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Projeto Interdisciplinar RESPONSABILIDADE SOCIAL E ESTUDO DE CASO

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
Disciplina: Estratégia Empresarial
Profº.: Rafael dos Santos da Silva
RESPONSABILIDADE SOCIAL E ESTUDO DE CASO
Plano elaborado por:
ANA PAULA RODRIGUES MACIEL
CARLOS DIEGO QUEIROZ
EDVAN DA SILVA FILHO
FRANCISCO LUCINEUDO SILVA
JOSÉ AMARO FERREIRA NETO
LEONARDO MAGALHÃES
MARCOS CARDOSO
RAFAEL DA SILVA SOARES
SILVISNETO ALVES SAMPAIO
TAYLANE KELLY FREITAS DE AGUIAR
FORTALEZA – CE
2014�
ANA PAULA RODRIGUES MACIEL
CARLOS DIEGO QUEIROZ
EDVAN DA SILVA FILHO
FRANCISCO LUCINEUDO SILVA
JOSÉ AMARO FERREIRA NETO
LEONARDO MAGALHÃES
MARCOS CARDOSO
RAFAEL DA SILVA SOARES
SILVISNETO ALVES SAMPAIO
TAYLANE KELLY FREITAS DE AGUIAR
RESPONSABILIDADE SOCIAL E ESTUDO DE CASO
Trabalho acadêmico apresentado em cumprimento parcial às exigências do Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais da Faculdade Ateneu – FATE para elaboração do Projeto Interdisciplinar III sob orientação da Prof.º Rafael dos Santos da Silva.
 FORTALEZA – CE
2014�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO									4
1. Responsabilidade Sociais e seus Limites					4
2. Responsabilidade Social Empresarial					4,5
2.1 A Difusão do Tema da Responsabilidade Social das Empresas no Brasil	5,6
3. Responsabilidade Social Corporativa					6
4. Responsabilidade Social Ambiental						6,7
4. 1 Desenvolvimento Sustentável						7,8,9
4.2 Membros									9
5. ECO 92		 							9,10
5. 1 Agenda 21									11
5. 2 RIO + 10 Johanesburgo							11,12,13
5.3 Abordagem RIO + 20A							13,14
6. Responsabilidade socioambiental na empresa autoviação Caucaia	
Estudo de Caso								15,16,17,18
7. Referências Bibliográficas							19
�
INTRODUÇÃO
1. Responsabilidades Sociais e seus limites
O conceito de responsabilidade social surgiu no inicio da década de 30 por uma assistente social e cientista política chamada Mary Parker. Nas ultimas décadas houve uma grande insustentabilidade causadas pelos modelos econômicos e tecnológicos no mundo, tendo assim um consumo exagerados de bens e serviços dominadas pela qualidade de vida.
Pensando nesses conceitos surgiu o clube de Roma, um grupo de pessoas que se reunia para debater uns conjuntos de assuntos relacionados à política e a economia mundial, sobre tudo, ao meio ambiente. O clube de Roma foi fundado em 1968, por um italiano industrial chamado AURELIO PECCEI e por um cientista escocês ALEXANDER KING.
Hoje as empresas já tentam mudar a forma de pensar e trabalhar, pensando de uma maneira mais “sustentável”, olhando para o futuro e vendo que os recursos do nosso planeta são limitados e se não forem substituídos ou reposto na natureza o planeta sofrerá grandes danos.
Existe um conceito chamado “sustentabilidade”, aceito hoje, que foi definida pela primeira ministra da Noruega GRO HARLEM BRUNDTLAND que é: ”aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer as possibilidades de gerações futuras atenderem suas próprias necessidades”. 
2. Responsabilidade Social Empresarial
Henry Ford em meados de 1916 idealizou um conceito sobre responsabilidade social empresarial utilizando o lucro e o aumento dos salários dos funcionários.
Nas empresas este tema tornou-se uma ferramenta estratégica ao longo do tempo difundindo-se e se tornando cada vez mais presente, a noção e a percepção da empresa como um grande sistema que possibilita a integração constante com o meio no qual ela está envolvida esta integração é bastante responsável pelas ações e consequências causadas.
E no dia a dia passou a ser utilizada ganhando cada vez, mas força se expandindo de forma rápida e continua capaz de unir vantagens na competição comercial e sendo mais eficaz do que outras ferramentas de gestão.
2.1 A Difusão do Tema da Responsabilidade Social das Empresas no Brasil
A partir do ano de 1970 especificamente em 1990 houve uma grande alteração no cenário social isso por causa das produções acadêmicas e surgimento de entidades entre essas um Instituto chamado Ethos de Empresa e Responsabilidade Social, este foi criado em 1998 e é utilizado como vinculo entre empresários e causas sócias.
Esse tema foi ganhando diversas premiações tanto no nosso país quanto no exterior.
Torres (2002), diz que para conquistar um diferencial e obter credibilidade e aceitação da sociedade e das diversas partes interessadas dentro do universo empresarial, além de novas práticas e da publicação anual dos balanços e relatórios sociais, as corporações têm buscado certificações, os quais são conferidos pelas mais diversas entidades, entre elas estão a Fundação Abrinq, Instituto Brasileiro de Analises Sociais e Econômicas e até mesmo a Câmara municipal da Cidade de São Paulo.
No meio acadêmico este assunto vem sendo abordado e difundido com o intuito de mostrar aos alunos à importância na orientação e na formação de profissionais capacitados e dotados de valores voltados a aplicação da responsabilidade social.
Na verdade existe uma grande expectativa de que o meio empresarial as companhias estão a cada dia mais empolgadas e incentivadas a focalizar impactos sociais, criando maneiras corretas de trabalhar valorizando, respeitando os diversos públicos que dela fazem parte.
3. Responsabilidade Corporativa
Responsabilidade social corporativa é o conjunto de ações que beneficiam a sociedade e as corporações, levando em consideração a economia, educação, meio-ambiente, saúde, transporte, moradia, atividades locais e governo. Essas ações trazem benefícios para ambas as partes, melhorando a qualidade de vida dos funcionários e da própria população. É atualmente uma importante ferramenta para qualquer organização, trata-se de um movimento global de grande importância diretamente vinculado à administração estratégica das organizações. É o compromisso de contribuir para o desenvolvimento econômico sustentável, trabalhando em conjunto com os empregados, suas famílias, a comunidade local e a sociedade em geral para melhorar sua qualidade de vida de forma que seja bom tanto para as empresas como para a sociedade.
Na década de 70, o conceito de responsabilidade social corporativa passou a ser acompanhado do termo responsividade social corporativa. Também definimos responsabilidade corporativa como uma preocupação em responder seus atos de forma ética e sustentável. É importante salientar que responsabilidade corporativa não pode ser comparada à filantropia. No Brasil observamos um aumento no interesse de várias empresas em assumir uma postura de responsabilidade social corporativa. Neste caso o comportamento do cliente e o que ele pensa sobre o assunto é de grande importância na hora da decisão em adotar tal modelo. Essa postura acaba por influenciar os clientes na hora da compra, pois remete uma visão positiva, os resultados apontam uma maior importância da informação negativa a respeito da atitude da empresa perante a sociedade.
4. Responsabilidade Social Ambiental
	A responsabilidade social ambiental teve inicio na década de 1960, pela busca da conscientização das responsabilidades empresarial na preservação do meio ambiente e dos direitos dos consumidores.
As empresas buscam ser sócio econômico para melhorar sua imagem diante do consumidor, fazendo com que seus produtos causem menos impacto ambiental e se tornem referencia usando na maioria das vezes matérias-primas.
Atualmente, ser social e ambientalmente responsável é um fator competitivo no mundo coorporativo. As empresas que adotam praticas de responsabilidade socioambiental na sua gestão deixa com maior clareza a sua missão, melhorando seu ambiente de trabalho, relações mais sólidas com clientes e fornecedores e ainda uma melhor imagem no meio onde ela esta inserida. 
Existem sete norteadores da responsabilidade socioambiental empresarial se resumem;
Adotar valores e trabalhar com transparência 
Valorizar empregados e colaboradores
Fazer sempre mais pelo meio ambienteEnvolver parceiros e fornecedores
Proteger clientes e fornecedores
Promover sua comunidade
Compromete-se com o bem em comum.
4.1 Desenvolvimento Sustentável
Desenvolvimento sustentável é um modelo global de gestão onde esta voltado para a conscientização e desenvolvimento ambiental. Com sua primeira utilização em 1987 no relatório Brundtland, onde foi elaborado pela comissão mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento, criado em 1983 pela Assembleia das Nações Unidas.
“O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os hábitat’s naturais”. (Bruntland et al. 1987) Uma vez mais, a necessidade de se alterar os padrões do consumo, como já havia sido defendida por vários autores na década de 1970, constituiu uma evidência deste relatório, ao considerar que os stakeholders “mais ricos deveriam adotar estilos de vida que estivessem em harmonia com os limites ecológicos do planeta” (Bruntland et al. 1987).
 
Nos últimos anos o mundo passou por varias mudanças que culminaram em uma evolução do pensamento sobre “Desenvolvimento sustentável”, o avanço da tecnologia e a grande conscientização que a população vem tendo ao longo dos anos, foram o carro chefe desse desenvolvimento.
Em 1968, foi criado uma comissão de discursão que tinha como grande função, debater sobre um vasto conjunto de assuntos, entre eles, politica, economia internacional e sobre tudo, meio ambiente e desenvolvimento sustentável, que se chamava “Clube de Roma”, seus grande idealizadores foram o industrial italiano Aurélio Peccei e pelo cientista escocês Alexander King.
Os limites do crescimento, nome do ao relatório publicado pelo club de Roma, este relatório foi elaborado mediante a uma pesquisa feita pelo Institute of Technology de Massachusetts. Com uma projeção até 2100, o relatório apresenta resultados baseado na exploração da população humana sobre os recursos naturais. Mostra também que com a perseguição do crescimento econômico durante o século XXI, pode se prever uma redução drástica da população devido à poluição, a perda de terras aráveis e da escassez de recursos energéticos. Utilizando modelos matemáticos, chegaram à conclusão de que o Planeta Terra não suportaria o crescimento populacional devido à pressão gerada sobre os recursos naturais e energéticos e ao aumento da poluição, mesmo tendo em conta o avanço tecnológico.
O relatório trataria de assuntos cruciais para o desenvolvimento da humanidade tais como energia, poluição, saneamento, saúde, ambiente, tecnologia e crescimento populacional, após sua criação, conseguiu a marca de 30 milhões de copias em 30 idiomas. Tornando-o livro sobre meio ambiente mais vendido da historia.
Analisado por outros profissionais foi publicado também que as projeções do cenário futuro apresentadas no livro são dados equivocados, uma vez que nenhuma das previsões, tanto nos aspectos de esgotamento dos recursos naturais, como da evolução dos processos produtivos se confirmaram. Outros cientistas, como o Prof. Jorge Paes Rios, da UFRJ e da Université de Grenoble - França, concordam com a maioria das conclusões do Relatório sendo apenas questão de tempo, aliás como mostra o próprio relatório baseado em modelos matemáticos.
4.2 Membros
Seus membros são cientistas, acadêmicos, políticos, empresários e religiosos, tendo como presidente honorário o diplomata espanhol Ricardo Díez-Hochleitner. Em outubro de 2010, o Clube tinha dois presidentes, Dr. o Ashok Khosla, da Índia, e o Dr. Eberhard von Koerber, da Alemanha, e dois vice-presidentes, o Professor Heitor Gurgulino de Souza, do Brasil, e o Dr. Anders Wijkman, da Suécia. O trabalho do Clube é apoiado por um pequeno secretariado, instalado em Winterthur, no cantão de Zurique, Suíça, chefiado por Ian Johnson, do Reino Unido.
5. ECO 92
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), Eco 92 ou Rio 92, foi uma conferência realizada de 3 de junho a 14 de junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro. Nessa conferência trataram assuntos como à escassez progressiva da água, o estudo de fontes de energias alternativas aos combustíveis fósseis, a vigilância da fabricação de produtos e resíduos tóxicos e a promoção do uso de transportes públicos alternativos (automóveis híbridos a eletricidade e gasolina) por (exemplo) para que diminua, mas emissões de componentes que poluem o ar e são prejudiciais à saúde e para o tráfego e congestionamento freqüente diminuir nas cidades. 
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), Eco 92 ou Rio 92, foi uma conferência realizada de 3 de junho a 14 de junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro. Nessa conferência trataram assuntos como à escassez progressiva da água, o estudo de fontes de energias alternativas aos combustíveis fósseis, a vigilância da fabricação de produtos e resíduos tóxicos e a promoção do uso de transportes públicos alternativos (automóveis híbridos a eletricidade e gasolina) por (exemplo) para que diminua, mas emissões de componentes que poluem o ar e são prejudiciais à saúde e para o tráfego e congestionamento freqüente diminuir nas cidades. 
A conferência busca meios para o desenvolvimento preservando a natureza. A partir de então começou a ser difundido o conceito de desenvolvimento sustentável, que é se desenvolver sem prejudicar gerações futuras. A Eco 92 implementou um senso de responsabilidade no planeta, principalmente nas nações desenvolvidas que eram as principais ofensoras quando se trata em emissão de poluentes por seu alto nível de produção, gerando uma maior atenção nas questões ambientais por parte dos governos. Ficou nítida a importância de utilizar um modelo menos consumista e equilibrado com as necessidades ambientais, e durante a conferência apenas 168 países confirmaram que possivelmente iriam seguir o modelo.
Além desta convenção criaram-se também os Princípios Florestais, a Agenda21, a Declaração para o Ambiente e Desenvolvimento do Rio de Janeiro e a Convenção para a Mudança Climática (esta basearia o Protocolo de Kioto). A Eco 92 foi um marco importante na alteração das prioridades mundiais, incentivando o desenvolvimento sustentável e alertando para a responsabilidade das nações em manter um ambiente são e fazer respeitar os direitos das populações para que a gestão global do planeta melhore.
5.1 Agenda 21
Agenda 21 é um conjunto de resoluções tomadas na conferência internacional Eco-92, realizada na cidade do Rio de Janeiro entre 3 e 4 de junho de 1992. Organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas) contou com a participação de 179 países e resultou em medidas para conciliar crescimento econômico e social com a preservação do meio ambiente. Na Agenda 21 cada país definiu as bases para a preservação do meio ambiente em seu território, possibilitando o desenvolvimento sustentável.
Principais temas tratados na Agenda 21:
Combate à pobreza.
Cooperação entre as nações para chegar ao desenvolvimento sustentável.
Sustentabilidade e crescimento demográfico.
Proteção da atmosfera.
Planejamento e ordenação no uso dos recursos da terra.
Combate ao desmatamento das matas e florestas no mundo.
Combate à desertificação e seca.
Preservação dos diversos ecossistemas do planeta com atenção especial aos ecossistemas frágeis.
Desenvolvimento rural com sustentabilidade.
Preservação dos recursos hídricos, principalmente das fontes de água doce do planeta.
Conservação da biodiversidade no planeta.
Tratamento e destinação responsável dos diversos tipos de resíduos (sólidos, orgânicos, hospitalares, tóxicos, radioativos).
Fortalecimento das Ongs na busca do desenvolvimento sustentável.Educação como forma de conscientização para as questões de proteção ao meio ambiente.
5.2 Rio+10 Johanesburgo 
Esse fórum aconteceu no Ano de 2002 entre os meses de agosto e Setembro mais precisamente entre os dias 26 e 4 dos meses citados, trouxe debates troca de ideias e discussões sobre as resoluções e soluções das propostas da AGENDA 21 que estabelecia ações que deveriam ser adotados tanto no âmbito nacional, internacional e local (diminuição de emissão de gases proteção dos ecossistemas terrestres).
Encontraram-se neste fórum diversos tipos de interessados na aplicação dessas resoluções entre eles grandes governistas, populares interessados empresas financeiras, A AÇÕES UNIDAS juntamente com instituições financeiras multilaterais mantiveram o objetivo de atender locais de maior risco e menor atividade financeira áreas carentes áreas essas que necessitam de maior ação de aplicação destas soluções para que possam obter sucesso devem ser implantados de uma forma expansiva nas diversas áreas carentes mundiais para que assim possa-se garantir um futuro de qualidade não só sócio econômico, mas também ambiental.
O Grande intuito era a implementação de ações formada por 153 artigos, estes foram partilhados em 615 pontos que falavam sobre utilização de recursos naturais baixa renda, miséria, contribuição do setor particular (empresas privadas) ao meio ambiente, direitos humanos e outros assuntos. Na Rio + 10 houve a sugestão de surgimentos de 
grupos aliados, que formam acordos ou tratados para abertura de livre comercio entre si ( instituições multilaterais) mais convictas e com mais autoridade para ajudar os países alcançar o desenvolvimento sustentável.
No entanto tendo ocorrido logo depois à aceitação das Metas do Milênio, o evento da RIO + 10 terminou focando as atenções quase que totalmente em discussões sobre agravantes sociais como melhor distribuição de saneamento básico, extinção da pobreza, acesso à saúde por uma maior parte da sociedade, houve um acordo para atingir as metas até a metade de 2015 reduzir a quantidade de pessoas de renda inferior, de pessoas na área da miséria e as que de não tem acesso à água potável.
Mesmo com todas as discussões e debates o fórum realizado em Johanesburgo foi tido como decepcionante principalmente por não ter tido uma quantidade satisfatória de resultados reais tendo esse mal resultado sido obtido por novos conflitos surgidos entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Dentre os poucos resultados houve um positivo, foi o relativo ao suprimento de água (abastecimento) aumentar o acesso à água potável e saneamento básico reduzindo pela metade esse numero de pessoas que possuem acesso a estes recursos.
Numa analise clara dos resultados atingidos, entre eles estratégias e ações baseadas na agenda 21 confirmam avanços em projetos e programas, foi solicitada a participação da sociedade civil, mobilizando-se para o confronto de desafios sem ou com apoio do poder político, mas que é de suma importância na coordenação e formulação de práticas publica isso é fato.
Mas numa veracidade de fatos o que se vê é que os governos alegam falta de recursos financeiros para efetuar as resoluções sugeridas e onde estariam sendo utilizados esses recursos? Será que estão sendo utilizados nas áreas corretas? O grande questionamento é que será que estes fóruns realmente trazem reais Ações para uma melhor sustentabilidade bem só resta à espera e claro as atitudes também por nossa parte.
5.3 Abordagem Rio+20
O correu que a Conferência das Nações Unidas tratando sobre o Desenvolvimento Sustentável, que tem como denominação Rio+20 utilizou-se em sua abordagem os 2 seguintes temas; que tiveram grandes proporções no quesito debate em todo o mundo, um desses temas tratados é a economia verde que trata exatamente questões sobre o desenvolvimento sustentável, erradicação da pobreza levando em consideração de forma agregadora à estrutura institucional para tal desenvolvimento do âmbito sustentável em um quesito abrangedor. 
Por ser considerada de grande interesse por partes políticas e ambientais de vários governos do mundo tal conferencia tornou-se então modelo a ser seguido por varias autoridades por todo o mundo, pois por ter tópicos que abordam assuntos correlacionados diretamente ao meio ambiente, como por à reciclagem do lixo, proporcionando e conscientizando as pessoas sobre os geradores e as conseqüências das mesmas, indignação quanto à poluição e o descaso com a fiscalização do desmatamento na Amazônia, até a abordagem a respeito do incentivo para a conscientização sobre a importância de se poupar água, esses são assuntos com grandes proporções a níveis de interesses em comuns para os habitantes e componentes que decidem e estudam a possibilidade de dar um basta no descaso para com esses temas.
Quanto aos temas que foram abordados pelo Rio+20, sendo um deles a “Economia Verde” nota-se que ela pode modificar a forma de determinar os preços dos produtos, isso inclui, por exemplo, remover subsídios oferecidos pelo governo a um determinado produto com impacto sócio ambiental mais negativo do que outro. Outra questão é passar a atribuir maior valor econômico aos recursos naturais: se um produto consome muita água para ser fabricado, ele deve “carregar” com ele o preço da água, tornando-se mais caro.
O outro tema que foi destacado foi a Estrutura Institucional para o Desenvolvimento Sustentável, em termos mais simples, significa que os países perceberam que, para que os acordos entre as nações com relação às questões de sustentabilidade evoluam, é preciso haver uma governança global – ou seja, uma instituição ou um conjunto de instituições com poder de influenciar todos os países – no que diz respeito ao meio ambiente. A falta de uma instituição influente a todo o planeta é vista como a causa da falha de várias medidas globais propostas para reverter à degradação ambiental, por exemplo.
A proposta principal é que uma “Organização Mundial de Sustentabilidade” seja criada. Essa organização acompanharia e executaria acordos mundiais sobre meio ambiente e desenvolvimento sustentável, além de ter o papel de “juiz” ambiental internacional, uma espécie de Tribunal Internacional do Meio Ambiente que julga as questões ambientais que envolvem mais de um país ou continente.
A Rio+20 foi considerada uma oportunidade histórica para que fosse possível definir os caminhos para um futuro sustentável, com mais emprego, mais fontes de energia limpa, mais segurança e um padrão de vida decente para todos.
6. Responsabilidade socioambiental na empresa autoviação Caucaia. 
					Estudo de Caso
Manter suas políticas de respeito ao meio ambiente e a sociedade, não apenas respeitando a lei ou as leis vigentes para o tema, mas buscando a sustentabilidade, que lhes garanta perpetuar-se na sociedade que está inserida, é uma prática que consigo ver com bastante evidencia trabalhando para essa organização. Como se trata de uma empresa de transportes urbano e metropolitano, os equipamentos usados para prestação deste serviço são extremamente poluentes. Basta disser que no ônibus tudo prejudica a natureza, desde a indústria que retira todos os seus suprimentos, para dar vida ao veículo, e manter a necessidade de transporte da população, das empresas que mantém, consumindo todo tipo de material, ou seja, os mesmos materiais que deram origem ao equipamento, a manutenção do veículo, e assim suas condições de circular nas ruas com segurança.
Vale salientar que este trabalho está sendo feito considerando certo sigilo, por conta das informações aqui contidas serem muito valiosa para os processos internos da empresa e impactarem muito nos resultados obtidos no serviço prestado a população. O nome da empresa é uma fantasia, mas o conteúdo é verídico, não trata de invenções da minha cabeça. Outro ponto importando é o assunto levantado, para o trabalho do projeto interdisciplinar, como o tema trata de vários aspectos, pois não é só com o combustível que corremos riscos de prejudicara sociedade, mas o assunto tem conteúdo, estou me concentrando nele. 
O principal e mais preocupante material que se cuida aqui, e não dispensa da empresa uma constante atenção com manuseio, instalações e treinamento de pessoal, que seja no recebimento, armazenamento, abastecimento, filtragem no veículo, regulagem do motor e aspersão de fumaça na descarga é o óleo combustível, mais popularmente conhecido com o nome de ÓLEO DIESEL. Tratasse de um produto altamente perigoso para o trato humano, não pode ser derramado no solo, não pode ter contato com a pele e sua queima no motor deve ser a mais precisa possível, pois sua fumaça, resultado da queima no motor, joga na atmosfera moléculas de gases nocivos ao planeta, contribuindo para o efeito estufa.
O cuidado com o produto começa nas instalações da garagem, construídas dentro das normas técnicas vigentes no país, sendo o BRASIL o detentor de uma das normas mais exigentes do mundo. O treinamento de pessoal, para recebimento do produto, é feito pelos técnicos da fornecedora de óleo, que visitam a garagem em media duas vezes por ano. Na visita além de treinar os colaboradores da empresa, o técnico inspeciona as instalações, retira produto para análise no laboratório da empresa fornecedora do produto, solicita a cópia de cinco últimas notas fiscais e registra toda sua rotina de visita em um documento. A primeira via do documento vai com o técnico e a segunda fica na empresa, para ser arquivada junto com os documentos anteriores. 
Todo o diesel armazenado na garagem antes de ir para o tanque do veículo passa por três sistemas de filtragem. O primeiro é o filtro presa, que filtra e armazena em um tanque separado, todo o óleo necessário para o abastecimento da frota em uma noite. Ao iniciar o abastecimento, sempre feito à noite, o diesel armazenado passa pelo segundo processo de filtragem chamado MEGAFITRO, bem mais preciso que o primeiro, o equipamento limpa as impurezas contidas no diesel que tenham o tamanho maior que 5 micra, em um volume necessário para não atrapalhar a velocidade do abastecimento. O terceiro filtro tem o nome de PURIFILT, filtra partículas maiores que uma micra, tendo bem mais precisão que o primeiro e o segundo filtro, com um recurso a mais, elimina pelo fundo, em um copo de acrílico, quer dizer visível ao olho nu, toda a água que o diesel absolve na madrugada. 
Todo esse sistema de filtragem da garagem, para funcionar corretamente, depende de uma pessoa, que tem a função de dar manutenção nos equipamento. Essa pessoa examina diariamente todo sistema fazendo drenagem, limpeza, eliminando vazamentos, controlando no software a programação de datas para troca dos refis, abrindo chamados para consertos de terceirizados, anotando em planilhas padronizadas os dados necessários que são verificados nas intervenções e acompanhando os técnicos da fornecedora do produto (diesel) que visitam a garagem para fazer inspeções trimestrais. Todo seu conhecimento é passado de duas formas: treinamento com a pessoa que ele vai substituir e mais uma pincelada do chefe do setor de manutenção, o outro meios de adquirir conhecimento é com o pessoal da fornecedora de produto. 
A responsabilidade socioambiental para esse tema continua com os cuidados de armazenamento e consumo do produto no veículo. No veículo se faz três tarefas primordiais regulam-se os bicos injetores – principal poluidor – regulam-se as válvulas – responsáveis pelo volume de ar necessário para queima do combustível -- e trocam-se os refis – conhecidos como filtro de combustíveis – Toda a frota passa por intervenções de manutenção preventiva programa pelo pessoal do controle de manutenção, que faz a programação semanal, toda sexta-feira, com os carros que devem parar para revisão de seus motores. Cada carro tem seu plano de manutenção com os serviços a serem executados, no dia que o carro parar. A frota é dividida em duas programações, para carros a baixo de 300 mil Km rodados, se faz no plano de revisões múltiplas de 20 mil. Para carros com km acima de 300 mil, se faz no plano de múltiplas de 15 mil km. Para os planos de 20 mil km, o serviço de calibragem de bicos injetores, troca de filtro e regulagem de válvula, são executados a cada 40 mil km rodado. No caso das múltiplas de 15 mil, os três serviços são executados a cada 30 mil km rodado. Todas as programações são executadas no ciclo de 120 mil km rodados, fechou o ciclo, se inicia outros e assim sucessivamente.
Para que os serviços de calibragem de bicos tenham êxito, os elementos mais importantes do conjunto passam por um sistema de limpeza por ultra-som, garantindo assim uma limpeza eficiente dos bicos e evitando a fumaça preta na descarga do veículo, fumaça indesejável, pois além de representar um uso irracional do produto, quer dizer com desperdício -- não estamos aproveitando por completo a energia contida no produto -- ela representa também a poluição do nosso meio ambiente.
Para fechar esse ciclo de cuidados com o diesel, participamos anualmente de um concurso que elege as empresas que não polui o ar, é importante dizer que participamos de todos, e em todos tiramos o primeiro lugar. Esse concurso tem a participação das empresas de transporte de carga e passageiro do estado do CEARÁ, e é feito sempre no ciclo de um ano e se fecha um mês antes do dia da árvore. As empresas participantes passam por uma auditoria mensal de suas frotas, em que a fumaça da descarga é medida com o uso de um aparelho homologado pelos órgãos competente no país. Essas medições servem como ranking para definir as posições das empresas, assim como também as multas, que por ventura ele veia a levar no período vigente para o prêmio. A Multa é aplicada pela SEMACE, órgão cearense responsável pela fiscalização das empresas, em blitz feitas nos itinerários das empresas. O que conta também para o prêmio são seus projetos voltados para o meio ambiente. Muitas empresas reciclam matérias, aproveitam água da chuva para lavar a frota, usam pneus para marcar caminhos, dentro das dependências da empresa e etc. São vários os exemplos sempre nesta mesma linha de pensamento, cuidar e não agredir mais essa atmosfera que garante nossa existência. 
Desta forma pode se disser que a AUTO VIAÇÃO CAUCAIA está dentro das normas que a classificam como uma empresa de responsabilidade socioambiental, seja com a lei do passado ou do presente, buscando-a para adequá-la dentro das novas demandas que a sociedade exige. Estamos seguindo firmemente há 58 anos com o propósito exemplar, inovador e diferenciando-se no meio que atuamos, sendo um exemplo a ser seguido. Mantendo-se em alerta constante estamos há quase seis décadas sem registrar um acidente que nos desclassifique desta difícil missão de jogar diariamente milhões e milhões de partículas do ar e não prejudicar o nosso meio de existência. Seguido nos planos, dando manutenção na frota e na garagem, ganhando prêmios, sendo reconhecida, respeitando nossos clientes e parceiros. Essa é nossa missão. 
7. Referências Bibliográficas
www.aquavitae.com/noticias/ler/rio_20_conferencia_das_nacoes_unidas_sobre_desenvolvimento_sustentavel
www.dombosco.fag.edu.br/coor/coopex/5ecci/Trabalhos/.../518.doc‎
www.infoescola.com/ecologia/eco-92/
www.onu.org.br/rio20/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desenvolvimento_sustentável
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio+20
http://projeteunb.blogspot.com.br
www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-65552007000300005&script=sci_arttext
www.suapesquisa.com/ecologiasaude/agenda21.htm
www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20.html

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