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DOENÇAS OSTEO-ARTICULARES E ENVELHECIMENTO

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DOENÇAS OSTEO-ARTICULARES 
Claudia Paulich
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CONCEITO
É o processo de enfraquecimento dos ossos que se inicia por volta dos 40 anos de idade e que se acentua na terceira idade. O enfraquecimento do osso é devido à diminuição da sua massa, tornando-o mais susceptível a fraturas. A causa básica é a diminuição na sua formação fato que surge na meia idade. Este processo ocorre em todas as pessoas, mas em algumas de maneira mais acentuada e faz parte do processo de envelhecimento. 
É mais freqüente entre as mulheres, ocorrendo em uma de cada quatro mulheres com mais de 65 anos. Como fator agravante ocorre também uma diminuição na absorção do cálcio pelo organismo com a idade. Na mulher a diminuição do estrogênio a partir da menopausa, caracteriza também um fator que contribui para a osteoporose pois este hormônio ajuda a fixar o cálcio nos ossos. 
É o distúrbio ósseo mais comum acima dos 50 anos de idade e envolve vários aspectos da medicina como a reumatologia, a ortopedia, a geriatria e a ginecologia. Deve ser diferenciada de moléstias que levam a diminuição da massa óssea como várias doenças endocrinológicas.
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SINAIS E SINTOMAS 
Em geral a osteoporose é assintomática, desenvolvendo-se silenciosamente, mas às vezes pode ocorrer dores ósseas, principalmente na coluna. O principal sintoma é a própria fratura. As fraturas mais freqüentes são de corpo vertebral, do punho e da bacia e podem ocorrer devido a traumatismo mínimo 
*
FATORES DE RISCO 
Sexo feminino (4 (quatro) vezes mais que os homens), raça branca;
Pessoas com baixa estatura e magras; 
Idade: principalmente a partir da quinta década, quando ocorre o início da perda de massa óssea;
Menopausa precoce;
Vida sedentária; 
História familiar 
Hipertireoidismo;
Deficiência de cálcio na alimentação (especialmente no período de crescimento);
Excesso de álcool, fumo e café;
Pouca ingestão de cálcio;
Uso prolongado de certos medicamentos com corticóides de drogas anticonvulsivantes; 
Algumas doenças endócrinas;
Alcoolismo; e 
Tabagismo 
*
DIAGNÓSTICO
Dois exames podem diagnosticar precocemente a osteoporose: a densitometria de absorção dupla e a tomografia computadorizada quantitativa. O Raio-X comum mostra a doença já em franca atividade. 
Atualmente aconselha-se a realização de densitometria óssea em toda mulher que está no período da menopausa 
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Estímulo ósseo na infância e adolescência
O período entre os 9 aos 20 anos de idade é crítico na formação de uma densidade óssea ideal como uma salvaguarda contra perdas inevitáveis que ocorrem com o envelhecimento. 
A atividade física durante a adolescência possibilita obter o seu desenvolvimento potencial biológico para o pico da massa óssea. A prevenção deve ser iniciada na infância e adolescência 
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TRATAMENTO 
O tratamento da osteoporose apresenta resultados pouco satisfatórios, sendo que os melhores resultados são conseguidos com medidas preventivas. O objetivo do tratamento é diminuir a velocidade de perda da massa óssea. O sucesso do tratamento preventivo está na precocidade de seu inicio o que quer dizer que todas as pessoas devem desde cedo estarem conscientes dos cuidados a serem tomados. Os cuidados devem ser redobrados naquelas pessoas com maior propensão à osteoporose: história familiar, doenças que impedem atividade física, uso de medicamento à base de cortisona, etc.
A vitamina D e o cálcio são básicos na redução do risco de fraturas . A suplementação alimentar com cálcio e vitamina D é recomendada a partir do período de menopausa na mulher. A calcitonina é uma substância que provoca o aumento na absorção do cálcio e também pode ser utilizada 
*
O uso do hormônio feminino estrógeno e a luz solar contribuem para a preservação da massa óssea pois são fundamentais no metabolismo do cálcio. Por outro lado a atividade física regular sem dúvida é básica na prevenção da doença, sendo observado que o exercício regular produz aumento da massa óssea .
O uso de hormônio estrogênio como tratamento preventivo deve ser feito com muito critério pois esta substância pode provocar efeitos colaterais. A utilização do cálcio, da vitamina D e da calcitonina também não é inócuo pois facilita a formação de calculose renal.
No homem não ocorre deficiências hormonais e por isso não há necessidade de se utilizar tratamento na base de hormônios 
TRATAMENTO 
*
O mais importante é a profilaxia baseada na atividade física feita com regularidade, alimentação rica em cálcio e sol. Mesmo com a doença estabelecida, o exercício pode funcionar como tratamento de reabilitação. Contudo, deve-se tomar cuidado com os tipos de exercícios, que podem facilitar as fraturas. 
É preciso ressaltar que, muitas vezes, o exercício é insuficiente para estimular positivamente o aumento da densidade óssea, principalmente, nas mulheres com amenorréia. Nestes casos é imprescindível a terapia estrogênica e dieta rica em cálcio.
TRATAMENTO 
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MEDIDAS PREVENTIVAS 
Ingestão adequada de cálcio;
Ingestão de Vitamina D;
Prática de atividade física regular (caminhadas e alongamento);
Uso moderado de álcool, café e cigarro;
Tomar sol com regularidade;
Controle hormonal adequado na menopausa; e 
Avaliação de terapia de reposição de hormônios com seu ginecologista.
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OSTEOMIELITE
É a infecção do osso, em geral devido a bactérias. Pode ocorrer como complicação das úlceras de decúbito ou escaras. Produz um quadro infeccioso com febre e dor. 
O tratamento é feito na base de antibióticos e cirurgia.
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REUMATISMO 
	Trata-se de um conjunto das moléstias osteo-articulares e musculares que incidem com muita frequência na terceira idade. A doença reumática é uma doença caracteristicamente crônica, que tem longos períodos de melhora e piora alternados. 
	Sua causa não é bem conhecida, mas está relacionada a alterações da imunidade, isto é, ao sistema de defesa, que por razões pouco conhecidas passa a agredir o próprio organismo. 
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FORMAS DE REUMATISMO
Artrose
É a forma de doença reumática mais comum na terceira idade, sendo também conhecida como osteoartrose. 
Essa doença ocorre quando há desgaste ósseo, principalmente em cápsulas articulares (joelhos), causando muita dor e limitação física. 
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Lombalgia
É a popular “dor nas costas”, alcançando a região lombar e nádegas, geralmente causada por contratura muscular persistente . Há tendência de piorar com a idade, sendo uma das queixas mais comuns no idoso. 
Artrite
É um processo de inflamação das articulações que atinge com freqüência a população. Pode atingir uma ou várias articulações e freqüentemente ocorre após um traumatismo. A artrite reumatóide é o tipo de artrite mais comum na terceira idade 
FORMAS DE REUMATISMO
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Tendinite
É uma forma de doença reumática que se caracteriza pela inflamação dos tendões.
Bursite
É uma forma de doença reumática que se caracteriza por processo inflamatório das cavidades que contêm o líquido sinovial (bursas). São freqüentes nos ombros, cotovelos e joelhos. 
Gota
É uma forma de doença reumática causada por formação de cristais de ácido úrico que se acumulam nas articulações. Pode se manifestar de uma forma aguda, extremamente dolorosa ou sob forma crônica. Basicamente há dor em uma articulação, mas pode ocorrer em várias articulações. Está relacionada com altos níveis de ácido urico no sangue. É fundamental uma rigorosa avaliação da história e das características da dor para o seu diagnóstico. 
FORMAS DE REUMATISMO
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A análise do tipo de dor (cólica, aperto, pontada, etc), de sua variação no tempo (dor contínua, períodos de melhora), a sua relação com os mais diferentes fatores (alimento, posturas, emoção, etc) são muito importantes no relato do paciente a seu médico.
Vale ressaltar que na terceira idade há uma diminuição da sensibilidade à dor. Desta forma, qualquer tipo de dor deve ser sempre valorizada. Cada tipo de doença reumática apresenta aspectos clínicos diferentes, sendo fundamental analisarcada um deles separadamente. 
A doença reumatológica sem controle pode atingir proporções irreversíveis diminuindo drasticamente a qualidade de vida. Portanto, a presença de dor osteoarticular ou muscular na terceira idade, deve ser avaliada por um especialista, que fará o diagnóstico direcionando o tratamento adequado, com a finalidade de impedir a progressão da doença.
*
INTERVENÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA 
A deposição do osso é regulada pela quantidade de força aplicada a este mesmo osso;
Quanto maior for a carga mecânica, maior será a ativação dos osteoblastos;
Além disto, aumenta a síntese de colágeno e incrementa a incorporação de cálcio no osso;
Deste modo, os exercícios físicos possibilitam um aumento na densidade óssea;
O exercício de força parece ser o mais eficaz para este propósito;
Além disto, aqueles que envolvem a ação da gravidade são mais benéficos;
É preciso considerar que o maior nível de densidade óssea ocorrerá naquela região envolvida com a atividade física;
Ou mesmo, nos ângulos solicitados da estrutura óssea ou nas regiões de inserção dos músculos, as quais exibem uma certa hipertrofia.
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LER (Lesões por esforços repetitivos) 
As lesões por esforços repetitivos (LER) são distúrbios ocupacionais resultantes do desgaste muscular, tendinoso, articular e neurológico provocado pela inadequação do trabalho ao ser humano que o pratica, e atingem dedos, punhos, antebraços, cotovelos, braços, ombros, pescoço e regiões escapulares. Atualmente, o termo LER está sendo modificado para DORT (distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho). Assim como em outros países, nos últimos anos a incidência de LER vem aumentando muito no Brasil, se tornando uma importante causa de ausência ao trabalho. O problema chegou ao ponto de ser titulado como "a nova epidemia industrial", e constitui um problema universal, de grandes proporções, e em franco crescimento. 
As formas mais comuns de LER são: tenossinovites, epicondilites, bursites, tendinites, cistos sinoviais, dedo em gatilho, compressão de nervos periféricos, e síndrome da tensão do pescoço ou mialgia tensional. 
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A patologia reúne quadros clínicos que acometem diferentes partes dos membros superiores, tem seu aparecimento associado a movimentos repetitivos, mas também à sobrecarga muscular estática, pode ser dividida em diferentes fases clínicas, relacionadas com o diagnóstico, tratamento e medidas de prevenção, e está presente em diferentes ocupações. 
Uma abordagem do paciente, no caso o trabalhador, sobre o coletivo é uma maneira importante de entender os sinais e sintomas, possibilitando identificar queixas não comuns à taxonomia médica. 
Diferentes categorias de trabalhadores podem ser atingidas, como usuários de terminais de vídeo, processadores de dados, bancários, datilógrafos, trabalhadores de escritório, operadores em fábricas de autopeças, operários de linha de montagem, operários da indústria microeletrônica, operários em fábricas de pequenos manufaturados, trabalhadores em telecomunicações, trabalhadores na preparação de alimentos, e outros. Geralmente, estas ocupações têm em comum a repetitividade de movimentos estereotipados e o esforço físico. 
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Os fatores ocupacionais que mais têm sido relatados na literatura como associados à determinação das lesões por esforços repetitivos
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Relação entre queixas de fadiga localizadas no pescoço, ombros, costas, região lombar, braços e mãos com posturas durante o trabalho
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Como identificar quadros de LER entre trabalhadores 
identificação: empresa que trabalha; atividades repetitivas; função desempenhada há quanto tempo; pausas; horas extras; exigência de produtividade. 
processo de trabalho: modificações tecnológicas na empresa; jornada de trabalho; pausas para refeições; tipo de salário; faltas ao trabalho; regulamentação das idas ao banheiro. 
posto de trabalho: individualizado; ajustabilidade da mesa, cadeira, teclado, etc.; conteúdo e ciclo da tarefa; relação com chefia; prêmios de produção; peso e período de uso das ferramentas; força requerida. 
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Como identificar quadros de LER entre trabalhadores 
atividades fora do local de trabalho: lavar e passar roupas; cozinhar; cuidar dos filhos; jogar bola, tênis, peteca; capacidade de concentração para leitura; relacionamento com amigos. 
conseqüências das LER: tempo de diagnóstico, queixas e emissão da CAT (comunicação de acidente do trabalho); outros casos na empresa; conduta da empresa e do sindicato; alterações em qualquer tipo de atividade; situação laboral e previdenciária atual; perspectivas de retorno ao trabalho. 
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Pescoço
A1) Espondilose cervical: dor localizada, sensibilidade à palpação interespinhal, dor localizada no pescoço durante movimentos, mobilidade reduzida, degeneração de disco confirmado por RX. 
A2) Radiculopatia cervical: dor no pescoço irradiando para extremidade direita ou esquerda, acentuação da dor durante certos movimentos na coluna cervical e sensibilidade interespinhal à palpação, sinais de compressão do nervo periférico não definidos. 
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Ombro
B1) Mialgia do trapézio: dor localizada no músculo trapézio, sensibilidade intensa à palpação com ou sem pontos dolorosos. 
B2) Tendinite do supra-espinhoso: dor localizada no ombro, sensibilidade distinta à palpação acima do tendão supra-espinhoso, dor à rotação para fora com semiflexão do cotovelo e abdução isométrica. 
B3) Tendinite do bíceps: dor localizada no ombro, sensibilidade distinta à palpação acima do tendão longo do bíceps no sulco intertubercular, dor à flexão isométrica com o braço levantado ou à flexão e rotação interna do ombro.
B4) Artrose acromioclavicular: dor localizada no ombro, sensibilidade distinta à palpação acima da articulação acromioclavicular com acentuada rotação do ombro, RX mostrando artrose. 
B5) Artrose glenoumeral: dor localizada no ombro, crepitações e dores localizadas na articulação, RX mostrando artrose. 
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Cotovelo
C1) Epicondilite lateral: dor localizada na face lateral do cotovelo, sensibilidade distinta à palpação acima da inserção do tendão extensor, dor no cotovelo lateral com extensão dorsal isométrica do punho contra resistência. 
C2) Epicondilite medial: dor no cotovelo medial, sensibilidade distinta à palpação acima do epicôndilo medial, dor à flexão volar isométrica com punho contra resistência. 
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Punho e mão
D1) Contratura de Dupuytren: estrias fibróticas típicas na palma das mãos e dedos. 
D2) Osteoartrose distal: hipertrofia das articulações interfalangianas, dor esporádica, RX mostrando artrose. 
D3) Artrose carpometacarpal: dor localizada no punho, dor e crepitação à rotação da articulação, RX mostrando artrose. 
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TRATAMENTO
O tratamento das lesões por esforços repetitivos envolve não apenas cuidados com a lesão, mas também estímulos psicosociais que possibilitem o retorno do paciente ao trabalho. 
Generalizando, recomenda-se evitar a atividade usual do membro envolvido, uso apropriado de agente antiinflamatório não esteróide, imersão em banho gelado, movimento ativo de extensão intermitente (limitado e sem resistências), e retorno gradual para a atividade normal. Alguns princípios básicos devem ser seguidos: descanso (em casa e no trabalho); medidas ergonômicas (ajuste dos equipamentos utilizados); uso de medicações (principalmente analgésicos e antiinflamatórios); fisioterapia (estimulação elétrica transcutânea do nervo, hidroterapia, exercícios aquático e massagens); e terapia psicológica (relaxamento e terapia de motivação 
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ENVELHECIMENTO
Conceito de Envelhecimento
• Idade adulta com o desequilíbrio entre anabolismo e catabolismo
• Todo indivíduo com idade igual ou superior a 65 anos
 Idade adulta Jovem (15 – 30 anos)
 Idade Madura (31 – 45 anos)
 Idade média (46 – 60 anos)
 Faixa etária do homem mais velho (61 a 75 anos)
 Faixa etária do homem velho (76 – 89 anos)
 Faixa etária do homem muito velho (mais de 90 anos)
(OMS, 1991)
• Obs. A velocidade ea intensidade dessas alterações são moduladas pelo potencial genético e estilo de vida.
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Expectativa de Vida
• Expectativa média de vida
 1900 - 47 anos
 atualidade - 76 anos
 2050 - 83 anos
 limite da duração da vida humana atual é de 130 anos
• Envelhecimento bem sucedido prolongamento da expectativa de vida e
amplitude de saúde
 Saúde física, espiritualidade, saúde emocional e educacional e satisfação social
ENVELHECIMENTO
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Envelhecimento e Função Corporal
 Força Muscular
 força máxima entre 20 e 30 anos
 redução massa corporal – 40 a 50%
 70 anos diminuição da força global em 30%
• Treinabilidade Muscular no idoso
 O treinamento regular com exercícios preserva a proteína corporal e reduz a perda de massa e força muscular
 Função Neural
 declínio de 40% axônios medulares
 declínio de 10% velocidade de condução nervosa
 Função Endócrina
 40% dos indivíduos entre 65 e 75 anos e 50% dos indivíduos com mais de 50 anos exibem uma tolerância a glicose deteriorada.
 Menor efeito da insulina sobre os tecidos periféricos
 Produção insuficiente de insulina pelo pâncreas
ENVELHECIMENTO
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Função Pulmonar e Cardiovascular
- Enrijecimento da rede arterial (cálcio, colágeno e elastina) elevação da pressão arterial sistólica aumento da pós-carga hipertrofia da parede ventricular esquerda
- Débito Cardíaco: Jovens da FC, idosos da FC
- Redução dos efeitos da modulação adrenérgica no exercício
- da capacidade aeróbia, fatores centrais e periféricos (avaliada pelo VO2máx)
ENVELHECIMENTO
*
SISTEMA CIRCULATÓRIO
*
*
Redução da força muscular e do endurance (menor capacidade de sustentar um trabalho).
Enrijecimento da caixa torácica (menor complacência).
Aumento da complacência pulmonar (perda da elasticidade pulmonar).
ENVELHECIMENTO
*
As capacidades físicas, as modificações anatomo-fisiológicas, as alterações psicossociais e cognitivas, são regredidas ao decorrer do processo de envelhecimento: 
Capacidades Físicas - há uma diminuição de: coordenação motora grossa e fina, habilidades, equilíbrio, esquema corporal, visão e audição; 
Modificações Anatomo-fisiológicas - hipotrofia cerebral e muscular, diminuição da elasticidade vascular e muscular, concentração de tecido adiposo, tendência à perda de cálcio pelos ossos, desvios de coluna, redução da mobilidade articular, altura, densidade óssea, volume respiratório, resistência cardio-pulmonar, freqüência cardíaca máxima, débito cardíaco, consumo máximo de oxigênio e mecanismos de adaptação (hermodinâmicos, termorreguladores,imunitários e hidratação), insuficiência cardíaca; 
*
As capacidades físicas, as modificações anatomo-fisiológicas, as alterações psicossociais e cognitivas, são regredidas ao decorrer do processo de envelhecimento: 
Função Cognitiva - é expressa pela velocidade de processamento das informações, assim influenciadas pela quantidade de motivação e estimulação. Com isso, só sofrerá negativas se não for estimulada. 
Alterações Psicossociais - ocorre, a diminuição da sociabilidade, a depressão, mudanças no controle emocional, isolamento social e baixa auto-estima, ocasionadas pela aposentadoria, pela dificuldade auditiva, visual e motora, pela síndrome do ninho vazio (saída dos filhos, de casa), pela impotência sexual, entre outras. 
*
HIDROGINÁSTICA
MARQUES & PEREIRA (1999) relatam que as propriedades físicas da água irão auxiliar, ainda mais os idosos, na movimentação das articulações, na flexibilidade, na diminuição da tensão articular (baixo impacto), na força, na resistência, nos sistemas cardiovascular e respiratório, no relaxamento, na eliminação das tensões mentais, entre outros. Em suma, a piscina para o trabalho com a terceira idade, deve obter diferente plano de acesso como, degraus, rampas, barras de apoio ao redor das paredes das bordas, preferencialmente um piso antiderrapante, água bem tratada, profundidade crescente (não ocorrendo quedas bruscas) e variação da temperatura entre 28° a 30° C, (RAUCHBACH,1990). 
    È importante considerarmos que, antes de incluirmos o idoso nas aulas de hidroginástica, é necessário que o educador físico, tenha em mãos uma avaliação médica, para uma maior segurança do programa da atividade e do idoso, a fim de verificar a real capacidade funcional do aluno e de possível existência de problemas físicos. 
*
OBJETIVOS DE UM PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA
 	Existe um consenso, que os objetivos de um programa de exercícios devem estar diretamente relacionados com as modificações mais importantes e que são decorrentes do processo de envelhecimento. Desse modo, um programa de exercícios para idoso deve estar direcionado: 
a) ao melhoramento da flexibilidade, força, coordenação e velocidade; 
b) elevação dos níveis de resistência, com vistas a redução das restrições no rendimento pessoal para realização de atividades cotidianas; 
c) manutenção da gordura corporal em proporções aceitáveis. 
	Esses aspectos irão influenciar na melhoria da qualidade de vida e poderá atenuar os efeitos da diminuição do nível de aptidão física na realização de atividades diárias e na manutenção de um maior grau de independência (MARQUES, 1996). 
*
O programa de exercícios para idosos deve proporcionar benefícios em relação às capacidades motoras que apóiam a realização das atividades da vida diária, melhorando a capacidade de trabalho e lazer e alterando a taxa de declínio do estado funcional. 
(MARQUES, 1996; FARO JR., LOURENÇO & BARROS NETO, 1996c; ACSM, 1994). 
*
Promover atividades recreativas (para a produção de endorfina e andrógeno responsável pela sensação de bem-estar e recuperação da auto-estima); 
Atividades de sociabilização (em grupo, com caráter lúdico); 
Atividades moderadas e progressivas (preparando gradativamente o organismo para suportar estímulos cada vez mais fortes); 
Atividade de força, com carga (principalmente para os músculos responsáveis por sustentação/postura, evitando cargas muito fortes e contrações isométricas); 
Atividades de resistência (com vista a redução das restrições no rendimento pessoal); 
Exercícios de alongamento (ganho de flexibilidade e de mobilidade) e 
Atividades de relaxamento (diminuindo tensões musculares e mentais).

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