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Diplyllobothrium latum

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Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Ciências Farmacêuticas
Parasitologia Clínica II
Diphyllobothrium latum
Hidna Cunha
Mayara Pessoa
Março - 2016
1
Introdução
Compreende animais com o corpo achatado e em forma de fita 
ROSAS, Reinaldo; WEITZEL, Thomas. Rev. chil. infectol.,
Santiago ,  v. 31, n. 2, p. 211-212, abr.  2014 .
Reino: Animalia
Filo: Platyhelminthes
Classe: Cestodas
O diphylobotrium latum faz parte do reino animália, filo platyhelmintos, classe cestodas, que compreende animais com o corpo achatado em forma de fita. 
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Reino: Animalia
Filo: Platyhelminthes
Classe: Cestodas
Família: Taenidae
Gênero: Dyphyllobothrium
Reúne cestoides habituais ou ocasionais do homem e de outros animais. 
 Espécie: 
D. Klebanovskii
D. nihonkaiense
Diphyllobothrium pacificum
Diphyllobothrium latum
Verme Adulto
Fonte: Centro de Vigilância Epidemiológica
Introdução
Fazem parte da família taenidae que é conhecida por infectar seres humanos, dentro do gênero Dyphylobothrium estão classificadas quartroespecies, onde a D latum é mais conhecida. Esta infecta peixes de agua doce ou peixes anadromos, ou seja que passam parte da vida em agua salgada e migram para a agua doce para se reproduzirem .
D. Pacificum infecta somente peixes de agua salgada. 
Esses parasitos causam uma doença chamada difilobotríase. 
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Cilíndrico
Tem aproximadamente 70 µm de comprimento e 50 µm de largura;
Casca lisa de espessura mediana e cor castanho amarelada;
Em uma das extremidades observa-se um opérculo e na outra um tubérculo (Cargnelutti, 2012)
Morfologia: Ovo
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Embrião: Coracídeo
Espessa camada ciliada 
Larva de Primeiro estágio:
Procercóide
Larva de segundo estágio:
Plerocercóide
Morfologia: Ovo e Larva
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(1) Escólex: é uma pequena dilatação, situada na extremidade mais delgada
(2) Estróbilo: é toda parte do corpo que segue o escólex. É segmentada.
(3) Proglotes: São os segmentos. Divididas em:
(a) Proglotes jovens: Apresentam apenas esboços dos órgãos reprodutores
(b) Proglotes maduras: possuem o órgão reprodutor completamente formado
(c) Proglotes grávidas: Cujo o útero está desenvolvido é repleto de ovos 
(1)
(2)
(3.a)
(3.b)
(3.c)
Morfologia: Verme adulto
Escolex: e tem função de fixação na parede do intestino do hospedeiro
O estróbilo é formado por proglótides bem nitidas no terço anterior, no
terço médio aumentam de largura e as ultimas proglótides são diminutas por se
apresentarem retraídas em conseqüência da ovipostura. Essas proglótides são
hermafroditas e podem chegar de três mil a quatro mil na estrutura de um só
indivíduo. O parasito não tem tubo digestivo e cada proglótide é basicamente uma
estrutura completa de reprodução com ovários, testículos, vagina, pênis, e útero.
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 Escólex pequeno, com 2 sulcos bilateralmente  fixação
 O corpo contém 3.000 a 4.000 anéis 
 As proglotes grávidas constituem 4/5 do seu estróbilo
 Um único verme pode eliminar um milhão de ovos/dia (SILVA, 2007)
Morfologia: Verme adulto
Heteroxênico
 Hospedeiros intermediários:
 Pequenos crustáceos (copépodes, dos gêneros Cyclops e Diaptomus)
 Peixes de água doce
 Hospedeiros definitivo:
 Homem, cão, gato, onça e urso (SILVA, 2008)
Complemento multimídia dos livros “Parasitologia” e “Bases da Parasitologia”. Para a terminologia, consultar “Dicionário de termos técnicos de Medicina e Saúde”, de Luiz Rey.
Ciclo de vida
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 É uma parasitose intestinal causada pelo Dyphyllobothrium latum e também conhecida como tênia do peixe
 Maiores que parasitam o homem
 10 metros no intestino delgado
http://www.expressionante.com.br/2016/01/a-farsa-do-salmao-como-nos-enganam.html
SALMÃO
TRUTA
Ingestão do peixe infectado
Difilibotríase
Salmão é peixe mais comum em transmitir a difilobotriose e também pode ser transmitida por trutas. 
O parasita fica localizado no musculo e nos órgão do animal. 
São os maiores helmintos que parasitam o homem e podem chegar ate 10 m de comprimento. 
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 Assintomático em maioria (>80%)
 Sintomática
Dor epigástrica
Diarréia 
Vômito
Perda de peso
Fraqueza
 Parasitismo prolongado: anemia megaloblástica e seqüelas neurológicas (vit. B12), leucopenia e eosinofilia
 Infecções severas: obstrução intestinal ou do ducto biliar com sintomas tóxicos
Patogenia
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Na América do Norte, foco endêmicos foram identificados em populações de esquimós do Alasca de Canadá. No EUA, a doença é rara, mas há relatos de casos. (EDUARDO et al, 2005)
Na Argentina e no Chile, o D. latum é mais frequente, enquanto que, no Peru, o D, pacificum tem sido o mais comum causador da difilobotriase humana. . (EDUARDO et al, 2005)
No Brasil, o primeiro caso observado foi 1915 por Pirajá da Silva, na Bahia, em um marinheiro escandinavo.Entre Março de 2004 e maio de 2005, foram notificados ao Centro de Vigilancia Epidemiologica (CVE) vários casos da doença.
. 
Epidemiologia
É uma doença com ampla distribuição geográfica, sendo registrada na América do Norte, Europa, Ásia e em países da América do Sul como Argentina, Peru, Chile. (CPUANO et al, 2007). 
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Fonte: DDTHA/CVE-SES/SP 
Curva epidêmica: Casos de difilobotríase no estado de São Paulo, março de 2004 a outubro de 2005
Curva epidêmica: Casos de difilobotriase segundo mês de diagnostico laboratorial (52 casos), estado de são Paulo , março de 2004 a outubro de 2005.
° estudo epidemiológico realizado pelo CVE mostra que todos os pacientes com a difilobotríase ingeriam peixe cru, em restaurantes ou adquiridos de mercados/supermercados para preparo em casa, sendo que todos (100%) ingeriam salmão cru: 48,5% ingeriam salmão e outros tipos de peixes crus e 51,5% consumiam somente salmão cru, não ingerindo outros tipos de peixes crus.(SÃO PAULO, 2005). Dos 44 casos notificados ao CVE (por diversos laboratórios e pacientes), 13 foram diagnosticados em 2004 e 31, de janeiro a 11 de maio de 2005. Dos 33 casos já concluídos, 28 residem no município de São Paulo e freqüentam restaurantes ou adquirem o produto em estabelecimentos comerciais no mesmo município. Considerando a população estimada exposta ao hábito de consumo de peixes cru no município de São Paulo, calcula-se que a incidência bruta da difilobotríase detectada até o presente momento seja de 2,8 casos por 100 mil habitantes (SÃO PAULO, 2005). Até o ano de 2003, nã
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Anemia em alguns casos, já que o parasita é capaz de absorver intensamente a vitamina b12 no intestino do hospedeiro. 
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Anemia em alguns casos, já que o parasita é capaz de absorver intensamente a vitamina b12 no intestino do hospedeiro. 
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 Detecção dos ovos nas fezes (5-6 semanas após a ingestão da larva plerocercóide)
Método de Hoffman ;
Método de centrífugo-sedimentação: Ritchie modificado;
Método de contagem de ovos: Kato-Katz 
A – Hoffman B - Kato-Katz
Diagnóstico
Identificação das proglotes 
Tamização (lavagem em peneira fina) de todo o bolo fecal, recolher proglotes e identificá-las
Exame macroscópico
Diagnóstico
No homem a imunidade é temporária
2/3 das pessoas tratadas que permanecem em regiões endêmicas reinfectam-se dentro de um prazo de 3 anos
No soro dos pacientes, demonstra-se a presença de anticorpos precipitantes e fixadores de complemento, grupo-específicos para cestóides
Imunologia
Homem eventualmente pode infectar-se com a forma larvária procercoide 
Ingestão de água de reservatórios ou canais que contêm crustáceos que carreiam a forma larvária do D. latum
A forma larvária penetra na parede intestinal e migra para diversos locais do corpo, onde se transformam em espaganos 
Localização diversificada: Pele, conjuntiva, vagina, etc.;
Esparganose
Niclosamida (Atenase®) em dose única de 2g
Praziquantel (Cestox®), na dose de 5 a 10 mg/kg, em dose única
Vitamina B12 e também ácido fólico para correção da anemia e prevenção de neuropatias
Tratamento
 Cuidados com a conservação/refrigeração
e cozimento completo do peixe;
 Inspeção sanitária do pescado;
Descarte apropriado das fezes humanas;
Tratar os doentes;
 Educação sanitária.
Profilaxia
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Diphyllobothrium latum
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Fevereiro - 2016

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