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DDEESSEENNHHOO GGEEOOMMÉÉTTRRIICCOO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPTO. DE ENG. DE CONSTRUÇÃO CIVIL (PCC) 2016 TEORIA REVISÃO: BRENDA CHAVES COELHO LEITE CHENG LIANG YEE EDUARDO TOLEDO SANTOS FABIANO ROGERIO CORRÊA FERNANDO AKIRA KUROKAWA JOÃO ROBERTO DIEGO PETRECHE SÉRGIO LEAL FERREIRA (ED.) Desenho Geométrico 2 Índice 1 DESENHO GEOMÉTRICO ................................................................................................. 3 1.1 Objetivos .......................................................................................................................... 3 1.2 Introdução ........................................................................................................................ 3 1.3 Lugar geométrico .............................................................................................................. 5 1.3.1 Método dos Lugares Geométricos ..................................................................................... 6 1.4 Alguns Lugares Geométricos ............................................................................................. 7 1.4.1 A circunferência ................................................................................................................. 7 1.4.2 A mediatriz ......................................................................................................................... 9 1.4.3 O arco capaz .................................................................................................................... 10 1.4.4 Par de retas paralelas ...................................................................................................... 12 1.4.5 Par de bissetrizes ............................................................................................................. 13 1.4.6 Eixo radical ....................................................................................................................... 14 1 DESENHO GEOMÉTRICO 1.1 OBJETIVOS � Entender o conceito de lugar geométrico (LG), alguns dos principais lugares geométricos usados no desenho geométrico. � Aprender o Método dos Lugares Geométricos � Adquirir habilidades na resolução dos problemas geométricos bidimensionais (geometria plana). 1.2 INTRODUÇÃO Nesta parte do curso nos preocuparemos co bidimensionais, e o objetivo será o aprendizado da construção de alguns deles, enfatizando problemas de tangência. O conceito de tangência é intuitivo e dois casos típicos são mostrados na Figura 1.1. Figura 1.1: Tangência entre reta e circunferência e tangência entre circunferências Os problemas de tangência concordância, que pode ser entendi Você pode questionar: “Há tangência sem suavidade?” Para responder essa pergunta, pense em dois arcos tangentes. Mostraremos agora duas possibilidades na deve haver dúvida quanto à tangência. Em ambos os casos mostrados, os arcos são tangentes, mas os arcos da direita não são concordantes! 3 DESENHO GEOMÉTRICO Entender o conceito de lugar geométrico (LG), e ser capaz de identificar e construir s dos principais lugares geométricos usados no desenho geométrico. Método dos Lugares Geométricos. Adquirir habilidades na resolução dos problemas geométricos bidimensionais Nesta parte do curso nos preocuparemos com os elementos geométricos bidimensionais, e o objetivo será o aprendizado da construção de alguns deles, enfatizando problemas de tangência. O conceito de tangência é intuitivo e dois casos típicos são : Tangência entre reta e circunferência e tangência entre circunferências tangência estão intimamente relacionados com problemas de , que pode ser entendida como “tangência mais suavidade” Você pode questionar: “Há tangência sem suavidade?” Para responder essa pergunta, pense em dois arcos tangentes. Mostraremos agora duas possibilidades na r dúvida quanto à tangência. Em ambos os casos mostrados, os arcos são tangentes, mas os arcos da direita não são concordantes! Figura 1.2: Tangência e Suavidade. Desenho Geométrico e ser capaz de identificar e construir s dos principais lugares geométricos usados no desenho geométrico. Adquirir habilidades na resolução dos problemas geométricos bidimensionais m os elementos geométricos bidimensionais, e o objetivo será o aprendizado da construção de alguns deles, enfatizando problemas de tangência. O conceito de tangência é intuitivo e dois casos típicos são : Tangência entre reta e circunferência e tangência entre circunferências. estão intimamente relacionados com problemas de “tangência mais suavidade”. Você pode questionar: “Há tangência sem suavidade?” Para responder essa pergunta, pense em dois arcos tangentes. Mostraremos agora duas possibilidades na Figura 1.2. Não r dúvida quanto à tangência. Em ambos os casos mostrados, os arcos são Desenho Geométrico Iniciaremos nosso estudo assumindo algum prévio. Certamente você sabe o que é um ponto, uma reta e um ângulo. Assumiremos que também já são do seu conhecimento os seguintes tópicos: • o que é semelhança triângulos semelhantes têm os não necessariamente iguais (lembre dos casos de triângulos). • o que são ângulos central ( • o traçado de Figura 1.3: Exemplos de ângulos central ( Para se ter uma ideia dos tipos de problemas que trataremos, apre dois exemplos: Exemplo 1: Dados uma circunferência de raio r, uma reta t e uma distância s, traçar as circunferências de raio s que são tangentes externamente à circunferência dada e à reta t (Figura 1.4). 1 Veja um exemplo em http://www.mathsisfun.com/geometry/construct 4 Iniciaremos nosso estudo assumindo algum tipo de conhecimento prévio. Certamente você sabe o que é um ponto, uma reta e um ângulo. Assumiremos que também já são do seu conhecimento os seguintes tópicos: semelhança de triângulos e as relações métricas envolvidas s semelhantes têm os ângulos iguais e os lados não necessariamente iguais (lembre dos casos de triângulos). o que são ângulos central (α), inscrito (β) e secante (γ) (Figura açado de retas paralelas e perpendiculares com um par de esquadros : Exemplos de ângulos central (αααα), inscrito (ββββ) e secante ( dos tipos de problemas que trataremos, apresentam Dados uma circunferência de raio r, uma reta t e uma distância s, traçar as circunferências de raio s que são tangentes externamente à circunferência dada e à Figura 1.4: Exemplo 1 http://www.mathsisfun.com/geometry/construct-ruler- tipo de conhecimento e habilidades prévio. Certamente você sabe o que é um ponto, uma reta e um ângulo. Assumiremos que de triângulos e as relações métricas envolvidas. Os lados proporcionais, não necessariamente iguais (lembre dos casos de congruência de Figura 1.3); par de esquadros1. ) e secante (γγγγ) sentam-se a seguir Dados uma circunferência de raio r, uma reta t e uma distância s, traçar as circunferências de raio s que são tangentes externamente à circunferência dada e à -triangle.html Exemplo 2: Dadas tr circunferência tangente a elas Ambos são problemas que têm aplicações práticas interessantes. Basta pensar em um sistema de engrenagens ou polias, por exemplo. de resolvê-los. De fato, são problemas complexos, que são muito difíceis de serem resolvidos sem o auxílio de um de diversos problemas planos semelhantes a est inclusive para resolução de problemas espaciais extramente abstratos. No entanto, são ferramentas poderosas pa graficamente muitos problemas pr exemplo, podem ser encontrados pena você dar uma olhada em sua volta e 1.3 LUGAR GEOMÉTRICO O método aser usado neste curso será baseado no reconhecimento e lugares geométricos. Lugar Geométrico: é um comum, e que somente eles a têm. Antes de tratarmos da definição e da construção dos principais é conveniente discutirmos como estes LGs são usados na solução dos problemas de Desenho Geométrico. O método apresentado a seguir baseia do Prof. Carlos Marmo2. 2 Este livro pode ser encontrado nas /744 - M345c - v.2 ou EPEC /744 5 Dadas três circunferências de raios diferentes, a elas (Figura 1.5). Figura 1.5: Exemplo 2 Ambos são problemas que têm aplicações práticas interessantes. Basta pensar em um sistema de engrenagens ou polias, por exemplo. Pare e pense um pouco se você é capaz los. De fato, são problemas complexos, que são muito difíceis de serem resolvidos sem o auxílio de um método. A seguir apresentaremos um método para solução blemas planos semelhantes a estes, e cujo raciocínio pode ser usado inclusive para resolução de problemas espaciais. Os conteúdos deste tópico parecem ser extramente abstratos. No entanto, são ferramentas poderosas para modelar e resolver muitos problemas práticos e importantes. Problemas de concord ser encontrados em inúmeras situações ou lugares. P ê dar uma olhada em sua volta e procurar lista uns 10 deles... UGAR GEOMÉTRICO O método a ser usado neste curso será baseado no reconhecimento e um conjunto de pontos que possuem uma propriedade em comum, e que somente eles a têm. Antes de tratarmos da definição e da construção dos principais lugares geométricos eniente discutirmos como estes LGs são usados na solução dos problemas de apresentado a seguir baseia-se no LIVRO 2 do CURSO DE DESENHO pode ser encontrado nas bibliotecas central da Poli e da eng. Civil ( v.2 ou EPEC /744 - M345c - v.2) Desenho Geométrico circunferências de raios diferentes, traçar uma Ambos são problemas que têm aplicações práticas interessantes. Basta pensar em Pare e pense um pouco se você é capaz los. De fato, são problemas complexos, que são muito difíceis de serem A seguir apresentaremos um método para solução es, e cujo raciocínio pode ser usado Os conteúdos deste tópico parecem ser ra modelar e resolver Problemas de concordância, por Para começar, vale a O método a ser usado neste curso será baseado no reconhecimento e na aplicação de que possuem uma propriedade em lugares geométricos, eniente discutirmos como estes LGs são usados na solução dos problemas de 2 do CURSO DE DESENHO central da Poli e da eng. Civil (localização: EPBC Desenho Geométrico 6 1.3.1 Método dos Lugares Geométricos O Método dos Lugares Geométricos baseia-se na obtenção de pontos. A maioria dos problemas pode ser resolvida obtendo-se apenas um único ponto! I - Como obter Pontos: a) A posição (no plano do desenho) de um ponto fica determinada quando se conhece duas propriedades geométricas do ponto. b) Quando a incógnita é uma figura qualquer, descobre-se qual ponto deve ser obtido procurando um ponto do qual são conhecidas duas propriedades geométricas, sendo estas dadas ou então podendo ser obtidas antes da obtenção da figura. c) Caso nenhum ponto da solução (reta, curva ou figura plana) procurada possa ser obtido diretamente, deve-se encontrar um ponto auxiliar que, uma vez obtido, permita resolver o problema. Após ler cuidadosamente o enunciado do problema, você deve-se reformulá-lo como: Obter um ponto, tal que: O ponto pertence ao LG1 (possui uma 1a propriedade); O ponto pertence ao LG2 (possui uma 2a propriedade). Os pontos que satisfazem simultaneamente a estas duas propriedades ficam determinados no plano (e o problema terá tantas soluções quanto forem os pontos). Você deve inicialmente procurar obter apenas um destes pontos, e é obvio que o ponto procurado, devendo ter simultaneamente as duas propriedades, deve pertencer aos dois LGs acima simultaneamente, sendo, pois, a sua interseção. Em Desenho Geométrico, as duas únicas linhas que podem ser traçadas (traço contínuo) são: os segmentos de reta (com a régua ou os esquadros) e os arcos de circunferência (com o compasso), sendo possível obter pontos graficamente somente quando as duas propriedades determinam LGs que são retas ou circunferências. Nesta primeira parte do curso, não serão considerados problemas onde os lugares geométricos são curvas cônicas (elipse, hipérbole ou parábola). II - Como obter as Propriedades (LGs) do ponto: Após compreender bem o enunciado do problema, siga os seguintes passos: 1. Em uma folha de rascunho, desenhe um esboço (“à mão livre”) com todos os dados; 2. Imagine uma (só uma, mesmo que haja mais do que uma) resposta para o problema e esboce-a no papel (só a resposta, não as construções para chegar nela); 3. Pesquise qual ponto deve ser obtido para resolver o problema, identificando os LGs a que ele pertence (lembre dos itens a, b e c do quadro I acima sobre como obter pontos); 4. Verifique se os LGs identificados podem ser desenhados a pa problema na folha original do enunciado. Caso contrário, volte ao passo 3. Agora, que você já viu o dos principais lugares geométricos. Leve o estudo com seriedade! Entenda bem tanto suas 1.4 ALGUNS LUGARES 1.4.1 A circunferência Circunferência: dados um ponto (o centro) e uma distância (o raio), o LG circunferência é o conjunto de pontos que distam o rai O primeiro Lugar circunferência de raio r e centro C é o denotaremos por (C, r). Quando não houver perigo de confusão, a circunferência (C referida simplesmente por C. Esse formas, como você perceberá nos seguintes exercícios. Mais adiante nos aprofundaremos em vários casos de tangência. Nesse momento bom ressaltar que a propriedade mais importante (ou a mais usada na resolução de problemas geométricos) é que uma reta tangente a uma circunferência é perpendicular ao raio no ponto de tangência, conforme ilustrado na Figura 1.6: a reta s é O Lugar Geométrico dos pontos que “enxergam” uma circunferência sob um ângulo dado também é uma circunferência. Acompanhemos a construção: Dada a circunferência reta t1 que sai de T1 e é perpendicular a s e obtém-se T2 (ponto da circunferência que, por isso, será tangente à circunferência. As retas um dos infinitos pontos que “enxergam” a circunferência segundo o ângulo Geométrico procurado é uma 7 Verifique se os LGs identificados podem ser desenhados a pa problema na folha original do enunciado. Caso contrário, volte ao passo 3. Agora, que você já viu o Método dos Lugares Geométricos, vamos começar a tratar dos principais lugares geométricos. Não se iluda com a aparente simplicidade deles Leve o estudo com seriedade! Entenda bem tanto suas definições como as UGARES GEOMÉTRICOS A circunferência Circunferência: dados um ponto (o centro) e uma distância (o raio), o LG circunferência é o conjunto de pontos que distam o raio do centro. ugar Geométrico que iremos estudar é a circunferência. Uma circunferência de raio r e centro C é o Lugar Geométrico dos pontos que distam r de C, e a denotaremos por (C, r). Quando não houver perigo de confusão, a circunferência (C referida simplesmente por C. Esse Lugar Geométrico pode aparecer disfarçado de várias formas, como você perceberá nos seguintes exercícios. Mais adiante nos aprofundaremos em vários casos de tangência. Nesse momento bom ressaltar que a propriedade mais importante (ou a mais usada na resolução de problemas geométricos) é que uma reta tangente a uma circunferência é perpendicular ao raio no ponto de tangência, conforme ilustrado na Figura 1.6. : a reta s é tangente à circunferência C e o raio r é perpendicular a ela no ponto de tangência T eométricodos pontos que “enxergam” uma circunferência sob um ângulo ircunferência. Acompanhemos a construção: Dada a circunferência de centro C e o ângulo α, traça-se uma reta e é perpendicular a s. Traça-se uma reta a partir de (ponto da circunferência). A partir de T2 traça-se uma reta que, por isso, será tangente à circunferência. As retas t1 e t2 se cruzarão no ponto um dos infinitos pontos que “enxergam” a circunferência segundo o ângulo procurado é uma circunferência de centro C e raio CA (Figura Desenho Geométrico Verifique se os LGs identificados podem ser desenhados a partir dos dados do problema na folha original do enunciado. Caso contrário, volte ao passo 3. os, vamos começar a tratar Não se iluda com a aparente simplicidade deles. como as construções. Circunferência: dados um ponto (o centro) e uma distância (o raio), o LG eométrico que iremos estudar é a circunferência. Uma dos pontos que distam r de C, e a denotaremos por (C, r). Quando não houver perigo de confusão, a circunferência (C, r) será pode aparecer disfarçado de várias Mais adiante nos aprofundaremos em vários casos de tangência. Nesse momento é bom ressaltar que a propriedade mais importante (ou a mais usada na resolução de problemas geométricos) é que uma reta tangente a uma circunferência é perpendicular ao o raio r é perpendicular a ela no eométrico dos pontos que “enxergam” uma circunferência sob um ângulo se uma reta s de T1 a C e a se uma reta a partir de C formando α com se uma reta t2 perpendicular se cruzarão no ponto A que é um dos infinitos pontos que “enxergam” a circunferência segundo o ângulo α O Lugar Figura 1.7). Desenho Geométrico Figura 1.7: Construção dos pontos que “enxergam” a circunferência C sob Tangências entre circunferências são determin exemplo, para determinar uma circunferênc (B, rB), de modo que todas as c centro da circunferência pedida dista (r centro C na interseção de dois arcos das circunferências Figura Este exercício resolvido pode nos servir também como um exemplo de como usar o Método dos Lugares Geométricos problema, as circunferências circunferência (C, rC) (3) Obtemos as propriedades geométricas de dois LGs de um único ponto, o centro C (4) Desenhamos na folha original do enunciado os dois LGs, as circunferências (A , rC + rA) e por C); (5) Encontramos nas suas interseções todos os pontos que (somente eles) são os centros das circunferências solução do problema. Encontre agora na figura releia com atenção o quadro II 8 : Construção dos pontos que “enxergam” a circunferência C sob ias entre circunferências são determinadas com base nos seus centros. , para determinar uma circunferência (C, rC) tangente às circunferências (A, r todas as circunferências sejam externas umas às outras, tro da circunferência pedida dista (rC + rA) de A e (rC + rB) de B (Figura de dois arcos das circunferências (A, rC + rA) e (B, rC Figura 1.8: Circunferência tangente a outras duas. Este exercício resolvido pode nos servir também como um exemplo de como usar o eométricos: (1) Esboçamos (à mão livre) num rascunho os dados do ircunferências (A, rA) e (B, rB) (2) Esboçamos apenas uma solução, Obtemos as propriedades geométricas de dois LGs de um único Desenhamos na folha original do enunciado os dois LGs, as e (B , rC + rB) completas (e não apenas dois arcos passando Encontramos nas suas interseções todos os pontos que (somente eles) são os centros das circunferências solução do problema. Encontre agora na figura 1.9 o centro da outra circunferência solução, e depois II – Como obter as Propriedades (LGs) do ponto : Construção dos pontos que “enxergam” a circunferência C sob o ângulo α. adas com base nos seus centros. Por tangente às circunferências (A, rA) e s sejam externas umas às outras, temos que o Figura 1.8). Acha-se o C + rB). Este exercício resolvido pode nos servir também como um exemplo de como usar o Esboçamos (à mão livre) num rascunho os dados do Esboçamos apenas uma solução, a Obtemos as propriedades geométricas de dois LGs de um único Desenhamos na folha original do enunciado os dois LGs, as completas (e não apenas dois arcos passando Encontramos nas suas interseções todos os pontos que (somente eles) são os o centro da outra circunferência solução, e depois Como obter as Propriedades (LGs) do ponto. 1.4.2 A mediatriz Mediatriz: dados dois pontos, o LG mediatriz é o conjunto de pontos que equidi dos dois pontos dados. (Figura Como os dois pontos fixos dados definem um segmento, diz dois pontos A e B é a mediatriz do segmento AB cruza com o segmento AB no seu ponto médio. Para construí-la com compasso obtemos dois de seus pontos P2 na Figura 1.11 abaixo). qualquer ligeiramente maior que a metade do segmento AB, com a ponta seca no ponto A risca-se um arco. Depois, com a mesma abertura de compasso e ponta seca no ponto B risca-se outro arco cruzando co coisa com a mesma ou outra abertura, de preferência para o outro lado do segmento AB. Para se obter P1 (ou geométricos: o ponto P1 dista igualmente de A e de B. Seja esta distância comum igual à d 9 Mediatriz: dados dois pontos, o LG mediatriz é o conjunto de pontos que equidi Figura 1.10) Figura 1.10: Mediatriz do segmento AB Como os dois pontos fixos dados definem um segmento, diz-se que a mediatriz de ediatriz do segmento AB. Como conseqüência óbvia a mediatriz cruza com o segmento AB no seu ponto médio. la com compasso obtemos dois de seus pontos e os ligamos ). Para obter o ponto P1 abre-se o compasso com uma abertura qualquer ligeiramente maior que a metade do segmento AB, com a ponta seca no ponto A se um arco. Depois, com a mesma abertura de compasso e ponta seca no ponto B se outro arco cruzando com o primeiro. Para encontrar o ponto P coisa com a mesma ou outra abertura, de preferência para o outro lado do segmento AB. Figura 1.11: A construção da mediatriz (ou P2, já que o processo é o mesmo), pense em termos de lugares dista igualmente de A e de B. Seja esta distância comum igual à d Desenho Geométrico Mediatriz: dados dois pontos, o LG mediatriz é o conjunto de pontos que equidistam se que a mediatriz de . Como conseqüência óbvia a mediatriz e os ligamos (ver P1 e se o compasso com uma abertura qualquer ligeiramente maior que a metade do segmento AB, com a ponta seca no ponto A se um arco. Depois, com a mesma abertura de compasso e ponta seca no ponto B m o primeiro. Para encontrar o ponto P2 faz-se a mesma coisa com a mesma ou outra abertura, de preferência para o outro lado do segmento AB. á que o processo é o mesmo), pense em termos de lugares dista igualmente de A e de B. Seja esta distância comum igual à d1, Desenho Geométrico então o ponto P1 dista d1 de A. Qual o (você já deve saber que é uma circunferência). O ponto P Lugar Geométrico associado? O ponto P obtidos. O mesmo processo é usado para se achar o ponto Podemos agora provar que a reta obtida é de fa equidistantes de A e B. Por construção ( congruentes (P1P3 comum, P1A P1. Daí, os triângulos P1AM e reto, o que significa que AB e em P1P3, por congruência de triângulos ( sai que os segmentos P2A e pertencente à reta P1P3 dista igualmente de A e B. 1.4.3 O arco capaz Arco Capaz: dados um segmento de reta e um ângulo, o LG arco capaz é o conjunto de pontos que formam o ângul O conjunto de todos os pontos que ângulo α são dois arcos de circunferência, denominados arcos capazes de AB. Isso pode ser entendido olhando um ângulo inscrito que mede a metade do ângulo Figura 1.13: à esquerda a relação entre os ângulos inscritos e central da circunferência e à direita o A construção de um arco capaz é feita imaginando uma situação limiteem que um dos lados do ângulo inscrito é tangente à circunferência, como ilustrado na 10 de A. Qual o Lugar Geométrico dos pontos que distam d ue é uma circunferência). O ponto P1 também dista d associado? O ponto P1 fica definido pela interseção dos dois arcos obtidos. O mesmo processo é usado para se achar o ponto P2. Podemos agora provar que a reta obtida é de fato o Lugar Geométrico idistantes de A e B. Por construção (Figura 1.10), os triângulos P1A A ≡ P1B, P3A ≡ P3B). Assim, a reta P1P3 é bissetriz do ângulo AM e P1BM são congruentes e AM ≡ MB. Logo, o ângulo em M é reto, o que significa que AB e P1P3 são perpendiculares. Tomando-se um ponto qualquer , por congruência de triângulos (∆P2MA ≡∆P2MB, P2M comum, AM A e P2B têm o mesmo comprimento. Logo, qualquer ponto dista igualmente de A e B. Arco Capaz: dados um segmento de reta e um ângulo, o LG arco capaz é o conjunto de pontos que formam o ângulo dado quando ligados às extremidades do segmento. O conjunto de todos os pontos que “enxergam” um segmento AB dado sob um são dois arcos de circunferência, denominados arcos capazes de AB. Isso pode ser entendido olhando-se a Figura1.12, e percebendo que o ângulo APB é inscrito que mede a metade do ângulo central ACB. : à esquerda a relação entre os ângulos inscritos e central da circunferência e à direita o LG arco capaz de α do segmento AB arco capaz é feita imaginando uma situação limite em que um dos lados do ângulo inscrito é tangente à circunferência, como ilustrado na dos pontos que distam d1 de A? também dista d1 de B. Qual o fica definido pela interseção dos dois arcos Lugar Geométrico dos pontos AP3 e P1BP3 são é bissetriz do ângulo o ângulo em M é se um ponto qualquer P2 M comum, AM ≡ MB, M reto) B têm o mesmo comprimento. Logo, qualquer ponto Arco Capaz: dados um segmento de reta e um ângulo, o LG arco capaz é o conjunto quando ligados às extremidades do segmento. um segmento AB dado sob um são dois arcos de circunferência, denominados arcos capazes de α do segmento , e percebendo que o ângulo APB é : à esquerda a relação entre os ângulos inscritos e central da arco capaz é feita imaginando uma situação limite em que um dos lados do ângulo inscrito é tangente à circunferência, como ilustrado na Figura 1.14. Para se construir o LG achar os seus centros C e C´ capaz dista igualmente de A e de se também que a tangente t é perpendicular ao raio CA. Assim, o centro C deve estar sobre uma reta s perpendicular interseção. O centro C´ é simétrico ao centro C em relação ao segmento AB. Figura 1. Usando o LG mediatriz média aritmética entre dois segmentos. Vamos média geométrica c entre dois números duas maneiras de se fazer isso com o auxílio do desenho. A primeira é fazendo a construção indicada na Figura 1.16. Notando que o triângul de proproção, temos que c/a = b/c, ou seja, c relações de semelhança de triângulos 11 Figura 1.14: Elementos do arco capaz Para se construir o LG arco capaz (acompanhe a Figura 1.15) deve e C´. Isso se faz da seguinte forma: sabe-se que o centro igualmente de A e de B, isto é, está sobre a mediatriz r do segmento AB. Sabe se também que a tangente t é perpendicular ao raio CA. Assim, o centro C deve estar sobre perpendicular a t e que passa por A. Tendo-se r e s, pode simétrico ao centro C em relação ao segmento AB. .15: Construção do arco capaz de α do segmento AB o LG mediatriz, podemos como construir (determinar graficamente) entre dois segmentos. Vamos agora determinar a média geométrica tre dois números a e b é dada por bac ×= . Existem pelo menos duas maneiras de se fazer isso com o auxílio do desenho. A primeira é fazendo a construção . Notando que o triângulo é retângulo, e usando as relações métricas de proproção, temos que c/a = b/c, ou seja, c2 = a × b. Outra maneira, ainda usando as semelhança de triângulos, é indicada na Figura 1.17. Novamente, c Desenho Geométrico ) deve-se, naturalmente, se que o centro C do arco do segmento AB. Sabe- se também que a tangente t é perpendicular ao raio CA. Assim, o centro C deve estar sobre , pode-se achar C na simétrico ao centro C em relação ao segmento AB. AB (determinar graficamente) a média geométrica. A . Existem pelo menos duas maneiras de se fazer isso com o auxílio do desenho. A primeira é fazendo a construção o é retângulo, e usando as relações métricas = a × b. Outra maneira, ainda usando as . Novamente, c2 = a × b. Desenho Geométrico Figura Figura 1.4.4 Par de retas paralelas Par de paralelas: dadas uma reta e uma distância, o LG par de paralelas é o conjunto de pontos que estão à distância dada da reta. Sua construção pode ser feita por meio de esquadros ( A partir de um ponto P qualquer da ret esquadros ou régua e compasso) e sobre ela marque os pontos P´ e P´´ à uma distância d da reta. Pelos pontos P´ e P´´ trace o par de paralelas com os esquadros. 12 Figura 1.16: Média geométrica de a e b - método 1 Figura 1.17: Média geométrica de a e b - método 2 Par de retas paralelas e paralelas: dadas uma reta e uma distância, o LG par de paralelas é o conjunto de pontos que estão à distância dada da reta. Sua construção pode ser feita por meio de esquadros (Figura 1.18). A partir de um ponto P qualquer da reta dada trace uma perpendicular (com esquadros ou régua e compasso) e sobre ela marque os pontos P´ e P´´ à uma distância d da reta. Pelos pontos P´ e P´´ trace o par de paralelas com os esquadros. e paralelas: dadas uma reta e uma distância, o LG par de paralelas é o conjunto a dada trace uma perpendicular (com esquadros ou régua e compasso) e sobre ela marque os pontos P´ e P´´ à uma distância d da 1.4.5 Par de bissetrizes Par de bissetrizes: dadas duas retas concorrentes, o LG par de bissetrizes é o conjunto de pontos que equidistam das duas retas ( Dadas duas retas concorrentes r e s ( Geométrico se faz assim: • com a ponta seca do compasso na usando uma abertura conveniente arco que intercepte r e s nos pontos A e B; • por A e B trace arcos de raios iguais. A interseção dos arcos define um ponto P; • uma bissetriz do par é a reta PQ. A outra é perp e pode ser obtida usando o mesmo processo. 13 Figura 1.18: Par de paralelas Par de bissetrizes Par de bissetrizes: dadas duas retas concorrentes, o LG par de bissetrizes é o conjunto de pontos que equidistam das duas retas (Figura 1.19). Figura 1.19: Par de bissetrizes Dadas duas retas concorrentes r e s (Figura 1.20), a construção deste com a ponta seca do compasso na interseção r ∩ usando uma abertura conveniente (“quanto maior melhor”) arco que intercepte r e s nos pontos A e B; por A e B trace arcos de raios iguais. A interseção dos arcos define uma bissetriz do par é a reta PQ. A outra é perpendicular à PQ e pode ser obtida usando o mesmo processo. Desenho Geométrico Par de bissetrizes: dadas duas retas concorrentes, o LG par de bissetrizes é o conjunto ), a construção deste Lugar s (ponto Q), e (“quanto maior melhor”), trace um por A e B trace arcos de raios iguais. A interseção dos arcos define endicular à PQ em Q, Desenho Geométrico Figura 1.4.6 Eixo radical Antes de definirmos o propriedades geométricas associadas a ele. S uma perpendicular p qualquer pertencentes à p. Seja um ponto qualquer P P a B. Observando ainda a Figura e PBN , vemos que x2 − m2 = y e n= cte =BN, qualquer que seja perpendicular qualquer a um segmento AB têm a propriedade de que a diferença dos quadrados das distâncias ao ponto Considere agora a circunferência da esquerda). A reta t intercepta a circunferência nos pon potência de ponto, tem-se que PA posição da reta secantet obtemos novas interseções com a circunferência, mas PA continua tendo o mesmo valor. Tal valor é chamado de pot circunferência C dada, e é designada por Pot 14 Figura 1.20: Construção do par de bissetrizes Antes de definirmos o LG conhecido como eixo radical, vamos ver algumas propriedades geométricas associadas a ele. Seja o segmento AB mostrado na qualquer à AB. Analisemos qual é a propriedade dos pontos nto qualquer P∈p. Seja x a distância de P a A e y a distância de Figura 1.21, usando o teorema de Pitágoras nos triângulos PAN = y2 − n2 (= PN2), ou seja, x2 − y2 = m2 − n2 = c =BN, qualquer que seja P∈p). Concluímos então que todos os pontos de uma a um segmento AB têm a propriedade de que a diferença dos o ponto A e ao ponto B é constante. Figura 1.21: Reta Perpendicular Considere agora a circunferência da Figura 1.22 (tanto faz a da direita ou a da esquerda). A reta t intercepta a circunferência nos pontos A e B. Recordando o conceito de se que PA×PB = PA’×PB’. Como PA’×PB’ = c t obtemos novas interseções com a circunferência, mas PA continua tendo o mesmo valor. Tal valor é chamado de potência do ponto P com relação à circunferência C dada, e é designada por Pot(P,C). vamos ver algumas eja o segmento AB mostrado na Figura 1.21 e à AB. Analisemos qual é a propriedade dos pontos p. Seja x a distância de P a A e y a distância de , usando o teorema de Pitágoras nos triângulos PAN = cte (m= cte =AN mos então que todos os pontos de uma a um segmento AB têm a propriedade de que a diferença dos a da direita ou a da tos A e B. Recordando o conceito de PB’ = cte, mudando-se a t obtemos novas interseções com a circunferência, mas PA×PB ência do ponto P com relação à Em particular, considere circunferência (Figura 1.23 geométrica de PA’ e PB’. Figura Agora estamos em condições de apresentar o equipotentes a duas circunferências dadas. Sejam conforme mostradas na Figura centros. 15 Figura 1.22: Potência de ponto considere o caso limite onde a reta secante 23). Neste caso, BPAPPA ′×′= , ou seja, PA é Figura 1.23: Potência de ponto no caso da reta tangente Agora estamos em condições de apresentar o Lugar Geométrico ipotentes a duas circunferências dadas. Sejam dadas duas circunferências (A, a) e (B, b), Figura 1.24. Inicialmente, traçamos a reta AB ligando os seus Desenho Geométrico limite onde a reta secante t fica tangente à , ou seja, PA é a média Lugar Geométrico dos pontos circunferências (A, a) e (B, b), Inicialmente, traçamos a reta AB ligando os seus Desenho Geométrico Seja um ponto P em uma posição tal que Pot(P, AB tal que Pot(N, A) = Pot(N, B) Figura 1.24: Eixo radical: pontos Observando a Figura 1 Pot(P, A) = x2 − a2 Pot(P, B) = y x 2 − a2 = y2 − b2 x 2 − y2 = a2 − b2 x 2 − Assim, o conjunto de todos os pontos eq perpendicular ao segmento AB, conforme vimos no início desta seç Geométrico é chamado de eixo radical Eixo radical: dadas duas circunferências, o LG eixo radical é o conjunto de pontos de mesma potência com relação às duas circunferências. Sejam dados dois pontos A e B e uma circunferência (C, r) 1.25. O problema é achar as circunferências que passam por A e B e são tangentes ou externamente) à circunferência (C, r). Figura 1.25: Problema da circunferência tangente usando o LG eixo radical 16 P em uma posição tal que Pot(P, A) = Pot(P, B) e um ponto N sobre AB tal que Pot(N, A) = Pot(N, B). Eixo radical: pontos equipotentes a duas circunferências dadas 1.24, temos: Pot(P, B) = y2 − b2 Pot(N, A) = m2 − a2 Pot(N, B) = n 2 m2 − a2 = n2 − b 2 m 2 − n 2 = a2 − b − y2 = m2 − n2 (como na Figura 1.21) Assim, o conjunto de todos os pontos equipotentes as circunferências A e perpendicular ao segmento AB, conforme vimos no início desta seç eixo radical. Eixo radical: dadas duas circunferências, o LG eixo radical é o conjunto de pontos de mesma potência com relação às duas circunferências. Sejam dados dois pontos A e B e uma circunferência (C, r), conforme ilustrado na . O problema é achar as circunferências que passam por A e B e são tangentes à circunferência (C, r). : Problema da circunferência tangente usando o LG eixo radical e um ponto N sobre a duas circunferências dadas Pot(N, B) = n2 − b2 − b2 − b2 A e a B é uma reta perpendicular ao segmento AB, conforme vimos no início desta seção. Tal Lugar Eixo radical: dadas duas circunferências, o LG eixo radical é o conjunto de pontos de e ilustrado na Figura . O problema é achar as circunferências que passam por A e B e são tangentes (interna : Problema da circunferência tangente usando o LG eixo radical Para entender como circunferência D qualquer que passe por A e B, e que seja secante à (C, r) circunferência deve estar sobre a mediatriz do segmento AB Desenhe outra circunferência E, diferente da primeira, Trace os eixos radicais de C e D e de C e E. El O ponto P tem a mesma potência em relação à circunferência C e em relação a todas as circunferências do feixe de circunferências que passam por A e B (qual é o eixo radical ds circunferências deste feixe?). Figura Vemos então que todas as circunferências que passam por A e B e são secantes circunferência C definem eixos rad denominado centro radical circunferência ser tangente à C. Pense então neste caso limite, quando a circunferência secante passa a ser tangente à C, e desenhe o eixo radical correspondente. Você deve perceber que, a tangentes, deverá achar os seus auxiliar, o centro radical P, desenhando dois LGs (dois eixos radicais). Então, a partir de P, achamos os pontos de tangên outros LGs dos centros, além do LG mediatriz de AB (lembrando: o entre duas circunferências está na reta que une os seus Na apostila de exercícios, além dos 30 resolver usando o método dos complementares. Alguns fáceis, alguns verdadeiros desafios para que você exercite as ideias. Você deve prestar atenção no “uso de simetrias” e “na contração e dilatação de circunferências” usados na resolução de alguns destes problemas 3 Como bibliografia complementar, sugerimos o livro Carvalho disponível na biblioteca da Civil ( 17 entender como resolver esse problema usando o LG eixo radical circunferência D qualquer que passe por A e B, e que seja secante à (C, r) tar sobre a mediatriz do segmento AB (acompanhe na Desenhe outra circunferência E, diferente da primeira, e que também passe por A e B Trace os eixos radicais de C e D e de C e E. Eles se interceptam no ponto P sobre a reta AB. O ponto P tem a mesma potência em relação à circunferência C e em relação a todas as circunferências do feixe de circunferências que passam por A e B (qual é o eixo radical ds circunferências deste feixe?). Figura 1.26: Resolução do problema de tangência Vemos então que todas as circunferências que passam por A e B e são secantes C definem eixos radicais que passam por um ponto P. Este ponto é dical. Veja que essa propriedade vale também para o caso limite da ircunferência ser tangente à C. Pense então neste caso limite, quando a circunferência secante passa a ser tangente à C, e desenhe o eixo radical correspondente. Você deve perceber que, antes de encontrar os centros das circunferências tangentes, deverá achar os seus pontos de tangência com C. Para isto usamos um P, desenhando dois LGs (dois eixos radicais). Então, a partir de P, achamos os pontos de tangência e os unimos ao centro de C. Teremos assim retas que são , além do LG mediatriz de AB (lembrando: o ponto de tangência entre duas circunferências está na reta que une os seus centros). exercícios, além dos 30 exercícios propostos, quevocê deve procurar étodo dos lugares geométricos, apresentamos mais alguns . Alguns fáceis, alguns verdadeiros desafios para que você exercite as ve prestar atenção no “uso de simetrias” e “na contração e dilatação de circunferências” usados na resolução de alguns destes problemas3. Como bibliografia complementar, sugerimos o livro Desenho Geométrico disponível na biblioteca da Civil (localização: EPEC /744 - C253d3) Desenho Geométrico usando o LG eixo radical, desenhe uma circunferência D qualquer que passe por A e B, e que seja secante à (C, r). O centro desta (acompanhe na Figura 1.26). e que também passe por A e B. no ponto P sobre a reta AB. O ponto P tem a mesma potência em relação à circunferência C e em relação a todas as circunferências do feixe de circunferências que passam por A e B (qual é o eixo radical ds Vemos então que todas as circunferências que passam por A e B e são secantes à icais que passam por um ponto P. Este ponto é . Veja que essa propriedade vale também para o caso limite da ircunferência ser tangente à C. Pense então neste caso limite, quando a circunferência secante passa a ser tangente à C, e desenhe o eixo radical correspondente. das circunferências com C. Para isto usamos um ponto P, desenhando dois LGs (dois eixos radicais). Então, a partir de P, cia e os unimos ao centro de C. Teremos assim retas que são ponto de tangência , que você deve procurar , apresentamos mais alguns exercícios . Alguns fáceis, alguns verdadeiros desafios para que você exercite as ve prestar atenção no “uso de simetrias” e “na contração e dilatação de Desenho Geométrico de Benjamin de A.
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