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LEI 8.112 COMPLETA (1)

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DIREITO ADMINISTRATIVO & LEI 8.112/90 
Prof. Alexandre Medeiros 
www.facebook.com/professoralexandremedeiros 
 www.cers.com.br 
1 
 
 
www.facebook.com/professoralexandremedeiros 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTÉM QUESTÕES DE CONCURSOS 2013!!! 
 
 
 ATUALIZADA COM: 
  Lei 12.527, de 18/11/11 (DOU 18/11/11). 
  Lei 12.764, de 27/12/12 (DOU 28/12/12). 
 
 
 
 
 
 
LEI 8.112/90 
Prof. Alexandre Medeiros 
 2013 
 
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2 
1. ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/90 
 
1.1 INTRODUÇÃO: O QUE É MESMO REGIME JURÍDICO? O REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS 
FEDERAIS É ÚNICO? 
 
 Regime jurídico dos servidores públicos é o conjunto de princípios e regras referentes a 
direitos, deveres e demais normas que regem a sua vida funcional. A lei que reúne estas regras é 
denominada de Estatuto e o regime jurídico correspondente é chamado de estatutário. 
 
 Segundo o STF não há direito adquirido a regime jurídico, o que significa que as regras do 
regime ao qual está vinculado o servidor podem ser modificadas (resguardando-se, por óbvio, os direitos 
adquiridos) unilateralmente pela Administração Pública, como ocorreu, p. ex., com a alteração promovida na 
Lei 8.112/90, pela Lei 9.527/97, retirando-se do Estatuto inúmeros direitos dos servidores públicos federais 
como a possibilidade de incorporação de anuênios e os chamados quintos das gratificações, licença prêmio, 
venda de 1/3 das férias etc. 
 
 O Regime Jurídico dos Servidores Federais é único? Atualmente, sim! 
 
 ATENÇÃO!!! MUITO IMPORTANTE!!!  
 A VOLTA DO REGIME JURÍDICO ÚNICO  
 
 No “Dia 02/08/2007, após sete anos da propositura da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 
2.135/2000, o Supremo Tribunal Federal suspendeu, em medida cautelar, através de oito votos a favor e três 
contra, o caput do artigo 39 da Constituição, com a redação dada pela Emenda Constitucional 19/1998, 
restabelecendo o texto original previsto pelo Legislador Constituinte Originário, que estabelecia regime jurídico 
único para os servidores públicos da Administração Pública direta, das Autarquias e das Fundações Públicas 
(RJU).” 
 
 “É de se notar que a decisão liminar, como de regra, foi concedida com efeitos meramente 
prospectivos, isto é, ex nunc, o que traz como conseqüência que os efeitos advindos da EC 19/98 permanecerão em 
vigor até a data da decisão cautelar, isto é, 02/08/2007, e, a partir da publicação da decisão, não poderá ser 
realizada contratação pelo regime de emprego para a Administração Pública direta, das Autarquias e das 
Fundações Públicas.” 
 
 “Como efeito imediato, tem-se a inaplicabilidade da Lei nº 9.962/2000, que disciplinou o regime de 
emprego público do pessoal da Administração federal direta, autárquica e fundacional. Como agora só cabe um 
regime, único, o estatutário, não será mais possível a existência de novos empregos públicos no âmbito da 
Administração federal direta, autárquica e fundacional. Aqueles contratados sob esse regime antes da decisão 
do STF seguem em seus empregos, já que, como se disse, a decisão cautelar teve efeito ex nunc.” 
 
 Compare as duas redações: 
 
Texto original da CF/88 
(redação vigente atualmente) 
Redação dada pela EC nº 19, de 1998 
(suspensa pela ADI 2135/00, j. 02/08/07) 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios instituirão, no âmbito de sua 
competência, REGIME JURÍDICO ÚNICO e 
planos de carreira para os servidores da 
administração pública direta, das autarquias e das 
fundações públicas. 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios instituirão conselho de política de 
administração e remuneração de pessoal, integrado 
por servidores designados pelos respectivos Poderes. 
 
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3 
 
QUESTÕES!!! REGIME JURÍDICO ÚNICO!!!
1
 
 
1 (CESPE-TÉCNICO ADM.-TRE-GO-FEV-2009)
2
 Tendo em vista o regime jurídico aplicável aos 
servidores públicos federais, assinale a opção correta. 
 
A) O regime estatutário é o regime jurídico aplicável aos servidores da administração direta, mas não aos das 
autarquias e fundações públicas, pois estas, como entidades que integram a administração indireta, submetem-
se ao regime celetista. 
B) Com a Emenda Constitucional n.º 19/1998, não mais se exige, para os servidores da administração direta, 
autárquica e fundacional, que seja observado unicamente o regime estatutário, podendo esses servidores, além 
do disposto nos estatutos, ter suas relações laborais norteadas também pela CLT. 
C) Os órgãos da administração direta têm de observar unicamente o regime estatutário, no qual constam todos 
os requisitos necessários para investidura, remuneração, promoção, aplicação de sanções disciplinares, entre 
outros. 
D) A Lei n.º 8.112/1990 é aplicável tanto aos servidores da administração direta quanto aos empregados das 
empresas públicas. Estão sujeitos ao regime geral das empresas privadas apenas os servidores das sociedades 
de economia mista, que têm a natureza de pessoa jurídica de direito privado. 
 
2 (FCC-PROMOTOR-CE-JAN-2009) Consoante a disciplina constitucional e jurisprudencial relativa aos 
servidores públicos, 
 
(A) os servidores públicos, organizados ou não em carreira, poderão ser remunerados por subsídio. 
(B) os conflitos advindos das contratações temporárias fundadas no art. 37, inciso IX, da Constituição são da 
competência da Justiça Trabalhista. 
(C) a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar ofende a Constituição. 
(D) viola a Constituição Federal a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou 
por afinidade, até o quarto grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica 
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de 
confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações 
recíprocas. 
(E) a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime 
jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das 
fundações públicas. 
 
3 (UNIVERSA-AGENTE DE POLÍCIA-DF-MAR-2009) Quanto ao disciplinamento dos agentes públicos, 
assinale a alternativa incorreta. 
 
(A) Não só as carreiras explicitadas na Constituição Federal podem ser remuneradas via subsídio. 
(B) Aos servidores que tiverem seu primeiro vínculo estatutário ao serem empossados nos seus cargos em 
decorrência de aprovação no concurso que ora se realiza, não mais se aplica a possibilidade de se aposentarem 
voluntariamente com proventos integrais. 
 
1
 Gabarito: 1.C; 2.E; 3.C; 4.C; 5.E 6.C; 7.E; 8.C; 9.E; 10.E; 11. C; 12.E 
2
 CESPE: “QUESTÃO 61 – alterada de B para C. A opção B está errada, pois o STF deferiu medida cautelar para o fim de 
suspender a vigência do art. 39, caput, da Constituição, com redação dada pela EC 19/98, por considerar a existência de aparentes 
indícios de inconstitucionalidadeformal, tendo em vista erro de procedimento na tramitação daquela emenda. Isso rendeu ensejo 
ao retorno da redação anterior do dispositivo constitucional, pela qual havia sido instituído o regime jurídico único. A opção C 
está certa na medida em que os órgãos da Administração direta têm de observar unicamente o regime estatutário, exceção feita 
apenas às empresas públicas e às sociedades de economia mista, que, nos termos do artigo 173, §1º, da CF, sujeitam-se ao regime 
geral das empresas privadas – o regime celetista. Observe-se que o enunciado da questão remete à Administração direta federal, 
na qual os servidores integralmente submetidos ao regime estatutário da Lei n.º 8.112/90.” 
 
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4 
(C) No bojo de medidas que visam implementar a Administração Pública gerencial, vige, por introduzido pela 
Emenda Constitucional n.º 19, de 1998, a possibilidade de contratação de pessoal efetivo em entes de direito 
público via Consolidação das Leis do Trabalho. Na prática, é o fim do regime jurídico único, o RJU. 
(D) Não se pode afirmar que todos os cargos públicos são ocupados exclusivamente após concurso público. 
(E) Posto serem de direito público a natureza dos princípios aplicáveis, os servidores públicos não têm direito 
adquirido à manutenção de direito previsto em estatuto. 
 
4 (CESPE-AUDITOR FEDERAL DE C. EXTERNO-AUDITORIA DE OBRAS PÚBLICAS-TCU-
JUL-2009) Acerca da administração pública, julgue os itens que se seguem. 
 
(__) Atualmente, em razão de decisão do Supremo Tribunal Federal, a União, os estados, o Distrito Federal 
(DF) e os municípios devem instituir, no âmbito de suas competências, regime jurídico único e planos de 
carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas. 
 
5(CESPE-JUIZ-TRT-1ªR-2010) (___) Em 2007, o STF deferiu medida cautelar, com efeitos retroativos, 
restabelecendo a eficácia da redação original do art. 39, caput, da CF, que previa o regime jurídico único. 
Com essa decisão, não mais se admite a criação de empregos públicos no âmbito da administração direta, 
autárquica e fundacional, devendo ser invalidadas as situações constituídas anteriormente a 2007 que ignorem 
a existência do regime único. 
 
6 (CESPE-JUIZ FEDERAL-TRF1-2011) (__) Segundo decisão liminar exarada pelo STF, permanece em 
vigor a redação original do dispositivo da CF que consagra o regime jurídico único no âmbito da 
administração direta, das autarquias e das fundações, tanto na esfera federal como estadual e municipal. 
 
7 (CESPE-JUIZ FEDERAL-TRF3-DEZ/2011) (__) Tendo o STF deferido medida cautelar para suspender 
a eficácia do art. 39 da CF, com a redação dada pela Emenda Constitucional n.º 19/1998, o regime jurídico 
único voltou a ser obrigatório em toda a administração direta e indireta da União, dos estados, do DF e dos 
municípios. 
 
8 (CESPE/TJ-RR/ADMINISTRADOR/2012) Os agentes administrativos vinculam-se profissionalmente ao 
Estado ou às suas entidades autárquicas e fundacionais e se sujeitam à hierarquia funcional e ao regime 
jurídico único da entidade estatal a que servem. 
 
9 (CESPE/2012/MPE-PI/ANALISTA/ÁREA ADMINISTRATIVA) A Constituição Federal determina a 
obrigatoriedade de a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios instituírem, no âmbito de 
sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração direta e de 
todas as entidades da administração indireta. 
 
10 (ESAF/PGFN/PROCURADOR/2012) No que se refere ao chamado Regime Jurídico Único, atinente 
aos servidores públicos federais, é correto afirmar que: 
 
a) tal regime nunca pôde ser aplicado a estatais, sendo característico apenas da Administração direta. 
b) tal regime, a partir de uma emenda à Constituição Federal de 1988, passou a ser obrigatório também para as 
autarquias. 
c) consoante decisão exarada pelo Supremo Tribunal Federal, a obrigatoriedade de adoção de tal regime não 
mais subsiste, tendo-se extinguido com a chamada Reforma Administrativa do Estado Brasileiro, realizada 
por meio de emenda constitucional. 
d) tal regime sempre foi aplicável também às autarquias. 
e) tal regime, que deixou de ser obrigatório a partir de determinada emenda constitucional, passou a 
novamente ser impositivo, a partir de decisão liminar do Supremo Tribunal Federal com efeitos ex nunc. 
 
 
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5 
11 (ESAF-AFRFB-ESAF-2012) A decisão do STF que determinou a suspensão liminar da vigência da 
norma contida no caput do art. 39 da CF, com a redação dada pela EC 19/98, ressaltou seus efeitos ex nunc, 
subsistindo a legislação editada nos termos da emenda declarada suspensa. 
 
12 (ESAF-PROCURADOR-PFN-2012) No que se refere ao chamado Regime Jurídico Único, atinente aos 
servidores públicos federais, é correto afirmar que: 
 
a) tal regime nunca pôde ser aplicado a estatais, sendo característico apenas da Administração direta. 
b) tal regime, a partir de uma emenda à Constituição Federal de 1988, passou a ser obrigatório também para as 
autarquias. 
c) consoante decisão exarada pelo Supremo Tribunal Federal, a obrigatoriedade de adoção de tal regime não 
mais subsiste, tendo-se extinguido com a chamada Reforma Administrativa do Estado Brasileiro, realizada 
por meio de emenda constitucional. 
d) tal regime sempre foi aplicável também às autarquias. 
e) tal regime, que deixou de ser obrigatório a partir de determinada emenda constitucional, passou a 
novamente ser impositivo, a partir de decisão liminar do Supremo Tribunal Federal com efeitos ex nunc. 
 
 
 Vejamos a seguir o sumário integral da Lei 8.112/90 e as disposições pertinentes para o 
concurso. 
 
1.2 SUMÁRIO INTEGRAL DA LEI 8.112/90 
 
LEI 8.112/90 
 
 
TÍTULO I (arts. 1º a 4º) 
 
 CAPÍTULO ÚNICO - DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (arts. 1º a 4º) 
 
 
TÍTULO II - DO PROVIMENTO, VACÂNCIA, REMOÇÃO, REDISTRIBUIÇÃO E SUBSTITUIÇÃO (arts. 5º a 39) 
 
 CAPÍTULO I - DO PROVIMENTO (arts. 5º a 32) 
 
 Seção I - Disposições Gerais (arts. 5º a 8º) 
 Seção II - Da Nomeação (arts. 9º a 10) 
 Seção III - Do Concurso Público (arts. 11 a 12) 
 Seção IV - Da Posse e do Exercício (arts. 13 a 20) 
 Seção V - Da Estabilidade (arts. 21 a 22) 
 Seção VI - Da Transferência (art. 23) 
 Seção VII - Da Readaptação (art. 24) 
 Seção VIII - Da Reversão (arts. 25 a 27) 
 Seção IX - Da Reintegração (art. 28) 
 Seção X - Da Recondução (art. 29) 
 Seção XI - Da Disponibilidade e do Aproveitamento (arts. 30 a 32) 
 
 CAPÍTULO II - DA VACÂNCIA (arts. 33 a 35) 
 
 CAPÍTULO III - DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO (arts. 36 a 37) 
 
 Seção I - Da Remoção (art. 36) 
 Seção II - Da Redistribuição (art. 37) 
 
 CAPÍTULO IV - DA SUBSTITUIÇÃO (arts. 38 a 39) 
 
 
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6 
TÍTULO III - DOS DIREITOS E VANTAGENS (arts. 40 a 115) 
 
 CAPÍTULO I - DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO (arts. 40 a 48) 
 
 CAPÍTULO II - DAS VANTAGENS (arts. 49 a 76-A) 
 
 Seção I - Das Indenizações (arts. 51 a 60) 
 
 Subseção I - Da Ajuda de Custo (arts. 53 a 57) 
 Subseção II - Das Diárias (arts. 58a 59) 
 Subseção III - Da Indenização de Transporte (art. 60) 
 Subseção IV - Do Auxílio-moradia (arts. 60-A a 60-E) 
 
 Seção II - Das Gratificações e Adicionais (arts. 61 a 76-A ) 
 
 Subseção I - Da Retribuição pelo Exercício de Função de Direção, Chefia e Assessoramento (arts. 62 a 62-A) 
 Subseção II - Da Gratificação Natalina (arts. 63 a 66) 
 Subseção III - Do Adicional por Tempo de Serviço (art. 67) 
 Subseção IV - Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade ou Atividades Penosas (arts. 68 a 72) 
 Subseção V - Do Adicional por Serviço Extraordinário (arts. 73 a 74) 
 Subseção VI - Do Adicional Noturno (art. 75) 
 Subseção VII - Do Adicional de Férias (art. 76) 
 Subseção VIII - Da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso (arts. 76-A) 
 
 CAPÍTULO III - DAS FÉRIAS (arts. 77 a 80) 
 
 CAPÍTULO IV - DAS LICENÇAS (arts. 81 a 92) 
 
 Seção I - Disposições Gerais (arts. 81 a 82) 
 Seção II - Da Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família (art. 83) 
 Seção III - Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge (art. 84) 
 Seção IV - Da Licença para o Serviço Militar (art. 85) 
 Seção V - Da Licença para Atividade Política (art. 86) 
 Seção VI - Da Licença para Capacitação (arts. 87 a 90) 
 Seção VII - Da Licença para Tratar de Interesses Particulares (art. 91) 
 Seção VIII - Da Licença para o Desempenho de Mandato Classista (art. 92) 
 
 CAPÍTULO V - DOS AFASTAMENTOS (arts. 93 a 96) 
 
 Seção I - Do Afastamento para Servir a Outro Órgão ou Entidade (art. 93) 
 Seção II - Do Afastamento para Exercício de Mandato Eletivo (art. 94) 
 Seção III - Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior (arts. 95 a 96) 
 Seção IV - Do Afastamento para Participação em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu no País (art. 96-A) 
 
 CAPÍTULO VI - DAS CONCESSÕES (arts. 97 a 99) 
 
 CAPÍTULO VII - DO TEMPO DE SERVIÇO (arts. 100 a 103) 
 
 CAPÍTULO VIII - DO DIREITO DE PETIÇÃO (arts. 104 a 115) 
 
 
TÍTULO IV - DO REGIME DISCIPLINAR (arts. 116 a 142) 
 
 CAPÍTULO I - DOS DEVERES (art. 116) 
 
 CAPÍTULO II - DAS PROIBIÇÕES (art. 117) 
 
 CAPÍTULO III - DA ACUMULAÇÃO (arts. 118 a 120) 
 
 
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7 
 CAPÍTULO IV - DAS RESPONSABILIDADES (arts. 121 a 126) 
 
 CAPÍTULO V - DAS PENALIDADES (arts. 127 a 142) 
 
 
TÍTULO V - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (arts. 143 a 182) 
 
 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS (arts. 143 a 146) 
 
 CAPÍTULO II - DO AFASTAMENTO PREVENTIVO (art. 147) 
 
 CAPÍTULO III - DO PROCESSO DISCIPLINAR (arts. 148 a 182) 
 
 Seção I - Do Inquérito (arts. 153 a 166) 
 Seção II - Do Julgamento (arts. 167 a 173) 
 Seção III - Da Revisão do Processo (arts. 174 a 182) 
 
 
TÍTULO VI - DA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR (arts. 183 a 231) 
 
 CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS (arts. 183 a 185) 
 
 CAPÍTULO II - DOS BENEFÍCIOS (arts. 186 a 229) 
 
 Seção I - Da Aposentadoria (arts. 186 a 195) 
 Seção II - Do Auxílio-Natalidade (art. 196) 
 Seção III - Do Salário-Família (arts. 197 a 201) 
 Seção IV - Da Licença para Tratamento de Saúde (arts. 202 a 206-A) 
 Seção V - Da Licença à Gestante, à Adotante e da Licença-Paternidade (arts. 207 a 210) 
 Seção VI - Da Licença por Acidente em Serviço (arts. 211 a 214) 
 Seção VII - Da Pensão (arts. 215 a 225) 
 Seção VIII - Do Auxílio-Funeral (arts. 226 a 228) 
 Seção IX - Do Auxílio-Reclusão (art. 229) 
 
 CAPÍTULO III - DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE (art. 230) 
 
 CAPÍTULO IV - DO CUSTEIO (art. 231) 
 
 
TÍTULO VII 
 
 CAPÍTULO ÚNICO - DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO (arts. 232 a 235) 
 
 
TÍTULO VIII (arts. 236 a 242) 
 
 CAPÍTULO ÚNICO - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS (arts. 236 a 242) 
 
 
TÍTULO IX (arts. 243 a 253 ) 
 
 CAPÍTULO ÚNICO - DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS (arts. 242 a 253) 
 
 
 Segue abaixo o texto integral da Lei 8.112/90. 
 
 
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8 
1.3 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES (ARTS. 1.º AO 4.º) 
 
Título I 
Capítulo Único 
Das Disposições Preliminares 
 Art. 1
o
 Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, 
inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais. 
CESPE 2013!!! 
(CESPE - 2013 - TRE-MS - Técnico Judiciário - Área Administrativa )
3
 A Lei n.º 8.112/1990 aplica-se 
 
a) aos servidores temporários. 
b) aos servidores públicos efetivos do Distrito Federal. 
c) aos servidores públicos militares. 
d) aos servidores públicos das empresas públicas. 
e) aos servidores públicos das autarquias 
 Art. 2
o
 Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público. 
 Art. 3
o
 Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura 
organizacional que devem ser cometidas a um servidor. 
 Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com 
denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em 
comissão. 
 Art. 4
o
 É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei. 
 
1.4 DO PROVIMENTO 
Título II 
Do Provimento, Vacância, Remoção, Redistribuição e Substituição 
Capítulo I 
Do Provimento 
Seção I 
Disposições Gerais 
 Art. 5
o
 São requisitos BÁSICOS para INVESTIDURA em cargo público: 
 I - a nacionalidade brasileira; 
 II - o gozo dos direitos políticos; 
 III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais; 
 IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; 
 V - a idade mínima de dezoito anos; 
 VI - aptidão física e mental. 
 § 1
o
 As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei. 
 
 
3
 Gabarito: E 
 
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9 
ATENÇÃO!!! 
Sobre o momento da exigência dos requisitos para a investidura no cargo, vale registrar o teor da Súmula 266 
do STJ: 
“O diploma ou habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigido na posse e não na inscrição 
para o concurso público.” 
 
SÚMULAS E ENTENDIMENTOS DO STF!!! 
 
STF: 14 (de 1964) – Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição 
em concurso para cargo público. (OBS.: Embora o site do STF informe que a Súm. 14 foi cancelada, o 
entendimento permanece válido) 
 
 
ESAF 2012!!! 
 
(ESAF-MPOG-2012)
4
 (__) É admissível, por lei ou ato administrativo, restringir em razão da idade, inscrição 
em concurso para cargo público. 
 
 
STF: 683 (de 2003) – O limite de idade para inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 
7.º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser 
preenchido. 
ESAF !!! 
 
(ESAF-PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO NO TCE/GO-NOV-2007)
5
 No que tange a 
exigências estabelecidas para o provimento originárioe efetivo exercício de cargo público, assinale a opção 
que constitui entendimento hoje sedimentado no Supremo Tribunal Federal. 
 
a) É aceitável, excepcionalmente, o estabelecimento de idade mínima do pretendente ao cargo público, mas 
apenas como exigência para a nomeação no referido cargo. 
b) O limite de idade para a inscrição em concurso público é legítimo, quando tal limite possa ser justificado 
pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. 
c) É aceitável, em determinada hipótese, o estabelecimento de idade mínima do pretendente ao cargo público, 
mas apenas como exigência para a posse no referido cargo. 
d) É aceitável, em determinada hipótese, o estabelecimento de idade mínima do pretendente ao cargo público, 
mas apenas como exigência para a efetiva entrada em exercício no referido cargo. 
e) É inaceitável a exigência de idade mínima do pretendente a cargo público, que seja provido por concurso 
público, se esse comprovadamente detém capacidade plena para o exercício de direitos, e assunção de 
obrigações, nas esferas civil e penal. 
 
CESPE !!! 
 
(CESPE-OAB-SP-SET-2008)
6
 Assinale a opção correta com relação aos princípios que regem a 
administração pública. 
 
A) Não ofende o princípio da moralidade administrativa a nomeação de servidora pública do Poder Executivo 
para cargo em comissão em tribunal de justiça no qual o vice-presidente seja parente da nomeada. 
 
4
 Gabarito: Errado 
5
 Gabarito: B 
6
 Gabarito: C 
 
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10 
B) A administração pública pode, sob a invocação do princípio da isonomia, estender benefício ilegalmente 
concedido a um grupo de servidores a outro grupo que esteja em situação idêntica. 
C) Ato administrativo não pode restringir, em razão da idade do candidato, inscrição em concurso para cargo 
público. 
D) O Poder Judiciário pode dispensar a realização de exame psicotécnico em concurso para investidura em 
cargo público, por ofensa ao princípio da razoabilidade, ainda quando tal exigência esteja prevista em lei. 
 § 2
o
 Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público 
para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para 
tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso. 
STJ - SÚMULA 377 
 
STJ/377: “O portador de visão monocular tem direito de concorrer, em concurso público, às vagas 
reservadas aos deficientes” (DJ 05/05/2009) 
 
STJ 
Servidor concursado com visão monocular será indenizado por demora na posse 
 
“Um servidor público de Pernambuco será indenizado em danos materiais porque foi nomeado com atraso 
depois de passar em concurso. Ele havia sido impedido de tomar posse após a perícia médica do certame 
entender que a visão monocular do candidato não era suficiente para sua classificação nas vagas destinadas 
aos portadores de deficiência física. Por força de uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2008, 
o servidor público finalmente assumiu o cargo de técnico judiciário em órgão do estado. 
(...) 
Com a decisão, os ministros reconheceram o direito do servidor público a receber o pagamento das verbas 
remuneratórias que deveriam ter sido conferidas a ele caso tivesse tomado posse na data correta. O valor da 
compensação por danos materiais havia sido estabelecido na sentença de primeira instância e confirmado no 
acórdão do TJPE. 
 
Benedito Gonçalves destacou que “não se trata de determinar o pagamento de remuneração retroativa àquele 
que não trabalhou, mas de fixação de um montante que reflita o dano patrimonial que o autor da ação 
experimentou por não ter tomado posse na época certa”. 
 
O ministro lembrou que a jurisprudência tem entendido que o valor a título de indenização por danos 
materiais, em casos assim, deve considerar os vencimentos e vantagens que o servidor público deixou de 
receber no período em que lhe era legítima a nomeação.” REsp 1213075; RMS 26105) 
 
STJ 2011 – SURDEZ UNILATERAL – VAGA DE DEFICIENTE 
“1. Nos termos dos arts. 3.º, inciso I, e 4.º do Decreto n.º 3.298/99, que regulamentou a Lei n.º 7.893/89, e do 
art. 5.º da Lei n.º 8.112/90, é assegurada, no certame público, a reserva de vagas destinadas aos portadores de 
deficiência auditiva unilateral.” 
(AgRg no REsp 1150154/DF, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 21/06/2011, 
DJe 28/06/2011) 
 
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11 
STF (NOV/2012)!!! 
CONCURSOS DA PF DEVEM RESERVAR VAGAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA 
A ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, do Supremo Tribunal Federal (STF), julgou parcialmente 
procedente a Reclamação (Rcl 14145) apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) 
reconhecendo a validade de concursos para escrivão, perito criminal e delegado da Polícia Federal desde que a 
União garanta a reserva de vagas para pessoas com deficiência. 
 § 3
o
 As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus 
cargos com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta 
Lei. 
CESPE 2013!!! 
 
(CESPE - 2013 - TRE-MS - Técnico Judiciário)
7
 Acerca dos requisitos para a investidura em cargo público, 
assinale a opção correta. 
 
a) As universidades podem prover seus cargos com professores estrangeiros. 
b) A idade mínima para a investidura em cargo público é dezesseis anos. 
c) A investidura em o cargo público é concretizada com a publicação da nomeação no Diário Oficial. 
d) Vinte por cento das vagas de todos os concursos públicos devem ser reservadas aos portadores de 
deficiência, vedada qualquer alegação de incompatibilidade entre a deficiência e o cargo. 
e) Para ser investido em cargo público, o candidato deve ter, ao menos, o ensino fundamental completo. 
 
 Art. 6
o
 O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada 
Poder. 
 Art. 7
o
 A investidura em cargo público ocorrerá com a posse. 
 Art. 8
o
 São formas de PROVIMENTO de cargo público: 
 I - nomeação; 
 II - promoção; 
PROMOÇÃO: Lembre-se que, de acordo com o art. 37, § 2.º, da CF, “A União, os Estados e o Distrito 
Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, 
constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, 
a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.” 
 III - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 V - readaptação; 
 VI - reversão; 
 VII - aproveitamento; 
 VIII - reintegração; 
 IX - recondução. 
 
7
 Gabarito: A 
 
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12 
 
ATENÇÃO 
 As antigas formas de provimento “ascensão” e “transferência”, previstas respectivamente no inc. III e 
IV, art. 8.º, da Lei 8.112/90, foram revogadas e, antes mesmo, consideradas inconstitucionais peloSupremo Tribunal Federal. 
 A nomeação, ato administrativo pelo qual se atribui um cargo a alguém, conforme leciona Odete 
Medauar, é a única forma de provimento originário, enquanto todas as demais são derivadas: 
 
 NOMEAÇÃO  provimento originário 
 PROMOÇÃO 
 READAPTAÇÃO 
 REVERSÃO provimentos derivados 
 APROVEITAMENTO 
 REINTEGRAÇÃO 
 RECONDUÇÃO. 
 
ATENÇÃO!!! 
A REMOÇÃO E A REDISTRIBUIÇÃO NÃO SÃO FORMAS NEM DE PROVIMENTO NEM DE 
VACÂNCIA. 
 
CESPE 2013!!! 
1(CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário - Área Judiciária)
8
 (__) De acordo com a legislação 
vigente, a ascensão e a transferência são consideradas formas de provimento de cargo público. 
 
2(CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário)
9
 (__) A reintegração é forma de provimento originário 
de cargo público. 
 
 
ESAF!!! 
 
1. (ESAF - ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE-CGU-MAR-2008)
10
 São formas de provimento 
de cargo público, exceto: 
 
a) aproveitamento. 
b) transferência. 
c) recondução. 
d) promoção. 
e) reversão. 
 
2. (ESAF-ANALISTA-ANA-MAR-2009)
11
 De acordo com a Lei n. 8.112/1990, são formas de provimento 
de cargo público, exceto: 
 
8
 Gabarito: E 
9
 Gabarito: E 
10
 Gabarito: B 
 
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13 
 
a) Nomeação. 
b) Promoção. 
c) Readaptação. 
d) Recondução. 
e) Remoção. 
Seção II 
Da Nomeação 
 Art. 9
o
 A nomeação far-se-á: 
 I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; 
 II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos. (Redação dada pela 
Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser 
nomeado para ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que 
atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da 
interinidade. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
CESPE 2011 
(CESPE-TÉC-TRE-ES-JAN-2011)
12
 (__) Ainda que interinamente, é vedado ao servidor público exercer 
mais de um cargo em comissão. 
 Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia 
habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o 
prazo de sua validade. 
 Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, 
mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na 
Administração Pública Federal e seus regulamentos. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) 
 
DIREITO À NOMEAÇÃO: STF E STJ 
 
“DENTRO DO PRAZO DE VALIDADE DO CONCURSO, O CANDIDATO APROVADO TEM O 
DIREITO À NOMEAÇÃO, QUANDO O CARGO FOR PREENCHIDO SEM OBSERVÂNCIA DA 
CLASSIFICAÇÃO”. (Súmula 15 do STF, de 1964) 
 
“ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATOS APROVADOS DENTRO DO NÚMERO 
DE VAGAS ORIGINARIAMENTE PREVISTAS. DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. 1. Esta Corte 
firmou compreensão de que, se aprovado dentro do número de vagas previstas no edital, o candidato deixa de 
ter mera expectativa de direito para adquirir direito subjetivo à nomeação para o cargo a que concorreu e foi 
habilitado. 2. Recurso provido.” (STJ, RMS 15.420/PR, Rel. Ministro PAULO GALLOTTI, 6ª T, j. 
17.04.2008, DJ 19.05.2008, p. 1) 
 
“CONCURSO PÚBLICO. NOMEAÇÃO. ATO VINCULADO. Servidor público. Concurso para o cargo de 
oficial de justiça do Estado de São Paulo. Candidato aprovado dentro do número de vagas previstas em edital. 
Direito líquido e certo à nomeação. 1. O concurso representa uma promessa do Estado, mas promessa que o 
obriga – o Estado se obriga ao aproveitamento de acordo com o número de vagas. 2. O candidato aprovado 
 
11
 Gabarito: E 
12
 Gabarito: E 
 
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14 
em concurso público, dentro do número de vagas previstas em edital, como na hipótese, possui não simples 
expectativa, e sim direito mesmo e completo, a saber, direito à nomeação. 3. Precedentes: RMS-15.034, RMS-
15.420, RMS-15.945 e RMS-20.718.” (STJ, RMS 19478/SP, Rel. Ministro NILSON NAVES, 6ª T, j. 
06.05.2008, DJ 25.08.2008) 
 
“DIREITOS CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. NOMEAÇÃO DE APROVADOS EM 
CONCURSO PÚBLICO. EXISTÊNCIA DE VAGAS PARA CARGO PÚBLICO COM LISTA DE 
APROVADOS EM CONCURSO VIGENTE: DIREITO ADQUIRIDO E EXPECTATIVA DE DIREITO. 
DIREITO SUBJETIVO À NOMEAÇÃO. RECUSA DA ADMINISTRAÇÃO EM PROVER CARGOS 
VAGOS: NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO. ARTIGOS 37, INCISOS II E IV, DA CONSTITUIÇÃO DA 
REPÚBLICA. RECURSO EXTRAORDINÁRIO AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. 1. Os candidatos 
aprovados em concurso público têm direito subjetivo à nomeação para a posse que vier a ser dada nos cargos 
vagos existentes ou nos que vierem a vagar no prazo de validade do concurso. 2. A recusa da Administração 
Pública em prover cargos vagos quando existentes candidatos aprovados em concurso público deve ser 
motivada, e esta motivação é suscetível de apreciação pelo Poder Judiciário. 3. Recurso extraordinário ao qual 
se nega provimento.” (STF, RE 227480, Relator(a): Min. MENEZES DIREITO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. 
CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 16/09/2008) 
 
 
STJ/2012: DIREITO À NOMEÇÃO E CADASTRO DE RESERVA!!! 
 
No julgamento dos processos RMS 38117 e RMS 37882, em dezembro de 2012, o STJ entendeu que a criação 
de vaga gera direito subjetivo à nomeação de candidato aprovado em cadastro de reserva. 
 
A aprovação de candidato em concurso público dentro do cadastro de reservas, ainda que fora do número de 
vagas inicialmente previstas no edital, garante o direito subjetivo à nomeação se houver o surgimento de 
novas vagas, dentro do prazo de validade do concurso. 
 
QUESTÕES SOBRE O DIREITO À NOMEÇÃO!!!!!
13
 
 
1. (JUIZ-TO-CESPE-JUN-2007) Maria, Sônia, João e Paulo foram aprovados em concurso público para 
provimento de 7 vagas de analista judiciário no tribunal de justiça de determinado estado da Federação, cujo 
edital, com base em lei estadual, previa que 20% das vagas seriam destinadas aos deficientes físicos. Maria foi 
classificada em 6.º lugar e Sônia, em 1.º lugar, entre os aprovados às vagas destinadas aos não-deficientes. 
João e Paulo classificaram-se em 1.º e 2.º lugar, respectivamente, entre as vagas destinadas aos deficientes. A 
respeito da situação hipotética apresentada, assinale a opção correta com base no tratamento constitucional 
destinado aos servidores públicos. 
 
A) Conforme entendimento do STF, Maria não terá direito à sua nomeação, já que devem ser duas as vagas 
destinadas aos deficientes físicos e somente cinco destinadas aos não-deficientes. 
B) A deficiência física de João e Paulo pode ser comprovada com atestado médico particular, o qual não 
poderá ser impugnado após a posse. 
C) Conforme entendimento do STJ, João deve ser nomeado somente depois de nomeados os candidatos 
aprovados para asvagas destinadas aos não-deficientes. 
D) Conforme entendimento do STJ, sendo o ato de nomeação um ato discricionário, Sônia não teria direito 
subjetivo à nomeação, mas mera expectativa de direito, caso a administração resolvesse não contratar nenhum 
dos candidatos aprovados. 
 
 
13
 Gabarito: 1.A; 2.C; 3.C; 4.C; 5.E; 6.C 
 
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15 
2. (CESPE - AGENTE DE APOIO – FUNÇÃO: AGENTE ADMINISTRATIVO - MPE-AM - 
JAN/2008) A respeito dos servidores públicos, julgue os seguintes itens. 
 
(___) O candidato aprovado em concurso público dentro do número de vagas previsto no edital possui o 
direito subjetivo à nomeação, segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal. 
 
3. (CESPE-ACE-TCU-AGO-2008) Julgue os itens a seguir, de acordo com a Lei n.º 8.112/1990 e suas 
alterações. 
 
(___) O Superior Tribunal de Justiça tem entendimento no sentido de que o candidato aprovado em concurso 
público dentro das vagas previstas em edital tem direito à nomeação, e não mera expectativa de direito. 
 
4. (CESPE-TÉCNICO JUD.-ADM.-TRT 17ªR-ABR-2009) Julgue os seguintes itens de acordo com a Lei 
n.º 8.112/1990 e suas posteriores alterações. 
 
(___) O Superior Tribunal de Justiça entende que o candidato aprovado em concurso público dentro do limite 
das vagas previstas em edital tem direito à nomeação. 
 
5. (CESPE-TÉCNICO FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO-TCU-JUL-2009) Acerca dos agentes 
públicos e da Lei n.º 8.112/1990, julgue os itens de 76 a 80. 
 
(___) Em conformidade com a jurisprudência do STF, a simples aprovação em concurso público, ainda que 
fora do número de vagas, gera, para o habilitado, direito adquirido à nomeação. 
 
CESPE 2013!!! 
6(CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário) (__) De acordo com a jurisprudência majoritária, a 
aprovação em concurso público, dentro do número de vagas oferecidas pelo edital, gera direito subjetivo à 
nomeação. 
 
Seção III 
Do Concurso Público 
 Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, 
conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do 
candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as 
hipóteses de isenção nele expressamente previstas. 
STJ 2011 
Servidor que aceita ocupar cargo em local diverso do escolhido na inscrição perde preferência. 
27/05/2011 
 
“Servidor que aceita tomar posse em cargo público fora da cidade escolhida no ato da inscrição no concurso 
não tem direito a ocupar posto que venha a surgir no local inicialmente selecionado.” (MS 9356; MS 9171) 
 Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos, podendo ser prorrogado uma única vez, 
por igual período. 
 § 1
o
 O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será 
publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação. 
 
 
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16 
 
 
STF !!! MUDANÇA DAS REGRAS DO EDITAL 
 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. CONCURSO PÚBLICO. CURSO DE FORMAÇÃO DE SOLDADOS DA 
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS. LEI COMPLEMENTAR ESTADUAL Nº 50/98, 
QUE, APÓS A CONCLUSÃO DA PRIMEIRA ETAPA, PASSOU A EXIGIR ESCOLARIDADE DE 
NÍVEL SECUNDÁRIO. CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ART. 5º, INCISO XXXVI. DIREITO ADQUIRIDO 
INEXISTENTE. Em face do princípio da legalidade, pode a Administração Pública, enquanto não 
concluído e homologado o concurso público, alterar as condições do certame constantes do respectivo 
edital, para adaptá-las à nova legislação aplicável à espécie, visto que, antes do provimento do cargo, o 
candidato tem mera expectativa de direito à nomeação ou, se for o caso, à participação na segunda 
etapa do processo seletivo.” 
(RE 290346, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO, Primeira Turma, julgado em 29/06/2001, DJ 29-06-2001 
PP-00058 EMENT VOL-02037-08 PP-01637) 
 § 2
o
 Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo 
de validade não expirado. 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
“Art. 37............................. 
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público 
de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo 
ou emprego, na carreira;” 
 
SÚMULAS DO STF: 
 
15 (de 1964) – Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado em concurso tem o 
direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação. 
 
684 (de 2003) – É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a concurso público. 
 
685 (de 2003) – É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, 
sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a 
carreira na qual anteriormente investido. 
 
ATENÇÃO: 
NÃO HÁ DIREITO ADQUIRIDO À REALIZAÇÃO DO CONCURSO!!!! 
 
Como registra MARCELO ALEXANDRINO e VICENTE PAULO, “Conforme nossa jurisprudência, os candidatos 
inscritos em concurso publico não têm direito adquirido à sua realização, ou seja, a Administração pode 
publicar edital prevendo a realização de concurso, inclusive marcando a data, e deixar de realizá-lo, ou 
cancelá-lo, mesmo que não haja verificado qualquer irregularidade. Basta que exista fato superveniente que 
tenha tornado inoportuna, inconveniente ou desnecessária a realização do concurso. Os candidatos inscritos 
têm apenas expectativa de direito. 
Evidentemente, se houverem pagado taxa de inscrição e o concurso não vier a ser realizado, terão direito a 
pleitear a restituição da quantia paga.” 
No mesmo sentido, DIOGO DE FIGUEIREDO MOREIRA NETO: “Os candidatos, entretanto, não adquirem direito à 
realização do concurso pelo mero fato da publicação do edital (...).” 
 
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17 
 
ESAF!!! 
 
(ESAF-ANALISTA-ANA-MAR-2009)
14
 Sabendo-se que a prévia habilitação em concurso público é 
condição necessária à nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo, e 
considerando o que dispõe a Lei n. 8.112/1990, é correto afirmar sobre tal instituto que: 
 
a) poderá ser aberto novo concurso ainda que haja candidato aprovado em concurso anterior com prazo de 
validade já expirado. 
b) será de provas, de títulos ou de provas e títulos. 
c) poderá ter validade de um ano e ser prorrogado uma única vez, por mais dois anos. 
d) terá seu prazo de validade e condições de realização fixados em Decreto Presidencial. 
e) poderá ter validade de seis meses e ser prorrogado várias vezes, por mais seis meses em cada prorrogação, 
até o limite de quatro anos. 
 
CESPE!!!
15
 
 
1. (CESPE-OAB-SP-MAIO-2008) Acerca do regime legal dos concursos públicos, assinale a opção correta. 
 
A) Os concursos públicos serão de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizados em duas etapas, 
conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do 
candidato ao pagamento do valor fixado no editale impossibilitada a hipótese de isenção dessa taxa. 
B) O concurso público terá validade de até dois anos, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual 
período. 
C) O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será 
publicado no Diário Oficial da União ou em jornal diário de grande circulação. 
D) Ainda que existam, em uma instituição pública, candidatos aprovados em concurso anterior com prazo de 
validade não expirado, é permitida a abertura de novo concurso público, nessa mesma instituição, para o 
mesmo cargo, em prejuízo do candidato aprovado no concurso anterior. 
 
2. (CESPE-OAB-SP-SETEMBRO-2008) Acerca dos atos administrativos relacionados a concursos 
públicos, assinale a opção correta. 
 
A) O candidato aprovado em concurso público não tem direito garantido à nomeação, ainda que dentro do 
prazo de validade do certame, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação. 
B) A nomeação de candidato aprovado em concurso público não implica direito à posse no cargo a ser 
preenchido. 
C) É legítimo o veto não-motivado à participação de candidato em concurso público, tal como o respaldado 
em prévia investigação da vida pregressa do candidato. 
D) É inconstitucional o provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso 
público, em cargo que não integre a carreira na qual fora anteriormente investido. 
 
(CESPE- TÉC. JUD.-STM-NOV/2004) O STM realizou concurso público de provas e títulos para o cargo 
de técnico judiciário em novembro de 2003. O concurso foi homologado em janeiro de 2004, registrando-se a 
aprovação de 30 candidatos. O edital do concurso estabeleceu um prazo de validade de 8 meses. 
 
Considerando a situação hipotética acima, julgue os itens subseqüentes à luz da Lei n.º 8.112/1990. 
 
 
14
 Gabarito: A 
15
 Gabarito: 1.B; 2.D; 3.E; 4.E; 5.C 
 
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18 
3 Considerando-se as disposições da referida lei, o edital apresenta-se eivado de vício, o que acarreta sua 
nulidade, pois os concursos públicos devem ter validade por dois anos. 
4 Considere, por hipótese, que Geraldo tenha sido aprovado em terceiro lugar no referido concurso. Nessa 
situação, caso Geraldo não seja convocado oficialmente a tomar posse no prazo de validade estabelecido no 
edital, poderá o tribunal preparar novo edital, que prorrogue o prazo do concurso por um período de 2 anos. 
5 Considerando-se que o candidato aprovado em 16.º lugar no referido certame, até julho de 2004, não tivesse 
sido convocado oficialmente a tomar posse no cargo, não poderia ter sido realizado outro concurso para o 
mesmo cargo naquele mês. 
 
STF – EXAME PSICOTÉNICO!!! 
 
686 (de 2003) – Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo 
público. 
 
“O Supremo Tribunal Federal fixou jurisprudência no sentido de que o exame psicotécnico pode ser 
estabelecido para concurso público desde que por lei, tendo por base critérios objetivos de reconhecido 
caráter científico, devendo existir, inclusive, a possibilidade de reexame. Precedentes.” (STF, RE-
AgR 473719 / DF, 2ª T, Rel. Min. Eros Grau, j. 17/06/2008, DJ 01/08/2008) 
 
STJ – EXAME PSICOTÉCNICO 
 
 Ainda em relação à exigência do exame psicotécnico, o STJ fixou, no AgRg no Ag 
1291819/DF, julgado em 08/06/2010, os três pressupostos necessários para sua legalidade: 
 
 1. PREVISÃO LEGAL; 
 2. CIENTIFICIDADE; e 
 3. OBJETIVIDADE DOS CRITÉRIOS ADOTADOS. 
 Veja abaixo a ementa da decisão: 
“ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL – CONCURSO PÚBLICO – EXAME PSICOTÉCNICO – 
AUSÊNCIA DE OBJETIVIDADE – ANULAÇÃO – NECESSIDADE DE NOVO EXAME. 
1. A legalidade do exame psicotécnico em provas de concurso público está condicionada à observância de 
três pressupostos necessários: previsão legal, cientificidade e objetividade dos critérios adotados, e 
possibilidade de revisão do resultado obtido pelo candidato. 2. Declarada a nulidade do teste psicotécnico, em 
razão da falta de objetividade, deve o candidato submeter-se a novo exame. Agravo regimental parcialmente 
provido.” (AgRg no Ag 1291819/DF, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado 
em 08/06/2010, DJe 21/06/2010) (destacamos) 
QUESTÕES – EXAME PSICOTÉCNICO!!!
16
 
(CESPE-OFICIAL-ABIN-2008) Na segunda fase do concurso para provimento de cargo de policial, Flávio 
matriculou-se no curso de formação, já que tinha sido aprovado nas provas objetivas, no exame psicotécnico e 
no teste físico, que compunham a chamada primeira fase. No entanto, a administração pública anulou o teste 
físico, remarcando nova data para a sua repetição, motivo pelo qual foi anulada a inscrição de Flávio no curso 
de formação. 
 
16
 Gabarito: 1. E; 2.C 
 
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19 
Acerca dos atos administrativos referentes à situação hipotética apresentada, julgue os itens subsequentes. 
1 (___) Conforme entendimento do STF, o exame psicotécnico, para ser admitido em concursos públicos, 
deve estar previsto em lei e conter critérios objetivos de reconhecido caráter científico, sendo prescindível a 
possibilidade de reexame na esfera administrativa. 
2 (FMP-RS-2011-TCE-RS - Auditor Público Externo) (___) Em virtude da aplicação do princípio da 
legalidade, segundo o Supremo Tribunal Federal, apenas por ato administrativo, não é possível sujeitar a 
exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. 
 
Seção IV 
Da Posse e do Exercício 
 Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os 
deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados 
unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei. 
 § 1
o
 A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento. 
 § 2
o
 Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença 
prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas "a", "b", 
"d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO (ART. 13, § 2º) !!! 
 
IMPEDIMENTOS LEGAIS QUE AUTORIZAM QUE O 
INÍCIO DO PRAZO ENTRE A NOMEAÇÃO E A POSSE FIQUE OBSTADO (art. 13, § 2º) 
 
Licenças: art. 81 
I- por motivo de doença em pessoa da família 
III- para o serviço militar 
V- para capacitação 
 
Afastamentos: art. 102 
I- férias 
IV- participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa de pós-graduação 
stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento; (ATENÇÃO: REDAÇÃO DADA PELA
 
LEI 
Nº 11.907, DE 02/02/2009) 
VI- júri e outros serviços obrigatórios por lei 
VIII- licença: 
"a" à gestante, à adotante e à paternidade 
"b" para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo ao longo do 
tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo 
"d" por motivo de acidente em serviço ou doença profissional 
"e" para capacitação, conforme dispuser oregulamento 
"f" por convocação para o serviço militar 
IX- deslocamento para a nova sede em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou 
posto em exercício provisório 
X participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar representação desportiva 
nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei específica 
 
 
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20 
CESPE !!! 
 
(CESPE-TÉC-TRE-ES-JAN-2011)
17
 (___) Se determinado servidor, na data de publicação do ato de 
provimento de certo cargo público, estiver em gozo de licença por motivo de doença em pessoa da família, o 
prazo para a posse será contado do término do respectivo impedimento. 
 
 
ESAF!!! 
 
(ESAF-PROC. SELET. INTERNO-MINISTÉRIO DA FAZENDA-AGO-2008)
18
 Determinado candidato 
aprovado em concurso público para o provimento de cargo no Ministério da Fazenda foi nomeado, com 
publicação do ato respectivo em 1º de janeiro. De imediato, o referido candidato informou que encontrava-se 
de férias, por 30 dias e justamente a partir do dia 1º de janeiro, em razão de outro cargo que então ocupava, no 
Ministério da Justiça. Em vista de tais fatos, é correto afirmar que tal candidato: 
 
a) a despeito de estar de férias, terá que tomar posse no novo cargo, se não quiser perder tal direito, em 30 dias 
a contar da referida publicação de nomeação. 
b) a despeito de estar de férias, terá que tomar posse no novo cargo, se não quiser perder tal direito, em 15 
dias a contar da referida publicação de nomeação. 
c) ainda que, em tese, devesse tomar posse em 30 dias a partir da publicação do ato, poderá pedir a 
prorrogação do prazo para posse, por mais 15 dias, para que ocorra até meados de fevereiro. 
d) tem direito a que o prazo para sua posse seja contado somente a partir do término de suas férias. 
e) tem direito a que seja feita nova publicação do ato de nomeação, após o término de suas férias. 
 § 3
o
 A posse poderá dar-se mediante procuração específica. 
 § 4
o
 Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação. 
 § 5
o
 No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio 
e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. 
 § 6
o
 Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1
o
 deste 
artigo. 
 Art. 14. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial. 
 Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e mentalmente para o 
exercício do cargo. 
ATENÇÃO: SÚMULA 16 DO STF 
Súmula 16-STF: “FUNCIONÁRIO NOMEADO POR CONCURSO TEM DIREITO À POSSE.” 
 Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. 
 § 1
o
 É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados 
da data da posse. 
 
 
 
 
 
17
 Gabarito: C 
18
 Gabarito: D 
Posse Nomeação Exercício 
30 
 
dias 
15 
 
dias 
 
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21 
CESPE 2013!!! 
 
(CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário)
19
 (__) O servidor nomeado para cargo efetivo terá o prazo de 
trinta dias para entrar em exercício. 
 
 § 2
o
 O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem efeito o ato de sua designação para função 
de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18. 
 § 3
o
 À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor 
compete dar-lhe exercício. 
 § 4
o
 O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de 
designação, salvo quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese 
em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da 
publicação. 
ESAF !!!
20
 
 
1. (ESAF - ANA. FIN. E CONT.-DESENV. INSTIT.-CGU-MAR-2008) Servidor público federal, em gozo 
de licença para tratamento da própria saúde, é designado para o exercício de função de confiança. 
 
Acerca do tema, assinale a opção correta. 
 
a) O servidor não poderia ter sido designado em gozo de licença. 
b) O servidor terá quinze dias, contados do ato de designação, para entrar em exercício. 
c) A designação para o exercício da função deverá ser tornada sem efeito caso o servidor não entre em 
exercício imediatamente. 
d) A licença da qual goza o servidor não poderá exceder a 30 (trinta) dias, contados da data da publicação da 
designação do servidor para a função, sob pena de esta última ser tornada sem efeito. 
e) O servidor poderá entrar em exercício na função tão logo haja o término do impedimento, 
independentemente de prazo, haja vista tratar-se de licença saúde. 
 
2. (ESAF - ANA. FIN. E CONT.-DESENV. INSTIT.-CGU-MAR-2008) Determinado concurso público, 
destinado a selecionar candidatos a cargos públicos na Administração Federal, teve seu edital publicado em 
02/01/2006, com prazo de validade de um ano, prorrogável por igual período. O concurso foi homologado em 
03/03/2006. Não houve prorrogação. Determinado candidato aprovado foi nomeado em 01/03/2007, 
respeitada a ordem de sua classificação. A posse deu-se 30 (trinta) dias depois da nomeação. O exercício 
ocorreu 15 (quinze) dias depois da posse. Baseado nos fatos acima narrados, assinale a única opção correta. 
 
a) A nomeação é válida. 
b) A nomeação é nula, vez que realizada fora do prazo de validade do concurso. 
c) A posse é nula, vez que ocorrida fora do prazo de validade do concurso. 
d) A nomeação somente seria válida até 02/01/2007. 
e) A investidura não é válida, pois dois de seus atos ocorreram após o encerramento da validade do concurso. 
 Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento 
individual do servidor. 
 Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos 
necessários ao seu assentamento individual. 
 Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na 
carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor. 
 
19
 Gabarito: E 
20
 Gabarito: 1.D; 2.A 
 
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22 
 Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município em razão de ter sido removido, 
redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta 
dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do 
cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. 
 § 1
o
 Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ou afastado legalmente, o prazo a que se refere 
este artigo será contado a partir do término do impedimento. 
 § 2
o
 É facultadoao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput. 
 Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada em razão das atribuições pertinentes aos 
respectivos cargos, respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os 
limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente. 
 
 § 1
o
 O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete-se a regime de integral 
dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse 
da Administração. 
 § 2
o
 O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho estabelecida em leis especiais. 
 Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a 
ESTÁGIO PROBATÓRIO por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e 
capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores 
 I - assiduidade; 
 II - disciplina; 
 III - capacidade de iniciativa; 
 IV - produtividade; 
 V- responsabilidade. 
 
ESTABILIDADE X ESTÁGIO PROBATÓRIO 
 É verdade que existe uma certa polêmica sobre o prazo do estágio probatório. Todavia, uma 
coisa é certa, estabilidade e estágio probatório são institutos diferentes: 
  A estabilidade é o direito de permanência no serviço público; 
  O estágio probatório é o período no qual vai ser apurada a aptidão do servidor para o
 cargo. 
 
 Além do mais, utilizando, em essência, o quadro elaborado pelo Prof. FELIPE VIEIRA, podemos 
visualizar outras diferenças: 
 
 
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23 
 
ESTABILIDADE ESTÁGIO PROBATÓRIO. 
Regime jurídico constitucional. Regime jurídico administrativo. 
Fruto do Poder Constituinte. Fruto do Poder Legislativo. 
Direito. Dever. 
Natureza jurídica de direito de garantia. Natureza jurídica de ordem administrativa. 
Caráter objetivo (ou subjetivo por nomeação). 
Caráter subjetivo (ou subjetivo por prerrogativas do 
cargo). 
Opera-se no serviço público. Opera-se ante o cargo. 
Princípio da continuidade. Princípio da eficiência. 
 
 
 Atualmente, para fins de concurso, temos as seguintes posições acerca do tema “prazo do 
estágio probatório”: 
 
   PRAZO DO ESTÁGIO PROBATÓRIO PARA 
CONCURSOS FEDERAIS: 
 
 
FAZENDO refe-
rência expressa à 
Lei 8.112/90 
ESAF CESPE FCC FGV FEC FJPF 
 
 
 
— 
24 MESES (Min. 
da Saúde-2008) 
ANULADO 
ATENÇÃO: O item foi 
anulado no gabarito 
definitivo. 
24 MESES 
(TRE-AP-2011) 
ANULADO 
ATENÇÃO: A 
questão foi anulada 
no gabarito defini-
tivo. 
24 MESES 
(FIOCRUZ 
2010) 
 
 
 
— 
 
 
 
— 
 
SEM FAZER re-
ferência expressa 
à Lei 8.112/90 
 
3 ANOS 
(MPU-
2004.2) 
3 ANOS, fazendo 
referência ex-
pressa ao STJ 
(TRF-5ªR-2009; 
TCU-2009; 
IBRAM-2009) 
3 ANOS 
(TRT-20ªR-2006 
e TRT-6ªR-
2006) 
 
 
— 
3 ANOS 
(Min. Da 
Pesca -
2010) 
3 ANOS 
(TRT-1ªR-
2004) 
 
 
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24 
QUESTÕES - ESTÁGIO PROBATÓRIO – PRAZO!!!!!
21
 
 
ESAF: 
 
1(TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO – MPU/2004.2 - ESAF) Sobre o estágio 
probatório dos servidores públicos, é correto dizer que: 
 
a) seu período de duração é igual ao tempo necessário para a aquisição da estabilidade. 
b) é de observância obrigatória independentemente da forma de provimento do cargo. 
c) se submete a critérios de avaliação da escolha do administrador. 
d) não se suspende. 
e) tem início com a nomeação do servidor. 
 
FJPF: 
 
2(Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 1.ª Região – 2004 – FJPF) Ao entrar em exercício, o 
servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por um período de: 
 
A) um ano 
B) dois anos 
C) três anos 
D) quatro anos 
E) cinco anos 
 
UFBA 
 
3(UFBA - 2006 - Assistente Administrativo) (___) Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para o cargo 
de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório de 24 meses. 
 
CESPE: 
 
4(ANALISTA JUDICIÁRIO – CONTAB. – TRE/AP – MAIO/2007 – CESPE) No que se refere aos 
servidores público federais, assinale a opção correta. 
 
A) O servidor nomeado para cargo de provimento efetivo, ao entrar em exercício, ficará sujeito a estágio 
probatório por período de 24 meses, durante o qual sua aptidão e sua capacidade serão objeto de avaliação 
para o desempenho do cargo, observando-se os seguintes fatores: assiduidade, disciplina, capacidade de 
iniciativa, produtividade e responsabilidade. 
B) O servidor que estiver cedido a outro órgão terá, no mínimo, dez e, no máximo, trinta dias, a contar da 
publicação do ato que determina o seu retorno ao cargo para retomar o desempenho das atribuições do cargo 
efetivo, sem se considerar o prazo razoável necessário para o deslocamento para a nova sede. 
C) O servidor que não for aprovado no estágio probatório será demitido por meio de processo administrativo 
disciplinar, no qual lhe sejam assegurados ampla defesa e contraditório. 
 
21
 Gabarito: 1.A; 2.C; 3.F (FALSO); 4.A; 5.N (CESPE: “anulado em decorrência de divergência da doutrina”); 6.E; 7.E; 8.E 
(CESPE: “mesmo que se considerasse o cumprimento do estágio de 24 meses, e sua consequente aprovação, a estabilidade no 
serviço público não é automática, só sendo adquirida após 3 anos de efetivo exercício, nos exatos termos do art. 41 da Constituição 
Federal, com redação dada pela EC n.º 19/1998, que, dessa forma, alterou o art. 21 da Lei n.º 8.112/1990.”); 9.C; 10.D; 11.B; 
12.B; 13.B; 14.N 
 
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25 
D) Na vacância, sendo o servidor efetivo, ele terá o direito de ser reconduzido ao cargo de origem, caso não 
seja aprovado no estágio probatório, ao contrário do que ocorre com a exoneração, ato que não lhe confere tal 
direito. 
E) Prescreve em 5 anos o direito de o servidor requerer revisão dos atos que não afetem seu interesse 
patrimonial. 
 
5(CESPE-TÉCNICO NÍVEL SUPERIOR IV- ÁREA DE ATUAÇÃO 8-MS-NOV-2008) Acerca da Lei 
n.º 8.112/1990, julgue os itens que se seguem. 
 
(___) O período do estágio probatório é de 3 anos. 
 
6(CESPE-JUIZ FEDERAL-TRF5-JUN-2009) Com relação à administração pública e aos servidores 
públicos, assinale a opção correta. 
 
(___) Conforme recente entendimento do STJ, o prazo do estágio probatório é de 24 meses, não tendo sido 
modificado ante a alteração constitucional que fixou o prazo de 3 anos como requisito objetivo para a 
obtenção da estabilidade. 
 
7 (CESPE-AUDITOR FEDERAL DE C. EXTERNO-TECNOLOGIA-TCU-JUL-2009) Quanto à 
organização do Estado brasileiro, julgue os itens seguintes. 
 
(___) Conforme recente entendimento do STJ, o prazo do estágio probatório dos servidores públicos é de 24 
meses, visto que tal prazo não foi alterado pela Emenda Constitucional n.º 19/1998, que trata apenas da 
estabilidade dos referidos servidores. 
 
8 (CESPE-ESPECIALISTA-ANAC-JUL-2009) A respeito de direito constitucionale administrativo, julgue 
o item. 
 
(___) De acordo com a Lei n.º 8.112/1990, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo fica sujeito a 
estágio probatório por um período de vinte e quatro meses, após o que, caso aprovado, adquire estabilidade no 
serviço público. 
 
9 (CESPE-ADVOGADO-IBRAM-JUL-2009) Para manifestar a sua vontade, o Estado se utiliza de agentes 
públicos, em sentido amplo. Quanto a esses agentes públicos, julgue os itens a seguir. 
 
(___) O atual entendimento do STJ é no sentido de que o estágio probatório compreende o período entre o 
início do exercício do cargo e a aquisição de estabilidade no serviço público, que, desde o advento da Emenda 
Constitucional (EC) n.º 19/1998, tem a duração de três anos. 
 
FEC: 
 
10(FEC-AGENTE ADM.-MIN. PESCA-JUN-2010) Ferdinando, servidor nomeado para cargo de 
provimento efetivo, ao entrar em exercício ficará sujeito a estágio probatório por período de: 
 
A) 12 (doze) meses. 
B) 24 (vinte e quatro) meses. 
C) 6 (seis) meses. 
D) 36 (trinta e seis) meses. 
E) 18 (dezoito) meses. 
 
 
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26 
FGV: 
 
11(FGV-ANALISTA-GESTÃO_SAÚDE-OUT-2010) De acordo com a Lei n. 8.112 de 11 de dezembro de 
1990, assinale a opção incorreta: 
 
(A) a posse do servidor ocorrerá no prazo de 30 dias contados da publicação do ato de provimento. 
(B) o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício é de 30 dias, contados da data da 
posse. 
(C) ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio 
probatório por período de 24 meses. 
(D) o servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo 
administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa. 
(E) exoneração, aposentadoria e falecimento são formas de vacância de cargo público. 
 
FCC: 
 
12(FCC-ANALISTA JUD. – CONTAB. – TRT 20.ª R/SE – JUNHO/2006) Em relação à posse e ao 
exercício é INCORRETO afirmar que 
 
(A) será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo de 30 dias contados da 
publicação do ato de provimento. 
(B) o servidor não aprovado em estágio probatório será exonerado ou, se estável, reintegrado a cargo 
disponível em sua área de atuação. 
(C) é de 15 dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da 
posse. 
(D) ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio 
probatório por período de 3 anos. 
(E) considera-se exercício o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. 
 
13(FCC-AUXILIAR JUDICIÁRIO – TRT 6.ª R/PE – SETEMBRO/2006) Ao entrar em exercício, o 
servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 
 
(A) 1 (um) ano. 
(B) 3 (três) anos. 
(C) 18 (dezoito) meses. 
(D) 24 (vinte e quatro) meses. 
(E) 180 (cento e oitenta) dias. 
 
14(FCC-TÉCNICO-TRE-AP-JUN-2011) Segundo a Lei no 8.112/90, ao entrar em exercício, o servidor 
nomeado para cargo de provimento efetivo 
 
(A) não ficará sujeito a estágio probatório tendo em vista que o estágio probatório só é necessário para o 
exercício de cargo em comissão. 
(B) ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 meses. 
(C) ficará sujeito a estágio probatório por período único de 12 meses. 
(D) ficará sujeito a estágio probatório por período de 30 meses. 
(E) ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 meses. 
 
 § 1
o
 Quatro meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da 
autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para 
essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem 
 
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27 
prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V deste artigo. (Redação dada 
pela lei 11.784, de 22/09/2008) 
 § 2
o
 O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao 
cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29. 
FCC 2013!!! 
 
(FCC-ANA_JUD.-TRT 1ªR-2013)
22
 Durante o estágio probatório, determinado servidor que acabou de entrar 
no serviço público, praticou atos incompatíveis com a assiduidade e disciplina esperados. Em consequência, 
nos termos da legislação vigente, ele não deve ser confirmado no cargo e, dessa forma, será 
 
(A) readaptado. 
(B) demitido 
(C) reconduzido. 
(D) expulso. 
(E) exonerado. 
 § 3
o
 O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou 
funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a 
outro órgão ou entidade para ocupar cargos de Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do 
Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes. 
 § 4
o
 Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos 
previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação 
decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. 
ATENÇÃO!!! 
Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas: 
 
As Licenças (art. 81): 
 
 I - por motivo de doença em pessoa da família 
 II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro 
 III - para o serviço militar 
 IV - para atividade política 
 
Os Afastamentos: 
 
 art. 94: para exercício de mandato eletivo 
 art. 95: para estudo ou missão no exterior 
 art. 96: para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere 
 para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na 
Administração Pública Federal 
 
CESPE 2013!!! 
 
(CESPE-TÉCNICO-TRE-MS-2013)
23
 (___) O servidor em estágio probatório não poderá licenciar-se para 
fins de atividade política. 
 
 
22
 Gabarito: E 
23
 Gabarito: E 
 
DIREITO ADMINISTRATIVO & LEI 8.112/90 
Prof. Alexandre Medeiros 
www.facebook.com/professoralexandremedeiros 
 www.cers.com.br 
28 
ESAF!!! 
 
(ESAF-PROC. SELET. INTERNO-MINISTÉRIO DA FAZENDA-AGO-2008)
24
 Considere as seguintes 
licenças e afastamentos: 
 
I. licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; 
II. licença por motivo de doença em pessoa da família; 
III. afastamento para exercício de mandato eletivo; 
IV. afastamento para estudo ou missão no exterior. 
 
O servidor em estágio probatório 
 
a) poderá gozar de todas as licenças e afastamentos descritos. 
b) não poderá gozar quaisquer de tais licenças ou afastamentos. 
c) poderá gozar apenas as licenças acima descritas, mas não os afastamentos. 
d) poderá gozar apenas a licença prevista no item II. 
e) poderá gozar ambas as licenças descritas, e apenas o afastamento descrito no item III. 
 § 5
o
 O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos

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