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Grupo de Economia da EnergiaGrupo de Economia da Energia COOPERAÇÃO INTERINDUSTRIAL E REDE DE EMPRESAS Edmar de Luiz Fagundes de Almeida Grupo de Economia da Energia PLANO DE AULA • Cooperação industrial x concorrência • Rede de empresas • Cooperação tecnológica • Alianças estratégicas • Rede de sub-contratação • Distritos e aglomerações industriais Grupo de Economia da Energia COOPERAÇÃO INDUSTRIAL X CONCORRÊNCIA • Cooperação é mais comum do que se imagina • Cooperação: desenvolvimento de relações baseadas na parceria entre os agentes. • Objetivo da cooperação: • Redução de custos • Aceleração da produção e inovação • Visões sobre a cooperação • Teoria dos custos de transação: • Forma intermediária entre o mercado e a internalização da atividade • Visão evolucionista • Forma de competição via aumento da capacidade de aprendizado. Grupo de Economia da Energia REDES DE FIRMAS • Modelo inter-organizacional no qual sobressai as práticas cooperativas a nível da produção e inovação, com padrões estáveis de relacionamento inter-industrial entre fornecedor-cliente e produtor-usuário e mesmo entre firmas concorrentes . Grupo de Economia da Energia EXTERNALIDADES EM REDE • Externalidades técnicas que resulta em modificações nas características das funções de produção • Externalidades pecuniárias mudanças nos preços dos fatores e modificações das estruturas de custo das empresas • Externalidades tecnológicas aumento do ritmo de inovações • Externalidades da demanda Grupo de Economia da Energia FORMAS DE COOPERAÇÃO • Alianças estratégicas • Programas de cooperação tecnológica • Sub-contratação e terceirização • Sistemas flexíveis de produção baseados em relações estáveis • Distritos industriais • Sistemas nacionais e regionais de inovação Grupo de Economia da Energia ELEMENTOS ESTRUTURAIS DAS REDES DE EMPRESAS Elementos morfológicos Elementos constitutivos das redes Nós Empresas ou atividades Posições Estrutura de divisão do trabalho Ligações Relacionamento entre empresas (aspectos qualitativos Fluxos Fluxos de bens (tangíveis) e de informações (intangíveis) Grupo de Economia da Energia REDE DE EMPRESAS: ESTRUTURA HIERÁRQUICA, SEGMENTAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE COORDENAÇÃO • Na maioria dos arranjos inter-industriais, observa-se um processo de “extravasamento” da autoridade para limites externos à firma. • sub-contratação: • i) a montagem de uma “estrutura de poder” subjacente ao arranjo • ii) a consolidação de uma “divisão de trabalho” que viabilize a operacionalização técnica do arranjo (“quase-integração”). • Rede convergente coordenação bem estabelecida, com o comportamento previsível. Tendem a ser curtas ou mono-funcionais. • Rede divergente coordenação fraca, ou seja, não dispõe de regras próprias ou convenções partilhadas pelo conjunto de atores. Redes multifuncionais que respondem a relações multilaterais complexas.. Grupo de Economia da Energia TIPOS DE REDE Grupo de Economia da Energia COOPERAÇÃO TECNOLÓGICA • Tipos de cooperação: • Formal • Informal • Tipos de aprendizado • Via atividades conjuntas em P&D • Aprendizado informal dentro da rede • O problema • coordenação • Divisão do trabalho • Divisão dos benefícios Grupo de Economia da Energia ALIANÇAS ESTRATÉGICAS • Acordos formais e informais visando um intercambio de informações e uma aglutinação de competências para explorar oportunidades tecnológicas e de mercado interessantes. • Agentes dispersos do ponto de vista espacial • Práticas cooperativas não hierarquizadas • Em geral visam um projeto/mercado pontual Grupo de Economia da Energia REDE DE SUBCONTRATAÇÃO • Empresas buscam a subcontratação para reduzir custos ou alargar sua capacidade produtiva • Subcontratação seguida de intensificação da cooperação permite alavancar a capacidade produtiva • Papel da subcontratação na industria automobilística: • Aumento da flexibilidade produtiva • Redução dos estoques • Redução do tempo de produção • Aumento da velocidade da inovação • Subcontratação: permite exploração de economias de escala e escopo ao longo da cadeia produtiva Grupo de Economia da Energia DISTRITOS E AGLOMERAÇÕES INDUSTRIAIS • Pequenas empresas concentradas do ponto de vista espacial cujos inter-relacionamentos não se prendem a vínculos hierárquicos, mas a práticas de cooperação bi- direcionais • Características • Especialização produtiva ao nivel local • Relevância da produção local • Intensa divisão do trabalho • Grande numero de agentes locais capacitados • Ampliação cumulativa da base de conhecimento • Sistema eficiente de transmissão de informações • Generalização de relações diretas entre os agentes ao nível local Grupo de Economia da Energia DISTRITOS E AGLOMERAÇÕES INDUSTRIAIS Arranjos produtivos locais como política de desenv. industrial Marshall (1910) identifica as vantagens advindas das organizações produtivas “clusterizadas” – ditritos industriais na Inglaterra – foge do modelo “fordista”. Krugman e Porter (década de 80) começam a dedicar atenção aos arranjos produtivos como estratégia de desenvolvimento local (externalidades positivas geradas pelas economias de aglomeração. Alemanha, Dinamarca, Finlândia, Espanha, França, Itália, Reino Unido, Grécia, Portugal, Bélgica, Japão, EUA, Austrália, Coréia do Sul e Índia, estabelecem políticas de desenvolvimento das micros, pequenas e médias empresas com base na dinamização de arranjos produtivos locais.
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