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CUSTOS DE TRANSAÇÃO 
Parte I 
5 de janeiro de 2016 
 Abrindo a Caixa Preta da firma neoclássica 
 Custos de Transação  insight do Coase 
 Teoria dos Custos de Transação  enfoque o Williamson 
 Dimensionando os custos de transação 
 
Roteiro da Apresentação 
2 
3 
 Descreve um “mundo perfeito” 
 Ausência de falhas, fricções e externalidades 
 Agentes possuem racionalidade ilimitada, informação completa e perfeita 
 Transações realizadas sem custos 
 Agentes não temem o descumprimentos dos pactos 
 Mundo da concorrência perfeita 
 Bens homogêneos, agentes tomadores de preço 
 Preços relativos são balizadores das escolhas individuais 
 Mão invisível do mercado (Adam Smith)  Equilíbrios Pareto eficientes 
 Ao escolherem o que é melhor para si, produzem em conjunto o que é ótimo para todos 
 No mercado: indivíduos maximizam utilidades e firmas maximizam lucros 
Teoria Neoclássica 
4 
 Na teoria neoclássica a “firma” é uma CAIXA PRETA  Pouco conhecida e investigada 
 Teoria neoclássica da firma é um artifício teórico para analisar o mercado  entender 
como o sistema de preços coordena o uso dos recursos escassos (Harold Demsetz) 
 Teoria da produção reduzida à função de produção negligencia o funcionamento interno 
da firma (Oliver Williamson) 
 Como a firma se organiza internamente? Como toma suas decisões? De que maneira 
se estrutura e se diversifica? Por que razões prevalecem certas organizações? 
Firma na teoria neoclássica é caixa preta 
FIRMA INPUT OUTPUT 
𝒇 𝒊𝒏𝒑𝒖𝒕𝒔 = 𝒐𝒖𝒕𝒑𝒖𝒕 
5 
 Economia Institucionalista dos anos 1930 (Commons, Veblen e Mitchell) 
 Análise econômica que destaca o papel das instituições  ambiente institucional e 
arranjos institucionais são relevantes 
 Teoria dos arranjos institucionais  Anos 1930 a 1970 
 Commons  transação como fator de harmonização das relações intertemporais 
 Coase  Firma existe para suprimir custos de transação 
 Hayek  Trabalho sobre informação 
 Simon  Conceito de racionalidade limitada 
 Penrose  Teoria do Crescimento da Firma 
 Alchian  Trabalho sobre direito de propriedade 
 Arrow  Estudo das falhas de mercado 
 
Contexto histórico: visão ins 
6 
“Outside the firm, price movements direct production, wich is co-
oridnated through a series of exchange transactions on the 
market. Within a firm, these market transactions are eliminated 
and in place of the complicated market structure with exchange 
transaction is susbtituted the entrepreneur-co-ordinator, who 
directs production. It is clear that these are alternative methods of 
co-ordinating production. Yet, having regard to the fact that if 
production is regulated by price movements, production could be 
carried on without any organisation at all, well might we ask, why 
is there any organisation?” 
Ronald Coase (1937): The Nature of the Firm 
7 
 Tentativa pioneira de abrir a caixa preta da firma 
 A partir de análise marginalista (tradição Marshalliana), Coase concebe a firma 
como uma supressão do mecanismo de preço 
 Dentro da firma, as ações não são guiadas pela mesma lógica do mercado 
 Coordenação alocativa dos recursos não é determinada pela sinalização dos 
preços relativos, mas por uma coordenação administrativa 
 Se o sistema de preços (mercado) é o mecanismo que aloca os recursos da 
forma mais eficiente, como explicar a existência e a dimensão das firmas? 
Ronald Coase (1937): The Nature of the Firm 
8 
 RESPOSTA de Coase: 
 Firma existe porque há custos de utilização dos mecanismos de preço (mercado) 
 Custos para coletar e processar as informações (imperfeitas) disponíveis 
 Custos para negociar e firmar contratos complexos 
 Firma surge quando custos de transação são superiores aos decorrentes da 
coordenação gerencial  solução alternativa eficiente ao mecanismo de preço 
 É mais eficiente agrupar atividades dentro da firma (fora do mercado) 
 Decisão entre o mercado e integração é na margem  define a fronteira da firma 
 Custos de transação são relevantes: à medida que se interagem no mercado, agentes 
incorrem em custos inerentes ao funcionamento do sistema econômico 
 Limites do crescimento da firma: 
 Trade-off entre custo de organização interna versus custos de transação 
Por que as firmas existem? 
9 
 The Nature of the Firm ficou adormecido por décadas (much cited and little used) 
 1970s: Oliver Williamson resgata Coase  Abordagem dos Custos de Transação 
 Problema: superar teoria tautológica 
 Custos de transação são elevados quando a firma integra; a firma integra quando 
custos de transação são elevados 
 Saída encontrada: dimensionar e delimitar a definição de custos de transação 
 Parte de pressupostos comportamentais: a racionalidade limitada e o 
comportamento oportunista 
 
 
Teoria dos Custos de Transação 
10 
 Arranjos Institucionais: transação é a unidade de análise  organização 
econômica é um problema de Contratos 
 Identificação, explicação e mitigação de problemas contratuais 
 Ultrapassa a dicotomia “Firma x Mercado” 
 Enfoque contratual das Transações 
 Custo de realizar contratos 
 Dimensão inter-temporal 
 Custos de Transação: são os custos de negociar, redigir e garantir o 
cumprimento de um contrato 
 
Teoria dos Custos de Transação 
Enfoque do Williamson 
11 
 Os custos de transação compreendem cinco atividades que tendem a ser 
necessárias para viabilizar a transação 
1. Busca de informações (ex: preço e qualidade das mercadorias/serviços) 
2. Negociação 
3. Realização e formalização dos contratos 
4. Monitoramento das partes contratuais 
5. Correta aplicação do contrato 
 
Custos de transação – Definição maos 
12 
 Herbert Simon  Limites cognitivos dos indivíduos frente a complexidade e incerteza 
 Incerteza é diferente de risco! 
 Questiona a noção de escolha ótima como sinônima de racional 
 Teoria neoclássica: resultado da decisão do agente maximizador é que revela a racionalidade 
 Simon: noção de racionalidade procedimental, em contraposição a uma racionalidade 
substantiva focada no resultado 
 Essencial está no processo decisório do agente 
 Dados limites cognitivos e ambiente complexo e incerto, cada agente produz uma 
representação simplificada da realidade, desenvolvendo procedimentos de busca que 
refletem suas idiossincrasias e experiências passadas 
 Não há função objetivo capaz de sintetizar todas as varáveis  não há otimização 
 Agente possui um nível de aspiração e opta por alternativas satisfatórias (satisficing) 
 Racionalidade está no aprendizado envolvido na iteração de processos decisórios adaptativos 
Racionalidade Limitada /1 
13 
 Desdobramentos do pressuposto de racionalidade limitada: 
 Inexistência de agente representativo, tendo em vista a diversidade cognitiva e 
comportamental dos indivíduos 
 Emergência de uma análise com viés empirista focada na investigação dos 
processos decisórios das firmas, convergindo para fatos estilizados 
 Reconhecimento de custos inerentes aos processos decisórios das firmas 
 Impactos na forma da organização interna da firma 
 Reconhecer que as empresas são motivadas pelo lucro é bem distinto de considerar que 
elas sejam agentes maximizadores de lucro (pressupõe racionalidade ilimitada) 
Racionalidade Limitada /2 
14 
 Racionalidade limitada + complexidade + incerteza  Assimetrias de informação 
 Oportunismo = Comportamento que busca auto-interesse, explorando assimetrias de 
informação 
 Assimetria de informação: ex-ante (seleção adversa) e ex-post (risco moral) 
 Oportunismoestá associado à manipulação de assimetrias de informação, visando 
apropriação de fluxos de lucros 
 Oportunismo não impõe fronteiras às ações dos indivíduos, que não se sentem tolhidos 
por nenhuma norma 
 Poder discricionário é incentivo para comportamento oportunista 
 
Oportunismo 
15 
 Coase: enfoque ex ante para apontar a natureza dos custos de transação  embargos ao 
planejamento dos contratos 
 Williamson amplia o enfoque abordando os custos de transação ex post  problemas 
pós‐contratuais 
 Racionalidade limitada  contratos complexos são incompletos  lacunas contratuais 
 Comportamento oportunista demanda elevados custos de monitoramento face ao 
constante risco moral a que estão expostas as partes 
 Incerteza demanda custos permanentes de adaptação das cláusulas pactuadas às novas 
circunstâncias que impliquem em desequilíbrios contratuais 
Ampliando os custos de transação 
16 
 Coase e Williamson: magnitude dos custos de transação determina a prevalência da 
firma ou do mercado 
 Atributos das transações são as fontes determinante dos custos 
 Incerteza, freqüência e a especificidade dos ativos envolvidos nas transações 
 Williamson: compreende a firma como uma hierarquia 
 Mesmo sentido em que Coase a definia como uma forma administrativa alternativa ao sistema 
de preços do mercado 
 Transações podem se processar por estruturas de governança distintas: 
 Mercado 
 Hierarquia (firma) 
 Formas híbridas (ex: franquias) 
 Estruturas de governança visam economizar custos de transação  São mecanismos de 
coordenação de uma transação 
Estruturas de governança /1 
17 
 MERCADOS 
 Rendas residuais (diferença entre valor do ativo na transação e o valor do ativo na segunda 
melhor utilização) 
 Adaptações autônomas à mudanças nos preços relativos 
 Capacidade de se fazer cumprir os termos contratuais (enforcement) 
 HIERARQUIA 
 Controles administrativos 
 Adaptações cooperativas 
 FORMAS HIBRIDAS: 
 Apresentam características (propriedades organizacionais) do mercado e da hierarquia 
Estruturas de governança /2 
18 
 Racionalidade limitada e a possibilidade de oportunismo são fontes de incerteza 
 Incertezas implicam em maior prêmio de risco e sub-investimento 
 Investimentos em ativos específicos, num contexto de assimetrias de informações: 
 Quase renda: diferença entre valor do ativo na transação e o valor do ativo na 
segunda melhor utilização 
 Possibilidade de oportunismo 
 “Hold-up”  problema do refém (uma das partes fica vulnerável a outra) 
 
 Principal problema econômico: adaptação à mudanças do contexto econômico 
 Adaptação autônoma 
 Adaptação por coordenação 
Custos de Transação Elevados 
19 
 A abordagem da firma como um Nexo de Contratos abrirá a “caixa preta” por uma 
perspectiva distinta de Williamson/Coase 
 Armen Alchian e Harold Demsetz, em “Production, Information Cost and Economic 
Organization” (1972), concebem a firma como uma estrutura contratual desprovida de 
relação hierárquica. 
 Agentes maximizam suas utilidades e firmam contratos indistintamente nos mercados ou 
nas firmas 
 Esta vertente não se afasta da premissa de racionalidade ilimitada 
 Considera o ambiente econômico caracterizado por informações imperfeitas e 
assimétricas 
 Ambas as abordagens também se fundamentam em uma visão funcionalista, partindo da 
premissa que as instituições predominantes possuem propriedades eficientes que 
explicam sua prevalência 
Outra vertente – Nexo de Contratos

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