entre si, atribuem aos elementos que o 
compõem, igual importância à produção ou manutenção 
do fogo. Neste caso, o fogo só existirá se os quatro 
Classes de Incêndio 
Agentes Extintores 
Água Espuma Pó Químico 
Gás 
Carbônico 
(CO2) 
A Madeira, papel, tecidos etc. Sim Sim Sim* Sim* 
B Gasolina, álcool, ceras, tintas 
etc. 
Não Sim Sim Sim 
C Equipamentos e Instalações 
elétricas energizadas. 
Não Não Sim Sim 
D Elementos pirofosfóricos. Não Não Sim Não 
* Com restrição, pois há risco de reignição. (se possível utilizar outro 
agente) 
 
QUÍMICA GERAL Página 84 
 
elementos representados na figura, combustível, comburente, calor e 
reação em cadeia, se combinarem em proporções adequadas. 
Combustível 
É toda a matéria susceptível à combustão, existente na natureza nos 
estados sólido, liquido e gasoso. De maneira geral, todas as matérias são 
combustíveis a uma determinada temperatura, porém, para efeito prático, 
foi arbitrada a temperatura de 1000ºC como um marco divisível entre os 
materiais considerados combustíveis (entram em combustão a 
temperaturas iguais ou inferiores a 1000ºC) e os incombustíveis (entram 
em combustão a temperaturas superiores a 1000ºC). 
Comburente 
São elementos químicos capazes de alimentar o processo de combustão, 
dentre os quais o oxigênio se destaca como o mais importante, por ser o 
comburente obtido de forma natural no ar atmosférico que respiramos, o 
qual é composto por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e 1% de outros 
gases. Para que haja uma combustão completa é necessário que a 
porcentagem de oxigênio esteja entre 13% - 21%. Abaixo desta faixa a 
combustão será incompleta, ou ainda, não se processará, em 
porcentagens inferiores a 4%. 
Calor 
É a condição favorável que provoca ainteração entre os dois reagentes, 
sendo este o elemento de maior importância no triângulo do fogo, uma 
vez que é responsável pelo início do processo de combustão, já que os 
dois outros reagentes, em condições naturais, encontram-se 
permanentemente associados. 
 
 
Reação em cadeia 
A combustão é uma reação que se processa em cadeia, que após a partida 
inicial, é mantida pelo calor produzido durante a reação. A cadeia de 
reações propicia a formação de produtos intermediários instáveis, 
principalmente radicais livres, prontos a se combinarem com outros 
elementos, dando origem a novos radicais, ou finalmente, a corpos 
estáveis. Conseqüentemente, sempre teremos a presença de radicais 
livres em uma combustão. A estes radicais livres cabe a responsabilidade 
 
QUÍMICA GERAL Página 85 
 
de transferir a energia necessária à transformação da energia química em 
calorífica, decompondo as moléculas ainda intactas e, desta vez, 
provocando a propagação do fogo numa verdadeira cadeia de reação. 
 
PROCEDIMENTOS EM CASO DE ACIDENTES 
 
1. Em caso de acidentes, de qualquer espécie, informar imediatamente ao 
Professor, para que sejam adotados as devidas providências, e seguir as 
suas recomendações. Todos deverão estar treinados para utilizar o 
extintor. Um sistema de sinalização adequado deverá estar à disposição 
nos locais determinados. 
 
2. Lavar com bastante água qualquer reagente que tenha caído nos olhos, 
seguida de uma solução de bicarbonato de sódio a 25% ou ácido bórico a 
2%, a depender se for ácido ou base o agente contaminante. Se algum 
reagente respingar em qualquer outra parte do corpo, lavar o local com 
bastante água e informar ao Professor. Notificar também ao Centro 
Médico o aparecimento de algum sintoma. Jamais utilizar solventes 
orgânicos para remover qualquer tipo de substância orgânica que tenha 
caído sobre a pele. Eles irão espalhar a substância e facilitar o processo de 
absorção. Água e sabão são mais eficazes. 
 
3. As queimaduras leves devem ser lavadas com água fria e aplicação de 
uma pomada adequada ou água boricada a 3%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 86 
 
 
MATERIAL BÁSICO DE LABORATÓRIO 
A execução de qualquer experimento na Química envolve 
geralmente a utilização de uma variedade de equipamentos de 
laboratório, a maioria muito simples, porém com finalidades específicas. O 
emprego de um dado equipamento ou material depende dos objetivos e 
das condições em que a experiência será executada. 
 
 EQUIPAMENTO DE VIDRO : 
 Vidro Comum : não podem ser aquecidos pois não resistem a 
variações bruscas de temperatura; possuem baixa resistência 
química e mecânica e são os que apresentam o menor custo. 
 
 Vidro Pirex : resistente ao choque térmico; possui boa resistência 
química, suportando ácidos fortes, cloro, bromo e solventes 
orgânicos como benzeno e fenol; é atacado pelos 
ácidos fluorídrico e fosfórico concentrado, à quente, e por soluções 
de bases fortes, como soda cáustica e potassa cáustica; são 
incolores ou levemente âmbar; apesar do custo elevado, são os 
mais utilizados em laboratório. 
 
 Vidro de Quartzo Fundido: muito resistente a variações bruscas 
de temperatura; não apresenta desgaste químico; somente é 
atacado pelos ácidos fluorídrico e fosfórico à quente e por bases 
fortes em fusão; são translúcidos ou 
transparentes; são os que apresentam o maior custo. 
 
 
 TUBOS DE ENSAIO ; usados para realização de reações 
químicas em pequena escala, principalmente testes 
qualitativos, ou seja, feitos para identificar as substâncias que 
compõem uma determinada amostra. 
 
 BALÃO DE FUNDO CHATO : usado para aquecer brandamente 
líquidos ou soluções e fazer reações com desprendimentos 
gasosos. 
 
 
QUÍMICA GERAL Página 87 
 
 
 
 ERLENMEYER : Devido a seu gargalo estreito, é usado para 
dissolver substâncias e agitar soluções. Também é utilizado no 
aquecimento de líquidos sobre a tela de amianto e integra 
várias montagens como filtrações, destilações e titulações. 
 
 
 BALÃO DE FUNDO REDONDO : Usado para aquecer líquidos ou 
soluções, fazer reações com desprendimentos gasosos e em 
montagens de refluxo. 
 
 
 
 BALÃO VOLUMÉTRICO : Usado para preparar e diluir soluções 
com volumes precisos e prefixados. 
 
 
 
 BÉQUER : Usado para dissolver uma substância em outra, 
preparar soluções em geral, inclusive soluções exotérmicas, 
aquecer líquidos sobre tela de amianto e realizar reações. 
 
 
 
 
 BALÃO DE DESTILAÇÃO : Utilizado em montagens de destilação. 
 
 
 
 
 CONDENSADOR DE LIEBIG OU DE TUBO RETO : Usado para 
condensar os vapores produzidos nas montagens de 
destilação. 
 
 
 
 
 
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 PROVETA : Aparelho, normalmente graduado, usado para medir 
volumes variáveis de líquidos, dentro de sua escala, sem grande 
precisão. 
 
 
 
 
 ALONGA : Conector entre o condensador e o frasco coletor 
em um sistema de destilação. 
 
 
 
 
 
 CONDENSADOR DE SERPENTINA : É utilizado para 
condensar vapores em montagens de destilação. 
 
 
 
 PIPETAS GRADUADAS : Medem volumes variáveis de líquidos com 
boa precisão, dentro de uma determinada escala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 COLUNAS DE FRACIONAMENTO : Usada para separar líquidos 
voláteis com pontos de ebulição próximos, em aparelhos de 
destilação fracionada. 
 
 
 
 
 
 
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 CONDENSADOR DE BOLAS (ALIHIN) : Utilizado para condensar 
vapores em montagens com aquecimento sob refluxo. 
 
 
 
 
 
 
 PIPETAS VOLUMÉTRICAS : Fabricadas e calibradas para medir 
com grande precisão um volume único e fixo de líquidos, em geral 
abaixo de 100 mL. 
 
 
 
 
 
 BURETA : Equipamento calibrado com graduação para medida 
precisa de volume de líquidos. Permite o escoamento controlado 
do líquido através da torneira e é muito utilizado em titulações. 
 
 
 KITASSATO E TROMPA DE VÁCUO : Usados em “filtrações a vácuo”, 
ou seja, nas quais é provocado um vácuo parcial dentro do 
recipiente para acelerar o processo de filtração, evitando a 
contaminação do resíduo sólido pelo meio ambiente. 
 
 
 
 TUBO EM U : É mais utilizado nas montagens de eletrólise 
(decomposição da substância feita pela passagem de corrente 
elétrica). 
 
 
 
 
 
 
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 FUNIL COMUM : Usado para filtrar misturas com auxílio de 
papel de filtro ou para transferir líquidos de um recipiente 
para outro. 
 
 
 
 VIDRO DE RELÓGIO : Normalmente é utilizado na pesagem e 
no transporte de substâncias e também para cobrir a cápsula 
de porcelana, de modo a proteger os sólidos e evitar a perda 
de reagentes. 
 
 
 
 BAQUETA : É utilizada para agitar soluções ou transferir 
líquidos de um recipiente para outro. 
 
 
 FUNIL DE DECANTAÇÃO : Usado para separar líquidos 
imiscíveis. Também conhecido por funil de bromo, devido a 
cor vermelha do vidro utilizado na confecção de alguns desses 
equipamentos. 
 
 
 
 
 PLACA DE PETRI : Recipientes rasos de vidro com tampa 
utilizados para secagens de substâncias. 
 
 
 
 
 TUBO DE THIELE : É usado na determinação do ponto de 
fusão das substâncias. 
 
 
 UTENSÍLIOSGERAIS : 
 
 
 
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 São equipamentos auxiliares ou específicos para uma determinada 
operação. 
 Podem ser feitos de materiais diversos, tais como: 
 
a) Porcelana : é resistente ao choque térmico, suporta 
temperaturas elevadas, possui boa resistência química. É 
atacada apena for bases fortes em fusão. 
 
b) Metais e ligas metálicas : Apresentam ponto de fusão 
elevado, são de fácil limpeza e resistente ao ataque químico e 
mecânico. Os mais utilizados no laboratório são : ferro 
alumínio, platina cobre, níquel, aço e aço inox ( liga de ferro e 
carbono com 18% de crômio e 8% de níquel). 
 
c) Plástico : as propriedades dependem do tipo de plástico 
utilizado, por exemplo : - politetrafluoretileno (teflon)  possui 
elevada resistência química. 
a. policarbonato  alta resistência ao impacto. 
b. Poliestireno ( isopor)  ótimo isolante térmico. 
Podem ser encontrados rígidos ou maleáveis, 
transparentes ou opacos, normalmente possui baixa 
densidade ( são leves) e custo baixo. 
 
 BOLINHAS DE VIDRO OU PORCELANA: Utilizadas em montagens de 
refluxo e destilação para evitar a superebulição, fenômeno em que 
um líquido ferve numa temperatura maior que o seu ponto de 
ebulição. 
 
CÁPSULA : É feita normalmente de porcelana ou metal e pode ser 
aquecida diretamente na chama. É usada para dissolver sólidos em 
líquidos e concentrar soluções por evaporação do solvente. 
 
 
 FUNIL DE BUCHNER : É feito de porcelana. Indicado para 
filtrações à vácuo, recomendado quando as partículas sólidas 
dissolvidas são muito pequenas e formam uma pasta 
“entupindo os poros’ do papel de filtro. É utilizado junto com 
o kitassato. 
 
 
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 CADINHO : Recipiente feito de porcelana, ferro, prata ou 
platina. Pode ou não ter tampa. Resiste à elevadas 
temperatura, sendo utilizado para calcinações (processo de 
decomposição de substâncias sem oxidação). 
 
 
 DESSECADOR : Aparelho que contém substâncias higroscópicas, 
isto é, que absorvem a umidade do meio. Como, por exemplo, o 
cloreto de cálcio ou a sílica gel. Pode ser feito de vidro ou porcelana 
e é usado quando é necessário esfriar ou preservar algum material 
sem que haja absorção de umidade. 
 
 
 ALMOFARIZ E PISTILO : São usados para triturar sólidos. 
Normalmente são feitos de porcelana ou ágata. 
 
 
 
 BICO DE BUNSEN : Aparelho ligado ao gás, que serve 
para o aquecimento de materiais não inflamáveis. 
Possui em sua base um regulador de entrada de ar para 
controlar o tipo de chama, impedindo a entrada de ar, a 
chama torna-se amarela e relativamente fria (ou 
melhor, com temperatura mais baixa), a combustão é incompleta. 
Aumentando a entrada de ar, a chama torna-se azul, mais quente, e 
forma um cone interior, distinto, mais frio. 
 
 
TELA DE AMIANTO : Trata-se de uma tela metálica ( de aço ), com o 
centro recoberto de amianto ou cerâmica, utilizada para distribuir 
uniformemente o calor recebido do bico de Bunsen para todo o 
recipiente, durante um aquecimento indireto. 
 
 
 TRIPÉ DE FERRO : É usado para dar sustentação à tela de amianto 
ou ao triângulo de porcelana. Em geral, é feito de ferro fundido. 
 
 
 
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 MANTA ELÉTRICA : É utilizada para o aquecimento de 
substâncias e misturas inflamáveis que, em geral, são dispostas 
em balões de fundo redondo de vidro refratário. 
 
 
 
 GARRA METÁLICA : Serve para fixar os diversos 
equipamentos, como condensador, erlenmeyer, balão de 
fundo redondo, béquer no suporte universal, mantendo a 
montagem estável. 
 
 
 
 PIPETADOR DE BORRACHA OU PÊRA : É usado para encher 
pipetas por sucção, principalmente no caso de líquidos que são 
voláteis, irritantes ou tóxicos. 
 
 
 
 SUPORTE UNIVERSAL : É usado para dar sustentação aos 
equipamentos em diversas montagens, como filtração, destilação e 
refluxo. 
 
 
 MUFA : Usado para a fixação de garras metálicas ao suporte 
universal em diversos ângulos. 
 
 
 
 
 PINÇAS PARA VIDRARIA : Podem ser de ferro ou de madeira. 
São utilizadas para segurar tubos de ensaio, béquer e 
erlenmeyer durante o aquecimento. 
 
 
 
 
 
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 ANEL DE FERRO : Suporte para funil de vidro em montagem 
de filtração, decantação e para telas de amianto, no caso de 
aquecimentos. 
 
 
 
 
 ESPÁTULAS : Podem ser feitas de aço , de plástico ou de madeira. 
São utilizadas para transferência de sólidos ou como elementos 
cortantes. 
 
 
 
 SUPORTE PARA TUBOS DE ENSAIO : Sustentação de tubos de 
ensaio na posição vertical. 
 
 
 
 
 FURADOR DE ROLHAS : Utilizada para fazer furos de 
diâmetros variados em rolhas de cortiça ou de borracha. 
 
 
 
 DENSÍMETRO : Mede a densidade de uma substância ou solução 
na fase líquida. 
 
 
 
 
 
 FRASCO LAVADOR : É usado para a lavagem de frascos e 
precipitados. 
 
 
 
 
 
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 BALANÇA DE PLATAFORMA : Mede a massa de materiais 
sólidos e líquidos com uma sensibilidade de +/- 0,1g. 
 
 
 TERMÔMETRO: É utilizado para o controle e a medida de 
temperatura. É encontrado com diversas capacidades e 
graduações. 
 
 
 BALANÇA ANALÍTICA : Mede a massa de materiais sólidos e 
líquidos com no máximo 210 g e no mínimo 10 mg, com um 
sensibilidade de 0,1 mg. 
 
 PAPEL DE FILTRO: Utilizado nas filtrações comum e a vácuo. É 
encontrado com vários diâmetros diferentes cuja medida deve ser 
escolhida em função do sólido que será retido e não do líquido 
filtrado. Pode ser utilizado de duas maneiras: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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